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Nesta sexta-feira (14), a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Vereadores de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, fará uma reunião para implantar a abertura do processo que irá apurar a conduta dos vereadores envolvidos na “Operação Ponto Final”. O encontro acontecerá às 9h, na Sala de Reuniões Vereador Wanderley Francisco.

O Art. 232 - § 6º do Regimento Interno determina que o parlamentar que praticar ato contrário ao Decoro Parlamentar, ou que afete a dignidade do mandato, estará sujeito às penalidades e ao processo disciplinar previstos no Código de Ética.

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A Comissão de Ética é composta pelos edis Ricardo Liberato (PSC) – presidente, José Ailton (PDT), Marcelo Gomes (PSB), Demóstenes Veras (PROS) e Rozael do Divinópolis (PROS). São suplentes os vereadores Edjailson da Caru Forró (PTdoB), Edmilson do Salgado (PCdoB), Ranilson Enfermeiro (PTB), Lula Tôrres (PR) e Romildo Oscar (PTN).

Com informações da assessoria

Na manhã desta quarta-feira (12), a Polícia Civil em Caruaru, no Agreste do Estado, ouviu mais dois vereadores investigados na Operação Ponto Final 2 (OPF-2), deflagrada no mês de janeiro. Silvaldo Oliveira (PP) e Cecílio Pedro (PTB) foram ouvidos pelo delegado Erick Lessa, responsável pelas investigações, na sede da Gerência Regional da Policia Civil do Agreste.

A investigação foi motivada pela criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Câmara de Vereadores para investigar documento apresentados pela Controladoria Geral da União (CGU) e, segundo a Polícia, seria usada para extorquir a Prefeitura de Caruaru.

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A Polícia Civil informou que na sexta-feira (14), às 8h, na 14ª Delegacia Seccional de Caruaru (Delegacia Regional), apresentará a conclusão e os detalhes do inquérito da OPF-2, que resultou na prisão dos vereadores Evandro Silva (PMDB) e Val das Rendeiras (Pros). Os parlamentares Neto (PMN), Val de Cachoeira Seca (DEM) e Jadiel Nascimento (Pros), também tiveram o mandato de prisão expedido, mas não se apresentaram à Justiça até a liberação de um habbeas corpus.

A Comissão de Ética da Câmara de Vereadores de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, fará uma reunião, até a sexta-feira (14), para definir os tramites do processo de cassação dos dez vereadores implicados na Operação Ponto Final, deflagra em dezembro de 2013.

O processo dos vereadores já foi visto pela Secretaria Jurídica da Casa de Leis, que encaminhou o parecer para o presidente Leonardo Chaves (PSD). O próximo passo é encaminhar o documento para o presidente da Comissão de Ética, vereador Ricardo Liberato (PSC), para início do processo.

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Liberato explicou que o grupo tem entre 60 e 90 dias para dar um parecer e iniciar o processo de cassação, conforme parecer prévio do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que recomendou a abertura do processo de cassação desde o início de janeiro.

“Estamos marcando para nos reunirmos e darmos seguimento aos trâmites. Analisaremos o parecer. Em seguida veremos todo o caso de acordo com o Regimento Interno da Câmara e o código de ética da conduta do parlamentar. Nós temos 60 dias para conclusão, podendo chegar a 90 dias”, informou o parlamentar.

A Comissão de Ética tem dez integrantes, cinco titulares e cinco suplentes, estes tiveram que ser modificados, já que os primeiros foram acusados pela Polícia Civil e MPPE de tentativa de extorsão contra a Prefeitura de Caruaru. Os vereadores são Ricardo Liberato, Marcelo Gomes (PSB), Ze Ailton (PDT), Rozael e Demóstenes Veras, do PROS. Os que assumiram a suplência recentemente são Edjailson da Caru Forró (PTdoB), Lula Torres (PR), Edmilson do Salgado (PCdoB), Romildo Oscar (PTN) e Ranilson Santos (PTB).

Serão analisados pela comissão os vereadores Eduardo Cantarelli, Evandro Silva (PMDB), Sivaldo Oliveira (PP), Val (DEM), Neto (PMN) Cecílio Pedro (PTB), Jajá (sem partido), Louro do Juá (SDD), Val das Rendeiras (PROS) e Pastor Jadiel (PROS).

 

A sociedade civil de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, começa a se organizar para combater a corrupção no município. Depois de duas operações policiais, que levaram dez vereadores à prisão, na rede social Facebook, uma página foi criada para chamar a população para o movimento anticorrupção.

No ar desde o dia 28 de janeiro, a página “Caruaru Contra a Corrupção, Exigimos a Cassação” divulga as fotos dos parlamentares envolvidos nas operações Ponto Final 1 e 2. Além disso, também são divulgadas informações e noticiais veiculadas na imprensa sobre as investigações policiais e quaisquer ações que impliquem em quebra de decoro, como a recente imagem de um vereador nu.

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Apesar de apenas 267 pessoas terem curtido a página e poucas participarem ativamente da divulgação, uma foto da página mostra que, até o momento, os desenvolvedores conseguiram atingir mais de 15 mil pessoas.

Alguns posts têm ganhado repercussão, como o que pede que a Câmara de Vereadores inicie um processo de cassação contra o vereador Jajá, sem partido, que esteve em todo o noticiário nacional com uma foto nu.

A abertura do ano legislativo da Câmara de Vereadores de Caruaru teve discursos otimistas e vereadores fazendo um balanço político do ultimo ano, que terminou com a prisão de dez vereadores investigados por cobrar propina para aprovar projetos de leis.

Iniciando o uso da tribuna nessa terça-feira (4), o vereador Demostenes Veras (PROS) falou sobre a importância que a Casa de Leis siga um novo rumo com ética. “Precisamos voltar ao rumo certo neste ano em que todos estão voltados pra gente”, alertou Veras.

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Por sua vez, o vereador Heleno do Inocoop pediu mais atenção e cautela “para que a paz volte”. Na mesma noite o vereador Marcelo Gomes (PSB), o terceiro a discursar, deixou de lado o tom renovador e aproveitou o espaço para fazer um balanço do seu mandato no início do ano e pediu a municipalização do Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) de Caruaru.

O socialista apresentou dados do período de 1° de janeiro de 2013 e 31 de dezembro de 2013, quando o órgão teve um total de 9.502 atendimentos, com 95% de resolução dos casos, tornando-se um exemplo para toda a rede do Procon do país.

Ainda de acordo com o vereador, o Procon no município é vinculado ao governo do Estado, mas mantido pela Prefeitura de Caruaru, com a municipalização o órgão teria mais autonomia. “Para que o Procon tenha maior desempenho e autonomia é necessário a sua municipalização, assim poderá atender o número maior de pessoas e melhorar sua estrutura”, disse o vereador. 

CARUARU (PE) – O Disque-Denuncia cancelou a recompensa de R$ 2 mil para informações sobre os vereadores Val (DEM), Pastor Jadiel Nascimento (Pros) e Neto (PMN), procurados pela Justiça após a deflagração da Operação Ponto Final 2. A ação investigou cinco parlamentares por compra de votos para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara de Vereadores e cobrar propina ao Prefeito de Caruaru, José Queiroz, para que as investigações não tivessem resultado.

Os vereadores Evandro Silva (PMDB) e Val das Rendeiras (PROS) foram presos e deverão ser soltos a qualquer momento nesta quarta-feira (5) da Penitenciária Juiz Plácido de Souza, onde estão desde o dia 29 de janeiro. Confira a nota do DD:

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NOTA DE ESCLARECIMENTO

Devido ao habeas corpus concedido pelo Desembargador Gustavo Lima, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, aos vereadores Val (DEM), Pastor Jadiel Nascimento (Pros) e Neto (PMN), que eram considerados foragidos pela justiça, fica revogada a recompensa de R$ 2.000,00 (dois mil reais), oferecida pela central do Disque Denúncia por informações sobre o paradeiro dos parlamentares em questão.

Foi concedido habeas corpus para os vereadores investigados pela Operação Ponto Final 2, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. A decisão foi do desembargador Gustavo Lima, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), no final da tarde desta terça-feira (4).

Foram beneficiados os vereadores Val das Rendeiras (Pros) e Evandro Silva (PMDB), presos na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, no município. E os três que foram considerados foragidos pela Justiça e chegaram a ter cartazes de procurados pelo Disque Denúncia, com recompensa de R$ 2 mil, Pastor Jadiel Nascimento (Pros), Neto (PMN) e Val (DEM), que no momento da prisão fugiu por um matagal.

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Os parlamentares foram presos após investigações pela Polícia Civil de um esquema de corrupção para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara de Vereadores para analisar relatórios da controladoria Geral da União e, sem seguida, chantagear o prefeito de Caruaru, José Queiroz, para que as investigações não tivessem resultado.

 

Com uma recompensa de até R$ 2 mil, por informação, e anonimato garantido, o Disque Denúncia Agreste (DDA) registrou, até o final da tarde desta segunda-feira (3), oito informações sobre o paradeiro de três vereadores de Caruaru, no Agreste pernambucano, foragidos da polícia.

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Os vereadores Neto (PMN), Joseval (Val do DEM) e Pastor Jadiel Nascimento (PRTB) são procurados pela polícia civil desde a última sexta-feira, 31 de janeiro, quando tiveram a prisão preventiva decretada. Os parlamentares foram investigados pela Polícia Civil, através da Operação Ponto Final 2, devido a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar denúncias apontadas em relatório da Controladoria Geral da União (CGU), em Caruaru.

 

A recompensa por informações e distribuição de cartazes com a imagem dos vereadores foi autorizada pelo Juiz Pierre Souto Maior, da 4ª Vara Criminal do município. Informações devem ser repassadas pelo telefone 3421-9595, na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte, ou (81) 3719-4545, no interior do Estado. Também é possível fazer denúncias através do site da central http://www.disquedenunciape.com.br, funciona durante 24h, todos os dias.

 

Nesta segunda-feira (3) acaba oficialmente o recesso parlamentar na Câmara de Vereadores de Caruaru, no Agreste pernambucano. As reuniões ordinárias, que têm chamado atenção pelas críticas e denúncias relevantes dos parlamentares começarão a partir de terça-feira (04).

A Casa de Leis permaneceu aberta durante o período de recesso parlamentar e alguns gabinetes funcionaram normalmente, como o do vereador Marcelo Gomes (PSB) que manteve a equipe trabalhando e atendeu a população alguns dias por semana. “Não teve uma pausa nos trabalhos, neste começo de ano estive com secretários em comunidades, ouvindo a população. Estou com as energias renovadas, colocando-me a disposição para debater os problemas da nossa cidade encaminhar as soluções junto ao executivo municipal”, disse.

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O presidente da Câmara, Leonardo Chaves (PSD), também foi um dos presentes no trabalho durante as “férias”, mas a maioria não esteve na Casa, espontaneamente, pelos mais variados motivos, desde aqueles que não têm gabinete, como os dez que assumiram o cargo há pouco mais de um mês e os que simplesmente aproveitaram a oportunidade para veranear.

Pelas redes sociais, o líder do governo, vereador Ricardo Liberato (PSC), falou que tem trabalhado no recesso. “A Câmara de Vereadores volta do recesso nesta terça-feira (4). Estou ansioso pra voltar aos trabalhos. Já comecei o ano conseguindo a doação para o terreno da APAE e, até o fim do ano, tenho em mente muito mais projetos. Vamos lá, ao trabalho!”, postou.

O edil Rozael do Divinópolis (PROS), ressaltou a necessidade que a Casa tem em realizar um bom trabalho. “Vamos começar o trabalho no primeiro semestre e vamos tentar dar o melhor de cada um para ajudar a cidade a melhorar. Vamos pensar no trabalho que temos que fazer, porque o povo precisa que a Câmara trabalhe, que aprove projetos, que faça o seu papel pelo bem da sociedade”, ressaltou

Os vereadores voltam oficialmente ao trabalho com a necessidade de criar uma agenda positiva depois de deflagradas duas operação policiais que culminaram na prisão de vereadores por solicitação e pagamento de propina. Na ultima semana um carro oficial da Câmara de Vereadores de Caruaru foi multado na Avenida Agamenon Magalhães, no Recife. O motorista estaria dirigindo bêbado e sem a documentação do veículo. Por meio de nota, o presidente disse que nunca dirigiu o carro e desconhecer o motivo do veículo estar rodando na Capital do Estado.

Uma recompensa de até R$ 2 mil é oferecida pelo Disque-Denúncia Pernambuco para quem tiver informações sobre a localização dos vereadores de Caruaru (PE): Neto (PMN), Joseval (Val do DEM) e Pastor Jadiel Nascimento (PRTB).

As imagens dos vereadores serão distribuídas em cartazes e meios de comunicação para facilitar a identificação. A divulgação foi autorizada pelo Juiz Pierre Souto Maior, da 4ª Vara Criminal de Caruaru.

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Os vereadores são procurados após a deflagração da Operação Ponto Final 2, que investiga a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar denúncias apontadas em relatório da Controladoria Geral da União (CGU) em Caruaru.

Quem tiver informações sobre o caso pode telefonar para 3421-9595, na Região Metropolitana do Recife (RMR) e Zona da Mata Norte, ou (81) 3719-4545, no interior do Estado.

Também é possível repassar informações através do site da central, que funciona durante 24h, todos os dias da semana. O anonimato é garantido.

Com informações da assessoria

O juiz José Fernando Santos de Souza indeferiu, nesta quinta-feira (30), o pedido de antecipação de tutela dos vereadores de Caruaru, para obterem aumento salarial. O magistrado justificou a decisão afirmando que é vedado o aumento da remuneração de servidores através de decisões antes da sentença final do processo. Entre os parlamentares, que ajuizaram o processo, alguns estão envolvidos nas Operações Ponto Final I e II, acusados de cobrar propina do Executivo para a aprovação de projetos. Atualmente eles recebem R$ 9 mil e querem que o salário passe a ser de R$12 mil. 

O pedido ao Judiciário tem sido considerado como um "drible" dos vereadores ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), que, em várias consultas, já orientou todas as Câmaras Municipais da impossibilidade de conceder aumento no curso da própria legislatura, como os vereadores queriam fazer. Segundo o que o TCE chama de “princípio da anterioridade”, os vereadores só podem conceder aumento que vá valer no próximo mandato, ou seja, uma legislatura vota o aumento da seguinte.

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Esta limitação foi colocada na Constituição Federal pela Emenda 25, do ano 2000. Como a atual lei de subsídios dos vereadores de Caruaru é de janeiro de 2013, editada na legislatura atual, os vereadores estão impedidos de conceder o aumento a si mesmo. 

 

Nesta quinta-feira (30), a Polícia Civil de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, apresentou a Operação Ponto Final 2, que culminou na prisão de cinco vereadores do município. A entrevista aconteceu na Delegacia Subseccional, com a presença dos delegados Neehmias Falcão, diretor Regional, Salustiano Albuquerque, diretor da Delegacia do Interior 1 (DInter1) e de Erick Lessa, comandante da Operação.

De acordo com Lessa, os vereadores Evandro Silva (PMDB), Val (DEM), Val das Rendeiras (PROS), Pastor Jadiel Nascimento (PROS) e Neto (PMN) tiveram o pedido de prisão expedidos por corrupção passiva e ativa, e organização criminosa.

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Ainda segundo o delegado, os edis Evandro Silva, Val (DEM) e Neto pagaram pela assinatura de Jadiel Nascimento e Val das Rendeiras, para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para analisar os relatórios da controladoria Geral da União (CGU) que aponta irregularidades nos governos de Tony Gel (PMBD) e José Queiroz (PDT). Após a criação solicitariam propina para que os relatórios não tivessem acusações.

“Temos como foco dessa nova Operação a CPI do relatório da CGU. Um requerimento que foi instalado na Câmara e assinado por oito vereadores. Os vereadores Evandro Silva, Val e Neto deram dinheiro para que os vereadores votassem, por isso, foram indiciados por corrupção ativa”, disse, ressaltando que os vereadores Pastor Jadiel e Val das Rendeiras receberam para assinar a criação da CPI e por isso são indiciados por corrupção passiva.

Já foram presos Evandro Silva e Val das Rendeiras. Os vereadores Neto, Pastor Jadiel e Val (DEM) estão foragidos. No momento da prisão o edil Val (DEM) fugiu da polícia entrando em um matagal. Populares quebraram o vidro de seu carro e secaram os pneus para que ele não pudesse usar o veículo na fuga.

Os valores pegos pelos vereadores não foram divulgados. A investigação começou no mês de Setembro de 2013 e ainda durará dez dias, período em que novas testemunhas serão ouvidas, além de outros parlamentares. Estiveram envolvidos na Operação 30 policiais civis.

Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, os dez vereadores afastados pela Vara da Fazenda Municipal continuam tentando voltar às atividades na Câmara de Vereadores. Esta semana conseguiram uma decisão favorável do desembargador Fausto Campos, porém, a liminar expedida em Caruaru não perdeu a validade.

Nesta quinta-feira (23), o desembargador Itamar Pereira da Silva Júnior decidiu não julgar o Agravo de Instrumento impetrado pelos advogados dos vereadores, alegando que não houve necessidade de reavaliar o caso, já que havia decisão do desembargador Fausto Campos permitindo a volta dos parlamentares as suas funções. Confira abaixo.

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O advogado dos vereadores, Marcelo Cumaru, informou que estão na expectativa de que o presidente da Câmara de Vereadores, Leonardo Chaves, cumpra a decisão da primeira notificação. “O desembargador entendeu que há outra determinação dada por outro desembargador que deve ser cumprida, por isso não julgou o agravo. Esperamos apenas a sentença ser cumprida”, informou o advogado.

 

Representantes da Prefeitura de Caruaru, Agreste do Estado e do Banco do Brasil, se reuniram na noite dessa quarta-feira (22), na Câmara de Vereadores da cidade, para dar novos esclarecimentos aos parlamentares sobre o projeto de Transporte Rápido por Ônibus (BRT). A iniciativa visa o financiamento de R$ 250 milhões junto ao BNDES para implantação da ação de mobilidade, mas em virtude de polêmicas envolvendo dez políticos da Casa Municipal a votação do projeto foi anulada na última terça-feira (21). 

Na reunião esteve presente o Secretário de Projetos Especiais, Paulo Cassundé, o gerente de Relacionamento da Agência Caruaru do Banco do Brasil, Ângelo Ramos Vicente e o consultor da prefeitura, Jackson Quirino. O encontro teve o objetivo de justificar a anulação da votação que aprovou o projeto do financiamento, de autoria do Executivo, durante a sessão legislativa na terça (21).

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A polêmica em torno do projeto iniciou no mês de dezembro quando a Polícia Civil através da “Operação Ponto Final” prendeu 10 vereadores de Caruaru suspeitos de cobrarem propina em troca da aprovação da matéria. No entanto, o encontro dessa quarta frisou a importância da iniciativa. 

“Teremos aproximadamente 50 mil usuários, por dia, em dias úteis, que usam o Sistema de Transporte Coletivo, todos serão beneficiados. E ainda, no PAC Pavimentação, aproximadamente 330 ruas serão pavimentadas. Isso é preparar a cidade para daqui a 10, 20, 30 anos. Espero que possamos assinar o contrato de financiamento, aí teremos as licitações dos projetos, licitação de obra, a obra, o primeiro ônibus e o povo circulando com velocidade, com conforto e tranquilidade”, defendeu o secretário de Projetos Especiais.

No que compete à estruturação financeira do projeto, o gerente Ângelo Ramos explicou os encargos tributários relacionados ao financiamento. “Como o banco provavelmente vai ser o agente financeiro dessa operação, a gente explicou que serão analisadas a capacidade de pagamento da prefeitura, as garantias oferecidas e a partir daí vai se estabelecer um limite de acordo com a capacidade de pagamento”, esclareceu acrescentando que o financiamento é  “um dos empréstimos mais baratos que existem no mercado”.

Também foi discutido na pauta o prazo para início das obras. “A primeira etapa é a autorização da Câmara para que se possam iniciar os procedimentos de busca dos recursos, a fim de que a instituição financeira credenciada possa realizar a operação; mas ainda serão cumpridas etapas como análise dos dados da prefeitura, e a apresentação de documentação exigida para operações de crédito”, explicou o consultor Jackson Quirino. 

Ao término da reunião foi decidido que o projeto será encaminhado novamente para análise das Comissões Legislativas nesta quinta-feira (23), para que seja novamente colocado em votação.

*Com informações da Assessoria

Nessa terça-feira (21), a Câmara de Vereadores de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, resolveu anular, por unanimidade, a votação do projeto de lei que destina R$ 250 milhões para as obras do BRT (Bus Rapid Transit), aprovada no dia 18 de dezembro de 2013. A votação aconteceu com o plenário da Casa lotado e um carro de som na porta, transmitido para os que não conseguiram entrar.

O projeto de lei do BRT foi alvo de investigações da Polícia Civil, denominada Operação Ponto Final, que culminou na prisão de dez vereadores acusados de cobrar propina, no valor de R$ 2 milhões, para aprovar o PL de autoria do Poder Executivo.

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Antes da votação dos vereadores, o presidente da Câmara, Leonardo Chaves, explicou o motivo por estarem votando sobre a anulação do projeto, esclarecendo que não houve erro no processo estabelecido pela Casa de Leis.

“O processo de aprovação do projeto aconteceu com lisura. A Câmara não teve nenhuma irregularidade, mas conforme solicitação do Ministério Público vamos colocar o projeto em votação para que o Plenário decida. Não houve erro do projeto que passou pela Comissão de Redação e Leis, mas fere o princípio da moralidade a forma como foi feito”, esclareceu Chaves.

Apesar de liminar favorável do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), concedida para os vereadores de Caruaru (PE), afastados por serem investigados de cobrar propina para aprovar projetos de lei do executivo. Os parlamentares ainda não voltam as suas atividades esta semana.

Outra liminar, expedida pelo juiz da Vara da Fazenda Pública de Caruaru, José Fernando Santos de Souza, mantém o afastamento dos parlamentares investigados por 180 dias. Uma ação pedia a revisão da liminar, mas o juiz manteve a sua decisão.

Como esta decisão só pode ser revista pelo juiz que determinou, os suplentes continuam nos cargos e participam de votação, na noite desta terça-feira (21) sobre a anulação do projeto de lei do BRT (Bus Rapid Transit), aprovado no dia 17 de dezembro e foco da investigação da Operação Ponto Final que culminou na prisão dos dez vereadores.

Os advogados dos parlamentares já entram com um recurso no à Câmara de Direito Público do TJPE sobre a determinação do juiz Santos de Souza e esperam decisão até o fim de semana. Os dez parlamentares foram presos no dia 18 de dezembro de 2013. Investigados por pedir à Prefeitura de Caruaru a quantia de R$ 2 milhões para aprovação do BRT. O caso foi investigado por seis meses pela Polícia Civil.

Os vereadores Antonio Donato (PT) e Aurélio Miguel (PR) pediram R$ 5 milhões ao auditor fiscal Ronilson Bezerra Rodrigues para que a CPI do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) na Câmara Municipal de São Paulo fosse arquivada, diz uma testemunha protegida em depoimento ao Ministério Público Estadual (MPE).

Os parlamentares eram, respectivamente, relator e presidente da comissão, criada em 2009 para investigar supostas falhas na arrecadação do imposto na gestão Gilberto Kassab (PSD). Ambos negam as acusações.

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Segundo a testemunha, Donato tinha "íntima relação" com Rodrigues, apontado como chefe da Máfia do Imposto Sobre Serviços (ISS). Ele comparecia à residência do auditor fiscal "para tomarem cerveja juntos e também para retirar dinheiro", que tinha como origem a cobrança de propina feita pela quadrilha, acusada de desviar até R$ 500 milhões da Prefeitura com sonegação do imposto. À época, Rodrigues era o subsecretário da Receita Municipal.

No depoimento, tomado pelo MPE no dia 19 de dezembro, a testemunha diz que "no curso da CPI Donato e Aurélio Miguel chamaram Ronilson para uma conversa e disseram que queriam R$ 5 milhões para que a CPI fosse arquivada". Ainda segundo a acusação, "Ronilson declarou que não tinha aquela quantia e se comprometeu a entregar uma porcentagem daquilo que arrecadava no cargo para a quitação daquela quantia".

Aos promotores, ela relatou ainda que desconhece em qual momento específico da CPI o fato teria ocorrido, mas que "Ronilson dizia que pagando em porcentagens durante longo período tinha convicção de que havia dado mais que os R$ 5 milhões tratados inicialmente". Rodrigues e o auditor Eduardo Horle Barcellos, também acusado de integrar a máfia, prestaram depoimento na CPI, mas não sofreram acusação no relatório final da comissão.

Foi Barcellos quem disse ao MPE que pagou mesada de R$ 20 mil a Donato entre dezembro de 2011 e setembro de 2012 para a campanha eleitoral do petista. A denúncia ocorreu no mesmo dia em que Donato pediu demissão do cargo de secretário de Governo do prefeito Fernando Haddad (PT).

Segundo o fiscal, Donato recompensou a quadrilha com cargos na gestão Haddad. Rodrigues foi indicado para ser diretor financeiro da São Paulo Transportes (SPTrans) e Barcellos, nomeado no gabinete de Donato. Ainda segundo Barcellos, Aurélio Miguel teria recebido dinheiro de Rodrigues. Ambos negam.

Ficção

Em nota, Donato afirma que o depoimento da testemunha protegida "é uma peça de ficção, sem qualquer fundamento" para "desviar o foco das investigações" sobre a máfia. "Antonio Donato nunca esteve no apartamento de Ronilson Bezerra Rodrigues e jamais recebeu qualquer recurso dele e dos outros envolvidos no esquema.

No período em que foi secretário de Governo do prefeito Fernando Haddad, Donato deu todo apoio ao trabalho da Controladoria Geral do Município, que desbaratou a fraude. O sucesso da investigação da CGM é a maior prova de que estes servidores não foram alertados sobre a apuração, nem receberam oferta de ajuda", disse.

Também em nota, Aurélio Miguel afirma serem "mentirosas as informações relativas a um suposto recebimento de dinheiro para que se arquivasse a CPI do IPTU" e que o relatório final da comissão "descobriu mais de 3,4 milhões de metros quadrados que não estavam lançados na base de dados da Prefeitura "e foi aprovado por unanimidade" na CPI. "Qualquer arquivamento teria de passar necessariamente por uma votação em que a maioria dos membros decidisse por este caminho", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A partir desta quinta-feira (16), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ouvirá os dez vereadores de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, acusados de tentar extorquir a Prefeitura e o prefeito José Queiroz. As ouvidas serão o ponto inicial de abertura de processo de improbidade administrativa contra os edis.

Os vereadores são investigados pelos crimes de concussão, organização criminosa e corrupção passiva. Para colher os depoimentos o grupo foi dividido em três. Na tarde de hoje serão ouvidos Eduardo Cantarelli (SDD), Jadiel Nascimento (PROS), Jajá (PPS) e Louro do Juá (SDD).

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Na sexta-feira (17) o MPPE colhe o depoimento de Sivaldo Oliveira (PP), Val das Rendeiras (Pros), Cecílio Pedro (PTB) e Val (DEM). Já os edis Neto (PMN) e Evandro Silva (PMDB), recentemente presos por intimidação à testemunhas do processo, ainda não têm data para serem ouvidos.

O MPPE cobrou da Câmara de Vereadores do município abertura do processo de cassação do mandato dos dez parlamentares. A Casa de Leis informou que enviará o processo para a Comissão de Ética. Porém, antes disso terá que convocar cinco novos suplentes para a comissão, já que os atuais foram presos na Operação Ponto Final. De acordo com o regimento interno da Câmara de Caruaru, a comissão terá 30 dias para apresentar parecer pela cassação ou não dos suspeitos, prorrogáveis por mais 30 dias. 

Os dez vereadores foram presos no dia 18 de dezembro de 2013, pela polícia Civil que, através de escutas, flagrou os parlamentares cobrando a quantia de R$ 2 milhões para aprovar o projeto de lei de implantação do BRT (Bus Rapid Transit) em Caruaru, orçado em R$ 250 milhões.

O pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) julgou, nesta terça-feira (14), uma Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pelo Ministério Público, que questiona o aumento salarial dos vereadores da Câmara de Maceió. Os desembargadores consideraram inconstitucional a lei municipal 5.977/10, que possibilitava o reajuste, porque prevê a implementação do aumento na mesma legislatura em que foi votado.

O TJ, porém, decidiu que caso desejem os parlamentares, a lei poderá voltar à pauta para a legislatura posterior. A lei, que estabelecia um aumento de mais de 60% no subsídio dos vereadores, nunca chegou a ser implementada, pois fora suspensa por decisão liminar. O valor passaria de R$ 9 mil para R$ 14 mil, e representaria o maior reajuste salarial entre todas as Câmaras Municipais do Brasil.

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O Portal LeiaJá teve acesso a representação pela prisão preventiva de vereadores de Caruaru, nesta sexta-feira (10), e o motivo pelo qual o parlamentar José Evandro Francisco da Silva (PMDB) voltou a prisão nessa quinta (9). No documento, que faz parte da “Operação Ponto Final” da Polícia Civil, é exposto à necessidade da manutenção da ordem pública porque os crimes indiciados da investigação chegam ao montante de 56 anos de prisão.

A apresentação pela prisão preventiva datada de 27 de dezembro de 2013 e assinada pelo delegado à frente do caso, Erick da Silva Lessa, cita os dez vereadores envolvidos na operação da Polícia Civil, mas até agora apenas dois tiveram o pedido acatado pelo Juiz Pierre Souto Maior e um deles já foi preso: José Evandro Francisco da Silva (PMDB), enquanto Averaldo Ramos da Silva Neto (PMN) está foragido. 

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No documento é informado que apesar de saber da interceptação da polícia nas ligações telefônicas, Evandro Silva tem um diálogo com um homem não identificado com conotação de ameaça às testemunhas Marcos Casé e até ao prefeito José Queiroz (PDT) e os chamam de bandidos como comprova as fotos do documento (na galeria do LeiaJá).  A conversa do vereador afastado ocorreu no último dia 26 de dezembro.

Conheça o caso – Dez vereadores de Caruaru estão sendo investigados por cobrar propina no valor de R$ 2 milhões a empresários e a Prefeitura de Caruaru em troca da aprovação de projeto enviado pelo Poder Executivo. Os parlamentares foram presos no dia 18 de dezembro, mas posteriormente foram soltos, sendo que dois deles tiveram a prisão preventiva decretada novamente nessa quinta (9): Evandro Silva (PMDB) e Averaldo Neto (PMN), este último está foragido. 

*Com informações de Monicky Araújo

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