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Após a suspensão de vendas de passagem área para Fernando de Noronha, em Pernambuco, o Governo do estado anunciou que as vendas foram reabertas pela empresa Azul Linhas Aéreas, nesta terça-feira (11). Os voos serão realizados com as aeronaves modelo ATR 72-600. O diálogo também segue com a Gol Linhas Aéreas.  

Para garantir a continuidade e a segurança das operações aéreas na ilha, as empresas estão adaptando suas operações, passando a operar com aeronaves mais leves, com motores altos e movidos a hélice, ao invés de turbinas. 

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A adequação atende à medida acautelatória publicada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) que restringirá as operações das aeronaves com motores à reação (turbojato), a partir do dia 12 de outubro. A proibição foi determinada por causa de problemas identificados na pista de pouso de Noronha, que apresentava fissuras.

Taiwan e China trocaram críticas por uma série de voos de drones sobre as Ilhas Kinmen taiwanesas, alguns deles para monitorar postos militares.

Fotos e vídeos de drones voando neste arquipélago, localizado a poucos quilômetros da cidade chinesa de Xiamen, circulam nas redes sociais chinesas e taiwanesas.

Um dos vídeos mostra soldados taiwaneses jogando pedras em um dos drones na tentativa de afastá-lo.

Quando perguntado sobre os vídeos na segunda-feira, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse que não era um "caso digno de alarido" porque os drones "voam pelo território chinês".

Essa resposta desencadeou a fúria de Taiwan, que comparou o assédio dos drones ao comportamento de um "ladrão".

"Aqueles que não são convidados são chamados de ladrões, sejam eles invadindo à força ou espionando do ar, o povo de Taiwan não recebe tais ladrões", disse o ministério das Relações Exteriores de Taiwan em comunicado.

As tensões no Estreito de Taiwan estão em seu nível mais alto em anos após a visita da presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, à ilha no início de agosto.

Por uma semana, a China decidiu, em retaliação, realizar manobras militares em terra e mar não vistas desde meados da década de 1990, incluindo voos de drones sobre as Ilhas Kinmen.

O governo dos EUA decidiu suspender 26 voos de empresas aéreas chinesas, em meio a uma disputa sobre medidas de combate à Covid-19, após Pequim suspender voos de companhias americanas. O Departamento de Transporte dos EUA disse na quinta-feira (25) que Pequim violou um acordo sobre viagens aéreas e tratou companhias do setor de forma injusta por meio de um sistema que exige a suspensão de voos se passageiros testarem positivo para Covid-19.

Reguladores dos EUA suspenderam sete voos da Air China, partindo de Nova York, e um total de 19 voos, com embarque em Los Angeles, da Air China, China Eastern Airlines, China Southern Airlines e Xiamen Airlines.

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Um número igual de voos da United Airlines, American Airlines e Delta Air Lines foram suspensos pelo sistema de "circuit breaker" da China, de acordo com o Departamento.

Até 7 de agosto, se até nove passageiros de um voo testassem positivo para a doença, empresa aéreas poderiam suspender o voo por duas semanas ou reduzir o número de passageiros transportados para 40% do total possível, explicou o Departamento. Desde esta data, as companhias aéreas são obrigadas a suspender voos quando o número de testes positivos atinge 4% dos passageiros.

O Departamento alega que as companhias aéreas enfrentam "culpabilidade indevida" por passageiros que apresentam resultados de teste negativo antes do embarque, mas testam positivo após chegarem à China.

As ações da China se baseiam em circunstâncias totalmente fora do controle das companhias, segundo comunicado oficial. "Reservamo-nos o direito de tomar iniciativas adicionais" se Pequim impuser "mais medidas", acrescentou o comunicado. Fonte: Associated Press.

Em um cenário de desvalorização do peso argentino, o real - mesmo mais fraco perante o dólar - ganhou poder de compra no país vizinho. De olho nessa vantagem cambial, o turismo para a Argentina está ganhando força entre os brasileiros. Segundo o Inprotur, órgão que regula o setor de turismo no país, as companhias aéreas oferecem atualmente 162 voos semanais entre destinos brasileiros e a Argentina. Até dezembro, no entanto, o Inprotur estima que esse número vá crescer 32%, chegando a 214 trechos semanais.

Esse aumento na oferta vem para atender a uma demanda aquecida. Um levantamento do site Decolar mostra que, desde a abertura das fronteiras para receber visitantes, em outubro de 2021, houve um aumento de 200% nas buscas por pacotes de viagem para a Argentina. Segundo a empresa, as cidades mais procuradas são Buenos Aires, Bariloche, Mendoza, Ushuaia e Córdoba.

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A Aerolíneas Argentinas é responsável por quase metade dos voos entre Argentina e Brasil - ao todo, são 72 frequências fixas para seis destinos dentro do Brasil, entre eles São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. E há vários dados que sustentam a tendência de que há espaço para ampliar a oferta de trechos para a Argentina.

A Gol também prepara um aumento no número de frequências para a Argentina ainda este ano. Hoje a aérea opera 27 voos para o país, seu principal destino na América Latina.

A partir de agosto, a empresa passa a oferecer mais um voo semanal saindo de Fortaleza. Em novembro, serão retomadas as viagens para Córdoba e Rosário com saída dos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, e do Galeão, no Rio. No fim do ano, em dezembro, será a vez das capitais Natal, Maceió, Recife e Salvador passarem a ter voos semanais, de ida e volta, para Buenos Aires.

Ainda na Gol, o interesse pelas viagens nos dois países motivou uma parceria com a empresa local Aerolíneas Argentinas. Juntas, as companhias decidiram criar uma "ponte aérea" do aeroporto de Guarulhos e o Aeroparque, em Buenos Aires, compartilhando oito voos diretos semanais.

No caso da Latam, as compras de passagens para a Argentina cresceram 50% do primeiro para o segundo trimestre de 2022. Na companhia, o país vizinho se mantém, há anos, como o principal destino internacional procurado pelos brasileiros.

Atualmente a Latam opera 29 voos semanais para a Argentina, sendo 25 para Buenos Aires e 4 para Mendoza. Diretora de vendas e marketing da Latam Brasil, Aline Mafra diz que a empresa acompanha de perto o aumento na demanda para o destino e vê oportunidades para futuras alocações de frota. "Nossa expectativa é de crescimento sustentável em relação à Argentina."

FALTA DE VOOS

O vice-presidente da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo, Fabiano Camargo, afirma que a procura por viagens para a Argentina se acentuou no segundo trimestre do ano, impulsionada pelo turismo de inverno. Para Camargo, a manutenção deste crescimento, porém, exige uma maior disponibilidade de frequências aéreas, ainda hoje inferior aos patamares pré-pandemia. "Esse é um movimento que veio para ficar. A nossa perspectiva é de crescimento, mas depende das companhias", avalia.

Diante da oferta menor de voos, a CVC optou por fretar um avião para os pacotes com destino a Bariloche. Segundo o diretor de produtos internacionais, Cristiano Placeres, a empresa aposta também na oferta de destinos menos conhecidos, como Salta, e cidades com foco no enoturismo. "A Argentina sempre foi um destino charmoso para o brasileiro. Nós estamos de olho no turista que busca viagens para áreas famosas pela produção de vinhos e restaurantes", diz o executivo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O aeroporto de Bruxelas, o maior da Bélgica, cancelou todos os voos com previsão de partida nesta segunda-feira, em função da greve promovida pelos guardas de segurança. Os funcionários demandam melhora salarial em um período de alta na inflação do país.

A administração do aeroporto informou o cancelamento de 232 voos, afetando em média 30.000 passageiros. Os passageiros receberam instruções para entrar em contato com as companhias aéreas responsáveis pelos voos.

Maria Antonia, uma estudante Romena de 20 anos, pretendia embarcar rumo a Bucareste e disse não ter visto o aviso urgente enviado aos passageiros na noite de domingo. "Não sabia dos voos cancelados até chegar no aeroporto", afirmou.

Nesta segunda-feira o terminal aéreo se encontrava praticamente vazio, com pequenas filas de passageiros buscando a troca das passagens, enquanto outros descansavam no chão ou nos poucos assentos disponíveis.

Os passageiros da operadora de turismo alemã TUI sairiam do aeroporto de Bruxelas, mas foram encaminhados a outros terminais regionais do país.

Os voos comerciais que desembarcam no aeroporto também estão sendo afetados, com a operação reduzida de um para quatro voos. Por outro lado, o tráfego de mercadorias continuou em operação.

Os três principais centros sindicalistas da Bélgica, a Federação Geral dos Trabalhadores da Bélgica (FGTB), socialista, a Confederação de Sindicatos Cristãos (CSC) e a Confederação Geral dos Sindicatos Liberais da Bélgica (CGSLB) realizam nesta segunda-feira um dia de ação nacional para defesa do salário e do poder aquisitivo.

O governo de Joe Biden levantou uma série de restrições impostas por seu antecessor Donald Trump aos voos para Cuba, segundo ordem publicada nesta quarta-feira (1°) pelo Departamento de Transportes.

"Através desta ordem, o Departamento de Transportes, a pedido do Departamento de Estado, revoga ações anteriores que restringem alguns serviços aéreos entre os Estados Unidos e Cuba", diz o texto.

Em 10 de janeiro de 2020, o Departamento de Transportes suspendeu até nova ordem os voos fretados públicos entre os Estados Unidos e destinos cubanos que não fossem o Aeroporto Internacional de Havana, a pedido do então secretário de Estado, Michael Pompeo, uma medida que encarecia e dificultava as visitas de cubano-americanos a províncias, em meio à pandemia.

Pompeo também impôs um limite ao número de fretamentos públicos com destino ao Aeroporto Internacional José Martí. Ambas as medidas pretendiam, segundo o governo Trump, “limitar a possibilidade de o regime obter benefícios econômicos que usa para financiar a repressão”.

No mês passado, o governo Biden anunciou que levantaria algumas das restrições impostas a Cuba durante o mandato de Trump, a fim de facilitar os procedimentos de imigração, transferência de dinheiro e voos para a ilha, uma decisão aplaudida por Havana.

Trump endureceu o embargo econômico que os Estados Unidos aplicam a Cuba desde 1962 com o objetivo de forçar uma mudança de regime, revertendo a abertura promovida por seu antecessor Barack Obama (2009-2017).

A megacidade chinesa de Guangzhou cancelou nesta quinta-feira (28) centenas de voos e ordenou testes em 5,6 milhões de pessoas depois de detectar um caso suspeito de Covid-19, no momento em que o país luta contra um surdo de coronavírus.

Guangzhou, um importante polo comercial e de produção no sul da China, começou a testar quase um terço de seus 19 milhões de habitantes após detectar um resultado "anômalo" no aeroporto, onde os voos foram cancelados.

A China enfrenta o surto mais grave de coronavírus desde a primeira onda de 2020, com dezenas de mortes diárias na cidade Xangai e bairros inteiros isolados na capital Pequim, onde alguns casos foram detectados.

Com sua política de 'covid zero', a China impõe confinamentos, testes em larga escala e restrições de viagens para erradicar os contágios.

A estratégia enfrenta problemas com a variante mais contagiosa ômicron, que não é contida pelos controles sanitários.

As semanas de confinamento para quase todos os 26 milhões de habitantes de Xangai afetaram consideravelmente a economia chinesa.

O centro de tecnologia de Hangzhou, perto de Xangai, ordenou testes a cada 48 horas em 9,4 milhões de habitantes do centro da cidade, que tem população total de 12,2 milhões, para que estas pessoas tenham acesso a espaços públicos e meios de transportes.

"A meta é que o vírus não tenha onde se esconder ou se estabelecer", afirmou o governo da cidade em um comunicado, o que provocou temores de mais restrições em uma cidade que abriga algumas das maiores empresas do país.

A China registrou nesta quinta-feira 11.367 novos contágios, um número pequeno para um país de 1,4 bilhão de habitantes e também em comparação com a maioria das grandes economias.

Mas isto é suficiente para deixar em alerta as autoridades do país, o primeiro a detectar o coronavírus em 2019 e que há alguns meses praticamente não registrava números expressivos de contágios.

A Latam vai suspender, a partir de abril, temporariamente, 21 rotas nacionais por conta do aumento dos combustíveis. A maioria dos voos impactados vai ficar suspensa entre abril e junho, mas há uma programação específica para cada um.  Alguns voos afetados eram de rotas que ainda seriam inauguradas, como trajetos entre São Paulo e cidades como Montes Claros e Juiz de Fora, em Minas Gerais; Presidente Prudente, em São Paulo; Cascavel, no Paraná; e Sinop, em Mato Grosso. Outras rotas que estavam em operação também foram suspensas. 

De acordo com a companhia aérea, quem já tinha voo comprado para esses destinos está sendo informado pela Latam e poderá remarcar o voo sem custo, solicitar o reembolso integral do valor pago ou optar por alguma rota alternativa com conexão. Todas essas alternativas são válidas até o vencimento do bilhete, 12 meses após a data da compra. 

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Em nota, a Latam explicou que está atenta à vulnerabilidade externa em função da guerra na Ucrânia, o que impacta diretamente no preço do petróleo e, consequentemente, nos valores do querosene da aviação. A companhia destaca, ainda, que diante da imprevisibilidade da crise, esse cenário também impacta em aumento de preços das passagens e serviços adicionais em até 30%.

Quase metade dos voos para a entrega das doses pediátricas da vacina da Pfizer contra a covid-19, previstos para acontecer nos últimos dias, acabaram sofrendo atrasos. Ao todo, 12 dos 26 voos foram remanejados - em alguns casos, os atrasos aconteceram por causa da contaminação da tripulação pelo coronavírus. Mesmo com os atrasos, a distribuição das doses estava prevista para ser concluída até o fim da noite desta sexta-feira, dia 14, segundo o diretor de logística do Ministério da Saúde.

As informações foram tornadas públicas pelo diretor de logística da pasta, o general Ridauto Fernandes, na manhã desta sexta, 14. Um dos voos cancelados por conta da contaminação da tripulação foi o que levaria as doses para o Piauí, por exemplo.

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"Já é notório que tivemos alguns problemas com os voos. Foram problemas operacionais. Quando você faz uma pauta de mais de vinte voos, é normal alguns voos (terem problemas). Às vezes acontecem cancelamentos, às vezes você demora um pouco mais para empacotar e não consegue (embarcar a carga)", disse Ridauto Fernandes ao Estadão. Segundo o diretor, porém, até o fim da noite a distribuição desta leva de imunizantes para os Estados estará concluída - a última unidade federativa a receber as vacinas deve ser o Acre.

A entrega das vacinas pediátricas está sendo feita de forma gratuita pela empresa Latam. "Esperamos que hoje mesmo, até o final da noite, todos os Estados já tenham recebido as doses que estão previstas", disse o diretor do Departamento de Logística.

Em nota à reportagem, o Ministério da Saúde confirmou que todas as trocas de voos "foram bem sucedidas" e que a entrega das doses será concluída ainda esta noite. "As entregas ocorrem menos de 48 horas após a chegada ao Centro de Distribuição da Pasta. Normalmente este processo leva de 5 a 9 dias", disse a pasta.

O primeiro lote de vacinas pediátricas da Pfizer contra a covid chegou ao Brasil na madrugada da quinta, 13, para esta sexta-feira. O carregamento desembarcou no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP) - na manhã de hoje, o imunizante foi aplicado pela primeira vez em uma criança brasileira, o indígena Davi Seremramiwe Xavante, de 8 anos. A aplicação aconteceu em uma cerimônia no Hospital das Clínicas, em São Paulo, com a presença do governador do Estado, João Doria (PSDB).

O executivo-chefe da United Airlines, Scott Kirby, afirma em carta aos funcionários que atualmente a empresa tem 3 mil funcionários com teste positivo para Covid-19. A falta de pessoal contribuiu para problemas no tráfego aéreo por ela e várias empresas, nas últimas duas semanas.

Às 12h30 (de Brasília), a ação da empresa avançava 0,49%.

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Kirby disse que a exigência de vacina da empresa está funcionando, sem casos de pessoal hospitalizado em sua equipe.

Na segunda-feira, as companhias aéreas cancelaram 900 voos nos EUA, após mais de duas semanas com mais de mil voos diários cancelados.

*Com informações da Dow Jones Newswires

A alta em casos de Covid-19 e influenza causou uma onda de cancelamentos de voos nos últimos dias e transtornos para passageiros com viagens agendadas. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) está monitorando a situação e casos de doenças respiratórias em pilotos, comissários e demais profissionais do setor aéreo e acompanha as medidas tomadas pelas empresas aéreas para reduzir os efeitos prejudiciais dos cancelamentos de voos e a assistência prestada aos clientes.

O órgão recomenda que os consumidores acompanhem a confirmação do voo pelos serviços oferecidos pelas empresas, como aplicativos, site e central de atendimento. "A Agência monitora ainda as medidas operacionais que vêm sendo adotadas pelas companhias aéreas para minimizar os impactos causados pelos atrasos e cancelamentos de voos, bem como o cumprimento da prestação de assistência aos passageiros", informou a agência.

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Ao longo de 2021, uma lei autorizou uma flexibilização nas regras para casos de alterações de passagens, cancelamentos, reembolsos e créditos. O texto impedia, por exemplo, a cobrança de multas caso os passageiros cancelassem a viagem e permitia que o valor fosse usado como crédito para utilização futura. A legislação, no entanto, perdeu a validade. Desde 1º de janeiro, voltaram a valer as normas anteriores à crise sanitária, definidas por resolução da agência reguladora.

A empresa deve manter os clientes informados sobre as previsões de partida dos voos atrasados e informar imediatamente casos de cancelamento e interrupção do serviço. No caso de cancelamentos ou atraso de voo por mais de quatro horas, a companhia também deverá oferecer alternativas de reacomodação, reembolso e possibilidade de realizar a viagem por outro modalidade de transporte, devendo a escolha ser do passageiro.

A resolução da Anac também define as condições de assistência material que devem ser prestadas aos consumidores e para casos de reembolsos de valores pagos pelos trechos. O apoio deve ser oferecido gratuitamente de acordo com o tempo de espera, contado a partir do momento em que houve o atraso ou cancelamento.

Em casos de uma hora de atraso ou cancelamento, a empresa deverá prestar medidas para facilitar a comunicação. A partir de duas horas, a companhia terá que prestar apoio para custear a alimentação, como a distribuição de vouchers. Já quando a situação passar de quatro horas, o cliente terá direito a hospedagem e transporte de ida e volta. Caso o passageiro esteja no local onde reside, a empresa poderá oferecer apenas o valor do deslocamento até o aeroporto.

A empresa poderá deixar de oferecer assistência material quando o passageiro optar pela reacomodação em outro voo em outro dia e horário, ou pelo reembolso integral da passagem aérea. A resolução da Anac estabelece ainda que o prazo para reembolso será de sete dias, a contar da data da solicitação feita pelo passageiro. O valor deverá ser ressarcido integralmente quando o pedido for feito no aeroporto de origem, de escala ou conexão. Também é possível restituir os valores por meio de créditos, desde que o consumidor aceite.

O Procon-SP notificou nesta segunda-feira as companhias aéreas Azul e Latam, pedindo explicações sobre os cancelamentos de voos ocorridos nos últimos dias devido ao aumento de casos de covid-19 e influenza nas tripulações. Embora a Gol não tenha reportado cancelamentos por este motivo, a aérea também foi notificada pelo órgão.

"As empresas deverão informar até a próxima quarta-feira quantos voos foram cancelados, quantos passageiros foram afetados, a previsão para os próximos 15 dias e qual o plano de contingência para minimizar os danos sofridos pelos consumidores", disse o Procon-SP.

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Segundo o comunicado, as aéreas também deverão explicar como e com qual antecedência os consumidores estão sendo informados, se estão recebendo assistência material e quantos passageiros optaram pelo reembolso ou pela reacomodação em outro voo. No caso de reembolso, o Procon-SP quer saber em que prazo será feito pelas empresas.

O Procon-SP também questiona as empresas sobre quantos funcionários foram diagnosticados com covid-19 e influenza no momento, se foi exigida a vacinação para ambas as doenças e se existe testagem contínua dos funcionários, bem como escala subsidiária para a tripulação (reserva de segurança para a manutenção dos serviços).

Procurada, a Gol disse que não vai comentar. A Latam Brasil informa que foi notificada e que prestará os esclarecimentos necessários ao órgão. Já a Azul informou por meio de nota que recebeu a notificação do Procon-SP e que responderá ao órgão dentro do prazo estipulado. "A companhia destaca ainda que cumpre a legislação vigente acerca de reembolsos e remarcações de voos", acrescentou.

Segundo o órgão de defesa do consumidor, desde o início deste ano a Lei nº 14.034/2020, que previa medidas emergenciais para a aviação civil brasileira em razão da pandemia da covid-19 com prazo de até 12 meses para reembolsar o consumidor em caso de cancelamento de voo deixou de valer. Atualmente, valem as regras do Código de Defesa do Consumidor e da Resolução 400 de 2016, da ANAC.

"Cancelamentos de voo, ainda que por motivo de força maior e que não sejam por culpa da companhia aérea, como casos de covid-19, por exemplo, dão ao consumidor o direito à reacomodação em outro voo ou ao reembolso integral dos valores pagos dentro de um prazo de até sete dias. O consumidor também pode optar pela remarcação da passagem sem qualquer custo", lembra o Procon-SP.

Ainda de acordo com a resolução, no caso de o cancelamento partir do passageiro, a empresa pode cobrar as multas previstas no contrato para o reembolso, porém, para o Procon-SP, "essas multas não podem ser abusivas e os valores devem ser condizentes com o valor pago pela passagem".

O órgão de defesa do consumidor destaca que as outras regras referentes a cancelamento ou atraso de voos continuam valendo, tais como: para atraso de uma hora, o consumidor tem direito à utilização de canais de comunicação, como internet e telefone; para atraso de duas horas, a empresa deve oferecer alimentação adequada e para atraso superior a quatro horas, o consumidor tem direito a serviço de hospedagem, em caso de pernoite e traslado.

Centenas de voos nacionais e internacionais estão sendo cancelados nos aeroportos brasileiros por falta de tripulação, incluindo pilotos e copilotos. A situação tem sido provocada pelo aumento das dispensas médicas no mês de janeiro, por Covid-19 e influenza.

As três principais companhias aéreas brasileiras – Azul, Gol e Latam – confirmaram o impacto nas operações. Procurada, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disse que “está monitorando os casos de doenças respiratórias causadas em pilotos, comissários e demais profissionais do setor aéreo”.

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A Latam, por exemplo, informou aos passageiros que já cancelou 1% de todos os voos domésticos e internacionais em janeiro. Na companhia, ao menos 111 decolagens foram canceladas entre hoje (10) e o próximo domingo (16).

“A Latam lamenta essa situação, totalmente alheia à sua vontade. Antes de se dirigir ao aeroporto, a companhia orienta que o cliente confira o status do seu voo diretamente em latam.com”, disse a companhia por meio de nota.

A Gol também confirmou que houve “um aumento dos casos positivos entre colaboradores” nos últimos dias, mas disse que “nenhum voo foi cancelado ou sofreu alteração significativa por este motivo. Os funcionários que apresentam resultado positivo estão sendo afastados das funções para se recuperarem em casa com segurança”, diz nota divulgada pela companhia.

No caso da Azul, em janeiro houve aumento de 405% nos afastamentos por motivos médicos, em relação à média dos últimos 12 meses, segundo dados apresentados pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA). A situação levou a companhia a propor acordo coletivo aos empregados, no qual ofereceu gratificação em dinheiro a quem aceitar redução de folgas.

De acordo com Ondino Dutra, presidente do SNA, a Azul disse em reunião com o sindicato que pretendia cancelar “centenas de voos”, sobretudo na segunda quinzena de janeiro. Em nota, a companhia afirma que “90% das operações da companhia estão funcionando normalmente”.

A nota da Azul informou ainda que “por razões operacionais, alguns de seus voos do mês de janeiro estão sendo reprogramados. A companhia registrou um aumento no número de dispensas médicas entre seus tripulantes – casos esses que, em sua totalidade, apresentaram um quadro com sintomas leves – e tem acompanhado o crescimento do número de casos de gripe e covid-19 no Brasil e no mundo”.

No Aeroporto de Viracopos (SP), principal hub da companhia Azul, foram registrados ao menos 53 cancelamentos entre ontem (9) e hoje.

Orientação

Segundo as regras da Anac, em caso de cancelamentos com menos de 72 horas de antecedência, o passageiro tem direito a reembolso integral da passagem aérea ou reacomodação, sem custo, em outro voo, seja da própria companhia ou de outra empresa aérea.

Todos os direitos dos passageiros, inclusive em relação à contaminação por covid-19, podem ser encontrados na portal da Anac.

Mais de 60 voos de companhias aéreas mexicanas foram cancelados nas últimas 48 horas, depois que 87 pilotos testaram positivo para Covid-19, informaram fontes do setor nesta sexta-feira (7).

A Associação Sindical de Pilotos Aviadores do México (Aspa) indicou que 83 pilotos da Aeroméxico e de sua subsidiária Connect e quatro da Aeromar testaram positivo para Covid-19. Eles foram colocados em isolamento, enquanto dezenas de tripulantes foram retirados dos voos para serem testados.

Isso levou ao cancelamento de 22 voos ontem e 43 nesta sexta-feira, todos da Aeroméxico e Connect, segundo o aeroporto internacional da capital.

Após o cancelamento dos voos, a ação da Aeroméxico teve queda de 16,52%, o que se soma ao forte retrocesso de dezembro, em meio ao processo de reestruturação sob a lei de falências americana.

Os principais destinos afetados pelos cancelamentos foram Guadalajara (oeste), Cancún (leste) e Monterrey (norte), além de um voo que deveria partir de Seul, mas que foi cancelado devido a dois casos de Covid-19 entre tripulantes, segundo a Aspa.

Outras atividades no México tiveram que ser adiadas ou canceladas devido a infecções pelo novo coronavírus, como jogos de futebol e sessões de uma comissão do Congresso mexicano.

O governo mexicano reconheceu o aumento no número de casos da doença, mas descartou novas medidas de confinamento, uma vez que o número de internações permanece estável.

O México soma 4 milhões de infectados e 299.933 mortos, de acordo com números oficiais.

A Azul informou nesta quinta-feira, 6, que o aumento do número de casos de covid-19 e influenza entre funcionários gerou um impacto em 10% dos voos programados para janeiro, o que obrigou a empresa a realizar ajustes para continuar operando. A aérea não informou, porém, o número de cancelamentos nem se houve redução dos passageiros transportados.

Os funcionários da Azul receberam um e-mail do CEO, John Rodgerson, no início da noite da quarta-feira alertando para o "alto número de dispensas médicas" tanto no grupo de voo quanto em áreas administrativas. "Os próximos dias serão mais desafiadores para nossa operação como um todo e já começamos a realizar alguns ajustes para enfrentar essa situação", afirmou o executivo no e-mail, obtido pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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O executivo disse ainda que não há tripulantes internados devido ao alto índice de vacinação dos funcionários e pelo fato de a nova variante ser "menos agressiva".

Ele acrescentou que o problema "está afetando diversos setores da economia, não só no Brasil, mas em outros países" e pediu que funcionários continuem se vacinando e tomando medidas de proteção, como uso de máscaras e protocolos de higiene.

Outras empresas

Procurada, a Gol informou que "está atenta ao aumento de casos de covid e influenza" e que aumentou o alerta para suas equipes que atuam nos aeroportos e em voos para redobrarem os cuidados, com uso de máscara obrigatório em todas as operações.

"Houve nos últimos dias um aumento dos casos positivos entre colaboradores, mas nenhum voo foi cancelado ou sofreu alteração significativa por este motivo. Os funcionários que apresentam resultado positivo estão sendo afastados das funções para se recuperarem em casa com segurança", disse a Gol em nota.

Sobre os clientes que testarem positivo antes do embarque, o procedimento da companhia envolve três opções: cancelamento com o reembolso do valor total; cancelamento, mas com o valor total deixado como crédito para futuras compras ou remarcação sem custos adicionais.

"Neste momento, a companhia tem 100% dos seus colaboradores vacinados e confia que somente com a população amplamente imunizada será possível superar mais este desafio que a pandemia apresenta", disse a Gol.

Já a Latam informou em nota que, por enquanto, ainda não foi necessário alterar seus voos diante do aumento no número de casos de covid e influenza no País. "A companhia segue atenta a esse cenário, que está mudando rapidamente em virtude da variante Ômicron".

Independentemente do motivo, a aérea destaca que todo passageiro com voo alterado pela Latam "pode sempre remarcar o seu voo sem multa e diferença tarifária ou solicitar o reembolso sem multa".

Adicionalmente, a companhia continua permitindo que passageiros diagnosticados com covid-19 possam remarcar uma vez a data de sua viagem sem multa, "mas pagando diferença tarifária (se houver)". O cliente poderá viajar a partir de 14 dias após o diagnóstico da doença ou certificando que não está mais na fase de contágio.

A neve cobriu Tóquio nesta quinta-feira(6) após horas de rajadas que forçaram o cancelamento de mais de 100 voos locais e a emissão de um sinal de alerta.

Os moradores saíram com guarda-chuvas e empurraram suas bicicletas quando a neve começou a cair. A Agência Meteorológica do Japão (AMJ) alertou que até 10 cm de neve podem cair em 12 horas.

A AMJ emitiu um alerta de neve pesada para Tóquio pela primeira vez desde 2018 e alertou sobre possíveis interrupções no tráfego.

A nevasca forçou o cancelamento de 66 voos locais de partida e 53 voos de chegada no aeroporto de Haneda, na capital, disse uma fonte do terminal à AFP. Nenhum voo internacional foi cancelado.

Alguns trens de passageiros de Tóquio foram atrasados pela queda de neve, informou a operadora ferroviária JR East em seu site. A agência climática aconselhou a população a tomar precauções no centro de Tóquio.

No Templo Sensoji, um popular destino turístico na capital japonesa, alguns visitantes vestiram quimonos tradicionais e sandálias de madeira para caminhar entre as colunas vermelhas e sinos dourados enquanto a neve caia.

"É incomum que tanta neve caia em Tóquio em janeiro", disse Keiichi Masudi, 37 anos, ao voltar para casa. "Tenho que ter cuidado para não escorregar", disse.

Outros aproveitavam a queda de neve, como Shigeko Nagahama, 73, que tirou fotos do icônico teatro Kabukiza.

Ela observou a neve cair na arquitetura tradicional do prédio onde as apresentações do teatro Kabuki eram realizadas.

"É uma bela vista", comentou.

De acordo com um levantamento feito pela empresa de rastreamento de voos FlightAware, cerca de 3.600 viagens foram canceladas no último final de semana, devido à nova variante do Covid-19, Ômicron e também, por conta de condições climáticas não favoráveis.

Segundo os dados, a maior parte dos cancelamentos ocorreram nos Estados Unidos (EUA), que se preparava para uma alta demanda de voos nos períodos de Natal e Ano Novo, época em que os aeroportos ficam bastante movimentados no país.

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Apesar das altas expectativas, o aumento de casos de Covid-19 junto à ameaça de uma nova variante impossibilitou o trabalho de muitos atendentes, pilotos, comissários de bordo e demais funcionários, o que trouxe como consequência o cancelamento de vários voos.

Além dos cancelamentos, o relatório da FlightAware destaca que mais de 6 mil voos sofreram atrasos.

Apesar da pandemia ter mostrado um certo controle nos últimos meses, alguns cuidados como uso de máscara ainda são obrigatórios. Segundo autoridades americanas, a insistência de alguns passageiros em não cumprir esses regulamentos culminou na insegurança de muitos funcionários dos aeroportos em fazer horas-extras durante os feriados de Natal e Ano Novo.

O transporte aéreo continua a sofrer interrupções nos Estados Unidos, após o mau tempo em várias regiões do país se somar aos problemas causados pelo aumento das infecções da variante ômicron do coronavírus.

Até sábado à noite, 2.660 voos haviam sido cancelados: mais da metade dos 4.617 cancelamentos em todo o mundo, de acordo com o site FlightAware.

Por outro lado, 4.798 voos internos sofreram atrasos no país no sábado, de um total de 9.432 em todo o mundo.

A companhia aérea americana mais afetada era a Skywest, que teve de cancelar 23% de seu plano de voo, de acordo com FlightAware.

Os aeroportos de Chicago (norte) foram particularmente afetados por condições climáticas difíceis, com cerca de metade dos voos cancelados.

Os passageiros podem enfrentar novas dificuldades neste domingo, no retorno das férias. A FlightAware estima o cancelamento de 1.175 voos nos Estados Unidos e 2.134 no mundo.

A variante ômicron, extremamente contagiosa, continua a atrapalhar o transporte aéreo global.

Vários pilotos e funcionários contraíram Covid-19 ou estiveram em contato próximo com pessoas infectadas, forçando as empresas a cancelar voos por falta de pessoal.

Cerca de 7.500 voos foram cancelados por companhias aéreas de todo o mundo no fim de semana de Natal.

As companhias aéreas JetBlue, Allegiant e United Airlines cortaram mais de mil voos na véspera do ano-novo nos Estados Unidos por causa da Covid-19. As empresas enfrentam dificuldades logísticas, com funcionários infectados diante da nova onda do vírus no país, impulsionada pela variante Ômicron.

Em Hong Kong, a Cathay Pacific Airlines suspendeu voos de carga por uma semana, devido a exigências estritas de quarentena para suas equipes. A notícia pode ter impactos negativos nas cadeias de produção globais. Voos para Europa, pelo Pacífico e para Riad e Dubai estão suspensos até 6 de janeiro, informou a companhia em comunicado na quinta-feira.

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Medicamento aprovado

Já no Reino Unido, o regulador de medicamentos aprovou nesta sexta-feira o comprimido da Pfizer para enfrentar a covid-19, o Paxlovid. Ele está permitido para pessoas com mais de 18 anos com sintomas moderados e que possuam risco de desenvolver a versão grave da doença, informou o órgão. (Com agências internacionais).

A variante Ômicron continua provocando o caos no transporte aéreo, com milhares de voos cancelados em todo o mundo desde o fim de semana de Natal, e sua rápida propagação deve levar a França a anunciar nesta segunda-feira (27) novas restrições para enfrentar a pandemia.

A Europa é a região do planeta com mais casos nos últimos sete dias, com 2.901.073 (55% do total mundial), e o maior número de mortes, 24.287 em uma semana (53% do total), seguida por Estados Unidos/Canadá (10.269 mortos, 22%).

Na França, o presidente Emmanuel Macron se reunirá por videoconferência com o conselho de defesa de saúde. E o conselho de ministros deve aprovar o projeto de lei para substituir o passaporte sanitário pelo passaporte da vacinação.

A França superou no sábado, pela primeira vez desde o início da pandemia, a marca de 100.000 novos casos em 24 horas.

Os Estados Unidos registraram a média de mais de 190.000 novos casos diários nos últimos sete dias, de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins. As autoridades de Nova York alertaram para o aumento das hospitalizações de crianças com menos de cinco anos, que ainda não atingiram a idade de vacinação, e que representaram metade das internações na cidade entre 5 e 19 de dezembro.

Além dos 8.300 voos cancelados no fim de semana de Natal, dezenas de milhares de voos sofreram atrasos entre sexta-feira e domingo, para tristeza daqueles que pretendiam viajar depois do Natal de 2020 ofuscado pela pandemia.

- "Impacto direto" -

De acordo com o site FlightAware, os problemas continuarão na segunda-feira e terça-feira (2.100 e 700 voos cancelados, respectivamente, até o momento).

Companhias aéreas como Lufthansa, Delta, United Airlines, Alaska Airlines, JetBlue ou British Airways cancelaram viagens porque a pandemia provocou uma escassez de pilotos e outros integrantes da tripulação dos aviões, que precisam ficar em isolamento depois que são expostos a Covid-19.

"O pico de casos de ômicron em todo país (Estados Unidos) esta semana teve um impacto direto nas nossas tripulações e nas pessoas que dirigem nossas operações", afirmou a United Airlines em um comunicado.

As condições climáticas também afetaram os voos nos Estados Unidos: nevascas na região oeste complicaram ainda mais uma situação já caótica.

As companhias aéreas chinesas, como a China Eastern e a Air China, cancelaram 2.000 voos no fim de semana, incluindo vários que passavam pela cidade de Xi'an, onde os 13 milhões de habitantes estão em confinamento.

Na China que adota desde o ano passado uma estratégia "covid zero", a cidade de Xi'an anunciou medidas mais rigorosas para combater o risco epidêmico, depois de organizar uma campanha de testes em larga escala por centenas de casos na metrópole.

Os moradores da cidade estão em lockdown desde quinta-feira e apenas uma pessoa por residência pode sair a cada três dias para comprar produtos de primeira necessidade.

E somente pessoas que trabalham no combate à epidemia podem circular de carro pela cidade.

- Placa de Petri -

Em alto mar, o coronavírus também atrapalhou o feriado. De acordo com o jornal Washington Post, vários navios tiveram a entrada negada nos portos do Caribe.

"Navegamos a bordo de uma placa de Petri" (recipientes usados em laboratórios para a cultura de micro-organismos), declarou ao jornal Ashley Peterson, passageira de 34 anos do cruzeiro Carnival Freedom, que não conseguiu atracar na ilha holandesa de Bonaire.

Em um comunicado, a Carnival Cruises confirmou que "isolou um pequeno número de pessoas a bordo após um teste positivo de Covid-19".

O CDC, principal agência de saúde pública dos Estados Unidos, afirma que mais de 60 cruzeiros estão sendo investigados pelas autoridades após a detecção de casos de Covid-19 a bordo.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 5,3 milhões de mortes no mundo desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou o surgimento da doença em dezembro de 2019, segundo um balanço da AFP com base em fontes oficiais

Mas a OMS considera que o balanço real pode ser entre duas e três vezes superior.

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