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O empresário Fábio Cruz Mitidieri (PSD) foi eleito governador do Estado de Sergipe. Com 97,5% das urnas apuradas, ele tem 51,83% dos votos válidos e está matematicamente eleito, derrotando o candidato do PT, o senador Rogério Carvalho, que ficou com 48,17%.

As pesquisas de intenção de voto mostravam empate técnico entre os dois candidatos. No primeiro turno, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) barrou a candidatura de Valmir de Francisquinho (PL), que aparecia em primeiro nas pesquisas. Como reflexo, Sergipe registrou a maior proporção de votos nulos do Brasil na disputa para o cargo de governador, com 39,8%.

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Após ser impedido de continuar na corrida para o cargo de governador, Valmir de Francisquinho apoiou o candidato do PT. Já Fábio declarou publicamente apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O Datafolha projeta a eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como novo presidente. Com 90,07% das urnas apuradas, Lula tem 50,53% contra 49,47% do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Lula passou à frente de Bolsonaro na disputa às 18h44, com 67,76% dos votos apurados.

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O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, decidiu acompanhar a apuração dos votos em casa, em São Paulo, e só virá ao Hotel Intercontinental, onde concederá uma coletiva, após a proclamação do resultado. No primeiro turno, o petista acompanhou toda a apuração com aliados no Hotel Jaraguá.

Foi no Hotel Intercontinental que Lula fez sua coletiva após vencer as eleições presidenciais pela primeira vez na vida, em 2002. Nos bastidores, auxiliares do ex-presidente brincam que o fato é "auspicioso".

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A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, confirmou, neste domingo (30), que pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a ampliação do horário de votação até as 19 horas em locais onde houve operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), como revelado pelo Broadcast Político. A jornalistas, a dirigente rebateu o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e afirmou que a Corte não pode assegurar que nenhum eleitor foi prejudicado pelas operações da corporação neste dia de eleição, à revelia da Justiça. "Espero sensibilidade para atender nosso pedido", afirmou.

Gleisi disse ter respeito pelo TSE e por Moraes e que ainda espera um retorno da Corte. A apuração dos votos, contudo, já começou em todo o País. "Ministro Alexandre de Moraes não tem como garantir que eleitores foram votar", avaliou a presidente do PT. "Meu temor é de eleitores terem voltado para casa sem votar", seguiu a dirigente. "Não tem como a gente achar que eleitores barrados nas operações conseguiram chegar às urnas. Os eleitores do Nordeste têm o direito de votar".

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Para a líder do partido de Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à Presidência da República, a PRF foi utilizada hoje para fins eleitorais, algo "criminoso" e de impacto difícil de ser quantificado. O episódio, defendeu Gleisi, é ruim para a imagem da PRF e deve ser investigado minuciosamente. "Eleição ganha no voto, não no golpe, no crime", declarou a presidente do PT, que lembrou o apoio público do diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, à candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL).

"Não vi ninguém da campanha de Bolsonaro reclamando da operação da PRF", destacou Gleisi, que diz não confiar em informações da corporação. "Diretor-geral é militante da candidatura de Bolsonaro."

As denúncias de blitze da Polícia Rodoviária Federal (PRF), contrariando determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), são destaque na mídia internacional, que levantam as suspeitas de repressão eleitoral nesta disputa para a Presidência do Brasil.

Com o título "Acusações de supressão de eleitores em eleição no Brasil", o The Washington Post expõe em seu site as denúncias de repressão eleitoral e a manutenção do horário de votação. "Apesar das ações de interferência, as urnas fecharão no horário estipulado, afirmam autoridades". "As tensões no Brasil estão altas neste domingo, quando o País profundamente dividido vota em uma eleição vista como a mais importante desde o colapso da ditadura militar em 1985", complementa.

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A Reuters afirma que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) "minimizou os relatos de que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou bloqueios ilegais de ônibus que transportam eleitores pelo nordeste pobre, onde o apoio de Lula é mais forte", e acrescenta que "críticos alegam que a PRF se tornou abertamente pró-Bolsonaro e que as autoridades estavam tentando impedir a votação nos redutos de Lula".

O The Gardian pontua que "o futuro de uma das maiores democracias do mundo e da floresta amazônica estava no fio da navalha quando o Brasil realizou sua eleição mais importante em décadas e seu presidente de extrema direita, Jair Bolsonaro, lutou para se agarrar ao poder em meio a alegações de que as forças de segurança estavam envolvidas em uma campanha de repressão eleitoral pró-Bolsonaro".

O comboio do presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou há pouco o Palácio da Alvorada. Não foi possível identificar se o chefe do Executivo estava dentro de algum dos veículos. Como mostrou o Broadcast Político, o ministro da Justiça, Anderson Torres, o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, e o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Márcio Nunes de Oliveira, se encontraram com Bolsonaro na residência oficial nesta tarde, após a polêmica das blitze da PRF.

Bolsonaro chegou por volta das 15h30 no Palácio da Alvorada. De acordo com a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, há a possibilidade de Bolsonaro ir à Esplanada dos Ministérios à noite, se vencer a eleição.

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Nesta manhã, após votar pontualmente às 8h, horário de abertura das urnas, no Rio de Janeiro (RJ), o candidato à reeleição disse que espera obter um segundo mandato nas urnas. "A expectativa é de vitória hoje, pelo bem do Brasil. Só temos boas notícias nos últimos dias. Se Deus quiser, seremos vitoriosos hoje à tarde, ou melhor, o Brasil será vitorioso hoje à tarde", afirmou hoje Bolsonaro, que disputa o segundo turno contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O chefe do Executivo votou na Escola Municipal Rosa da Fonseca, na Vila Militar, Zona Oeste do Rio. Depois de votar, Bolsonaro seguiu para o Aeroporto do Galeão, onde recebeu a delegação do Flamengo, que venceu a Copa Libertadores neste sábado, 29. O presidente posou em meio aos jogadores e levantou a taça.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, detalhou neste domingo, 30, as ações da Corte contra notícias que considerou falsas. Segundo Moraes, cinco grupos no aplicativo Telegram, com cerca de 580 mil participantes, foram banidos nas 36 horas anteriores ao 2º turno das eleições.

Em entrevista, o presidente do TSE relatou que, no mesmo período, foram retirados do ar 354 impulsionamentos e 7 sites foram desmonetizados. Moraes também disse que, a partir de 12 decisões judiciais, 701 urls foram removidas. Um total de 15 perfis "de grandes propagadores de fake news foram suspensos".

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"Nessa reta final, nessas últimas 36 horas, nós continuamos verificando, vistoriando as redes, exatamente para evitar o que ocorreu, ou pelo diminuir o que ocorreu às vésperas do 1º turno, nas 48 horas anteriores, que foi uma inundação de notícias fraudulentas, de fake news", afirmou.

O TSE não explicou quem são os donos dos perfis e dos sites desmonetizados ou os favorecidos com os impulsionamentos. As decisões foram tomadas com base na nova resolução da Corte que ampliou poderes do colegiado para determinar a remoção de notícias que considerasse falsas e acelerou o prazo para que a ordem fosse cumprida.

O texto aprovado permite à Corte ordenar a exclusão de conteúdos já classificados pelos ministros como fake news que tenham sido replicados em outras redes sociais sem abertura de um novo processo. Além disso, canais que, na avaliação da Corte, divulgarem sistematicamente desinformação poderão ser temporariamente suspensos.

Cabe ao presidente do tribunal autorizar a exclusão extensiva. O monitoramento das publicações é feito pela Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE. Por exemplo: se um vídeo classificado como inverídico pelo plenário da Corte estiver no Twitter, Moraes pode determinar ao Facebook que o apague também sem necessidade de um novo processo. A resolução define que a regra só vale se o conteúdo for idêntico. Nesse caso, a deliberação independe de provocação de partidos políticos ou coligações, o que preocupa especialistas.

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ), Elton Leme, afirmou que não viu irregularidades no deslocamento do presidente da República, Jair Bolsonaro, da Vila Militar ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, na capital fluminense, pela manhã.

Bolsonaro percorreu o trecho de cerca de 25 quilômetros entre seu local de votação e o Galeão acompanhando de pelo menos cinco carros oficiais e com parte do corpo para fora do veículo, acenando para a população, o que poderia configurar uma carreata.

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"Um presidente da República se desloca com pelo menos três carros. Se estiver acompanhando de assessores, são mais veículos. Não acho que se caracteriza uma carreata", afirmou.

Leme também não confirmou as denúncias de retenção de transporte público em São Gonçalo e da ocorrência de bloqueios policiais na Avenida Brasil e na Ponte Rio Niterói. "Recebemos muitas denúncias, mas nada foi confirmado", disse.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, enfatizou neste domingo, 30, que o presidente do Congresso e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), irá ao TSE ao final do dia para acompanhar a apuração do resultado das eleições. O lembrete foi feito durante coletiva de imprensa realizada na Corte Eleitoral, em Brasília.

Como mostrou o Broadcast Político, enquanto Pacheco aceitou comparecer ao TSE para se juntar aos ministros da Corte, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiu declinar do convite de Moraes e deve acompanhar a apuração do resultado das eleições na residência oficial ao lado de líderes partidários.

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Ao longo da semana, Lira já tinha começado a convidar parlamentares para assistirem à apuração a partir da residência oficial, no que tem sido lido como a primeira queda de braço com o Judiciário que se perpetuará ao longo de 2023.

O volume de fake news contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compartilhadas no WhatsApp atingiu praticamente o triplo do número de fake news contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) ao longo do segundo turno, revela levantamento feito pela Palver e obtido pelo Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A média de fake news contra Lula que circularam na plataforma de conversa é de 181 a cada 100 mil mensagens compartilhadas de 3 a 29 de outubro. No mesmo período, a média de mensagens falsas contra Bolsonaro foi 62 a cada 100 mil mensagens compartilhadas.

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"Nas duas primeiras semanas do segundo turno, o volume de fake news entre Lula e Bolsonaro era semelhante, o que se inverteu na última semana", disse o diretor de Estratégia da Palver, Luis Fakhouri, Broadcast Político. O levantamento, feito pela empresa de engenharia e análise de dados, analisou mensagens que circularam em 15 mil grupos públicos do WhatsApp desde 3 de outubro, no segundo turno, e de 15 de agosto a 2 de outubro, no primeiro turno.

O relatório mostra que a disseminação de fake news contra Lula aumentou 69% de 3 a 29 de outubro, enquanto as narrativas falsas contra o atual chefe do Executivo cresceram 250% no mesmo período. O pico de fake news contra Lula ocorreu na última quarta-feira (26), de 976 a cada 100 mil mensagens compartilhadas. A máxima de narrativas falsas disparadas contra Bolsonaro foi de 211 a cada 100 mil mensagens compartilhadas na última quinta-feira (27).

O comboio do presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou por volta das 15h30 deste domingo (30) no Palácio da Alvorada, em Brasília. De acordo com a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, o chefe do Executivo entrou na residência oficial e pode falar com a imprensa no local após a apuração dos votos. Também há a possibilidade de Bolsonaro ir à Esplanada dos Ministérios à noite, se vencer a eleição.

Nesta manhã, após votar pontualmente às 8h, horário de abertura das urnas, no Rio de Janeiro (RJ), o candidato à reeleição disse que espera obter um segundo mandato nas urnas. "A expectativa é de vitória hoje, pelo bem do Brasil. Só temos boas notícias nos últimos dias. Se Deus quiser, seremos vitoriosos hoje à tarde, ou melhor, o Brasil será vitorioso hoje à tarde", afirmou Bolsonaro, que disputa o segundo turno contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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O chefe do Executivo votou na Escola Municipal Rosa da Fonseca, na Vila Militar, Zona Oeste do Rio. Depois de votar, Bolsonaro seguiu para o Aeroporto do Galeão, onde recebeu a delegação do Flamengo, que venceu a Copa Libertadores neste sábado, 29. O presidente posou em meio aos jogadores e levantou a taça.

Após votar na manhã deste domingo, 30, o ex-governador de São Paulo e candidato a vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB), disse que é preciso aguardar o resultado da votação. "É preciso aguardar a votação, que está indo bem. Hoje quem fala é o eleitor. Democracia é assim: se faz o trabalho de convencimento e se espera o resultado. Hoje quem se pronuncia é o povo" disse Alckmin, ao ser questionado sobre qual será seu papel em eventual governo Lula.

"Essa é a beleza da democracia. Por isso que defendemos o processo democrático, que precisa ser sempre aprimorado e fazê-lo com civilidade respeitando quem pensa diferente da gente. É esse o Brasil que queremos", defendeu. As declarações foram concedidas em coletiva de imprensa após a votação.

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Sobre as abstenções, que preocupam o comando de campanha do PT, Alckmin afirmou que tem visto um "grande entusiasmo". "Se faz apelo para que as pessoas compareçam", disse. Questionado se a sua chapa mantém a vantagem do primeiro turno de cerca de 6 milhões de votos acima de Bolsonaro, Alckmin se limitou a dizer que "entendo que pode ser" e voltou a repetir que é preciso aguardar o resultado da votação. "Agora é humildade, respeito ao eleitor e aguardar. O momento é de respeitar o eleitor, esperar o pronunciamento da Justiça Eleitoral e cumpri-la", acrescentou.

O ex-governador também criticou o episódio envolvendo a deputada federal Carla Zambelli, que sacou e apontou uma arma contra um homem ontem na rua. "É lamentável. Não é com violência, dando tiro, que se faz processo político. Lei é para todos. Não se pode estar armado neste momento", afirmou. Quanto ao crescimento da hostilidade, Alckmin afirmou que isso não é da índole e da cultura do povo brasileiro. "Esse é um momento excepcional que irá passar", observou.

Ele votou no Colégio Santo Américo, zona Sul de São Paulo. O ex-governador estava acompanhado da esposa, Lu Alckmin, e do filho Geraldo Alckmin Neto. Alckmin foi recebido por apoiadores e também por eleitor ao grito de "traidor".

Mais cedo, Alckmin acompanhou a votação de Lula em São Bernardo do Campo. Alckmin irá passar a tarde em casa, onde acompanhará a apuração dos votos, antes de participar de entrevista coletiva com Lula no fim do dia.

O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, enviou um ofício na madrugada deste domingo, 30, a todas as Superintendências reafirmando a continuidade das operações da corporação, apesar de o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, ter proibido no sábado qualquer ação neste sentido.

"Reafirmo o compromisso da PRF com o fortalecimento da segurança pública nacional, quer seja na promoção das vidas, na preservação dos patrimônios públicos e privados e na garantia da mobilidade nas rodovias e estradas federais e nas demais áreas de interesse da União, razão pela qual a OPERAÇÃO ELEIÇÕES 2022, nas ações não conflitantes com a decisão proferida pelo TSE, deve seguir seu curso natural até o dia 1º de novembro de 2022, com o Debriefing das ações do 2º turno", destaca o documento obtido pelo Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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Neste domingo de eleição, há centenas de denúncias de abordagens da PRF, mas também da Polícia Federal (PF) e também da Polícia Militar (PM), que têm atrasado e até impedido eleitores de chegar às suas seções eleitorais.

A determinação de sábado que proibiu as operações da PRF atendeu a uma ação do PT que já havia recebido denúncias de articulações neste sentido. Embora no ofício às Superintendências, Vasques fale em "fiel cumprimento da aludida decisão", logo abaixo ele destaca a manutenção da Operação Eleições 2022.

Por todo o País, mas especialmente no Nordeste, onde o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mostra força eleitoral, houve um reforço da atuação da PRF. A Folha de S.Paulo destacou que, na comparação com o primeiro turno, o número de abordagens se multiplicou e já era 70% maior até o início da tarde - até 12h35, o órgão já havia realizado 514 operações, de acordo com informações obtidas pelo jornal.

A coligação de Lula acionou o TSE contra as operações. Moraes determinou o fim imediato das atividades e também convocou Vasques a se explicar no TSE. Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, evitou comentar sobre as denúncias de operações ilegais da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que estariam atrapalhando os deslocamentos de eleitores neste domingo, 30. Após votar na Asa Sul, em Brasília, a ministra foi questionada por jornalistas sobre o tema, mas disse apenas que a "Justiça Eleitoral está tratando adequadamente deste tema".

Por volta das 15h20, o diretor-geral da corporação, Silvinei Vasques, estava no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) prestando depoimento sobre as operações, que foram proibidas no sábado pelo presidente da corte eleitoral, ministro Alexandre de Moraes. Rosa ainda disse que este domingo de votação em segundo turno é um dia que a democracia se reafirma. "Cada vez que o povo se dirige às urnas para escolher os nossos dirigentes nós reafirmamos a nossa democracia e o Estado Democrático de Direito", afirmou.

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A ministra ainda disse que "é muito bom ver a votação acontecendo de forma serena" e desejou que a situação continue tranquila até o fim do dia. "E que nós todos possamos juntos celebrar a democracia."

Mais tarde, Rosa Weber deve ir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para acompanhar a apuração com os ministros da corte eleitoral e outros membros do STF, além de autoridades de outros Poderes, em uma forma de blindar a instituição dos ataques que tem sofrido, como já ocorreu no primeiro turno.

Vestindo camisa verde e amarela, o ministro da Economia, Paulo Guedes, gastou menos de cinco minutos da entrada até a saída da votação neste domingo, 30, quando ocorre o segundo turno das eleições. Ele não quis falar com a reportagem do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que o aguardava numa escola infantil do Setor Militar Urbano (SMU) em Brasília.

Ao ver que seria fotografado à saída, fez o V em sinal de vitória. Ele foi sozinho ao local, mas estava acompanhado por seguranças. Na parte das costas da camisa, havia o numero 11 e a sigla PG, em referência a seu nome.

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O candidato à presidência derrotado Ciro Gomes (PDT) votou na manhã deste domingo, 30, na capital cearense, em Fortaleza, na sede da Secretaria de Saúde do estado.

"Como eu sempre faço. Tenho um grande respeito e gratidão pelo PDT, especialmente por presidente nacional do PDT Carlos Lupi, e segui a orientação do partido", respondeu ao ser questionado pela imprensa na saída. A afirmação sugere que ele teria votado em Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Mesmo com divergências políticas, o partido de Ciro Gomes, PDT, decidiu apoiar a candidatura do ex-presidente Lula. "Agora, eu tenho um dever de coerência com a minha vida, com o que eu falei, com o que eu penso e com as minhas preocupações. Não participarei de nenhum dos dois governos, quem quer que seja eleito", disse em entrevista coletiva na saída da votação.

A coligação Brasil da Esperança, que representa o candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques. A peça apresentada à Corte pede intimação imediata de Vasques, que declarou voto em Jair Bolsonaro (PL), e multa de R$ 500 mil por hora em razão das supostas operações da corporação que estariam dificultando o fluxo de ônibus e veículos de transporte público pelo País.

Ontem, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, proibiu ações da PRF sobre o transporte público neste domingo, para garantir a locomoção de eleitores para votar no segundo turno. Há pouco, o magistrado determinou que a cúpula da PRF explique as razões de operações que foram denunciadas nas redes sociais. Ele cita no despacho publicação que acusa a PRF de promover blitz em Cuité (PB).

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Em nota, a coligação de Lula diz ter recebido diversas denúncias, principalmente no Nordeste, de operações irregulares da PRF, o que aumentaria a abstenção pelo País. O petista fez forte campanha anti-abstenção ao longo das últimas semanas para manter a vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.

"O senhor Ministro da Justiça e o diretor-geral da PRF não estão acima da lei. Eles atacam a democracia e um direito constitucional. Isso não será permitido!", afirma o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que integra a coligação de Lula.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, determinou por volta de 12h deste domingo (30) que o diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) explique as razões de operações que vêm sendo denunciadas por eleitores nas redes sociais. Há relatos de diversos Estados, em especial no Nordeste.

No despacho, Moraes citou uma publicação que acusa a PRF de fazer uma blitz em Cuité (PB) que estaria impedindo os eleitores de votar. Em outro vídeo, o prefeito da cidade, Charles Camarense, disse ter recebido vários relatos de operações similares no Nordeste. Segundo ele, os atos parecem "orquestrados".

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No sábado, 29, Moraes proibiu a PRF de realizar qualquer operação contra ônibus e veículos do transporte público, sob pena de crime pelo diretor-geral da corporação.

Receio de que eleitores sejam impedidos de votar

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP), um dos coordenadores da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tome providências sobre suposto uso da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em favorecimento ao presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).

O ministro Alexandre de Moraes, que comanda o Tribunal Superior Eleitoral, determinou neste domingo que os diretores-gerais das Polícias Federal e Rodoviária Federal prestem informações em até quatro horas sobre as acusações de que as corporações estariam agindo em favor do presidente Bolsonaro.

Na noite de sexta, 28, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou em uma rede social que soube de denúncias a respeito. "Chegaram a nosso conhecimento denúncias de que PF e PRF estariam sendo instrumentalizadas pelo governo para fazer operações com objetivo eleitoral. Diante de quem nunca hesitou em usar o Estado contra adversários, estamos pedindo providências ao TSE, em nome da lisura da eleição", escreveu no Twitter.

Após votar em São José dos Campos (SP) na manhã deste domingo (30), o candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse estar confiante com uma vitória tanto estadual quanto nacional com o presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao ser questionado sobre a atitude da deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) no sábado (29), Tarcísio negou comentar o ocorrido.

"Não vi exatamente o que aconteceu, não acompanhei. Não tenho nada para comentar", declarou o candidato à imprensa.

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Ontem, Zambelli, uma das principais aliadas do presidente no Congresso, se envolveu em uma confusão nos Jardins, na capital paulista. Em vídeos divulgados nas redes sociais em poder da Polícia Civil, a parlamentar aparece empunhando uma pistola enquanto persegue um homem negro, que é agredido por outras pessoas. Um tiro é disparado pelo grupo do qual fazia parte a deputada.

Ao fazer uma análise sobre sua trajetória de campanha, o ex-ministro avaliou que sua campanha "caminhou muito bem". "Estamos muito confiantes, na nossa vitória e na vitória do presidente também", disse.

Tarcísio confirmou que irá acompanhar a apuração na cidade de São Paulo, onde deve chegar no final da tarde, com um grupo de apoiadores. Segundo ele, mesmo distante de Bolsonaro durante a apuração das urnas, ficará em "contato direto com Brasília".

O candidato votou hoje em São José dos Campos, interior de São Paulo, na Escola Carlos Saloni. Ele estava vestido com uma camisa amarela, tendo na frente uma estampa com sua imagem ao lado da do presidente e, atrás, seu número de urna ao lado do de Bolsonaro.

O senador eleito pelo Paraná, Sérgio Moro (União Brasil), votou em Curitiba, no bairro Bacacheri, próximo das 9h10, deste domingo (30).

Moro chegou ao local acompanhado de amigos e em conversa com a imprensa pediu tolerância à população.

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"O que é importante, ao ser encerrada a votação de hoje, é buscar a pacificação do País. E o brasileiro que votou no candidato que não foi eleito, lembrar que tem que ter respeito às opiniões divergentes", declarou Moro.

Ex-juiz federal, Sérgio Moro abandonou a magistratura no fim de 2018 para assumir cargo de Ministro do governo Bolsonaro. Por divergências no início da pandemia, com graves trocas de acusações, Moro deixou o cargo. No segundo turno das eleições, Bolsonaro e Moro voltaram a se aproximar e estiveram juntos nos bastidores de debates.

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