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Um dos maiores sites de conteúdo pornográfico do mundo anunciou nesta quarta-feira (27) que está lançando ferramentas para pessoas com problemas de acessibilidade. A partir de agora, o PornHub possui uma função de legendas descritivas (closed captions) para mais de mil vídeos do seu catálogo.

Mais de mil vídeos de gêneros como hétero, gay, bi e transexual oferecerão texto descritivo e interpretativo para aqueles que não conseguirem ouvir o áudio original. O PornHub diz que os recursos vão ajudar os espectadores a distinguir qual pessoa está falando a qualquer momento e identificar mudanças na emoção dos atores.

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Diferentemente das legendas de um filme, as closed captions também relatam os sons do ambiente - como palmas, risos ou gemidos. Segundo a empresa, os vídeos foram legendados à mão, em vez de usar um sistema algorítmico semelhante ao de outras grandes plataformas.

A plataforma já possui uma categoria de vídeos audiodescritos desde 2016 e também está modificando seu site para auxiliar a navegação de pessoas com deficiência visual.

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A Ilha do Retiro está passando por uma série de manutenções buscando melhorar as condições de acessibilidade do clube. A primeira etapa, que já foi concluída, implantou um piso tátil da portaria principal até a sede. A segunda, tem como objetivo adaptar o espaço para cadeirantes e deficientes visuais nas áreas internas de circulação, como as bilheterias sociais, do muro, acessos ao estádio e outros.

As mudanças estão sendo realizadas seguindo o padrão exigido pela NBR9050, norma que trata da acessibilidade em equipamentos urbanos. A terceira etapa de obras consiste em melhorias nos setores internos do clube. Os banheiros e espaços internos serão adaptados para pessoas com necessidades especiais. A quarta e última etapa será a reforma nas calçadas da Ilha do Retiro.

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O estudante do primeiro semestre de Biomedicina, Lucas Vinicius Silva de Albuquerque, que é cadeirante devido a uma paralisia cerebral, caiu da escada do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) junto com seu amigo e também estudante, Vinícius dos Anjos, que o carregava até o terceiro andar para que o rapaz pudesse assistir às aulas.

O CCS da UFPE tem três andares, não possui rampas para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida nem elevadores adaptados a este público. O único elevador de que o edifício dispõe é destinado ao transporte de peças anatômicas e cadáveres humanos para o departamento de anatomia, e também estava quebrado no dia do acidente, ocorrido na última segunda-feira (4). 

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Lucas bateu a cabeça em um degrau e precisou ser socorrido ao hospital para passar por exames, mas não teve maiores complicações, voltando a assistir aula na terça-feira (5). Vinícius machucou o joelho tentando evitar o impacto.

Humilhação, indignação e impotência

Em entrevista ao LeiaJá, Lucas diz que foi humilhado e que se sente como “alguém que não tem direito a assistir às aulas”. Já Vinícius afirma ter “um sentimento de indignação e impotência ante a irresponsabilidade da instituição”. Ambos pretendem processar a universidade por danos morais.

Após a queda, Vinícius afirma que somente a coordenadora do curso de Biomedicina esteve no local, mas não recebeu assistência de nenhum outro órgão da UFPE. Por sua vez, Lucas se dirigiu ao hospital por conta própria, o que lhe gerou um custo de R$ 50. 

Após o ocorrido, o Diretório Acadêmico de Biomedicina Camila Alcides da UFPE (DaBiom) emitiu uma nota no Facebook em que relatou a solicitação de medidas para atender melhor às necessidades de Lucas, que não se limitam apenas às escadas, e aponta que muitas delas ainda não foram cumpridas, como a instalação de vagas para pessoas com deficiência no estacionamento, rampas, melhorias nas calçadas e realização de aulas em salas térreas. 

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Providências 

Em 2016, a universidade foi condenada pelo Ministério Público Federal (MPF) através do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) a realizar todas as obras de adequação à acessibilidade em um prazo de até 18 meses, que venceu em 25 de agosto de 2017, sob pena de multa.

Na tarde de terça-feira (5), a pró-reitora de Assuntos Estudantis da UFPE, Ana Cabral, entrou em contato com Lucas e sua família por telefone, prestando solidariedade diante do ocorrido e prometendo tomar as medidas necessárias para que todos os problemas de acessibilidade que o estudante enfrenta sejam sanados. 

Procurada pelo LeiaJá, Ana explicou que muitos dos problemas em relação às acessibilidade se devem ao fato de o processo para adequação estrutural para a acessibilidade é recente no Brasil e a UFPE tem alguns prédios que, por serem muito antigos, dificultam a realização das obras. De acordo com ela, esse seria o caso do CCS. 

A pró-reitora disse também que, ainda antes do acidente da última segunda, já havia sido feita a licitação para a instalação de elevadores no CCS, mas um problema estrutural e um enxame de abelhas gerou um atraso nas obras pois exige a retirada do enxame e a colocação de andaimes. Ela garante, no entanto, que diante do ocorrido a universidade realizou reuniões para agilizar o processo e a previsão é que tudo esteja pronto até o mês de dezembro. 

No que diz respeito a outras obras como adequação de calçadas, estacionamento e rampas, Ana Cabral explica que a universidade tem projetos já em execução, com algumas obras já entregues, de adequação de calçadas e vias, mas que a conclusão dessas melhorias foi atrasada por contingenciamento de recursos financeiros do Governo Federal para a instituição. Apesar disso, ela ressalta que tanto a conclusão de obras de acessibilidade quanto outras medidas de apoio como a compra de cadeiras de rodas estão no projeto da universidade

Protesto

Na manhã desta quinta-feira (7) os estudantes do curso de Biomedicina estão organizando um ato de protesto em frente ao Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFPE, com início às 9h, para cobrar agilidade na tomada de providências que previnam acidentes e permitam que Lucas frequente a universidades sem dificuldades de locomoção.

No último dia 9 de maio, a banda Devotos fez um show na abertura da exposição A arte é um manifesto - 30 anos de Devotos, no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam), no Recife. O que 'chamou atenção' na apresentação, foi a presença de uma tradutora de Libras, que acompanhou e traduziu todo o show para o público com deficiência auditiva presente.

Os recursos que oportunizam pessoas cegas ou com baixa visão, e surdas ou ensurdecidas, a terem acesso a atividades e bens culturais com autonomia e independência têm sido cada vez mais presentes na produção cultural da atualidade. Esse crescimento está ligado não só ao aumento do interesse e conhecimento do próprio público consumidor destes recursos como de produtores e artistas. Porém, ainda é preciso maior atenção e zelo no que diz respeito à inclusão desse público nas atividades culturais e artísticas dos espaços públicos e privados das cidades para que haja uma inclusão, de fato, plena.  

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O show que marcou a abertura da exposição A Arte é um manifesto, do artista plástico Neilton, foi apenas um dos pontos da mostra com acessibilidade. Lá também é possível encontrar recursos de audiodescrição, que descreve as obras expostas, e textos em braile, para pessoas cegas. Já para as pessoas com deficiência auditiva, haverá visitas guiadas com tradutores de Libras nos dias 16 de junho e 7 de julho. Mas, apesar de tais recursos serem ações positivas e de inclusão, a pequena agenda de eventos para aqueles com deficiências denuncia uma das dificuldades com as quais este público ainda precisa lidar.

É o que denuncia o intérprete de Libras e youtuber Carlos di Oliveira: "Existem projetos lindos (de acessibilidade), mas é um dia no cinema. Então, a pessoa com deficiência não tem nem a opção de estar em casa em um domingo e resolver ir ao cinema, ela tem que ir em um dia específico. Isso não é inclusão de verdade".

Carlos é criador e apresentador no canal Janela dos Dias, que discute acessibilidade comunicacional na cultura. Para ele, o acesso à arte, por parte de deficientes, tem aumentado mas ainda é preciso mais: "A gente está só no início. Já houve um avanço grande, se falarmos em 10 anos atrás, até porque acessibilidade é a palavra da moda. Mas está na hora de sair da palavra da moda para se tornar a ação da moda. A necessidade da acessibilidade já está entrando no inconsciente popular, até mesmo dos gestores dos espaços públicos, mas as ações são bem pontuais", analisa.

Em Pernambuco, foi possível sentir um grande avanço na questão da acessibilidade na área do audiovisual, nos últimos anos. Os produtores da área concordam que o Funcultura, fundo de incentivo do Governo do Estado, foi um dos grandes impulsionadores para isso. Desde 2014, o edital atribui pontuação máxima aos projetos que garantem alternativas de acessibilidade. "Isso foi um grande avanço. Todos produtores tiveram que começar a incluir isso nos projetos, mas muitos não fazem ainda", diz Liliana Tavares, psicóloga, doutoranda em Comunicação com ênfase em audiodescrição no cinema, audiodescritora e realizadora do VerOuvindo: Festival de Filmes com Acessibilidade Comunicacional do Recife.

Liliana coloca que uma parcela de produtores do audiovisual não se preocupa com recursos de acessibilidade, como audiodescrição, janela de libras e legendagem, por acreditar que são produtos que encarecem o projeto e, também, que o público a que se destina não vai aos cinemas. "Isso é um mito, uma falta de conhecimento. Existe um público grande que quer frequentar esses espaços e precisa ser convidado. Hoje em dia a gente já vê muito mais pessoas com deficiência visual ou auditiva frequentando teatro, cinema e exposições". Sobre os custos, ela também diz ser uma inverdade: "Muitos reclamam que a acessibilidade é cara e isso também é infundado. A acessibilidade é o valor de qualquer outro produto, muito mais barato do que a maioria das coisas do audiovisual".

Em sua experiência com o festival VerOuvindo, Liliana viu crescer o interesse das pessoas e, também, profissionais por esses recursos. Realizada desde 2014, a mostra de filmes, segundo ela, se propõe a formar público, inclusive com as atividades itinerantes - que já passaram por várias cidades brasileiras -, além de se preocupar com a capacitação de trabalhadores para atuar no segmento, com oficinas e debates: "Isso faz com que o público fique fortalecido e que mais pessoas se interessem pelos recursos"

O objetivo é fomentar o mercado da audiodescrição e discutir como fazer melhor esse trabalho. "Nesse momento atual do mercado existem muitos aventureiros que fazem dublagem por exemplo, que acham que fazer audiodescrição é só falar as coisas que estão vendo. Mas existe uma técnica de leitura de imagem, de organização e tradução das frases. É preciso passar por uma formação. Os produtores também precisam saber isso. Não adianta você fazer um filme lindo e uma péssima audiodescrição, vai destruir seu filme", explica Liliana.  

Inclusão plena

Para sensibilizar os produtores do audiovisual foi criada, há 14 anos, a campanha Legenda para quem não ouve, mas se emociona. A proposta é conscientizar as pessoas sobre o direito dos não ouvintes à acessibilidade comunicacional no mundo das artes. O criador da campanha, Marcelo Pedrosa, esteve na abertura da 22ª edição do Festival Cine Pe, no último mês de maio, para falar um pouco dessa luta. "A gente pensa a acessibilidade como custo, mas a gente precisa entender que se trata de investimento público".

Coincidentemente, foi durante o Cine PE do ano de 2004 que a campanha teve início. De lá para cá, houve algumas vitórias, como a do Funcultura, e o próprio festival, que hoje conta com legendagem eletrônica e tradutores de Libras durante as cerimônias de abertura, encerramento e homenagens. Passos para que haja, de fato, inclusão social e para que estes recursos deixem de 'chamar atenção', como dito no início desta matéria, e passem a ser tidos como comuns para todos, sobretudo para quem mais precisa.

*Fotos: Reprodução/Facebook

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Na próxima quinta-feira (24), a Torre Malakoff e o Bairro do Recife recebem melhorias de acessibilidade para pessoas com necessidades específicas. O bairro terá um mapa tátil urbano e a Torre terá sinalização acessível. A inauguração - que acontecerá às 10h, na própria Malakoff - trará ao público explicações sobre o projeto com audiodescrição e a interpretação em libras.

O mapa tátil urbano do Bairro do Recife será instalado no Centro de Artesanato de Pernambuco, que fica ao lado do Marco Zero. O mapa tem uma planta de ocupação urbanística e informações de monumentos, praças, ruas,atrações turísticas e serviços. Todas as informações são acessíveis para cegos e pessoas com baixa acuidade visual. 

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Manuel Aguiar, consultor do projeto, explica que  “a ideia, a longo prazo, é municiar a cidade toda com mapas táteis, a fim de que pessoas portadoras de necessidades específicas possam ter o direito garantido de se locomover com autonomia”. Essa é a segunda realização do grupo, que instalou o primeiro mapa tátil urbano do Recife em 2016, na Casa da Cultura, dispondo de informações sobre os bairros de Santo Antônio e São José.

por Cecília Araújo

A Microsoft anunciou que está lançado um controle do Xbox One para jogadores com mobilidade reduzida ou algum tipo de deficiência. O Xbox Adaptive Controller, desenvolvido em parceria com organizações de todo o mundo, é diferente porque possui botões maiores e comandos separados.

"Para gamers com mobilidade limitada, encontrar soluções de controlador para atender às suas necessidades individuais tem sido um desafio. As soluções existentes hoje em dia são caras, difíceis de encontrar ou exigem uma habilidade técnica significativa para criar", informou a Microsoft.

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Segundo a Microsoft, o novo controle oferece suporte para os acessórios adaptativos comuns que os jogadores com mobilidade limitada já possuem. Além disso, possui dois grandes botões incorporados que podem ser reprogramados de acordo com as necessidades de cada usuário.

O controle possui 19 entradas de 3,5 mm que permitem ao usuário conectar acessórios para que a experiência do jogo fique o mais confortável possível. É possível, por exemplo, usá-lo com apenas uma mão, pé ou queixo. Por US$ 99,99, o Xbox Adaptive Controller estará disponível exclusivamente pela Microsoft Store.

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A Organização das Nações Unidas (ONU) celebra o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo (2 de abril) sob o lema “capacitando mulheres e meninas com autismo”. Segundo o secretário-geral da ONU, António Guterres, "a organização reafirma o compromisso de promover a plena participação de todas as pessoas com autismo na sociedade e garantir o apoio necessário para que estas possam exercer seus direitos e liberdades fundamentais”, disse ele através de nota oficial.

Para comemorar a data, a Assembleia Geral da ONU realizará uma série de eventos sobre o tema na próxima quarta-feira (4), o que inclui debates com especialistas e ativistas da causa. Dentre as palestras, serão discutidos os desafios e as oportunidades para o pleno exercício dos direitos da mulher autista em áreas como casamento, família e maternidade.

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De acordo com a ONU, em todo o planeta, estas mulheres têm mais probabilidades de sofrer violência física, sexual, psicológica e econômica do que os homens. "Os resultados da falta de acessibilidade e dos estereótipos de gênero são barreiras aos serviços de saúde sexual e reprodutiva e à informação sobre educação sexual abrangente. As mais afetadas são particularmente mulheres e meninas com deficiência intelectual, que inclui o autismo", diz a nota do secretário-geral.

A Microsoft criou uma cadeira de rodas motorizada controlada apenas pelo olhar do usuário deficiente. A tecnologia foi desenvolvida pelo time brasileiro de engenharia da empresa e tem o objetivo de melhorar a experiência de locomoção de pessoas com problemas de mobilidade. Por enquanto, a iniciativa está em fase de testes.

A iniciativa é inspirada em um projeto concebido para ajudar Steve Gleason, ex-jogador da NFL, a superar restrições de mobilidade impostas pela esclerose lateral amiotrófica – uma doença neuromuscular sem cura, que causa morte gradativa dos neurônios responsáveis pelos movimentos.

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Os pesquisadores, então, mapearam o padrão de movimento ocular para que ele funcionasse como um ponteiro de mouse, capaz de controlar a cadeira livremente – em qualquer direção.

Agora, a equipe de engenharia da Microsoft Brasil inspirou-se no sistema para explorar suas possibilidades de avanços e inovação, e adicionou dois novos recursos ao projeto. O primeiro utilizou cadeiras motorizadas cedidas pela empresa Ortobras para adaptar o controle pelo olhar aos equipamentos vendidos no país.

O segundo, por sua vez, tornou a solução de acessibilidade ainda mais eficiente, permitindo que o próprio cadeirante registre uma sequência de comandos oculares e salve esse material para que ele possa ser reproduzido posteriormente.

"Efetivamente, isso faz com que a locomoção da pessoa com deficiência por trajetos rotineiros – como da sala para o quarto e do quarto para a sala – seja automatizada e possa ser realizada com um único atalho", informa a Microsoft.

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O Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro ganhará uma linha exclusiva de ônibus projetada para pessoas com deficiência e dificuldades de locomoção.

A configuração do ônibus permite acessibilidade completa, sem catracas e comporta até quatro cadeira de rodas.

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O Centro de Treinamento fica no Km 11 da Rodovia dos Imigrantes, próximo ao metrô Jabaquara e de lá serão feitos os deslocamentos de um ponto a outro.

A nova linha será operada pela MobiBrasil, terá 3,9 Km de extensão que tem previsão de percurso de 15 minutos com intervalos de espera de mesmo tempo. A linha foi batizada de 605A/10 Centro Paralímpico - Metrô Jabaquara e começa a operar no dia 17 de março (Sábado).

“É uma configuração inovadora e uma experiência que nos dá satisfação porque proporciona melhoria real na rotina de pessoas que precisam e vinham fazendo um esforço enorme para chegar ao CT Paralímpico”, declarou o presidente da SPTrans, José Carlos Martinelli.

Um dos beneficiados será o jogador da seleção brasileira de Basquete em cadeira de rodas Glebe Cândido, de 39 anos de idade. O atleta diz que geralmente vai “cadeirando” da estação de metrô até o centro de treinamento. “Os atletas costumam se encontrar no metrô Jabaquara para irem juntos ao treino. Será ótimo poder fazer o trajeto até o CT Paralímpico de ônibus e, mais do que isso, embarcar quatro cadeirantes de uma só vez”.

 

Serviço

Confira abaixo o itinerário da linha 605A/10 Centro Paralímpico – Metrô Jabaquara, a partir de 17 de março:

Ida: Centro Paralímpico, acesso e via marginal à Rodovia dos Imigrantes, acesso e rotatória, Viaduto Matheus Torloni, Rua Getúlio Vargas Filho, Rua Gen. Manuel Vargas, Pça. José Luz, Rua Gen. Manuel Vargas, Pça. Dácio Pires Correia, Rua dos Comerciários, Av. Eng. Armando de Arruda, Rua Nelson Fernandes e Estação do Metrô Jabaquara.

Volta: Estação do Metrô Jabaquara, Rua dos Comerciários, Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, Rua Nelson Fernandes, Rua Gen. Manuel Vargas, Pça, José Luz, Rua Gen. Manuel Vargas, Rua Getúlio Vargas Filho, Viaduto Matheus Torloni, acesso e via marginal à Rodovia dos Imigrantes, acesso e Centro Paralímpico.

 

 

 

O Google Maps anunciou nesta quinta-feira (15) que está introduzindo em seu aplicativo um recurso que indica rotas acessíveis para cadeirantes na navegação de trânsito. A ideia é facilitar a locomoção das pessoas com necessidades de mobilidade. Nestes casos, o app dará preferência a trajetos mais planos e a estações de transporte público que tenham rampas ou elevadores.

Para acessar as rotas acessíveis para cadeirantes, o usuário deve digitar o destino desejado no Google Maps e selecionar o ícone de transporte público. Em seguida, é preciso ir até as opções na seção de rotas e só aí clicar no recurso correspondente a cadeiras de rodas.

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"Nós construímos esse recurso para tornar a vida mais fácil para as pessoas que usam cadeiras de rodas, mas as rotas acessíveis também são úteis se você estiver em muletas ou empurrando um carrinho de criança. Com a ajuda de agências de trânsito em todo o mundo e pessoas como você que contribuem com o conhecimento local, estamos fazendo progressos em direção a um mundo mais acessível para todos", informou o Google, em um post em seu blog oficial.

O recurso está sendo lançado em grandes centros de trânsito metropolitano em todo o mundo, começando por Londres, Nova York, Tóquio, Cidade do México, Boston e Sydney. A expectativa da empresa é adicionar novos destinos nos próximos meses, ampliando a opção de rotas acessíveis para cadeirantes no Google Maps.

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O Diário Oficial da União desta sexta-feira, 2, publica o Decreto 9.296, assinado nesta quinta-feira, dia 1º, pelo presidente Michel Temer, que regulamenta a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência para hotéis e pousadas em todo o País.

O decreto diz que a "concepção e a implementação dos projetos arquitetônicos de hotéis, pousadas e estruturas similares deverão atender aos princípios do desenho universal e ter como referências básicas as normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)".

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De acordo com o texto do decreto, os estabelecimentos já existentes, construídos, ampliados, reformados ou com projeto arquitetônico protocolado nos órgãos competentes entre 30 de junho de 2004 e 2 de janeiro de 2018, deverão ter um porcentual mínimo de 10% de dormitórios acessíveis. Desses, 5% devem observar as características construtivas e os recursos de acessibilidade para pessoas com problemas físicos.

O decreto diz ainda que os dormitórios acessíveis "não poderão estar isolados dos demais e deverão estar distribuídos por todos os níveis de serviços e localizados em rota acessível".

A Microsoft lançou um aplicativo que pode ajudar a mapear o mundo para pessoas cegas e deficientes visuais. O serviço dá instruções e descreve a área local para guiar as pessoas de um lugar para outro. Chamado Soundscape, ele permite que os usuários escolham um destino e, em seguida, fornece dicas de áudio para dar a ele consciência do que está ao seu redor.

Disponível para iPhones, o aplicativo se conecta aos serviços de mapas globais para descrever locais de interesse ou nomes de ruas em tempo real. Para usá-lo, o usuário só precisa de um dispositivo com iOS compatível e um fone de ouvido para ouvir as instruções.

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Ao dizer o nome da rua onde o usuário está no momento e dar instruções em voz alta, o aplicativo fornece pontos de referência às pessoas cegas para facilitar seu deslocamento. Segundo a Microsoft, o serviço foi criado para ser usado junto com outros métodos de navegação, como cães-guia.

"O aplicativo enriquece sua percepção dos arredores enquanto você anda, ajudando você a chegar onde quer ir", disse a Microsoft, em uma postagem no blog. Este porém, não é o primeiro serviço do tipo criado pela empresa. A Microsoft já lançou o Seeing AI, que usa a câmera de um smartphone para narrar o mundo aos usuários.

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De 25 de janeiro e 16 de fevereiro a Prefeitura de Guarulhos - por intermédio da Subsecretaria de Acessibilidade e Inclusão em parceria com a Secretaria de Assuntos Difusos - receberá inscrições de interessados em estudar cálculos matemáticos através do instrumento Soroban (objeto japonês criado para uso de deficientes visuais). O principal público-alvo são as pessoas com deficiência visual, mas o curso também é aberto a professores da rede pública ou privada, estudantes, servidores públicos e população em geral. Para fazer inscrição, o interessado deverá ligar no telefone 2414 - 3685.

O curso irá começar em 21 de fevereiro, com previsão para terminar em maio, das 8h30 às 11h30, na sede da Subsecretaria, localizado na Rua Alberto Hinoto Bento, 49 – Macedo. Ao todo, serão 60 horas de curso, sendo 36 delas presenciais. O aluno deverá ter um Soroban para fazer as aulas presenciais e atividades extras. As aulas preveem cálculos matemáticos, como as quatro operações, potenciação, raiz quadrada, fatoração, MDC e MMC, números decimais, frações e mistos.

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O curso será ministrado pela professora Vanessa Carrilho Lanzarotto, que é pedagoga e especialista em Escolarização e Diversidade pela Universidade de São Paulo (USP) e também em Deficiência Visual pelo Instituto Benjamim Constant.

 

Por Beatriz Gouvêa

A Escola Técnica Estadual - Centro Paula Souza (Etec) do Alto do Tietê e a Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatec) de Sorocaba desenvolveram tecnologias assistivas para pessoas com deficiência. A iniciativa pediu para que os estudantes criassem práticas de inclusão e acessibilidade. Ao todo, foram desenvolvidos sete projetos em que os protótipos serão doados a instituições de assistência da região.

Além da iniciativa, houve a elaboração de uma exposição de projetos desenvolvidos por estudantes de três Fatecs na final do "Prêmio Ações Inclusivas para Pessoas com Deficiência". A premiação reconhece as dez melhores práticas inclusivas entre os mais de cem projetos inscritos. Puderam participar do evento os representantes da gestão pública, de instituições não governamentais sem fins lucrativos e meios digitais.

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O Brasil tem hoje cerca de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Somente no estado de São Paulo esse número ultrapassa 9 milhões. 

Prazo para que salas comerciais de cinema ofereçam recursos de acessibilidade visual e auditiva foi estendido até 16 de novembro de 2018 pela Agência Nacional do Cinema (Ancine). Até 16 de setembro de 2019, todos os complexos e salas de cinema devem estar adequados às necessidades. 

Entre as opções que devem ser oferecidas pelos cinemas estão legendagem, legendagem descritiva, audiodescrição e Libras (Língua Brasileira de Sinais).

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Segundo a Ancine, os recursos especiais devem ser oferecidos de forma individual, sem que interfira na experiência dos outros espectadores.

As salas comerciais devem ter as tecnologias assistidas em todas as sessões para que o espectador possa as solicitar. A quantidade de equipamentos deve variar de acordo com o tamanho das salas. Até 16 de novembro de 2018, empresas de exibição que possuem mais de 20 salas de cinema devem ter adaptado pelo menos metade delas, enquanto grupos menores devem oferecer os recursos de acessibilidade em pelo menos 30% das salas.

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Do Portal Brasil

 

O cinema é uma arte essencialmente visual e que recorre muito aos recursos sonoros para tornar a experiência mais completa. Para desfrutar desse conteúdo audiovisual, como o próprio nome já sugere, é importante absorver suas imagens e prestar bem atenção no que é dito pelos personagens e nos sons ao redor. Porém, como é possível fazer isso se não se pode ver ou ouvir com clareza?

“Através da audiodescrição incluída nos filmes, a imagem pode ser transformada em palavras, e você passa a ‘enxergar’ através delas”, responde Leonard Sousa, consultor de audiodescrição da empresa Entrelinhas e portador de deficiência visual. Além desse método, há também a legenda descritiva e o uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras), que, neste caso, permitem que o som seja ‘ouvido’ através da palavra escrita ou por meio de gestos.

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“Muitos tendem a ver limitação nessas pessoas pela deficiência que elas têm, mas na verdade a limitação está na sociedade que não produz os recursos que elas precisam. A partir do momento que passam a ter acesso a isso, elas conseguem interagir com todo mundo em pé de igualdade. Isso não é um favor. É uma questão de empatia, de entender que só precisam de um recurso a mais”, pontua Priscila Xavier, idealizadora do Entrelinhas, empresa que trabalha com a adaptação do conteúdo audiovisual para pessoas com necessidades especiais.

Liliana Tavares, organizadora do VerOuvindo, um festival dedicado à exibição e premiação do audiovisual com recursos de acessibilidade, ressalta a relevância de tornar o cinema acessível. “É importante primeiramente para abrir as portas dessa arte e da convivência entre pessoas com deficiência e sem. O cinema conta parte da nossa cultura, fala da nossa história. É uma maneira de conhecer o mundo e fazer com que as pessoas se aproximem de uma linguagem artística, de uma forma diferente de conhecer a vida e aprender conteúdos”, afirmou, em entrevista ao LeiaJá.

Adaptação obrigatória

Numa tentativa de diminuir as barreiras enfrentadas pelos 3,4% dos brasileiros que apresentam problemas severos de visão ou audição, segundo o senso de 2010 do IBGE, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) passou a exigir que as produções financiadas com dinheiro público contem com recursos de acessibilidade e que os cinemas distribuam essas produções e adaptem suas salas. A nova lei sobre a adequação desses locais foi aprovada em 2016 e vem entrando em vigor aos poucos, dando um período para adaptação das empresas. A partir do dia 16 de novembro de 2017, entre 30% e 50% das salas de exibição deverão estar aptas para receber pessoas com deficiência. Já em 16 de setembro de 2018 será exigido que 100% do parque exibidor comercial disponibilize seu conteúdo audiovisual de maneira adaptada, a fim de tornar o material hábil para ser consumido pelo público que depende desses recursos.

No entanto, há algumas dificuldades no cumprimento dessa determinação. “Eu acho mais do que natural essas exigências, os produtores é que não veem isso com bons olhos, pois o valor do orçamento cai nas costas deles”, comenta Liliana Tavares. “Tudo que vem por força da lei geralmente não é bem-vindo, e por isso existe um trabalho nosso de sensibilização dos produtores, para que eles entendam que estão construindo um novo público e que as acessibilidades precisam ser feitas com qualidade, a mesma qualidade com a qual eles fazem o filme”, completa.

Reprodução/Instagram/Entrelinhas

Além desse obstáculo, a organizadora do VerOuvindo destaca que há um impasse quanto à qualificação dos profissionais de audiodescrição, Libras e legenda descritiva: “Tem muita gente que fala Libras mas não é intérprete, nem entende de arte. Não é qualquer pessoa que pode fazer as adaptações, precisa entender o produto e ser sensível a ele. É importante trabalhar com a estética do filme, sempre trabalhamos com consultores com deficiência visual e auditiva para que se tenha qualidade”.

Explicando sobre o seu trabalho na audiodescrição, Priscila Xavier conta que o prazo ideal para adaptar um filme de uma hora seria de no mínimo uma semana, pois é necessário assistir ao material, para depois fazer um primeiro roteiro, escrevendo todas as cenas que são importantes e acrescentando a descrição entre os intervalos de fala dos personagens, para não atrapalhar o diálogo. Após essa etapa, o roteiro é enviado a uma pessoa cega ou com baixa visão que também tem formação nessa área, para que ela avalie o entendimento do filme.

É nesse ponto que Leonard Sousa entra. “Eu analiso esse roteiro, sentença por sentença, pra tentar entender se o usuário consegue visualizar o que está acontecendo na cena. Às vezes a descrição não está muito clara. Pra quem enxerga pode estar ótimo, mas nem sempre a escolha de palavras é a mais adequada para quem não pode ver. Depois disso devolvemos o roteiro revisado e discutimos a alteração feita para chegar a um consenso, e então, finalmente, o roteiro segue para a locução”, detalha o consultor.

Acessibilidade Inclusiva

Roberto Cabral tem a mesma função de Leonard, porém, diferente dele, nem sempre teve problemas de visão. A perda da capacidade de enxergar veio ao longo da vida, e fez com que a experiência de assistir um filme pela primeira vez com audiodescrição fosse, inicialmente, um desafio interessante. “Eu estava acostumado a ver filmes com imagem, e depois tive que me adaptar à questão de visualizar as cenas através dos ouvidos”, relata.

Como alguém que já transitou entre os dois universos de consumidores da sétima arte – os com deficiência e os sem –, ele ressalta a importância de não fazer uma separação entre as salas que contêm com acessibilidade e as que não contêm. “É importante criar um ambiente onde todos possam ver o mesmo filme ao mesmo tempo e rir juntos da mesma cena ou chorar juntos com o mesmo momento triste. Do contrário, essa acessibilidade será exclusiva, e não inclusiva”, diz Roberto.

Reprodução/Facebook/VerOuvindo

Quanto a uma maneira de tornar o conteúdo audiovisual mais inclusivo sem que isso atrapalhe aqueles que não precisam de recursos extras para consumi-los, Liliane Tavares explica: “A audiodescrição precisa ser ouvida sem que o público em geral sofra com isso, e isso já é possível através de fones de ouvido ou aplicativos. Quanto às legenda ou Libras, ainda há muita controvérsia, pois ainda não há uma maneira ideal de exibi-la sem incomodar o público em geral e o surdo”, conta.

Ela ressalta que há aplicativos que cumprem essa função, mas que são pouco cômodos tanto para os usuários como para o restante das pessoas em uma sala de cinema, pois a luz dos aparelhos eletrônicos tende a incomodar, além de ser trabalhoso para o surdo, que precisaria se concentrar em duas telas diferentes. “Existe apenas uma forma, que seriam óculos de realidade virtual, como os da Epson, por exemplo. No VerOuvindo fizemos uma sessão experimental utilizando esses óculos e com o aplicativo, e eles preferiram os óculos, foi super aprovado. “Nosso grande medo é que as salas se equipem com tablets ou celulares, por serem mais baratos. Isso seria muito ruim para todos”, conclui.

 

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Acompanhado do filho Vagner Lucas, de 23 anos, o cadeirante Isaac Machado, de 47 anos, participou pela 3ª vez da Parada da Diversidade do Recife. Orgulhoso de vencer as dificuldades de locomoção para garantir sua diversão neste domingo (17), Isaac esbanjava felicidade.

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Para ele, ser deficiente físico e homossexual é um desafio diário contra preconceitos e invisibilidade na sociedade. “Eu estou aqui na Parada pra mostrar que cadeirante e gay também pode se divertir. Sou feliz, me aceito e tenho liberdade”, afirmou com orgulho.

No quesito acessibilidade, Isaac elogiou a Avenida de Boa Viagem e organização do evento. “A orla está muito bem preparada para nos receber o que torna a Parada muito mais inclusiva. Pretendo voltar em outros anos porque sinto que também posso participar”, pontuou.

Sobre ser encarado por muitas pessoas como um doente e inválido, ele lamenta. “Estamos aqui, não só eu, mas outros cadeirantes, para dizer que não somos doentes e só queremos amor. Sempre soube que era gay, mas me assumi há cinco anos e nunca fui tão feliz. Uma pena ainda ter muito preconceito, principalmente com os cadeirantes homossexuais”.

Cadeirante há seis anos, Thaís Maria, de 24 anos, também fez questão de participar pela décima vez do evento. Para ela, a diferença de vir no evento como deficiente física é pouca porque a acessibilidade da Avenida de Boa Viagem é boa. “Acho que a Parada era para ser realizada duas vezes ao ano. O mundo é colorido e mesmo eu sendo heterossexual, tenho que respeitar todas as diferenças”, contou.

Muita dança, música e performances artísticas marcaram a passagem da Parada da Diversidade pela capital pernambucana. Dezenas de artistas locais e de outros estados se apresentaram no evento. Atrações mais esperadas da tarde, as cantoras Valesca Popuzuda e Karol Conka cantaram no trio do aplicativo Uber e animaram o público.

A rua Antonio Vita, no Jardim Maia, receberá um projeto de arborização que promete melhorar também a acessibilidade, criando mais espaço nas calçadas. Serão plantadas árvores entre as vagas de estacionamento, de acordo com a norma técnica NBR 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que determina o mínimo de 1,20 metros livres para a passagem de pessoas ao redor dos veículos. 

A iniciativa é fruto de um trabalho de conclusão de curso de especialização em Gerenciamento Ambiental e será desenvolvido em parceria pela Proguaru, pelas secretarias municipais de Meio Ambiente, Transporte e Trânsito e pela Coordenadoria da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida.

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Por Beatriz Gouvêa

Desde 2016, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) determinou que as salas de cinema do país precisam se adequar às pessoas de necessidades especiais, a fim de se tornar mais acessíveis para os 24% dos brasileiros que possuem algum tipo de deficiência, seja ela visual, auditiva, motora ou mental/intelectual. Agora, em 2017, Pernambuco está prestes a receber o primeiro cinema do país que atende às demandas especiais desse público específico. A partir de outubro, o Cinema da Fundação Joaquim Nabuco irá exibir filmes nacionais destinados à pessoas com deficiência sensorial, como parte do projeto Alumiar.

A iniciativa funcionará da seguinte forma: a cada quinze dias o cinema da Fundaj irá exibir filmes que contarão com audiodescrição, língua brasileira de sinais (Libras) e legendas. Os longas serão selecionados a partir de uma curadoria que irá priorizar a qualidade cultural e artística da obra. Assim, em um ano, a ideia é que 20 produções brasileiras se tornem mais acessíveis. Além disso, o Alumiar visa também a realização de seminários e cursos sobre a acessibilidade no cinema, contando com especialistas brasileiros e internacionais.

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A coordenadora de cinema da Fundaj, Ana Farache, explica como será feita a construção do trabalho. “Teremos um trabalho de formiguinha. Vamos atrás desse público junto a associações e escolas, vamos fornecer transporte, ter uma conversa sobre o filme e discutir se a acessibilidade que estamos usando é a que atinge mais pessoas. A intenção é que funcione como um laboratório, onde possamos aprimorar o trabalho”, falou.

Com informações da assessoria

O governo de São Paulo entregou hoje (4), através da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, equipamentos de acessibilidade para pessoas com deficiência visual (total ou parcial) em três bibliotecas do estado: Biblioteca Monteiro Lobato, em Guarulhos; Biblioteca Municipal Veneranda Freitas Pinto, em Cajamar; e Biblioteca Municipal Cecília Meireles, em Santana de Parnaíba. O objetivo do projeto “Acessibilidade em Bibliotecas” é atender 62 locais em todo o estado até o final de 2017. 

As bibliotecas receberam ampliadores de imagem (item que deixa as imagens maiores e mais nítidas), scanner leitor de mesa (capta imagens e dados e os transfere para o computador), teclado ampliado (permite maior visibilidade), mouse estacionário (maior precisão do cursor na tela do computador, o que exige menor habilidade motora do usuário), software de voz sintetizada (transforma palavras escritas em áudio), software leitor de tela NVDA (programa compatível com Windows que fala o que está aparecendo no monitor) e novos computadores. 

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O projeto é uma parceria entre a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e o Fundo de Interesse Difusos (FID) da Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo. 

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