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A Ilha do Retiro está passando por obras de acessibilidade. Dividida em quatro etapas, a reforma adaptará as dependências do Sport e também as calçadas no entorno do estádio, tudo para que cadeirantes e deficientes visuais possam circular pelo espaço de forma independente. Partindo de dentro para fora, o esforço segue os padrões exigido pela norma que trata da acessibilidade em edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 

Em um primeiro momento, dividido em duas etapas, serão reformadas as áreas internas de circulação, como o acesso à sede, às bilheterias sociais, bilheterias do muro, acessos ao estádio e outros. Depois, as obras vão chegar aos banheiros e aos espaços internos do estádio para adequá-los. Por fim, serão as calçadas que receberão a requalificação para garantir que os torcedores deficientes circulem bem também nos arredores da Ilha.

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A Secretaria de Assuntos Difusos (SAD) e a Secretaria de Transportes e Trânsito (STT), em parceria com o Conselho do Idoso e os shoppings de Guarulhos, realizarão uma campanha para a conscientização dos motoristas sobre a utilização de vagas exclusivas. A ação será neste sábado (26), das 15h às 18h, no estacionamento do Parque Shopping Maia (Av. Bartolomeu de Carlos, 230 - Jardim Flor da Montanha). Já no domingo (27), a ação ocorrerá no mesmo horário no Shopping Bonsucesso (Estr. Pres. Juscelino Kubitscheck de Oliveira, 5308).

Durante o evento haverá a distribuição de informativos para motoristas que estiverem passando no horário de maior movimento nos centros de compra. Os servidores das subsecretarias de Acessibilidade e Inclusão e de Políticas para os Idosos ficarão a postos em uma das entradas de veículos. Na ação educativa dos dias 19 e 20, foram orientadas cerca de 2 mil pessoas.

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Para que os idosos e pessoas com deficiência utilizem as vagas exclusivas é necessário obter o cartão de estacionamento (cartão Defis) que é solicitado em qualquer unidade do Fácil. No caso dos idosos, é necessário preencher formulário próprio, levar documento de identificação e comprovante de residência e solicitar o cartão.

Para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida temporária basta levar formulário próprio preenchido pelo médico, comprovante de residência e identidade. Esse direito também é válido para uma pessoa que quebra a perna, por exemplo, e está com a mobilidade reduzida temporariamente.

O vereador do Recife Wanderson Florêncio (PSC) disse, nesta segunda-feira (24), que a luta para garantir acessibilidade continuará forte em seu mandato. O parlamentar é autor da Lei 18.144/75, que obriga as agências bancárias do Recife a disponibilizarem balcões de atendimento adaptados aos cadeirantes. 

“Uma lei que garante que as agências bancárias devam ter, ao menos, um caixa adaptado para os cadeirantes fazerem um pagamento. É um processo comum, paga sua conta e vai para casa, mas muitas vezes o cadeirante chega e não alcança o atendente. Isso é um constrangimento. Então, esse olhar mais profundo a gente tem que ter e é uma preocupação nossa”, declarou.

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Florêncio também é autor da Lei 18.141/15, que garante provadores de roupas adaptados nas lojas e magazines com mais de 150 m². “Através do nosso mandato, assumimos o compromisso em lutar pela acessibilidade e inclusão para todos aqueles que precisam de um olhar diferenciado”.

O vereador ainda quer garantir, por meio de uma outra proposta, horário especial de trabalho para os servidores municipais com deficiência ou que tenham dependentes na mesma situação. “Nós temos com os cadeirantes uma luta muito grande na questão da acessibilidade e por leis que também possam agregar essas pessoas. Vamos continuar lutando para garantir acessibilidade para todos”, ressaltou. 

A 27ª edição do Festival de Inverno de Garanhuns conta com uma programação especial para os fãs da sétima arte. Até 28 de julho, o Cine Eldorado receberá a 13ª Mostra de Cinema do FIG, que é gratuita e exibirá cinco filmes pernambucanos, além de uma série inédita, longas e curtas-metragens e sessões com acessibilidade.

Entre os destaques está o horário dedicado ao público infanto-juvenil. Sempre às 14h serão exibidos filmes voltados para as crianças. A continuidade da parceria com o Toca o Terror segue firme com a III Mostra de Curtas Nacionais de Horror.

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A coordenadora de Audiovisual da Secretaria de Cultura de Pernambuco, Milena Evangelista, destaca também a presença de Marcelo Gomes, responsável pela direção de ‘Joaquim’, e os diretores de ‘Martírio’, que estarão acompanhados de um dos porta-vozes dos guarani-kaiowá, Genito Gomes, filho do cacique Nísio Gomes.

Vale ser ressaltada também a parceria com o projeto VerOuvindo, que promoverá um debate com o público na quarta-feira (26), depois do longa Amigos de Risco, de Daniel Bandeira. A sessão contará com audiodescrição, libras e legendas para surdos e ensurdecidos.

A exibição inédita da série Giga é outro ponto alto da programação audiovisual do FIG. A série conta com vários atores de Garanhuns e teve sua maior parte gravada na cidade sede do festival. A produção é dirigida por Taciano Valério e trata da perversão e do suicídio de forma cômica.

Confira a programação completa:

13ª MOSTRA DE CINEMA DO FIG 2017

De 21 a 28 de julho 
Cine Eldorado (Entrada Gratuita)

Sexta-feira, 21/7
14h – Longa-metragem Infanto-juvenil
A Família Dionti (Ficção, 96 minutos, 2017, Brasil), de Alan Minas
Classificação: Livre

18h20 – Longa-metragem Pernambucano + Debate
Câmara de Espelhos (Documentário, 76 minutos, 2016, Brasil), de Dea Ferraz
Após a exibição do filme haverá uma conversa com a equipe do filme
Classificação: Livre

Sábado, 22/7
14h – Longa-metragem Infanto-juvenil
O que queremos para o mundo? (Ficção, 65 minutos, 2016, Brasil), Igor Amin
Classificação: Livre

18h20 – Longa-metragem Pernambucano + Debate
Joaquim (Ficção, 97 minutos, 2017, Brasil), de Marcelo Gomes
Após a exibição do filme haverá uma conversa com o diretor do filme

Domingo, 23/7
14h – Longa-metragem Infanto-juvenil
A Família Dionti (Ficção, 96 minutos, 2017, Brasil), de Alan Minas
Classificação: Livre

18h20 – Longa-metragem Pernambucano + Debate
Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos (Documentário, 79 minutos, 2017, Brasil), de Sérgio Oliveira
Após a exibição do filme haverá uma conversa com o diretor do filme

Segunda-feira, 24/7
14h – Longa-metragem Infanto-juvenil
O que queremos para o mundo? (Ficção, 65 minutos, 2016, Brasil), Igor Amin
Classificação: Livre

18h20 – Lançamento da Série Giga 1ª Temporada + Debate
Giga (Ficção, 90 minutos, 2017, Brasil), de Taciano Valério
Após a exibição do filme haverá uma conversa com a equipe do filme
Classificação: 16 anos

Terça-feira, 25/7
14h – Longa-metragem Infanto-juvenil
A Família Dionti (Ficção, 96 minutos, 2017, Brasil), de Alan Minas
Classificação: Livre

18h20 – Longa-metragem Pernambucano + Debate
Martírio (Documentário, 160 minutos, 2017, Brasil), de Vincent Carelli
Após a exibição do filme haverá uma conversa com a equipe do filme.
Classificação: 12 anos

Quarta-feira, 26/07
14h – Exibição de Longa-metragem com Acessibilidade Comunicacional
Parceria com o Festival VerOuvindo
Amigos de Risco (Ficção, 88 minutos, 2007, Brasil), de Daniel Bandeira
Após a exibição do filme haverá uma conversa sobre Acessibilidade Comunicacional.
Classificação: 16 anos

18h20 – Longa-metragem Nacional
Divinas Divas (Documentário, 110 minutos, 2017, Brasil), de Leandra Leal
Classificação: 14 anos

Quinta-feira, 27/7
18h20 – Longa-metragem Nacional
Era o Hotel Cambridge (Drama, 99 minutos, 2017, Brasil), de Eliane Caffé
Classificação: 12 anos

Sexta-feira, 28/7
18h20 – Sessão Especial
III Mostra de Curtas Nacionais de Horror
Classificação: 16 anos

“Ultima Puella” (Dir: Jota Bosco, 8 min)
“Pray” (Dir: Claudio Ellovitch, 15 min)
“O Presente de Camila” (Dir: Ivo Costa, 13 min)
“Andale!” (Dir: Petter Baiestorf, 4 min)
“A Menina Só” (Dir: Cíntia Domit Bittar, 10 min)
“Quarto para alugar” (Dir: Enock Carvalho e Matheus Farias, 21 min)
*Filme surpresa

A Subsecretaria de Acessibilidade e Inclusão da Secretaria de Assuntos Difusos de Guarulhos disponibilizou um curso para 20 condutores e auxiliares de transporte escolar de crianças com deficiência e mobilidade reduzida. A instrução, que começou nesta segunda-feira (17) e irá até quarta-feira (19), foi especialmente organizada para detalhar técnicas adequadas no transporte e abordagem deste público.

A orientação atende a Lei Municipal 6.768/2010, artigo 2º, que torna obrigatória a apresentação de certificação desse curso para a inscrição ou renovação como condutor e auxiliar de veículo escolar no município.

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Estiveram presentes o secretário de Assuntos Difusos, Lameh Smeili e o subsecretário de Acessibilidade e Inclusão, Toninho Messias. Lameh afirmou que facilitar a vida do outro não é responsabilidade somente do poder público. “Todos nós podemos nos auxiliar mutuamente. Esse curso demonstra que é fundamental a conscientização de que a dignidade humana está acima de qualquer outro valor”, disse. O secretário também lembrou a falta de recursos para desenvolver o trabalho. “A ausência de dinheiro não será empecilho para que criemos as condições necessárias para avançarmos em nossos projetos, a fim de combatermos as desigualdades e o desrespeito aos direitos das pessoas”, concluiu.

A Uber Technologies foi processada na terça-feira (18) por grupos de direitos de pessoas com deficiência. As entidades alegam que a companhia viola as leis de direitos humanos de Nova York (EUA) por não disponibilizar veículos acessíveis a pessoas com dificuldade de locomoção suficientes à população.

A queixa de ação coletiva acusou o Uber de discriminação generalizada e contínua porque os cadeirantes podem usar apenas algumas dúzias dos mais de 58 mil veículos disponíveis na cidade. Por causa disso, os usuários precisam aguardar muito tempo para conseguir realizar uma viagem.

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O processo diz que, ao discriminar os usuários com deficiência, o Uber viola as leis de direitos humanos da cidade. A queixa ainda pede ao tribunal que exija que a empresa desenvolva e implemente um plano de reparação para assegurar acesso total e igual a seus serviços para pessoas com dificuldade de locomoção.

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A Microsoft lançou um aplicativo de smartphone que usa visão computacional para descrever o mundo para deficientes visuais. Uma vez com o app Seeing AI em seu smartphone, o usuário pode apontar a câmera do dispositivo para um objeto ou pessoa e a ferramenta irá identificá-los. Tudo isso é feito usando inteligência artificial que é executada localmente em seu telefone.

A novidade está disponível para download gratuitamente em dispositivos com o sistema iOS, da Apple. Além de reconhecer as pessoas e tentar adivinhar a idade delas, o aplicativo pode identificar produtos. Ele também lê e digitaliza documentos e consegue distinguir cada uma das moedas e notas de dólar.

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O aplicativo usa redes neurais para identificar o mundo ao seu redor. As funções mais básicas do serviço são realizadas diretamente no próprio dispositivo. Isso significa que elas podem ser acessadas ​​com mais rapidez e em situações onde não há internet estável. No entanto, algumas ferramentas requerem uma conexão com a nuvem.

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O Facebook está tornando suas transmissões ao vivo mais acessíveis para surdos e deficientes auditivos ao incorporar o recurso de closed caption. Todo o áudio da programação é transcrito em tempo real, e aparece como legenda na tela. A novidade foi anunciada nesta terça-feira (6), e já está disponível para todos os usuários.

Agora, se as configurações de legenda estiverem ativadas, o usuário as verá automaticamente em transmissões ao vivo quando estiverem disponíveis. Segundo o Facebook, o lançamento representa um marco nos esforços da empresa para tornar o conteúdo acessível a mais pessoas.

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De acordo com a rede social, um em cada cinco vídeos postados no site agora são transmissões ao vivo, o que significa que uma grande parte deste conteúdo agora estará acessível aos deficientes auditivos pela primeira vez.

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou que vai estender os prazos para que as operadoras de telefonia e internet se adequem ao Regulamento Geral de Acessibilidade. A resolução foi publicada em maio do ano passado e determina que as prestadoras forneçam as contas e contratos em braile, com fontes ampliadas ou eletronicamente acessíveis aos clientes portadores de deficiências.

As obrigações também incluem suporte e atendimento por chats eletrônicos ou telefone, variando de acordo com a necessidade do consumidor. O prazo para que as operadoras viabilizem canais de atendimento para as pessoas com deficiência auditiva foi fixado em 18 meses. Além disso, a entrou em vigor as determinações para o fornecimento de conteúdo com legendas ocultas (closed captions), audiodescrição e equipamentos específicos para esses assinantes.

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Na época da publicação da regulamentação, o conselheiro da Anatel, Aníbal Diniz, declarou que a medida era “muito necessária quando se trata do desafio da inclusão e a busca por garantir que a comunicação, que é um direito fundamental das pessoas, seja acessível a todos”.

Com o intuito de garantir mais inclusão para a pessoa com deficiência, a Fundação Centro Intregrado de Apoio ao Portador de Deficiência (Funad) promove, nesta terça-feira (24), o “Dia D da Empregabilidade”. O evento, que tem como principal objetivo inserir pessoas com deficiência no mercado de trabalho, disponibiliza cerca de 170 vagas e conta com o apoio de 22 empresas.

Durante o evento as empresas avaliam o perfil dos candidatos e, dependendo do desempenho, os chamam para uma entrevista mais detalhada. As áreas com maior número de vagas ofertadas são da indústria e comércio.

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De acordo com a diretora técnica da Funad, Mércia de Lourdes Medeiros, além de possibilitar que a pessoa com deficiência entre no mercado, a ação também faz com que as empresas se adequem às necessidades do empregado, tornando-as mais acessíveis. "Não é só inserção, é inserção com inclusão. Uma empresa que contrata um surdo, por exemplo, precisa contratar um intérprete ou promover cursos de libras para os funcionários, ou seja, precisa ter acessibilidade", explicou.

O Dia D da empregabilidade ocorre desde 2014 nos meses de maio e setembro, e está na sua sétima edição. A diretora enfatiza que o evento é uma forma de dar visibilidade e de chamar a atenção das empresas e das pessoas que tem interesse de conseguir um emprego, no entanto, é possível que a pessoa com deficiência tenha acesso às vagas durante todo o ano. "Estamos trabalhando e promovendo  ações de empregabilidade de forma rotineira. O deficiente só precisa dirigir-se até a Funad e realizar um cadastro", disse.

Cursos profissionalizantes

A Funad também oferece cursos profissionalizantes para as pessoas com deficiência. As vagas serão abertas no início do mês de julho e estão disponíveis para a área de auxiliar administrativo. Segundo Mércia de Lourdes, a maioria das pessoas com deficiência é inserida em funções com baixo salário e por isso a importância de buscar uma qualificação. "Eles geralmente estão em áreas mais periféricas, como auxiliar de serviços gerais, e com baixos salários", comentou.

Para participar dos cursos a pessoa com deficiência precisa dirigir-se até a Funad, localizada na Rua Orestes Lisboa, bairro Pedro Gondim, e apresentar documentos de identificação além de um laudo que comprove a deficiência.  

As empresas que tiverem interesse em contratar precisam procurar o departamento de colocação profissional da Funad, através de e-mail, telefone ou presencialmente.

Belém é, no Pará, a cidade que concentra o maior número de habitantes e, por consequência, possui o maior número de pessoas com deficiência do Estado. Apesar disso, são muitas as irregularidades relacionadas à mobilidade urbana: nas ruas, nos edifícios, nos transportes públicos e no uso de equipamentos que impedem ou dificultam a livre circulação de indivíduos, tanto das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, quanto dos demais cidadãos.

Jordeci Santa Brígida, coordenador da Associação Paraense das Pessoas com Deficiência (APPD), tem deficiência visual parcial e afirma que os obstáculos no espaço urbano o excluem da sociedade. Morador do distrito de Icoaraci, a 20 quilômetros do centro da capital, ele vivencia a falta de acessibilidade no dia a dia, tanto no transporte público quanto nas avenidas. "A mobilidade urbana em Belém é algo desafiador para mim. Geralmente utilizo o ônibus, que é um transporte totalmente obsoleto, sem qualidade, com plataformas inadequadas", disse Jordeci.

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Muitas das calçadas da cidade têm buracos e não há rampas de acesso às faixas de pedestres. Além das calçadas precárias, ainda há a negligência dos motoristas dos transportes públicos da capital, que não respeitam as paradas solicitadas pelos deficientes e, no caso dos cadeirantes, ignoram quando eles fazem sinal.

A ausência de acessibilidade já fez com que a estudante Lorena Oliveira sofresse situações constrangedoras. "Minha maior dificuldade são as calçadas. Além de serem estreitas e desniveladas, sempre tem algo no caminho. Eu gostaria que elas fossem niveladas, sem buracos, sem coisas em cima, que os donos de veículos tivessem respeito e não estacionassem nelas", afirma a universitária de 25 anos, que possui cegueira total desde os 4 anos.

O Censo 2010 do IBGE mostra que, em relação a deficiências locomotoras, 21.239 pessoas no Pará não conseguem se mover de nenhuma maneira, 125.571 possuem grande dificuldade motora e outras 344.442 afirmam ter alguma dificuldade motora. Há ainda 84.194 pessoas com deficiência mental ou intelectual no Estado.

Ana Cristina Santana é moradora do bairro Guamá e tem um filho portador de Paralisia Cerebral Quadriplégica. Felipe tem 3 anos e, devido à doença, não consegue andar e possui outros problemas de mobilidade. A mãe da criança enfrenta grande dificuldade ao sair com o filho cadeirante nas ruas. Ana já chegou a abandonar momentos de lazer por não ter como se locomover com Felipe. “É mais fácil sair de casa com o Felipe no colo, mesmo tendo de aguentar o peso dele. Já tiveram momentos em que tivemos que voltar para casa, porque o elevador do shopping estava quebrado e era a único lugar em que era possível passar com a cadeira de rodas”, conta a mãe de Felipe.

A prefeitura de Belém, por meio de nota da Secretaria Municipal de Urbanismo, informa que já implantou cerca de 8 quilômetros de calçadas com sinalização tátil, que permite a acessibilidade para portadores de necessidades especiais. Alguns locais que já receberam esse modelo: em frente ao cemitério Santa Izabel; na avenida Roberto Camelier; arredores do Colégio Paes de Carvalho; arredores do Hospital do Exército e do Hospital da Aeronáutica. Os locais que ainda não receberam as novas calçadas estão incluídos no orçamento deste ano.

Segundo a prefeitura, todos os novos empreendimentos imobiliários na cidade adotam esse padrão de calçadas, em frente a suas construções, devido a um acordo que a Prefeitura fechou com a Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará) e Ademi (Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado  Imobiliário). As novas construções devem se adequar a essa exigência, sob pena de não conseguirem a licença final da obra.

A prefeitura, diz a nota, também já reformou e revitalizou mais de 30 praças que receberam reforma de pavimentação e calçadas, que também se adequam ao padrão de acessibilidade,com piso sinalização tátil e rampas de acesso. Ao longo da Augusto Montenegro, de ambos os lados, a população conta com cerca de 20 mil metros quadrados de calçadas largas, niveladas e sinalizadas para garantir acessibilidade, informa a nota da prefeitura. 

Com apoio de Felipe Martins.

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Nesta segunda-feira (24) é celebrado o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Mais de 9,7 milhões de pessoas no País possuem algum grau de deficiência auditiva. Dados do Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que, desse total, cerca de 2,2 milhões têm deficiência auditiva em situação severa; e, entre estes, 344,2 mil são surdos.

Dificuldades

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O sistema de libras é considerado pelas comunidades surdas como sua língua materna, antes mesmo do idioma nativo. Ao contrário do que muita gente pensa, não se trata de uma linguagem composta apenas por gestos e mímicas: apresenta uma série de palavras, sinais e expressões que formam uma estrutura gramatical e semântica própria. É um meio de comunicação e interação social, que abre as portas para oportunidades pessoais e profissionais.

O Dia Nacional da Libras foi instituído principalmente como alerta para as grandes dificuldades em acessibilidade que esses cidadãos enfrentam, da socialização ao mercado de trabalho.

“O mundo ainda é feito para os ouvintes”, lamentou a estudante Janaína Batista, que tem deficiência auditiva. “Para conseguir um emprego, enfrentamos a primeira barreira no currículo em Português, que não é a nossa língua número um. Depois vem a entrevista. Se não houver um intérprete, não conquistamos a vaga. E depois? Como falar com o chefe e colegas?”, ponderou.

Somente em 2002, por meio da Lei nº 10.436, o método passou a ser reconhecido como meio legal de comunicação e expressão. A regulamentação ocorreu em 2005, quando um decreto presidencial incluiu, entre suas determinações, a inserção da Língua Brasileira de Sinais como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior. O decreto prevê ainda que as Libras sejam ensinadas na educação básica e em universidades por docentes com graduação específica de licenciatura plena em letras.

Pioneirismo

O Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) promove fóruns, publicações, seminários, pesquisas e assessorias em todos os estados e no Distrito Federal para formular uma política de ensino às pessoas com deficiência auditiva.

Em sua sede, no Rio de Janeiro, além das aulas para o níveis fundamental e médio, o Ines forma profissionais surdos e ouvintes no curso bilíngue de pedagogia, experiência pioneira na América Latina. Segundo a diretora de políticas de educação especial do MEC, Patrícia Raposo, a modalidade, em breve, vai funcionar também pelo sistema de Ensino a Distância (EAD). “Já vem sendo estudada a criação de 14 polos no País, em localidades que ainda estamos definindo”, afirmou.

Patrícia lembrou que outro grande avanço na área educacional para jovens com dificuldades em ouvir estará em vigor na edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Nas escolas onde houver demanda, vamos instalar equipamentos de vídeo para que as questões sejam transmitidas em libras”.

De acordo com a diretora, já foi feito um teste piloto pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia federal vinculada ao MEC responsável pela aplicação do Enem. A previsão é de que tudo estará pronto até novembro, mês de realização das provas.

Entre os dias 21 e 30 de abril, junto ao terceiro Encontro Internacional de Audiodescrição, será realizado no Recife a IV Edição do Festival VerOuvindo. O evento tem como objetivo promover maior acessibilidade do público deficiente visual e auditivo ao conteúdo cinematográfico.

Nos dez dias do festival haverá promoção de debates, experimentos e estudos ligados à acessibilidade no audiovisual. A programação inclui a exibição de curtas e longas nacionais e regionais, além de uma Mostra Competitiva de projetos ligados à área, Masterclasses, mesas redondas, oficinas e bate-papo após as sessões. 

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Uma das inovações do festival esse ano será um óculos modificado para auxiliar o público com necessidades especiais, oferecendo audiodescrição e Libras. O novo recurso será utilizado durante a apresentação do filme "Shaolin do Sertão", de Halder Gomes, no domingo (30). Além disso, a acessibilidade comunicacional do evento agora abrange todas as pessoas com deficiência sensorial, a partir da inclusão de legendas para surdos e ensurdecidos. Outra novidade é a adição da categoria para iniciantes na Mostra Competitiva de Curtas com Audiodescrição. 

As inscrições para participar do júri popular da Mostra ainda estão abertas. Ela acontece no dia 27 de abril, a partir das 17h30, no Cinema do Museu, e contará com duas categorias: iniciante geral. O júri popular será composto por cinco pessoas com deficiência visual e quatro sem deficiência. O vencedor escolhido pelo júri levará R$ 500 e o troféu de Melhor Audiodescrição do VerOuvindo 2017. Para mais informações, acesse o site do VerOuvindo.com 

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Serviço

IV Edição do Festival VerOuvindo
Sexta (21) a Domingo (30) | 14h
Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175 - Boa Vista) | Cinema do Museu (Rua Henrique Dias, 609 - Derby) | Paço do Frevo (Rua da Guia, s.n. - Recife)
Gratuito
(81) 1234 5678

A Agência Nacional do Cinema (Ancine) lançou no último dia 28 de março, o Programa de Apoio à Distribuição de Conteúdo Acessível no Segmento de Exibição Cinematográfica 2017. A iniciativa visa garantir que os lançamentos de pequeno porte contem com recursos de acessibilidade para deficientes visuais e auditivos.

A acessibilidade para deficientes visuais e auditivos nas salas de cinema está prevista na Lei 13.146/2015, que criou o Estatuto da Pessoa com Deficiência. A lei fixou um prazo máximo de quatro anos, a partir de 1º de janeiro de 2016, para que as salas de cinema brasileiras ofereçam, em todas as sessões, recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência.

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Após um período de consulta pública, a Ancine editou uma instrução normativa que dispõe sobre os critérios básicos de acessibilidade visual e auditiva a serem observados pelos distribuidores e exibidores cinematográficos. As salas de cinema deverão dispor dos recursos de legendagem, legendagem descritiva, audiodescrição e Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os recursos deverão ser providos na modalidade que permita o acesso individual ao conteúdo especial, sem interferir na fruição dos demais espectadores.

“O programa de apoio à distribuição de conteúdo acessível foi pensado para que todos os filmes, mesmo aqueles lançados em poucos cinemas, cheguem aos brasileiros que necessitam de tecnologia assistiva”, explicou o diretor-presidente da Ancine, Manoel Rangel. Segundo ele, a obrigação de acessibilidade “é uma questão civilizatória”.

O programa lançado nesta terça-feira vai contemplar com até R$ 15 mil as empresas distribuidoras de filmes nacionais ou estrangeiros com ocupação máxima de até 20 salas de cinema. Os apoios serão destinados às obras, nacionais ou estrangeiras, a serem exibidas comercialmente até 30 de junho de 2018.

Os recursos terão que ser utilizados exclusivamente para a execução de serviços de legendagem, legendagem descritiva, Libras e audiodescrição. Os pedidos deverão ser feitos em nome das distribuidoras, ou da empresa produtora que esteja distribuindo diretamente a obra, com a exigência de que estejam com o cadastro regularizado na Ancine.

Agora ficou mais fácil obter informações online sobre a Literatura de Cordel.  Isso por que um acervo com mais de 12 mil peças foram disponibilizadas pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos (EUA), por meio do seu Escritório no Rio de Janeiro. Os pesquisadores e admiradores desse gênero literário popular da cultura brasileira poderão acessar o acervo digital "Brazil Cordel Literature Web Archive", através do site da biblioteca.

Segundo informações, o Escritório da Biblioteca do Congresso no Rio de Janeiro e a Divisão Hispânica da Biblioteca do Congresso em Washington têm trabalhado conjuntamente com o American Folklife Center (AFC) para que essa coleção de cordéis se torne uma das maiores do mundo. São mais de 12.000 peças e entre elas, a famosa coleção de Sol Biderman e algumas datadas da década de 1930. Para capturar o trabalho dos repentistas, o Escritório também adquiriu CDs e DVDs, além de outros títulos de cordéis. Alguns deles já estão disponíveis no site do Escritório. 

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A Justiça determinou que o Colégio Canadá, que fica no bairro do Gopoúva, em Guarulhos, promova ações de inclusão e garanta a participação de alunos com necessidades especiais. A decisão aconteceu após a denúncia dos pais de uma aluna, que sofreu preconceito por ser deficiente. O Ministério Público de São Paulo (MPSP) julgou o caso em caráter de urgência, para que a medida tivesse efeito para as crianças matriculadas no começo deste ano. Caso a escola não cumpra as medidas, será aplicada uma multa de R$ 5 mil para cada ato de discriminação comprovado.

O Colégio Canadá contestou a acusação, mostrando que há estrutura para atender as crianças portadores de deficiência física. Também providenciou documentos que mostram uma lista de alunos deficientes que são atendidos pela escola. A direção relatou que as medidas para atender esses alunos foram adotadas há muito tempo e elaborou um relatório de desempenho, destacando o aproveitamento dessas crianças.

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Porém, quando o processo teve início, o próprio colégio alegou não ser uma instituição adaptada para receber deficientes, o que desmente o argumento da defesa. Além disso, pais de crianças deficientes eram orientados pela própria direção a procurar outras instituições de ensino, com condições mais adequadas às suas necessidades. Outro ponto criticado pelo MPSP foi o programa de inclusão que, segundo o órgão, nunca existiu.

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Foi lançado, na manhã desta quarta (14), no Recife, um projeto de acessibilidade inédito no Brasil, o Bike sem Barreiras. O primeiro bicicletário inclusivo do País funcionará no Parque da Jaqueira, aos domingos e feriados - e atenderá à pessoas com deficiências física, visual e com dificuldades de mobilidade. A ideia é proporcionar a este público o acesso ao lazer e ao esporte dando-lhes uma maior qualidade de vida.

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O Bike Sem Barreiras vinha sendo desenvolvido desde maio deste ano, segundo Sergio Murilo, coordenador do Instituto Ser. Durante a apresentação das três bicicletas especiais que atenderão aos usuários, ele falou da satisfação em entregar o projeto. "É, com certeza, um grande presente para a cidade do Recife. Nossa ideia é ampliar o projeto para outros bairros além de outros municípios do Estado, onde a gente tem faculdade. Em 2017, gostaríamos de estender as ações também para outros estados", disse.

Comemorando bastante a chegada das bikes especiais, Daniela Barza, mãe de Joaquim, de 10 anos, portador de paralisia cerebral, era só sorrisos. Todo o projeto resultou de um sonho dela, que desejava proporcionar ao filho o prazer de andar numa 'magrela'. "Joaquim tinha vontade de pedalar, então eu comecei a pesquisar uma bicicleta para ele mas é muito caro", revelou.

Após inúmeras pesquisas, Barza encontrou o apoio necessário para ver o seu sonho, e o de tantas outras pessoas, realizado. "Eu quero que as famílias tenham sua auto estima elevada junto a seus filhos. A gente que pedala tem um prazer do vento batendo no rosto, é muito gostoso, eles sentem esse prazer também, junto com a mãe pedalando. É indescritível. A gente só tem que comemorar. Estou muito feliz e emocionada". 

A paratleta pernambucana Suely Guimarães também prestigiou o lançamento do projeto. Comandando uma das bicicletas, ela falou sobre a importância da iniciativa. "É um momento ímpar na vida das pessoas com deficiência. Nós temos o direito de ir e vir, de ter esse lazer".

Ela também lembrou da luta contínua da população com restrições de mobilidade pela inclusão: "Ainda estamos engatinhando porque a diversidade existe e a sociedade não respeita, ainda há discriminação. Mas temos que buscar essa condição de dar uma qualidade de vida para essas pessoas e saber que somos cidadãos como qualquer outro". Além de comemorar a chegada do bicicletário, Suely confessou uma esperança: "Quem sabe se aqui não se descobre novos atletas?".

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O Bike sem Barreiras é uma iniciativa da  UNINASSAU e do Instituto Ser Educacional com parcerias como a IN Soluções, Hands Free, Aliança de Mães e Famílias Raras (AMAR) e, tabém, a Prefeitura do Recife e a Empetur, através da Secretaria Estadual de Turismo. Também estavam presentes no laçamento o vice-reitor da UNINASSAU, Antônio Neto; o secretário de Mobilidade Urbana do Recife, João Braga e a presidente da Empetur, Ana Paula Vilaça; além dos representantes dos institutos Hands Free e AMAR.

Como vai funcionar

O Bike Sem Barreiras vai atender a pessoas com deficiência visual, física, mental ou múltipla, além daqueles com pouca mobilidade, como idosos e obesos, aos domingos e feriados, das 9h às 16h - mesmo horário de funcionamento da ciclofaixa. O projeto conta com três bicicletas especiais, inclusive a The Duet, que comporta até 120kg. Os usuários serão auxiliados por monitores voluntários, todos estudantes da UNINASSAU, que ajudarão a manusear os equipamentos.

O projeto contará também com a Tenda da Saúde - um espaço com vários serviços como aferição de pressão, alongamento, relaxamento, massagem terapêutica e atendimentos fisioterápicos - e um Espaço Kids, para que as crianças possam brincar enquanto os familiares pedalam. Neste próximo domingo (18), às 10h, celebrando o início oficial das atividades, haverá a apresentação de uma banda inclusiva e atrações circenses.

Serviço

Inauguração do Bike sem Barreiras

Domingo (18)  | 10h

Praça Edgar Amorim (em frente ao Parque da Jaqueira)

Gratuito

O Tribunal Superior Eleitoral estimou que o eleitor levaria menos de 1 minuto para votar no pleito de domingo (2). Mas quando se trata de um deficiente físico tentando exercer esse direito em uma escola pública não adaptada em São Paulo, melhor reservar muito mais.

Ao deixar sua seção, na Escola Estadual Caetano de Campos, na Consolação, a funcionária pública aposentada Lucila Castilho, que decidiu votar mesmo sem obrigação, aos 86 anos, não dava mostras de arrependimento pelo esforço. Mas poderia.

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Ela levou 40 minutos, apoiada num andador, para subir três lances de escadas (46 degraus) e atravessar três corredores até chegar à seção 240, onde, com uma cola, votou. Para descer foram mais 25 minutos até reencontrar a cadeira de rodas, que ficou no térreo amarrada a um pilar.

Contando com a pausa necessária para pegar fôlego no terceiro andar, Lucila levou 1h30 só para escolher seus candidatos. Centenas de pessoas iam e vinham, e Lucila ali, agarrada ao corrimão. Vale a pena? "Cansa, viu, não é brincadeira. Mas não dizem que voto é esperança? Acredito nisso, inclusive para melhorar a vida dos deficientes", resumiu.

Segundo o TRE-SP, há 2.195 seções adaptadas (8% do total) e o prazo para trocar para uma dessas seções se encerrou em 6 de julho. O órgão ressaltou que "as barreiras estão sendo removidas gradualmente". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em sua 5ª edição na praia de Porto de Galinhas, Litoral Sul do Estado, o Projeto Sem Barreiras será realizado neste sábado (17), na Praça das Esculturas. A iniciativa faz parte do programa “Turismo Acessível”, do Governo de Pernambuco, em parceria com a Secretaria de Turismo e Cultura (SETUC) do Ipojuca, ONG Rodas da Liberdade e o Trade turístico local.

O evento propõe oferecer às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida o acesso à praia com banho de mar assistido, passeio de jangada e o mergulho adaptado. No luau, marcado para as 19h, a programação contará com música ao vivo, sarau poético, realizado por pessoas com deficiência e apresentação do grupo de percussão Alfaias da Praia.

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A grande novidade desta edição será a realização de um desfile de moda inclusiva, realizado pelo design Beto Kelner em parceria com a loja Gatos de Rua. O evento é conhecido pela produção de peças 100% recicladas. 

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A Agência Nacional de Cinema (Ancine) irá publicar amanhã (16) uma norma que prevê que todas as salas onde ocorrem sessões comerciais de cinema deverão ter acessibilidade para pessoas com deficiência visual e auditiva. As empresas têm dois anos para se adequar porém têm o prazo de um ano para implantar em pelo menos metade das salas as condições previstas pela Instrução Normativa 128/2016, que estabelece legendagem, legendagem descritiva, audiodescrição e Libras (Língua Brasileira de Sinais).

A decisão foi tomada depois de debater todas as medidas com distribuidores de filmes e representantes de entidades que lutam pelos direitos dos deficientes. “No ano passado, publicamos uma análise de impacto regulatório, que era um amplo levantamento dos caminhos possíveis para implantação dos recursos de acessibilidade que problematizava os vários aspectos em torno desse tema. Isso foi posto em consulta pública, recebemos sugestões de entidades de pessoas com deficiência, exibidores, distribuidores, cidadãos, técnicos. Depois, construímos a instrução normativa, ela foi posta em consulta pública, recebeu igualmente um conjunto de contribuições, fizemos reuniões com distribuidores exibidores e fechamos esse processo essa semana”, destacou o diretor-presidente da Ancine, Manoel Rangel.

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O presidente da Associação de Exibidores, Luiz Severiano Ribeiro, declarou que, com a implantação das normas em 3 mil salas de exibição em todo o país, espera um crescimento no faturamento da categoria, angariando um público que não é atendido ou que é atendido de forma ineficaz atualmente. Com cerca de 30 milhões de deficientes visuais no país, Severiano destacou que haverá um crescimento expressivo no faturamento, beneficiando o público e as empresas.

Por Wagner Silva

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