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A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, frisou nesta terça-feira (13) a importância da isenção e da imparcialidade do Ministério Público, assegurada pela Constituição, e reafirmou seu apoio à Operação Lava Jato, mas cobrou que todos os procuradores expressem “nos atos e nas palavras” a independência da instituição.

“A independência do Ministério Público (MP) está assegurada na Constituição e nas leis. Mas precisa ser vivida nos atos e nas palavras de cada membro da instituição, sabendo que o que faz ou deixa de fazer é capaz de refletir sobre todos e todas”.

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Ao destacar o ofício que publicou na segunda-feira (12) prorrogando por mais um ano a atuação da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, Raquel Dodge afirmou que o trabalho de todos os membros do MP precisa se basear nas leis.

“A Procuradoria-Geral da República apoia a atuação institucional de todos os seus membros, para o cumprimento da missão. Mas igualmente exige que o desempenho da atuação institucional se dê inteiramente dentro dos marcos da legalidade”, disse Raquel Dodge.

Ela afirmou que um dos principais deveres da PGR é “lembrar que a Justiça resulta do devido processo legal”, o qual prevê a participação da defesa em todos os momentos, incluindo na fase de investigação, e também o respeito à atuação independente dos juízes.

“A Justiça resulta de um devido processo legal justo, com garantia de efetiva participação dos advogados, em todas as fases do processo, inclusive na fase de investigação. Com respeito ao judiciário, e zelo pelo dever de isenção, imparcialidade, independência dos magistrados, que são, sempre, a garantia das garantias constitucionais”.

 

O roqueiro britânico Mick Jagger fechará em setembro o Festival de Cinema de Veneza como um dos protagonistas do filme "The Burnt Orange Heresy", dirigido pelo italiano Giuseppe Capotondi.

O filme, um thriller de drama ítalo-americano que se desenvolve no mundo da arte, fechará a 76ª edição do Festival de Cinema de Veneza, que será realizado de 28 agosto a 7 de setembro.

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O filme estreará fora do concurso em 7 de setembro, antes da cerimônia de entrega de prêmios, com a presença de boa parte dos atores.

Baseado no livro do mesmo nome de Charles Willeford, o filme tem como protagonistas o dinamarquês Claes Bang, a australiana Elizabeth Debicki e o canadense Donald Sutherland.

Capotondi, conhecido por "A Hora Dupla" (2009) e sobretudo pela série de televisão "Suburra: Sangue em Roma", realizou muitos vídeos musicais, e por isso envolveu Jagger.

O líder dos Rolling Stones, de 76 anos, que passou neste ano por uma cirurgia cardíaca, voltou em junho aos palcos após ter adiado uma turnê pelos Estados Unidos.

Em seu regresso ao cinema, Jagger interpreta um rico colecionador de arte (Joseph Cassidy), obcecado pelo pintor solitário Jerome Debney (Donald Sutherland), e por isso propõe a um casal de namorados que roubem uma obra-prima de seu ateliê.

Mick Jagger protagonizou uma dúzia de longa-metragens, entre eles o filme de ficção "Confissões de um Sedutor", de 2001 e "Shine a Light" em 2008, dirigido por Martin Scorsese.

Diversos políticos de partidos de esquerda lamentaram a morte do jornalista Paulo Henrique Amorim nesta quarta-feira (10). Amorim sofreu um infarto fulminante na madrugada de hoje, em casa, no Rio de Janeiro. A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ressaltou a atuação digna do comunicador e destacou a trajetória dele no jornalismo do país. 

“A morte de Paulo Henrique Amorim priva o jornalismo brasileiro de um dos seus nomes mais importantes. Ele deixa a marca de uma atuação digna na denúncia dos retrocessos que o país enfrenta e na defesa da democracia e do estado de direito. Meus sentimentos à família e aos amigos”, declarou em publicação no Twitter. 

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Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE) disse que Paulo Henrique vinha sendo vítima de perseguições nos últimos tempos. “Que notícia triste, meu Deus, a do falecimento precoce de Paulo Henrique Amorim. Que grande nome perde o jornalismo, que ano de tristes perdas. PHA vinha sendo covardemente perseguido por esse governo de cretinos... Sua lucidez nos fará enorme falta”, salientou.

Nos últimos tempos, o jornalista chamava atenção por suas colocações contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Inclusive, ele foi afastado da TV Record no mês passado. 

Líder da minoria na Câmara dos deputados, Jandira Feghali (PCdoB), classificou a morte como uma perda irreparável. “Recebi com tristeza a notícia da morte de Paulo Henrique Amorim. Exemplo de profissionalismo, coerência e dedicação à democracia. Perda irreparável que nos deixa um pouco órfãos. Solidariedade à famïlia e amigos. Força para prosseguirmos no caminho da liberdade que ele sempre trilhou”, frisou.

O deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) também prestou solidariedade aos familiares do jornalista. “Que notícia triste. Vivemos em tempos sombrios e a morte do jornalista Paulo Henrique Amorim nos deixa órfão de uma das vozes mais ácidas e inquietas do jornalismo brasileiro. Toda solidariedade aos amigos e familiares. ‘Nosso amigo navegante’ fará falta”, disse.

A TV Globo acaba de renovar o contrato do ator Cauã Reymond, sucesso na emissora desde sua estreia em "Malhação" com o personagem Maumau. Ao entrar para o time de atores com um dos salários mais altos, Cauã teria feito um pedido inusitado.

De acordo com o jornal Extra, Cauã Reymond dispensou qualquer atuação com Isis Valverde e com a ex-mulher, a atriz Grazi Massafera. Em 2014, durante e exibição da série "Amores Roubados", o galã foi acusado de trair Grazi com Isis nos bastidores da trama escrita por George Moura.

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Após a separação, Cauã não contou detalhes do fim do relacionamento com Grazi. Os dois são pais de Sofia e mantém uma boa comunicação. No Instagram, por exemplo, a atriz de vez em quando é vista elogiando a modelo Mariana Goldfarb, namorada de Reymond. 

Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (14), o novo superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Pernambuco (Sebrae PE), Francisco Saboya, apresentou as diretrizes estratégicas para a ação da instituição nos próximos quatro anos. A gestão priorizará o desenvolvimento de novos modelos de negócio e estratégias corporativas alinhadas com a realidade da economia digital. Estão nos planos de Saboya uma maior incorporação da inovação tecnológica digital nos produtos e processos do Sebrae PE e atuar em rede, com parcerias institucionais, acadêmicas e técnicas, como a ADDiper, UFPE/Cin, UPE/FCAP-Politécnica, Senai/ISI, Senac, Porto Digital, Facepe, Itep e ONG’s de referência.

De acordo com Saboya, o Sebrae PE pretende a ampliar o número de clientes de 59 mil para 74 mil. “É desnecessário explicar o porquê de um Sebrae mais inovador ou mais digital. O mundo é digital, conectado, móvel e em rede, queremos entregar uma família de produtos e serviços que contribuam para encurtar a distância entre os pequenos negócios e seus clientes, que é o drama dos negócios nos dias de hoje. O pequeno tem um nível de formação mais baixo, menos acesso a informações e consultorias”, afirma.

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Assim, o Sebrae já preparou um total de 25 produtos, a maioria deles focados em capacitação para os clientes. “Não existe mais a ideia de metodologias e capacitações com grandes cargas horárias, então a ideia é que a gente possa trabalhar de forma híbrida. Uma parte do processo pode ser presencial e outra a distância, dentro de uma plataforma que o cliente possa estar interagindo conosco”, acrescenta a diretora técnica do Sebrae, Roberta Correia.

Na busca por se ajustar à realidade do empreendedor que dispõe de pouco tempo para capacitação, em um mercado que valoriza mais a formação curta e recente do que longas imersões, o Sebrae espera investir em podcasts, chats, seminários e talk shows. Recentemente, a instituição encaminhou 70 de seus 238 técnicos para uma formação em capacitação de negócios na era digital no C.E.S.A.R. “Para que nossos profissionais tenham um repertório diferente e pensem em um mundo em que os pequenos negócios estão inseridos de uma forma diferente. Num futuro próximo, o perfil do cliente será outro, quem não se adaptar, não vai acompanhá-lo”, alerta Saboya.

Autossustentação

Uma das diretrizes do Sebrae-PE versa sobre monetizar ao máximo os produtos da instituição junto a seus clientes e parceiros institucionais, com o objetivo de ampliar sua capacidade de autossustentação. A preocupação surge frente aos eminentes cortes nos repasses à instituição, prometidos pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. “Independentemente do posicionamento do novo governo, essa sempre será a diretriz de qualquer executivo a frente de um negócio. Se seu delivery tem valor e seu cliente faz negócios, é justo que você monetize os produtos. Se nós estamos falando de uma economia de mercado, há um fluxo físico ou intangível de produtos e serviços e um fluxo financeiro de retorno”, defende Saboya.

Em meio à tensão envolvendo a crise na Venezuela, o deputado estadual Romero Albuquerque (PP), presidente da Comissão de Assuntos Internacionais da Alepe, defendeu a participação brasileira na questão venezuelana e criticou a postura de partidos, políticos, intelectuais e artistas brasileiros de centro-esquerda que defendem o governo de Nicolás Maduro.

O progressista relatou, em publicação nas redes sociais, a trajetória pacífica das relações internacionais do Brasil, mas reiterou a necessidade urgente de o Governo Federal tomar uma posição a respeito do impasse político no país vizinho e tratou como inaceitável o fato de grupos políticos brasileiros não se incomodarem com a grave crise humanitária que assola a Venezuela.

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“A nossa tradição diplomática mostra que o Brasil sempre foi um país pacífico e solidário. Mas isso não quer dizer que devemos nos omitir diante da situação grave que afeta a Venezuela. Enquanto 75% das crianças venezuelanas estão mal nutridas, com quase 15% delas a caminho da morte e 60 mil pessoas famintas fugindo desta ditadura, alguns políticos brasileiros ainda defendem este regime. É inaceitável. Não podemos tolerar a ditadura na Venezuela”, opinou o parlamentar.

Albuquerque acredita que a participação brasileira deve se dá por vias diplomáticas. “Defendo que o Brasil se posicione com veemência contra este governo e ajude a construir, pelas vias diplomáticas, uma saída democrática. A ideologia que sustenta o regime mascara, para os defensores que estão fora do país, que o governo Maduro é bom para povo, mas não é. E um país que valoriza a liberdade, como o Brasil, não pode tolerar uma ditadura”, sugeriu.

O movimento de imigração aumentou desde que a crise política e econômica se intensificou na Venezuela, em 2015. A alta da inflação gerou uma profunda crise de abastecimento, com falta de alimentos, remédios e produtos básicos. “Maduro tem se revelado um ditador impiedoso e que negligencia o sofrimento do seu próprio povo”, alertou o deputado. 

*Da Assessoria de Imprensa

Nem completou dois meses e o mandato do presidente Jair Bolsonaro (PSL) ainda deixa muitas dúvidas e divide opiniões. Um dos pontos mais comentados é a interferência dos seus três filhos: Carlos, Flávio e Eduardo Bolsonaro, vereador, senador e deputado federal respectivamente, no governo. Um dos assuntos mais comentados nos últimos dias foi a briga travada envolvendo o vereador e agora ex-ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno. 

A família parece ser, até agora, uma parte indissociável do governo Bolsonaro. Assim foi durante a carreira de Jair Bolsonaro como parlamentar e está sendo assim no começo da presidência. Para o cientista político Rodolfo Costa Pinto, o que muda agora é que a competição pela atenção de Bolsonaro é maior. “Os filhos disputam espaço com as diversas alas de poder dentro do governo. Por exemplo: militares, equipe econômica, justiça”.

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De acordo com o especialista, o ideal era que o presidente de um País seja ou pelo menos tente ser o mais independente possível do ponto de vista de terceiros. “A interferência constante dos filhos nos atos da presidência é prejudicial ao Brasil na medida em que afeta a previsibilidade das ações do Executivo. Essa imprevisibilidade é negativa para o planejamento de futuros investimentos”.

“Empresas podem ficar receosas de investir em um ambiente em que, a qualquer momento, o humor do presidente pode alterar as condições dos investimentos. Dito isso, os eventos dos últimos dias mostram que a ala dos filhos no governo Bolsonaro está cada vez mais forte. Mesmo os militares saíram enfraquecidos do recente embate entre Bebbiano e Carlos Bolsonaro”, complementou. 

Costa Pinto ainda avaliou que o presidente acredita que a sua família é o único grupo de pessoas em que ele pode confiar completamente. “Então, é possível que vejamos a ala familiar ganhando ainda mais influência daqui pra frente”.

O cientista político Vitor Diniz também expõe que os filhos do presidente “claramente” influenciam o seu comportamento no comando do Brasil, o que acaba gerando conflitos com outros membros do Executivo e também com parlamentares. "O cargo de Presidente carrega toda uma liturgia que precisa ser respeitada. Bolsonaro tem todo o direito de ouvir os conselhos dos seus filhos, mas isso não pode atrapalhar o trabalho de seus auxiliares oficiais, em especial os ministros, que podem ser enfraquecidos por uma atuação mais incisiva dos filhos do presidente.   

No entanto, Diniz avalia que, por enquanto, a área econômica do governo está blindada dessas interferências. 

Apesar do recesso parlamentar e da proximidade do encerramento da legislatura, ou seja do fim dos quatro anos de mandatos dos eleitos em 2014, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) ganhou quatro novos deputados em janeiro. Sem reuniões plenárias, prazos vigentes para a apresentação de projetos de leis, audiências públicas ou reuniões de comissões, eles vão receber um salário de R$ 25.322,25 cada um, sem que precisem ‘bater o ponto’ diário.

Os três suplentes que estão passando o mês como deputados são Kássia do Moinho (PSB), Terezinha Nunes (PSDB) e Gustavo Negromonte (MDB) - eles tomaram posse no dia 3 de janeiro. No total, de salários, será gasto R$ 75,9 mil com eles. A esse valor se soma uma parcela de Ajuda de Custo, que corresponde R$ 25.322,25, a qual Kássia do Moinho tem direito por ser a primeira vez que ascende ao cargo. Os demais já assumiram os mandatos durante esta legislatura e já receberam o benefício - pago apenas uma vez aos suplentes.

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Já o que assumiu a titularidade do mandato é Osmar Ricardo (PT), substituindo Odacy Amorim (PT) que renunciou ao cargo de deputado no último dia 17. Ele deve receber proporcionalmente o salário e também tem direito a Ajuda de Custo, por ser a primeira vez como parlamentar. O mandato dos quatro encerra nesta quinta-feira (31).

Essa ‘ajuda’ ainda é concedida aos deputados titulares, mas diferentemente dos suplentes, eles recebem duas vezes, uma no início e outra no fim do mandato. Ou seja, além do custo com os parlamentares de um mês de atuação e dos salários de janeiro, neste início de 2019 a Casa vai desembolsar pouco mais de R$ 1,1 milhão para pagar o benefício dos outros 45 deputados, que podem ou não abrir mão da regalia.

O pagamento dos salários e benefícios está legalmente previsto pela Alepe que, mesmo com o recesso, tem os gabinetes abertos durante a semana e as atividades administrativas internas funcionando. Por isso, “o suplente tem o direito de montar sua própria equipe de gabinete”, informou a assessoria de imprensa da Casa. De acordo com publicações do Diário Oficial, Terezinha Nunes chegou a pedir, por exemplo, a exoneração de três pessoas e a nomeação de outras três, o mesmo que Kássia do Moinho que ainda alterou gratificações dos servidores nomeados.

O que eles fizeram neste um mês?

À reportagem, o emedebista Gustavo Negromonte ressaltou o ritmo mais lento das atividades durante o mês, mas afirmou que se não houvesse possibilidade alguma dele atuar como parlamentar no período, "talvez" não se sentiria bem em assumir o mandato.

“Tenho estado sempre na Assembleia. O recesso é de sessão plenária e de comissões. Não é o período onde gabinetes fecham. Foi um período de trabalho sim, até porque a atuação do deputado não se resume ao plenário, mas em um ritmo diferente”, salientou.

“Neste período não fiz nenhum projeto, mas acompanhamentos de secretarias, participei de reuniões e encontros. O recesso não impede o trabalho de articulação política”, completou Negromonte, que antes trabalhava como secretário-executivo da Casa Civil do Governo de Pernambuco.

Com um mandato menor, de 15 dias, Osmar Ricardo frisou aos LeiaJá que sua atuação ficou impossibilitada pelo recesso legislativo. “Está tudo de férias, você não pode fazer nada, não pode apresentar projetos, por exemplo. Mas é do trâmite da Alepe. Efetivamente como deputado, fizemos uma reunião com conselheiros tutelares e vamos fazer um projeto para tentar consertar um equívoco na eleição deles, mas deixaremos para o próximo presidente apresentar, já que não há prazo legal. Também viajamos para alguns lugares, mas não vai dar tempo fazer tudo o que queríamos”, afirmou.

Sobre o recebimento da remuneração, sem o expediente habitual, o petista disse que receberá proporcionalmente e garantiu que tem frequentado a Casa diariamente. “Estou todo dia na Assembleia, mesmo com o recesso, e vou ganhar proporcionalmente. Estou na legalidade. Estamos fazendo o papel da gente, apesar de estar de recesso para mim é tudo novo, não é igual a ser vereador [do Recife]”, justificou.

O LeiaJá também entrou em contato com Terezinha Nunes e Kássia do Moinho para saber como havia sido a atuação delas durante o mês e suas opiniões sobre as remunerações recebidas pelo mandato, mas até o fechamento desta matéria não obteve êxito.

O Ministério da Defesa autorizou o emprego das Forças Armadas em apoio a parte logística do Programa Mais Médicos. A decisão, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (16), vale para todo o território nacional e detalha a atuação do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo, estará no comando das ações envolvendo os médicos militares no programa, de acordo com o texto publicado no Diário Oficial.

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Na portaria publicada, na seção 1, página 19, os militares atuarão para a recepção, hospedagem, transporte e distribuição dos médicos intercambistas e supervisores nos municípios de atuação em apoio ao programa.

Haverá um oficial de cada Força para assumir a função de ligação entre os demais e assim trocar informações e definir ações.

De acordo com os coordenadores do programa, os militares participam do Mais Médicos na recepção dos integrantes do programa em aeroportos e no deslocamento aéreo para capitais e centros de capacitação.

O apoio logístico será feito de forma integrada com os ministérios da Saúde e da Educação e Casa Civil.

Esposa do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, a advogada Rosângela Wolff Moro pediu que a população pare de reclamar e aguarde o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) "dizer a que veio". Em publicação no Instagram, Rosângela pediu: "chega de mimimi, apenas espere e assista".

“Parem de reclamar e esperem para ver a que veio esse novo GOVERNO [sic]. #bolonaromoroguedes Redução de custos (do seu $$), corte de despesas desnecessárias, zero propina. Chega de MIMIMI [sic]. Apenas espere e assista”, cravou, acompanhando o texto das hashtags “#Bic”, “#bandejão” e “#vidareal”.

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A esposa do ministro ainda argumentou que os brasileiros verão que o país está no caminho certo. “O dia que todos os brasileiros se conscientizarem que somos UM SÓ [sic] povo com as mesmas preocupações veremos um grande avanço e estaremos no caminho certo”, salientou.

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Esta não é a primeira vez que Rosângela Moro se posiciona sobre as questões políticas do país. Na mesma rede social, ela já chegou a dizer, em uma publicação com foto Jair Bolsonaro e Sérgio Moro, que o ano será de “grandes mudanças”. Além disso, no dia da posse do marido como ministro, ela afirmou que Moro “fará muito pelo nosso país”.   

Profissionais com registro no Brasil têm até as 23h59 desta sexta-feira (7) para se inscrever no Programa Mais Médicos. O edital, lançado no último dia 20, oferta, ao todo, 8.517 vagas para atuação em 2.824 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) que antes eram ocupadas por médicos da cooperação com Cuba.

De acordo com o Ministério da Saúde, até a quinta-feira (6), 3.721 médicos já haviam confirmado presença nos municípios onde vão trabalhar. Os números mostram ainda que pelo menos 123 vagas continuam disponíveis. Os profissionais têm até a próxima sexta-feira (14) para se apresentar nos locais de trabalho.

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Problemas

As inscrições chegaram a ser prorrogadas devido à instabilidade do site do Mais Médicos, causada, segundo a pasta, por ataques cibernéticos identificados desde o primeiro dia de inscrição. O sistema recebeu mais de 1 milhão de acessos simultâneos no momento da abertura das inscrições – mais que o dobro do total de profissionais em atuação no Brasil.

Desistência

Na última terça-feira (4), 200 médicos desistiram de trabalhar no programa. O principal motivo, de acordo com o ministério, é a incompatibilidade de horário com outras atividades. O programa exige uma carga de 40 horas semanais em equipe de Saúde da Família. Outra parte dos profissionais informou que entrou em residência médica, recebeu nova proposta de trabalho ou teve problemas pessoais.

Novo edital

Durante audiência pública na Comissão Mista de Orçamento, no Senado, o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, disse ontem que o governo tem um plano B para completar as vagas remanescentes. Segundo ele, no próximo dia 17 será publicado novo edital do Mais Médicos, com vagas para brasileiros formados no exterior e estrangeiros.

“O edital do Programa Mais Médicos é uma seleção para ocupação de vagas de profissionais nos municípios. Assim como todo processo seletivo, os participantes têm autonomia para assumir ou não a vaga selecionada. Em caso de necessidade, o ministério fará novas chamadas até que se complete o quadro de vagas”, informou a pasta.

Confirmada para o Ministério da Agricultura, a deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS) afirmou hoje (8) como será o perfil da sua pasta. Segundo ela, os produtores esperam segurança jurídica, defesa da propriedade e um ministério “mais moderno”, incluindo aumento no número de acordos comerciais.

A deputada federal vai se encontrar ainda nesta quinta-feira com o presidente eleito Jair Bolsonaro. Na conversa, ela disse que pretende saber o “tamanho” que o Ministério da Agricultura terá, se vai agregar a pesca e a agricultura familiar, por exemplo.

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Tereza Cristina pretende também encontrar-se com o atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi, para ser informada de detalhes da área. “Hoje a agricultura e a agropecuária brasileiras são o nosso motor. É o carro-chefe da nossa economia, então temos de ver o que mais está faltando para que este motor seja mais acionado porque capacidade de produção, nossos produtores têm.”

A futura ministra avaliou que toda vez que o Brasil recebe “um chamamento” para produzir, o setor produtivo responde de forma “firme e acertiva”. “[Mas], é preciso ter mercado”, ponderou.

“Já produzimos suficiente para o nosso país com segurança, alimentos de qualidade, respeitando as regras. Temos um bom parque industrial, da agroindústria brasileira, e agora precisamos ver para onde podemos exportar e quais são os gargalos.”

Indústria de multas

Segundo Tereza Cristina, o Ministério da Agricultura deve se concentrar na produção sustentável e na redução do que chama de “indústria de multas”, repetindo a expressão utilizada com frequência pelo presidente eleito Jair Bolsonaro.

“Acabar com a indústria das multas, ter normas claras, ter um ambiente de negócios mais favorável. É o que o Brasil precisa para receber empreendimentos tanto externos quanto internos. Licenças serem mais ágeis não quer dizer perder segurança. Alguns processos precisam ser modernizados”, acrescentou.

Terrorismo

Ao ser questionada sobre propostas em tramitação no Congresso relacionadas à defesa de propriedade e que podem enquadrar ocupações como ações terroristas, Tereza Cristina evitou se posicionar sobre os temas.

“Tenho um pouco de dúvidas porque já temos leis sobre isso. É uma coisa que tem de ser discutida com o [futuro] ministro [Justiça] Sergio Moro”, afirmou a deputada federal. Segundo ela, a equipe de transição trabalha também para analisar este tipo de assunto.

Exterior

Outra preocupação de Tereza Cristina é o nome que será anunciado para assumir o Ministério das Relações Exteriores. “É muito importante este ministério andar junto com a Agricultura principalmente para [enfrentar] estes problemas externos que a gente pode ter, dependendo da condução política.”

Questionada sobre a possibilidade de transferência da Embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém e o eventual impacto no mercado de carne, a deputada federal afirmou que precisa conversar com o presidente eleito sobre o tema. Segundo ela, recebeu telefonemas de empresários brasileiros, ligados ao setor, preocupados com ameaças de prejuízos.

Meio Ambiente

Tereza Cristina espera ter uma relação “muito boa” com o titular que assumir o Ministério do Meio Ambiente. Ontem (7), integrantes da bancada ruralista afirmaram que o nome para o meio ambiente será indicado pelo grupo. Não foi citado um nome específico.

A deputada federal, no entanto, ressaltou que a escolha do nome para o meio ambiente é “exclusiva do presidente eleito” Jair Bolsonaro. Mas admitiu se consultada, fará sugestões de nomes que têm “gabarito” para assumir a missão.

Citação

Questionada se se sente desconfortável por ter sido citada na lista de doações da empresa JBS, Tereza Cristina confirmou a informação, mas disse ter sido de forma indireta e que está tranquila. “Eu não tive doação da JBS direto para mim. Foi uma doação via dois parlamentares do meu estado e como eu era deputada federal deram. Tenho tranquilidade, as doações foram legais e estão lá na minha declaração.”

Segundo a deputada federal, é preciso ter transparência para garantir a governabilidade. “Quem quiser olhar, não tem problema. Vamos ter tratamento igual para todos. Nós precisamos ter um Brasil transparente com governança.”

A atriz Monique Alfradique revelou suas técnicas para compor os personagens que vive na televisão. Ela elege um perfume para cada um e, também, um signo. Ela estará no ar, em breve, na novela Deus Salve o Rei.

Durante um evento de moda em São Paulo, no último domingo (25), a atriz revelou seus segredos profissionais para atuar. "Para cada personagem eu escolho um cheiro, um perfume que eu uso antes de entrar em cena, isso me ajuda a entrar no clima. Eu tenho um caderno para cada personagem, onde eu escrevo a história. Eu escolho um signo para cada um, porque isso diz muito da personalidade." Monique remeteu a última técnica ao seu próprio signo: "Como uma típica taurina, acredito muito em signo". 

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Na novela Deus Salve a Rei. Ela dará vida à Glória, uma mulher acima do peso mas que despertará a paixão do pintor Osiel. Ela também estará nas telas do cinema, logo mais, no filme Crô em Família, como a colunista Carlota Valdez. 

*com informações da assessoria

[@#relacionada#@]

Adriane Galisteu voltou à Rede Globo após 20 anos longe da emissora e quatro anos afastada da TV aberta, para o quadro ‘Dança dos Famosos’. No entanto, a apresentadora tem outros planos no canal. Segundo o colunista Daniel Castro, ela tem pretensão de seguir sua carreira de atriz, e já deu o pontapé inicial para essa ideia, preenchendo uma ficha com seus dados e gravando um vídeo com um monólogo.

O cadastro é obrigatório e faz parte de um banco de dados de atores na Globo, que podem ser acessados por autores e diretores da emissora para escalações futuras. Os profissionais podem pesquisar os artistas de acordo com seus perfis e tipos físicos para encontrar a atriz ou ator ideal para determinado papel.

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A modelo já teve uma breve experiência como atriz. Em seu currículo estão participações nas novelas ‘Xica da Silva’ (1996), da Manchete, ‘Antônio Alves, Taxista’ (1996) e ‘Fascinação’ (1998), ambas no SBT. De acordo com o colunista, no entanto, Galisteu teria que impressionar muito em seus testes para conseguir um papel, já que dentro da emissora os produtores não a vêem com bons olhos para o ramo da atuação. 

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Na última semana, Fiuk foi eleito como melhor ator no Prêmio Jovem Brasileiro 2017, no qual os vencedores são escolhidos por voto popular. Apesar disso, desde o inicio da sua participação em ‘A Força do Querer’, o filho de Fábio Junior tem recebido inúmeras críticas quanto ao seu talento. Glória Perez, no entanto, defende a participação do ator na novela e pede paciência para os telespectadores.

"Todo mundo sabe que ele é iniciante, está no começo e cercado por atores muito experientes. Acho que, às vezes, a crítica tem um nível de crueldade muito grande", afirma a autora. “Todo mundo começa, mas nem todo mundo tem o grande público para julgar. Ninguém pensa em seus inícios? Será que uma matéria sua no início de carreira é tão boa quanto a de agora? Fiuk quer corresponder, ele está se dedicando”, completou.

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O ator é um dos protagonistas da trama das nove, uma chance que muitos sonham em ter. Na história, ele interpreta Ruy, um jovem rico e que se envolve em um triângulo amoroso com Zeca e Ritinha, mãe de Ruyzinho, que ele acredita ser seu filho biológico. No núcleo em que participa ele contracena com atores consagrados e bem recebidos pelo público, como Maria Fernanda Cândido, Dan Stulbach, Isis Valverde, Marcos Pigossi e Bruna Linzmeyer. 

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Discrição e simplicidade são características impressas pela ex-primeira dama de Pernambuco, Renata Campos, desde quando aparecia ao lado do ex-governador Eduardo Campos em eventos públicos. Apesar dos poucos discursos, ela é considerada uma militante nata dentro do PSB, inclusive com uma atuação mais incisiva após a morte do marido em agosto de 2014, o que tem feito com que vez ou outra o nome dela surja como opção da sigla para compor uma chapa presidencial em 2018 e até mesmo seja citada como influenciadora crucial para as decisões partidárias. 

O protagonismo de Renata no PSB, de acordo com uma fonte ex-pessebista em reserva, ficou “maior ainda” depois que Eduardo faleceu. Nos bastidores, conta-se que a participação se dá pelo desejo de manter a atuação dos Campos no partido. O que nitidamente vem se concretizando com o filho João Campos, que tomou as rédeas da defesa do legado do pai e vem preparando o caminho para uma candidatura a deputado federal no próximo ano.  

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“Renata é bastante influente, afinal tem João Campos aí mirando numa candidatura e querendo levar adiante o legado de Eduardo. Algumas vezes esta influência deixa até rachas no partido, mas ela tem vez e voz sim”, declarou a fonte, que preferiu não ser identificada, ao LeiaJá.

A atuação de Renata seria um reforço a promessa feita em um dos seus poucos discursos de não deixar os principais feitos do marido caírem no esquecimento. "Seus sonhos também são nossos e vamos levar seu ideal adiante. Só assim construiremos um melhor Brasil para os brasileiros", disse durante uma homenagem aos 50 anos de Eduardo em 2015.

A meta de "levar o ideal" de Eduardo adiante fez, entretanto, com que a família do ex-governador se dividisse e dentro do PSB tivesse espaço apenas para Renata, os filhos e a mãe de Campos e ministra do Tribunal de Contas da União, Ana Arraes. A prima e vereadora do Recife, Marília Arraes (PT), foi uma das primeiras a reclamar da falta de espaço e mudar de partido. Já o irmão dele, Antônio Campos, hoje filiado ao Podemos (ex-PTN), expôs a celeuma logo após a eleição de 2016

Depois de perder a disputa pela Prefeitura de Olinda, Antônio disse que foi "traído" pela cunhada. “Renata não foi grata comigo”, disparou na ocasião. Segundo ele, a viúva do irmão tem receio que outra candidatura da família faça “sombra” a do filho, João Campos. “Ela acha que qualquer candidatura, mesmo que não seja antagônica, pode fazer sombra a João. Renata finge não mandar [no PSB], numa pretensa imagem de frágil, enquanto manda nos bastidores o tempo todo”, acrescentou em uma coletiva depois do pleito. 

Viúva tornou-se conselheira 

Secretário-geral do PSB em Pernambuco, Adilson Gomes negou ao LeiaJá intervenções diretas da ex-primeira-dama e disse que Renata dá “conselhos” ao partido. “Ela é ouvida, nós escutamos. Agora se a influência é maior ou menor é da análise de cada um. Escutamos e admiramos o comportamento dela enquanto militante do nosso partido e as nossas decisões políticas são sempre consensuais e coletivas”, argumentou, pontuando que convive com Renata Campos desde a militância do MDB, quando ela conheceu Eduardo. 

“Ela sempre foi uma figura importante dentro deste processo [governo de Eduardo Campos e no PSB]. Evidente que o passado dela, a militância e a convivência, fazem com que, as vezes, ela seja consultada. Ela sempre nos aconselha. Eu mesmo já recebi vários conselhos para buscar a unidade e hegemonia do nosso partido”, acrescentou. 

Influente ou não, o que é unânime no discurso dos pessebistas é que Renata tornou-se uma espécie de “conselheira” da legenda até para definições estratégicas. “Tem uma presença sim dentro do partido, não diria das decisões, mas das discussões. Como não ocupa nenhuma função deliberativa é uma pessoa que você liga como um companheiro seu, para ouvir uma opinião, trocar uma ideia e bolar uma estratégia”, salientou o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes. 

Mesmo corroborando a linha de pensamento de Sileno Guedes, o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, disse que não sabe se o “título de conselheira agradaria” a Renata Campos, mas ponderou sua contribuição na sigla. “Na medida em que discutimos os temas nacionais, ela sempre deu sua contribuição e mesmo depois da morte de Eduardo continuou bem atuante”, frisou.

Quanto às especulações que vez ou outra surgem de que Renata seria uma opção do PSB para a majoritária pela presidência da República, Siqueira deixou claro que a decisão é da própria ex-primeira-dama. “Claro que ela tem todas as credenciais para ser uma candidata. Porém, Renata sempre atuou como militante política no PSB, mas nunca quis se candidatar. Isso antes e depois da morte de Eduardo. Agora mais ainda, pois ela se sente muito responsável pela condução da família, o que é natural. Só ela pode, por mais incentivada que seja, decidir por uma candidatura ou não”, disse. 

A última vez que apareceu entre os cotados a uma eventual candidatura foi em julho. Ela foi citada como um “nome forte do Nordeste” para reforçar uma chapa liderada pelo PSDB, que tem como opções de candidatos o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital paulista, João Doria. 

O Brasil vem enfrentando nos últimos anos uma crise política e econômica. As consequências da corrupção estão sendo mostradas para todos os brasileiros em denúncias e investigações da Operação Lava Jato. Em meio a essa onda de escândalos, o povo brasileiro se envolve cada vez mais em lutas políticas e sociais. A participação dos jovens em questões políticas é um dos temas discutidos no bate-papo desta semana do LeiaJá Pará. Veja no vídeo abaixo.

Por Letícia Lobato e Felipe Martins.

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Um dia após se deslocar até Curitiba para mostrar “solidariedade” ao ex-presidente Lula, que prestou depoimento ao juiz Sérgio Moro na Lava Jato, a agenda da ex-presidente Dilma Rousseff desta quinta-feira (11) é na Argentina. Ela vai receber o Prêmio Rodolfo Walsh – Presidentes Latino Americanos pela Comunicação Popular – pelo trabalho realizado “em favor da democracia”. 

O reconhecimento é promovido pela Faculdade de Jornalismo e Comunicação Social da Universidade de La Plata e acontece no dia em que se encerra o Fórum Internacional Mulheres pela Emancipação – desafios em tempos de transformações mundiais.

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Está previsto que Dilma faça um pronunciamento para uma plateia composta pela comunidade acadêmica, sindical, política e de direitos humanos. 

O nome da honraria se remete ao jornalista e ativista político na resistência à ditadura militar argentina Rodolfo Jorge Walsh. Segundo o site de Dilma Rousseff “o prêmio já foi entregue a importantes líderes mundiais e profissionais de comunicação”.

Na Itália, a questão de se os navios particulares de resgate de migrantes estão agindo em parceria com os traficantes desatou um agitado debate, alimentado pelas polêmicas declarações de um magistrado e pelas reações dos políticos.

A polêmica vem se desenrolado há varias semanas, quando o procurador de Catania, Carmelo Zuccaro, se questionou em fevereiro sobre a atuação dos barcos privados que resgatam migrantes na costa da Líbia, junto com a Guarda Costeira italiana e os navios militares ativos na zona.

Segundo a Guarda Costeira, as ONGs resgataram 26% dos migrantes em 2016, sem contar as de menor porte, que distribuem coletes salva-vidas, acalmam os resgatados e oferecem atenção médica de urgência.

Na prática, as ONGs ocuparam, com meios e formas para agir, o lugar dos navios de carga, que passaram a se encarregar de 24% dos regastes em 2014 para 8% em 2016.

A polêmica ganhou força nos últimos dias, depois que Zuccaro assegurou à imprensa que tinha "provas" de contatos ente traficantes e ONGs, deixando de lado organizações mais conhecidas como Médicos Sem Fronteiras (MSF) e Save the Children.

O ministro da Justiça, Andrea Orlando, pediu ao procurador que se expresse, antes de tudo, "por meio de suas investigações", enquanto o Conselho Superior da Magistratura terá que verificar se Zuccaro foi longe demais. No sábado, o ministro das Relações Exteriores, Angelino Alfano, declarou estar "100% de acordo" com o procurador "porque ele levantou uma verdadeira questão".

O chefe de governo, Paolo Gentiloni, afirmou que "se a magistratura tem informações que possam utilizar e que sejam críveis", o Executivo as acatará. "Dito isto, para nós, a atividades das organizações de voluntários é valiosa e bem-vinda", acrescentou.

As ONGs, por sua vez, reagiram de forma furiosa, afirmando que atuam unicamente para salvar vidas em uma rota migratória que deixou 4.500 mortos no ano passado e 1.000 ao longo de 2017.

"É uma polêmica estéril. A verdade é que ninguém quer ajudar essas pessoas. Querem criminalizar a solidariedade", declarou Regina Catambrone, cofundador da Moas, à agência de notícias católica SIR. "As ONGs de resgate, cúmplices dos traficantes? É como dizer que os remédios são cúmplices das doenças", reagiu o escritor Erri de Luca, que passou duas semanas em um barco do MSF.

Entretanto, em um país onde já desembarcaram mais de 500.000 pessoas em três anos, sem que pareça que o fluxo irá diminuir, as dúvidas do procurador têm grande importância.

Uma execução ligada a disputa de dois grupos de extermínio que tentam dominar algumas áreas da Zona Norte do Recife. Foi assim que o delegado Alfredo Jorge definiu o crime que resultou na morte do ex-presidiário conhecido como Lúcio da Bomba, no dia 9 de março, no bairro de Campo Grande.

O crime motivou a investigação de duas quadrilhas criminosos rivais. Segundo o delegado, uma delas é comandada pelo ex-PM Marcos Antônio Souza, o Galo, e também conta com a participação de Cláudio da Silva Melo, que já integrou a Polícia Militar.

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"O que sabemos é que Lúcio da Bomba era parceiro do Marcos Galo, só que depois houve uma divisão e eles passaram a ser rivais. Por conta disso, alguns homicídios estão acontecendo naquela área", afirmou Jorge.

Ainda conforme o delegado, a investigação está em fase inicial, mas os dois grupos já estão bem delineados. "A gente pode dizer que tem envolvimento de policiais, seja militar ou civil. Os grupos também atuam na área do tráfico de drogas e assaltos a banco", concluiu.

Buscas

 

Cinco pessoas suspeitas de envolvimento no crime em Campo Grande estão sendo procuradas. Segundo o chefe da Polícia Civil, Joselito Amaral, os integrantes do grupo de extermínio só têm duas saídas: ou se entregam ou serão presos. "Esta quadrilha já está identificada, as condutas foram individualizadas desde o primeiro instantes", afirmou.

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