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O presidente chinês Xi Jinping pediu nesta terça-feira aos jovens que sejam fieis ao Partido Comunista, em um discurso patriótico para celebrar o centenário de uma manifestação estudantil que marcou a história do país.

Xi falou por uma hora no Palácio do Povo em homenagem ao "Movimento de 4 de maio" de 1919, quando estudantes de Pequim protestaram contra o imperialismo das potências ocidentais.

Este movimento é considerado a primeira manifestação de estudantes da história da China. Seu centenário coincide com outro aniversário sensível para o regime comunista: este 4 de junho será o 30º aniversário da repressão da praça da Paz Celestial (Tiananmen), que encerrou seis semanas de manifestações estudantis contra a corrupção e em favor da democracia.

"Uma pessoa se cobre de vergonha se não é patriota, se engana ou trai a pátria", disse Xi Jinping. "Não há lugar para esse tipo de gente", ressaltou a uma plateia de milhares de jovens, soldados, trabalhadores e membros do PCC.

"Na China de hoje, a essência do patriotismo consiste em combinar amor ao país com amor ao Partido e ao socialismo", insistiu Xi, que desde que chegou ao poder no final de 2012 reforçou o controle do PCC na sociedade chinesa.

"Na Nova Era, os jovens chineses escutam a palavra do Partido e marcham sobre esses passos", disse ele, referindo-se à "nova era do socialismo chinês".

O movimento de 4 de maio de 1919, no qual cerca de 3.000 estudantes da Universidade de Pequim marcharam par a praça Tiananmen, iniciado pela decisão das potências ocidentais de entregar para o Japão as concessões alemãs na China após a Segunda Guerra Mundial.

Este primeiro movimento estudantil é considerado pioneiro na história da modernização cultural e política da China.

Conhecidas por trabalhar organização e disciplina, as artes marciais se tornaram populares no Brasil, sendo o Kung Fu a mais antiga de todas. Ela exige força, flexibilidade, agilidade e rapidez, contagiando os olhos dos que assistem.

Mas esses não são os maiores desafios para os praticantes, conforme explica o professor e atleta campeão pan-americano e sul-americano Adriano Lourenço, 32 anos, que participa do Ano Novo Chinês no bairro da Liberdade desde as primeiras edições. Segundo ele, os maiores desafios das artes marciais vêm de dentro. "O desafio não é só ter coordenação motora, isso a gente desenvolve a cada treino. Lutar requer olhar para si mesmo, controlar suas emoções, assumir seus erros, ficar feliz com seus acertos, e isso fez eu me tornar o ser humano que eu sou hoje", conta.

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Influenciado por desenhos e filmes que retratam lutas marciais, Adriano lembra que começou a treinar Kung Fu aos oito anos. "Desde criança eu sempre me interessei por artes marciais e foi aí que meu pai me inscreveu em uma academia, onde eu treinei por mais de dez anos. Depois, eu fui indicado para o mestre Tomás Shan e treino com ele até hoje", diz.

Envolvido com a Associação Amigos China e Brasil, organizadora do Ano Novo Chinês na Liberdade, Lourenço é presença garantida na festa com demonstrações de Kung Fu. “Nas últimas três edições também venho me apresentando na dança do Leão e dança do Dragão, inclusive, estou entre os organizadores da academia de artes marciais chinesas que apoia o evento", acrescenta.

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A celebração do Ano Novo Chinês na Praça da Liberdade continua neste domingo (10), das 10h às 20h, com atrações para toda a família.

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O cientista chinês He Jiankui, que alega ter desenvolvido bebês resistentes ao vírus HIV, anunciou nesta quarta-feira (28) uma "pausa" em sua pesquisa, que é alvo de críticas na comunidade científica por suspeita de eugenia.

He diz ter criado uma técnica de engenharia genética que reescreve o DNA do embrião para permitir que ele seja resistente à Aids. Gêmeas que teriam sido submetidas a esse procedimento vieram à luz no mês passado, e uma segunda gravidez está em curso.

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Durante um congresso sobre edição de genoma em Hong Kong, na China, o cientista disse que oito casais estavam envolvidos no experimento - outra mulher chegara a engravidar, mas sofreu um aborto espontâneo pouco depois -, porém acrescentou que decidiu "dar uma pausa" na pesquisa.

Segundo ele, todos os casais sabiam dos riscos inerentes à manipulação genética, mas decidiram implantar os embriões mesmo assim. He também admitiu que o experimento ocorreu fora da Southern University of Science and Technology, situada em Shenzhen e onde ele trabalhava até fevereiro passado.

O anúncio do nascimento dos gêmeas geneticamente modificadas suscitou protestos no mundo todo, inclusive na própria China, onde mais de 120 cientistas assinaram uma carta condenando a técnica e a chamando de "loucura". A Comissão Nacional de Saúde abriu um inquérito para apurar o caso.

Apesar disso, He defendeu seu trabalho. "Se há tecnologia disponível, podemos ajudar as pessoas", disse ele em Hong Kong. O gene modificado é o CCR5, usado pelo HIV para atacar o sistema imunológico. 

Da Ansa

Um chinês que morava em Teresópolis, na região serrana do Estado do Rio, morreu durante um arrastão em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Wang Jinhong foi atingido por um tiro na cabeça na noite de domingo, 26, e morreu ao chegar ao hospital.

O crime aconteceu por volta das 20h na Rua Xavier Pinheiro, esquina com a Rua Silva Fernandes, no bairro Parque Beira Mar.

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O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Equipes da delegacia realizam diligências na manhã desta segunda-feira, 27, em busca de testemunhas e imagens que possam ajudar nas investigações.

Um homem matou seis pessoas a facadas antes de ser detido, nesta segunda-feira (20), informou a polícia da cidade chinesa de Liuzhou (sul).

O homem, identificado como Huang, 54 anos, matou a namorada e três parentes da companheira na casa da família e depois fugiu em um automóvel.

"Quando o carro ficou bloqueado por um engarrafamento em uma ponte, Huang desceu do carro e começou a atacar os pedestres, matando duas pessoas e ferindo 12", afirma o comunicado da polícia. Antes havia atropelado vários motociclistas.

Os ataques com faca são frequente na China. Em julho, um homem que matou nove estudantes com uma arma branca foi condenado à pena de morte.

Uma escavadora rompe as janelas do amplo ateliê do artista Ai Weiwei, nos arredores de Pequim, enquanto várias pessoas retiram suas obras do edifício, a ponto de ser destruído.

Cai a noite sobre na antiga fábrica de peças de reposição de automóveis. Um grupo de trabalhadores sem camisa carregam caixas cheias de criações artísticas.

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Nesta sexta-feira, começou a destruição do principal ateliê do artista e dissidente chinês Ai Weiwei, três anos depois de ter deixado a China.

Horas antes, o artista de 60 anos, que vive agora em Berlim, havia publicado um vídeo no Instagram em que se vê uma escavadora em ação e vários homens olhando do interior do edifício quase deserto.

"Hoje começaram a derrubar meu ateliê 'zuo you' (esquerda e direita) sem aviso prévio", publicou Ai Weiwei na rede social bloqueada na China. "Adeus", escreveu em inglês.

O artista havia instalado em 2006 seu principal ateliê neste edifício de estilo industrial.

Filho de um poeta venerado pelos ex-dirigentes comunistas, Ai Weiwei participou como arquiteto no desenho do célebre estádio "ninho de pássaro" construído para os Jogos Olímpicos de Pequim 2008, mas caiu em desgraça por suas críticas ao regime.

Em 2011, passou 81 dias na prisão depois de ter sido preso no aeroporto de Pequim, quando pretendia embarcar em um avião para Hong Kong. As autoridades destruíram seu ateliê nos arredores de Xangai no mesmo ano.

Depois que apreenderam seus passaporte por quatro anos, o artista conseguiu recuperar o documento e se instalou em Berlim 2015.

- Retrospectiva fantasmagórica -

Ai Weiwei não demonstrou raiva com a destruição de seu ateliê, um ato que não lhe causou surpresa, já que o contrato de aluguel deste espaço havia expirado no final de 2017, indicou Ga Rang, uma assistente que trabalhou 10 anos a seu lado em Pequim.

Segundo Ga Rang, que cuidava do ateliê, era impossível se mudar durante este período devido à grande quantidade de objetos armazenados no estúdio.

As autoridades encarregadas da destruição "vieram e começaram a romper as janelas sem nos avisar. Contudo, restam muitas coisas no interior", disse a assistente de Ai Weiwei.

Os membros do ateliê haviam sido avisados de que a mudança era iminente, mas ninguém havia informado a data em que as escavadoras chegariam.

Nesta sexta-feira, perto do edifício, entre os escombros, havia restos de obras famosas do artista, como uma estranha retrospectiva fantasmagórica.

Altas colunas de cerâmica verdes, amarelas e azuis, como as que usou na série "Pillar", em 2006, apareciam com barras de ferro retorcidas, recuperadas nas escolas destruídas em 2008 pelo devastador terremoto de Sichuan (sudeste).

- Centros e edifícios comerciais -

"As autoridades dizem que querem ampliar a área, construir centros comerciais e escritórios. Mas é uma lástima. Nunca mais voltará a encontrar um lugar como esse em Pequim", lamentava Ga Rang. "O senhor Ai criou numerosas obras neste espaço, um grande número de suas obras emblemáticas foram fabricadas aqui".

Afastado do centro da capital chinesa, o ateliê do artista fica pero de "Big Wealthy Regal Industrial Park", uma área industrial cheia de tratores e edifícios antigos, onde vendedores de melancia perambulam pelas ruas.

O estúdio de Ai Weiwei domina o complexo industrial, em que outros muitos edifícios dos anos 1960 e 1970 já estão em ruínas.

No auge, essa região abrigava cerca de 1.000 residentes, mas esse número começou a diminuir nos anos 1980, e somente 20 pessoas continuavam morando no bairro nos últimos tempos.

Quando seu marido Liu Xiaobo, um ativista dos direitos humanos, recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2010, Liu Xia exultou de alegria.

"Estou tão emocionada, tão empolgada, que não sei o que dizer", confidenciou a poeta e artista plástica por telefone à AFP.

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Liu Xia agradeceu "todas as pessoas que apoiaram Liu Xiaobo" e "pediu vigorosamente" ao governo chinês que libertasse o dissidente, que morreu de câncer no fígado há exatamente um ano, depois de passar oito anos na prisão.

O ativista cumpria uma sentença de 11 anos de prisão por "subversão" depois de reivindicar eleições livres na China. Uma iniciativa suicida em um país onde o Partido Comunista governa sozinho o país.

Em 2010, nem Liu Xia nem os seguidores de seu marido imaginaram as repercussões que este Prêmio Nobel teria para ela, artista e escritora, que nunca foi considerada uma pessoa politizada. Embora sempre tenha demonstrado apoio inabalável ao marido, nunca esteve ativamente envolvida em suas campanhas.

Logo após a atribuição do Prêmio Nobel a seu marido preso, Liu Xia foi colocada em prisão domiciliar em seu apartamento em Pequim, sob estrita vigilância. Apenas excepcionalmente era autorizada a visitar seu marido na prisão ou seus pais.

- Não é uma dissidente -

Depois de ter sido transferido para o hospital em 2017 para tratar o câncer de fígado já em estado terminal, o dissidente pediu para receber atendimento no exterior. Um desejo que, de acordo com pessoas próximas, era na verdade por causa de sua esposa.

O casal se conheceu na década de 1980. Ela era uma jovem poeta, pintora e fotógrafa e ele um intelectual. O amor comum pela literatura os uniu.

"Ela não estava no nosso grupo de dissidentes", relatou à AFP Hu Jia, ativista de Pequim e amigo do casal. "Quando eu visitava Liu Xiaobo, ela não se juntava a nós para fazer parte das discussões políticas".

As pessoas próximas ao casal concordam que Liu Xia era 'culpada' do "crime" de ser a esposa de Liu Xiaobo.

"Quero casar com esse inimigo do Estado!", declarou pouco antes de seu casamento em 1996 a Yu Jie, autor de uma biografia do dissidente.

- 'Deixar-se morrer' -

Liu Xiaobo lamentou que sua esposa tenha sido privada de sua liberdade de movimento.

Depressiva, com problemas cardíacos, Liu Xia, de 57 anos, via como quase todos os amigos que tentavam visitá-la eram expulsos pelos guardas que a vigiavam permanentemente em frente à sua casa.

"Meu amor por você é tão carregado de remorso e arrependimento que às vezes desmorono sob seu peso", disse Liu Xiaobo à esposa em uma de suas últimas declarações públicas.

No início de sua prisão domiciliar, Liu Xia postava regularmente notícias no Twitter para seus amigos preocupados. Muitas vezes irônica, suas mensagens se tornaram melancólicas. "Por que temos que viver esse tipo de vida?", escreveu em 2010.

Após a morte do dissidente, Estados Unidos e União Europeia pediram a Pequim que libertasse Liu Xia e a deixasse sair da China, se fosse este o seu desejo.

De acordo com uma de seus amigos mais próximos, o escritor dissidente Liao Yiwu, que vive exilado na Alemanha, a poeta confidenciou em maio, durante uma conversa por telefone, que estava disposta a "deixar-se morrer".

Até então, as autoridades chinesas proibiam sua saída do país. Finalmente, nesta terça-feira, a viúva deixou o país rumo a Helsinque, capital da Finlândia.

O alpinista chinês Xia Boyu, amputado das duas pernas, completou nesta segunda-feira (14) seu sonho de alcançar o cume do Everest, uma proeza realizada depois de várias tentativas.

A quinta vez foi a vitoriosa: o cidadão chinês de 69 anos chegou ao topo, a 8.848 metros de altitude, nas primeiras horas dessa segunda-feira.

"Chegou à cúpula esta manhã, com outros sete membros de sua expedição", confirmou Dawa Futi Sherpa, da agência organizadora Imagine Trek and Expedition.

Xia Boyu teve medo de não poder tentar mais uma vez, quando o Nepal proibiu, no ano passado, a subida ao topo de pessoas duplamente amputadas e de cegos. A medida foi suspensa pela Justiça, devido a seu caráter discriminatório.

Xia fez parte da equipe chinesa que, em 1975, sofreu uma tempestade no topo. Faltando oxigênio e exposto a temperaturas polares, o alpinista sofreu um congelamento severo e perdeu ambos os pés.

Suas duas pernas tiveram de ser amputadas em 1996, logo abaixo do joelho, depois que os médicos descobriram um linfoma, um tipo de câncer no sangue.

Persistente, o sexagenário voltou ao pé do Everest em 2014, mas a temporada foi encurtada por uma avalanche que custou a vida de 16 sherpas.

Sem desistir, voltou no ano seguinte, mas um forte terremoto atingiu o Nepal. Apenas no Everest foram 22 mortos, em uma avalanche no campo base.

Durante sua última tentativa, em 2016, o mau tempo o obriga a voltar quando estava a 200 metros do cume.

"Meu sonho é escalar o Everest. Tenho que fazer isso. Representa também um desafio pessoal, um desafio do destino", disse ele no mês passado, à AFP, em Katmandu.

O único duplo amputado a chegar ao topo do mundo antes dele foi o neozelandês Mark Inglis, em 2006.

A tradicional temporada de primavera está em pleno apogeu nesse momento no Everest. O clima oferece uma pequena janela com condições menos extremas do que o resto do ano.

No domingo, chegaram ao cume os primeiros alpinistas da alta temporada. No total, quase 700 pessoas devem tentar escalar o Everest nas próximas semanas.

Um chinês encontrou uma forma no mínimo inusitada de pedir a namorada em casamento. Ele comprou 25 iPhones e os arrumou em forma de coração para fazer o pedido a amada. Chen Ming é designer de games e escolheu usar os aparelhos em uma cama cheia de pétalas de rosas, pois sua namorada, identificada apenas como Lee, é grande fã de jogos para smartphones.

Segundo a imprensa local, ele também escolheu usar 25 iPhones no pedido porque sua namorada tem 25 anos de idade. O chinês teve a ajuda dos amigos para surpreendê-la com a proposta. Ela prontamente aceitou o pedido.

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Estima-se que os 25 smartphones, modelo iPhone X, custaram ao chinês cerca de US$ 25 mil ou R$ 82 mil. De acordo com o site de notícias chinesa ET Today, Chen Ming deve ser considerar uma pessoa de sorte. Isso porque em 2014 um homem usou uma pilha de iPhones para pedir a namorada em casamento, mas teve o pedido recusado. Ela queria diamantes em vez disso.

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As universidades americanas mantêm seu domínio em um ranking anual chinês sobre as melhores instituições acadêmicas do mundo, com Harvard liderando a lista pelo 15º ano consecutivo, seguida de Stanford.

Com poucas alterações no "top 10" em relação à sua última edição, o "Ranking Acadêmico das Melhores Universidades do Mundo" é organizado pela Shanghai Ranking Consultancy, que monitora e avalia desde 2003 cerca de 500 instituições consideradas de ponta.

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A recorrente baixa mobilidade institucional no topo do ranking é, aliás, um traço que se sobressai.

Em nota, a consultoria informa que, entre os indicadores considerados na comparação, estão alunos e professores ganhadores de Prêmios Nobel ou de medalhas em suas respectivas áreas, além de artigos publicados nos periódicos "Nature" e "Science".

A Universidade de Cambridge e o Massachusetts Institute of Technology (MIT) subiram posições, ocupando terceiro e quarto lugares, respectivamente, e empurrando a Universidade da Califórnia-Berkeley para o quinto lugar.

Princeton, Oxford, Columbia, California Institute of Technology e Chicago completam o "top 10".

Em 48º, a chinesa Tsinghua University integra pela primeira vez a lista das 50 principais universidades do mundo nesse ranking.

A instituição asiática mais bem colocada continua sendo a Tokyo University (24º), embora tenha perdido quatro posições. Na Europa, a melhor colocação é do Swiss Federal Institute of Technology, que fica em Zurique (19º).

A lista já foi alvo de críticas por privilegiar o campo de Exatas em detrimento da área de Humanidades.

Um homem foi detido em uma estação rodoviária na China depois que a polícia encontrou dois braços humanos em sua bagagem durante um controle de segurança. O protagonista da história incomum, no entanto, provavelmente não terá que enfrentar a justiça.

O homem de 50 anos se preparava para embarcar em um ônibus na semana passada na estação de Duyun, uma pequena cidade de Guizhou (sudoeste da China), quando as autoridades fizeram a descoberta macabra, informou o jornal regional Chongqing Chenbao.

Detido como suspeito de assassinato, o homem explicou que os membros pertenciam a seu irmão, que sofreu uma amputação após uma eletrocussão acidental.

A tradição na China pede o sepultamento ou cremação do cadáver com todas as partes do corpo, para assegurar a integridade da pessoa na vida após a morte.

O irmão do passageiro havia solicitado que ele transportasse os braços amputados a seu vilarejo natal para garantir a preservação ante a perspectiva futura de seu funeral.

A polícia liberou o homem, depois que comprovou a veracidade de suas explicações com um hospital local.

O homem não deve ser julgado, mas provavelmente receberá uma punição administrativa em forma de multa, pois é proibido transportar órgãos ou pedaços de corpos humanos em meios públicos "por razões de higiene".

O supercomputador da Google voltou a superar um ser humano ao derrotar nesta terça-feira o pequeno gênio chinês do Go, antigo jogo asiático de estratégia.

O computador AlphaGo ganhou a primeira de três partidas contra o número um do mundo Ke Jie, de 19 anos, que havia se gabado - cedo demais - que poderia vencer uma "máquina sem alma".

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AlphaGo, criado pela DeepMind Technologies, filial da Google especializada em inteligência artificial com sede em Londres, causou sensação no ano passado ao vencer em quatro partidas o sul-coreano Lee Se-Dol. Foi a primeira vez que um software venceu um grande jogador de Go.

A vitória de AlphaGo foi comemorada como um novo passo tecnológico para os computadores, agora capazes de conduzir carros e ainda ajudar a humanidade a resolver problemas científicos, técnicos ou médicos.

AlphaGo também é equipado com algoritmos que permitem que aprenda com as suas experiências.

Ke Jie, que se descreve como "pretensioso", aceitou este desafio, mesmo após ter sofrido um revés no início deste ano, quando foi derrotado em um jogo on-line por um adversário misterioso... que, segundo soube-se depois, era o próprio AlphaGo.

Em 1997, o campeão mundial de xadrez Garry Kasparov foi derrotado pelo computador Deep Blue da IBM.

Mas o desafio parecia mais difícil para uma máquina no caso do Go, jogo muito mais complexo cujo tabuleiro (19 x 19 linhas) oferece inúmeras configurações - mais do que o número de átomos no universo -, e seu desenvolvimento obedece a conceitos estratégicos que vão além do simples cálculo matemático.

Assim, intuição e criatividade são necessárias para vencer este jogo em um nível muito alto.

O jogador argentino Ezequiel Lavezzi, atacante do Hebei Fortun, clube chinês, se envolveu numa grande polêmica no país asiático, ao ser acusado de racismo por causa de um gesto feito na foto oficial do clube. Na imagem, o jogador aparece puxando os olhos, imitando os olhos de um chinês.

Os torcedores do clube não gostaram e se sentiram ofendidos com a brincadeira. O Hebei preferiu não dar continuidade à discussão, e emitiu um comunicado oficial sobre o assunto, buscando tranquilizar os torcedores. "Discutimos essa questão com Lavezzi, internamente. Ele nos assegurou que não houve qualquer intenção racista e pede desculpa do fundo do coração", disse a nota do clube.

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O atleta também falou na imprensa local, pedindo desculpas pelo fato. "Estou muito feliz em fazer parte do Hebei Fortune. Todos os chineses ao meu entorno são amigáveis e eu amo minha vida aqui. Eu me desculpo profundamente se essa foto ofendeu aos chineses e aos fãs. Serei mais cuidadoso no futuro”, afirmou o jogador em um comunicado oficial.

O linguista e dissidente Zhou Youguang, pai do "pinyin" - a escrita latinizada do chinês agora universal - e feroz crítico do regime comunista, morreu aos 111 anos em Pequim, informou neste domingo a imprensa estatal chinesa. Zhou morreu em sua casa nesse sábado, um dia depois de comemorar o seu 111º aniversário. "Ele sobreviveu a várias eras e iluminou as pessoas comuns", afirmava neste domingo o jornal Diário do Povo.

Ele é conhecido como o principal criador de um sistema de transcrição dos caracteres do mandarim chinês para o alfabeto latino introduzido na década de 1950 na República Popular e que se impôs no mundo inteiro. O "pinyin" desempenhou um papel crucial na difusão do mandarim e na redução do analfabetismo na China, e foi essencial para integrar a escrita chinesa às interfaces da informática.

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Enviados para viver no campo durante a Revolução Cultural, Zhou Youguang se tornou após sua aposentadoria em um feroz crítico do regime comunista chinês. "Francamente, não tenho nada de bom a dizer sobre Mao Tse-tung", reconheceu em entrevista à AFP em 2015, quando tinha 109 anos de idade, enquanto lamentava as décadas "perdidas" pelo país.

Zhou publicou uma dúzia de livros que foram submetidos a cortes significativos da censura chinesa. Defendia com especial virulência a ideia de que as reformas econômicas introduzidas por Deng Xiaoping na década de 1980 eram inúteis sem mudança política.

O ex-chefe do Instituto de Estatísticas chinês, acusado de ser um "viciado insaciável em sexo", foi excluído do Partido Comunista chinês, e seu caso será examinado pela justiça.

Wang Baoan dirigiu até janeiro o organismo encarregado de calcular e anunciar os indicadores econômicos do país.

As estatísticas econômicas chinesas são alvo de controvérsia, e alguns denunciam que são manipuladas por motivos políticos.

"Wang Baoan participava ativamente de atividades supersticiosas, violava gravemente as regras e a disciplina política e expressou opiniões contrária às do comitê central em temas de grande importância", explicou a Comissão Central para a Inspeção da Disciplina, o órgão anticorrupção do PCC encarregada do caso.

Wang se dedicava a ir a hotéis de luxo, utilizava o cargo para obter favores sexuais e aceitou presentes e dinheiro para favorecer familiares, acrescentou.

As investigações internas do PCC geralmente resultam em exclusão do PCC e depois passam para a justiça penal.

O chinês Chen Long conquistou neste sábado o ouro olímpico no badminton ao vencer na final o malaio Lee Chong Wei, prata pela terceira vez consecutiva.

Lee, de 33 anos, número um mundial, perdeu para Chen, nº2, em dois sets (21-18, 21-18).

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O bronze foi para o dinamarquês Viktor Axelsen, de 22 anos, que superou o chinês Lin Dan, ouro nos dois últimos Jogos Olímpicos, por 2-1 (15-21, 21-10, 21-17).

Long deu à China seu segundo ouro no badminton nos Jogos do Rio-2016, após a conquista por duplas masculinas. Este resultado está abaixo das expectativas, uma vez que em Londres-2012 o país asiático conquistou os cinco ouros em disputa na modalidade.

Desta vez, contudo, a Espanha, graças ao título individual de Carolina Marín, o Japão (duplas femininas) e a (duplas mistas) romperam com a hegemonia chinesa.

O chinês Wang Zhen ganhou a medalha de ouro dos 20 km marcha atlética dos Jogos Olímpicos do Rio-2016, com um tempo de 1h19:14.

Seu compatriota Cai Zelin chegou em segundo, com 1h19:26.

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O australiano Dane Bird Smith ficou com o bronze (1h19:37), ficando à frente do brasileiro Caio Bonfim (1h19:41), recorde nacional de seu país.

Número um do mundo no tênis de mesa, o chinês Ma Long não esconde que costuma se 'dopar' com bebida alcoólica para superar crises de estresse.

O atleta de 27 anos domina o ranking da modalidade há anos, mas não conseguiu se classificar para os Jogos Olímpicos de Londres. Ele tentará buscar a primeira medalha no Rio, um ano depois de se sagrar campeão mundial pela primeira vez da sua carreira, depois de quatro fracassos.

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O mesatenista nascido na província de Liaoning (nordeste) impressiona com sua técnica, com saque devastador e efeitos desconcertantes. Apesar de todas essas qualidades, ele costumava 'amarelar' na hora do vamos ver. Por isso o técnico da seleção chinesa, Liu Guoliang, precisou inovar para ajudá-lo a relaxar antes dos torneios mais importantes. "Para Ma Long, duas coisas são importantes", descreve Lio à AFP: "a primeira é beber álcool em um bar quando a pressão é forte demais". A segunda é bater um papo descontraído com ele para espairecer, revela o treinador.

Vale ressaltar que o álcool não faz parte das substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidoping (Wada) e que é consumido apenas com moderação por Ma Long. Afinal, o tênis de mesa é um esporte que exige reflexos aguçados. "A ideia é apenas ajudá-lo a relaxar, porque ele costuma ser submetido a regras muito estritas", resume Liu.

- 'Libertar de um fardo' - No Rio, Ma Long disputará os torneios individuais e por equipes, ao lado do compatriota Zhang Jike, medalhista de ouro em Londres, que pode se tornar o primeiro bicampeão olímpico da história. "Acho que Ma Long é o favorito ao ouro, mas ele precisa cuidar do aspecto mental, tentar vencer o estresse ", analisa Liu Guoliang.

Para alguns observadores, Ma Long é o melhor mesatenista da história, mas potente e mais rápido que o lendário sueco Jan-Ove Waldner. Um rótulo que coloca ainda mais peso nas costas do jovem chinês, que tentará conquistar no Rio o único título que falta na sua carreira. "Primeiro, preciso me libertar desse fardo", explica Ma Long à AFP. "É o único jeito de conquistar o ouro", confessa.

Mais de um bilhão de chineses terão os olhares grudados na tela para acompanhar as provas que serão realizadas no Pavilhão 3 do Riocentro, que receberá o esporte que é sinônimo de orgulho nacional no país asiático. No passado, o tênis de mesa era um dos únicos esportes acessíveis aos chineses, que só passaram a contar com estruturas de alto nível em todas as modalidades a partir dos Jogos de Pequim-2008.

- Hegemonia'devastadora' - Muito mais que a prática de lazer chamada popularmente de 'pingue pongue', o esporte é levado muito à sério na China. O tênis de mesa só passou a fazer parte do programa olímpico em Seul-1988 e a China conquistou 24 das 28 medalhas de ouro em jogo nas sete edições em que a modalidade foi disputada. "É realmente o esporte nacional", resume Liu Guoliang. "A chave é a paixão pelo jogo. É um aspecto que outros países não conseguem igualar".

Em Londres, a China abocanhou pela segunda vez seguida todos os quatro títulos em jogo. Os quatro primeiros colocados do ranking são chineses e tudo indica que o ouro será disputado por Ma Long e o atual campeão Zhang Jike. A hegemonia chinesa é tão avassaladora que poderia até levar outros países a desistir de participar, ameaçando a permanência do esporte no programa olímpico.

A tal ponto que um dirigente da Federação Internacional de Tênis de Mesa que preferiu manter o anonimado considera esse domínio "devastador". Para tentar acabar com essa imagem, Ma Long destaca o potencial de rivais alemães ou japonês, mas deixa claro: "vou fazer de tudo para vencer". Ou seja, é provável que beba uma cervejinha antes de castigar a bolinha.

Submetido a um cirurgia cardíaca há três semanas, Silvio Berlusconi ganhou alta nesta terça-feira do hospital onde estava internado e já em sua saída confirmou que venderá as ações do Milan a um grupo de investidores chineses. Presidente e proprietário do clube, o dirigente revelou que os asiáticos irão investir cerca de 400 milhões de euros no time nos próximos dois anos.

Ao confirmar a negociação, o também ex-primeiro-ministro italiano, de 79 anos de idade, ressaltou que tomou a decisão de aceitar a proposta dos chineses para que o clube possa voltar a brigar diretamente por títulos e justifique a sua enorme tradição como uma das principais equipes do cenário mundial em todos os tempos.

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"A última decisão foi importante: decidi vender o Milan a quem está disposto a investir dinheiro para permitir ao clube voltar a ser protagonista na Itália, na Europa e no mundo", afirmou Berlusconi, para em seguida confirmar a quantia que será desembolsada pelos investidores chineses.

"Renunciei às minhas pedidas econômicas, aceitei o que foi proposto, que sequer leva em conta a marca Milan, mas o grupo chinês aceitou investir no Milan pelo menos 400 milhões de euros nos dois próximos anos", completou o dirigente, que assim deixará de dirigir o clube após 30 anos na presidência em um período no qual o time conquistou cinco títulos da Liga dos Campeões, oito do Campeonato Italiano e outros 15 troféus.

"Quero fechar um período de 30 anos com 28 grandes troféus, com muitos segundos lugares e com uma torcida rossonera que aumentou em número", enfatizou Berlusconi, que não vê o Milan levantar uma taça desde 2011, quando o time conquistou pela última vez o Campeonato Italiano.

De lá para cá, o clube passou a amargar um jejum de taças e afundou em uma grande crise econômica, que consequentemente enfraqueceu a equipe dentro de campo e agora motivou o poderoso dirigente a sair de cena. Ele já estava há quatro anos atuando de forma menos ativa no clube e agora também admitiu que esta cirurgia cardíaca a qual foi submetido foi uma "prova muito dolorosa".

Berlusconi, que completará 80 anos em setembro, havia sido internado em 7 de junho no hospital São Raffaele de Milão, e depois de ganhar alta apenas nesta terça-feira reconheceu que "não pensava que sofreria tanto". "Agora estou um pouco melhor e me esperam dois meses de recuperação, mas logo estarei de novo à disposição da Itália e dos italianos", prometeu.

Ex-primeiro-ministro, Berlusconi está afastado da política desde que foi condenado em 2015 a três anos de prisão por uma fraude fiscal em 2013. A condenação, no entanto, não foi aplicada porque o delito estava perto de ser prescrito.

O jornal italiano La Gazzetta dello Sport publicou que a assinatura do contrato preliminar para a venda do Milan irá acontecer até o próximo dia 15, assim como informou que a transação com os investidores chineses será 100% concluída na metade do segundo semestre.

Durante missão na China, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, recebeu uma demanda inusitada de um empresário. O investidor disse ter interesse em importar 1 milhão de jumentos por ano. A história foi relatada pela própria ministra, pelo microblog Twitter.

"No seminário dos empresários chamou a atenção um investidor com um interesse que nos pareceu piada, mas não era. Ele quer importar jumentos para a China", relatou Kátia Abreu.

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"Inacreditável, mas sua demanda é de 1 milhão de jumentos ano. Morro e não vejo tudo", disse a ministra.

A mensagem da ministra gerou comentários bem humorados na rede social. Outra demanda diferente das demais foi a de uma empresa de fármacos, que quer 10 mil toneladas de casca de tangerina por ano para produzir óleos e essências.

A ministra fica até o fim desta semana na China.

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