Tópicos | Comissão

O relator do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na comissão especial da Câmara, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), afirmou nesta segunda-feira, 21, que não pretende ouvir ministros do governo durante os trabalhos do colegiado.

Em entrevista coletiva, Arantes disse também que pretende levar em consideração em seu relatório os aditamentos feitos ao processo inicial, entre eles a delação premiada do ex-líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (sem partido-MS), na qual o senador cita Dilma.

##RECOMENDA##

"Se quiserem falar comigo, estarei à disposição aqui na comissão. Agora, convidar para ouvir ministro não", disse o relator, sinalizando que não pretende apoiar pedidos da oposição, que já apresentou mais de 30 requerimentos para que a comissão ouça ministros, a própria presidente Dilma e o ex-presidente Lula.

Arantes afirmou que, antes de ouvir a defesa da presidente, quer ouvir os juristas que apresentaram o pedido de impeachment. A ideia do relator é que a comissão especial ouça Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal na próxima segunda-feira, 28.

Entre as pessoas que também pretende ouvir na comissão estão especialistas em orçamento do Tribunal de Constas da União (TCU), o relator das contas da presidente Dilma Rousseff de 2014, ministro Augusto Nardes, e o procurador junto à Corte de Contas, Júlio Marcelo de Oliveira.

O relator disse que, em seu relatório, vai procurar se ater aos autos do processo. "Evidentemente que, num processo político onde tem que se discutir e que se ouvir todas as partes, vou ouvir todos com relação, inclusive, às denúncias novas que chegaram", admitiu o parlamentar.

De acordo com o relator, as denúncias aditadas na semana passada "farão parte, evidentemente, do nosso estudo, para que a gente possa formular um relatório dentro exatamente do que estou colocando, sobre todas as peças que estão dentro desse relatório".

Jovair afirmou que, durante a elaboração do parecer, evitará participar de reuniões no Palácio do Planalto. "Um vice-líder vai representar quando necessário", disse o deputado, que é líder do PTB na Câmara. Nas questões internas da bancada, contudo, ele continuará atuando.

Foi iniciada na noite desta quinta-feira, 17, a sessão da comissão do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. A reunião de instalação também vai eleger a cúpula do colegiado, com presidente, vice-presidentes e relator. O deputado Jutahy Júnior (PSDB-BA) abriu os trabalhos por ser o parlamentar com o maior tempo de mandato na comissão.

A votação será em chapa única, com indicação de Rogério Rosso (PSD-DF) para a presidência, Carlos Sampaio (PSDB-SP) para a vice-presidência, Maurício Quintella (PR-AL) para a segunda-vice-presidência, Fernando Filho (PSB-PE) para a terceira-vice-presidência e Jovair Arantes (PTB-GO).

##RECOMENDA##

A votação seguirá os procedimentos tomados em plenário nesta tarde, com votação de "sim" ou "não" para a chapa indicada.

O PT e o PCdoB questionaram a indicação de vice-presidentes para a chapa, algo que, segundo eles, não estava previsto ou combinado entre os partidos.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abriu nesta quinta-feira, 17, a sessão do plenário para a eleição dos parlamentares que vão compor a comissão especial do impeachment da presidente Dilma Rousseff. A primeira polêmica veio com um atraso do Partido Progressista, que entregou a lista com suas cinco indicações após o prazo final de meio-dia.

Cunha chegou a propor uma eleição suplementar, além da ordinária, por conta do atraso. Um acordo entre os líderes de partidos definiu em seguida que o PP será incluído na chapa, possibilitando uma votação única.

##RECOMENDA##

Durante a sessão, o deputado José Priante (PMDB-PA) pediu para deixar a vaga de titular pelo PMDB, solicitando que o posto seja substituído. Cunha também cogitou que a troca fosse submetida a eleição suplementar, mas todos os líderes concordaram que não era o caso. O líder Leonardo Picciani (RJ) indicou Altineu Cortes (RJ) para a vaga.

O presidente da Câmara lembrou que se a chapa única não for eleita, outro grupo precisará ser elencado e posteriormente eleito em plenário. Neste momento, há 390 deputados na sessão, número suficiente para já abrir a votação.

Depois de suspender sumariamente o senador Delcídio Amaral (PT-MS), que foi preso pela Operação Lava Jato em novembro de 2015, o PT decidiu instaurar uma comissão que vai ouvi-lo antes de decidir seu futuro na legenda. Até lá, Delcídio continuará suspenso de suas atividades partidárias.

A comissão, cujos integrantes ainda não foram nomeados, terá até a próxima reunião do Diretório Nacional do PT para apresentar um relatório. Delcídio, que teve sua prisão revogada pelo STF na semana passada, poderá se defender pessoalmente diante do partido. O prazo estimado para o desfecho é de cerca de três meses.

##RECOMENDA##

Parlamentares de oposição entregaram nesta sexta-feira, 12, à Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional um voto pela reprovação das contas da presidente Dilma Rousseff de 2014. O voto é contrário ao parecer do relator do processo na comissão, o senador Acir Gurgacz (PDT-RO), que aprovou, com ressalvas, as contas da presidente.

No documento, a oposição argumenta que as contas não têm "condições" de serem aprovadas. "Não foram observados os princípios constitucionais e legais que regem a administração pública federal, bem como as normas constitucionais, legais e regulamentares na execução dos orçamentos da União e nas demais operações realizadas com recursos públicos federais", diz o documento.

##RECOMENDA##

O documento é assinado pelo deputado Izalci (PSDB-DF), relator do voto, além dos deputados do PSDB Caio Narcio (MG), Giuseppe Vecci (GO), Samuel Moreira (SP), Domingos Sávio (MG) e Raimundo Gomes de Matos (CE). Também assinam o documento os deputados do DEM Elmar Nascimento (BA) e Professora Dorinha Seabra (TO). A lista é formada, ainda, pelo nome do senador Paulo Bauer (PSDB-SC).

O voto, entretanto, não tem efeito prático para a tramitação do processo, a menos que o parecer apresentado pelo relator seja reprovado pelo colegiado da comissão na votação agendada para 6 de março. Neste caso, o voto da oposição pode ser colocado em votação.

O relatório de Acir Gurgacz está sob avaliação do colegiado, fase em que os parlamentares podem apresentar emendas ao processo. Gurgacz terá até 28 de fevereiro para acatar ou recusar as sugestões de emendas.

Após a avaliação da Comissão Mista de Orçamento, o processo que avalia as contas de 2014 precisa ser ainda aprovado ou reprovado pelo plenário do Congresso Nacional. Antes de chegar ao Congresso Nacional, as contas foram avaliadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que reprovou por unanimidade as contas de 2014.

O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu na noite desta terça-feira, 8, a instalação da comissão especial formada na Câmara dos deputados que analisará o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os deputados já elegeram 39 integrantes da comissão oriundos de chapa formada por oposicionistas e dissidentes da base aliada do governo, após tumulto durante votação secreta. Com a eleição, o grupo já daria início aos trabalhos com maioria a favor do impeachment.

Com a decisão e o impedimento dos trabalhos da comissão, o ministro do STF suspende todo o andamento do impeachment - incluindo prazos que estiverem correndo, como o da defesa da presidente. A suspensão é mantida até análise do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre o caso, que está marcada para ocorrer na próxima quarta-feira, dia 16. Na ocasião, caberá à Corte analisar se os atos que já foram praticados - como a votação da chapa - são ou não válidos. Até então, o que já foi feito continua preservado.

##RECOMENDA##

De acordo com o ministro, o objetivo da decisão é evitar que sejam praticados atos sobre impeachment da presidente que posteriormente venham a ser anulados pelo Tribunal.

"Com o objetivo de evitar a prática de atos que eventualmente poderão ser invalidados pelo Supremo Tribunal Federal, obstar aumento de instabilidade jurídica com profusão de medidas judiciais posteriores e pontuais, e apresentar respostas céleres aos questionamentos suscitados, impede promover, de imediato, debate e deliberação pelo Tribunal Pleno, determinando, nesse curto interregno, a suspensão da formação e a não instalação da Comissão Especial, bem como dos eventuais prazos, inclusive aqueles, em tese, em curso, preservando-se, ao menos até a decisão do Supremo Tribunal Federal prevista para 16/12/2015, todos os atos até este momento praticados", decidiu o ministro.

Ele solicitou ainda que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preste informações no prazo de 24 horas sobre a eleição da comissão especial.

A decisão foi tomada em análise de recurso proposto pelo PcdoB, que foi ao Supremo para tentar barrar a apresentação de chapa avulsa oposicionista na eleição e ainda garantir que a votação fosse aberta. A Câmara, no entanto, realizou a eleição antes de o ministro Luiz Edson Fachin, relator do caso, decidir a questão.

O PCdoB argumenta que os integrantes da comissão devem ser oficialmente indicados pelos líderes partidários. Isso barraria, por exemplo, indicações avulsas feitas para a chapa alternativa. Disputas internas em partidos como PMDB provocaram a criação de uma "chapa avulsa", montada por oposicionistas e dissidentes da base, para integrar a comissão especial do impeachment.

Líder do governo na Câmara, o deputado José Guimarães (PT-CE), disse hoje (7) que pretende trabalhar na Comissão Especial que analisará a abertura do processo deimpeachment para promover o que considerou ser “necessidade do país”: “interditar o golpe”.

Segundo ele, os líderes da base aliada consideram que esta tarefa envolve a todos, porque “o que está em jogo” é a “questão democrática do país”.

##RECOMENDA##

Guimarães e outros líderes da base na Câmara se encontraram nesta manhã com o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, para discutir o assunto.

De acordo com o líder do governo, a tese do processo contra a presidenta é inconsistente. Ele informou que, durante a reunião, foi discutido o cenário político desde a última sexta-feira.

“De forma quase unânime, eu diria que quem falou foi no sentido de que o ambiente político no país é muito favorável a, por razoes políticas e por razões jurídicas, desconstruir a tese do impedimento. Fizemos um balanço muito consistente”, afirmou. Conforme Guimarães, os nomes dos deputados que representarão os partidos ainda não estão definidos.

“A gente tem ideia, mas elas só serão concluídas ali pelas 17 horas”, concluiu.

A presidente Dilma Rousseff editou decreto que institui a Comissão Nacional para Redução das Emissões de Gases de Efeito Estufa Provenientes do Desmatamento e da Degradação Florestal, Conservação dos Estoques de Carbono Florestal, Manejo Sustentável de Florestas e Aumento de Estoques de Carbono Florestal (REDD+). O Decreto 8.576 está publicado na edição do Diário Oficial da União desta sexta-feira, 27.

Segundo o texto, a comissão será responsável por coordenar, acompanhar e monitorar a implementação da Estratégia Nacional para REDD+ e por coordenar a elaboração dos requisitos para o acesso a pagamentos por resultados de políticas e ações de REDD+ no Brasil, reconhecidos pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.

##RECOMENDA##

Um ato da ministra do Meio Ambiente deverá estabelecer a estratégia. A comissão será composta por um representante titular e um suplente dos seguintes órgãos: Ministério do Meio Ambiente, que a presidirá; Casa Civil; Ministério das Relações Exteriores; Ministério da Fazenda; Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; Ministério do Desenvolvimento Agrário; e Secretaria de Governo da Presidência da República.

A Comissão que acompanha as obras de transposição e revitalização do Rio São Francisco vai realizar uma audiência pública em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A data da reunião, que foi solicitada pelo senador Humberto Costa (PT), ainda não foi definida. 

De acordo com o petista e relator do colegiado, a audiência vai discutir os impactos dos trabalhos nas comunidades dos municípios localizados na bacia hidrográfica. Incluindo as etapas, as consequências, os ganhos e os problemas para quem mora nas áreas onde passa o projeto de transposição do Velho Chico. Segundo um último balanço divulgado pelo Governo Federal, a obra está quase 80% concluída. 

##RECOMENDA##

“Em Pernambuco, o sertão representado estrategicamente por Petrolina tem limite com cidades marcos dessas obras de transposição (Cabrobó, Sertânia, Custódia, Salgueiro, etc.). Daí, a importância de se discutir em um local em que o maior número de impactados possam comparecer e discutir os ganhos e problemas do projeto para suas vidas”, explicou ao apresentar o requerimento na quarta-feira (23).

No documento, Humberto convida para a audiência pública o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, representantes do Governo de Pernambuco; da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf)  e da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf); de movimentos ambientalistas da região e de movimentos sindicais rurais e urbanos da região.

Além disso, ele sugeriu a participação de representantes de associações de empresários e industriais da região, de municípios impactados pelas obras e outras entidades e pesquisadores. “Não queremos nem que o rio morra nem que a população fique desassistida”, ressaltou o pernambucano.

 

A Comissão Europeia propôs aos Estados membros uma repartição urgente dos 120.000 refugiados que se encontram em território da União Europeia, para acelerar uma solução para a crise migratória, indicou uma fonte europeia.

"Como os mecanismos permanentes podem levar tempo, e existe uma situação emergencial na Itália, Hungria e Grécia, temos uma proposta de reinstalação urgente de 120.000 refugiados", afirmou a fonte.

O presidente da Comissão, Jean-Claude Juncker, oficializará a proposta durante o discurso sobre o estado da União em 9 de setembro, depois de receber a aprovação dos comissários. O plano será adicionado à divisão de 40.000 migrantes anunciada em maio, que afeta apenas os refugiados recebidos na Itália e Grécia.

A proposta parece contar com o apoio da chanceler alemã, Angela Merkel, e do presidente francês, François Hollande. Paris e Berlim concordam com a imposição de "cotas obrigatórias" para a recepção de refugiados nos países da União Europeia, afirmou Merkel nesta quinta-feira na cidade suíça de Berna. "Conversei esta manhã com o presidente francês, a posição franco-alemã que vamos transmitir às instituições europeias é que concordamos que devemos obedecer princípios básicos, ou seja, que os que precisam de proteção a recebam e que necessitamos de cotas obrigatórias dentro da UE para compartilhar os deveres, o princípio de solidariedade", disse Merkel.

A chanceler reconheceu que é preciso levar em consideração "a potência econômica e o tamanho de cada país", mas ressaltou que "sem cotas não poderemos solucionar o problema". O presidente do Conselho Europeu Donald Tusk, pediu aos países da UE que "redobrem os esforços de solidariedade com uma divisão equitativa de pelo menos 100.000 refugiados".

Os 28 Estados membros se negaram até o momento a adotar o sistema de redistribuição de solicitantes de asilo proposto por Bruxelas e ofereceram apenas 32.256 vagas, ao invés das 40.000 solicitadas pela Comissão. As normas sobre direito de asilo na UE estipulam que as demandas dos refugiados devem ser examinadas no primeiro país de registro.

Segundo a fonte europeia, a distribuição dos 120.000 refugiados na UE seguiria os mesmos critérios da proposta formulada em maio, que levava em consideração o número de habitantes dos países de recepção e o impacto econômico.

A comissão especial do Senado que discute a reforma política flexibilizou as regras para financiamento de campanha que haviam sido votadas pela Câmara. Ao aprovar o texto-base proposto pelo relator Romero Jucá (PMDB-RR), os senadores mantiveram a decisão dos deputados para que as empresas façam doações apenas aos partidos, mas decidiram retirar o valor máximo estipulado para esses repasses, que havia ficado em R$ 20 milhões.

No texto apresentado por Jucá, o limite de doação das pessoas jurídicas passa a ser 2% de sua receita bruta. A Câmara havia previsto esse limite, mas sobre o faturamento.

##RECOMENDA##

Em outra medida polêmica, os senadores decidiram que os partidos não precisarão informar para quais candidatos repassarão o dinheiro. A decisão retoma a prática das chamadas "doações ocultas", que foram proibidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Se essa ideia já estivesse em prática, não seria possível identificar quais políticos haviam recebido recursos das empresas envolvidas no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. Jucá, entretanto, argumentou que não seria "justo" um candidato ser punido porque uma empresa praticou "picaretagem" e que a responsabilidade das doações deveria ser do partido.

Apesar de tais determinações constarem no texto-base aprovado nesta quarta-feira, 19, as questões ainda serão retomadas nas discussões dos destaques apresentados pelos senadores. Após ser aprovado na comissão, o projeto terá de ser analisado pelo Plenário do Casa.

Os dois temas geraram discussão na comissão. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) defendeu a necessidade de se manter o valor máximo de doação. Já o senador Reguffe (PDT-DF) afirmou que o eleitor tinha o direito de saber quem patrocinava cada candidato.

A cúpula nacional do PSDB se reunirá no próximo domingo (5) na 12ª Convenção Nacional do partido, no Centro de Convenções do Hotel Royal Tulip, em Brasília, onde o atual presidente da legenda, senador Aécio Neves, será reconduzido à liderança da agremiação por mais dois anos. Além da presidência, o partido definirá a composição da Executiva Nacional composta pelo presidente de honra do partido, seis vice-presidentes, um secretário-geral, primeiro e segundo secretários, tesoureiro e tesoureiro-adjunto, oito vogais, sete suplentes e os líderes na Câmara e no Senado, além do presidente do Instituto Teotônio Vilela (ITV).

Para o líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Bruno Araújo (PSDB), a composição da executiva partiu de um entendimento de Aécio e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. “Os dois se resolveram, compuseram espaços e trataram de tudo com antecedência. O PSDB chega à convenção do domingo já há semanas resolvido com as principais posições equacionadas, respeitando critérios geográficos e atendendo o partido nacionalmente. Aécio confirma novamente sua posição como presidente, Alckmin indica a secretaria-geral, cargo importante no partido, com o deputado Sílvio Torres, de modo que o partido chega ao domingo unido para ter posicionamentos contundentes em relação às atuais situações política e econômica do país, conduzidas pelo desgoverno da presidente Dilma”, avalia Araújo

##RECOMENDA##

O evento que deve reunir também militantes e simpatizantes dos tucanos é avaliado por Aécio como um momento de mostrar a força do PSDB em meio ao ciclo “perverso” do PT. “Para encerrar esse ciclo perverso de governo do PT e iniciar um outro, virtuoso, onde haja responsabilidade fiscal, desenvolvimento econômico e, principalmente, avanços sociais”, destacou, convidando para o evento. “Contamos com a sua presença para reafirmarmos, através da nossa unidade, que estamos prontos para mudar de verdade o Brasil”, frisou.

Com presença marcada no próximo domingo, a delegação pernambucana que participará do evento será comandada pelo presidente estadual e deputado, Antônio Moraes. Para ele, a expectativa para o encontro nacional é a de que “o partido, unido, encaminhe alternativas que atendam a confiança de todo povo brasileiro neste momento tão difícil”, destacou. 

Eleição – Além das principais lideranças, 528 delegados do PSDB com direito a voto, também serão responsáveis pela eleição dos integrantes da Comissão Executiva e do Diretório Nacional. No mesmo dia, o partido definirá os nomes dos membros do Conselho de Ética e Disciplina, do Conselho Fiscal, do Conselho Político e o presidente do ITV.

PSDB-Mulher – Neste sábado (4) o PSDB-Mulher fará a eleição da nova executiva, durante o 11º Encontro do Secretariado Nacional da Mulher. A atividade será realizada a partir das 16h no auditório do Hotel San Marco, em Brasília. Após a eleição, o segmento fará a entrega da Medalha Ruth Cardoso.

A premiação, bienal, homenageia mulheres e entidades que colaboraram para a criação ou implementação de ações e programas de promoção social, econômica, política e cultural, em prol da defesa dos direitos femininos, no combate à discriminação e às desigualdades de gênero.

O deputado estadual Rodrigo Novaes (PSD) anunciou nesta quarta-feira (17) que a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), aprovou a criação da Frente Parlamentar do Hub Latam. A confirmação da existência do colegiado foi feita durante discurso em sessão especial sobre o assunto, no Plenário da Casa Legislativa.

Segundo Novaes não há dúvidas de que Pernambuco tem capacidade para atrair o Hub pelas condições que apresenta. “Não só pela infraestrutura que se dispõe, mas aqui se melhorou a imagem, a autoestima deste povo, temos um momento diferente e isso tem que ser considerado, e não tenho dúvida que se os critérios técnicos permanecerem nós vamos comemorar”, anseia.

##RECOMENDA##

Para o deputado do PSD, a criação da Frente Parlamentar vai fortalecer o debate para trazer o empreendimento ao Estado. “É mais uma iniciativa que se soma aos outros esforços. Pernambuco é o único Estado que pode comemorar a vinda de um grande equipamento que é a Fiat da Jeepe e, vai ser de fundamental importância para continuar girando a economia deste Estado, trazer o Hub”, destacou.

[@#galeria#@]

Novaes também acredita que o Estado está mais bem preparado para receber o empreendimento e desponta em relação a outras regiões. “Pernambuco está bem à frente de outros estados do Nordeste e se fizermos nosso dever de casa, a gente consegue no final de agosto, comemorar este centro aqui em Pernambuco”, deseja.

Segundo o deputado, o colegiado que trabalhará em favor do Hub Latam será criado ainda neste mês. “Semana que vem, após o São João, vamos instalar. Vamos trazer aqui representantes da aeronáutica e vamos mobilizar para saber o que está faltando para que a gente não dê o discurso para ninguém para tirar esse empreendimento a Pernambuco”, reforçou.

De acordo com o deputado estadual e presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Alepe,  Aluísio Lessa (PSB), a unidade entre os deputados será mostrada para TAM. "A assembleia hoje lança uma Frente Parlamentar que se soma também ao movimento que a Comissão de Desenvolvimento Econômico tem feito. Então, a gente não vai parar. O nosso recesso parlamentar se inicia no próximo dia 1°, mas a gente vai continuar fazendo este movimento. solicitamos uma reunião com a presidente da TAM e vamos ao seu encontro para mostraR que Pernambuco está unido e os 49 deputados estão unidos em torno deste projeto", revelou.

O Ministério da Educação (MEC) vai publicar no próximo dia 24 duas portarias que avançam no cumprimento do Plano Nacional de Educação (PNE). A data marca um ano de vigência do plano e o fim do primeiro prazo estipulado na lei. As portarias criam o fórum de acompanhamento do piso salarial dos professores e uma comissão, com representantes de estados, municípios e da União, para tratar das metas do plano. O anúncio foi feito no 15º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, pelo secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino do MEC, Binho Marques.

O PNE foi sancionado na íntegra pela presidenta Dilma Rousseff após quase quatro anos de tramitação no Congresso Nacional. A lei estabelece metas e estratégias para melhorar a educação nos próximos dez anos. Entre elas, estão a erradicação do analfabetismo e a universalização do atendimento escolar dos 4 aos 17 anos. Está também o investimento de pelo menos 10% do Produto Interno Bruto até o fim da vigência.

##RECOMENDA##

O fórum de acompanhamento do piso vai ser formado pelo MEC, pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) - que representam os estados -, e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Por lei, o piso salarial dos professores é ajustado anualmente. Atualmente está em R$ 1.917,78.

"Se você quiser saber hoje quem paga o piso, ninguém sabe. Porque nós não temos um acordo nem sobre os conceitos. Como é a hora-atividade, como funciona? Ninguém sabe", diz Marques. Segundo ele, a intenção é que seja criado um portal onde se possa consultar dados de todo o país de cumprimento ou não do piso salarial. "A gente vai ter reuniões regulares para atualizar a informação de quem paga e quem não paga e para discutir assuntos relacionados ao piso. Por exemplo, ninguém concorda com o modelo atual [de cálculo do reajuste], mas não temos consenso quanto a um modelo", acrescenta.

A criação do fórum está prevista no PNE e o prazo para que isso seja feito é de um ano. Perguntado se o governo deixou para a última hora, o secretário diz que a questão está sendo discutida há mais tempo.

Além do fórum, será criada uma instância para discutir o PNE com estados, municípios e a União. "Como somos uma federação, sem um sistema nacional, todo mundo tem muita autonomia, mas é uma autonomia que beira a soberania e isso não é bom porque a gente não consegue trabalhar de maneira articulada. Todo sistema nacional que se preze tem uma comissão tripartite. É uma instância de pactuação entre governo estadual, municipal e federal", diz. A instância servirá de base para a criação de um Sistema Nacional de Educação, articulando os três entes, que também é previsto no PNE e deve ser criado até meados do ano que vem.

As portarias, segundo o secretário, serão publicadas no dia 24, quando o PNE completa um ano de vigência. "É um ato de comemoração do primeiro ano do plano, que para nós é uma grande vitória", diz.

Outros pontos deverão avançar. Também no dia 24, o governo, segundo Marques, vai fazer uma audiência para discutir uma política de formação de professores. Pelo PNE, no dia, termina o prazo para garantir a política de formação docente. Em seis meses deve começar a ser discutido o Custo Aluno Qualidade Inicial (CAQi), mecanismo criado pela Campanha Nacional de Direito à Educação para medir quanto é necessário por aluno para garantir a qualidade na educação básica. Pela lei, o CAQi deve ser implementado até o ano que vem, com dois anos de vigência do plano.

Para o coordenador da campanha, rede que envolve mais de 200 grupos e entidade no país, Daniel Cara, o governo não trabalhou com seriedade no plano e pouco se avançou em direção ao cumprimento. "Esse é o aspecto que fica evidente. O governo tinha que ter chamado a sociedade, inclusive, porque esse é um princípio do plano, há um ano atrás, para discutir o planejamento para cumprir cada uma das metas. Isso não foi feito. Agora lança uma série de medidas e diz que está cumprindo com algo que para ser sério deveria ter sido feito muito antes".

O 15º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação começou ontem (16) e vai até sexta-feira (19), no município Mata de São João (BA). Paricipam 1.687 representantes de 1.067 muncípios.

*A repórter viajou a convite da Undime

A Comissão Especial do Pacto Federativo do Senado Federal se reuniu pela segunda vez nessa terça-feira (2) para avaliar as sugestões de trabalhos propostas pelo relator do colegiado, senador Fernando Bezerra Coelho (PSB). Durante o encontro, a comissão aprovou o plano de trabalho e uma das principais sugestões foi à criação de três coordenações temáticas, cujos trabalhos serão apresentados já no próximo dia 17. 

Para o relator, um ponto primordial do colegiado é ficar atento aos prazos e as urgências necessárias para o andamento das análises. “O que não se pode perder é o sentido de urgência na atuação da comissão, sem atrapalhar nem atropelar os ritos de tramitação das proposições”, destacou Bezerra.

##RECOMENDA##

A Comissão Especial identificou quase 70 proposições legislativas prioritárias para Estados e Municípios, cujas demandas foram apresentadas ao Senado e à Câmara dos Deputados durante o Encontro de Governadores e a Marcha dos Prefeitos, no último mês de maio, em Brasília. Cada coordenação temática será formada por cinco parlamentares. “Nosso esforço foi para que os estados estivessem bem representados em todas as coordenações: uma forma de também aperfeiçoarmos o pacto federativo”, explicou o relator.

Coordenações – A Coordenação de Finanças Estaduais será conduzida pela senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO). A de Finanças Municipais, pelas senadoras Ana Amélia (PP-RS) e Marta Suplicy (sem partido-SP) e a coordenação de Organização Administrativa e Serviços Públicos de Estados e Municípios, pelo senador Antônio Anastasia (PSDB-MG).

As coordenações terão três frentes de trabalho: identificar os projetos que já estejam em condições de serem encaminhados para apreciação em Plenário, até o dia 17 de julho, identificar as proposições que precisam ser consolidadas ou aglutinadas/agrupadas e propor projetos relacionados a conteúdos ou demandas que ainda não contam com proposições em tramitação no Senado ou na Câmara dos Deputados.

O relatório geral da Comissão Especial do Pacto Federativo deve ser apresentado no próximo dia 30 de junho. Já a versão final do documento será submetida à aprovação no dia 8 de setembro.

Entre os assuntos discutidos na reunião estão à questão a desoneração do PIS/PASEP incidente sobre as receitas dos Estados e Municípios e a criação do Fundo de Desenvolvimento Regional, que, segundo o relator, precede a construção de uma Política Nacional de Desenvolvimento Regional. Também há pretensões  que a comissão realize uma ação itinerante e uma das cidades que pode receber os parlamentares é o Recife. 

A Comissão Especial do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Assembleia Legislativa (Alepe) se reúne, nesta terça-feira (2), com secretários estaduais para traçar um panorama geral da situação das obras do PAC em Pernambuco. A audiência, solicitada pelo deputado estadual Miguel Coelho (PSB), acontece às 17h, na sede da Alepe.

Em debate, a situação da Adutora do Agreste, Barragem de Serro Azul, obras de VLT entre outras intervenções do PAC. Devem participar da reunião os secretários das Cidades, André de Paula (PSD); de Habitação, Marcos Baptista; e de Recursos Hídricos, Almir Cirilo. Além deles, também integra o grupo, o presidente da Compesa, Roberto Tavares, e diretores do Porto de Suape.

##RECOMENDA##

Na semana passada, o grupo fez uma visita a obra da tranposição do rio São Francisco. Eles passaram pelos municípios de Petrolândia, Ibimirim e Floresta, no Sertão do Itaparica. Apesar da demora no término da intervenção, que já acumula quatro anos de atraso, os parlamentares afirmaram que o projeto está 74% concluído e conta com 9.500 operários mobilizados nas frentes de trabalho. Representantes do Ministério da Integração Nacional confirmaram que a transposição deve ser concluída no segundo semestre de 2016.

A Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) se reuniu nesta terça-feira (26) com o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco – Sindaçúcar, Renato Cunha. Proposta pelo deputado estadual Miguel Coelho (PSB) o encontro teve o objetivo de debater ações para recuperar o setor sucroenergético de Pernambuco, que atravessa momentos difíceis em virtude da estiagem e pela falta de incentivos fiscais aos produtores.

Durante a reunião, Renato Cunha afirmou que o setor sucroenergético pernambucano tem condições de produzir 19 milhões de toneladas de cana, porém, o segmento teve uma brusca redução, alcançando no ano passado um patamar de 14 milhões de toneladas. O dirigente acrescentou que além de desestimular os produtores, a retração na produtividade gera perdas de arrecadação para o Estado e União. “Se atingíssemos esse ponto de equilíbrio de 19 milhões de toneladas, a arrecadação de impostos teria um aumento significativo. Só na última safra, as perdas em arrecadação foram de R$ 389 milhões”, contabilizou o presidente do Sindaçúcar.

##RECOMENDA##

Para reaquecer o segmento, o Sindicato defende a diminuição da alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado aos produtores de álcool de 25% para 15% em Pernambuco e a elevação de 25% par a 27% no valor arrecadado da gasolina.  

Em defesa da categoria, o deputado Miguel Coelho assegurou procurar a Secretaria Estadual da Fazenda para verificar o estágio das negociações da proposta de mudança no ICMS para os produtores de cana. “Existem estados que cobram uma taxa de até 3% e isso dificulta a competitividade. Um outro ponto discutido foi um programa que distribuía adubo orgânico aos pequenos agricultores que foi interrompido. A Comissão de Agricultura vai atrás disso para saber o que pode ser feito o quanto antes”, prometeu o socialista.

Subvenção – Outro tema do debate que tem preocupado o setor, segundo o Sindaçúcar, é a retenção do pagamento da subvenção do Governo Federal aos produtores de cana do Nordeste. Segundo o Sindicato, a União ainda tem um saldo a pagar de R$ 600 milhões.

*Com informações da assessoria

O deputado federal e vice-presidente da Comissão Especial de Reforma Política da Câmara dos Deputados, Tadeu Alencar (PSB), se manifestou nesta segunda-feira (25) em relação à postura do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB). O peemedebista não acatou a análise do colegiado e a atitude foi vista pelo socialista como falta de respeito aos demais parlamentares.

“Apesar dos sucessivos adiamentos da votação do relatório final - um claro sinal de manobras para desmerecer a Comissão Especial da Reforma Política -  ainda tínhamos a expectativa de que o bom senso prevalecesse. Infelizmente, não prevaleceu”, lamentou o deputado em nota.

##RECOMENDA##

Alencar fez severas críticas a posturas do peemedebista. “O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), numa atitude imperial, monocrática e “magnânima”, de total desrespeito aos deputados da comissão, ao relator e à sociedade civil – que acompanhou e participou destes nossos 90 dias de intenso trabalho – decidiu atropelar o relatório e avocar a votação da PEC da Reforma Política diretamente para o plenário. Trata-se de uma atitude incompatível com quem se propõe a presidir uma casa democrática, colegiada e de iguais como deveria ser a Câmara dos Deputados”, disparou.

O deputado relatou que durante três a Comissão Especial ouviu especialistas, magistrados, cientistas políticos, os partidos, o Ministério Público Eleitoral, a CNBB, a OAB, sindicatos e representações classistas, inclusive prefeitos e vereadores, em Brasília, além de realizarem audiências e seminários em quase todo o Brasil. “Tudo isso com o objetivo de atender ao clamor da sociedade, que foi às ruas pedir mudanças urgentes nos sistemas eleitoral e partidário do País. Só temos a lamentar que o presidente da Câmara tenha feito ouvidos moucos para esse clamor e menosprezado a todos, aos 34 colegas parlamentares integrantes da comissão – agredindo manifestamente as suas prerrogativas – e a sociedade civil brasileira”, cravou.

Mostrando-se indignado com a postura de Cunha, Tadeu Alencar alegou não precisar dar explicações diante do fato ocorrido. “Bem, a rigor, não somos nós da comissão que devemos explicações sobre este nada edificante episódio.  Cumprimos o nosso papel. Minha solidariedade irrestrita ao deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), relator altivo e comprometido. O episódio macula a gestão do deputado Eduardo Cunha, mas não arrefece a nossa luta por uma reforma política que mude o Brasil!”, criticou o socialista.

Em participação em audiência na Comissão de reforma política da Câmara nesta terça-feira, 28, o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), conclamou os parlamentares a fazerem uma reforma política no Brasil, mesmo que não seja a que é defendida por ele e seu partido.

"Quem tem aproximação de teses, junte as teses. Nem que seja para aprovar um sistema misto. Muito acima da minha posição, está o interesse do País", disse, cobrando a aprovação de um projeto até o final do ano. Segundo ele, a sociedade vai cobrar do Congresso caso isso não aconteça. "Vim para incentivá-los, se é que precisam de incentivo".

##RECOMENDA##

O vice-presidente defendeu que os deputados não tentem fazer uma reforma política completa, considerada por ele como difícil. Temer disse que os partidos devem escolher "três ou quatro temas" para alterações. "Se quisermos fazer uma reforma política com 12 temas, não vamos chegar a lugar nenhum", advertiu o peemedebista. Na opinião dele, pode haver outras reformas políticas, mexendo em outro temas, "daqui quatro ou cinco anos".

Temer fez discurso em defesa do voto majoritário, princípio do modelo distritão, defendido por ele e pelo PMDB, onde os deputados mais votados são eleitos. Apesar disso, o peemedebista disse que sua posição contra o voto em lista "não é conceitual", mas conjuntural. "Nossos partidos perderam identidade programática", disse Temer, fazendo uma autocrítica, já que comanda o PMDB por mais de uma década.

O peemedebista defendeu ainda o voto obrigatório, apesar de ser "conceitualmente" a favor do voto facultativo. Ele acredita que a "descrença" do brasileiro com a política levaria a uma grande abstenção e não daria legitimidade ao eleito.

O vice-presidente da República e um dos idealizadores do distritão, Michel Temer (PMDB-SP), é o convidado da Comissão que discute a reforma política na Câmara dos deputados na manhã desta terça-feira (28). A sessão começa às 10h. O presidente do PT, Rui Falcão, que viria à tarde, foi substituído pelo líder do partido, Sibá Machado. Segundo a assessoria do PT, Falcão tinha outros compromissos em Brasília e precisou desmarcar.

A audiência com Temer deve ter como principal tema a proposta de reforma política apresentada no mês passado pela Fundação Ulysses Guimarães, braço de formulação política do PMDB. Os defensores do distritão, modelo pelo qual os deputados mais votados em cada Estado são eleitos, alegam que ele inibe o 'efeito Tiririca' e é um modelo fácil de ser compreendido pela população.

##RECOMENDA##

A proposta é criticada por cientistas políticos que alegam que o modelo diminui a importância dos partidos e aumenta o personalismo na política. Tanto PT quanto PSDB já se posicionaram contra o distritão. Um dos integrantes da comissão, o tucano Marcus Pestana (MG), chegou a chamar de "maldade" o modelo proposto pelo PMDB. A declaração foi feita no Instituto Fernando Henrique Cardoso em um debate que teve a presença do presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Moreira Franco (PMDB-RJ).

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando