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Dois anos depois de vender o carro para se locomover por São Paulo de bicicleta, o administrador de empresas Victor Brasil, de 31 anos, voltou a recorrer ao transporte motorizado. Mas agora, em vez de bancar os custos de um veículo próprio, optou pelo compartilhamento. Três vezes por semana, para ir e voltar dos treinos de triatlo, ele aluga um carro por hora. "Às vezes, também pego o carro para ir rapidinho ao supermercado, já que não dá para carregar sacolas na bicicleta."

O compartilhamento de automóveis segue uma lógica parecida com a de aluguel de bicicletas, em que é possível pegar o veículo em um ponto e deixar em outro, com o uso de um aplicativo. No mundo, esse mercado já chamou a atenção de grandes montadoras. Mas, no Brasil, são as pequenas empresas, a maioria startups, que dominam a prestação desse serviço. Atualmente, elas operam com cerca de 8 mil veículos e têm 230 mil usuários cadastrados, a maioria em São Paulo.

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Essas empresas dispõem de frota própria ou fazem intermediação de pessoas que colocam seus automóveis à disposição de quem quer alugá-los. Toda a transação é online. Os números de usuários e frota foram fornecidos por sete das oito empresas que prestam o serviço: Moobie, Olacarro, Target, Turbi, Urbano, VAMO e Zazcar.

Nos EUA, na China e na Europa, o chamado carsharing está em expansão, inclusive com ativa presença de montadoras. A consultoria internacional Frost & Sullivan calcula que há mais de 7 milhões de usuários desse serviço globalmente, número que deve ser triplicado em até cinco anos.

O crescimento do serviço vem do desejo dos usuários de usar meios alternativos de mobilidade e de preocupações ambientais - os veículos compartilhados nos EUA e na Europa são, na maioria, elétricos e híbridos. O grande atrativo, porém, é a redução de custos com transporte - o que inclui a compra do automóvel, estacionamento, seguro, combustível e manutenção. "Esse é um negócio parecido ao Airbnb; o proprietário precisa ter desapego, o que exige mudança de hábito dos dois lados", diz Claudia Woods, presidente da Webmotors, site de compra e venda de veículos.

"O serviço de carsharing ainda é pequeno no Brasil, mas vem sendo acelerado", diz Tamy Lin, que fundou a Moobie no ano passado. Hoje, a empresa tem 150 mil pessoas cadastradas e 7 mil carros à disposição para locação, dos quais 600 estão ativos. O desempenho da empresa atraiu investidores-anjo que vão liberar R$ 15 milhões em 2019 para ampliação de operações. A Moobie também fará parceria com uma seguradora e testa um produto de entrega de carros na residência do cliente.

Com operação em São Paulo e em mais de 100 cidades do interior, além de Curitiba (PR), a empresa promove o encontro entre locadores e locatários - como uma espécie de Airbnb automotivo - e fica com 20% do valor da transação.

O aposentado Paulo Roberto Silva, de 73 anos, colocou seu Renault Sandero à disposição da plataforma. "É uma forma de obter uma receita extra", diz ele, que ganha em média R$ 1 mil por mês ao alugar seu carro de uma a três vezes por semana.

Parcerias

Esse mercado atraiu empreendedores como Diego Lira, de 33 anos. Ele deixou o trabalho no mercado financeiro há pouco mais de um ano para fundar a Turbi com um amigo. Os dois colocaram R$ 875 mil no negócio, que começou com cinco carros. Hoje são 60 modelos Hyundai HB20, Nissan Kicks e Mini Cooper. Até o fim do ano, serão 150. A Turbi obteve R$ 4 milhões para investir a partir de 2019, sendo metade de um fundo de investimento, e também estuda parceria com duas montadoras.

Ao se interessarem pelo compartilhamento de veículos, investidores e grandes fabricantes estão olhando para o futuro da mobilidade. Um estudo recente da consultoria PwC prevê que, até 2030, um em cada três quilômetros de tráfego no mundo serão rodados em veículos compartilhados. "É um conceito que veio para ficar e a tendência é de se expandir no Brasil", diz o sócio da PwC no País, Marcelo Cioffi.

Segundo ele, o principal desafio das empresas do ramo é a tecnologia. "Não é um processo simples, pois precisa de um programa que monitora e libera veículos pelo smartphone, faz o faturamento dos serviços, além de ter sistema de segurança para evitar fraudes e roubos."

A primeira empresa no País a desenvolver sistemas para compartilhamento de carros foi a Zazcar, criada em 2009. Ela lançou o aplicativo há apenas dois anos e tem 15 mil inscritos e uma frota de 130 carros disponíveis para aluguel em mais de 100 estacionamentos, onde são retirados e devolvidos. Toda a frota é de modelos Ford Ka.

Com 22 mil usuários e 400 carros disponíveis, a Olacarro, criada em 2015, adota modelo similar ao da Moobi. A empresa tem atuação nacional, com maior foco no Sudeste. O sócio fundador, Jeremy Dupont, disse que, por questões estratégicas, colocou a plataforma à venda.

A VAMO, de Fortaleza (CE), tem 20 carros elétricos, sendo 15 minicarros da chinesa Zhidou e cinco e6 da BYD. A empresa começou a operar há dois anos pela Serttel, que atua na área da mobilidade, e tem patrocinadores, além de apoio da prefeitura, que cedeu áreas para estações de recarregamento de energia e estacionamento.

"São 12 estações de recarga em Fortaleza; também temos parcerias com shoppings, que liberam vagas para esses carros", diz Angelo Leite, presidente da Serttel, que estuda ampliar a frota e as estações no próximo ano.

Com atuação em São Paulo, a Urbano, criada em 2017, tem frota com 60 minicarros Smart e cinco BMW i3 elétricos.

Lucas Bittar, da Target, diz que o serviço em Belo Horizonte, onde a empresa atua desde o ano passado, ainda é um conceito, pois o consumidor não tem o hábito do compartilhamento. Ele defende a participação do governo nos projetos, a exemplo do que ocorre em Londres. "No centro da cidade, o carro compartilhado não paga pedágio e tem direito a estacionamento."

Montadoras

O mercado de compartilhamento de carros no Brasil começa a atrair as montadoras, ainda que de forma tímida. É um movimento em direção a uma tendência que já é consolidada na Europa, nos EUA e na China. Nesses mercados, as grandes fabricantes já atuam com algum tipo de serviço de compartilhamento, seja com pequenas frotas em projetos-piloto ou em larga escala, por meio de parcerias com empresas do ramo.

A Nissan do Brasil iniciou no mês passado um programa-piloto de carsharing envolvendo o elétrico Leaf, modelo que será vendido no País a partir de 2019. Inicialmente, o serviço ficará disponível para funcionários das áreas administrativas dos escritórios de São Paulo e da fábrica de Resende (RJ).

"Até o fim do ano vamos aplicar também para o público externo, mas de forma controlada", informa o presidente da Nissan do Brasil, Marco Silva. Segundo ele, serão escolhidos grupos de pessoas e de empresas parceiras para acesso ao programa.

Já a montadora japonesa Toyota elegeu a startup Moobie para administrar um serviço de compartilhamento piloto com 12 veículos da marca, entre eles o híbrido Prius, para atender funcionários da fábrica de São Bernardo do Campo (SP) e do Banco Toyota.

"O objetivo é apontar um direcionamento da empresa para novas soluções de transporte", informa Miguel Fonseca, vice-presidente da Toyota.

O presidente da Volkswagen América Latina, Pablo Di Si, afirma que, a partir do próximo ano, a empresa também vai testar um serviço de compartilhamento que não deve se resumir aos funcionários. Ele não dá detalhes sobre o público que poderá usufruir da frota que contará, possivelmente, com versões elétrica e híbrida do Golf.

Luxo

A fabricante de carros de luxo BMW deve anunciar, em breve, parceria com uma startup para oferecer carros para compartilhamento. Também está envolvida no projeto a EDP, empresa do setor elétrico com quem o grupo abriu recentemente seis postos de recarga para carros elétricos. Na Europa, a BMW já tem 1 milhão de usuários nessa plataforma.

A Audi estuda um programa mais amplo de compartilhamento para 2019, depois de ter promovido testes por um ano no País.

A General Motors desenvolve há mais de dois anos um programa-piloto com funcionários de suas fábricas - o mesmo adotado nos EUA -, mas ainda não definiu quando fará o lançamento comercial do serviço.

Compasso de espera

O diretor da consultoria KPMG, Ricardo Barcellar, avalia que o mercado brasileiro precisa ter uma "demanda mais exponencial" pelo serviço para atrair grandes grupos. Segundo ele, muitas empresas estão em compasso de espera, até porque o setor automotivo tem uma longa agenda de prioridades atualmente.

"As empresas estão à volta com a retomada do mercado, com a queda das exportações para a Argentina, com lançamentos e adoção de processos da indústria 4.0", diz Barcellar. "Não há fôlego para todas as demandas, de grande importância, ao mesmo tempo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Lançado em setembro de 2017, o Bike PE atingiu um novo recorde de utilização. De acordo com os dados do levantamento realizado pela Tembici, empresa paulista operadora do projeto, os pernambucanos fizeram 102,1 mil viagens no mês de agosto, o que corresponde a um aumento de 34% em relação ao mês de julho. Também foram registrados 7.762 mil novos cadastros no oitavo mês do ano, com a maior taxa de utilização nas quartas e quintas-feiras.

A iniciativa do Itaú em parceria com a gestão da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco conta com 80 estações e 800 bicicletas disponíveis para locação no Estado, 68 dessas estações localizadas no Recife, sete em Olinda e cinco em Jaboatão dos Guararapes. 

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O cadastro para utilizar o serviço do Bike PE é pode ser feito neste link.

 

Com mais de 148 mil reações, 54 mil retwetts e 870 comentários, uma postagem acabou viralizando no Twitter na manhã desta quarta-feira (5). Uma receita médica, com o emblema da Prefeitura de Belém do Pará, toda "adaptada" para um paciente, possivelmente analfabeto, foi o que encantou centenas de internautas e está dominando os "moments" da rede social. 

"Aplaudindo infinitamente minha irmã que atendeu um paciente analfabeto e fez uma receita toda adaptadinha pra ele (sic)", compartilhou @lemosgabis. Cada embalagem dos medicamentos que aparecem na foto, tem uma fita que corresponde as mesmas que estão coladas na receita apontando, cada, os horários devidos para o uso dos remédios. 

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Alguns internautas comentaram na publicação abismados com a atitude. "É de profissionais assim que precisamos para o Brasil", escreveu Wilton Lima. Outro internauta comentou: vocação, sabedoria e empatia. "Isso muda tudo. Que tenhamos mais profissionais assim". Confira o tuíte:

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Para não chegar atrasado no primeiro dia de trabalho, após o carro quebrar, um jovem identificado como Walter Carr, de 20 anos, decidiu ir caminhando cerca de 32 quilômetros, nos subúrbios de Birmingham, no Alabama, Estados Unidos. No percurso, foi parado por um policial que ficou impressionado com a situação.

A história de Walter foi compartilhada nas redes sociais por uma cliente da empresa em que é recém-contratado - o suficiente para o caso viralizar. Por conta da repercussão, o dono do local onde o jovem trabalha acabou dando o próprio carro para o funcionário.

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A responsável pelo compartilhamento se chama Jenny Hayden Lamey. Em sua conta no Facebook, a mulher disse que estava esperando os funcionários da empresa de mudança, previsto para chegarem às 8h, para empacotar as coisas na última sexta-feira (13). Quando o policial chegou com o jovem na casa de Jenny, após ter levado Walter Carr para tomar um café, contou o que havia acontecido com o trabalhador. Carr é de Nova Orleans, mas se mudou para Houston, no Texas, após sua casa ter sido destruída pelo furacão Katrina.

Depois do compartilhamento da mulher, a imprensa local ficou sabendo do ocorrido e foi até a empresa para saber quem era esse jovem de 20 anos tão determinado ao trabalho, a ponto de sair de casa pela noite, caminhar 32 quilômetros para não perder o primeiro dia de trabalho. A publicação conta nesta quarta-feira (18) com mais de cinco mil reações e quase dois mil compartilhamentos.

Jenny Hayden, conta que não sabe dizer o quanto ficou "tocada" por Walter e por sua jornada. "Ele é humilde, gentil, alegre e teve grandes sonhos. Ele é trabalhador e duro. Quantas vezes será que ele se perguntou se essa foi a melhor ideia. Quantas vezes ele queria encontrar um lugar para sentar ou deitar-se e esperar até de manhã quando ele poderia talvez arranjar alguém para vir buscá-lo e trazê-lo de volta para casa", exclamou a cliente.

O Twitter lançou nesta quinta-feira (29) uma nova funcionalidade que permitirá aos usuários escolher trechos específicos de vídeos ao vivo que desejam compartilhar. O produtor da transmissão também poderá selecionar o momento que deseja destacar. A atualização está sendo lançada para Android e iPhones, na versão web do microblog e Periscope.

Ao assistir a uma transmissão (em tempo real ou reproduzida), o usuário poderá selecionar aquilo que considera mais interessante, relevante ou divertido e, então, compartilhar em um tuíte um vídeo que começa no momento exato que chamou sua atenção, incluindo seus comentários.

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Antes de lançar a novidade, o Twitter diz que observou que muitos usuários descreviam os minutos e segundos específicos de um vídeo ao vivo que compartilhavam para indicar a parte que gostariam de comentar no respectivo post.

Para aproveitar o novo recurso, enquanto estiver assistindo a um vídeo ao vivo em modo tela cheia, o usuário deve clicar na opção de compartilhar link e usar o botão da barra de avançar e retroceder para encontrar aquilo que considera mais importante.

Ao selecionar a cena que deseja destacar, basta clicar na opção de novo tuíte, acrescentar seus comentários e compartilhar. Segundo o Twitter, a novidade já está disponível para todos os usuários.

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Depois de alguns meses de testes, o WhatsApp, que pertence ao Facebook, enfim liberou de forma oficial nesta terça-feira (17) o recurso que permite rastrear seus amigos em tempo real. Seja para se encontrar com alguém, avisar a familiares que está em segurança ou compartilhar seu trajeto, a novidade é uma maneira para informar às pessoas onde você está. A ferramenta está disponível no Android e iPhone.

Segundo o WhatsApp, esta função é criptografada de ponta-a-ponta para garantir a segurança dos usuários e permite a cada pessoa controlar quem poderá vizualizar sua localização e por quanto tempo. É possível encerrar o compartilhamento a qualquer momento ou simplesmente deixar que o cronometro expire.

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Para usar a nova ferramenta, basta ir até uma conversa com o contato ou grupo com quem desejar compartilhar. Depois, é preciso selecionar a nova opção no menu do chat. O usuário deve escolher por quanto tempo deseja compartilhar sua localização e clicar em enviar. Há três opções de períodos e todas podem ser interrompidas a qualquer momento - de 15 minutos, 60 minutos ou 8 horas.

Cada membro da conversa conseguirá ter acesso às informações em tempo real em um mapa. Se mais de uma pessoa compartilhar sua localização em um grupo, todas elas aparecerão na mesma tela. Embora tenha sido anunciada, a nova função levará algumas semanas para chegar a todos os usuários. Caso o recurso ainda não esteja disponível no seu telefone, basta esperar.

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O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), tem o objetivo de disponibilizar 10 mil bicicletas no sistema de compartilhamento em um ano. O tucano assinou um decreto nesta quinta-feira, 21, com diretrizes para o sistema que empresta bicicletas na capital paulista.

O novo modelo é semelhante ao que já é utilizado pela Prefeitura para aplicativos como Uber, Cabify e 99. O objetivo é que, na primeira etapa de credenciamento, as 10 mil bicicletas estejam disponibilizadas pelas empresas. As operadoras atuais terão 180 dias para se adaptar às novas diretrizes.

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O projeto apresentado nesta quinta segue os parâmetros criados no ano passado para regulamentar os aplicativos de transporte individual na capital. Desde que sigam as exigências determinadas pela Prefeitura - neste caso, as regras detalhadas ainda serão discutidas pelo CMUV -, as empresas podem se credenciar para prestar o serviço como Operadora de Tecnologia de Transporte Credenciada (OTTC). Este modelo, na prática, dispensa licitação e exclusividade, abrindo a participação para credenciamento de qualquer empresa interessada.

O projeto prevê a possibilidade de pegar uma bicicleta e pernoitar, devolvendo somente no dia seguinte. Segundo o secretário de Transportes e Mobilidade, Sergio Avelleda, a ideia é utilizar o modal como transporte das estações de metrô e trem, e dos terminais de ônibus, até as casas dos usuários.

"É difícil sair do Grajaú e vir para o centro de bicicleta. Poucos tem a habilidade física para isso. Mas sair do Grajaú com destino ao Terminal Grajaú, para fazer sua primeira perna de bicicleta e a segunda no transporte público, é muito factível", diz Avelleda.

Segundo o secretário, o serviço será bancado por empresas privadas, sem recursos da Prefeitura. Informações detalhadas sobre as exigências da administração municipal às operadoras interessadas em integrar o sistema serão definidas na próxima semana pelo Comitê Municipal de Uso do Viário (CMUV).

Entre as diretrizes apresentadas nesta quinta, está a exigência de disponibilidade do pagamento com bilhete único - já disponível, por exemplo, no principal sistema de compartilhamento da cidade, o BikeSampa.

"Não será permitido que as empresas exijam que apenas quem tem cadastro bancário, a população 'bancalizada', possa ter acesso ao sistema", disse Avelleda. De acordo com Doria, "gradualmente" o cartão será substituído pelo celular, "que vai ser o elemento que vai liberar as bicicletas".

Como o jornal O Estado de S. Paulo informou há duas semanas, o uso do BikeSampa caiu 41,8% em um ano passando de 703 mil viagens, entre agosto de 2015 e julho de 2016, para 409 mil, entre agosto do ano passado e julho de 2017. Também caiu o número de viagens do sistema de aluguel CicloSampa. Bicicletas quebradas, dificuldade para retirá-las das estações e falta de pontos estão entre as queixas.

Fora do centro

O decreto também prevê que as empresas ofereçam bicicletas em bairros mais afastados. Hoje o compartilhamento de bicicletas está concentrando na região central e na zona oeste da capital. Outra exigência é que as estações de retirada e devolução sejam instaladas próximas a terminais de ônibus e estações do Metrô e da CPTM.

A Prefeitura não deu detalhes sobre as áreas da cidade com maior demanda pelo serviço ou porcentagem de estações que precisarão ser instaladas nas áreas periféricas.

Para Rene Fernandes, diretor da Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade), o decreto é "extremamente vago".

"O texto fala de alguma forma que devemos ter uma distribuição geográfica pela cidade, mas não especifica como tem de ser essa distribuição geográfica. Também por estar vago, o texto permite uma sobreposição de sistemas diferentes em uma mesma região da cidade, o que pode eventualmente causar uma saturação em algumas regiões e uma falta em outras (regiões) se não for bem regulamentado com as resoluções posteriores", disse.

Fernandes lamenta que a administração municipal não tenha aberto o processo para contribuições por consulta pública, recomendação feita pela entidade e pela Câmara Temática de Bicicleta, grupo criado para auxiliar o Conselho Municipal de Transporte e Trânsito (CMTT), da Prefeitura.

O sistema de bicicletas públicas de Pernambuco passa por um período de mudança na estrutura. São esperadas melhorias nas estações e bicicletas até o começo do segundo semestre deste ano. 

De acordo com a Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco, devem ocorrer melhorias na qualidade do equipamento, que era reconhecido como precário pelo governo e pelos usuários do serviço. O VEM deve continuar aceito como forma de pagamento e a quantidade de estações também será a mesma. 

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As reformas se devem à antiga empresa operadora da BikePE, Samba, que mudou a gestão e agora é parte da Tembici - responsável pelo sistema de compartilhamento de bicicletas de Nova York. O Itaú continua sendo patrocinador do serviços, que deve manter as bicicletas laranjas. 

Candidata à Prefeitura do Recife, Priscila Krause (DEM) prometeu, nesta quinta-feira (8), que se eleita vai implantar um sistema de compartilhamento dos carros oficiais da gestão municipal. A ideia foi detalhada pela democrata durante um encontro com empresários do setor de tecnologia e inovação promovido pelo Porto Digital, pela Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação de Pernambuco (Assespro) e pelo Centro de Excelência em Tecnologia de Software do Recife (Softex Recife), no Recife Antigo. 

De acordo com a candidata, a novidade reduziria os gastos do poder público economizando R$ 12 milhões por ano. “Através de tecnologia, iremos implantar esse sistema de compartilhamento no Recife”, revelou. Em 2015, segundo Priscila, a PCR gastou R$ 48,8 milhões com locação de automóveis, combustíveis e serviços de condutores terceirizados, um aumento de 42% em relação ao valor gasto no primeiro ano da atual administração (2013, R$ 34,5 milhões).

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No debate, Priscila Krause também apresentou o conceito de cidades inteligentes que é, com ajuda da tecnologia, a ampliação e qualificação da educação, saúde, mobilidade, segurança e, em paralelo a isso, a promoção da democracia digital. “A criação de uma cidade inteligente é o caminho seguro para eficácia de uma gestão e para melhoria da qualidade dos gastos. É o caminho para solucionar, de forma mais ágil e eficiente, os problemas das pessoas”, afirmou.

Na ocasião, estavam presentes empresários das empresas instaladas do Parque Tecnológico. O Porto Digital abriga, atualmente, 265 empresas das áreas de tecnologia, inovação e economia criativa, com 8 mil pessoas trabalhando no local. 

O presidente em exercício, Michel Temer, editou decreto para disciplinar o compartilhamento de bases de dados na administração pública federal. As regras estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 30, e valem para a troca de informações entre os órgãos, entidades, autarquias e fundações federais.

O texto não alcança, entretanto, os dados protegidos por sigilo fiscal sob gestão da Secretaria da Receita Federal. De acordo com o decreto, permanecem vigentes os mecanismos de compartilhamento de dados estabelecidos por acordos voluntários entre os órgãos e entidades.

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Entre outras finalidades, o compartilhamento dos dados entre os órgãos busca "a simplificação da oferta de serviços públicos" e "a análise da regularidade da concessão ou do pagamento de benefícios, ou da execução de políticas públicas".

A dificuldade de acompanhar os avanços da tecnologia não tem impedido que idosos, com 60, 70 anos, virem motoristas do Uber, anfitriões do Airbnb ou cuidadores de animais, oferecendo seus serviços em aplicativos de celular. A chamada economia do compartilhamento, além de ser um complemento de renda em tempos de crise econômica, é também uma forma de conhecer novas pessoas e se manter ativo.

Dados levantados a pedido da reportagem pelo Airbnb, plataforma que conecta usuários de mais de 190 países para aluguel de quartos e apartamentos por temporada, mostram que o número de anfitriões com mais de 60 anos no Brasil mais que dobrou entre maio de 2015 e maio de 2016.

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É o maior salto porcentual (110,6%) de crescimento entre as faixas etárias que oferecem o serviço do site. Hoje, das 70 mil acomodações cadastradas no País, 8 mil são de anfitriões com mais de 60 anos.

O diretor-geral do Airbnb do Brasil, Leonardo Tristão, observa que mais de 50% dos anfitriões com mais de 60 anos são avaliados com nota máxima pelos hóspedes. "Costumam ser ainda mais receptivos e atenciosos do que a média - já alta - dos brasileiros", complementa.

Para a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Ana Amélia Camarano, especialista em demografia, a tecnologia proporcionada por essas plataformas, apenas fomentou ainda mais atividades que já eram procuradas pelos idosos.

"O movimento de aposentados que voltam ao mercado de trabalho por meio da prestação de serviços sempre existiu", afirma. "Mas essas plataformas potencializaram atividades como a do aluguel de quartos e incentivaram outras que eram impossíveis sem aplicativos como o Uber, por exemplo", ressalta.

O pesquisador de Mercado de Trabalho do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) Bruno Ottoni acredita que, diante do envelhecimento da população e da necessidade de reformas da previdência, daqui para a frente, haverá uma tendência cada vez maior de que os idosos busquem essa complementação de renda.

"Fatalmente os idosos vão acabar sofrendo algumas perdas com as reformas que terão de ser realizadas. Do jeito que está desenhado, o sistema brasileiro está insustentável", diz.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Google lança, nesta segunda-feira (16), um aplicativo projetado para facilitar o compartilhamento de fotos e vídeos. Seja para grupos de trabalho, de viagens ou estudo, o Google quer fazer do serviço um ponto de encontro virtual. O "Spaces" está disponível tanto para os sistemas Android e iOS, quanto para a plataforma web.

"Nós queríamos construir uma melhor experiência de compartilhamento de grupo, então fizemos um novo aplicativo chamado Spaces que permite reunir pessoas e instantaneamente compartilhar em torno de qualquer tema", disse a empresa, através de seu blog oficial.

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O aplicativo permite a criação de um espaço virtual com apenas um toque. Lá, é possível convidar qualquer pessoa através de mensagens, e-mail ou redes sociais para ter acesso a um grupo e compartilhar fotos, vídeos e outros arquivos relacionados a um tema específico.

Também é possível trocar mensagens com os membros de um mesmo grupo. Segundo o Google, o aplicativo é integrado com o sistema de buscas, o navegador Chrome, o Google Fotos e o YouTube. "Você pode encontrar, compartilhar e ver os conteúdos sem precisar trocar de aplicativo", explica a empresa.

Autora do Projeto de Lei 154/2015, que dispõe sobre a proibição do uso de carros particulares cadastrados em aplicativos para o transporte remunerado individual de pessoas no Recife, a vereadora Isabella de Roldão (PDT) promoveu reunião pública na manhã desta quarta-feira (9), no plenário da Câmara Municipal do Recife, para debater o tema.

Ela entende que o uso de carros de aluguel com aplicativos Uber vai impactar no trânsito, podendo levar ao aumento de veículos nas ruas. A vereadora lamentou que a Prefeitura do Recife (PCR), através da Secretaria de Mobilidade, e da Companhia de Trânsito e Transportes Urbanos (CTTU), não tenham comparecido à reunião pública para participar do debate.

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O Uber ou sistema cibernético interligado de veículos automotores, segundo conceito, é um aplicativo que oferece um serviço semelhante ao táxi tradicional. Os criadores do aplicativo alegam que o objetivo é apenas conectar passageiros a motoristas particulares. Parte dos taxistas, por sua vez, afirma que se trata de um app ilegal.

Fizeram parte da reunião o presidente da União dos Taxistas de Pernambuco (UTPE), Carlos Nunes, o vereador de Olinda Jorge Federal e o vice-presidente da Associação Brasileira de Tecnologia de Informações, Alcides Nicéas. Esteve presente o vereador Aerto Luna (PRP), além de estudantes universitários e taxistas de Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Paulista e Sirinhaém. Nessas cidades tramitam projetos de lei que proíbem o uso do Uber.

Em menos de cinco anos, a empresa Uber já opera em 300 localidades mundo a fora. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília já contam com motoristas cadastrados no aplicativo. “Embora se diga que ela ainda não chegou, posso afirmar que o Uber já está funcionando no Recife. Eu já fiz a inscrição, mas não tenho interesse de trabalhar nessa empresa”, disse Carlos Nunes.

Ele afirmou que não é contrário à tecnologia, mas que é contra a forma predatória com que ela chega aos países, passando por cima da Constituição e das leis de trânsito. No entendimento de Nunes, o Uber tem o poder de acabar com o modal de transporte público chamado táxi.

O vereador Jorge Federal, autor do projeto de lei que proíbe o aplicativo Uber em Olinda, afirmou que a matéria contou com apoio da maioria. O representante das empresas de tecnologia, Alcides Nicéas, lembrou que nos últimos anos, com o advento da internet e do smartphone formou-se uma plataforma que dá mais poderes ao cidadão.

Ele lembrou que o Uber, inclusive, foi surpreendido pelos aplicativos Easy Taxi e o 99, que negociam a corrida diretamente com o taxista. “No caso desses dois aplicativos, o poder foi tirado das empresas de táxis, que se mostraram um mediador incompetente dentro dessa nova relação”, disse.

“Mas o Uber traz uma ameaça para os taxistas e essa é a diferença. Ele dá um novo poder ao usuário. É uma tendência econômica. Se não for aprovada o Uber agora, outras tecnologias virão. O certo é estabelecer limites e não deixar que um serviço regulamentado seja prejudicado por outro que não é”, afirmou.

Com informações da assessoria

A população do Recife já pode utilizar um dos carros elétricos compartilhados do Porto Leve. Após dez meses de testes, o sistema inédito no Brasil foi liberado nesta quinta-feira (3). A partir de agora, os interessados devem se cadastrar no sistema e se habilitar a usar o serviço para circular entre as cinco estações localizadas nos bairros do Recife, São José, Santo Amaro e também no Derby.

>> Testamos o serviço de compartilhamento de carros do Recife

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A expectativa do parque tecnológico Porto Digital, entidade responsável pelo projeto, é que o sistema de compartilhamento seja replicado em outras cidades do Brasil. Ao todo, três veículos elétricos importados da China podem ser retirados e devolvidos entre 7h e 19h. 

“Esperamos que, com a consolidação da ideia, a iniciativa privada e o poder público vejam o valor mercadológico e resolva expandi-la, como aconteceu com as bicicletas compartilhadas que também começaram como projeto piloto e hoje, além das dezenas de estações da cidade, já se espalharam por todo o Brasil e América Latina”, diz Francisco Saboya, presidente do Porto Digital.

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Para pode ter acesso aos carros, os interessados devem acessar o site do projeto Porto Leve (www.portoleve.org) e clicar na área do carro elétrico compartilhado. Neste ambiente, além de informações gerais sobre o sistema, o usuário pode fazer um pré-cadastro, informando um endereço de e-mail. Uma mensagem será enviada com um link personalizado, no qual a pessoa irá anexar um arquivo de imagem da carteira nacional de habilitação (CNH). 

Outro e-mail será enviado, solicitando a presença do futuro usuário do sistema na garagem da Serttel, empresa parceira do Porto Digital, com um comprovante de residência e a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) original.

A partir daí, será realizado um teste drive com os condutores interessados. Uma vez finalizado o teste, o usuário assinará um termo de responsabilidade e terá o aplicativo liberado para a compra da mensalidade de R$ 30. Além da assinatura mensal, os usuários devem pagar o valor de R$ 20 por trajeto de meia hora – caso queira fazer a viagem sozinho.

O sistema foi pensado para estimular o transporte solidário a partir das caronas. Por isso, basta o usuário anunciar que está disposto a compartilhar o veículo para que o valor da viagem caia pela metade. Caso a pessoa interessada não apareça na estação dentro de 15 minutos, quem liberou o carro pode seguir sozinho.

Segundo o Porto Digital, durante o período de testes, iniciado em dezembro de 2014, foram percorridos mais de mil km em cerca de 930 viagens, numa média de cinco deslocamentos diários. O tempo médio de cada deslocamento foi de 15 minutos. Alguns ajustes de usabilidade do aplicativo e sugestões de melhorias foram incorporadas nestes meses de avaliação do sistema. 

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A partir do dia 3 de setembro, quem mora no Recife poderá contar com mais um modelo de transporte. A novidade trata-se do sistema de compartilhamento de carros elétricos do parque tecnológico Porto Digital, iniciativa inédita inspirada no aluguel de bicicletas já em operação nas grandes cidades do País. O Portal LeiaJá teve a oportunidade de pegar uma carona no veículo, passeando por ruas do centro histórico da cidade.

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O modelo ZD-1, da fabricante chinesa Zhidou, tem capacidade para dois passageiros. A princípio, o veículo funciona como um carro automático comum, com os pedais de acelerador e freio. Os atos de destravar as portas e ligar o automóvel são realizados através do aplicativo do Porto Leve no celular.

Para mover o automóvel para frente ou para trás, no entanto, o motorista não conta com o câmbio – dois botões no painel fazem o trabalho do acessório. Compacto e confortável, o carrinho é bastante silencioso, o que pode causar estranhamento ao condutor. A direção mecânica não é um grande problema na hora de manobrar, mesmo para quem está acostumado com a hidráulica. O veículo também possui ar-condicionado, som e uma pequena mala.

Os modelos podem alcançar até 60 km/h, velocidade ideal para as viagens entre as estações. Quando totalmente carregado, pode rodar por até 120 quilômetros. São necessárias seis horas para dar uma carga completa no carro. Por ser elétrico, o automóvel reduz as emissões de poluentes emitidas por meios de transporte movidos a combustíveis.

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Quando for aberto ao público, o usuário vai poder se cadastrar no sistema na sede do Porto Digital, para ter acesso ao aplicativo, e fazer uma assinatura mensal de R$ 30. Além da carteira nacional de habilitação (CNH) em dia, os condutores precisam apresentar também cartão de crédito válido e um comprovante de residência atualizado. Cada viagem tem um custo de R$ 20 por trajeto de meia hora - caso queira fazer a viagem sozinho. Quem extrapolar o tempo terá que pagar multa.

Segundo o Porto Digital, o sistema de carros elétricos foi pensado para estimular o transporte solidário a partir das caronas. Por isso, basta o usuário anunciar que está disposto a compartilhar o veículo para que o valor da viagem caia pela metade. Caso não apareçam outros usuários em um intervalo de 15 minutos, quem liberou o carro pode seguir sozinho pagando R$ 10 pelo uso.

De acordo com a Gerente de Projetos do Porto Digital, Cidinha Gouveia, caso aconteça algum acidente ou problema com o veículo, o usuário será responsabilizado. “Toda a responsabilidade é do condutor. Por isso que no credenciamento os usuários vão assinar um contrato onde todos os termos de uso estarão explicados. Além disso, em sua primeira viagem nos carros elétricos, os motoristas serão orientados", explica.

Além das três estações atuais, localizadas na Rua Cais do Apolo, na Rua Bione e na Rua Capitão Lima, o veículo também poderá ser pego ou devolvido na Casa da Cultura, bairro de São José, e na Praça do Derby. Neste primeiro momento, apenas três carros elétricos estarão disponíveis. A ideia é que a iniciativa privada e o poder público ampliem o serviço. O projeto teve custo total de R$ 500 mil, financiado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia e pela Serttel, que arcou com o investimento em pesquisa e desenvolvimento.

A revista Outros Críticos disponibilizou todas as seis edições lançadas no seu primeiro ano de publicação para download gratuito pela plataforma Issuu. O material também pode ser acessado pelo site oficial da revista para leitura on-line e compra.

Na última quarta (17), foi lançada a primeira edição do ano dois da revista, que também já está disponível para aquisição e leitura, com o tema Ruínas e Cultura. Os exemplares anteriores também tratam de assuntos como cultura, música e artes trazendo entrevistas com artistas plásticos e músicos da cena pernambucana.  

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Começa nesta segunda-feira (15), no Recife, o período de testes para o primeiro sistema de compartilhamento de carros elétricos do Brasil. Três veículos 100% elétricos serão utilizados por 20 pessoas pré-selecionadas até março de 2015, quando está previsto o lançamento do serviço para a população.

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Por enquanto há três estações do veículo: na Rua Capitão Lima, em Santo Amaro; na sede do Ceasar e na sede do Porto Digital, no Recife Antigo. Mais três estações devem ser instaladas gradativamente, contemplando o Centro Expandido do Recife, mas o número de carros vai se manter. “Vai caber a população cobrar aos gestores que o projeto seja colocado em escala comercial”, destaca Francisco Saboya, presidente-diretor do Porto Digital.  

A utilização do serviço será concedida através do aplicativo de smartphone Porto Leve. Segundo a gerente de projetos do Porto Digital, Cidinha Gouveia, o compartilhamento ainda incentiva uma mudança na cultura de mobilidade da cidade. É que o usuário precisará pagar uma taxa mensal de R$ 30, além de R$ 20 por cada uso, mas há uma maneira de cortar os custos. “Se o motorista coloca no aplicativo que vai dar carona, o valor cai para R$ 10. Se alguém aceita a carona, também através do aplicativo, eles dividem o valor e cada um paga R$ 5”, explica Cidinha. O condutor poderá usar o veículo durante 30 minutos, pagando R$ 0,75 por cada minuto extrapolado.

A coordenadora do Porto Mídia Mariana Valença foi uma das pessoas escolhidas para participar do período de testes. Ela ficará responsável por analisar o funcionamento do aplicativo e o comportamento do carro, apontando as falhas e dando sugestões. “Eu ainda não usei o aplicativo, mas já testei o veículo. Ele é muito silencioso, nem parece que está ligado. O carro também é pequeno e cabe em todo lugar. É fácil de manobrar, só é duro na direção, porque não é hidráulica”, opina Mariana. 

O projeto é uma parceria do Porto Digital com a Serttel e a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade. O secretário Carlos Cavalcanti, de Meio Ambiente e Sustentabilidade, destaca que os carros reduzem a emissão de gases, além de diminuir a quantidade de veículos. “Futuramente os carros compartilhados devem ser recarregados por meio de energia solar, com tomadas alimentadas por placas fotovoltaicas”, explica. 

O veículo, modelo chinês Zhidou, possui dois assentos, rodam até 120 km sem precisar carregar e atingem uma velocidade de 60 km/h. O cadastramento ainda não foi iniciado, mas o serviço será oferecido para qualquer pessoa que possua a Carteira Nacional de Habilitação (CNH e cartão de crédito, precisando apenas fazer um “test drive”. Multas e avarias serão pagas pelo próprio usuário.

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O Facebook anunciou, nesta quinta-feira (22), que começará a tomar uma atitude para evitar que pessoas façam postagens públicas quando, na verdade, queriam falar apenas que amigos as visualizassem. Agora, por padrão, os novos usuários passam a ter suas publicações compartilhadas apenas com seus contatos – anteriormente a configuração inicial deixava os posts públicos.

A “campanha educacional” de privacidade contará com alteras para que todos revisem suas opções de compartilhamento antes de publicar uma postagem. Segundo a rede social, a ferramenta foi criada para que os internautas tenham certeza que estão compartilhando conteúdos apenas com o público que querem.

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O alerta será um passo-a-passo, onde os usuários serão orientados sobre quais informações do seu perfil são públicas e quem poderá ver um post publicado em sua timeline. Além disso, a partir de agora, quem quiser integrar um aplicativo à rede social, poderá utilizar um modo anônimo – onde nenhuma informação pessoal relativa ao app será compartilhada no Facebook.  

A Gol e a Aerolíneas Argentinas iniciarão a partir de 1º de maio as operações de compartilhamento de voos. Na primeira fase, a aérea argentina passará a vender os voos da Gol do Rio de Janeiro, de Brasília e de Confins em seus canais de venda. Em setembro, a previsão é ampliar o compartilhamento, com as duas empresas passando a oferecer todos os destinos no Brasil e na Argentina como também na América do Sul e do Norte.

O presidente da GOL, Paulo Sérgio Kakinoff, destacou que, com o compartilhamento das malhas, passageiros das duas empresas terão 188 opções de voos semanais entre os dois países. "Se fossem implementados em apenas dois pontos, seriam tipicamente uma ponte aérea", comentou Kakinoff. ´Somente a Gol oferece 77 voos semanais entre Ezeiza, Aeroparque, Córdoba, Rosário e Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis.

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Apenas entre os principais destinos, as empresas oferecerão 10 voos diários entre Buenos Aires e São Paulo, e cinco entre a capital argentina e o Rio de Janeiro. "Sempre foi desejo da Gol ter serviço e frequência próprios de uma ponte aérea e isso não poderia ser executado por uma só companhia", disse.

"Esse é um acordo que dá vantagens e benefícios não só aos passageiros como também às companhias aéreas e aos países, porque vai permitir um fluxo mais cômodo e eficiente, com melhores horários e mais frequências para intercâmbio turístico e para o intercâmbio comercial e de negócios", disse o presidente da Aerolíneas Argentina, Mariano Recalde.

No ano passado, as duas companhias começaram a receber as autorizações necessárias para o compartilhamento e há cerca de um mês oficializaram a parceria, sem dar prazo para o início das operações.

Expansão

Os executivos sinalizaram com a possibilidade de expansão da parceria, seja para um compartilhamento da manutenção das aeronaves - já que as duas empresas operam com o mesmo equipamento - seja para novas rotas.

Kakinoff salientou que as companhias passarão a planejar a malha aérea de forma conjunta. "Isso permite uma expectativa positiva, de que será oferecida a melhor conexão entre os dois países, fruto do redesenho de malha, com vasta vantagem para as empresas e a melhor oferta para os passageiros dos dois países."

O presidente da Gol acrescentou que as duas aéreas devem estudar rotas compartilhadas, que não se justificariam com a base de clientes de apenas uma delas. Uma primeira rota que será iniciada pela Gol em menos de dois meses faz parte dessa visão, segundo Kakinoff: em 10 de maio a Gol inicia uma nova operação entre Ezeiza e Fortaleza.

Mas outros voos, não só entre os dois países como também em outros destinos do Cone Sul ou da América Central, podem ser criados. "Vamos mapear as possibilidades, segundo os acordos que estão vigentes entre os países, mas há um potencial em função da similaridade de destinos desejados", comentou Kakinoff.

A pornografia abrange mais de um terço do conteúdo hospedado no site The Pirate Bay, segundo informações do Torrenfreak. Os pornôs, que representam 35% da porcentagem de material, perdem somente para vídeos relacionados a programas de TV e filmes, que detém 44% da parcela total. A medalha de bronze fica com os uploads de música, que contabilizam 9% dos arquivos.

E a tendência é que a quantidade de conteúdo pornô cresça ainda mais. Nos últimos dois anos, a quantidade de arquivos dobrou para 75 mil postados no site por mês. Este rápido crescimento pode em parte ser explicado pelo fato de que a página tenha criado a categoria “porn” pública em 2012. Antes, ela era menos visível, já que apenas usuários logados eram capazes de ver o conteúdo.

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