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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), chamou de "absurdo" a norma aprovada pela União Europeia que proíbe a venda, no continente, de produtos oriundos de desmatamento em florestas. Para ele, a regra é um "protecionismo disfarçado" e é baseada em uma "narrativa totalmente furada".

O pacto verde europeu prevê gradualmente zerar a aquisição de produtos provenientes de área de desmatamento, mas não diferencia áreas de desmatamento legais ou ilegais, algo que ocorre na legislação brasileira.

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"É um absurdo a discussão na União Europeia com relação ao regulamento para produtos livres de desmatamento. Trata-se de protecionismo disfarçado, ao arrepio da Organização Mundial do Comércio (OMC). Estão deixando a OMC de lado, tirando sua capacidade de arbitrar", afirmou Tarcísio.

As críticas foram feitas durante participação do governador na abertura do 22º Congresso Brasileiro do Agronegócio, na manhã desta segunda-feira, 7, em São Paulo.

O governador defendeu, ainda, que o Brasil não pode "sucumbir" a essa regra. "Isso impõe um desafio gigantesco à nossa diplomacia. Não podemos sucumbir a uma regra que vai impor sanções aos nossos produtos em cima de uma narrativa totalmente furada", enfatizou Tarcísio, para quem o agronegócio brasileiro é "extremamente sustentável".

O posicionamento do governador se alinha ao do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que tem criticado a norma, imposta como uma das condições para selar o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia.

Em junho, Lula se reuniu em Brasília com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e criticou a exigência ambiental.

O presidente brasileiro afirmou que a premissa das negociações não deve ser "desconfiança e sanção".

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), comentou nesta segunda-feira, 24, o pacote para segurança pública lançado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada, que traz medidas para dificultar a compra de armas pela população. Tarcísio afirmou que "nunca se dificultou a compra de armas pelos criminosos no Brasil" e defendeu que "a arma na mão do cidadão" significa "poder de dissuasão" contra a criminalidade.

"Eu entendo que a arma na mão do cidadão é sempre um poder de dissuasão. No final das contas, você não sabe se o cidadão está armado ou não. Ele para pra pensar duas vezes se vai fazer uma abordagem ou não. Você ter o cidadão desarmado, o bandido sabe: 'Esse cara está desarmado'. Eu tirei essa dúvida da cabeça do bandido", defendeu o governador em entrevista a jornalistas para detalhar uma operação conjunta de forças policiais dos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul contra quadrilhas de tráfico de drogas.

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A facilitação do acesso a armas foi uma das principais bandeiras do governo Jair Bolsonaro (PL), do qual Tarcísio foi ministro da Infraestrutura, e que agora é alvo da gestão Lula. Ao dificultar o acesso a armas, um dos objetivos do governo federal é evitar que os arsenais cheguem ao crime organizado. Segundo Tarcísio, "o criminoso está armado até o dente" no Brasil.

"Nossa ação de segurança pública, entre outras questões, é combater o contrabando de armas. Nunca se dificultou a aquisição de armas por parte dos bandidos, estão com armas que só os melhores exércitos do mundo têm. O que a gente tem que fazer é impedir que essas armas cheguem aos bandidos", disse, ao afirmar também que o governo estadual vai investir em inteligência para combater o contrabando de armas.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) utilizou a sua conta no Twitter para fazer campanha contra os decretos que tornam mais rígidos o controle de armas de fogo no País. Em uma postagem na manhã desta segunda-feira, 24, Bolsonaro postou uma foto de 2004, onde aparece colocando uma faixa em um gramado de Brasília com os dizeres "entregue sua arma, os vagabundos agradecem".

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Na época, Bolsonaro cumpria o seu quarto mandato como deputado federal e fazia oposição à campanha do desarmamento, política adotada no primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que, entre 2004 e 2011, recolheu e destruiu mais de 570 mil armas em circulação no Brasil.

Os novos decretos anti-armas foram assinados por Lula nesta última sexta-feira, 21. Entre as novas regras, estão a redução do limite de armas a que podem ter acesso caçadores, atiradores esportivos e colecionadores (CACs), e a restrição de uso de alguns calibres, como o da pistola 9mm, que só poderão ser utilizadas por forças de segurança. Outra medida foi a limitação de horário de funcionamento para clubes de tiro.

Bolsonaro flexibilizou uso de armas em seu governo

Ao longo do seu mandato na Presidência da República, a flexibilização do acesso a armas foi uma das principais pautas adotadas por Bolsonaro. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o número de registros CACs saltou de 117,5 mil em 2018 para 783,4 mil em 2022. O ex-presidente argumentava que a aquisição dos armamentos era importante para a legítima defesa dos civis, entoando, em diversas ocasiões, a frase "povo armado jamais será escravizado".

Durante a cerimônia de lançamento das novas medidas na última sexta, o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que as medidas adotadas no governo do ex-presidente avolumou o poder de fogo de organizações criminosas. "O armamentismo irresponsável fortaleceu as facções criminosas no Brasil, porque essas armas foram parar exatamente em parte com essas quadrilhas", disse.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou em discurso, nesta sexta-feira (21), que o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o tornou inelegível por oito anos ocorreu "de forma bastante nebulosa". Bolsonaro foi condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, por ter transmitido pela TV Brasil uma reunião com embaixadores na qual divulgou informações falsas sobre o sistema eleitoral.

O ex-presidente discursou após receber a medalha de comendador da cidade de Anápolis, em Goiás. Ele foi ovacionado pela plateia, que o recebeu aos gritos de "mito". À primeira menção ao Supremo Tribunal Federal (STF) no discurso, o público vaiou. Depois de citar o STF, Bolsonaro criticou o julgamento do TSE.

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"Se eu nada representasse para nossa pátria, depois daqueles números do TSE, não estariam me perseguindo até hoje", disse. "Não teriam, de forma bastante nebulosa, me tornado inelegível. Qual o crime? Corrupção não foi. Abuso de poder econômico não foi. O sistema não quer uma pessoa honesta na Presidência da República".

No julgamento que tornou o ex-presidente inelegível, o TSE considerou, segundo o voto do relator, que Bolsonaro usou o poder do cargo para espalhar informações falsas sobre o sistema eletrônico de votação, na tentativa de ter ganhos eleitorais, atacar o Tribunal Superior Eleitoral e fazer "ameaças veladas". Para o TSE, a conduta do ex-chefe do Executivo impactou diretamente o pleito. O presidente da Corte, Alexandre de Moraes, declarou ainda que houve desvio de finalidade, já que a reunião do ex-presidente com os embaixadores teria servido para sua autopromoção como candidato e para atacar o sistema eleitoral.

Bolsonaro fez várias críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem se referia como o "outro cara". Ele disse que "aconteceu algo inacreditável em outubro do ano passado", em referência à eleição do petista. Em outro trecho da fala, Bolsonaro afirmou que "deixou" Lula assumir a Presidência. Antes da posse, o ex-presidente viajou para os Estados Unidos, de onde voltou apenas em março.

"Entreguei o Brasil... ou melhor, deixei outro cara assumir. Porque jamais passaria a faixa para uma pessoa com passado. Jamais passaria faixa para uma pessoa que tinha e tem um passado como esse cara que assumiu em 1º de janeiro", discursou.

Ao final do discurso, Bolsonaro garantiu que voltaria à Presidência. "Foi uma missão do todo poderoso esses meus quatro anos de presidente. Se assim for vontade dele, tenho certeza que nós voltaremos. Enquanto não voltamos, estaremos colaborando e contribuindo para com a boa política brasileira", concluiu.

O ex-presidente recebeu a comenda Gomes de Souza Ramos, em cerimônia que celebrou os 116 anos de Anápolis. Outras 34 pessoas foram homenageadas.

A alemã Sophia Kleinherne se espantou com a repercussão das suas críticas a Neymar. A defensora de 23 anos afirmou que o seu comentário sobre a fama de "cai-cai" do atacante foi mal interpretada no País e que não era exatamente uma crítica ao jogador do Paris Saint-Germain, mas uma exaltação ao futebol feminino.

"Não esperava que esse comentário se tornasse tão viral no Brasil. Acho que na Alemanha soou diferente, porque todos que me conhecem sabem o que eu quis dizer com esse comentário, e que não foi uma crítica ao Neymar. Todos nós sabemos o que o Neymar representa para o Brasil. Mas, como eu disse, mantenho meu comentário. Não é algo pelo qual eu precise me justificar ou pedir desculpas", disse Kleinherne.

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Antes do início da Copa do Mundo na Austrália e na Nova Zelândia, a jogadora da Alemanha elogiou a evolução da modalidade feminina dentro das quatro linhas, em uma entrevista para a revista Playboy do seu país. Kleinherne afirmou que as mulheres são mais honestas, não exagerando nas reações em lances faltosos, e citou Neymar como exemplo de má conduta.

"Não conheço nenhum Neymar feminino", disse. "Não conheço nenhuma jogadora que fique dois ou três minutos no chão (risos). Sério: eu diria que realmente colocamos nossos corações em cada segundo do jogo - e mesmo quando perdemos, nunca podemos ser acusados de não ter dado tudo de nós", afirmou.

Na ocasião, Kleinherne disse, ainda, que as mulheres estão mais abertas ao contato com os torcedores do que os homens. "Queremos estar perto dos fãs e viver perto dos fãs. Esta não é uma crítica aos homens que atingiram tais proporções. Também conseguimos inspirar com nosso futebol honesto."

Atual vice-campeã da Eurocopa, a Alemanha é uma das favoritas ao título mundial e inicia sua jornada pelo tricampeonato no dia 24 de julho, contra o Marrocos, pelo Grupo H da Copa do Mundo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta quarta-feira (19), durante entrevista coletiva em Bruxelas, que o presidente do Chile, Gabriel Boric, é "sequioso [sedento]" e "apressado" devido às suas críticas sobre a resistência de algumas nações latino-americanas que se recusam a condenar a Rússia pela invasão na Ucrânia e vetaram menções ao país de Vladimir Putin na declaração final.

Segundo o petista, a juventude do presidente chileno, de 37 anos e sua "falta de costume" justificam a pressa, mas é importante lembrar que cúpulas como as que ambos participaram têm interesses de várias nações sobre a mesa.

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Lula e Boric, considerados os dois principais líderes de esquerda na América do Sul, falaram em Bruxelas, na Bélgica, onde participaram de uma cúpula entre a União Europeia e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Na terça (18), Boric defendeu uma postura mais firme do continente contra a guerra da Ucrânia. Boric defendeu que a declaração final da cúpula adotasse uma postura mais enfática contra a invasão russa na Ucrânia. O documento, divulgado nesta terça, manifesta apenas "profunda preocupação" com o conflito, e não cita a Rússia.

Na ocasião, o presidente chileno disse: "Estimados colegas, hoje é a Ucrânia e amanhã pode ser qualquer um de nós. Não duvidemos disso devido à complacência que se poder ter em um momento ou outro com qualquer líder. Não importa se gostamos ou não do presidente de outro país. O importante é o respeito ao direito internacional, que foi claramente violado aqui por uma parte que é invasora, a Rússia".

Boric queria uma declaração conjunta mais contudente contra a Rússia, mas, segundo ele, a declaração estava travada porque "hoje em dia alguns não querem dizer que a guerra é contra a Ucrânia".

Lula afirmou que "já teve a pressa de Boric", afirmando que durante reuniões internacionais em seu primeiro mandato queria que tudo fosse solucionado no mesmo instante. "Mas não, não são só os interesses do Brasil. Ontem estávamos discutindo a visão de 60 países e temos que entender que nem todo mundo concorda com a gente".

"Eu não tenho por que concordar com o Boric, é uma visão dele. Eu acho que a reunião foi extraordinária, Possivelmente, a falta de costume de participar dessas reuniões faz com que um jovem seja mais sequioso, mais apressado, mas as coisas acontecem assim", declarou Lula.

Para Lula, a reunião que chegou ao fim na terça "foi extraordinária" e a "mais madura reunião da qual eu participei entre a América Latina e a UE, onde se discutiu os temas que se deveriam discutir". A conclusão final, disse ele, foi "extremamente razoável".

"Foi a mais madura reunião que eu participei entre América Latina e União Europeia, foi a mais importante. Onde se discutiram os temas que precisa se discutir, e se chegou a um documento extremamente razoável", prosseguiu.

Segundo Borrell, a discussão centrou-se em como "fazer as eleições avançarem de forma inclusiva, eleições livres que possam ser reconhecidas pela comunidade internacional". No encontro, Borrell voltou a oferecer o envio de uma missão de observação eleitoral à Venezuela, desde que o país siga as recomendações que os enviados de Bruxelas formularam após as últimas eleições.

Na semana passada, o principal negociador do governo e presidente do Parlamento venezuelano, Jorge Rodríguez, descartou o envio de uma delegação eleitoral da UE para as eleições de 2024. O envio dessa missão não ficou decidido, disse Borrell. "Apenas ofereci essa possibilidade", afirmou.

A UE enviou uma missão de observação à Venezuela no final de 2021 para as eleições regionais e municipais - as primeiras desde 2006 - e destacou os avanços, mas também criticou "a inabilitação arbitrária de candidatos".

No fim de junho, a ditadura de Maduro tornou inelegível por 15 anos María Corina Machado, uma das pré-candidatas favoritas. Ela se junta a outros dois nomes importantes da oposição que já haviam sido barrado da disputa eleitoral: Juan Guaidó e Henrique Capriles.

(com agências internacionais)

Na noite desse sábado (15), Nando Reis agitou o público do Festival de Inverno Rio 2023. Cantando os clássicos da carreira, o cantor não poupou críticas ao citar Jair Bolsonaro durante sua apresentação no evento. Ao final de uma de suas músicas, Nando detonou o ex-presidente da República.

"Vai pra cadeia, Jair Bolsonaro. Tua hora está chegando, mané", disparou o ex-integrante dos Titãs. Em entrevista ao Canal Brasil, nos bastidores do show, o artista reforçou seu discurso.

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Sem papas na língua, Nando Reis afirmou: "Quem acha que o que eu estou falando é 'ir além', essa pessoa está sem noção. Porque o que estamos falando é recolocar as coisas nos lugares elementares. Não estamos falando nada demais. [...] Tem muita gente falando em nome de Deus fazendo o oposto, completamente o contrário do que foi o ensinamento de Cristo".

Assista ao vídeo:

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Virginia Fonseca respondeu as críticas feitas por Paola Carosella durante participação no PodPah. Na ocasião, a chef de cozinha falou sobre a futilidade de conteúdos produzidos por algumas influencers. Sem citar nomes, Carosella relatou uma conversa que teve sobre o tema com a filha de 11 anos de idade. 

"Tem criadoras de conteúdo ou influencers que têm 42 milhões de seguidores e só postam fotos de bunda, eu fico olhando (...) Hoje conheci uma influencer que parece que inventou uma base que cai. Não sei, não entendi. Não sei quem é. A minha filha me contou. Tem quarenta milhões de seguidores e você vai ver e só tem foto de bunda. Por que tem quarenta milhões de pessoas que seguem? Foi muito legal a conversa. A minha filha de 11 anos falou: 'Porque querem ser igual a ela'", relembrou.

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A fala da também apresentadora foi rebatida por Virginia em uma rede social. "Pior que eu gostava da Paola, mesmo ela sendo chef de cozinha e eu não entender absolutamente nada sobre. Mas enfim, faz parte... Cada um externa o que tem dentro de si. Eu nunca perderia o meu tempo indignada com a fama de outra pessoa. Sei que cheguei muito longe e isso assusta, mas só estou aqui porque Deus permitiu. E toda a honra e glória e Ele sempre", disse a esposa de Zé Felipe. 

Reprodução/Threads

O PSDB reagiu às críticas de Aloysio Nunes Ferreira com uma nota sem assinatura. "Agradecemos ao ex-ministro, ex-senador e ex-militante do PSDB Aloysio Nunes Ferreira pelas contribuições em relação ao partido. Vamos levar em conta suas opiniões no processo de reconstrução no qual estamos empenhados", diz o texto.

O presidente nacional do PSDB, Eduardo Leite, que é governador do Rio Grande do Sul, foi procurado pelo Estadão e preferiu não se manifestar. Ele não assinou o texto divulgado pela assessoria do partido.

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'Teóricos desatualizados'

Presidente da federação PSDB-Cidadania em São Paulo, o prefeito de Santo André, Paulo Serra, foi ainda mais contundente na declaração.

"Precisamos menos de teóricos desatualizados escrevendo sobre os nossos já conhecidos defeitos e mais de ação prática com disposição verdadeira para ajudar na reconstrução!", disse Paulo Serra.

O prefeito de Santo André, que também e tesoureiro nacional do PSDB, fez questão de ressaltar que falava em nome da federação. Ele assumiu o comando do grupo na semana passada, com a missão de tocar as articulações para as eleições municipais de 2024 em São Paulo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Primeiro tucano a defender o apoio a Luiz Inácio Lula da Silva na eleição, o ex-chanceler Aloysio Nunes Ferreira diz ver com tristeza a "agonia" do PSDB, que governou o País duas vezes, com Fernando Henrique Cardoso, e completou 35 anos no mês passado. O ex-chanceler acha que o presidente cometeu "grave erro político" ao afagar o venezuelano Nicolás Maduro. "Na Venezuela, a imprensa não é livre, as eleições não são livres, a oposição é reprimida, o Judiciário é controlado. Se isso não é ditadura, o que é?", questionou. leia a seguir os principais trechos da entrevista.

O PSDB completou 35 anos, em sua maior crise. Perdeu o governo de São Paulo, tem sua menor representação no Congresso e enfrenta debandada de prefeitos. Por que o PSDB faliu?

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Essa crise não aconteceu de repente: foi preparada por quatro anos de ausência absoluta de oposição que um partido social democrata teria o dever de fazer a um governo que foi autoritário, reacionário e regressivo do ponto de vista social e ambiental. O PSDB não só não fez oposição como em muitos momentos apoiou algumas das medidas mais nefastas do governo Bolsonaro.

Como o sr. define o PSDB hoje: é um partido de centro ou de direita?

É um partido de direita. Está na mesma confusão entre vazio político, clientelismo e distanciamento da base social, assim como outros partidos que povoam esse campo da direita. Com um agravante: o que os líderes do PSDB falam não é ouvido.

Qual é o impacto da inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro sobre o cenário político?

Bolsonaro vai continuar sendo um abscesso de fixação do que há de mais reacionário na política brasileira. Seu afastamento do processo eleitoral poderá dar margem ao surgimento de uma direita republicana, um partido que possa representar o pensamento conservador, mas respeitoso da Constituição. Na esquerda, já temos o PT, o PDT, o PSB... Temos até o que na França se chama "La Gauche Mignone", a esquerda bonitinha, que é o PSOL. Quem sabe reapareça no horizonte o PFL. Era um partido conservador, mas que tinha uma formulação programática e líderes respeitados.

Virou hoje o União Brasil, que é a fusão do DEM, antigo PFL, com o PSD.

Dá um banho de loja no União Brasil que pode ser (risos). Infelizmente, o PFL se fragmentou e também foi tragado pela extrema-direita.

Qual é a sua avaliação sobre os primeiros seis meses do governo Lula?

Começou um pouco confuso, enfrentou uma tentativa de golpe em 8 de janeiro, mas agora encontrou seu caminho. Retomou programas sociais importantes, como o Minha Casa, Minha Vida, e também a política externa, sobretudo em matérias nas quais somos valorizados, como meio ambiente e direitos humanos. Além disso, está reconstruindo o Ministério da Saúde, que havia sido destruído, e a área da cultura.

Mas o governo é refém do Centrão, que quer controlar o Ministério da Saúde. Como sair dessa armadilha de distribuição de emendas e cargos em troca de apoio?

A saída é o convencimento político: recorrer à opinião pública, propor com clareza os passos a seguir. Eu fui um dos poucos parlamentares a votar contra a obrigatoriedade de execução das emendas individuais. (A proposta) foi aprovada porque, à época, o governo Dilma era fraco. Depois, num governo mais fraco ainda, o do Bolsonaro, o Congresso prosseguiu tomando o freio entre os dentes. Agora, houve um início de reequilíbrio, com a atenuação do orçamento secreto.

O problema é que essas emendas foram desvirtuadas. Há envio de dinheiro para parentes, sócios, laranjas, obras superfaturadas...

Virou, muitas vezes, um mensalão disfarçado. Mas a maioria dos deputados não está atrás de mensalão. Deputado quer é ser reeleito, ter uma boa imagem e, para isso, o atendimento de suas bases é fundamental. Pode chamar de paroquialismo, mas é realidade não só do Brasil, mas do mundo.

Quando era chanceler, o sr. definiu a Venezuela como uma ditadura. Como vê agora os afagos do presidente Lula a Nicolás Maduro?

Eu lamento. É um grave erro político porque afasta muita gente que tem sincero apreço à democracia e pode ficar desconfiada de que esse apreço não seja compartilhado pelo Lula. Contraria, inclusive, os compromissos afirmados e reafirmados por ele, na prática, nos seus governos. A cassação da candidatura de María Corina Machado, à frente nas pesquisas eleitorais, por um Judiciário submisso a Maduro é prova incontestável de que não há democracia na Venezuela.

O presidente Lula disse que o conceito de democracia é relativo.

Democracia tem de ser um valor absoluto. Na Venezuela, a imprensa não é livre, as eleições não são livres, a oposição é reprimida, o Judiciário é controlado. Se isso não é ditadura, o que é? A situação se degradou depois de Hugo Chávez, inclusive. Chávez falava frequentemente com o presidente Fernando Henrique ao telefone. Chegou até a recomendar a ele o livro A Democracia na América, de Tocqueville. Lula faz bem em ter relações diplomáticas com a Venezuela. Agora, dar a Maduro um destaque especial, quando havia outros dez chefes de Estado sul-americanos aqui, foi um erro político. E foi um erro de avaliação classificar as críticas à situação política da Venezuela como "narrativa".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou um mapa para ilustrar o Brasil em uma publicação contra a reforma tributária. Na imagem divulgada pelo parlamentar a Bahia e o Sergipe estão na região Sudeste. São Paulo, estado pelo qual o deputado foi eleito, aparece na região Sul.

O desenho falava de um possível aumento nos impostos da cesta básica que seriam provocados pela reforma tributária.

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A imagem exibe um País dividido no recorte regional de 1913: Setentrional, Norte Oriental, Central, Oriental e Meridional e não no atual modelo Norte, Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul. Não existem na ilustração Roraima, Rondônia, Amapá, Mato Grosso do Sul, Tocantins e o Distrito Federal.

Ele apagou a publicação no Twitter. No Instagram, a publicação aparece corrigida.

Na postagem, ele justifica o posicionamento contrário à reforma. Como mostrou o Estadão, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, são favoráveis a atual proposta, que tramita na Câmara dos Deputados.

Tarcísio de Freitas pretende procurar Bolsonaro para convencê-lo a mudar de ideia sobre a reforma.

Carlos Alberto de Nóbrega foi o entrevistado do Roda Viva, nessa segunda-feira (3), na TV Cultura. Na atração, a estrela da Praça é Nossa, do SBT, falou um pouco sobre a vida pessoal e profissional. Durante o bate-papo, ele também resolveu criticar o presidente Lula (PT).

Questionado sobre o que perguntaria um dia para o Chefe de Estado, Carlos Alberto disparou: "O que o senhor me explica de um presidente da República, no dia que recebe o diploma de presidente, chora e diz que é o primeiro diploma que recebeu na vida? Um homem que não tem um curso ginasial, universitário, contábil, qualquer coisa que seja, ser presidente da República? Por isso que o país está desse jeito".

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Assim que fez a declaração, o apresentador foi detonado pelos internautas. No Twitter, diversas pessoas repercutiram a fala de Carlos Alberto de Nóbrega. "O pai dele, que inventou o programa com o qual ele ganhou toda sua vida, também não tinha diploma, assim como o dono da emissora onde ele é empregado", disse um dos usuários da rede social. Após sua participação no Roda Viva, o comunicador não se manifestou.

Confira a declaração de Carlos Alberto de Nóbrega:

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Uma internauta viralizou neste final de semana nas redes sociais após ter feito um vídeo em que zomba da atual situação política do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi condenado à inelegibilidade por 8 anos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na última sexta-feira (30). A professora Raissa Siqueira grava um vídeo com uma amiga, e ao rir de Bolsonaro, aponta a câmera para Renan Bolsonaro, o filho “04”, que estava a poucos metros de distância delas.

No diálogo com a amiga, Raissa pergunta “você sabe quem está inelegível?”, e a amiga responde “aquele que se diz imbrochável”. Raissa então, aponta para Renan e diz “o pai dele, o pai dele está inelegível”. Em resposta, Renan faz um gesto obsceno.

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Foto: Reprodução/redes sociais

Resposta às críticas

Em resposta à circulação do vídeo, Raissa Siqueira comentou nesta segunda-feira (03), respondendo a algumas críticas que recebeu nos últimos dias. “A galera que tá falando ‘pede respeito, mas não respeita’, ‘ah porque ele só o filho do Bolsonaro’, ‘tem que ter empatia’. Então, eu gastei empatia, to com pouca agora porque durante a pandemia eu gastei com 700 mil mortos, eu gastei com os meus alunos, eu gastei com os indígenas, e para a família Bolsonaro não sobrou”, ironizou a professora.

Confira o vídeo:

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O narrador Galvão Bueno não foi a voz da derrota do Brasil para Senegal por 4 a 2 na terça-feira em Lisboa, mas aproveitou as redes sociais para expressar sua opinião e dar razão à sua crítica reiterada sobre a espera da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pelo técnico italiano Carlo Ancelotti.

"Perder faz parte do jogo, mas tomar de quatro de Senegal, não! Em três jogos, essa seleção tomou sete gols e não mostrou nada! E a CBF quer passar mais um ano esperando por Ancelotti! Pode isso, Arnaldo?", questionou Galvão, valendo-se de um dos seus mais populares bordões.

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A CBF está otimista com um acerto com Ancelotti, mas a opção pelo treinador, que tem contrato com o Real Madrid até junho de 2024, é alvo de contestações. Se tiver de esperar até lá para contar com o técnico, o Brasil terá de atuar em oito partidas com um interino, sendo seis jogos das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 e dois amistosos.

A expectativa é que até o fim deste mês, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, revele quais serão os próximos passos da seleção brasileira, incluindo quem será o comandante dos times principal e olímpico e quais estádios vão receber os jogos do Brasil nas Eliminatórias. Esse planejamento está sendo feito mesmo sem a escolha de um novo treinador. Ancelotti só estará liberado em junho do ano que vem.

Após a derrota para Senegal e a goleada sobre Guiné, a seleção brasileira se reunirá novamente em setembro para o início das Eliminatórias. O primeiro compromisso será diante da Bolívia, em casa. Depois, tem o duelo com o Peru, em Lima.

Três dias depois de comparecer à Feira Nacional da Reforma Agrária, organizada pelo Movimento dos Sem Terra, em São Paulo, o vice-presidente Geraldo Alckmin almoçou com deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e condenou invasões de terra. Antes mesmo de ser questionado sobre o assunto, nesta terça-feira, 16, Alckmin se antecipou e disse que, se há invasão de uma propriedade pública, não é necessário nem mesmo pedir reintegração de posse.

"Invadiu, desinvadiu. É simples assim. Cumpra-se a lei", afirmou o vice-presidente, que também é ministro da Indústria e do Comércio. "Invasão não pode ser tolerada por ninguém. Está na Constituição."

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Ao retomar o discurso de tolerância zero a ocupações de terra, Alckmin destacou que suas posições eram as mesmas das do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que também preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e foi secretário de Segurança Pública quando ele era governador de São Paulo.

"Se alguém invade uma propriedade, peço a reintegração de posse e cabe ao Estado imediatamente executar. (...) Então, total respeito à propriedade privada. Vou mais longe, hein? Se for propriedade pública, não precisa nem reintegração de posse", argumentou o vice, que se filiou ao PSB no ano passado, após três décadas no PSDB.

"O ministro Alexandre de Moraes, que era meu secretário de Segurança Pública, disse: 'Geraldo não há necessidade de pedir reintegração de posse'. Invadiu um prédio público, reintegra direto", disse ele.

Desconvite

O convite para Alckmin expor suas ideias à bancada do agronegócio - da reforma agrária à tributária, passando pelo arcabouço fiscal e Marco Legal do Saneamento - foi feito bem antes de sua visita à feira do MST, no sábado. Na ocasião, o vice-presidente se deixou fotografar ao lado de João Pedro Stédile, líder do movimento que promoveu o "Abril Vermelho", com invasões de pelo menos 13 fazendas, entre as quais as da Suzano, além de área de pesquisa da Embrapa Semiárido.

Deputados da FPA cogitaram, então, a possibilidade de "desconvidar" Alckmin para o almoço, mas a ideia foi rejeitada. Durante a feira do MST, o vice foi saudado como "guerreiro do povo brasileiro". Outros ministros, como Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social), Luiz Marinho (Trabalho), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral) e Gabriel Galípolo - indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Banco Central - também compareceram ao evento do MST. Uma foto gigante de Fernando Haddad, titular da Fazenda, estampava a propaganda de fubá comercializado por pequenos produtores.

A presença de ministros naquela feira irritou o agronegócio. Nos últimos dias, a bancada ruralista foi a que mais se empenhou para conseguir assinaturas favoráveis à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST. O colegiado pode ser instalado nesta quarta-feira, 17.

Durante a conversa com os integrantes da FPA, Alckmin foi bastante questionado sobre invasões e não poupou críticas a esses atos. Disse, no entanto, que a feira do MST era "familiar" e vendia "produtos orgânicos e artesanais", tão importantes como os da agricultura comercial. O deputado Ricardo Salles (PL-SP), cotado para relator da CPI, disse ali que, quando Alckmin era governador, essa feira nunca foi realizada.

Dirigentes da FPA pediram ao vice-presidente que atuasse como "ponte" para o diálogo do agronegócio com o governo Lula. Ao final do encontro, Alckmin conseguiu descontrair o ambiente e até contou seus famosos "causos".

"Questionado sobre sua ida à tal da feira do MST, ele deixou claro que não aceita a invasão de terras privadas e produtivas, assim como disseram o ministro Fávaro (Carlos Fávaro, da Agricultura) e outros integrantes do governo", afirmou o deputado Pedro Lupion (PP-PR), presidente da FPA. "Fica um pouco ainda a dúvida em relação a membros desses movimentos que invadem propriedades no governo, quando há um posicionamento contrário às invasões por parte do governo. Eu sempre digo: cada um controla os seus aliados".

A relação entre o Palácio do Planalto e a bancada do agro está bastante desgastada. Na quinta-feira, 11, Lula classificou os organizadores da Agrishow, em Ribeirão Preto, como "fascistas", "negacionistas" e "maus caráteres" e disse que Fávaro foi "desconvidado" para a feira, maior evento do setor na América Latina. Ruralistas, por sua vez, não gostaram da presença de Stédile na comitiva de Lula à China, no mês passado, nem de ver o MST integrando o Conselho de Desenvolvimento Econômico, Social e Sustentável.

"Você gosta de se aproximar de quem te xinga?", indagou Lupion, ao ser perguntado por jornalistas, após almoço com Alckmin, sobre o fato de Lula ter se referido a organizadores da Agrishow como "fascistas". "Ultimamente, cada vez que o presidente Lula abre a boca, tem afastado ainda mais vários aliados", emendou o deputado.

A deputada estadual Gleide Ângelo (PSB-PE) foi às redes sociais, nesta quinta-feira (11), para criticar a não renovação do convênio que garante aos policiais civis aposentados atuarem em funções administrativas nas delegacias de Pernambuco. Em um vídeo publicado, a parlamentar afirmou que o contrato vence nesta quinta e a Polícia Civil do Estado vai passar por uma defasagem.

"Esse decreto [44.146] foi firmado desde 2017 e permite que policiais civis aposentados possam retornar ao serviço público para desempenhar atividades administrativas, como a permanência das delegacias distritais, por exemplo. Assim, a medida tem permitido a liberação de efetivo policial para atuar em ações de investigação contra homicídios e crimes patrimoniais", explicou.

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De acordo com a delegada, "a segurança e a vida dos pernambucanos e pernambucanas é coisa séria e urgente". Demonstrando insatisfação com os rumos que estão sendo tomados, Gleide também afirmou que não dá mais para esperar que medidas urgentes e necessárias sejam tomadas.

Confira o desabafo de Gleide Ângelo:

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O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse nesta terça-feira que pediu para o Supremo Tribunal Federal incluir mensagem enviada pelo Telegram para seus usuários no inquérito das fake news.

Nesta tarde, o Telegram se juntou a outras empresas de tecnologia que têm feito lobby contra o projeto de lei 2630, o PL das Fake News, que está em discussão na Câmara.

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"O Brasil está prestes a aprovar uma lei que irá acabar com a liberdade de expressão. O PL 2630/2020 dá ao governo poderes de censura sem supervisão prévia", diz a mensagem do aplicativo. O Telegram também insta o usuários a pressionarem deputados contra o projeto e dá o link da página da Câmara onde é possível encontrar os contatos dos gabinetes.

"Acabamos de peticionar junto ao Supremo Tribunal Federal para que, no âmbito do inquérito das Fake News, sejam tomadas providências em relação ao abuso ocorrido por parte dessa big tech, essa de hoje à tarde", disse Randolfe.

"Enquanto o projeto de lei não avança, o Estado brasileiro tem que agir. Os senhores donos do Google não podem fazer o que querem, os senhores donos do Telegram, seja internacionalmente, seja aqui, não podem e não farão o que querem", declarou o líder do governo.

Responsabilização das big techs

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, marcou o julgamento sobre o artigo 19 do Marco Civil da Internet para a próxima quarta-feira, 17. O julgamento é visto como uma alternativa ao PL das Fake News, cuja votação foi adiada no Congresso.

O Supremo vai decidir sobre a constitucionalidade da lei que determina que plataformas não podem ser responsabilizadas por conteúdo publicado pelos usuários, somente se desobedecerem uma ordem judicial de remoção. Impor mais responsabilidades às big techs é um dos principais pontos do PL das Fake News.

O movimento da ministra em colocar o julgamento em pauta ocorre horas após o Telegram disparar uma mensagem contrária à aprovação do projeto aos usuários, o que pode ser enquadrado como abuso de poder econômico ou publicidade abusiva. A plataforma já foi notificada pelo Ministério Público Federal (MPF) e Ministério da Justiça.

Em encontro com Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) nesta terça-feira, 2, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, voltou a comparar as invasões de terra estimuladas pelo Movimento dos Trabalhos Rurais Sem Terra (MST) com os ataques golpistas de 8 de janeiro. O ministro de Lula busca romper resistências do setor agropecuário com a gestão petista.

"O direito por um pedaço de terra é legítimo, um plano nacional de reforma agrário é legítimo dentro do rigor da lei. Tudo o que transpassa o rigor, não te meu apoio. Considero invasão de terra produtiva tão danosa quanto a invasão do Congresso Nacional", afirmou, defendendo a repressão aos movimentos.

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A fala mais uma vez expõe a divergência do chefe da pasta com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, que disse não ver relação entre os dois eventos.

"Se temos que reprimir os atos de invasão do dia 8 de janeiro, temos que reprimir as invasões de terras. Isso é inconcebível", disse ele aos parlamentares na reunião. Ainda durante o encontro, o ministro contou aos parlamentares de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou que "ninguém tem direito de tomar a terra de ninguém".

As invasões deflagradas pelo MST desde o início do ano recrudesceram no governo Lula, em especial no chamado "Abril Vermelho", ofensiva que incluiu ações em diversas propriedades - incluindo terras produtivas e áreas da Embrapa - e ocupações de sedes do Incra, aumentaram a tensão entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e setores do agronegócio. O governo aceitou uma série de demandas do movimento e substituiu superintendentes regionais do Incra.

A FPA coordenou uma contraofensiva ao MST ajudando na criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do movimento, lida pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e pretende reforçar com uma equipe para investigar o grupo dos sem terra.

O governo britânico foi criticado ontem por um grupo de eurodeputados pela prisão do ativista francês Ernest Moret. Ele foi detido na terça-feira, 18, quando estava a caminho de uma feira de livros em Londres. Após ser interrogado pela polícia e ficar 24 horas detido, ele foi enviado de volta a Paris. Seu celular e seu laptop, no entanto, ficaram com os investigadores.

A polícia alegou que a lei britânica permite a prisão e o interrogatório de qualquer suspeito de terrorismo. Moret, que é gerente de uma editora, teria sido preso por obstrução quando se recusou a fornecer senhas para desbloquear seu telefone, segundo a Éditions la Fabrique, sua editora.

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Os eurodeputados acusaram o governo britânico de infringir os direitos humanos e abusar da lei antiterrorismo. Em carta à secretária de Justiça, Suella Braverman, eles disseram que Londres seria cúmplice da repressão na França. Em Paris, parlamentares também pediram explicações ao presidente Emmanuel Macron, que teria requisitado a prisão de Moret.

Durante seu interrogatório, segundo Richard Parry, advogado de Moret, ele foi questionado se apoiava Macron e indagado sobre sua participação nas manifestações. "Isso indica uma cumplicidade entre as autoridades francesas e britânicas", disse Parry.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois da eliminação de Sarah Aline, as sisters do antigo quarto deserto comemoraram muito. Mesmo com um novo paredão formado, deixando Amanda e Larissa na berlinda com Domitila, as quatro pularam muito e se mostraram confiantes em eliminar mais uma rival.

"Eu juro que estou começando a acreditar que tem uma galera torcendo por nós quatro. [...] Conseguimos tirar cinco pessoas do lado de lá [Quarto Fundo do Mar]. Vocês têm noção de que se tudo der certo, o Fundo do Mar vai ser nosso também?", disse Bruna.

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Ainda assim, Larissa não está 100% confiante. Em conversa com as aliadas, ela chorou e disparou: "Me dá muito receio porque querendo ou não são duas pessoas que, desde que eu entrei, falei que acreditava que tinham muito potencial. Estou falando do meu coração".

Vale lembrar que o grupo é formado por Bruna, Aline, Larissa e Amanda.

Ricardo Alface x Amanda

De novo na liderança, Ricardo Alface estava acompanhando a casa direto do Quarto do Líder. Ao ver Amanda dormindo, enquanto as aliadas dela conversavam sobre jogo, ele comentou com Domitila: "Esse é o perfil de jogador que o Brasil quer? Me desculpe, mas se existir um Top 3 só com elas [Quarto Deserto], eu entrei na edição errada".

Ainda durante a madrugada, os dois se estranharam. Afinal, Ricardo indicou a loira direto para o paredão.

"Eu tenho os meus posicionamentos, sempre me posicionava. Não foi à toa que me posicionei a favor de você muitas vezes", disse Amanda.

"Quando eu trouxe que você não era ouvida, você não era mesmo ouvida. E sobre votação, eu lembro que você discordava da galera. Teve uma vez que você me perguntou como poderia fazer para mudar isso", rebateu Alface.

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