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Representantes de segmentos políticos que apoiaram a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticaram o discurso do petista anteontem em que ele critica dar prioridade "a tal estabilidade fiscal" em detrimento aos problemas sociais. A fala do presidente eleito derrubou a Bolsa e fez o dólar disparar na quinta-feira, 10.

"O discurso caiu mal não só para o mercado, mas também entre aqueles que acharam que a frente ampla, que foi essencial para a vitória dele no segundo turno, valeria também para o governo. Lula dava sinais positivos na transição, mas fez um discurso desnecessário. Foi um passo mal dado", disse o presidente do Cidadania, Roberto Freire. O dirigente reiterou, porém, que mantém apoio ao governo Lula.

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Fundador do Novo, o empresário João Amoedo, que declarou voto em Lula no segundo turno, seguiu na mesma linha. "Achei ruim e desnecessário ele fazer esse discurso na largada. Lula precisa sair do palanque. Mas ainda é prematuro dizer como será o governo dele. A transição trouxe coisas boas e ruins. Mas o mercado está volátil demais", disse Amoedo.

Para o tucano José Aníbal, o contraponto exposto for Lula entre teto de gastos e gastos sociais não é válido. "É possível trabalhar nas duas frentes", disse.

Apoiador de Lula desde do primeiro turno, o ex-chanceler tucano Aloysio Nunes Ferreira discorda. "Estão fazendo uma tempestade em copo d'água. Até os neoliberais de carteirinha sabem que Lula cuidou do superávit quando era presidente", afirmou.

Em sua fala na sede do governo de transição na quinta, Lula afirmou: "Por que as pessoas são levadas a sofrerem por conta de garantir a tal da estabilidade fiscal desse País? Por que toda hora as pessoas falam que é preciso cortar gastos, que é preciso fazer superávit, que é preciso fazer teto de gastos? Por que as mesmas pessoas que discutem teto de gastos com seriedade não discutem a questão social neste País?", questionou, em discurso no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

Como mostrou o Estadão, ganhou força na equipe de transição a opção de retirar as despesas do Auxílio Brasil do teto de forma permanente, o que desagradou o mercado. Para o setor financeiro, a saída que vem sendo negociada pela equipe de transição, que também teria de ser feita via PEC, pode deteriorar a trajetória de sustentabilidade da dívida pública.

Não gostou! Lexa mostrou que está atenta aos comentários sobre o seu nome nas redes sociais. Nos últimos dias, a cantora decidiu rebater uma internauta que falou sobre o fim do seu relacionamento com MC Guimê.

No Twitter, uma seguidora afirmou que Lexa só usou o ex-marido para crescer profissionalmente:

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"Só se aproveitou desse menino. Agora que não precisa mais dele, mandou embora. Ele deu tudo pra ela; sem ele, ela não seria por** nenhuma Lexa", escreveu.

Sem papas na língua e visivelmente sem paciência, Lexa respondeu:

"1 – Guimê me conheceu pelo meu trabalho e me chamou pra um feat [parceria musical] / 2- 7 anos não são 7 dias / 3 – eu nunca explorei meu relacionamento, sempre mostrei pouco/ 4 – Sabe qual foi o dia que o Guimê me bancou? Nunca!"

E, finalizou:

"Então guarde sua opinião lixo pra você que pensa isso."

Após a resposta, Lexa ainda fez uma reflexão:

"Eu queria entender pq nós mulheres sempre somos subestimadas? Pq nós sempre somos exploradoras e culpadas? Ah vai se lascar."

Parece que a atuação de Jade Picon na novela Travessia não está agradando muita gente. Interpretando a personagem Chiara, a influenciadora e ex-BBB vem colecionando nas redes sociais uma chuva de críticas. Toda vez que aparece em cena, a jovem sofre ataques. Durante uma live no Instagram, nessa sexta-feira (4), Jade rebateu um internauta.

Enquanto conversava com os fãs, a estrela da trama de Gloria Perez acabou sendo chamada de forçada por uma pessoa. Sem titubear, Jade disparou: "A pessoa, às 23h58 de uma sexta-feira, entrar na minha live para me chamar de forçada... amor, forçada? Vou ter que te chamar de desocupado". E não parou por aí.

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Insatisfeita com o que leu, Jade Picon disse que quem fala o que quer deve escutar também: "É tanta gente falando, falando e falando. Amor, sabe o que você tem que fazer? Se olhar no espelhinho e se tocar. Tenho paciência, não. Mas é isso, na minha live, não. Por favor".

Confira ao vídeo:

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O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou nesta quarta-feira (2) que o golpe militar pedido nas ruas por apoiadores do governo deixaria o País "numa situação difícil" e que é preciso voltar "muito mais fortes" em 2026.

Em uma publicação no Twitter, o general disse que existe hoje um "sentimento de frustração" causado anos atrás quando "aceitamos passivamente" a "escandalosa manobra jurídica" que permitiu a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente eleito.

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"Agora querem que as Forças Armadas deem um golpe e coloquem o País numa situação difícil perante a comunidade internacional", comentou o militar.

Mourão propôs um manifesto que explicaria a força de movimentos à direita para "bloquear pautas puramente esquerdistas".

"Está na hora de lançar um manifesto explicando isso e dizendo que temos força para bloquear as pautas puramente esquerdistas, além de termos total capacidade de retornarmos muito mais fortes em 2026. Precisamos viver para lutar no dia seguinte", publicou.

O vice ainda citou frase atribuída ao ex-primeiro-ministro do Reino Unido Winston Churchill que recomenda "altivez na derrota".

Eleito senador pelo Rio Grande do Sul, Mourão já instruiu servidores da vice-presidência a facilitarem os trabalhos da transição. Sem que Bolsonaro reconheça publicamente a vitória de Lula, o general já conversou com seu futuro sucessor, Geraldo Alckmin (PSB), no primeiro contato entre autoridades da linha sucessória.

Hamilton Mourão também deve ganhar a atribuição de passar a faixa presidencial a Lula, em 1º de janeiro. Sem parabenizar ou citar o rival, Jair Bolsonaro dá sinais de que deve insistir no confronto com o petista e abrir mão dos ritos solenes da posse do novo presidente.

O presidente da Associação dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, mais conhecido como "Chorão", voltou a repudiar o fechamento de estradas federais e atos intervencionistas pelo País na manhã desta quarta-feira (2). Chorão tem tentado desvincular a imagem da categoria dos grupos bolsonaristas que questionam os resultados das eleições, como ele já havia feito na segunda-feira (31).

"Existe sim uma parcela de caminhoneiros (parados), mas muitos querem trabalhar, e nós estamos levando esse nome como baderneiro, como terrorista, como radical, e nós não podemos ser usados como massa de manobra por um grupo intervencionista que está trabalhando contra a democracia desse país", disse Chorão.

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Em tom convocatório para a categoria, Chorão afirmou que o primeiro passo em uma democracia é reconhecer o resultado das urnas. Em seguida, ele parabenizou o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo resultado, assim como o governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e os demais que saíram vitoriosos do pleito.

"A eleição já acabou, tem muito caminhoneiro parado ali, mas querendo trabalhar. Muitos já saíram para trabalhar e estão parados porque estão sendo obrigados (pelos piquetes). Não somos nós caminhoneiros que estamos fazendo esse ato antidemocrático dentro desse país", continuou Chorão.

Ele ainda parabenizou autoridades como os governadores que empenharam esforços, como o envio de tropas das polícias militares, para desobstruir vias. "A sociedade não pode sofrer. Não é uma pauta econômica, é uma pauta antidemocrática", afirmou.

Chorão ganhou notoriedade em 2018, quando os caminhoneiros fizeram uma greve de 10 dias para reivindicar redução no preço do diesel e revisão da tabela de frete, entre outras pautas. O então governo Michel Temer (MDB) chegou a um acordo com a categoria nove dias depois de iniciada a greve. O movimento teria causado perdas da ordem de R$ 18 bilhões ao Comércio, segundo estimativas da Confederação Nacional do Comércio, de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O cantor Leonardo virou um dos assuntos mais comentados da internet. Nesta segunda-feira (17), o músico foi ao Palácio da Alvorada, em Brasília, declarar pessoalmente apoio a Jair Bolsonaro (PL). Assim como ele, sertanejos como Gusttavo Lima, Zezé Di Camargo e Chitãozinho visitaram o candidato à reeleição presidencial. Depois que imagens viralizaram, diversas pessoas criticaram a postura de Leonardo, incluindo um dos filhos dele.

João Guilherme usou o Twitter para lamentar a decisão do pai. "Hoje estou triste. Sei bem a influência do meu pai. Ele é gigante, querido por tantos… Mas joga no time errado e está cego. Diante de todos os últimos escândalos envolvendo o atual mandatário, ver alguém tão importante pra mim declarar apoio dessa forma me enoja. É tanta ignorância que nem sei", disparou o rapaz.

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Ainda na rede social, João deixou em entrelinhas a polêmica de Bolsonaro sobre a história do encontro com garotas venezuelanas: "É como se eu não tivesse minhas duas irmãs mais velhas que já tiveram 14, 15 anos… ou minhas sobrinhas".

Sem papas na língua, o astro da série De Volta aos 15, da Netflix, se desculpou pela escolha de Leonardo em defender Jair Bolsonaro nas eleições do segundo turno. "Peço desculpas pela falta de educação e de sensibilidade do meu pai. Eu amo ele, por isso peço perdão. Temem tanto o 'Perigo Vermelho' e a mão do Bolsonaro está cheia de sangue", soltou o rapaz.

Quando fez o compartilhamento das mensagens, João Guilherme recebeu o carinho de muitos internautas. Uma pessoa escreveu: "Ainda bem que quem sempre tomou conta de você foi sua mãe e sua família materna. Eles sim têm coisas boas pra acrescentar na tua vida".

Confira o desabafo de João Guilherme:

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Após João Amoêdo, um dos fundadores do Partido Novo, declarar voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste sábado, 15, filiados à legenda foram a público se manifestar contra a posição adotada pelo correligionário e reafirmar críticas ao ideário petista. O presidente da agremiação, Eduardo Ribeiro, chamou a declaração de "vergonhosa e constrangedora", e a executiva do partido lançou nota reforçando oposição ao candidato do PT.

"O PT e o Lula representam tudo o que o nosso partido sempre combateu. Essa é a prova final de que o Novo nunca mudou, quem mudou foi o João", afirmou Ribeiro.

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Ao Estadão, Amoêdo afirmou que a decisão não foi fácil e que nunca antes havia depositado voto no PT. "Não foi uma decisão fácil. Discordo das ideias e métodos do PT, mas nesse momento julgo a reeleição de Bolsonaro um risco maior para o País. Por isso decidi fazer algo que nunca tinha feito na vida. Votar no PT", disse. A declaração de voto no petista foi feita primeiro à Folha de S. Paulo.

O ex-presidente Lula foi ao Twitter agradecer o apoio. "A gente pode ter muitas discordâncias. Mas, acima disso, está o respeito ao direito de discordar", publicou.

Amoêdo não comentou as críticas que vem recebendo por parte de correligionários. Ele foi candidato à Presidência pelo Novo em 2018 e terminou a disputa em quinto lugar.

Candidato a vice em sua chapa naquele ano, o cientista político Christian Lohbauer (Novo) gravou um vídeo sugerindo a expulsão de Amoedo dos quadros do partido. "O João Amoêdo se transformou numa pessoa irrelevante no partido e na política brasileiro. Não faz a menor importância o que ele pensa e o partido deveria expulsá-lo, como já fez com casos muito menos graves que este", afirmou.

O ex-presidenciável Felipe d'Avila (Novo) também convidou Amoêdo a se retirar do partido. Segundo ele, o correligionário "traiu" os valores da legenda ao se alinhar ao PT. "A declaração de voto de Amoedo ao Lula é uma traição aos valores liberais, ao partido Novo e a todas as pessoas que criaram um partido para livrar o Brasil do lulopetismo, que tantos males causou ao Brasil. Amoêdo: pega o boné e vai embora. Você não representa os valores liberais", escreveu.

O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) gravou um vídeo chamando o episódio de "inadmissível" e "inacreditável". "João Amoêdo não me representa! Deve se desligar do Novo se tiver ainda dignidade ou então a Comissão de Ética deve tomar providências urgentes", afirmou.

Ainda que continue filiado ao partido, Amoedo tem se distanciado do Novo por divergir das posições da legenda durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Em fevereiro do ano passado, ele se manifestou publicamente contra a soltura do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), enquanto toda a bancada do partido foi contra a prisão. O empresário também discordou da legenda em questões como oposição ao chefe do Executivo e obrigatoriedade da vacinação contra a covid-19.

Amoêdo chegou a ser lançado pelo Novo, em 2021, como pré-candidato ao Planalto pela legenda, mas desistiu em seguida. À época, ele justificou a decisão pela "ausência de um posicionamento transparente, firme e célere da instituição". Sua pré-candidatura ruiu após sofrer pressão interna de uma ala do partido.

LEIA A NOTA DO PARTIDO NOVO:

A declaração de voto de João Amoêdo em Lula, que sempre apoiou ditadores e protagonizou os maiores escândalos de corrupção da história, é lamentável e incoerente.

Seu posicionamento não representa o Partido Novo e vai contra tudo o que sempre defendemos.

A triste declaração constrange a instituição, que se mantém coerente com seus princípios e valores e reforça que Amoêdo não faz mais parte do corpo diretivo do partido desde março de 2020.

Apoiar aqueles que aparelharam órgãos de Estado, corromperam nossa democracia e saquearam os cofres públicos é fazer oposição ao povo brasileiro.

O NOVO sempre foi e sempre será oposição ao lulopetismo e tudo que ele representa.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou, durante reunião com prefeitos mineiros, nesta sexta-feira, 14, a ausência de nomes apresentados pela campanha petista para uma possível gestão. "É uma caixa preta", disse Bolsonaro, que afirmou que seu adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não esconde apenas as gestões da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e do ex-governador de Minas Fernando Pimentel (PT), mas "esconde todo mundo". "Ele não apresenta um nome sequer", emendou.

Bolsonaro participou nesta tarde de um encontro com prefeitos filiados à Associação Mineira de Municípios (AMM), entidade que reúne 786 municípios. Em pedido de apoio aos presentes no evento, o presidente reforçou que o que está em jogo na disputa presidencial não é apenas o nome que vai administrar a nação, mas "aquele que vai dizer se vamos viver em liberdade ou não" e que "vai dizer se vai ter equipe de pessoas técnica ou pessoas sem qualificação".

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Em um discurso característico de aceno ao agronegócio, crítico ao Movimento dos Sem Terra, em defesa da família e da pauta de costumes, o presidente pediu aos prefeitos que "refresquem a memória de quem votou no PT" para "trazer o voto para o nosso lado e conseguir virar Minas Gerais".

Bolsonaro discursou ao lado do governador mineiro Romeu Zema (Novo), que foi escalado para coordenar a campanha de reeleição do presidente em Minas. Até a primeira rodada, o governador se manteve neutro e evitou sinalizar apoio com receio de que a alta rejeição do chefe do Executivo contaminasse seu projeto de reeleição.

Dois dias após ser eleito, Zema não só anunciou apoio público a Bolsonaro, como embarcou na campanha e endossou as críticas ao PT. "Temos de trabalhar única e exclusivamente em prol do nosso candidato a presidente", disse o governador reeleito.

"Vocês, prefeitos, são testemunhas da tragédia que o PT causou em Minas Gerais. Esses prefeitos aqui são heróis", continuou Zema. Em sua crítica às gestões petistas, o governador disse que o partido tenta "esconder" seu passado na campanha, referindo-se aos governos de Dilma e Pimentel.

"O que acontecer no Brasil nos próximos anos depende daquilo que fizermos nos próximos 15 dias. Precisamos trabalhar arduamente, pedir voto a voto, refrescar a memória do mineiro de como foi trágico a gestão do PT aqui. E como foi trágico as pessoas que estão escondendo", disse. "Fica muito claro, eles não mostram o que fizeram", continuou.

A campanha de Bolsonaro aposta em uma virada do presidente em Minas com a mobilização de Zema e de uma rede de prefeitos. A avaliação de aliados do chefe do Executivo é que apoios regionais valem mais na eleição do que o endosso de partidos ou de ex-candidatos à Presidência como Simone Tebet (MDB), que decidiu fazer campanha para Lula.

O chefe do Executivo também conta com a mobilização do senador eleito Cleitinho (PSC) e do deputado federal Nikolas Ferreira (PL), que foi o mais votado do País nestas eleições, com 1,492 milhão de votos. Nikolas participou do encontro de hoje.

AMM

A AMM elaborou um documento consolidado com as reivindicações dos municípios mineiros para ser entregue tanto a Lula quanto a Bolsonaro. A entidade aguarda uma iniciativa da campanha do PT para promover um evento com o ex-presidente.

"A AMM é uma entidade apartidária, ela não se envolve politicamente, eleitoralmente. Os prefeitos que têm decisões individuais de cada. Como entidade, nós vamos entregar essa pauta ao candidato do PL que pediu um encontro para entregar essa pauta", declarou Luciano Pereira, diretor de comunicação da AMM, ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Apesar do discurso em nome da entidade, o presidente da associação, Marcos Vinícius Bizarro (PSDB), que também é prefeito do município Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, anunciou apoio público à reeleição de Bolsonaro. Em vídeo publicado no Twitter, ao lado de Zema e Bolsonaro, Bizarro declarou postura a favor do chefe do Executivo. "Minas tem que avançar", disse. "É um encontro que a gente está pensando na gestão pública, e é isso que a gente quer."

Questionado sobre a espera da AMM para um encontro, o presidente estadual do PT, Cristiano Silveira, declarou que há intenção de realizá-lo, seja com a presença de Lula ou com algum representante. "Mas honestamente não creio neste argumento deles AMM", disse.

Em sua primeira transmissão ao vivo nas redes sociais no segundo turno das eleições, o presidente Jair Bolsonaro (PL) falou em "problemas" na apuração dos votos na primeira etapa da disputa, voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal (STF), após uma decisão da ministra Cármen Lúcia, e colocou em dúvida a pesquisa Ipec divulgada nesta quarta-feira (5), que mostrou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 51% dos votos no segundo turno, contra 43% do candidato à reeleição.

Ao duvidar da confiabilidade da apuração das urnas, sem apresentar provas, Bolsonaro fez uma comparação com a disputa entre a ex-presidente Dilma Rousseff e o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) em 2014. "Tivemos apurações, alguns problemas apareceram, passei para frente esse problemas. Até o gráfico da evolução que foi feito aqui, levando-se em conta cada porcentual de voto que era computado, criou uma figura geográfica uniforme, bem típica de algoritmos, muito parecida com aquela do segundo turno de 2014", disse o presidente.

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"O Aécio Neves conseguiu maioria e aí ela foi numa paralela até o final. Cada vez que entrava um minuto de voto dava ora vitória de Aécio, ora vitória de Dilma. E assim foi, paralelo, até o final, e foi decidido o segundo turno em 2014. Agora, parece que, se tivesse mais cinco minutos aqui, mais 5%, o nosso oponente teria conseguido a eleição no primeiro turno", emendou Bolsonaro.

O presidente também voltou a criticar os institutos de pesquisa e disse que a "palhaçada" começou de novo, ao comentar o levantamento do Ipec. No primeiro turno, Lula obteve 48,43% dos votos válidos, contra 43,20% de Bolsonaro. A pesquisa Datafolha divulgada na véspera da eleição apontava o petista com 50% e o candidato à reeleição com 36%. O levantamento do Ipec, por sua vez, mostrava o candidato do PT com 51% e o chefe do Executivo com 37%. A discrepância fez com que o presidente e seus apoiadores centrassem suas críticas às empresas.

Na live, Bolsonaro também disse que a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), "faz de tudo para eleger Lula". O presidente ficou contrariado após a magistrada mandar a Polícia Federal definir como pretende apurar a eventual participação do chefe do Executivo no escândalo dos pastores no Ministério da Educação, revelado pelo Estadão neste ano, que contou, até mesmo, com pedido de propina em ouro. "Ela quer algo contra mim, faz de tudo para que o Lula seja presidente. Ela quer me investigar no caso do Ministério da Educação. Até o momento, não tem nada dizendo que algum prefeito recebeu algum ministro, algum recurso. Se aparecer, obviamente, comprovou paciência, vamos aí às penas", disse o candidato à reeleição.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) respondeu às críticas do candidato à Presidência do PDT, e ex-aliado, Ciro Gomes, feitas nesta segunda-feira, 26. Lula afirmou que Ciro "talvez esteja colhendo o que plantou". "Quem planta vento colhe tempestade", disse o petista, que voltou a dizer que o candidato do PDT "está surtado".

Ciro fez um pronunciamento em que criticou a campanha pelo voto útil e falou em "fraude eleitoral" ao voltar a comparar os adversários Lula e Jair Bolsonaro (PL), líderes nas pesquisas eleitorais. Faltando seis dias para o primeiro turno das eleições, o pedetista reafirmou que não vai retirar sua candidatura. "Nada deterá minha determinação em empunhar a bandeira do novo projeto nacional de desenvolvimento e denunciar corruptos, farsantes e demagogos que tentam ludibriar a fé popular com suas falsas promessas", disse.

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Questionado se há espaço para buscar o PDT em eventual segundo turno, Lula falou que vai "esperar ver o que acontece". Se acontecer segundo turno vamos conversar com outras forças políticas. Agora nós só conversamos com quem quer conversar. Se o Ciro quiser conversar, conversaremos, mas a conversa não é pessoal, é entre partidos", disse Lula. "Se for necessário conversar com o PDT, nossa presidente Gleisi Hoffman vai procurar o presidente Lupi e eles vão conversar", disse o petista. Lula relembrou histórico de outras situações em que foi difícil amarrar apoio do PDT.

"Eu acho estranho ele dizer que é vítima de uma campanha de mentiras porque ele tem mentido a meu respeito desde que começou a campanha. Eu, sinceramente, não sei o conteúdo do pronunciamento do Ciro, mas eu acho que o Ciro tem surtado", afirmou Lula ao chegar para evento no qual receberá apoio de artistas, em São Paulo.

Ele disse que há naturalidade em buscar voto de eleitores de Ciro Gomes ou de Simone Tebet (MDB) e afirmou que os adversários também tentam conquistar voto dos eleitores do PT. "A gente não pergunta se tem um carimbo na testa do eleitor", disse Lula.

Sobre a busca por votos no primeiro turno, Lula afirmou que em "todas as eleições de 89 até agora" ele "sempre quis ganhar no primeiro turno". "O povo achou melhor ir para o segundo turno, vamos para o segundo turno, não tem problema", afirmou.

A candidata à Presidência da República Simone Tebet (MDB) acredita que candidatos que se recusam a ir a debates são covardes. Na sabatina do Estadão, os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faltaram. Lula disse nesta sexta-feira que não irá ao debate deste sábado, 24, que reúne o Estadão/Rádio Eldorado, Veja, Terra, CNN, SBT e NovaBrasilFM. Bolsonaro confirmou a presença.

Para ela, a recusa de participar do encontro é não querer discutir os desafios que existem no País para o próximo presidente. "Espero que todos compareçam, porque a covardia nesse momento de um Brasil com tantas complexidades, tantos problemas, não pode ter uma cadeira vazia. Se não tem coragem de ir num debate para debater e falar com com os brasileiros que coragem vai ter pra resolver os problemas sérios do Brasil hoje como a fome, a miséria, a desigualdade social, o desemprego e a falta de políticas públicas que incluam a todos?", questiona Tebet, durante visita ao centro de treinamento paraolímpico, em São Paulo, nesta sexta-feira, 23.

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A declaração de Simone foi dada antes da confirmação da presença de Bolsonaro no debate e da indicativa de Lula de que não irá.

Os debates são o momento de os eleitores conhecerem verdadeiramente os candidatos, segundo Tebet. "O debate é a essência da democracia no processo eleitoral. É quando as máscaras caem, quando não tem maquiagem, publicitário, marqueteiro. É você e a tela de uma televisão pedindo autorização pra entrar na casa de milhões de brasileiros. Ali é a verdade que prevalece. O eleitor tem a sensibilidade de sentir pelo tom de voz se o candidato está falando aquilo que acredita, se as propostas são factíveis e se ele efetivamente é compromissado", defende.

Acompanhada de sua candidata à vice-presidente, a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), Tebet descartou a especulação de um convite do PT para ela assumir um Ministério. "Não fui abordada sobre isso, porque eles sabem qual é a resposta", diz. Ela também deixa a entender que, mesmo convidada, não aceitaria. "Eles não são loucos de fazê-lo e me conhecem. Sabem que não estamos aqui por cargos, estamos aqui por um propósito, que é nos apresentarmos como melhor alternativa para o Brasil", declara.

A senadora minimizou o voto útil, que tem sido defendido por eleitores nas redes sociais. "A única coisa que as pesquisas mostram nesses trinta dias de eleição é que o voto útil não está tendo efeito nenhum. O cidadão brasileiro é dono do seu voto e ele se sente desprestigiado quando alguém diz ‘vamos garantir logo no primeiro turno’. Como se a eleição e os problema do Brasil acabassem dia 2 de outubro, ao contrário", comenta.

Simone Tebet comemorou o avanço nas pesquisas de intenção de voto. Ela saiu de 1% para 5% entre 23 de junho e a última pesquisa Datafolha, que saiu nesta quinta-feira, 22. "Estou muito feliz com a caminhada. Éramos desconhecidas por 70% do eleitorado brasileiro. Em menos de 30 dias, houve o processo inverso. Hoje, somos as menos rejeitadas. Isso mostra que a população quer equilíbrio, diálogo, olho no olho, transparência". Ela condena ainda o fato de essa eleição ser "uma eleição do medo", na qual o eleitor está tendo que optar pelo candidato "menos pior".

Propostas

A candidata ao Palácio do Planalto também comentou sobre suas propostas para tornar o Brasil mais inclusivo, se eleita. Ela pretende dar benefícios fiscais para empresas que contratarem mais pessoas com deficiência em seu quadro de funcionários. "É mais do que exigir que a lei seja cumprida, é dar estímulo para o setor de bens, serviços, indústrias e comércio para que eles possam, com isenções tributárias, contratar mais. Não queremos apenas que o setor produtivo contrate as pessoas com deficiência no limite da lei, queremos ultrapassar", promete Simone.

A senadora também criticou a falta de compromisso do atual governo Bolsonaro nesse tema. "Esse é um governo insensível, que não olha pras pessoas. É um governo que acha que o Brasil tem que ser de meia dúzia, que o Brasil tem que ser elitizado, com pessoas de características muito específicas. É um governo que virou as costas no momento que o Brasil mais precisou. Estamos prontos para fazer exatamente o contrário", diz.

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, reagiu contra um possível voto útil em Luiz Inácio Lula da Silva e acusou o PT de fazer "terrorismo e fascismo de esquerda" ao pregar que a eleição seja encerrada em primeiro turno.

"O fascismo está saindo do bolsonarismo doente para o petismo fanático. É fascismo puro do Lula e do PT, e isso nós temos que derrotar", afirmou em entrevista à imprensa ao participar de agenda de campanha em Salvador (BA) na manhã desta quarta-feira, 14.

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Como mostrou o Broadcast Político, a campanha de Lula pretende iniciar uma ofensiva para atrair o eleitorado de Ciro e de Simone Tebet (MDB), em uma estratégia para evitar o segundo turno contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto.

Ciro comparou o discurso petista ao célebre vídeo em que a atriz Regina Duarte diz ter medo da vitória do ex-presidente Lula nas eleições de 2002.

"Quando a Regina Duarte fez aquela propaganda dizendo 'eu tenho medo' para degradar a possibilidade do Lula ser candidato, todos nós democratas denunciamos porque isso é terrorismo. Nosso povo humilhado, faminto, não tem sequer o direito de votar no sistema de dois turnos?", questionou o presidenciável.

O pedetista ainda acusou o sistema financeiro de estimular o voto "por medo" e disse que Lula e Bolsonaro promovem a "economia política da banqueirada".

"O PT e o Bolsonaro querem que eu fique calado para eles fazerem esse jogo combinado de comadre para manterem esse sistemão, porque os dois são diferentes, mas promovem rigorosamente a economia política da banqueirada com que eu quero me confrontar", criticou.

Ataques diretos

Ciro intensificou os ataques frontais ao ex-presidente nas últimas semanas, em reação ao discurso do voto útil pregado pela campanha petista. As críticas têm sido endossadas pelo entorno de Bolsonaro. Na segunda, 12, o ministro das Comunicações Fábio Faria republicou um vídeo em que o pedetista acusa Lula de instalar o clima de "violência e truculência na política brasileira".

Coordenador de comunicação da campanha petista, Edinho Silva reagiu em publicação no Twitter na semana passada e acusou Ciro de fazer "alianças com o fascismo" e de "rasgar a sua biografia".

Ao falar sobre o assunto hoje, o presidenciável afirmou não fazer críticas a Lula "por esporte" e voltou a comparar o ex-presidente a Bolsonaro.

"Bolsonaro é neoliberal corrupto da direita e o Lula neoliberal corrupto da esquerda. (Quero) salvar o Brasil do fascismo de esquerda que o Lula representa, do fascismo de direita que o Bolsonaro representa, da corrupção de esquerda que o Lula representa, da corrupção de direita que o Bolsonaro representa", atacou.

Dua Lipa foi a responsável por encerrar a edição do Rock in Rio 2022. A cantora subiu ao Palco Mundo com os seus maiores hits e fez a alegria dos seus fãs que a aguardavam com muita ansiedade. Mas para surpresa do público que acompanhou a apresentação do sofá de casa, ela pediu para o Multishow atrasar a sua apresentação em 30 minutos. A decisão, é claro, deu o que falar nas redes sociais.

"Não consigo pensar em um motivo plausível para ela pedir essa meia hora de atraso na transmissão", escreveu uma internauta.

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"Gente! Como assim a Dua Lipa pediu para atrasar meia hora a transmissão sendo que estou nesse sofá desde às 18h esperando ela?", comentou uma segunda.

Quem também falou sobre o assunto foi o diretor Boninho, que definiu a decisão da artista como um piti: "Todo Rock in Rio tem que ter um piti de uma estrela e esse ano o prêmio foi para Dua Lipa! Ela pediu que sua apresentação no Multishow tivesse um delay, atraso de 30 minutos. Pra que??? Essa galera que faz a transmissão é top! Merece respeito. Ah! Não da tempo de mudar nada", escreveu ele em sua conta do Twitter.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu, nesta terça-feira (6), o ex-ministro Sergio Moro (União Brasil) e disse que a busca e apreensão realizada na casa do ex-juiz no último sábado (3), para apreender material de campanha, foi uma "covardia". Moro é candidato ao Senado no Paraná e declarou o imóvel como comitê eleitoral.

"Eu não tenho nada para defender o Moro, tenho péssimas recordações dele quando foi ministro meu, poderia ter feito muita coisa e não fez. Mas esse fato de ir na casa do Moro, ou até se fosse em outro local, no escritório político dele, comitê eleitoral, isso é uma agressão. Por causa de tamanho de letra. Uma covardia que fizeram com o ex-ministro Moro", declarou Bolsonaro, em entrevista à Jovem Pan.

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Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Moro saiu do governo em 2020 acusando Bolsonaro de interferência na Polícia Federal (PF). O ex-juiz passou a criticar o presidente, mas agora tem feito acenos ao chefe do Executivo para tentar atrair o eleitor bolsonarista.

Em ocasiões anteriores, Bolsonaro chegou a acusar Moro de ter aceitado entrar no governo porque queria ser indicado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), o que o ex-juiz nega.

Moraes

Bolsonaro voltou a atacar na entrevista o ministro do STF Alexandre de Moraes e disse que o discurso do ministro na cerimônia de posse no comando do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi "pesado". O chefe do Executivo chamou os inquéritos liderados por Moraes de "irregulares", "ilegais" e "inconstitucionais".

"Quantas vezes conversamos, e, alguns dias depois, ele volta ao que era antes? Ele levou o convite para mim para a posse, fui na posse, foi um discurso pesado e o que aconteceu logo depois? Ele continua tomando medidas", afirmou Bolsonaro. "Eu acho que é consenso, acho que ninguém vai falar que eu estou errado, são inquéritos completamente irregulares, ilegais, inconstitucionais. Para ser democrata, você tem que seguir a Constituição e respeitar as leis. Nenhuma lei foi respeitada nesses inquéritos", emendou.

Em um gesto de aproximação com Moraes, Bolsonaro foi à posse no TSE em agosto, no mesmo dia em que teve início a campanha eleitoral. Na ocasião, o ministro foi aplaudido ao fazer um discurso em defesa das urnas eletrônicas, atacadas, sem provas, pelo candidato à reeleição. Bolsonaro ouviu as declarações do ministro sem aplaudir.

O presidente Jair Bolsonaro chamou de 'vagabundo' o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em evento de mulheres no Rio Grande do Sul neste sábado, Bolsonaro se referiu a Moraes sem mencionar seu nome ao dizer que ele deu uma 'canetada', em referência à decisão do ministro que autorizou ação contra oito empresários bolsonaristas que estariam conspirando contra a democracia em grupos de WhatsApp.

"Não é porque tem um vagabundo ouvindo atrás da árvore a nossa conversa que vai querer roubar a nossa liberdade. Mais vagabundo do que esse que está ouvindo a conversa é quem dá a canetada após ouvir o que ouviu esse vagabundo" disse Bolsonaro durante o encontro "Mulheres pela Vida e pela Família", realizado na Fenac, em Novo Hamburgo (RS), na região do Vale dos Sinos, pelo Partido Liberal.

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"Pessoas que querem fazer voltar ao governo um bandido. E para isso começam a atacar algo que eu costumo dizer, é mais importante que a nossa própria vida, é a nossa liberdade", disse. "Vimos há pouco empresários tendo a sua vida devassada, recebendo vista da PF, estavam privadamente discutindo um assunto, que não interessa qual seja o assunto. Eu posso pegar meia dúzia aqui, bater um papo, e falar", disse o presidente.

Novo ataque de Bolsonaro a Moraes ocorre às vésperas dos atos de 7 de setembro, convocados por apoiadores do presidente. O governo do Distrito Federal montou um esquema de segurança de proporções inéditas para evitar conflitos na manifestação.

O pastor Silas Malafaia publicou em seu perfil no Instagram, nessa quarta-feira (24), um vídeo em que chama Alexandre de Moraes, ministro do Supremo e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de “desgraçado que rasga a Constituição”. A mensagem, direcionada ao eleitorado bolsonarista, foi aplaudida por muitos dos seguidores do líder religioso, que também acusou o magistrado de ser parcial e prender parlamentares deliberadamente. 

Malafaia citou o inquérito das fake news, que corre no Supremo sob a relatoria de Moraes. O pastor chamou a investigação de “imoral e ilegal”. “Esse desgraçado é, ao mesmo tempo, vítima, delegado, promotor e juiz. Nem na Inquisição se fez isso. É uma aberração que mancha o judiciário brasileiro. Ele rasga a Constituição. O Ministério Público é o senhor, é o privativo da ação penal”, disse Malafaia. 

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No vídeo, Malafaia também diz que o povo vai dar a resposta durante os atos de 7 de setembro e convoca seu público para as manifestações.  A fala é ilustrada com card verde e amarelo com os dizeres: “7 de setembro todo o povo nas ruas!”. “Quando um povo se revolta, ninguém segura”, acrescentou. 

O inquérito das Fake News, citado pelo líder da Assembleia de Deus, apura o compartilhamento e disparo de notícias falsas contra ministros do Supremo. O presidente Jair Bolsonaro (PL) passou a fazer parte da investigação depois de divulgar informações inverídicas sobre o processo eleitoral brasileiro em live realizada em 29 de julho de 2021. 

O procurador-geral da República Augusto Aras divulgou nesta sexta-feira, 29, mais um vídeo antigo, agora criticando o que chamou de 'uso do sistema de justiça para fins políticos', atribuindo a parlamentares o que classifica como 'fenômeno' e defendendo que 'está na hora de se apurar abusos'.

"Abuso de direito de petição é um ato ilícito. Abuso do direito de representação é um ato ilícito. Quem promove uma representação, quem abre um inquérito, quem faz uma notícia-crime sem lastro legal, por interesses escusos, comete crime de denunciação caluniosa. Se for autoridade comete crime de abuso de autoridade", afirmou.

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"Nós não temos feito nenhuma medida contra esses parlamentares em respeito à imunidade parlamentar, mas não é demais deixar claro que há um abuso. Porque esse abuso pode representar uma violação ética. O próprio parlamento pode apurar os abusos éticos do parlamentar e isso tem sido usado rotineiramente e tem sido debatido em vários aspectos", seguiu. Ao PGR é atribuído alinhamento ao Palácio do Planalto.

O PGR diz que parlamentares 'fazem representações sobre o mesmo fato para provocar matérias de jornal', sustentando que o sistema de justiça 'vem sendo utilizado indevidamente por alguns para tirar proveito'. "Existem parlamentares por exemplo que obtém até 10 exposições na mídia com um procedimento", disse.

A gravação foi publicada por Aras em seu canal no Youtube nesta sexta-feira, 29, mas foi produzida no último dia 12, em reunião com correspondentes da imprensa estrangeira. Na última semana, o PGR postou mais dois vídeos com a mesma estratégia: um em que defendeu as urnas eletrônicas, depois de três dias dos novos ataques do presidente Jair Bolsonaro às urnas eletrônicas; e outro em que diz estar 'atento' a 'eventuais movimentos espontâneos ou não da sociedade no que toca a possibilidade de violência'.

Na abertura do mais recente vídeo publicado, Aras cita a 'criminalização da política', expressão que não é nova no discurso do PGR. Na sabatina pela qual passou para sua recondução a mais dois anos na chefia do Ministério Público Eleitoral, a tônica de Aras foi a de que sua atuação procurou não 'criminalizar a política'. No vídeo, Aras aborda uma 'forma' de tal 'criminalização', que ele diz ter sido usada entre outubro de 2021 e abril desse ano e que chamou de 'cruel'.

"Nesta tentativa de usar o sistema de justiça para a política temos um fenômeno na nossa gestão que é novo. É o fenômeno de parlamentares fazerem representações sobre o mesmo fato para provocar matérias de jornal sobre o mesmo fato, o que nos obriga a reunir essas mesmas representações sobre os mesmos fatos", afirmou.

Segundo o procurador-geral da República tal movimentação 'lamentavelmente' acaba tomando tempo de procuradores, de servidores e da instituição. Aras disse ainda que o Supremo Tribunal Federal 'passou a ser vitima de representações e noticias-crimes que não tem nenhum lastro legal'.

Em culto evangélico em Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal, o presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar o presidente eleito da Colômbia, Gustavo Petro. "Olhem o que está acontecendo no Chile, para onde começa a ir a nossa Colômbia, depois da eleição de alguém que não tem Deus no coração", afirmou, sobre o ex-guerrilheiro que representou a chegada da esquerda ao poder no país vizinho pela primeira vez.

A reunião com José Arruda, irmão do guarda municipal petista Marcelo Arruda, assassinado a tiros em sua festa de aniversário por um militante bolsonarista, também foi alvo de comentários do chefe do Executivo.

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"Conversamos com o irmão daquele que faleceu, onde a imprensa tentou botar no meu colo a responsabilidade pelo episódio lamentável e injustificável. Brigas existem, mas como aquela não tem explicação, do nada. Do nada, deixando chefe de família morto, não interessa coloração político-partidária daquela pessoa", afirmou. "Destruímos narrativas, mostramos que me interessa conversar com ele para prestar solidariedade, e ele veio falar comigo com irmão assassinado", acrescentou.

Mais cedo, o deputado federal bolsonarista Otoni de Paula (MDB-RJ), intermediador da reunião, revelou que Bolsonaro prestou solidariedade à família enlutada e reconheceu que o aniversariante foi a única vítima do caso.

Combustíveis

Aos presentes, Bolsonaro renovou a retórica conservadora e voltou a comemorar a redução do preço dos combustíveis na ponta da linha após políticas de desoneração. "A inflação será negativa nesse mês que estamos, os combustíveis estão despencando. Não é fácil enfrentar um lobby tão poderoso como esse, dos combustíveis", declarou o presidente, acompanhado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, e pelo ex-senador Magno Malta (PL-ES), que tentará voltar ao antigo cargo neste ano.

Após o culto, Bolsonaro segue rumo ao estádio Mané Garrincha para assistir ao jogo do Flamengo contra o Juventude, pelo Campeonato Brasileiro.

E a confusão entre MC Melody e Anitta não tem fim. No último sábado, dia 16, Anitta respondeu um tweet em que mencionou Melody, dizendo que nada que ela faz é profissional:

"Não não meu amor... isso se chama falem bem ou falem mal mas falem de mim. Não vê a Melody, vocês só falam mal dela, nada que ela faz é de fato sério e profissional... mas ela consegue um ótimo engajamento e se manter no mercado por criar tretas com meu namorado brigando sozinha", disse a artista.

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Melody não gostou nem um pouco da postagem, e rapidamente rebateu com alguns vídeos dizendo que os números de audiência conquistados por Anitta com suas músicas só foram altos por ter dinheiro envolvido. Marcando a cantora no vídeo, ela disse:

"Gente, onde ela vai, vai no podcast, fala de mim, vai em programa de televisão, fala no Twitter direto, copiou meu carro, e depois eu que fico arrumando picuinha com ela. Ela fala de mim, eu respondo e as pessoas acham que sou eu quem faço a briga. Engraçado. Mas eu nunca falo mal dela e ela falou que meu primeiro trabalho não é profissional, como assim não é profissional? Quem está no top 1 Brasil agora? Pelo amor de Deus, ela está no top 1 global, mas cadê a música dela? Saiu do mapa, aquilo ali era muito dinheiro investido. Meu trampo não tem isso de adicionar dinheiro assim, é tudo natural. E se não fosse profissional eu não estaria em primeiro lugar", rebateu.

Anitta então respondeu uma das postagens que mais tarde foram apagadas por Melody, e disse: "Eu conheço os compositores da música que tu bateu top 1 mana. Acho que você não conhece eles não porque a música é da Ariana grande no caso né... mas fica tranquila que eu não mostrei para eles se não..."

O pastor André Valadão foi ao Instagram para postar um vídeo alfinetando Anitta. No conteúdo divulgado, o músico evangélico e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou aos internautas: "Crente que segue Anitta, pelo amor de Deus, não é crente, não. Que segue Anitta?".

A declaração do artista mineiro veio logo após ter recebido informação de um dos internautas, através de perguntas e respostas nos stories, que uma pastora acompanha a funkeira na internet. Assim que fez a postagem, André recebeu diversas mensagens dos seguidores concordando com sua opinião.

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Veja ao vídeo:

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