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Em tratamento contra uma depressão profunda, nesta terça-feira (12), o deputado estadual Diogo Moraes (PSB) foi empossado na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) durante uma sessão plenária bastante prestigiada. O pessebista, em seu pronunciamento, disse que está se recuperando para regressar às atividades legislativas. 

“Infelizmente, ainda não me encontro na mais plena saúde que um mandato popular exige, desse modo, precisarei ausentar-me por mais alguns dias, perseverando e lutando pelo completo restabelecimento da minha saúde”, declarou acrescentando que a perseverança é a mãe da boa sorte em uma paráfrase ao escritor Miguel de Cervantes. 

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Diogo disse que era uma felicidade estar de volta à Casa Joaquim Nabuco. “Os últimos 4 anos foram transformadores para mim em todos os sentidos (...) trabalhamos para tornar a gestão mais eficiente, fizemos muito”, garantiu. 

O novo líder do PSB na Alepe também agradeceu à bancada pela escolha do seu nome. “Obrigada bancada do PSB pela escolha para liderar a bancada a maior da Casa. Encerro agradecendo a Deus mais esta oportunidade”. 

O parlamentar aproveitou o dia da posse para visitar, no Palácio do Campo das Princesas, o governador Paulo Câmara (PSB). Ao lado do seu pai, Oseas Moraes, Diogo contou que durante o encontro foram discutidas contribuições que o Parlamento pode dar para o desenvolvimento do Estado. Na ocasião, ainda teria reafirmado o seu compromisso de continuar “realizando o bom combate na Casa sempre em sintonia com o desejo da população”. 

Dos 49 deputados, 48 tomaram posse no dia 1º deste mês. O único ausente foi justamente o socialista, que se encontrava internado em São Paulo. Ele teve mais de 50 mil votos. 

Em tratamento contra a depressão, o deputado estadual Diogo Moraes (PSB) vai tomar posse ao cargo nesta terça-feira (12), a partir das 14h30, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), durante sessão plenária. No entanto, o pessebista voltará para São Paulo para terminar o seu tratamento. 

No final do mês passado, o ex-deputado Oseas Moraes, pai de Diogo, disse durante uma entrevista que o seu filho estava passando problemas de saúde com uma crise de depressão tendo que ser internado em um hospital. Na ocasião, Oseas contou que não havia prazo para alta médica e que Diogo chegou a ser internado na UTI.

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Diogo Moraes teve mais de 50 mil votos. A expectativa é que a partir de março ele tenha alta em definitivo para prosseguir com a sua atividade parlamentar. 

A informação também foi divulgada pelas redes sociais do deputado. “A notícia alegra familiares, amigos, funcionários de gabinete e também servidores da casa, que demonstraram carinho e gratidão ao deputado nos últimos dias, à espera de sua chegada”, diz uma parte da legenda. 

Diogo Moraes foi reeleito para o terceiro mandato. Apenas em Santa Cruz do Capibaribe, ele recebeu ao menos 10 mil votos. Na época, em entrevista concedida, chegou a dizer que era “a pessoa mais feliz do mundo” quando recebeu a notícia de tantos votos em sua terra natal. 

A cantora Vanusa preocupou os fãs, em 2018, ao ser internada novamente. Reclusa, a artista, de 71 anos, está há nove meses em uma clínica de São Paulo para cuidar da saúde.

Segundo informações do jornal Extra, Vanusa está lutando contra a dependência química e depressão. O filho de Vanusa, Rafael Vannucci, contou em entrevista que a mãe não tem previsão para deixar o local.

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Ainda de acordo com o jornal carioca, Vanusa chegou até sair da clínica no final do ano passado, mas não conseguiu ficar sozinha em casa. Por precaução, os familiares decidiram que Vanusa voltasse ao tratamento para que recebesse os devidos cuidados médicos. 

Bactérias presentes no nosso intestino podem afetar nosso equilíbrio mental e, sobretudo, na probabilidade de sofrer de depressão, de acordo com um estudo em grande escala divulgado nesta segunda-feira.

Uma equipe de pesquisadores belgas analisou amostras de fezes de mais de 1.000 voluntários e descobriu que duas famílias de bactérias eram sistematicamente menores em pessoas depressivas, incluindo naquelas sob tratamento antidepressivo.

O estudo de uma população de controle de 1.000 holandeses validou essas conclusões de uma ligação estatística entre o número de certas bactérias e o nível de bem-estar e saúde mental, explica o artigo publicado na revista científica Nature Microbiology.

O estudo não estabelece uma causa e efeito, diz Jeroen Raes, um dos autores, acrescentando que a compreensão das ligações entre intestino e cérebro está engatinhando.

As famílias de bactérias envolvidas - Coprococcus e Dialister - são conhecidas por terem propriedades anti-inflamatórias.

"Mas também sabemos que a inflamação do tecido nervoso desempenha um papel importante na depressão, por isso nossa hipótese é que os dois estão ligados de uma forma ou de outra", disse à AFP o professor de microbiologia na Universidade KU Leuven.

"A ideia de que substâncias derivadas do metabolismo de micróbios podem interagir com o nosso cérebro - e, portanto, com o nosso comportamento e sentimentos - é intrigante", diz Jeroen Raes.

"Até agora, a maioria dos estudos se concentrava em ratos ou em um pequeno número de pessoas, e os resultados foram mistos e contraditórios", indicou à AFP.

Cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de depressão, segundo a Organização Mundial de Saúde.

Às vezes descrita como uma "epidemia silenciosa", essa patologia é uma das principais causas dos 800.000 suicídios identificados a cada ano.

Os antidepressivos estão atualmente entre os medicamentos mais prescritos em muitos países, mas esta pesquisa pode abrir caminho para novos tipos de tratamento para esta doença, diz Raes.

"Eu realmente acho que é um caminho a seguir: usar misturas de bactérias como tratamento".

Diante de tantas emoções com o resultado do vestibular da Universidade Estadual do Pará (Uepa), na última sexta-feira (25), um caso que chamou bastante atenção dos internautas foi a história de Marcelo Gaia Epifane. Depois de passar dois anos sem estudar por problema de depressão, Marcelo deu a volta por cima e foi aprovado no curso de Medicina do município de Marabá, sudeste do Pará.

Em rede social, Marcelo contou sua trajetória até chegar ao dia da aprovação. Segundo o relato, em 2014, durante seu terceiro ano do ensino médio, no segundo semestre, ele sucumbiu à depressão e com isso parou de estudar e perdeu o ano letivo. “Eu não saía de casa, não via e nem falava com ninguém que não fosse pertencente ao meu seio familiar”, explicou.

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Em 2015, Marcelo continuou sem estudar. Lembrou o quanto foi difícil ver seus amigos se formando no ensino médio e ingressando na universidade. “Com uma tentativa de escape da realidade, tentei suicídio, pois acreditava que eu não seria nada além daquilo; um cara com medo de se olhar no espelho; medo de enfrentar a vida da porta para fora”, disse.

“Sabemos que esse tipo de pessoa não sobrevive em uma sociedade que te impõe buscar constantemente por resultados profissionais apreciáveis, mesmo que o teu emocional esteja decadente. Mas algo me impediu e trouxe um sopro de esperança e confortou o meu coração e me fez tentar renascer”, desabafou Marcelo.

Marcelo Epifane contou que muitas pessoas o criticaram por ter largado os estudos, mas em nenhum momento foram conversar com ele para entender o que estava acontecendo. Ele destacou a importância da família nesse período. “Foi com o amor de Cristo e o apoio da minha família que nasceu em mim a força para iniciar um tratamento, que foi muito difícil e continua sendo, mas foi fundamental para eu voltar à minha vida, embora tudo o que passei tenha me modificado profundamente”, disse.

Em 2016 Marcelo voltou a estudar e concluiu o ensino médio. Em 2017, passou no curso de Química e Letras e um ano depois, 2018, passou em Direito, Odontologia, Fisioterapia e Psicologia. Agora, em 2019, no curso de Medicina. Ele ressalta que  agora está dando um passo para o caminho que o levará a salvar vidas.

“Para uma alma caridosa não é necessário ter um diploma para tal feito, basta ter empatia pelo próximo, por aquele garoto, aquela garota que está depressivo (a). Reduza o amargo da vida dele (a). Seja gentil! Entenda-os! Ajude-os! Acredite! Eu sou estou aqui porque alguém me ajudou”, concluiu o calouro de Medicina.

 

  A noite dessa terça-feira (22) no Big Brother Brasil, da Rede Globo, foi marcada não só pela primeira eliminação do reality, que tirou do jogo o mineiro Vinícius, mas também por um relato emocionante de uma das participantes. Rizia, que completa 25 anos nesta quarta-feira (24), revelou que tentou suicídio.

Reunidos para cantar parabéns para a jornalista, alguns dos confinados caíram no choro, após a sister contar que sofria de ansiedade, depressão e que já tinha tentado dar fim a própria vida.

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“Pra quem já tentou tirar a vida e hoje tá aqui com vocês. Eu tava olhando aqui, eu não tô acreditando”, disse. Rizia também falou que passou por momentos difíceis do lado de fora da casa e que se sentia um fardo para os pais. “A vida lá fora é braba, é tensa, não tem dó”, concluiu.

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Ser mãe, para algumas mulheres, é uma grande realização. No entanto, muitas sentem uma pressão significativa imposta pela sociedade; as pessoas esperam da genitora sacrifícios e que esta exerça a maternidade acima de qualquer coisa. Sufocada, a mulher pode desenvolver alguma enfermidades durante a gestação e até mesmo depressão.

Sangramentos, dores, alteração de sono, entre outras coisas, podem acontecer e muitas mulheres não sabem como reagir a isso. Em entrevista ao LeiaJá, o psiquiatra e professor da Universidade Federal de Pernambuco Amaury Cantilino afirma que, durante a gravidez, a mulher fica com uma hipersensibilidade emocional. Ou seja, tudo passa a repercutir muito efetivamente na vida dessas gestantes.

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“Neste momento, os sentimentos estarão à flor da pele, com bastante intensidade. Diante dessa situação de vulnerabilidade emocional tão grande, quando acontece algum fato muito impactante como o não apoio do parceiro e da família, por exemplo, tudo isso é sentido com muita força e essa percepção da falta de suporte é que pode, sim, desencadear uma depressão durante a gravidez”, pontua Amaury.

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Pesquisas científicas mostram que a fase de maior frequência de transtornos mentais na mulher grávida acontece principalmente no primeiro e no terceiro mês gestacional e, também, nos primeiros 30 dias do pós-parto.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é a principal causa de problemas de saúde e incapacidade em todo o mundo. As últimas estimativas da OMS mostram que 300 milhões de pessoas vivem com depressão no mundo, um aumento de mais de 18% entre 2005 e 2015. No entanto, esses dados do último levantamento não trazem um recorte das mulheres grávidas acometidas pela depressão.

O psiquiatra chama a atenção para as alterações hormonais que as mulheres sofrem durante a gestação. Nesse período, há um aumento significativo dos níveis de estrogênio, responsável por conferir as características femininas das mulheres como tamanho dos seios, textura e brilho da pele, além de ser o responsável pelo controle da ovulação e preparo do útero para a reprodução.

Para se ter uma idéia, ao final da gravidez, as mulheres atingem níveis centenas de vezes maiores do que antes da gestação. “Mas eles caem abruptamente também nas primeiras 48 horas do pós parto. As mulheres têm receptores de estrogênio no cérebro, nos neurônios que fazem a regulação da serotonina, (que é encarregado por conduzir os impulsos nervosos), além do Gaba, (conhecido como o neurotransmissor da calma e do relaxamento)”, Detalha Amaury.

O professor explica que, tanto a Serotonina, quanto o Gaba são dois neurotransmissores diretamente implicados na regulação emocional e regulação da ansiedade. “É por isso que em algumas mulheres que, também são mais vulneráveis biologicamente, você junta esses fatores socioambientais, o estresse, podendo ter uma combinação de fatores que podem desembocar em quadros depressivos, ou transtornos ansiosos durante a gravidez e no pós-parto”, aponta o profissional.

As pessoas que estão ao redor da gestante precisam ficarem atentas ao primeiros sinais depressivos / Imagem Pixabay

Durante a gravidez tem um agravante:  “Boa parte das grávidas acaba se sentindo culpada por estar deprimida no período gestacional, porque parte das mulheres gostariam de estar grávida”, confirma Amaury. O psiquiatra relata que muitas gestantes temem serem consideradas mães inadequadas, desnaturadas e, por isso, algumas que sofrem depressão na gravidez escondem dos familiares, do parceiro e dos amigos; tudo por medo de serem julgadas.

O Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro mostra que a prevalência de depressão gestacional é de aproximadamente 15% entre países desenvolvidos e cerca de 22% em países em desenvolvimento. A depressão é associada a fatores como história prévia de transtorno psiquiátrico, características sociodemográficas (baixa renda), estado civil, gravidez não planejada, complicações obstétricas, tabagismo, alcoolismo, eventos estressantes como furto e roubo, por exemplo, e ausência de apoio social, sendo esse último ponto um dos mais cruciais para muitas gestantes.

“O apoio é importante em todas as fases da mulher grávida porque, se ela estiver passando por um quadro depressivo, até para conseguir buscar ajuda ela tem que ter um suporte da família ou do parceiro que devem estimular, se confirmado a depressão, o tratamento”, destaca Amaury Cantilino.

Vale acentuar que a depressão durante a gravidez não só provoca um grande sofrimento para a mulher, como também ao bebê que pode ter essa repercussão para o resto da vida, como diz o psiquiatra. “Já existem estudos mostrando que filhos de mães que tiveram depressão durante a gravidez, têm mais dificuldades afetivas e cognitivas durante toda a vida”.

As grávidas depressivas neste estudo deram à luz dias antes das mães que não estavam acometidas pela doença / Imagem Pixabay

Um estudo realizado com 106 mulheres pelo King's College London aponta que os bebês nascidos de mães que estavam deprimidas durante a gravidez apresentaram comportamento alterado logo após o nascimento, em comparação com as mães saudáveis. Os pesquisadores descobriram que essas mudanças comportamentais e biológicas estão ligadas à inflamação induzida pela depressão e sugerem que isso pode ser um fator pelo qual crianças nascidas de mães com depressão têm um risco maior de depressão quando adultas.

Ainda de acordo com a OMS, nas américas, cerca de 50 milhões de pessoas viviam com depressão em último levantamento, o que equivale a cerca de 5% da população. ao site da Organização Pan-Americana da Saúde, a diretora do órgão Carissa Etienne relata que no âmbito geral "a depressão afeta a todos nós. Não discrimina por idade, raça ou história pessoal. Isso pode prejudicar os relacionamentos, interferir na capacidade das pessoas e diminuir seu senso de autoestima".

O psiquiatra e professor Amaury Cantilino reforça que, “independentemente de chegar num quadro depressivo, os sentimentos todos nós temos e o importante é que se coloque na cabeça dessas mulheres que estão gerando um filho que a partir de agora todos os seus sentimentos vão ser multiplicados por dois e tudo vai ter um impacto afetivo muito maior, e não é porque a pessoa quer, é porque a natureza fez assim”.

Tratamento

É de suma importância que as grávidas que estejam com depressão procurem atendimento psiquiátrico e/ou psicológico. Só esses profissionais é que conseguirão perceber o nível de depressão que a grávida está passando.

Rosilda trabalhou por muitos anos no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), localizado na capital pernambucana / Foto Rafael Bandeira

A psicóloga Rosilda Linhares aponta que o seu trabalho em consonância com o psiquiatra é essencial para que ambos consigam melhorar a situação da gestante acometida pela depressão. “Existem três tipos de depressão: a simples, a moderada e a grave. Quando avaliamos a paciente, começamos a definir como será o tratamento e a analisar como ela está respondendo a todo o processo”, diz Rosilda.

A psicóloga garante que a melhor coisa a se fazer com a mulher que está sofrendo com a depressão é “maternar, dar colo, ouvir e mostrar sempre um lado positivo da gravidez. Sempre dando estímulos para que ela saia do negativo e comece a enxergar as coisas boas pelo qual está passando”.

Rosilda acentua que esse tratamento para a mente da grávida é ideal. “A nossa mente é como uma esponja. Se digo que estou ruim, vou ficar ruim. Mas quando começo a observar minha barriga, a me olhar no espelho sempre positivamente, isso será bom para a minha mente”.

Meninas adolescentes são duas vezes mais propensas que os meninos a apresentar sintomas de depressão em conexão ao uso das redes sociais, segundo estudo do University College London (UCL) divulgado em Londres. Ativistas pediram ao governo britânico que reconheça o risco de páginas como Facebook, Twitter e Instagram para a saúde mental dos jovens.

Uma em cada quatro meninas analisadas apresentou sinais clinicamente relevantes de depressão, enquanto o mesmo ocorreu com apenas 11% dos garotos, segundo o estudo. Os pesquisadores constaram que a taxa de depressão mais elevada é devido ao assédio online, ao sono precário e a baixa autoestima, acentuada pelo tempo nas mídias sociais.

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O estudo analisou dados de quase 11 mil jovens no Reino Unido. Os pesquisadores descobriram que garotas de 14 anos representam o agrupamento de usuários mais incisivos das mídias sociais – dois quintos delas as usam por mais de três horas diárias, em comparação com um quinto dos garotos.

Cerca de três quartos das garotas de 14 anos que sofrem de depressão também têm baixa autoestima, estão insatisfeitas com sua aparência e dormem sete horas ou menos por noite.

"Aparentemente, as meninas enfrentam mais obstáculos com esses aspectos de suas vidas do que os meninos, em alguns casos consideravelmente", disse a professora do Instituto de Epidemiologia e Cuidados da Saúde do University College London, Yvonne Kelly, que liderou a equipe responsável pela pesquisa.

Depressão

O estudo também mostrou que 12% dos usuários considerados moderados e 38% dos que fazem uso intenso de mídias sociais (mais de cinco horas por dia) mostraram sinais de depressão mais grave.

Quando os pesquisadores analisaram os processos subjacentes que poderiam estar ligados ao uso de mídias sociais e depressão, eles descobriram que 40% das meninas e 25% dos meninos tinham experiência de assédio online ou cyberbullying.

Os resultados renovaram as preocupações com as evidências de que muito mais meninas e mulheres jovens apresentam uma série de problemas de saúde mental em comparação com meninos e homens jovens, e sobre os danos que os baixos índices de autoestima podem causar, incluindo autoflagelação e pensamentos suicidas.

Os pesquisadores pedem aos pais e responsáveis políticos que deem a devida importância aos resultados do estudo. "Essas descobertas são altamente relevantes para a política atual de desenvolvimento em diretrizes para o uso seguro das mídias sociais. A indústria tem que regular de forma mais rigorosa as horas de uso das mídias sociais para os jovens", diz Kelly.

Uso excessivo das mídias sociais

A ministra adjunta para Saúde Mental e Cuidados Sociais, Barbara Keeley, afirmou que "esse novo relatório aumenta as evidências que mostram o efeito tóxico que o uso excessivo das mídias sociais tem na saúde mental de mulheres jovens e meninas [...] e que as empresas devem assumir a responsabilidade pelo que ocorre em suas plataformas".

Tom Madders, diretor de campanhas da instituição beneficente YoungMinds, diz que, embora sejam uma parte da vida cotidiana da maioria dos jovens e tragam benefícios, as redes sociais proporcionam uma "pressão maior" porque estão sempre disponíveis e fazem com que os jovens comparem "as vidas perfeitas de outros" com a sua própria.

*Com informações da Deutsche Welle (agência pública da Alemanha)

A ex-fazendeira Luane Dias sumiu das redes sociais nos últimos dias, após a assessoria de Leo Stronda, com quem tinha um relacionamento dentro do reality A fazenda, confirmar o fim do namoro. Na noite desse domingo (17), contudo, a modelo se pronunciou e revelou por meio do Instagram, via stories, que tentou suicídio.

“Me encontro em depressão e, desde sexta, eu venho tentando ceifar a minha vida. Foram diversas tentativas frustradas. A dor e a angústia tomaram conta do meu ser e eu me entreguei sem medo de ir embora, eu não pensei em nada, só em ir embora”, escreveu.

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Luane ainda pediu para que os internautas não atacassem Leo, pois assim como ela, ele também está passando por uma fase complicada pós-reality. Diferente de Leo, a modelo apagou as fotos que aparecia ao lado do youtuber.

Um dos maiores ídolos da história do Barcelona, o meio-campista Andrés Iniesta revelou nesta segunda-feira (26) que teve depressão em um dos principais momentos de sua carreira. Segundo o atleta de 34 anos, tudo começou no fim da temporada 2008/09, quando ele conquistou pelo Barcelona a famosa tríplice coroa: Campeonato Espanhol, Copa do Rei e Liga dos Campeões.

"As pessoas movem-se pelo sonho, e em uma situação como aquela você não tem nada, não sente as coisas. O que eu mais queria era que chegasse a noite para tomar um comprimido e poder descansar", revelou Iniesta, em entrevista à rádio "La Sexta".

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"Quando se sofre de depressão, você não é mais você. Quando se está tão vulnerável, é difícil controlar momentos da vida", acrescentou o craque espanhol. O jogador ainda revelou que passou por um tratamento com uma psicóloga e que o drama coincidiu com a morte de um grande amigo, Daniel Jarque.

Em agosto de 2009, o zagueiro sofreu uma parada cardíaca em um quarto de hotel em Florença, na Itália, durante a pré-temporada de sua equipe, o Espanyol. Atualmente, Iniesta defende o Vissel Kobe, do Japão, e marcou dois gols em 13 partidas. O ex-jogador do Barça atua ao lado do alemão Lukas Podolski, e sua equipe está na 11ª posição no Campeonato Japonês.

Sobre sua ida ao futebol asiático, Iniesta revelou que gostaria de atuar a carreira inteira pelo Barcelona, mas que não sentia que conseguiria dar 100% na equipe catalã.

Da Ansa

Foi lançada hoje (13), na capital paulista, a campanha de esclarecimento sobre a depressão Pode Contar, com enfoque na empatia, ou seja: a capacidade de familiares e amigos se colocarem no lugar da pessoa que sofre  com a depressão. O conteúdo da campanha está disponível no site.

Carmita Abdo, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), explica que a empatia não é passar a mão na cabeça ou sentir pena de quem sofre com a doença, mas se colocar no lugar do outro: “É se reconhecer no outro. Nós na ABP falamos muito de combater o estigma da depressão e nada melhor que exercitar a empatia”, disse.

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De acordo com a médica, a empatia envolve processos afetivos e cognitivos e se traduz na capacidade de perceber os sentimentos e emoções da outra pessoa, sem julgamentos. Segundo ela, as doenças mentais estão entre as dez patologias mais prevalentes de um total de 32 doenças incapacitantes para o trabalho.

A engenheira Bernadete de Araújo, de 64 anos, conta que a depressão a afetou de diversas formas. Ela sofreu de forma recorrente desde a infância, mas notou sintomas exarcebados na vida adulta. Ainda assim, demorou oito anos para conseguir o diagnóstico.

“Houve um tempo na minha vida em que eu não conseguia raciocinar, somar ou subtrair. Eu fazia relatórios em outras línguas, mas não conseguia ler uma manchete de jornal. De repente, eu me tornei impaciente, ansiosa e até agressiva. Eu sentia uma tristeza enorme e não entendia a razão”, lembrou.

Diagnóstico

Para a cardiologista Roberto Miranda, da Faculdade de Medicina da USP, muitas vezes é o médico primário – como cardiologista ou ginecologista – que identifica os sintomas.

“Muitos pacientes têm alterações cardíacas, dor de cabeça, dor no peito, palpitações e crises de hipertensão. Eles vinham ao pronto-socorro com essas crises e, após o tratamento contra a depressão, não voltavam mais ao atendimento de emergência”, alerta.

O especialista explica que a depressão tem também relação com outros eventos cardiovasculares e está associado ao aumento do risco de infarto.

Tratamento

Táki Cordás, coordenador de ambulatório no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, disse que quanto menos desenvolvida é a sociedade, maior a demora para se buscar ajuda. “Estima-se que 70% das pessoas que precisam de tratamento não estão recebendo”, disse ele.

Depois de alcançar o diagnóstico, de 30% a 50% dos pacientes não continuam com o tratamento, um índice preocupante para Cordás. “Preciso lembrar que o antidepressivo não vícia, não muda a personalidade, não vai te deixar ligado. Assim como o indivíduo que tem hipertensão, diabetes, o depressivo precisa do medicamento”, disse.

Ele avalia que o tempo do tratamento pode variar conforme a quantidade de crises apresentadas pelo paciente. Dependendo do caso, pode ser de um ano ou, para aqueles que sofreram mais de três crises na vida, o tratamento pode durar a vida inteira. “A nossa medicina ainda é apenas controladora da doença”, explicou.

De acordo com ele, o paciente que toma a medicação por seis meses e decide descontinuar o uso tem 80% de chances de sofrer uma recaída.

Nesta segunda (12), Anitta recebeu jornalistas para dar detalhes sobre a série Vai, Anitta, que estreia na Netflix na próxima sexta (16). Durante a coletiva, a cantora revelou que a produção atrasou bastante para ficar pronta por conta de uma depressão profunda que ela precisou enfrentar durante as gravações.

Na série documental, os fãs poderão acompanhar os bastidores da carreira e detalhes da vida pessoal da cantora. "Eu tive uma crise de depressão muito grande, eu não conseguia gravar e ficar com a câmera. Fiquei três, quatro meses assim. Minha equipe sabia e esperou eu melhorar para dar continuidade ao projeto".

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A cantora também revelou que o ex-marido, Thiago Magalhães, participa da série e que os fãs saberão, ao assistí-la, o real motivo do divórcio do casal. Além disso, Anitta garantiu que vai haver uma segunda temporada do programa e que esta será bem mais 'picante': "Eu estando solteira, a câmera entra até no edredom".

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Uma mulher que perdeu o filho baleado pela Polícia Militar (PM) no Rio de Janeiro em 2015 faleceu na última segunda-feira (5) após três anos sofrendo de depressão. Janaína Soares morreu antes que a investigação sobre a morte do adolescente fosse concluída.

A causa oficial da morte, segundo os médicos, foi indeterminada. Para familiares e amigos, entretanto, Janaína morreu de tristeza. Médicos diagnosticaram depressão na mulher.

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Cristian morreu aos 13 anos durante operação policial em Manguinhos, comunidade na Zona Norte do Rio, em setembro de 2015. Ele jogava bola em um campinho de futebol quando foi acertado por um tiro que partiu da arma de um policial, segundo familiares. O marido dela já havia sido assassinado durante assalto dez anos antes.

A mãe de Janaína contou ao G1 que a filha nunca se recompôs após a morte de Christian. Ela chegou a ser indenizada pelo Estado e, com o dinheiro, reformou a casa e fez uma poupança de R$ 5 mil.

"[O policial] confirmou. Confirmou que foi a polícia. E o moço pediu perdão[o policial]. Mas perdoar quem para tirar uma vida? Só Deus que pode perdoar. A gente não é ninguém para perdoar. Aí ela [Janaína] falou 'mãe botei 5 mil reais lá porque quando eu morrer, para você fazer o meu enterro'. E eu fui ontem, lá no banco, estava lá para mim enterrar a minha filha. Ela deixou o dinheiro para ser enterrada. É dose viver assim. Vir uma pessoa tirar a vida assim de um inocente. Leva o meu neto, agora a minha filha também foi embora", disse Maria das Graças, mãe de Janaína, para o G1.

No último final de semana, um adolescente de 17 anos foi assassinado enquanto andava de bicicleta em Manguinhos. O fato teria impactado a mãe de Cristian, conforme relato de amiga.

"No domingo, na hora do tiroteio, a Janaína recebeu uma foto do menino caído ensanguentado e ela me mandou essas fotos por zap, com várias carinhas de choro, dela. E nessa hora eu tava sentada no chão da cozinha da minha casa, tentando me proteger também. Eu mandei mensagem para ela pedindo para que ela ficasse calma. Isso foi domingo à noite. Na segunda, Janaína já começou a passar mal", disse Ana Paula de Oliveira, que faz parte do Movimento Mães de Manguinhos.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro afirmou ao G1 que o inquérito que investiga a morte do filho de Janaína foi encaminhado ao Ministério Público Estadual e não retornou para a corporação. O MP alegou que as investigações continuaram, testemunhas foram ouvidas, porém a conclusão do caso depende de laudos, mesmo após três anos de espera.

Cientistas alertam que crianças de até dois anos estão desenvolvendo problemas de saúde mental devido ao excesso de exposição a telas de smartphones, tablets e televisão. Isso acontece porque, até os cinco anos, o cérebro das crianças ainda está em fase de formação.

A conclusão se baseia em dois estudos das universidades americanas de San Diego e Georgia, nos quais 40 mil crianças e adolescentes de 2 a 17 anos foram avaliados após passar uma hora por dia diante dos aparelhos e apresentaram aumento significativo nos sintomas de ansiedade e depressão. Eles também alertam que adolescentes que utilizam equipamentos eletrônicos por mais de sete horas por dia têm duas vezes mais chances de desenvolver esses mesmos problemas já citados.

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De acordo com o jornal inglês Daily Mail, os resultados das pesquisas, os pequenos podem ficar menos curiosos, reduzir suas habilidades para terminar tarefas, a estabilidade emocional e o auto-controle. Os adolescentes são os que se encontram sob maior risco, mas as “crianças-zumbis” com menos de dez anos de idade passam cerca de cinco horas por dia olhando para as telas de aparelhos eletrônicos.

“Metade dos problemas de saúde mental se desenvolve na adolescência É necessário identificar fatores ligados a problemas de saúde mental que podem ser modificados nessa população, pois a maioria é difícil ou impossível de influenciar. Como crianças e adolescentes passam seu tempo de lazer é [mais fácil] mudar”, disseram os professores Jean Twenge and Keith Campbell, responsáveis pelos estudos.

Para os pesquisadores, familiares e professores devem regular o tempo que crianças e adolescentes passam em frente a equipamentos eletrônicos para que o desenvolvimento saudável não seja prejudicado em nenhum aspecto. A recomendação é que crianças de dois até cinco anos de idade não fiquem expostas a tablets, celulares e TV’s por mais do que uma hora por dia e que a partir da fase da pré-escola até a adolescência o limite pode ser aumentado para duas horas.

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Transtornos psicológicos como ansiedade e depressão serão abordados em palestra promovida pela Univeritas/UNG na próxima segunda-feira (5), às 19h20, na unidade de Guarulhos, na Grande São Paulo.

O evento será ministrado pela psicóloga clínica Denise Silva e os interessados em participar podem se inscrever gratuitamente por meio do site da instituição de ensino

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De acordo com a coordenadora do curso de Pedagogia da universidade, Vanessa Angélica Patrício, o objetivo é levar conhecimento sobre os transtornos psicológicos que mais afetam as crianças e adolescentes nos dias atuais.

Serviço:

Palestra sobre ansiedade e depressão

Local: Anfiteatro F da Univeritas/UNG

Endereço: Praça Tereza Cristina, 88, Centro, Guarulhos, SP

Entrada gratuita

O Brasil é o país com mais índices de depressão da América Latina, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). São 11,5 milhões de brasileiros que sofrem com a doença, ou seja, quase 5,8% da população. Já entre as Américas, os Estados Unidos estão na frente, com 5,9% da população depressiva.

Além disso, os brasileiros são os que mais sofrem com transtorno de ansiedade, sendo 18,6 milhões de pessoas, ou seja, 9,3% da população.

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Ainda segundo a OMS, o número de pessoas com transtornos mentais em países de baixa renda é maior porque a população está crescendo e mais pessoas chegam às idades em que depressão e ansiedade são mais comuns.

O tratamento para essas doenças inclui terapia e se necessário, medicamentos como antidepressivos.

 

 O apresentador do reality 'A fazenda' Marcos Mion falou, em entrevista ao canal do André Vasco, sobre a depressão que sofreu antes de entrar na TV e como a arte salvou sua vida. O vídeo foi publicado nessa terça-feira (16).

Na conversa, Mion fala um pouco sobre sua trajetória na TV, como é ser pai de um menino com espectro autista e em como o teatro foi um divisor de águas em sua história. Ele conta que o irmão mais velho morreu aos 18 anos. Marceo foi vítima de um acidente ao celebrar sua aprovação no vestibular para Medicina na USP (Universidade de São Paulo).

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"Eu simplesmente não fazia nada, nada. Não conseguia sair do quarto. Engordei mais de 20 quilos. Fiquei gordo, malzaço. Minha mãe chegou em mim e falou: ‘Seguinte, eu matriculei você em uma escola de teatro e é isso que você vai fazer porque eu sei que é o que está dentro de você e é o que vai te tirar dessa situação", revelou. Mion ainda diz que a arte foi responsável por transformá-lo.

“Quando eu falo da arte tanto assim, é porque a arte me deu a vida. Eu gostei desde o primeiro dia porque no momento que entrei ali, eu podia ser outra pessoa, eu podia esquecer o que eu era, o que tava passando…. Eu entendi que podia rir de novo e fazer os outros darem risada. Foi aí que a vida foi voltando para dentro de mim. O teatro, a arte e a entrega para essas outras várias vidas foi o que me tirou da depressão, me salvou e o que me pôs para a vida de novo, e onde eu realmente voltei a me encontrar", concluiu.

Por Lídia Dias

O jornalista e apresentador Pedro Bial em entrevista ao blog Pretexto, revelou que tomava antidepressivos e que chegou a sofrer de abstinência. Bial narra o episódio em que foi acometido pela privação dos medicamentos, ela conta que estava prestes a entrevistar Jô Soares e teve uma crise.

"Foi muito estranho aquele dia. Eu não estava em um momento legal da minha vida. Eu não sei se eu devo falar disso, é minha intimidade. Eu tomei por muitos anos antidepressivos, e outros remédios. E de uma hora para outra eu larguei tudo, mas eu não desmamei direitinho. Eu estava um pouco precário", disse.

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Bial conta que começou a tremer muito e suar. O diretor do programa, Willem, deu uma ajuda ao apresentador e deixou a câmera focando grande parte do programa em Jô Soares.

O jornalista ainda afirmou que não é uma pessoa firme emocionalmente. "Minha base emocional existe, mas eu não sou um sujeito que fica buscando muito a retidão ou a solidez. Eu gosto do insólito, eu gosto de está aberto para que as coisas me afetem."

Por Lídia Dias

Nesta quarta-feira, 10 de outubro, é celebrado o Dia Internacional da Saúde Mental e o alto número de relatos envolvendo transtornos preocupa. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a quantidade de casos de depressão cresceu 18% em dez anos. Até 2020, esta será a doença mais incapacitante do planeta, na previsão da Organização Mundial da Saúde.

"Globalmente, apenas metade daqueles que precisam de tratamento psiquiátrico recebem ajuda", afirma Nadège Herdy, psiquiatra da Rede de Hospitais São Camilo, de São Paulo. Quadros depressivos são as principais causas de suicídio no mundo.

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O Brasil é campeão de casos de depressão na América Latina. Quase 6% da população, um total de 11,5 milhões de pessoas, sofrem com a doença, segundo dados da OMS. Mas Nadège Herdy alerta para o aumento do número de registros de Transtornos de Ansiedade. "Os mais comuns são os transtornos de ansiedade generalizada e síndrome do pânico. Em 2015, 18,6 milhões de pessoas sofriam com transtorno de ansiedade no Brasil".

Se perguntarmos por aí se as pessoas são ansiosas, a maioria dirá que sim. Porém, para ter o diagnóstico de alguns transtornos de ansiedade não é tão simples. O DSM-V - Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - aponta 12 tipos de patologias relacionadas à ansiedade.

No geral, alguns sintomas merecem atenção: sentir medo ou receio, em excesso, de situações que ainda não aconteceram, alterações do sono, tensão muscular, medo de falar em público, medo de lugares fechados ou com grandes aglomerações, inquietações constantes, pensamentos obsessivos e comportamentos compulsivos.

O ideal, em casos assim, é buscar ajuda de um psicoterapeuta. O psicólogo irá fazer uma série de perguntas sobre seu estado físico e emocional. Na terapia, você terá a oportunidade de falar mais sobre as situações que lhe causam ansiedade, sem julgamentos. Em alguns casos, o psicólogo pode recomendar que você procure um psiquiatra, que irá receitar uma medicação específica para baixar a ansiedade.

Nadège Herdy relata que há um aumento na procura por profissionais de saúde mental, mas o preconceito ainda é evidente. "O estigma social ainda é um dos mais importantes e difíceis obstáculos para recuperação e reabilitação das pessoas que sofrem de doença mental. Esses indivíduos, além de precisar lutar contra seus sintomas que muitas vezes interferem na autonomia, independência, qualidade de vida, precisam lutar contra o estigma", avalia.

A resistência em procurar ajuda em saúde mental pode ser explicada, em parte, pelo preconceito contra as pessoas que têm transtornos. A psicofobia carrega uma herança de séculos de discriminação contra os doentes mentais ao longo da história. Acreditava-se que eles eram "bruxos" ou "possuídos por demônios".

Atualmente, Psicologia e Psiquiatria trabalham juntas para desmistificar todas essas questões. "O preconceito, que gera estigma, pode ser combatido com conhecimento. Melhorar o conhecimento gera desmistificação de falsas crenças e estereótipos, fornecendo dados reais acerca da doença e de quem sofre dela. Afinal, as doenças mentais são tratáveis e muitos pacientes se recuperam", finaliza Nadège Herdy.

O ator e humorista Eduardo Sterblicht, mais conhecido por sua trajetória no programa de humor Pânico na TV, revelou que sofre de depressão. Em entrevista ao site O Fuxico, o ator falou que "sempre foi deprimido".

"Lido há muito tempo com a depressão. Não tenho vergonha de ser triste. As pessoas são muito felizes e isso me deixa triste. Acho que estando triste você calcula mais. O ser humano lida mal com a dor, mas a dor não é ruim”, disse.

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Eduardo também falou sobre suas crenças e como tem conseguido amenizar a doença. "Sou cristão e Deus nos mostrou que a dor é uma coisa comum. Sempre fui muito melancólico, bobo. Faço análise há muito tempo, mas a boa análise, na qual parei de mentir para mim mesmo, faço há um ano….", contou.

Há algumas semanas a modelo Gisele Bündchen revelou ter crises de pânico e disse que já pensou em cometer suicídio. Na época,o psiquiatra receitou ansiolítico e antidepressivo para top model. De acordo com as últimas estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 300 milhões de pessoas vivem com depressão.

Por Lídia Dias

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