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O deputado federal Marco Feliciano (sem partido) usou o Twitter, na noite dessa segunda-feira (6), para criticar o presidente da França, Emmanuel Macron, e cobrar um posicionamento do gestor francês sobre os incêndios que atingem a Austrália. Na publicação, Feliciano lembra que Macron soube criticar o governo brasileiro quando a Amazônia foi atingida por queimadas em 2019. 

--> Fogo na Austrália e na Amazônia tem causas diferentes

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Defensor ferrenho do presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal disse que Macron quis dar uma de "machão" diante do Brasil e com a Austrália que é "endinheirada" age como um "cordeirinho".

“Silêncio ensurdecedor. Já são 23 mortos na tragédia dos incêndios na Austrália e @EmmanuelMacron Lacron continua mudo”, alfinetou Marco Feliciano.

“Contra o Brasil o neocolonialista quis pagar de machão, mas com a Austrália endinheirada é um cordeirinho. Biltre!”, emendou o deputado. 

Esta não é a primeira vez que um político brasileiro cobra uma postura do presidente francês sobre os incêndios na Austrália, que ocorrem desde setembro de 2019 e já deixou meio milhão de animais mortos e 24 pessoas. Jair Bolsonaro também indagou Macron, na semana passada.  "Está pegando fogo na Austrália e o Macron disse alguma coisa, falou em colocar em dúvida a soberania da Austrália? “, chegou a perguntar o presidente. 

Milhares de pessoas protestaram neste sábado (4) em Paris para exigir a retirada do projeto do governo de reforma da Previdência, constatou um jornalista da AFP.

Atrás de uma faixa que dizia "Macron, retire seu projeto", a procissão desfilou à tarde nas ruas de Paris.

A mobilização contra a reforma previdenciária na França entrou em seu segundo mês, uma duração sem precedentes, que excedeu o recorde de 28 dias consecutivos estabelecido em 1986-1987, sem perspectiva de resolução até o momento.

A oposição ao projeto do governo se traduz, desde 5 de dezembro, em uma greve que perturba principalmente a circulação de trens na França e o transporte público na região de Paris.

Na terça-feira, estão previstas várias discussões com os sindicatos, que já convocaram dois dias de manifestações, na quinta e no sábado, em todo o país.

Na cidade de Marselha (sudeste), várias centenas de pessoas se manifestaram neste sábado.

Jean Bergue, 72 anos, aposentado da empresa de telefonia France Telecom, nem conta mais os protestos nos quais participou. "Talvez este seja o 30º", diz ele.

Ele denuncia "um presidente que quer colocar os trabalhadores um contra o outro" e "responde com desprezo" aos protestos sociais. Também espera que "o movimento seja ampliado e endurecido ainda mais, até que o texto seja completamente removido".

Em Toulouse (sudoeste), dezenas de membros do movimento dos "coletes amarelos" ntraram em uma estação ferroviária e alguns bloquearam os trilhos, em apoio aos ferroviários grevistas, antes de se juntarem a centenas de manifestantes nas ruas do centro da cidade.

O presidente francês, Emmanuel Macron, advertiu nesta terça-feira (31) que seguirá adiante com a reforma da Previdência, apesar dos protestos dos sindicatos que lideram uma das greves dos transportes mais longas do país em décadas.

"A reforma da previdência será levada adiante", disse Macron em mensagem de fim de ano aos franceses, e acrescentou que espera "encontrar um compromisso rápido" com os líderes sindicais, que pedem que se deixe o projeto.

O presidente destacou que a reforma levará "em conta os trabalhos de risco para permitir que estes trabalhadores se aposentem mais cedo, sem que isto esteja vinculado a um status ou empresa".

As reuniões entre sindicatos e o primeiro-ministro Edouard Philippe serão retomadas no dia 7 de janeiro.

Esta greve já é mais longa que a de 1995, quando o então governo acabou desistindo da reforma da previdência.

E os sindicatos se mantêm firmes, apesar de uma queda na adesão entre os ferroviários de longa distância e nos transportes em geral na capital.

O braço do setor químico do sindicato francês CGT defendeu nesta terça o bloqueio das refinarias, terminais e reservatórios de petróleo entre 7 e 10 de janeiro, para pressionar o governo.

Já a SNCF (empresa nacional de ferrovias) informou que no próximo final de semana - entre 3 e 5 de janeiro - circularão dois a cada três trens de alta velocidade, coincidindo com o retorno do feriadão.

Na região de Paris, apenas 1 a cada 4 trens está circulando, mas as 14 linhas do metrô da capital funcionam normalmente.

A França viveu nesta terça seu 27º dia de greve contra a reforma da previdência proposta por Macron.

O presidente francês, Emmanuel Macron, considera que a Otan se encontra em estado de "morte cerebral" pela falta de coordenação entre Europa e Estados Unidos e as ações agressivas na Síria por parte da Turquia, um de seus membros chave.

"O que estamos vivendo atualmente é a morte cerebral da Otan", declarou Macron à revista The Economist, em uma entrevista publicada nesta quinta-feira (7).

"Não há nenhuma coordenação na tomada de decisões estratégicas entre Estados Unidos e seus aliados da Otan. Nenhuma. Há uma ação agressiva, descoordenada, de outro aliado da Otan, a Turquia, em uma zona em que nossos interesses estão em jogo", completou Macron.

"Devemos esclarecer quais são as finalidades estratégicas da Otan", disse o chefe de Estado francês, a menos de um mês da reunião de cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte em Londres.

Emmanuel Macron também falou durante a entrevista sobre suas dúvidas a respeito do futuro do artigo 5 da Otan, que estabelece que um ataque contra um Estado membro da organização é considerado um ataque contra todos.

"O que significará o artigo 5 amanhã? Se o regime de Bashar al-Assad decidir adotar represálias contra a Turquia, vamos nos comprometer com eles? É uma pergunta crucial", disse Macron.

"Entramos no conflito para lutar contra o 'Daesh' (acrônimo árabe do grupo Estado Islâmico). O paradoxo é que tanto a decisão americana como a ofensiva turca apresentaram o mesmo resultado: sacrificar nossos sócios que lutaram contra o Daesh no campo de batalha, as Forças Democráticas Sírias", lamenta o presidente francês.

"Do ponto de vista estratégico e político, o que está acontecendo é um grande problema para a Otan", acrescentou Macron, que considera essencial que a defesa europeia seja "mais autônoma em termos de estratégia e capacidade militar" e defendeu a retomada do diálogo estratégico com a Rússia.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse, nesta quarta-feira (30), que “potencializou” as queimadas que aconteceram na floresta amazônica nos últimos meses. A postura foi adotada, segundo o presidente, porque ele não concordava com as políticas adotadas pelos governos anteriores para a área ambiental. 

"Há poucas semanas o Brasil foi duramente atacado por um chefe de Estado europeu [o presidente da França, Emmanuel Macron] sobre as questões da Amazônia. Problemas que acontecem anos após anos, que é da cultura por parte do povo nativo queimar e depois derrubar parte de sua propriedade para o plantio para sobrevivência”, afirmou, de acordo com o site UOL. 

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“Mas foi potencializado por mim exatamente porque não me identifiquei com políticas anteriores adotadas no tocante à Amazônia. A Amazônia é nossa. A Amazônia é do Brasil", emendou o presidente.

Entre os meses de agosto e setembro, as queimadas na floresta amazônica predominaram o noticiário nacional e internacional. O tema, inclusive, dominou a fala de Bolsonaro na abertura da reunião da cúpula na assembleia-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, depois que ele recebeu críticas de líderes internacionais sobre a condução do problema. Na ocasião, o presidente declarou que a Amazônia está “praticamente intocada”.

Doses de ironias e frases duras contra opositores marcaram o discurso do presidente Jair Bolsonaro (PSL), durante a reunião da cúpula dos países na 74ª assembleia geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nessa terça-feira (24). 

Além de salientar sobre a preservação da Amazônia, soberania do país, política externa, terras indígenas, Mercosul e economia, por exemplo, o presidente aproveitou o holofote para expor sua avaliação diante de assuntos que, na ótica de estudiosos, não deveriam ter norteado a fala. 

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O LeiaJá separou trechos da intervenção do presidente na ONU que foram mais polêmicos. Veja: 

1 - [Mais Médicos] “Em 2013, um acordo entre o governo petista e a ditadura cubana trouxe ao Brasil 10 mil médicos sem nenhuma comprovação profissional. Foram impedidos de trazer cônjuges e filhos, tiveram 75% de seus salários confiscados pelo regime e foram impedidos de usufruir de direitos fundamentais, como o de ir e vir.

Um verdadeiro trabalho escravo, acreditem... Respaldado por entidades de direitos humanos do Brasil e da ONU!”

2 - [Cuba e a difusão da ditadura] “A história nos mostra que, já nos anos 60, agentes cubanos foram enviados a diversos países para colaborar com a implementação de ditaduras. Há poucas décadas tentaram mudar o regime brasileiro e de outros países da América Latina. Foram derrotados!”

3 - [Emmanuel Macron] “É uma falácia dizer que a Amazônia é patrimônio da humanidade e um equívoco, como atestam os cientistas, afirmar que a nossa floresta é o pulmão do mundo. Valendo-se dessas falácias, um ou outro país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras da mídia e se portou de forma desrespeitosa, com espírito colonialista”.

4 - [Cacique Raoni -1] “A visão de um líder indígena não representa a de todos os índios brasileiros. Muitas vezes alguns desses líderes, como o Cacique Raoni, são usados como peça de manobra por governos estrangeiros na sua guerra informacional para avançar seus interesses na Amazônia.”

5 - [Cacique Raoni -2] “Acabou o monopólio do senhor Raoni”.

6 - [Ideologia] “Durante as últimas décadas, nos deixamos seduzir, sem perceber, por sistemas ideológicos de pensamento que não buscavam a verdade, mas o poder absoluto... A ideologia invadiu a própria alma humana para dela expulsar Deus e a dignidade com que Ele nos revestiu”.

7 - [ONU] “Esta não é a Organização do Interesse Global! É a Organização das Nações Unidas. Assim deve permanecer!”

8 - [Amazônia] “Nossa Amazônia é maior que toda a Europa Ocidental e permanece praticamente intocada”.

O deputado federal Ivan Valente (PSOL) utilizou seu perfil oficial no Twitter nesta terça-feira (27) para opinar sobre a polêmica envolvendo o comentário do presidente Jair Bolsonaro (PSL) a respeito da esposa do presidente da França, Emmanuel Macron.

Ao comentar uma foto de Brigitte Macron, Bolsonaro disse que não havia comparações entre ela e sua esposa, Michelle Bolsonaro. A afirmação do presidente brasileiro causou um grande mal-estar internacional.

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“Temos motivos para discordar de Macron em muitas coisas, mas a fala dele descrevendo Bolsonaro é precisa e irrefutável, vergonha para as mulheres brasileiras, vergonha para o povo brasileiro”, avaliou Valente. 

Ainda de acordo com o psolista, é necessário que ações sejam efetivadas para que Bolsonaro seja ‘estacionado’. “É preciso deter Bolsonaro, antes que ele destrua de vez o Brasil”, concluiu Valente.

O episódio envolvendo um comentário pejorativo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) sobre Brigitte Macron, esposa do presidente da França, Emmanuel Macron, continua sendo alvo de polêmicas nos bastidores políticos.

Nesta terça-feira (27), a deputada federal Erika Kokay utilizou seu perfil oficial no Twitter para expressar indignação com o que foi dito por Bolsonaro e afirmar que ele ofendeu a todas as mulheres com o seu comentário.

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“O Brasil é o quinto país mais violento do mundo contra as mulheres e Bolsonaro reforça o machismo, o sexismo e a misoginia ao atacar Brigitte Macron. Ele não ofendeu só a Brigitte, mas todas, nós, mulheres”, disparou a petista.

Nas redes sociais as opiniões são diversas: apoiadores do presidente acreditam que ele estava certo ao enaltecer sua esposa, Michelle Bolsonaro, enquanto a compara com Brigitte. Já outros defendem que Bolsonaro quebrou mais uma vez o decoro presidencial e que isso não é postura de chefe de estado.

A polêmica criada entre o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e do presidente da França, Emmanuel Macron, envolvendo as queimadas da Amazônia parece não ter fim. Nesta terça-feira (27), enquanto Bolsonaro dizia que esperava um pedido de desculpas de Macron, o francês ressaltou que há outros países, além do Brasil, que podem ser ajudados na região amazônica.  

O presidente francês, apesar de não citar Jair Bolsonaro, disse hoje que faltava tato de alguns dirigentes diante do significado de soberania de um país.

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"Notei que as inquietudes são sobretudo a falta de tato de alguns dirigentes que consideram que a soberania é, no fundo, agressividade, o que acredito profundamente ser um erro. Somos um país soberano, quando temos grandes acontecimentos, aceitamos com alegria e bons olhos a solidariedade internacional, porque é um símbolo de amizade", declarou Macron, durante uma conferência de embaixadores.

"Mas, sobretudo, há 9 países na Amazônia. Há muitos outros países que solicitaram nossa ajuda e então é importante mobilizá-la rápido para que a Colômbia, a Bolívia e todas as regiões brasileiras que desejarem ter acesso a essa ajuda internacional possam tê-la e possam reflorestá-la rapidamente", emendou o francês.

As afirmativas de Macron dizem respeito a ajuda de S$ 20 milhões dos países do chamado G7 para combater queimadas na Amazônia. Macron é presidente do grupo e Bolsonaro disse, na manhã de hoje, que só pretende considerar aceitar a ajuda caso o francês retire "insultos" proferidos contra ele. Desde a semana passada,  Macron e Bolsonaro trocam alfinetadas pelas redes sociais e por discursos ou entrevistas à imprensa.

Maria Gretchen abusou do seu francês para intervir na polêmica entre o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e o da França, Emmanuel Macron. Através de uma postagem no Instagram, a brasileira pediu desculpas pelo modo como o chefe de Estado nacional se referiu a Brigitte Macron, primeira-dama francesa. 

Na última sexta (23), Jair Bolsonaro endossou a postagem de um seguidor que zombou da primeira-dama francesa, Briggite Macron, e ainda a comparou com a esposa do presidente Brasileiro, Michelle Bolsonaro. Saindo em defesa de Brigitte, Gretchen postou uma foto do casal francês e escreveu na língua deles: "Perdão, presidente Emmanuel Macron. Brigitte Macron é uma ótima mulher e sua história é linda".

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A atitude da eterna rainha do rebolado, no entanto, causou polêmica e alguns seguidores a acusaram de estar querendo chamar atenção. Sem se abalar, Gretchen rebateu a todos e ainda garantiu que estava com tempo livre para dar vários 'blocks'. "O Macron deu uma declaração falando que perdoa o que o presidente falou e que acredita que nós, brasileiras, não compactuamos com o tipo de comentário que o presidente fez. Então, antes de falar que sou biscoiteira, vai se informar sobre o que tá acontecendo. Mesmo sendo ofendido, Macron ainda foi gentil com nós, mulheres brasileiras. Me posicionando como mulher brasileira quase com a idade da esposa do Macron, quero dizer que nós mulheres temos mais é que achar que ele foi extremamente gentil e educado não respondendo da mesma forma".

Assim como fez anteriormente a deputada federal Carla Zambelli (PSL), a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou nesta segunda-feira (26) que o presidente da França, Emmanuel Macron, é um ‘oportunista’.

A fala de Tereza classifica como oportunismo os discursos do francês sobre as queimadas na Amazônia. Segundo a ministra, faltou bom senso na reunião do G7, que aconteceu neste final de semana.

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"Foi oportunista. Foi um problema interno do Brasil, que prejudica a imagem do país, que já não anda muito bem. Só que o bom senso prevaleceu na reunião do G7", opinou a ministra do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Durante evento na Câmara Árabe, em São Paulo, Tereza também disse acreditar que a imprensa no Brasil anda cometendo crime de lesa-pátria ao repercutir os incêndios que acometem o Norte do país.

"A histeria que existe hoje na imprensa brasileira, em falar mal do Brasil. Acho que isso é um crime lesa-pátria. Que país não tem problema no meio ambiente? Quanto mais no Brasil, com essa Amazônia gigantesca. Daria para colocar 48 países da Europa dentro dela. Como se nós pudéssemos ter o controle absoluto", argumentou.

O fato do presidente da França, Emmanuel Macron, ter feito críticas ao presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PSL) nesta segunda-feira (26) e dito que o Brasil merece um presidente à sua altura tem gerado um verdadeiro burburinho nos bastidores políticos.

O deputado federal Carlos Jordy (PSL) rechaçou o que foi dito por Macron e rebateu dizendo que a população francesa precisa de um presidente à altura de Bolsonaro. Além disso, se referiu ao presidente francês como ‘Lacron’.

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“Lacron disse que espera que o povo brasileiro tenha um presidente à altura do cargo. Um presidente que abre as pernas para o multiculturalismo e permite que a cultura muçulmana destrua seu próprio país? Eu torço para que um dia o povo francês tenha um presidente à altura de Bolsonaro”, comentou.

A fala de Macron sobre Bolsonaro tangia, principalmente, o que foi dito pelo líder brasileiro com relação a esposa do francês. Em uma rede social Bolsonaro comparou a beleza de sua esposa, Michelle Bolsonaro, com a de Brigitte, esposa de Macron.

As alfinetadas entre o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o presidente da França, Emmanuel Macron, diante da situação da Amazônia parecem não ter fim. Nesta segunda-feira (26), Bolsonaro disse que não poderia aceitar ataques descabidos e uma disfarçada aliança proposta por Macron, através da cúpula do chamado G-7, como se o Brasil fosse uma colônia. 

O chefe do Executivo brasileiro disse ter chegado às conclusões após uma conversa com o presidente da Colômbia, Iván Duque. Em publicação no Twitter, Bolsonaro explicou que há um debate para a construção de um plano em conjunto com os países que integram a Amazônia, para combater as queimadas e preservar o meio ambiente. 

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“Não podemos aceitar que um presidente, Macron, dispare ataques descabidos e gratuitos à Amazônia, nem que disfarce suas intenções atrás da ideia de uma ‘aliança’ dos países do G-7 para ‘salvar’ a Amazônia, como se fôssemos uma colônia ou uma terra de ninguém”, observou Bolsonaro.

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A fala do presidente deixa em aberto se o Brasil vai acatar o repasse de R$ 90 milhões para ajudar a conter as queimadas na floresta, anunciado pelo G-7, na manhã de hoje.

Pouco antes de Bolsonaro escrever no microblog, Macron deu declarações à imprensa chamando de “tristes” os ataques que o brasileiro fez à primeira-dama Brigitte Macron nas redes sociais e pontuando que esperava que o Brasil tivesse um presidente à altura do cargo. 

Outras ajudas

O presidente ainda usou o Twitter para afirmar que “outros chefes de estado se solidarizaram com o Brasil, afinal respeito à soberania de qualquer país é o mínimo que se pode esperar num mundo civilizado”.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, foi um dos que se comprometeu em ajudar o Brasil a combater as queimadas enviando um avião com equipamentos necessários para apagar o fogo.

O presidente francês, Emmanuel Macron, lamentou nesta segunda-feira os comentários "extraordinariamente desrespeitosos" de seu colega brasileiro Jair Bolsonaro sobre sua esposa Brigitte, dizendo-se "triste por ele e pelos brasileiros".

Bolsonaro fez "comentários extraordinariamente desrespeitosos sobre minha esposa", disse à margem da cúpula do G7 em Biarritz.

"O que eu posso dizer a vocês? É triste, é triste, mas é em primeiro lugar triste para ele e para os brasileiros", afirmou, acrescentando que espera que os brasileiros "tenham um presidente que se comporte a altura".

A série de críticas ao presidente francês, Emmanuel Macron, por parte dos parlamentares governistas continua forte após ele mostrar preocupação com a situação das queimadas na Amazônia.

Depois da deputada federal Carla Zambelli (PSL) dizer que Macron é um ‘oportunista’ por ter convocado uma reunião de emergência do G7 para tratar dos incêndios no Brasil, mais parlamentares se pronunciaram.

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Um exemplo é o deputado federal pelo Pará Éder Mauro (PSD), que utilizou seu perfil oficial no Twitter nesta sexta-feira (23) para dizer que Macron quer se capitalizar politicamente com a situação.

“O Doria francês quer se capitalizar politicamente pra cima da gente. Nada além disso! É um embusteiro!”, escreveu o deputado, que é um fiel apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e suas políticas e governo.

O fato do presidente da França, Emmanuel Macron, ter se mostrado preocupado com a situação das queimadas na Amazônia parece estar incomodando os parlamentares brasileiros que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Através de suas redes sociais, o francês classificou as queimadas como “crise internacional” e cobrou que líderes do G7 se reúnam para tratar, em medida de urgência, a problemática do Brasil.

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"Nossa casa está queimando. Literalmente. A floresta amazônica, pulmão que produz 20% do oxigênio do nosso planeta, está em chamas. Isso é uma crise internacional. Membros do G7, vamos discutir essa emergência de primeira ordem em dois dias", afirmou Macron, antecipando a reunião que deve acontecer neste sábado (24).

A deputada federal Carla Zambelli (PSL), no entanto, não acredita nas boas intenções do presidente francês e afirmou, em suas contas nas redes sociais, que Macron está sendo oportunista. 

“Rejeitado por 67% dos franceses e com Le Pen se aproximando nos cenários de 2º turno, Macron vê no Brasil o inimigo perfeito: melar o acordo Mercosul-UE pode render votos tanto do eleitorado rural, conservador e protecionista, quanto da juventude de esquerda. É puro oportunismo”, argumentou a parlamentar.

Carole Ghosn, esposa do ex-chefe da Renault-Nissan Carlos Ghosn, pediu nesta quinta-feira (22) ao presidente francês Emmanuel Macron que interceda junto ao primeiro-ministro japonês Shinzo Abe na cúpula do G7 em Biarritz para que seu marido beneficie de um "julgamento justo".

"Peço ao presidente Macron que interceda por meu marido com o primeiro-ministro Abe para garantir que seus direitos sejam respeitados", disse Carole em um comunicado. "Carlos merece um processo justo, que começa com condições justas de liberdade sob fiança e uma data de julgamento", acrescentou.

Questionado pela AFP, o palácio do Eliseu lembrou a posição declarada por Emmanuel Macron durante uma viagem a Tóquio em 26 de junho. "Acho que não cabe ao presidente da República francesa interferir publicamente em um caso judicial", declarou, garantindo seu "comprometido com o respeito aos direitos da defesa".

Carlos Ghosn foi preso em 19 de novembro e passou 130 dias detido em Tóquio, acusado de abuso de confiança e declarações falsas às autoridades durante seu mandato na Nissan.

Ele foi preso novamente por três semanas antes de ser libertado sob fiança em 25 de abril e submetido a um controle judicial muito rigoroso no Japão, no qual não pode deixar o país. Ele ainda está "sujeito a uma proibição de contato com a esposa há 140 dias", segundo Carole Ghosn.

"Dizer que as condições de liberdade sob fiança do meu marido são cruéis e incomuns seria um eufemismo", acrescentou ela, dizendo que "a justiça japonesa não está alinhada com os padrões de outros países do G7".

O presidente russo, Vladimir Putin, e seu anfitrião, o francês Emmanuel Macron, multiplicaram nesta segunda-feira (19) os sinais de boa vontade para distender as relações entre Rússia e Europa, sobretudo, no caso da Ucrânia, mas mantiveram suas divergências sobre Síria e direitos humanos.

Macron recebeu Putin em sua residência de veraneio em Brégançon, no sul da França, antes de presidir a cúpula do G7 no fim de semana. Desde a anexação da Crimeia, em 2014, a Rússia (G8) deixou de ser convidada para os encontros das economias mais industrializadas do mundo.

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Na reunião bilateral, o presidente francês anunciou uma cúpula a quatro partes, entre França, Rússia, Alemanha e Ucrânia, "nas próximas semanas", para tratar desse conflito que envenena as relações entre Moscou e Europa.

"As escolhas do presidente (ucraniano, Volodymyr) Zelensky são uma verdadeira virada para a situação" e "vamos considerar a oportunidade - que é minha vontade - de uma nova cúpula no 'formato Normandia' (com os quatro países citados acima) nas próximas semanas", declarou.

Sobre o tema e sobre sua disponibilidade de tratar desta questão, Putin demonstrou um "otimismo prudente".

"Vou falar (com Emmanuel Macron) dos meus contatos com o novo presidente ucraniano. Há coisas que são dignas de discussões e provocam um otimismo prudente", respondeu.

O presidente francês defendeu uma aproximação entre União Europeia e Rússia, uma relação complicada, pedindo que se tenha "confiança" em uma ordem internacional em "recomposição".

"Apesar dos mal-entendidos das últimas décadas", a Rússia "é europeia", e "temos de reinventar uma arquitetura de segurança e de confiança entre a União Europeia e a Rússia", insistiu, evocando uma Europa "de Lisboa a Vladivostok".

Gesto simbólico, Macron também anunciou que irá a Moscou em maio de 2020 para participar das celebrações pelo 75º aniversário da vitória sobre a Alemanha nazista.

"Estarei na Rússia ao lado do presidente Putin" para este evento, declarou Macron, ao receber o colega russo em sua residência de veraneio no sudeste da França.

"Agradeço" a Emmanuel Macron por aceitar o convite, afirmou Putin.

Desde a anexação da Crimeia por parte da Rússia, em 2014, os países ocidentais passaram a boicotar essas cerimônias organizadas por Moscou.

- Síria e direitos humanos

Os dois presidentes não esconderam suas divergências em relação à Síria, onde a Rússia apoia militarmente o presidente Bashar al-Assad em sua tentativa de reconquistar territórios controlados por rebeldes moderados e por islamistas desde o início da guerra civil, em 2011.

Macron pediu ao governo Assad e a Putin que respeitem o cessar-fogo na província de Idlib, no noroeste do país. A região é alvo de bombardeios aéreos quase diários. Agora, após três meses de intensos combates, as forças do governo começam a avançar em Idlib.

"É imperioso que o cessar-fogo decidido e firmado em Sochi (na Rússia) seja realmente respeitado", declarou Macron.

Já o presidente Putin afirmou que a Rússia "apoia o Exército sírio para eliminar as ameaças terroristas em Idlib".

Questionado sobre a repressão das manifestações em favor da democracia na Rússia, nas últimas semanas, Putin apontou a violência dos protestos envolvendo os "coletes amarelos" na França.

"Não queremos uma situação similar", afirmou, garantindo que as autoridades russas vão agir para que as manifestações permaneçam no "âmbito da lei".

A foto do presidente americano, Donald Trump, e de seu colega francês, Emmanuel Macron, plantando um carvalho no jardim da Casa Branca no ano passado simbolizava a amizade entre os dois líderes. Mas a relação enfrenta um desgaste desde então, por assuntos que vão do Irã ao comércio, e a árvore não sobreviveu, informou uma fonte diplomática.

Macron ofereceu a árvore a Trump durante uma visita de Estado a Washington em 2018 e os dois presidentes plantaram o carvalho diante de suas esposas e dos dos fotógrafos.

Era um gesto simbólico: a árvore era procedente de uma floresta do norte da França onde 2.000 soldados americanos morreram durante a I Guerra Mundial. Mas poucos dias depois não havia sinais da árvore, que foi colocada em quarentena.

"É uma quarentena obrigatória para qualquer organismo vivo importado aos Estados Unidos", anunciou ocasião Gerard Araud, embaixador francês nos Estados Unidos.

A árvore morreu na quarentena e nunca voltou ao local planejado, informou a fonte diplomática.

O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou hoje (15) que a Catedral de Notre-Dame será reconstruída com a ajuda de “grandes talentos”. Macron informou que será criado um fundo nacional e além-fronteiras para buscar a reconstrução do que foi destruído nesta seggunda-feira por um grande incêndio. Macron disse que o “pior foi evitado”, mas admitiu que as “próximas horas serão difíceis”.

Emocionado, o presidente falou por pouco mais de 5 minutos, ressaltando que a construção, parcialmente atingida pelo incêndio, representa a história dos franceses.

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“É a nossa história, a nossa literatura e nosso imaginário”, destacou Macron. “Notre-Dame é parte da nossa vida.”

Macron visitou o local acompanhado por religiosos e autoridades. Abalado, o presidente pediu aos franceses que mantenham a esperança e a fé na reconstrução da catedral. “Vamos reconstruir a Notre-Dame”, disse, ao lembrar que este “é um momento difícil.”

O incêndio começou por volta das 18h50 (horário local), aproximadamente 13h50 em Brasília, e se estendeu por mais de quatro horas. A torre principal desabou.

Muitos turistas e franceses acompanharam o trabalho dos mais de 400 bombeiros no local. Os olhares eram de perplexidade e tristeza. A Catedral de Notre-Dame é um dos monumentos mais visitados por turistas em todo o mundo. Em 1991, foi declarada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) patrimônio da humanidade.

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