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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (31), a Operação Engodo, com objetivo de combater crime de estelionato e moeda falsa no Espírito Santo. Cerca de 20 policiais foram designados para cumprir quatros mandados de busca e apreensão e mais 4 de prisão no Estado. A quadrilha aplicava golpes, cobrando comissão por negócios irrecusáveis para pequenos empresários.

Se passando por assessor parlamentar no Senado, um dos suspeitos apresentava uma “proposta comercial” vantajosa a pequenos empresários mediante o pagamento de uma comissão. Depois de receber o dinheiro, o suspeito marcava uma reunião entre seus comparsas e a vítima, onde lhe pagavam com malas de dinheiro falso, lacradas com selos falsos do Banco Central. 

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Há indícios que o grupo seja responsável pela falsificação de moeda que circulou no Espirito Santo no ano de 2016, algumas delas apreendidas em poder de pessoas que a receberam de boa-fé. Os investigados já foram presos nos anos de 2014, 2015 e 2016 pela prática de crimes semelhantes.

Os investigados responderão pelo crime de moeda falsa, uso de símbolo público oficial da Casa da Moeda, estelionato, e organização criminosa, cujas penas somadas chegam a 31 anos de reclusão.

Foi presa na última terça (18), a estelionatária Larissa Borges da Silva, 29, que segundo a Polícia Civil do DF, "usava beleza e simpatia como armas de sedução para ludibriar as vítimas".

Larissa é acusada de pelos menos 18 estelionatos. Ela aplicava golpes em salões de beleza, oficinas mecânicas e também contra taxistas e entregadores. Ao G1, o delegado João de Ataliba Nogueira afirmou que a mulher havia colocado silicone nos seios, em uma clínica de cirurgia plástica, usando o esquema.

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A estelionatária se apresentava como arquiteta e fazia uma transferêcia eletrônica falsa ao pagar pelos serviços. Para convencer as vítimas a aceitar a forma de pagamento, a suspeita usava seus dotes físicos.

A estelionatária estava há oito meses no Distrito Federal. Ela é proveniente de Goiânia (GO), onde também cometia crimes semelhantes.

Policiais militares prenderam, neste domingo (9), um casal acusado de praticar estelionato em hotéis da Zona Sul do Recife e em Jaboatão dos Guararapes. A ação policial contra os suspeitos ocorreu em um dos estabelecimentos vítimas da dupla, no bairro de Piedade.

De acordo com a PM, com os suspeitos foram encontrados dois notebooks, uma máquina de clonar cartões de crédito, duas folhas de papel moeda para confeccionar carteiras de habilitação, maconha, pino de cocaína, uma carteira com R$ 1.340, além de oito cartões de crédito e mais R$ 1.328 em um envelope. Segundo as autoridades, o homem ainda tentou fugir durante a abordagem policial, entretanto, foi interceptado.

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Antes da abordagem, os policiais colheram informações com gerentes dos hotéis Malibu, em Boa Viagem, e Prodigy, situado em Piedade. De acordo com os funcionários, a dupla é conhecida por não pagar estadia. Durante a conversa com os policiais, o responsável pelo Prodigy recebeu a informação de que um dos acusados – o homem – estava em seu estabelecimento para quitar o débito da noite anterior. Então, os policiais foram até o hotel e conseguiram prender o acusado. 

A mulher também foi localizada e, junto com o homem, seguiu acompanhada pelos policiais para a Delegacia de Boa Viagem, no Recife. No local, o gerente de um terceiro hotel (Park Hotel) revelou que também foi vítima da dupla. 

Criminosos estão se aproveitando da fragilidade e do drama vivido por familiares e amigos de pacientes internados em hospitais públicos em todo o País para conseguir dinheiro fácil, no chamado "Golpe do hospital". No Pará, algumas ocorrências foram registradas pela Polícia Civil, que já investiga os casos. Somente neste início de ano, a Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe) recebeu cerca de dez denúncias de estelionato com essas características.

Segundo o delegado Neyvaldo Silva, diretor da Dioe, a abordagem é feita sempre apresentando alguma vantagem ou necessidade urgente que demanda o repasse de valores para a sua realização, utilizando para isso informações sobre o estado de saúde dos pacientes. "Este tipo de criminoso se aproveita do momento delicado que a pessoa passa, cita nomes e a urgência de algum procedimento. Na agonia, os parentes acabam fazendo o pagamento e só depois se dão conta de que foram enganados", afirmou o delegado.

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O policial alerta, ainda, que os hospitais públicos do Estado fazem parte do Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços prestados são totalmente gratuitos. Não há qualquer tipo de cobrança, pois todos os procedimentos são por conta do Estado ou do município. "Se houver alguma abordagem ou pedido de valores para a realização de atendimento ou exames complementares a pessoa tem que desconfiar sempre", enfatizou o delegado Neyvaldo Silva.

A orientação é procurar imediatamente o médico que está atendendo o paciente ou a direção do hospital para verificar a veracidade da informação e a delegacia de polícia mais próxima para fazer a denúncia, mesmo quando não houver o pagamento da quantia solicitada. A informação também pode ser repassada por meio do serviço 181, Disque-Denúncia. A ligação é sigilosa e anônima. "Só assim conseguiremos identificar se a informação partiu de pessoas de dentro ou de fora do hospital, prender os envolvidos e coibir esse e outros tipos de golpes contra os usuários do SUS",  frisou o policial. O mesmo procedimento de verificação é válido para atendimento em hospitais particulares. O crime de estelionato prevê pena de 1 a 5 anos de reclusão e a punição é aplicada em dobro se o delito for cometido contra idoso.

Entre os casos mais recentes está o de pacientes internados no Hospital Jean Bitar, em Belém. De acordo com a direção da instituição, familiares de pacientes receberam ligações de supostos funcionários cobrando por procedimentos que precisavam ser feitos com urgência. O caso só foi descoberto a partir de notificações feitas pelas famílias envolvidas no Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), no início desta semana.

Entre as vítimas está um senhor que estava com a cunhada internada. Segundo ele, um homem ligou pela manhã se passado por médico e informou que a paciente precisava fazer exames complementares, pois teriam identificado a possibilidade de câncer no sangue. "Ele falou que o hospital não teria o equipamento necessário para a realização e por isso teria um custo. Pediu R$ 1.500,00, que deveriam ser depositados em conta bancária. Desconfiado, imediatamente fui até a direção hospital pedir mais informações e descobri que tudo não passava de um golpe", relatou.

De acordo com o diretor executivo do HJB, o administrador hospitalar Giovani Merenda, já estão sendo adotadas todas as providências para coibir essa prática criminosa, inclusive com Boletim de Ocorrência para iniciar as investigações. “Até onde sabemos, foram três famílias vítimas dos estelionatários e infelizmente uma delas chegou a depositar dinheiro em conta bancária. As outras duas desconfiaram das cobranças e procuraram a unidade hospitalar para esclarecer a situação”, comentou Giovani.

Situação semelhante também foi descoberta na Fundação Hemopa, há pouco mais de um mês, quando usaram indevidamente o nome do hemocentro para obtenção de patrocínio. Uma pessoa se passando por servidor do Hemopa entrou em contato com uma instituição privada que presta serviço ao hemocentro para pedir um valor em dinheiro para aquisição de produtos esportivos para um suposto maratonista paraense. O golpe foi evitado graças ao gestor da empresa privada ter consultado a Fundação Hemopa para conferir as informações.

O hemocentro esclarece que suas parcerias são firmadas, imprescindivelmente, através de ofício assinado pela presidente da instituição, Ana Suely Leite Saraiva. Ainda assim, toda e qualquer solicitação de apoio e/ou parceria deve ser verificada junto ao hemocentro. Assim como no Jean Bitar, todas as providências cabíveis foram tomadas para coibir a prática criminosa.

Por Lidiane Sousa, da Agência Pará (colaboração de Vera Rojas - Ascom Jean Bitar).

 

Duas pessoas foram condenadas por fraude na agência do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) de Limoeiro, no Agreste de Pernambuco . A conduta da dupla permitiu a concessão irregular do benefício de auxílio-reclusão em 2010. 

Um dos condenados é Maria José da Silva Costa, à época servidora pública na agência. Ela foi autuada por inserção de dados falsos no sistema informatizado. Já Manoel Augusto Gomes Neto, ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Limoeiro, foi julgado por estelionato.

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Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o esquema consistiu na emissão de documentos falsos por Manoel Gomes.  A documentação foi usada pela esposa de um preso para obter o auxílio-reclusão. Ela é réu em outro processo ajuizado pelo MPF. 

O crime resultou no prejuízo de R$ 60 mil, em valores atualizados até julho de 2015. Maria José da Costa é processada em outra ação penal, além de ser investigada em dois inquéritos policiais também pela concessão indevida de benefícios previdenciários e inserção de dadops falsos no sistema do instituto. 

As penas foram de dois anos e oito meses de reclusão para Manoel Augusto e três anos para Maria José Costa, que foram substituídas por penas restritivas de direito. Eles também foram condenados ao pagamento de multa e ressarcimento do dano causado aos cofres públicos. 

O Supremo Tribunal de Justiça negou provimento ao recurso de uma mulher, condenada em São Paulo, entendendo que ameaça espiritual serve para configurar extorsão. A ré foi condenada a 24 anos de reclusão em regime semiaberto e a defesa tentava sua absolvição pelo crime de curandeirismo, ou a redução da pena e mudança do regime prisional, alegando que não houve qualquer tipo de grave ameaça ou uso de violência que pudesse caracterizar o crime de extorsão.

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O ministro Rogerio Schietti Cruz é o relator do processo (Reprodução/José Alberto/SCO-STJ)

"A ameaça de mal espiritual, em razão da garantia de liberdade religiosa, não pode ser considerada inidônea ou inacreditável. Para a vítima e boa parte do povo brasileiro, existe a crença na existência de forças sobrenaturais, manifestada em doutrinas e rituais próprios, não havendo falar que são fantasiosas e que nenhuma força possuem para constranger o homem médio. Os meios empregados foram idôneos, tanto que ensejaram a intimidação da vítima, a consumação e o exaurimento da extorsão", disse o ministro Rogerio Schietti Cruz.

Sobre o curandeirismo em si, o relator destacou o entendimento do Tribunal de Justiça de São Paulo, de que a intenção da ré era, na verdade, enganar a vítima, ao invés de curá-la. "No curandeirismo, o agente acredita que, com suas fórmulas, poderá resolver problema de saúde da vítima, finalidade não evidenciada na hipótese, em que ficou comprovado, no decorrer da instrução, o objetivo da recorrente de obter vantagem ilícita, de lesar o patrimônio da vítima, ganância não interrompida nem sequer mediante requerimento expresso de interrupção das atividades", explicou.

A Polícia Civil prendeu Amanda Marques Brandão, de 34 anos, por falsidade ideológica, no Recife, na última sexta-feira (13). A mulher estava usando pelo menos três identidades diferentes com sua foto e dezenas de cartões e documentos de outras pessoas.

Amanda é suspeita de praticar diversos golpes contra pessoas físicas e jurídicas na Zona Sul do Recife, principalmente em contratos de locação. “Ela alugava o imóvel e figurava como fiadora deste mesmo imóvel, inviabilizando totalmente uma eventual execução desse contrato”, conta o delegado Carlos Couto. 

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Ainda com a investigada, a polícia encontrou receituários e carimbos médicos, carimbos médicos e um crachá da Petrobras – que serviria provavelmente para ela ganhar uma imagem de pessoa importante no momento da realização dos contratos. “Um dos carimbos era de uma neurologista. Nós ligamos para ela, que disse que atendeu a investigada em seu consultório, onde foi furtado carimbo e um receituário médico e a consulta foi paga com um cheque sem fundo”, destaca o delegado.

Outros cinco inquéritos contra ela correm na delegacia do Ipsep, na Zona Sul do Recife. Amanda foi autuada por falsidade ideológica, mas também poderá responder por falsidade de documento, exercício ilegal da profissão e estelionato. 

Um homem natural de Tocantins foi preso na última quarta-feira (11) suspeito de estelionato em Bezerros, no Agreste de Pernambuco. Bento Alves Costa Neto, de 34 anos, se passava por repórter para aplicar golpes em estabelecimentos comerciais e afirmava trabalhar no veículo de comunicação "Folha do Estado".

De acordo com o delegado Humberto Pimentel, o suspeito aplicou golpes em pousadas que se hospedou e falsificou a assinatura de um vereador da cidade para abastecer em um posto de gasolina. Bento circulava com um carro adesivado com a logomarca da falsa empresa de jornalismo.

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Pimentel informou que o falso repórter só possui o segundo grau completo e utilizava o CNPJ da empresa de fachada, aberta no nome da esposa, em Araguaína, no Tocantins. Ele vendia matérias para políticos locais. "Ele atuava oferecendo reportagens positivas da carreira política dos gestores", disse o delegado. 

Bento Alves não tinha passagens pela polícia e foi autuado em flagrante por estelionato e encaminhado para a audiência de custódia. 

Uma operação da Polícia Civil está prendendo suspeitos de envolvimento em esquema de sonegação fiscal, estelionato, falsidade ideológica e associação criminosa. O grupo teria atuação na cidade de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, e Juazeiro, na Bahia. 

A Operação Oásis cumpre três mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão domiciliar.  Segundo a Polícia Civil, há seis meses o grupo era investigado. 

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Ao todo, 126 policiais civis participaram da operação. Outros 16 auditores da Secretaria da Fazenda Estadual (Sefaz) participam das diligências. 

Um dia após ter a saída temporária do presídio decretada por causa do indulto de Natal, a presidiária Viviane Assad Tomelic, de 37 anos, foi presa em flagrante por aplicar golpe. A fisioterapeuta já possui 24 processos criminais por estelionato, sendo 22 em Pernambuco e dois na Bahia.

A prisão de Viviane ocorreu na quinta-feira (22) após ela ir a uma loja no bairro do Espinheiro, na Zona Norte do Recife, se passando por esposa de um médico renomado da cidade. Ela conseguiu comprar roupas no valor de R$ 6.538 com um cheque de terceiro. 

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De acordo com a polícia, o proprietário da loja percebeu o golpe assim que a mulher saiu da loja. A Polícia Civil do Cordeiro, na Zona Oeste, foi acionada e encontrou a estelionatária em outra loja. A suspeita é que ela pretendia aplicar mais um golpe.

Viviane Assad Tomelic, que estava usando tornozeleira eletrônica inclusive, foi autuada por estelionato e falsidade ideológica. Ela aguarda a audiência de custódia que decidirá se ela volta para o presídio.

A Secretaria de Defesa Social, através da Polícia Civil de Pernambuco, em apoio ao Ministério Público, desencadeia na manhã desta terça-feira (20) a operação Irapuã. Estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão domiciliar, estando envolvidos 55 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães.

A ação visa cumprir mandados de busca e apreensão nas residências de suspeitos de estarem envolvidos em crimes de associação criminosa, apropriação indébita, estelionato, peculato e falsidade ideológica com atuação na Câmara Municipal do município de Cupira.

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As investigações foram realizadas pelo Ministério Público de Pernambuco, com o suporte do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).

 

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Um ex-funcionário de um restaurante foi preso com 15 carros de luxo em Curitiba, no Paraná. Marcelo Henrique de Freitas, de 41 anos, vai responder pelo crime de estelionato e lavagem de dinheiro.  A mulher dele, Fernanda Maria Rosa, 37, também foi detida.

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De acordo com a Polícia Civil, Marcelo Henrique trabalhava no setor financeiro de um tradicional restaurante de Curitiba e tinha acesso às contas bancárias das vítimas. Ele utilizou os dados para começar a fazer transferências e desviar recursos da empresa. A prisão ocorreu na última sexta-feira (25)

Na casa do estelionatário, os policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) encontraram os seguintes carros de luxo: duas BMW, dois Audi, dois Camaro, um Corvette, Ford Edge, Fremont, Toro, Amarok, Optima, dois Maréa e um Golf. Os veículos estavam no nome de Fernanda e estão avaliados em mais de R$ 1 milhão, considerado um patrimônio incompatível para o casal.

“Existe a suspeita que ele tenha falsificado a assinatura em cheques para movimentar os recursos. A suspeita é que o golpe pode ter rendido mais de R$ 1 milhão para o casal”, resumiu o delegado do Cope, Rodrigo Brown. Além dos carros, os policiais encontraram cerca de R$ 8 mil em espécie e uma carga desviada de biscoito servido no restaurante.

Em outro endereço, na residência de um parente do casal, a polícia fez o resto das apreensão da operação. Lá foram encontradas diversas munições de uso restrito, três armas com registro vencido e uma máquina de recarga de munição. Um homem identificado como Júlio Takeshi Saito foi detido em flagrante e vai responder por posse ilegal de munição de calibre restrito.

Na manhã desta quarta-feira (23), a Polícia Civil realiza a Operação Caça Fantasma, que tem como alvo uma organização criminosa com atuação na Câmara de Vereadores de Carpina, na Mata Norte de Pernambuco. A polícia aponta que o principal articulador da quadrilha é o vereador Antônio Carlos Guerra Barreto (PSB), popularmente conhecido como Tota Barreto. 

Os crimes investigados são os de peculato, apropriação, estelionato, falsificação de documento público e associação criminosa. Estão sendo cumpridos seis mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária, seis de condução coercitiva e 16 de busca e apreensão domiciliar. Todos os mandados estão sendo cumpridos em endereços de pessoas ligadas ao vereador Tota Barreto.

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As investigações tiveram início há oito meses. Participaram da operação 100 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães. Os materiais apreendidos estão sendo encaminhados ao Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), no Recife. 

Tota Barreto foi presidente da Câmara de Vereadores de Carpina entre 2013 e 2014. Ele voltou a ser eleito na disputa eleitoral deste ano. 

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A Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) deflagrou nesta quarta-feira (19) a Operação Demara, contra uma quadrilha especializada em resgates fraudulentos de valores do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Os mandados estão sendo cumpridos no Recife, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, e São José dos Campos-SP. 

As investigações começaram ainda em 2015. Segundo a PF-PE, foi descoberto um grande esquema de saques irregulares de FGTS, cujos principais integrantes atraíam pessoas para sacar em nomes de terceiros em diversos estados como Pernambuco, Maranhão e Sergipe. Eles usavam documentos falsos e informações indevidas enviadas à Caixa Econômica Federal através do serviço web do Sistema Conectividade Social sobre supostas demissões de empregados, envolvendo dezenas de empresas. 

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Estão sendo cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão nos bairros do Ibura (dois de prisão preventiva e dois de busca e apreensão); Afogados (um de busca e apreensão); em Caruaru (um de busca e apreensão); e São José dos Campos (dois de prisão preventiva e dois de busca e apreensão. Cerca de 35 policiais federais estão nas ruas cumprindo os mandados.

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De acordo com a PF-PE, estelionatários contumazes com longos históricos criminais participavam do esquema. Eles estão envolvidos com resgates indevidos de benefícios previdenciários, clonagens de cartões de crédito e empréstimos fraudulentos em instituições financeiras. As investigações apontam que o grupo tentou resgatar mais de R$ 3 milhões de valores indevidos de FGTS com prejuízo financeiro dos cofres públicos até o momento girando em torno de R$ 800 mil.

Os integrantes da quadrilha devem ser autuados por estelionato qualificado cometido em detrimento de entidade de direito público, crime continuado e associação criminosa. As penas somadas podem chegar aos 20 anos de reclusão.

O nome Demara, explica a Polícia Federal, vem de Ferdinand Waldo Demara Jr, o americano conhecido como O Grande Impostor, que adotou diversas identidades falsas, se apresentando como médico de um navio, engenheiro civil, vice-xerife, assistente de diretor de prisão, doutor em psicologia aplicada, advogado, editor, pesquisador de câncer, professor, entre outras. 

Um homem foi preso na última quinta-feira (5) por estelionato, receptação e corrupção de menores. De acordo com a Polícia Civil, Risonaldo José da Silva anunciava no site de classificados OLX motocicletas clonadas, roubadas e adulteradas como se fossem de origem lícita.

O crime envolvia outras pessoas, entre elas um adolescente de 17 anos, que foi apreendido. O esquema foi descoberto após um boletim de ocorrência registrado por uma vítima. 

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As vítimas, então, eram enganadas, já que pagavam o valor de um veículo legalizado e recebiam um com placas, chassi e documentações adulteradas. Risonaldo foi preso em flagrante na Rodoviária de Caruaru, no Agreste, quando realizada a entrega de mais uma moto clonada.

Outra motocicleta já havia sido apreendida pela polícia e seria oriunda do mesmo golpe aplicado pela organização criminosa da qual Risonaldo e o adolescente fazem parte. O caso continua sendo investigado pela delegacia de Caruaru.  

Um falso sequestro deixou mãe e filha desesperadas na terça-feira (12), no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Suspeitos ainda não identificados ligaram para a estudante Mariana Oliveira, de 13 anos, dizendo terem sequestrado sua mãe, Lenir Oliveira, e com as informações colhidas com a garota ligaram para Lenir relatando o sequestro da filha. 

O primeiro telefonema ocorreu às 12h54. Mariana estava em casa com o irmão de nove anos e uma babá. Segundo o delegado Carlos Couto, responsável pelas investigações, uma pessoa com sotaque carioca ligou para a jovem através de um número desconhecido e disse que se ela desligasse o aparelho ele mataria sua mãe. “Eu acredito que ela acabou passando muitos dados, nome da mãe, do pai, onde morava. No telefone, o rapaz chegou a perguntar se ela morava perto de um shopping, e ela disse que morava perto do Shopping Recife. Ou seja, ele nem sabia onde ela estava”, explica o delegado. 

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O suspeito pediu que a garota levasse objetos de valor até o shopping. Enquanto ela saía de casa, com o telefone ligado, outra pessoa ligava para Lenir Oliveira, a mãe, dizendo estar com a filha e pedia a quantia de R$ 15 mil. De acordo com o delegado, Lenir, que é enfermeira no Hospital da Aeronáutica, desligou o telefone e ligou para a filha, mas a ligação dava sempre chamada em espera, visto que a menina estava em outra ligação. A enfermeira desligou o telefonema, recusou diversas outras ligações e foi à Delegacia de Boa Viagem. “Ela acreditou piamente que se tratava de um sequestro. Tanto que ela pensou em vender seu carro”, lembra Couto.

A estudante passou mais de quatro horas ao telefone com o suspeito. O delegado acredita que o objetivo inicial dos criminosos era fazer Mariana vender as joias e fazer um depósito, só que, com exceção de uma corrente e um relógio, todo o resto era bijuteria. O falso sequestrador, então, ordenou que a jovem entregasse os objetos ao primeiro morador de rua que encontrasse na rua. “Ele pediu que a garota passasse o telefone para o mendigo e se passou como pai dela, dizendo que ela iria entregar um presente”, explica o delegado. O mendigo que há dez anos vive nas redondezas de uma galeria ao lado do shopping recebeu os objetos, vendeu por R$ 100, e com o dinheiro comprou bebidas alcoólicas e cigarro. 

O caso chegou ao seu desfecho quando um vizinho encontrou Mariana próximo de casa por volta das 17h30. Da residência dele, a estudante ligou para a mãe dizendo que estava bem. 

Um inquérito policial foi aberto para continuar as investigações do crime, configurado como estelionato tentado. Segundo Carlos Couto, é possível descobrir de onde veio a ligação, que supostamente é oriunda de um sistema prisional. “Mas a identificação do suspeito fica prejudicada porque quem faz isso adquire chips com terceiros. É muito improvável a identificação”, ele conclui. 

A Polícia Federal realiza, na manhã desta quinta-feira, a Operação Cartão Vermelho, contra uma quadrilha interestadual que, através da clonagem de cartões, teria causado prejuízos para a Caixa Econômica Federal na ordem de R$ 600 mil. Ao todo, equipes policiais estão dando cumprimento a seis intimações nos municípios de Paulista e Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), e um mandado de prisão condenatória também em Paulista.

As investigações foram iniciadas em 2014 após relatos enviados à Polícia Federal sobre uma empresa prestadora de serviço da Caixa, responsável por gerenciar cartões de crédito, que estava com uma grande incidência de clonagem de cartões na RMR. Em ações policiais empreendidas em alguns estabelecimentos comerciais onde os cartões teriam sido utilizados, foi possível coletar imagens e comprovantes de pagamentos.

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Segundo a Polícia Federal, no material colhido foi possível identificar um automóvel pertencente ao principal líder da organização criminosa, Eder Lopes da Silva Júnior, de 46 anos. Em compras realizadas com cartões fraudados em uma empresa de bebidas também foi descoberto o nome do sócio da empresa, Antonio Barros de Oliveira – possivelmente um nome falso utilizado pelo investigado.

Os policiais também descobriram que os cartões clonados foram usados pelo Eder em uma loja de tatuagens de Olinda. O acusado s tem contra si um mandado de prisão expedido por comarca do Rio Grande do Norte, onde vive. Ele também foi condenado em 2012 a cumprir pena de três anos e seis meses de reclusão por furto qualificado utilizando o nome de Antonio Barros de Oliveira.

Os alvos envolvidos na Operação Cartão Vermelho podem responder por estelionato qualificado, furto qualificado e associação criminosa. As penas somadas ultrapassam os oito anos de reclusão. 

A Polícia Militar prendeu o último foragido da Operação Miami dentro de uma agência da Caixa Econômica Federal. A Operação Miami, realizada em novembro de 2015, prendeu suspeitos de sequestrar dados bancários de vítimas brasileiras e confeccionar cartões clonados para serem usados em compras nos Estados Unidos. 

Segundo a Polícia Federal (PF), a prisão ocorreu na última sexta-feira (19) após a Companhia Independente de Policiamento com Motos (CIP-Motos) receber informações de que três indivíduos estavam em atitude suspeita dentro da agência da Caixa Econômica Federal do bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. No local, os policiais identificaram que um dos suspeitos, Márcio Luís Ferreira da Silva, de 27 anos, possuía um mandado de prisão em aberto.

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Na época da Operação Miami, três brasileiros e um português foram presos. Márcio havia ficado nos Estados Unidos, escapando assim da prisão. Em seu depoimento à PF, Márcio disse que resolveu permanecer nos Estados Unidos ao saber do mandado de prisão e que já havia entrado com um pedido de liberdade provisória. Os policiais checaram, entretanto, que as datas não batem, visto que ele viajou em agosto de 2015 e voltou em outubro. Acredita-se que durante todo esse tempo o suspeito já estava no Brasil ou em algum país da fronteira.

Com Márcio a polícia apreendeu a quantia de R$ 10 mil e um veículo. Ele deve responder por associação criminosa, estelionato, furto por meio de fraude e falsidade ideológica. O suspeito foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Operação Miami – Os integrantes da organização criminosa são suspeitos de invadir os sistemas das operadoras de cartões de crédito e copiar as informações. As compras eram realizadas principalmente nas cidades de Los Angeles, Orlando e Miami.  No ano passado, os suspeitos foram detidos no Aeroporto do Recife.

A Polícia Civil deflagra, na manhã desta segunda-feira (18), uma operação que tem como um dos alvos o diretor da Diretoria de Licença e Habite-se, Alex André Valença Caldas, ligado à Secretaria de Meio Ambiente Urbano e Natural da Prefeitura de Olinda. A operação Abre Alas, como foi denominada, investiga crimes de estelionato, usurpação de função, concussão e peculato. 

De acordo com a Polícia Civil, a investigação teve início em fevereiro deste ano e partiu de uma denúncia da própria Prefeitura de Olinda. Ao todo, são cumpridos seis mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão no Recife e em Olinda. Mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos, por exemplo, nas Diretorias de Controle Urbano e Diretoria de Licença e Habite-se. 

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Os presos e materiais apreendidos estão sendo encaminhados ao Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DEPATRI). A operação conta com a participação de 60 policiais civis. Mais detalhes sobre a natureza dos crimes e os detidos serão divulgados pela polícia na terça-feira (19). 

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A Polícia Rodoviária Federal informou, na tarde desta segunda-feira (21), a prisão de dois suspeitos de praticar estelionato. A dupla, que adquiria passagens aéreas para revender, possuía diversos números de cartões de créditos de terceiros para realizar compras pela internet. 

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De acordo com a PRF, os suspeitos possuíam 24 e 25 anos e conduziam um veículo com placa de Ananindeua, no Pará, na BR 101, à altura do Km 63 da rodovia. Os policiais estavam no local realizando fiscalizações e solicitaram a parada do automóvel. Após vistoria no carro, foram encontrados números e fotos de cartões de crédito no nome de outras pessoas.

Os suspeitos informaram à polícia que compravam passagens aéreas nacionais e internacionais para revender por cerca de 30% do valor de mercado. Uma passagem nacional que custa R$ 1 mil, por exemplo, era revendida por R$300,00. 

A PRF ainda informou que um dos suspeitos cumpria pena alternativa pelo crime de uso de moeda falsa. A dupla está sendo encaminhada à Central de Flagrantes em Campo Grande, Zona Norte do Recife.

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