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A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT-RN), foi eleita como a nova presidente do Consórcio Nordeste (CNE) nesta quarta-feira (13). A decisão foi divulgada através de uma Assembleia Geral realizada no Instituto Ricardo Brennand, em Recife, localizado no bairro da Várzea, na zona oeste do Recife. A gestora será a primeira mulher a assumir o comando do Consórcio. Atualmente, o governador do estado da Paraíba, João Azevêdo (PSB-PB), preside o colegiado.   

Fátima, que é filiada ao Partido dos Trabalhadores desde 1981, assume a presidência do CNE a partir de janeiro de 2024. Em seu discurso, a governadora propôs que a próxima assembleia do consórcio seja realizada em Natal, no seu estado.

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Sobre Fátima Bezerra   

Fátima Bezerra, que é natural de da cidade paraibana de Nova Palmeira, se formou em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Venceu a primeira eleição para deputada estadual ainda em 1994 pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Em sua trajetória política, também passou pela Câmara dos Deputados e pelo Senado antes de assumir o governo potiguar. No ano passado, a gestora foi reeleita ainda no primeiro turno das eleições, com 58,31% dos votos dos eleitores.

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT-RN), participará do 5º Seminário “Mulheres no Sistema de Justiça: Desafios e Trajetórias”, que será realizado no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), em Recife, Pernambuco, nos dias 11 e 12 de maio. O seminário será organizado pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (AJUFE).

Na tarde da última segunda-feira (24), durante reunião da Governadoria, a desembargadora Cibele Benevides fez o convite à líder petista para o painel “Participação política feminina: a mulher nos espaços de poder. Interlocução com o Poder Legislativo e Poder Executivo”. O evento reunirá magistradas de todo o território nacional.

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A desembargadora afirmou que chamou a gestora pois "quer o seu depoimento sobre o que é ser uma mulher na política". Além disso, Cibele falou da escolha em sediar o evento na capital pernambucana. “Este ano foi definida a realização do evento no Tribunal da 5ª região, em Recife, exatamente porque conseguimos aumentar o número de desembargadoras. Eram 15 homens, agora a gente tem três mulheres, e uma potiguar”, disse.

Fátima Bezerra se formou em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Venceu a primeira eleição para deputada estadual ainda em 1994 pelo Partido dos Trabalhadores (PT), ao qual é filiada desde 1981. Em sua trajetória política, também passou pela Câmara dos Deputados e pelo Senado antes de assumir o governo potiguar. A governadora que foi reeleita ainda no primeiro turno das eleições 2022, com 58,31% dos votos, agradeceu o convite. 

“Eu me sinto muito honrada pelo convite. Acho muito importante falar da nossa experiência, desde o meu papel como professora, que ainda sou, passando pelo meu tempo de parlamentar e agora como governadora”, disse.

Além do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, tomam posse neste domingo (1º) todos os governadores nas 27 unidades da federação. Nas eleições ocorridas em outubro do ano passado, 18 mandatários foram reeleitos. Nove assumem o cargo de governador pela primeira vez. 

As cerimônias seguem ritos específicos em cada estado e no Distrito Federal e não há horário padronizado. Na Bahia, Jerônimo (PT) deverá chegar à Assembleia Legislativa baiana às 7h30. O mesmo ocorre no Ceará, com Elmano de Freitas (PT).   

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Isso ocorre porque, de quatro em quatro anos, alguns governadores correm para Brasília, para comparecer à posse do presidente. A expectativa é que todos os quatro governadores eleitos pelo PT prestigiem a sessão solene no Senado que dará posse a Lula, marcada para as 15h. Aliados de outras legendas também devem comparecer, como o governador eleito da Paraíba, João (PSB). 

Pelo cronograma do cerimonial, todas as autoridades que pretendam acompanhar presencialmente a posse presidencial devem chegar ao Congresso entre as 13h e as 14h30. 

A maioria das cerimônias de posse dos governadores, contudo, ocorrem também à tarde, algumas no mesmo horário da posse de Lula, às 15h. Esse é o caso, por exemplo, de Renato Casagrande (PSB), no Espírito Santo, e Raquel Lyra (PSDB), em Pernambuco. 

Já em Minas Gerais, apesar de assumir pela manhã, às 11h, o governador reeleito, Romeu Zema (Novo), declarou que não comparecerá a posse de Lula. Durante a campanha, o mandatário mineiro fez forte oposição ao petista.  Em Goiás, por outro lado, o governador reeleito Ronaldo Caiado não estará de corpo presente nem mesmo na sua própria posse. Ele se encontra em São Paulo, recuperando-se de uma cirurgia no coração, e assumirá o cargo via videoconferência. 

Esta será a última vez que o presidente e os governadores eleitos ou reeleitos tomam posse no mesmo dia, no caso o primeiro dia do ano. A partir do próximo ciclo eleitoral, o presidente da República assumirá o cargo em 5 de janeiro, enquanto os governadores, em 6 de janeiro. 

A mudança foi aprovada pelo Congresso Nacional neste ano, por meio de uma Emenda Constitucional. Entre as justificativas para a medida está justamente a dificuldade para que governadores eleitos compareçam à posse presidencial. Outra razão para a alteração foi a proximidade do réveillon que, segundo os parlamentares, atrapalhava a participação popular e vinda de outros chefes de estado a Brasília. 

Confira abaixo todos os governadores que tomam posse para um novo mandato neste domingo (1º): 

- Acre - Gladson Cameli (PP) 

- Alagoas - Paulo Dantas (MDB) - reeleito 

- Amapá - Clécio (Solidariedade) 

- Amazonas - Wilson Lima (União Brasil) - reeleito 

- Bahia - Jerônimo (PT) 

- Ceará - Elmano de Freitas (PT) 

- Distrito Federal - Ibaneis Rocha (MDB) - reeleito 

- Espírito Santo - Renato Casagrande (PSB) - reeleito 

- Goiás - Ronaldo Caiado (União Brasil) - reeleito 

- Maranhão - Carlos Brandão (PSB) - reeleito 

- Mato Grosso - Mauro Mendes (União Brasil) - reeleito 

- Mato Grosso do Sul - Eduardo Riedel (PSDB) 

- Minas Gerais – Romeu Zema (Novo) - reeleito 

- Pará - Hélder Barbalho (MDB) - reeleito 

- Paraíba - João Azevêdo (PSB) - reeleito 

- Paraná - Ratinho Júnior (PSD) - reeleito 

- Pernambuco - Raquel Lyra (PSDB) 

- Piauí - Rafael Fonteles (PT) 

- Rio de Janeiro - Cláudio Castro (PL) - reeleito 

- Rio Grande do Norte - Fátima Bezerra (PT) - reeleita 

- Rio Grande do Sul - Eduardo Leite (PSDB) 

- Rondônia - Coronel Marcos Rocha (União Brasil) - reeleito 

- Roraima - Antonio Denarium (PP) - reeleito 

- Santa Catarina - Jorginho Mello (PL) 

- São Paulo - Tarcísio (Republicanos) 

- Sergipe - Fábio Mitidieri (PSB) 

- Tocantins - Wanderlei Barbosa (Republicanos) - reeleito

Tiros disparados por um homem de motocicleta interromperam uma carreata a favor da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência pelo PT no município de Macaíba, na Região Metropolitana de Natal, no começo da noite deste domingo (23). A governadora reeleita do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), estava presente e teve de encerrar o evento.

Segundo nota publicada pela coordenação da campanha, ninguém da comitiva foi atingido. "A equipe de segurança da governadora agiu prontamente para proteger os participantes da atividade e, desde o momento do ocorrido, as polícias Civil e Militar estão fazendo diligências para apurar os fatos."

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A governadora publicou um vídeo do evento antes dos tiros.

Segundo maior colégio eleitoral do país, o Nordeste concluiu o primeiro turno das eleições deste ano com quatro governadores eleitos. Cinco das nove disputas serão definidas apenas no segundo turno. Com o resultado impresso nas urnas e as projeções para a próxima etapa do pleito, a tendência é de que a maioria dos Estados da região siga governada por políticos de esquerda. O PT, por exemplo, já tem o comando de três deles e disputa outros dois, mas mesmo que não saia vitorioso desses, já é o partido com o maior número de chefias dos executivos nordestinos a partir de 2023.  

O quadro eleitoral

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Dos gestores estaduais eleitos ou reeleitos, os três do PT são - Elmano de Freitas, do Ceará, que recebeu 54,02% dos votos válidos; Rafael Fonteles, do Piauí, que conquistou 1.115.139 votos e Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte, que recebeu 58,31% da preferência dos eleitores. Além deles, Carlos Brandão (PSB) foi reeleito para governar o Maranhão com 51,29% dos votos válidos. 

Já entre os que voltam para o embate nas urnas dia 30 de outubro, estão Paulo Dantas (MDB) e Rodrigo Cunha (União) em Alagoas; Jerônimo Rodrigues (PT) e ACM Neto (União) na Bahia; João Azevêdo (PSB) e Pedro Cunha Lima (PSDB) na Paraíba; Marília Arraes (Solidariedade) e Raquel Lyra (PSDB) em Pernambuco;  e Rogério Carvalho (PT) e Fábio (PSD) no Sergipe.  

Um fato que chamou a atenção é que todos os que venceram no último dia 2 ou ficaram em primeiro lugar para a segunda etapa da disputa eram apoiados ou apoiavam a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para à Presidência.  

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A busca por proteção e do lulismo 

Amargando historicamente os altos índices de desigualdade, o Nordeste tem como marca uma votação que vai além das ideologias e viu, durante os governos de Lula, os investimentos chegarem com mais força para a região. O que, segundo o cientista político Arthur Leandro, reforça o argumento de que o voto entre a maioria dos nordestinos não tem origem em questões ideológicas. 

“[No Nordeste] temos uma questão que não é originalmente ideológica, o que temos é uma necessidade histórica da presença do poder estatal de proteção no sentido de certos benefícios e direitos sociais. Existe uma população historicamente carente, temos uma tradição da grande propriedade e do latifúndio... O Nordeste é uma região dos coronéis no Brasil e a vida da população sempre precisou da mediação do Estado dada a assimetria de poder entre as poucas oligarquias que detém quase tudo e o a maioria da população que não detém quase nada. O Estado funciona como um ponto de equilíbrio. As lideranças políticas fortes terminam representando uma instância de mediação nessa disputa e elas tendem a ser reconhecidas como mediação do conflito político com muito poder”, observou o estudioso.

Leandro deu o exemplo da Bahia que por muitos anos viveu o carlismo, mas com a morte de Antônio Carlos Magalhães (ACM), a tendência terminou perdendo forças. “Tivemos na Bahia o período do carlismo, com a morte dele e o declínio do carlismo de modo geral, a Bahia passou a adotar o lulismo. A figura de Lula passou a ser identificada como essa liderança popular que trazia os benefícios e investimentos para Bahia, detalhe que Lula não é baiano, mas o PT governa lá há diversos mandatos”, lembrou. 

Crescimento do PT e da esquerda

O PT e seus aliados vêm crescendo cada vez mais no Nordeste. Em 2002, quando Lula foi eleito pela primeira vez, os petistas conquistaram apenas um governo nordestino, mas a partir da disputa seguinte tanto os candidatos da legenda quanto aliados do líder-mor da agremiação ganharam espaços nos nove Estados.  

Segundo o cientista político Arthur Leandro, essa força pode ser reverberada nas urnas dia 30, com os demais candidatos que disputam os pleitos, mas “não existem tendências irreversíveis no mundo político”.

“A preferência pela esquerda se dá pela força política de Lula. O governo fez com que ele fosse muito popular no Nordeste e o PT, como consequência, herda essa popularidade. Se uma liderança de direita, como Antônio Carlos Magalhães, passa a desempenhar esse papel é possível que esse quadro se inverta. Não existe tendências irreversíveis no mundo político”, declarou. 

O desafio dos candidatos apadrinhados por Bolsonaro

Para se ter uma ideia, Lula recebeu 21.753.139 de votos quando o recorte trata dos nove estados nordestinos, enquanto isso Jair Bolsonaro contabilizou 8.787.394 apoios depositados nas urnas. Se por um lado, viu-se a ascensão de diversos bolsonaristas da região ao Congresso Nacional, por outro nos Executivos o quadro desenhado não é este.

Bolsonaro é um líder político rejeitado no Nordeste. É difícil você fazer uma campanha majoritária tendo como referência máxima, como padrinho da sua candidatura alguém que é rejeitado. Sendo Bolsonaro rejeitado por quase 70% da população é muito difícil você se eleger governador dizendo que é o candidato de Bolsonaro, porque eles pensam, se eu não quero Bolsonaro também não vou querer esse cara que é a presença dele na minha região”, ponderou o especialista.  

No Nordeste você tem um ambiente propício para os candidatos proporcionais, representantes de valores ou bandeiras que estão presentes no discurso de Bolsonaro, mas fica difícil de uma candidatura majoritária que ganhe para governador no Nordeste dizendo que o negro mais leve tinha sete arrobas. O Nordeste concentra a maior população negra do país e isso não cola”, complementou Arthur Leandro. 

Fátima Bezerra, do PT, foi reeleita neste domingo, 2, governadora do Rio Grande do Norte para os próximos quatros anos. Ela foi reeleita com vitória no primeiro turno.

A vitória foi confirmada às 20h49. Com 99,6% das urnas apuradas, a atual governadora do RN recebeu 1.061.807 votos, o que representa 58,3% dos votos válidos.

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O segundo candidato mais votado foi Fabio Dantas, do Solidariedade, com 404.396 votos. O terceiro colocado, Capitão Styvenson (Podemos), somou 306.562 votos.

Fátima Bezerra, 67 anos, é natural de Nova Palmeira (PB). A governadora eleita é formada em pedagogia e foi professora da rede pública de ensino municipal de Natal. Em 2016, foi eleita deputada federal e, em 2010, conquistou a reeleição. Em 2014, elegeu-se senadora, mas deixou o cargo após vencer a disputa pelo governo potiguar em 2018.

As eleitoras e os eleitores potiguares reelegeram a candidata petista, Fátima Bezerra, governadora do Rio Grande do Norte. Às 20h41, com 95,23% das urnas apuradas, a atual chefe do Executivo estadual foi considerada matematicamente eleita, com 1.012.071 votos (58,20% do total de votos válidos naquele momento). 

Fábio Dantas (Solidariedade) ficou com 22,26% e Capitão Styvenson (Podemos) com 16,92%. 81,85% do eleitorado compareceram às urnas neste domingo (2). O total de votos em branco foi de 90.718 (4,57%), e os votos nulos contabilizaram 153.454 (7,74%). 

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Atual governadora reeleita do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, 67 anos, é natural de Nova Palmeira (PB). Formada em pedagogia, Bezerra foi professora da rede pública de ensino municipal de Natal (RN). Foi eleita deputada federal em 2006 e reeleita em 2010.

Em 2014, foi senadora, mas deixou o cargo ao vencer a disputa pelo governo potiguar em 2018. Concorreu novamente ao cargo pela coligação O Melhor Vai Começar! (Federação Brasil da Esperança - FE Brasil/PDT/MDB/Pros/Republicanos). Seu vice é Walter Alves (PT).

*Do TSE 

Na tentativa de atrair o apoio do MDB à sua candidatura à Presidência, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ofereceu ao partido a vaga de vice na chapa da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), que tentará a reeleição. Filho do ex-ministro Garibaldi Alves (MDB), o deputado federal Valter Alves (MDB) ficará com o posto.

Lula deu as bênçãos para o acordo em encontro com Fátima e Valter ontem, em Brasília. A articulação foi conduzida diretamente pelo ex-presidente e interlocutores petistas junto a Garibaldi, um dos maiores defensores do apoio do MDB a Lula já em primeiro turno. O Broadcast Político mostrou que ele é um dos líderes da ala emedebista contrária à candidatura da senadora Simone Tebet (MDB), concentrada majoritariamente na região Nordeste.

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"Estamos diante da possibilidade de não poder cerrar fileiras em torno do nome da senadora Simone, por quem temos grande admiração. A conjuntura local deverá nos levar a outra posição política", disse o ex-ministro à reportagem no início deste mês.

Fátima tentava reeditar a chapa de 2018, com Antenor Roberto (PCdoB) na vice, que venceu a eleição em uma aliança apenas com partidos da esquerda. Mas o simbolismo cedeu lugar ao pragmatismo de Lula e seu plano de angariar apoios de partidos de centro na tentativa de retornar ao Palácio do Planalto.

Atualmente sem mandato, Garibaldi Alves deve concorrer a deputado federal. O PCdoB pleiteia a suplência do Senado para Roberto, mas o atual vice também pode ser candidato a deputado federal ou estadual.

Após o apresentador Carlos Massa, o Ratinho, incitar a 'eliminação' da deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) com uma metralhadora, nesta quinta-feira (16), a correligionária Marília Arraes (PT-PE) prestou solidariedade à colega e afirmou em seu Twitter que "ratos assim precisam voltar pro esgoto de onde vieram".

Contrário ao Projeto de Lei (PL) de Bonavides sobre a retirada do 'vos declaro marido e mulher' ao fim dos casamentos para evitar constrangimento à comunidade LGBTQIA+, em seu programa de rádio nessa quarta (15), Ratinho afirmou que a deputada deveria ir lavar as cuecas do marido e que "tinha que eliminar esses loucos", antes de perguntar se podia pegar uma metralhadora.

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Em um movimento de repúdio ao comunicador, Marília Arraes criticou a violência, a misoginia e a falta de civilidade empregada em sua fala e garantiu que a Câmara vai reagir às declarações que ameaçam a segurança de Bonavides. 

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Mulheres se unem contra o apresentador

Representantes do Congresso e da esfera Executiva prestaram apoio à deputada. A parlamentar Sâmia Bomfim (PSOL-SP) chamou Ratinho de "asqueroso" e lembrou que o "discurso criminoso" foi reproduzido em um aparelho de concessão pública. "Não toleraresmo a violência política de gênero", publicou. Seguiremos ocupando espaços na política para desespero daqueles que se acham no direito de dizer o lugar onde devemos estar. Iludidos!

Jandira Feghali (PCdoB-RJ) destacou que um feminicídio ocorre no Brasil a cada 6h30 e que o apresentador precisa ser responsabilizado por ameaça e incitação ao ódio e ao homicídio.

A única governadora do país, Fátima Bezerra (PT-RN), definiu a fala de Ratinho como "inconcebível" e que sequer deve existir. "Seguiremos ocupando espaços na política para desespero daqueles que se acham no direito de dizer o lugar onde devemos estar. Iludidos", apontou.

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Em périplo pelo Nordeste, o ex-presidente Lula (PT) encontrou artistas, trabalhadores da cultura e dos movimentos sociais em Natal, no Rio Grande do Norte, na noite dessa terça-feira (24). Em um dos momentos do evento, o petista se emocionou diante de Hilton Aciole, compositor do jingle “Lula Lá”.

 

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“Eu acredito que nunca mais alguém consiga fazer uma música que fale o sentimento e a linguagem do povo naquele momento. Era a primeira eleição para presidente nesse país e essa música permitiu, não foi o candidato, essa música permitiu que a gente fizesse a campanha mais emocionante da história desse país, porque essa música mexia com o coração e mexia com a mente do povo brasileiro”, declarou Lula, ao lado do compositor.

Em seguida, o presidenciável fez agradecimentos a Aciole e disse que a canção continua o “emocionando da mesma forma que emocionava em 1989”, ano em que a composição ficou popular, durante a primeira eleição direta no Brasil. Neste ano, no entanto, Lula não saiu vitorioso das urnas.

Na capital potiguar, o ex-presidente recebeu o título de cidadão natalense. Ao lado da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), ele também teve reuniões com lideranças do Partido dos Trabalhadores e com o empresariado do estado. Lula está em “caravana” pela região Nordeste desde a primeira quinzena de agosto, acompanhado de Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, e de sua noiva, a socióloga Janja.

Em seu Twitter, o presidenciável postou que a “viagem ao Nordeste foi só o começo” de “uma longa caminhada”. “Não sei o que vai ser. Mas de uma coisa eu tenho certeza: não tenho mais idade pra perder. Se for pra ser candidato, é pra ganhar”, finalizou.

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Os governadores do Nordeste estão reunidos, nesta quarta-feira (6), em Brasília para definir as pautas que eles apresentarão como prioridade ao Congresso Nacional. Questões tributárias e segurança pública devem estar entre os assuntos que os chefes dos Executivos estaduais devem concentrar esforços diante dos parlamentares. 

"Os governadores do Nordeste estão reunidos em Brasília para discutir pautas em comum, como previdência, cessão onerosa, segurança. Há a expectativa de comum acordo entre os Estados para ataque às principais demandas", detalhou a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), por meio da assessoria de imprensa no Twitter.

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Desde o fim do ano passado, o chamado Fórum dos Governadores do Nordeste se reúne para alinhar as pautas diante do novo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) - do qual a maioria dos gestores estaduais são oposição - e, agora, o movimento se repete, mas de olho na composição da Câmara e do Senado. Do encontro deve sair uma carta que será apresentada aos presidentes de cada Casa legislativa.  

Nessa terça (5), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), adiantou que o encontro serviria para que eles revissem as pautas e listassem as prioridades. “Vamos, junto aos governadores do Nordeste, rever nossas pautas, aquilo que está pendente, procurar os membros dos Poderes agora reeleito, no caso Rodrigo Maia, e eleito, o senador Davi, para que a gente possa fazer uma agenda federativa que englobe as ações que são importantes para os Estados”, disse. 

Com 91,31% das urnas apuradas, Fátima Bezerra (PT) é a nova governadora do Rio Grande do Norte. Ela recebeu até agora 57,51% do votos válidos. A petista é a única mulher eleita para o cargo no país. Fátima derrota nas urnas Carlos Eduardo Alves (PDT) que somou 42,49% dos votos. A senadora está matematicamente eleita.

A pestista é senadora com mandato até 2023 e para assumir o governo deverá renunciar ao cargo. Ela já foi eleita duas vezes deputada estadual e três vezes deputada federal.

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Natural da Paraíba, Fátima é pedagoga, formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e tem atuação na área de direitos humanos, meio ambiente e na defesa dos direitos dos trabalhadores e das mulheres.

 

Apenas uma mulher irá concorrer às eleições no dia 28, em segundo turno, e nenhuma conseguiu ser a mais votada no primeiro. Somente a candidata do PT ao governo do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, está na disputa. Com uma carreira política construída no Legislativo, ela é senadora pelo estado e cumpriu três mandatos como deputada federal.

No primeiro turno, Fátima Bezerra ficou na frente do candidato Carlos Eduardo (PDT). Mas, se ela for derrotada, não haverá mulheres governadoras em nenhum estado, antítese em um país cujo eleitorado é formado majoritariamente por mulheres.

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Nas eleições de 2014, a atual governadora de Roraima, Suely Campos (PP), foi a única mulher eleita no país. Porém, este ano ela foi derrotada na tentativa de obter a reeleição. Em nota, a governadora afirmou ter recebido o estado em “situação difícil”.

O principal embate de Suely Campos foi com o governo federal e o Judiciário, ao tentar impedir o ingresso de imigrantes venezuelanos no estado.

Pelo menos 30 mulheres disputaram  o cargo de governador nas eleições. Dos 26 estados e o Distrito Federal, não houve candidatas do sexo feminino em oito unidades: Alagoas, Amapá, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio Grande do Sul e Rondônia.

No Distrito Federal, havia duas mulheres candidatas, enquanto em Pernambuco e no Piauí havia três na corrida pelos governos.

Senadoras da oposição decidiram ocupar a Mesa Diretora do Senado para impedir que a sessão de votação da reforma trabalhista tenha andamento. O protesto é protagonizado por Gleisi Hollfmann e Fátima Bezerra, do PT, e Vanessa Grazziotin (PCdoB). Fátima Bezerra, inclusive, estava presidindo a reunião iniciada por volta das 11h. Ao chegar no Plenário, o presidente Eunício Oliveira (PMDB) foi impedido de tomar o assento e suspendeu a sessão. 

Em reação ao protesto, as luzes do Plenário também foram apagadas e as senadoras estão em suas páginas oficiais do Facebook transmitindo ao vivo a manifestação. Segundo Gleisi, "não há outro jeito" de se manifestar contra a proposta e mesmo que a votação aconteça e o texto seja aprovado, não vão ficar "manso", vão "resistir" e se for preciso vão levar velas para o local para fazer uma vigília. "Vamos ficar aqui, vamos resistir", declarou a também presidente nacional do PT.

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"Estamos aqui legitimados pelo voto do povo. Isso aqui é um gesto e um ato de resistência pela clareza que temos do quanto esta reforma vai prejudicar a vida dos trabalhadores", acrescentou a senadora Fátima Bezerra. 

De acordo com o site do Senado, a oposição tem ocupado a tribuna para discursar contra o projeto da reforma trabalhista desde o começo da reunião. O gramado em frente ao Congresso tem a presença de dezenas de sindicalistas. Durante a confusão, profissionais de imprensa e de assessorias parlamentares foram proibidas de entrar no Plenário do Senado.

Ao deixar o local, Eunício Oliveira convocou uma reunião no gabinete da Presidência com diversos senadores e líderes para tratar da retomada da sessão de votação da reforma trabalhista. De acordo com Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), os parlamentares estão discutindo a possibilidade de a sessão ser transferida para o auditório Petrônio Portela, onde cabem mais pessoas que as galerias do Plenário.

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Os impactos da reforma da Previdência na vida das mulheres brasileiras serão discutidos, na próxima segunda-feira (6), durante uma audiência pública na Câmara Municipal do Recife. O evento é organizado pela vereadora Marília Arraes (PT), líder da bancada de oposição na Casa José Mariano. Segundo ela, a Proposta de Emenda à Constituição 287, que prevê a reavaliação das leis que regem o sistema previdenciário, traz, entre outros pontos, a eliminação do bônus concedido às mulheres no tempo de contribuição e idade de aposentadoria, desconsiderando as condições desfavoráveis enfrentadas por este público no mercado de trabalho e a dupla jornada que realizada pela imensa maioria das brasileiras.

Participam do debate a senadora Fátima Bezerra (PT/RN); a vice-presidente da CUT, Carmen Foro; a deputada federal Luciana Santos (PCdoB/PE); a professora da Faculdade de Direito do Recife (UFPE), Liane Cirne Lins; além de representantes do Fórum de Mulheres de Pernambuco, Marcha Mundial de Mulheres, União Brasileira de Mulheres e Articulação e Movimento para Travestis e Transexuais de Pernambuco (Amotrans-PE).

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Para Marília Arraes, o tema deve ser debatido com o maior número possível de mulheres. “De acordo com estudos técnicos feitos pelo Dieese cerca de 90% das mulheres ocupadas em atividades urbanas, em 2014, cuidavam dos afazeres domésticos. Entre os homens, esse percentual era de 52%. No campo, 96% das mulheres ocupadas cuidavam dos afazeres domésticos contra 48% dos homens ocupados. No geral, as mulheres ocupadas dedicam, em média, 19,21 horas por semana aos afazeres domésticos enquanto que os homens, apenas 5,1 horas... Em resumo, essa proposta trata prejuízos gravíssimos para as trabalhadoras brasileiras e por isso não pode ser aprovada”, destacou.

A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) fez duras críticas ao relatório apresentado por Antônio Anastasia (PDBS-MG), em favor do impedimento da presidente Dilma Rousseff e a Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Durante sessão na tarde desta quinta-feira (5), a senadora petista disse que o documento preparado pelo relator da comissão especial de impeachment da Casa, trata-se de um “prejulgamento”.

Ao iniciar sua fala na comissão especial do Senado, ela comentou o fato do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha ter seu pedido de afastamento do mandato parlamentar, bem como da presidência daquela Casa solicitado pelo ministro Teori Zavascki do Supremo Tribunal Federal (STF). A senadora usou o mesmo argumento que vem sendo usado pelos seus correligionários, inclusive a própria presidente Dilma Rousseff (PT), de que o processo de impeachment por chantagem do peemedebista para que o PT não votasse pelo afastamento dele no Conselho de Ética. 

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“Ele (Eduardo Cunhas) foi o principal maestro dessa farsa do processo de impeachment de Dilma por chantagem”, disse Bezerra. A parlamentar emendou o discurso dizendo que: “Aqueles e aquelas que decidirem colocar suas digitais em favor desse processo (de impeachment no Senado) vai entrar para a história como aliados de Cunha”. 

Em seguida, a parlamentar avaliou o trabalho realizado pelo senado Antônio Anastasia como relator do processo no Senado. “Desde o dia que o senador Anastasia foi escolhido como relator já havia um prejulgamento do caso (impeachment). Já era sabido que ao relatar o caso, o parecer seria favorável ao afastamento da presidente, porque Anastasia pertence ao partido que até hoje não se convenceu de ter perdido as eleições (de presidente da República em 2014)”. “Este jogo já tinha as cartas marcadas”, avaliou. 

“A senhor (Anastasia) elaborou seu parecer a partir de uma leitura restritiva e conivente da lei de responsabilidade fiscal para punir a presidente da República. Mas apesar de seu brilhante esforço, o senhor não conseguiu provar que há crime de responsabilidade cometidos por parte da presidente. Por causa de suplementação financeira? que é previsto e usado. Por conta de contingenciamento que também é previsto”, contestou a senadora.  O relator está abusando da criatividade para incriminar a presidente. Digo e repito, impeachment sem crime de responsabilidade fiscal é golpe mesmo”, discursou. 

A petista também frisou que o partido não se deixará abater. “Não vamos dar um minuto de sossego a quem tenta violar a constituição Brasileira”, concluiu.  

O Partido dos Trabalhadores completa 36 anos nesta quarta-feira (10). Apesar do contexto de crise política nacional e da instabilidade interna da legenda, senadores petistas comemoraram, em publicações nas redes sociais, o aniversário do partido. 

O pernambucano Humberto Costa registrou uma das principais bandeira do PT, que é a redução da extrema pobreza, durante os governos do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff. “Hoje o PT, maior partido de esquerda da América Latina, completa 36 anos. Ao longo dos governos do PT, com Lula e Dilma, mais de 36 milhões de brasileiros foram retirados da pobreza extrema”, disse no Facebook.

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Sob a ótica da senadora Gleisi Hoffmann (PR), apesar dos erros, a sigla petista é uma das maiores do mundo. “É o maior partido de esquerda da América Latina. Como qualquer organização humana cometeu erros, mas seu legado, sua importância para o sistema partidário brasileiro, para a democracia, são inquestionáveis”, cravou. 

Citando Caetano Veloso – na frase "cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é" – a senadora Fátima Bezerra (RN), pontuou se orgulhar de integrar os quadros petistas. “São 36 anos de uma bela história de lutas e conquistas. Reafirmo meu orgulho de ser o que sou: mulher, nordestina, professora e militante do PT”, disse em sua conta Twitter. “Somos uma multidão de sonhos, somos filhas e filhos da margem. Ninguém conseguirá apagar o brilho da nossa estrela”, acrescentou.

JOÃO PESSOA (PB) - Com três governantes em viagens, a presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargadora Maria Fátima Bezerra Cavalcanti, assumiu, nesta segunda-feira (24), o Governo da Paraíba. O comando será por um período de três dias.

O Governador Ricardo Coutinho está em viagem a Brasília, onde cumpre agenda para tratar sobre recursos federais para obras no Estado e convidou Fátima para assumir o posto. O vice-governador Rômulo Gouveia também está na Praia de Trancoso, na Bahia, em um evento sobre turismo.  

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Já o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Ricardo Marcelo, está no interior da Paraíba, tendo reuniões com prefeitos. A Presidente do TJPB é a primeira mulher a assumir o Governo da Paraíba.

Por Hana Dourado

A Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados realiza no dia 10 de novembro, em Natal, o seminário “Expansão da Educação Profissional Tecnológica e do Ensino Superior no Rio Grande do Norte”. O seminário é uma proposta da deputada federal Fátima Bezerra (PT-RN) e vai contar com a presença do secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC), José Amaro Lins; do secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC; Marco Antônio e representantes da UFRN, IFRN, UFERSA e UERN.

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De acordo com a deputada Fátima Bezerra, o seminário tem como finalidade discutir as próximas ações de expansão do ensino superior no Rio Grande do Norte, já que ainda existe um déficit alto no acesso a educação superior no estado. “É fato que ao longo desses dez anos dos governos Lula e Dilma o RN teve um avanço extraordinário no sentido de ampliar o acesso à educação através do plano de expansão e fortalecimento da educação profissional, onde passamos de duas para dezenove unidades do IFRN; e do Reuni (UFRN e UFERSA) que proporcionou ampliação de vagas e oferta de novos cursos com a reabertura e instalação de novos campus. Mas é fato ainda que nós precisamos avançar cada vez mais, por isso é importante fazer esse debate”, contou a deputada.

O seminário vai ser aberto à população e terá ainda a presença do Governo do Rio Grande do Norte, parlamentares estaduais, professores e alunos.

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