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Em meio à cobrança global para que o Brasil aumente seu comprometimento em relação aos temas ligados à mudança climática, os três maiores bancos privados do País, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander, lançaram um plano conjunto para promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia. A proposta inclui dez medidas, como estímulo às cadeias sustentáveis na região e viabilização de investimentos em infraestrutura básica para o desenvolvimento social e ambiental. O cronograma prevê a implementação dos itens ainda neste ano.

Os três bancos estavam entre os signatários de carta enviada ao vice-presidente da República, Hamilton Mourão, que pediu, no início do mês, políticas de combate ao desmatamento na Amazônia. Mourão é o presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal. O documento fez defesa da agenda do desenvolvimento sustentável e solicitou o combate "inflexível e abrangente' ao desmatamento ilegal na Amazônia. Agora, depois da cobrança, com o plano anunciado hoje, os bancos têm a intenção de entregar uma forma de ajuda efetiva em relação ao assunto, segundo fonte.

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Para dar prosseguimento ao planejamento, os bancos formarão um conselho de especialistas com diferentes experiências e conhecimentos sobre as questões sociais e ambientais envolvendo a Amazônia. "Este projeto une Bradesco, Itaú e Santander pelo propósito de contribuir para um mundo melhor. A ideia é que todos precisam assumir sua parcela de compromisso com as futuras gerações. Por isso, lançamos uma agenda objetiva que pretende defender e valorizar a Amazônia, suas riquezas naturais, florestas, rios e cultura diversificada.

Queremos dar passos concretos para tornar discurso em realidade. A Amazônia não é um problema. O ato de proteger a Amazônia guarda boa parte das respostas corretas para um mundo que tem dúvidas e incertezas", afirmou, em nota, o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Junior.

O presidente do Itaú Unibanco, Cândido Bracher, que há cerca de duas semanas participou ao lado de um grupo de empresários para tratar do tema com Mourão, disse, também em nota, que os bancos têm a responsabilidade "como agentes importantes do sistema financeiro" e que compartilham "as mesmas preocupações a respeito do desenvolvimento socioeconômico da Amazônia e da conservação ambiental". "Acreditamos que os três bancos têm forças complementares e, atuando de forma integrada, vemos grande potencial de geração de impacto positivo na região", destacou Bracher.

Já o presidente do Santander, Sergio Rial, afirmou que o desafio em relação ao tema "impõe uma atuação firme e veloz a todos os atores que puderem participar da construção de um modelo de desenvolvimento sustentável para a Amazônia. Com a união de esforços da nossa indústria, conseguiremos fazer ainda mais por essa região, que tem um valor inestimável não só para o País, mas para todo o planeta", destacou.

Além do estímulo às cadeias sustentáveis na região por meio de linhas de financiamento diferenciadas e ferramentas financeiras e não financeiras e viabilização de investimentos em infraestrutura básica para o desenvolvimento social e ambiental, o plano dos três bancos inclui o fomento de um mercado de ativos e instrumentos financeiros de lastro verde, a tração de investimentos e promoção de parceiras para o desenvolvimento de tecnologias que impulsionem a bioeconomia e apoio para atores e lideranças locais que trabalhem em projetos de desenvolvimento socioeconômico na região.

Pressionado a dar respostas a investidores estrangeiros pelo aumento no desmatamento, o governo Jair Bolsonaro prepara um decreto para proibir por quatro meses as queimadas legais na região da Amazônia e do Pantanal. A informação foi confirmada ao Estadão/Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, responsável pela elaboração do documento. Segundo o ministro, não há previsão de quando o texto será finalizado.

A informação foi antecipada nesta terça-feira, 7, pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão, ao jornal Valor Econômico. Na entrevista, Mourão também disse que o governo deve intensificar as ações de repressão ao fogo ilegal nas próximas semanas.

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Em agosto do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro tomou decisão semelhante após aumento recorde nas queimadas da região amazônica provocar boicote a produtos brasileiros no exterior. Na época, a proibição durava inicialmente 60 dias e não se aplicava em casos de controle fitossanitário, de prevenção e combate a incêndios e de agricultura de subsistência das populações tradicionais e indígenas.

Em 2019, o governo também abria exceção para o emprego de fogo para práticas agrícolas fora da Amazônia Legal - presente nos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão e Mato Grosso - desde que previamente autorizadas pelo órgão ambiental estadual competente.

Na semana passada, em encontro com a cúpula do Mercosul, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que buscará um esforço para "desfazer opiniões distorcidas" sobre o Brasil no exterior. "Nosso governo dará prosseguimento ao diálogo com diferentes interlocutores para desfazer opiniões distorcidas sobre o Brasil e expor as ações que temos tomado em favor da proteção da Floresta Amazônica e do bem estar das populações indígenas", disse Bolsonaro no encontro, por videoconferência.

Nesta quinta-feira, 9, o governo também terá um encontro com investidores para tentar aplacar críticas ao desmatamento. A reunião será liderada pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão, que comanda o Conselho da Amazônia. Como mostrou o Estadão, os ministérios do Meio Ambiente, Agricultura, Defesa, Justiça e Itamaraty já se reuniram para levantar dados de cada pasta e, a partir dessas informações, consolidar uma carta de resposta aos investidores.

A Amazônia tem a maior devastação já registrada para os cinco primeiros meses de um ano. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), houve alertas de desmatamento para 2.032 km² entre janeiro e maio de 2020.

O valor é o maior para o período desde o início da série histórica do sistema Deter-B, em 2015, 34% maior que o do mesmo período no ano passado (1.512 km²) e 49% acima da média dos quatro anos anteriores (2016 a 2019), que foi de 1.363 km². 

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De acordo com o escritório brasileiro do Fundo Mundial para a Natureza (WWF-Brasil), o cenário de aumento da devastação é ainda pior quando considerado o período que se estende de agosto do ano passado a maio deste ano, e que corresponde aos 10 primeiros meses do calendário de monitoramento do desmatamento do sistema Prodes/INPE. Nesse período, o desmatamento foi de 6.499 km², o que representa um aumento de 78% em comparação ao período anterior (agosto de 2018 a maio de 2019), quando foram desmatados 3.653 km².

Além disso, esse devastação é significativamente maior do que a média de 3,6 mil km² registrada nesse período desde o início da série histórica, sendo ainda mais preocupante porque exclui os meses de junho e julho, quando o desmatamento é historicamente mais alto.

Só em maio, a área sob alertas de desmatamento foi de 829 km², a maior dos últimos cinco anos e 12% acima do registrado em 2019. No mês anterior, tinham sido devastados 407 km², a metade.

"Os dados de maio preocupam e indicam uma tendência crescente de desmatamento no período, com níveis ainda maiores do que 2019, um ano já excepcionalmente alto. Estamos diante de um cenário de total catástrofe para a Amazônia, com a expectativa de mais áreas abertas, invasões e queimadas somadas ao triste cenário do alastramento da pandemia pelo bioma”, afirma Mariana Napolitano, gerente de Ciências do WWF-Brasil, em nota enviada à Sputnik Brasil.

Para Raul do Valle, diretor de Justiça Socioambiental da instituição, "o governo federal precisa parar de enviar sinais de que está do lado dos grileiros, garimpeiros e madeireiros ilegais, como tenta fazer com a ex-MP 910 e o atual PL 2633, que pode legalizar a grilagem".

Da Sputnik Brasil

Um vídeo de um avião Cessna foi gravado a partir da cabine da aeronave, enquanto realizava um pouso extremo em meio a árvores e um pequeno caminho dentro de uma densa selva.

As cenas do vídeo mostram como o piloto pousa a aeronave com êxito em uma "pista" minúscula em meio à natureza selvagem.

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Apesar de o autor do vídeo não mencionar o modelo do pequeno avião que realiza a aterrissagem em situações extremas, provavelmente se trata de um Cessna 206 Stationair, que é empregado em serviços comerciais.

O vídeo, publicado nas redes sociais, gerou diversos comentários e debates, nos quais muitos internautas perguntavam se o pouso deste avião estava ligado a uma operação antidrogas ou se estava envolvido com o narcotráfico.

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Da Sputnik Brasil

Dois homens e uma mulher foram presos com 185 kg de maconha na BR-316, em Floresta, Sertão de Pernambuco, na noite da terça-feira (12). Um dos presos é um motorista de aplicativo que havia sido contratado para dar cobertura ao transporte da droga.

 A Polícia Rodoviária Federal (PRF) parou dois carros na rodovia durante fiscalização. O casal de um dos veículos entrou em contradição sobre o motivo da viagem. No interior do automóvel, os policiais encontraram 15 sacos com maconha no banco traseiro e no porta-malas.

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 O condutor do outro carro admitiu que era motorista de aplicativo e havia sido contratado para dar cobertura ao transporte da droga. 

 Segundo a PRF, a droga seria entregue no Recife. O trio foi encaminhado para a Delegacia de Floresta.

Depois do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) autorizar nesta quinta-feira (7), o envio de tropas das Forças Armadas para combater focos de incêndio e desmatamento ilegal na Amazônia Legal, a ex-ministra Marina Silva (Rede) aponta que as mensagens trocadas entre Bolsonaro e o então ministro da Justiça Sérgio Moro revela a farsa do governo em combater o crime organizado na área ambiental.

"O governo protege os contraventores e destruidores da Amazônia", revela Marina. A ex-ministra do Meio Ambiente aponta que Bolsonaro, ao questionar a queima de maquinários usados por criminosos em ações ilegais na floresta, enfraquece as ações dos agentes responsáveis pelas fiscalizações.

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Marina aponta que os criminosos sentem-se protegidos com episódios como o "da emboscada contra um fiscal do IBAMA por ter apreendido um caminhão de madeireiros que atuavam ilegalmente no Pará", relembrou. A ex-ministra diz que durante o primeiro ano do governo Bolsonaro, o desmatamento causado pelo garimpo na Amazônia foi equivalente a 10 mil campos de futebol.

"Os criminosos estão atuando impunemente na Amazônia, sentindo-se completamente amparados e protegidos pelos discursos nefastos e irresponsáveis do presidente, como mostrou o registro cruel do desmatamento recorde causado pelo garimpo na Amazônia", pontua.

Uma criança de apenas três dias de nascida que vivia em uma aldeia indígena morreu no município de Floresta, no Sertão pernambucano, em decorrência da Covid-19. A secretária Estadual de Saúde confirmou o caso, mas explicou nesta segunda-feira (4) que por se tratar de um bebê o caso segue sendo investigado. 

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O primeiro teste realizado no recém-nascido em um hospital municipal onde foi atendida deu positivo para o coronavírus. "Tomamos conhecimento hoje desse caso, ele ainda não entrou na estatística. A gente está investigando a situação dessa criança de apenas três dias", afirmou André Longo. 

O parto foi realizado em um hospital privado no dia 27 de abril. Na madrugada de sábado (2) a criança foi levada em um hospital no município de Floresta. "Ela chegou a ser atendida, foi medicada, mandada para casa e chegando em casa ela evoluiu para insuficiência respiratória e foi a óbito".

Jaílson Correia, secretário de Saúde do Recife e pediatra de ofício lamentou a morte e explicou que com poucos dias de nascido a fragilidade do sistema imunológico da criança pode ter sido um dos motivos da evolução da doença. A mãe da criança está assintomática. 

 

O aumento do desmatamento e das queimadas na Amazônia, aliado à alta concentração de gases de efeito estufa, está tornando a atmosfera sobre a floresta tropical mais seca, fazendo crescer a demanda por água e deixando os ecossistemas mais vulneráveis aos incêndios e à própria seca. Essa situação, prevista por cientistas para acontecer talvez em algumas décadas, está ocorrendo agora. É o que revela um novo estudo feito pela agência espacial americana, a Nasa.

O trabalho considerou dados coletados em solo e por análise de imagens de satélite para determinar o chamado déficit de pressão de vapor (VPD). Com isso, os cientistas conseguiram rastrear a quantidade de umidade na atmosfera e quanto dela é necessário para manter os ciclos da floresta.

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"Nós observamos que nas últimas duas décadas houve um aumento significativo na secura na atmosfera, bem como na demanda atmosférica por água acima da floresta", afirmou Armineh Barkhordarian, pesquisadora do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, em comunicado à imprensa.

"Ao comparar essa tendência com dados de modelos que estimam a variabilidade climática ao longo de milhares de anos, determinamos que a mudança na aridez atmosférica está muito além do que seria esperado com a variabilidade climática natural", complementou a autora principal do trabalho publicado na revista Scientific Reports, do grupo Nature.

Para os pesquisadores, a elevada concentração de gases de efeito estufa (responsáveis pelo aquecimento global) na atmosfera é respondem por cerca de metade dessa aridez. A outra parte estaria ligada às queimadas para limpeza do terreno para pecuária e agricultura. A combinação de tudo isso estaria aquecendo a Amazônia. Veja no gráfico abaixo como isso ocorre.

O trabalho apontou que o processo mais significativo e sistemático de ressecamento da atmosfera acontece na região sudeste da Amazônia, por onde se espalha o chamado Arco do Desmatamento - justamente onde ocorre a maior parte do desmate e da expansão agrícola.

Também foram observadas secagens episódicas no noroeste da Amazônia. A área, que normalmente não tem uma estação seca, experimentou secas severas nas últimas duas décadas. Para os autores, isso traz uma indicação adicional da vulnerabilidade de toda a floresta ao aumento de temperatura e ar seco.

Desequilíbrio em curso

"É uma questão de oferta e demanda. Com o aumento da temperatura e a secagem do ar acima das árvores, elas precisam transpirar para se resfriar e adicionar mais vapor de água na atmosfera. Mas o solo não tem água extra para as árvores puxarem", explicou Sassan Saatchi, também pesquisador do JPL e autor do trabalho. "Nosso estudo mostra que a demanda está aumentando, a oferta está diminuindo e, se isso continuar, a floresta poderá não ser mais capaz de se sustentar."

As condições mais áridas tornam os incêndios mais prováveis, secando ainda mais a floresta. Se essa tendência prosseguir a longo prazo e a floresta deixar de funcionar adequadamente, muitas outras árvores vão morrer. Quanto maiores e mais antigas, mais elas vão liberar CO2 na atmosfera ao morreram, ao mesmo tempo em que, com menos árvores, a floresta vai absorver menos CO2 da atmosfera, piorando o cenário de mudanças climáticas.

O climatologista brasileiro Carlos Nobre, um dos primeiros pesquisadores a estimarem o risco de savanização da Amazônia a partir de um determinado nível de desmatamento da floresta, comentou ao jornal O Estado de São Paulo que o trabalho da Nasa confirma o que vários estudos já vinham apontando.

"Uma grande faixa da Amazônia no sul e leste está ficando mais quente e mais seca, principalmente durante a estação seca, que já ficou entre 3 e 4 semanas mais longa naquela área de cerca de 2 milhões de km²", disse o pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da USP.

Por seus cálculos, se a estação seca tornar-se mais longa do que quatro meses (hoje ela dura, em média, três meses), a floresta se converterá em savana tropical - "que é o bioma de equilíbrio com uma longa estação seca e fogo", diz. "De fato, nesta região, o ponto de não retorno está bem próximo. Eu estimo não mais do que 15 a 30 anos com o ritmo crescente de desmatamento somado à continuidade do aquecimento global, e também com a maior vulnerabilidade da floresta Amazônica ao fogo."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Vários focos de incêndio florestal foram debelados pelo Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte. De acordo com o órgão, o de maior proporção foi registrado no interior do Estado. O fogo começou no início da tarde do domingo (29), entre os sítios Anins, Poço do Negro e Fazenda Genesaré, que ficam entre as cidades de Cruzeta e Caicó.

Na cidade de Jardim do Seridó, que fica no interior do Rio Grande do Norte, o Corpo de Bombeiros precisou de 5 horas para combater todas as chamas. E na cidade de Itau, distante 358 km da capital do Rio Grande do Norte, os oficiais tiveram que continuar lhe dando com as queimadas. 

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Os bombeiros afirmam que ninguém ficou ferido com esses incêndios, mas acentuam o trabalho árduo que estão tendo para conseguir controlar os incêndios que estão se espalhando por todo o estado.

Queimadas e desmatamentos castigam a Floresta Amazônica. Considerada um dos maiores bens naturais da humanidade, a Amazônia tem sido pauta de debates entre a sociedade, ambientalistas, políticos, professores e estudantes.

Direto da Floresta, o programa Vai Cair No Enem, projeto multimídia que em parceria com o LeiaJá oferece conteúdos sobre a prova do Exame Nacional do Ensino Médio, produziu uma aula que mostra, com exclusividade, como a Amazônia pode ser cobrada na prova do Enem 2019. Os professores de geografia e química Benedito Serafim e Berg Figueiredo, respectivamente, comandam as explicações.

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O programa desta semana foi produzido direto de Belém-PA, uma das cidades onde o Vai Cair No Enem realizou aulões. Assista:

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--> Confira mais conteúdos no site do Vai Cair No Enem

O ano de 2019 tem sido marcado por notícias a respeito das queimadas recorrentes na região da floresta amazônica, e já são inúmeros os impactos e perdas ambientais irreversíveis. Segundo dados da ONG WWF Brasil, cerca de 265 espécies oriundas das áreas atingidas pelos incêndios estão ameaçadas de extinção, incluindo 180 da fauna e 85 da flora.

Segundo Roberta Oliveira Raiol, licenciada plena em Biologia pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), e mestra em Zoologia com concentração em Ecologia e Conservação, o primeiro prejuízo para as espécies ameaçadas da fauna amazônica é a alteração que ocorre no meio onde elas se encontram. “Toda essa alteração do ambiente pode prejudicar e muito a permanência dessas espécies ameaçadas e até mesmo contribuir para a sua extinção”, afirma.

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Segundo a zoóloga, dependendo do quanto se alastram, as queimadas podem vir a auxiliar a extinção de espécies ainda sequer conhecidas pela ciência. “Talvez, dentre esses grupos, existam aquelas espécies que ainda nem mesmo foram conhecidas pela ciência, visto que o bioma amazônico tem uma grande biodiversidade, e grande parte dessa biodiversidade ainda se encontra inexplorada, devido às dificuldades geográficas que se tem”, informa.

O ecossistema amazônico, segundo Roberta, corre um grande risco de se perder, em partes, visto que a floresta possui uma estrutura e as suas espécies que vão apresentar diferentes funções ecológicas: “Em muitos desses ambientes, a gente já pode enxergar um clímax, ou seja, um equilíbrio, uma maturação muito grande dessas estruturas, e, com as queimadas, isso provoca um grande desequilíbrio nessas funções, nessas relações ecológicas”. Ela afirma que a recuperação de tais funções ambientais pode levar muitos anos, e até mesmo alguns séculos, para que possamos enxergar o clímax hoje observado.

A bióloga ainda alerta para a grande perda sofrida na questão social, referindo-se aos grupos tradicionais imersos no território amazônico, tal como os indígenas: “Além da biodiversidade florística, faunística, a gente ainda tem aí uma perda da nossa cultura”.

Por Afonso Serejo.

A preocupação com os constantes incêndios que devastam a Floresta Amazônica nos últimos dias tem feito com que o tema esteja presente nos principais noticiários, em diferentes veículos de comunicação do Brasil e do exterior. As políticas de proteção ambiental do governo Bolsonaro têm sido questionadas por líderes mundiais, sobretudo pelo presidente da França, Emmanuel Macron, que anunciou nesta segunda-feira (26) que o G7, o grupo dos países mais ricos do mundo, liberou 83 milhões de reais para ajudar no combate ao fogo na floresta. No entanto, o presidente Jair Bolsonaro, inicialmente, disse que iria rejeitar o recurso por desconfiar dos interesses dos estrangeiros.

Para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os estudantes precisam preocupar-se em conhecer a floresta como um bioma importante para o planeta e entender quais os riscos da ausência da preservação da fauna e flora amazônica. O LeiaJá conversou com o professor de geografia Hedymur França para tirar as dúvidas que possam surgir nesta reta final para as provas, já que este pode ser um dos assuntos a serem cobrados.

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1 – Maior biodiversidade do mundo

“A biodiversidade daquela região é imensa, contribui com a vida da fauna e da flora, inclusive os polinizadores que servem até no sistema de plantações agrícolas. E para os que não sabem, a Amazônia é tão rica que contribui com a formação dos recifes de corais que vão de sua foz até o Caribe”, afirma o professor.

2 – Amazônia e seus territórios

A Amazônia não é exclusiva do Brasil. Ela ocupa mais de 49% do território nacional nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Maranhão e Tocantins. Fora daqui ela está presente na Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.

A responsabilidade por cuidar é de todos, sobretudo para preservação das mais de 30 milhões de espécies de animais, árvores e plantas e principalmente pela preservação dos povos indígenas. “Dentre tantos, não poderíamos esquecer que a floresta tropical é uma fornecedora científica. Ajuda na indústria farmacêutica, de cosmético e controle biológico de pragas. A Amazônia não é somente uma floresta brasileira ou Pan-americana, é o sustento de muitas famílias nativas. Existe naquela região inúmeros índios com suas tribos e que veem na floresta o seu habitat natural. Preservar, conservar e reestruturar a Amazônia é uma obrigação prevista no código florestal”, afirma o professor.

3– As queimadas

As queimadas ocorrem pelo processo iniciado com o desmatamento. A seca contribui para a propagação das chamas, que acaba devastando áreas imensas, queimando o que vem pelo caminho. Todavia, os especialistas vêm discutindo o fato do clima seco este ano não estar sendo o vilão da história, o que leva a conclusão que incêndios podem ter sido iniciados pelo homem.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), entre janeiro e agosto deste ano, houve um aumento de 83% no número de focos de incêndio na mata, comparados como o mesmo período de 2018. É o número mais alto desde 2013, quando os dados passaram a ser registrados.

“A floresta tropical Amazônica ou Hileia Amazônica, como pode ser chamada, é um sumidouro de carbono. Ela possui uma função, junto a outras florestas espalhadas pelo mundo de captar carbono. Quando há queimadas, todo carbono armazenado é jogado na atmosfera e contribui para o aquecimento global”, explica o professor Hedymur.

4– Desmatamento

Os dados divulgados recentemente pelo INPE sobre o desmatamento na Amazônia foram alvo de críticas por parte do presidente Jair Bolsonaro, culminando com a demissão do diretor do instituto, Ricardo Galvão. Conforme o Deter (detecção do desmatamento em tempo real) em julho, quando comparado ao mesmo mês de 2018, houve um crescimento de 278% na destruição da Amazônia. Em 50 anos, 20% da cobertura da mata já foi devastada. “Um dos temas de Kyoto, em 1997 com o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, estabeleceu metas para serem alcançadas e por termos a Amazônia, temos um bom crédito desse índice. Retirar a mata para as finalidades do plantio da soja, inserção do gado ou a produção da madeira é saber de fato que estamos trazendo um grande desequilíbrio para o clima do planeta”, diz Hedymur França.

5- Rios voadores

O professor de geografia lembrou também que, além da captação do carbono, a floresta amazônica tem a função importante de espalhar as chuvas pelo Brasil. “Já imaginou que uma árvore com a copa de 10 metros de diâmetro consegue liberar por evapotranspiração 300 litros de água? E uma de 20 metros pode liberar até 1000 litros de água? Esses são chamados de rios voadores. A sua evapotranspiração faz com que a MEC (massa equatorial continental) leve chuvas para diversas partes do país. Irrigando, enchendo e alimentando os rios e até ajudando o fornecimento de energia através das hidrelétricas. Daí então, o desmatamento desenfreado fará com que, caso os números sejam mantidos, uma grande zona árida venha a se formar, visto que a Amazônia possui um solo pobre e quem faz ela manter o verde de sua mata seja seu próprio ciclo”.

6 – A Amazônia é o pulmão do mundo?

A defesa da floresta é legítima porque a depredação causaria mudanças climáticas sem precedentes no mundo inteiro. No entanto é preciso esclarecer a expressão que diz que a Amazônia é o pulmão o mundo. Ela consome praticamente todo oxigênio que produz.

Em conjunto com outros bosque e florestas acaba liberando para o meio ambiente quase 25% de oxigênio. Na verdade, as algas marinhas são responsáveis por lançar na atmosfera aproximadamente 55% de todo o oxigênio produzido no planeta.

O que o Brasil está planejando para cessar o fogo?

Após reunião nesta semana com ministro da Defesa, Fernando Azevedo, Ricardo Salles, titular da pasta do Meio Ambiente, pediu ajuda aos estados para combater às queimadas na floresta amazônica, junto com as forças armadas. Há um contingenciamento de verbas no fundo amazônico, mas que deve ser liberado, segundo ministro da defesa, 28 milhões para combater as chamas.

Nesta terça-feira (27) o presidente Bolsonaro reuniu-se com os governadores do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Maranhão e Tocantins, que compõe o grupo Amazônia Legal, para viabilizar ações de combate aos incêndios florestais. Além da assinatura do decreto para utilização das forças armadas na atividade, também houve um pedido para que o presidente pare de discutir com Emmanuel Macron, da França, e cuide da situação do Brasil.

O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), um dos sistemas mais usados para monitorar o desmatamento da Amazônia, relatou que nos últimos 12 meses houve um aumento de 15% da área desmatada em relação ao período anterior.

Os novos dados foram divulgados nesta sexta-feira (16) pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que é responsável pelo SAD, e avaliou o desmatamento no período entre agosto de 2018 e julho de 2019.

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Um dos dados mais alarmantes destacados pelo estudo é o grande aumento de área desmatada na Amazônia somente no mês de julho, revelando uma significativa escalada do desmatamento da região, que somou 1.287 km² de florestas destruídos no mês passado. O total da área devastada nos 12 meses avaliados foi de 5.054 km².

"Somente em julho de 2019, mês que fecha o calendário oficial do desmatamento, a destruição das florestas somou 1.287 km². É um aumento de 66% em relação a julho de 2018. Acre, que tradicionalmente não costuma aparecer na lista dos estados que mais desmatam, ocupou a terceira posição do ranking com um aumento de 257% no mês", diz a publicação do Imazon.

O estudo destacou que os municípios que tiveram os maiores índices de desmatamento, em julho de 2019, foram Altamira (128 km²) e São Félix do Xingu (96 km²), no Pará, e Porto Velho (78 km²), em Rondônia.

A ferramenta utilizada para monitorar a destruição das florestas é o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), que se baseia em imagens de satélites, desenvolvida pelo Imazon para reportar mensalmente o ritmo do desmatamento e da degradação florestal da Amazônia.

Da Sputnik Brasil

O jornal americano New York Times destacou em reportagem publicada neste domingo, 28, a política ambiental do governo de Jair Bolsonaro.

Sob o título "Destruição da Floresta Amazônica Acelera" e com manchete na primeira página, a matéria revisita decisões do presidente, bem como as críticas que ele fez a dados de desmatamento.

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"Bolsonaro rejeitou os novos dados sobre o desmatamento, chamando-os de 'mentira' - uma afirmação que os especialistas chamam de infundada. Durante uma reunião com jornalistas internacionais na semana passada, o presidente classificou a preocupação com a Amazônia como uma forma de 'psicose ambiental' e argumentou que seu uso não deve ser para estrangeiros", destaca o texto, ao se referir à opinião do presidente sobre números divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O Inpe está no centro da polêmica do governo Bolsonaro desde que apontou o aumento do desmatamento na primeira quinzena de julho, quando comparado com igual mês de 2018.

A matéria também lembra que Bolsonaro prometeu flexibilizar regras ambientais e cortou o orçamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O texto ainda cita a multa aplicada ao então deputado federal pelo Rio de Janeiro por pesca em protegida.

Uma menina de 12 anos que havia passado por uma cirurgia cardíaca recente foi encontrada vivendo em um lixão no município de Floresta, Sertão de Pernambuco, na quinta-feira (18). A jovem foi encaminhada para uma unidade de saúde.

Equipes da Fiscalização Preventiva Integrada da Bacia do São Francisco (FPI-PE) encontraram várias famílias morando dentro da área do lixão. A renda dessas famílias vem da venda de material reciclável.

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A criança de 12 anos, segundo o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), corria risco em razão do ambiente poluído em que se encontrava, contrariando recomendação médica para o pós-operatório. No hospital da cidade, para onde foi levada, ela será acompanhada por familiares.

O prefeito e secretários de Floresta foram levados até o lixão. "Não é possível admitir a moradia de pessoas no lixão. Temos que providenciar uma solução e tirar essas pessoas de lá o quanto antes, porque eles estão vivendo em uma situação de miséria extrema", destacou a promotora de Justiça Luciana Khoury, coordenadora da FPI na Bahia.

A FPI-PE sugeriu a realização de um levantamento das informações sobre as pessoas que foram encontradas morando dentro do lixão e a adoção de medidas para retirá-las da localidade em caráter emergencial. Em seguida, o poder público deve auxiliá-los a formar cooperativas para que desempenhem sua atividade profissional de forma adequada, com o uso de equipamentos de segurança e inclusão na cadeia da coleta seletiva, que ainda não existe em Floresta. Os gestores públicos que acompanharam a visita se comprometeram a encaminhar nos próximos dias equipes do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) e do Conselho Tutelar para avaliar a situação das famílias e, em especial, das crianças.

 

Uma vistoria da Fiscalização Preventiva Integrada da Bacia do São Francisco em Pernambuco (FPI-PE) flagrou 16 homens cortando vegetação nativa da caatinga na manhã da terça-feira (16). O ponto de desmatamento ilegal ficava localizado próximo ao canal da Transposição do Rio São Francisco, na zona rural de Floresta, no Sertão de Pernambuco.

Aos fiscais, os trabalhadores contaram que a madeira, já separada em cerca de 50 montes de lenha, seria carregada em um caminhão e transportada pelo dono do veículo. O proprietário do caminhão seria o responsável por pagá-los pelo serviço.

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O homem foi autuado pela equipe da FPI-PE em razão do crime ambiental de exploração ilegal de madeira nativa, já que não apresentou nenhum tipo de documentação atestando a legalidade do trabalho. A lenha foi apreendida e trazida no próprio caminhão do autuado para a cidade de Petrolândia, também no Sertão, base da operação de fiscalização. Foi lavrado um termo circunstanciado de ocorrência por infração à Lei de Crimes Ambientais.

De acordo com a FPI-PE, o dono do caminhão disse que costuma revender a lenha para padarias e empresas de cerâmica. O órgão fiscalizador investigará se as informações são verdadeiras.

Os trabalhadores foram liberados após terminarem o carregamento da madeira apreendida. Eles viviam acampados em condição degradante. No local, havia duas tendas improvisadas onde, segundo relato dos próprios trabalhadores, eles dormiam e se alimentavam.

No acampamento foram localizadas quatro motocicletas, redes, esteiras, panelas, carne de animais - incluindo a carcaça de um tatu-peba, cuja caça é proibida - e vários tonéis de água. O transporte da lenha entre o local da extração e o ponto de carga do caminhão era feito por meio de dois carros de bois.

O artista plástico Marcelo Silveira vai levar sua mostra 'Compacto com pacto' ao interior do Estado. As cidades de Triunfo e Floresta recebem a exposição que conta com obras que dialogam com os dois municípios.

Em Triunfo, a mostra abriu as portas na última sexta (14), na galeria do Sesc. A mostra traz peças que passeiam pela tradição carnavalesca da cidade, os caretas, além de uma obra que dialoga com o trabalho de Seu Quadrado, artesão local que produz chicotes de couro.

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Já em Floresta, a exposição chega no dia 20 de junho, na Galeria Casa Pedra Branca. Em ambas as cidades, o artista também apresenta a intervenção sonora Tudo Certo, produzida durante uma residência artística feita pelo artista em Belo Jardim no ano de 2017.

Serviço

Compacto com pacto

Até 3 de agosto

Triunfo

Praça Dr. Artur Viana Ribeiro, 59, Alto da Boa Vista, Triunfo – PE

segunda-feira a sábado | 8h às 12h e 13h às 21h

(87) 3846-1341

 

R. Antônio Henrique da Silva, s/n - São Cristóvão, Triunfo - PE

(87) 3846-2800

 

Floresta

Casa Pedra Branca

Praça Antônio Ferraz, 141 – Centro / Floresta

A professora de yoga Amanda Eller, de 35 anos, foi resgatada na tarde de sexta-feira, 24, depois de passar 17 dias perdida em uma floresta na ilha de Maui, que faz parte do Havaí.

Durante a semana, centenas de voluntários procuravam a americana em uma área de mata fechada, próxima ao local em que seu carro foi visto dias depois que ela desapareceu.

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Eller estava perto de um riacho quando foi avistada por uma equipe de resgate. Horas antes de ser encontrada, sua família anunciou o pagamento de US$ 50 mil a quem fornecesse alguma informação sobre o paradeiro da professora de yoga.

Segundo reportagem publicada pelo The New York Times, a americana disse aos médicos que a atenderam que pensou em desistir. "As únicas opções que eu tinha eram viver ou morrer".

Eller explicou que se perdeu enquanto fazia uma trilha pela floresta local e não conseguiu achar o caminho de volta. Para piorar, ela fraturou a perna depois de alguns dias na mata, o que dificultou ainda mais a sua sobrevivência.

Nos 17 dias em que passou na floresta, a americana bebeu água de um rio e comeu frutas, plantas e até insetos. À noite, se cobria com folhas para se aquecer - na região, a temperatura mínima pode chegar a 15ºC.

"Eu estava emagracendo tanto que comecei a duvidar se poderia sobreviver", disse ela, segundo o The New York Times. Com o atendimento médico, Eller deve se recuperar totalmente nos próximos dias.

Desaparecidos desde sábado (23), os quatro ocupantes de um avião que caiu no Peru foram resgatados por uma equipe da Força Aérea Peruana (FAP), nesse domingo (24). Parte da asa da aeronave permitiu que os socorristas localizassem o grupo em meio a floresta virgem.

"É um milagre estar vivo. A experiência e a mão de Deus ajudaram. Fiquei pensando no meu filho de três meses. Isso me deu forças para salvar a vida de outros tripulantes ", disse o piloto Jeffrey Pinedo Pérez a rádio peruana RPP. Com 15 anos de experiência, ele conseguiu pousar na copa de uma árvore em meio a floresta equatorial, perto do rio Marañon, segundo o Ministério da Defesa do Peru.

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Jeffrey sofreu uma fratura no septo nasal, enquanto os três passageiros sofreram apenas leves contusões. Resgatados, todos foram encaminhados para clínicas particulares.

A tripulação formada pelos seguranças da empresa Prosegur, Gelver Rios Rodriguez, Deybi Cabudivo Cabral e Carlos Arimuya Alexander Padilla, era responsável pela transferência de fundos sociais para os beneficiários da província de Requena, localizada no nordeste peruano. As autoridades não informaram o valor e se o dinheiro será recuperado, de acordo com as informações do jornal Le Parisien.

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O PSDB de Pernambuco se pronunciou, através de nota, sobre o assassinato do vereador da cidade de Floresta, Beto Souza (PSDB), nesse domingo (17). O presidente do partido no Estado e ex-ministro das Cidades, Bruno Araújo afirmou que espera que as autoridades estaduais de segurança esclareçam o crime com brevidade.

O vereador tinha 51 anos e foi vítima de uma emboscada na Fazenda Tabuado. Beto Souza figurava como pré-candidato a prefeito de Floresta nas eleições municipais do próximo ano. Ainda não há possíveis motivações para o crime, nem nomes de suspeitos.

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Ao ser baleado, Beto foi socorrido para o hospital municipal de Floresta e faleceu no local. O vereador tem um irmão, Luiz Carlos de Souza, que também foi assassinado aos 56 anos, em um crime que ainda não foi solucionado, de acordo com o PSDB.

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