Tópicos | Floresta

O vereador e presidente da Câmara Municipal de Floresta, município do Sertão de Pernambuco, Alberto Carlos de Souza, 52 anos, mais conhecido na região como Beto Souza, foi assassinado nesse domingo (17). O político sofreu uma emboscada na Fazenda Tabuado, zona rural da cidade.

Segundo informações do blog O Povo com a Notícia, Beto conversava com populares, quando um Toyota Corolla, de cor preta, encostou ao lado. Homens saíram do carro e efetuaram vários disparos, atingindo o vereador e um amigo, que também morreu.

##RECOMENDA##

 

Na série de podcasts sobre O BRASIL QUE TEREMOS, o LeiaJá ouviu especialistas sobre diversos temas da atualidade para construir um cenário para os próximos quatro anos de governo, com Jair Bolsonaro na Presidência da República. Carlos Augusto Ramos, engenheiro florestal, consultor socioambiental e diretor da empresa Estuário Serviço Ltda., e Fernanda Mendes, engenheira florestal, doutora em Engenharia Florestal, professora na área de manejo florestal da Universidade Estadual do Pará (Uepa), avaliaram as propostas da nova gestão federal na área do meio ambiente. Clique no ícone abaixo e ouça.

[@#podcast#@]

##RECOMENDA##

 

Uma sucuri de 4,5 metros, pesando 29 quilos, foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros e levada para o ZOOUNAMA, em Santarém, oeste do Pará, na segunda-feira (14). A cobra foi encontrada por moradores da rodovia BR-163. O animal ficou em observação por dois dias.

De acordo com a responsável pelo ZOOUNAMA, Mary Jane de Carvalho, encontrar animais desse porte não é comum na zona urbana, mas é possível, em virtude da área ser de mata, alagada e possuir igarapés aos redores. “A sucuri tem o tamanho suficiente para engolir uma pessoa. Então a primeira orientação que foi passada foi a de não tentar pegar ou capturar o animal. Os moradores também acionaram o Corpo de Bombeiros que nos ajudaram no processo de controle da cobra”, informou.

##RECOMENDA##

O zoológico universitário da Faculdade da Amazônia - UNAMA realiza avaliações antes da soltura do animal no seu habitat. “Fazemos a biometria e uma avaliação veterinária. Em seguida, informamos aos órgãos competente como Ibama, Semma, SEMMAS  e ICMBio para que eles também possam auxiliar no processo de soltura do animal. Outros animais silvestres resgatados e que encontram-se em observação também poderão ser soltos na floresta”, explicou.

O zoológico da UNAMA faz o seu papel de orientação junto aos moradores locais. “Já tivemos casos de encontrar um jacaré próximo de comunidades, por isso a orientação repassada é não tentar capturar, pois é muito provável que o animal fique agressivo e reaja com um ataque. O ideal é acionar o corpo de bombeiros ou nos comunicar para que uma equipe especializada faça o resgate e trate desse animal”, alertou Mary Jane.

O ZOOUNAMA possui atividades de resgate de animais silvestres, com o apoio dos órgãos ambientais como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o 4° Grupamento do Corpo de Bombeiros, de Santarém. Começou atuando na recuperação de animais silvestres pela necessidade de abrigar adequadamente aqueles que chegavam para estudos no curso de Ciências Biológicas da UNAMA. Inicialmente instalado na área da faculdade e atualmente com a área de 147 hectares no bairro da Matinha, tem em seu ambiente mais de 300 espécies identificadas entre aves, mamíferos e répteis.

Por meio da educação ambiental, o zoológico procura passar aos seus visitantes, fatores ambientais, socais e culturais. Todos os dias o espaço recebe visita da comunidade santarena, escolas e acadêmicos para trabalhos científicos de fauna e flora amazônica.

Por Alessandra Fonseca/Ascom UNAMA.

Um workshop realizado em Belém, nos dias 13 e 14 de novembro, foi marcado pela apresentação de um projeto de economia de baixo carbono para representantes do poder público pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e por meio da Diretoria de Meteorologia, Hidrologia e Mudanças Climáticas (Dimeh). O workshop, no primeiro dia, ocorreu na Escola de Governança Pública do Estado do Pará.

Um dos objetivos foi alinhar o Fórum Paraense de Mudanças Climáticas e Perspectivas com as ações que vêm sendo desenvolvidas. “O foco principal dessa reunião é justamente a apresentação de um projeto que foi aprovado recentemente no Estado do Pará que é o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono, visando à melhoria na produtividade agropecuária”, declarou Antônio Sousa, diretor da DIMEH.

##RECOMENDA##

O evento, que tem como objetivo o nivelamento do conhecimento de todos os principais envolvidos sobre a economia de baixo carbono, possui caráter introdutório. A reunião foi dividida em dois dias. O debate terá prosseguimento na próxima reunião do Fórum Paraense de Mudanças Climáticas e Perspectivas, em dezembro. 

O REDD+, Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa Provenientes do Desmatamento e da Degradação Florestal, incentivo desenvolvido pelas Nações Unidas sobre Mudança do Clima, foi a base para os debates. “Tudo isso que nós estamos trabalhando está inserido no que seria o REDD+. Esta é a pauta principal, o tópico guarda-chuva do projeto como um todo. Tanto para preservação quanto para controle e para proteção ambiental”, declarou Antônio Sousa.

Para Antônio, o Pará tem várias realidades totalmente diferentes umas das outras pela sua dimensão. É importante ter um conhecimento mais amplo da ferramenta e situação regional. Para ter uma ampla visão, o evento contou com o apoio de entidades como Embrapa, Semas, Ideflor-bio, Incra, Ierpa,  UFPA, Uepa, Banco da Amazônia, Banpará, Museu Goeldi, além da sociedade civil e outras instituições.

A Ideflor-Bio, órgão público que entre várias responsabilidades ambientais é encarregado da preservação das unidades de conservação, áreas especialmente protegidas pelo governo estadual, esteve presente no evento. No Pará existem 26 unidades de conservação, que representam aproximadamente um quinto do território do Estado. “O motivo de nós estarmos participando deste evento é que estas áreas especialmente protegidas têm um papel fundamental na redução do desmatamento, ou seja, na redução da emissão de gases que provocam o efeito estufa. O trabalho ao longo desses últimos anos vem sendo de dar um pouco mais de estrutura para estas áreas. Seja na questão de estrutura propriamente dita, em termos de espaços de visitação, de centros para que as comunidades que vivem dessas unidades possam atuar, fazer extrativismo, pensar em negócios sustentáveis e se desenvolver de diversas maneiras, quanto também pela questão da visitação pública”, declarou Wendell Andrade, diretor das unidades de conservação da Ideflor-Bio.

Wendell também assinalou que a Ideflor é um elo entre as pessoas que desejam a conservação ambiental e as pessoas que têm os empreendimentos na área rural. Wendell também ressaltou a atuação com diversos parceiros e esclareceu aqueles que possuem uma visão equivocada sobre a atuação da instituição. “O Ideflor-Bio não tem um viés de embate com os grupos desenvolvimentistas. Pelo contrário, a nossa ideia é ser um órgão que fomenta o desenvolvimento. É claro, um desenvolvimento ordenado e com bases sustentáveis. Precisamos ter proprietários rurais querendo ser legalizados, produzir de modo sustentável, que haja o cumprimento da legislação ambiental que existe para resguardar não só aquele produtor, mas resguardar a comunidade que vive naquele município. O Ideflor-Bio é um elo entre quem conserva e quem quer produzir. Porque entendemos que produção e conservação não são excludentes. Você não consegue produzir se não tiver conservação”, explicou Wendell, que também já secretariou o Fórum Paraense de Mudanças Climáticas e Perspectivas.

Para Frederico Brandão, pesquisador do Centro Internacional de Investigação Florestal (Cifor), o evento teve um rendimento positivo por conta dos novos e importantes posicionamentos do Pará com relação às políticas ambientais, atitude que o Estado não havia tomado antes. “O Pará, apesar de muitas iniciativas, nos últimos dez anos não teve de fato um compromisso, um avanço específico nesta agenda. Este novo projeto que é gerido pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e implementado pela TNC (The Nature Conservancy ou Instituto de Conservação Ambiental do Brasil - TNC) vem dar um alento importante. Enxergo esse workshop como marco inicial de nivelamento da informação, de capacitação das instituições”, falou Frederico Brandão, que também participou como palestrante.

O TNC é uma instituição de conservação ambiental e vem trabalhando juntamente com o governo do estado do Pará, desde 2009, na redução de desmatamento. O TNC auxilia na implementação do cadastro ambiental rural, programa de regularização ambiental, além de ajudar na agenda que abrange o assunto das mudanças climáticas. “A nossa participação hoje foi falar de mudanças climáticas e conceitos globais; projetos, fundos, financiamentos e também apresentar a PNGATI, que é a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas”, esclareceu Francisco Fonseca, gerente de pecuária sustentável do TNC Brasil.

Para Francisco, da TNC, a reunião foi muito boa e surpreendente. “Me surpreendeu positivamente, porque o grupo que pensa o REDD+ no Estado não se reunia há dois anos. E houve uma participação ativa de órgãos muito importantes nessas discussões”, disse o representante da TNC.

O ponto que o TNC mais reforçou foi o relacionamento com a comunidade indígena. “Nós queremos contribuir mais forte com o governo do Estado trazendo a nossa experiência em trabalhar com terras indígenas. Como obter salvaguarda, como desenvolver gestão ambiental e territorial e como colocar esse território indígena dentro de uma proposta de estratégia do Estado do Pará para a redução de emissões de gases de efeito estufa provenientes do desmatamento e da degradação florestal, que é o REDD+, e trazer financiamentos, incentivos econômicos para essas populações”, explicou Francisco Fonseca.

Texto de Wesley Lima.

[@#galeria#@]

 

 

 

 

Saindo da cidade de Floresta, Sertão de Pernambuco, com destino ao Recife, capital do Estado, três homens foram presos transportando 60 kg de maconha, que estavam dispostos em três sacos dentro de um dos dois veículos envolvidos na ação. Em interrogatório, Ary Pinto de Oliveira Neto, de 36 anos (suspeito que dirigia o veículo que estava com a erva), confirmou à polícia que iria receber cerca de R$ 1.500 ao entregar a droga, informando ainda que quem ofereceu a proposta foi um presidiário que atualmente está cumprindo pena por tráfico de drogas num presídio do Recife. Ele não deu detalhes sobre quem era o preso. 

Esse caso aconteceu na madrugada do último dia 12 de julho, tendo sido divulgado pela polícia apenas agora. Os outros dois envolvidos foram identificados como Antônio Genival de Souza Almeida, 42 anos (já foi preso por porte ilegal de armas), e Adeval Francisco de Souza Filho, 29 anos (possui antecedentes criminais por já ter dirigido embriagado em 2006). Esses dois tinham conseguido fugir do local, no segundo veículo, mas foram encontrados pelos policiais. 

##RECOMENDA##

Todos eles receberam voz de prisão e foram encaminhados para a delegacia de Salgueiro, onde foram autuados pelo crime de tráfico de entorpecentes e associação, sendo confirmadas as prisões preventivas na audiência de custódia. Caso sejam condenados, poderão pegar penas que variam de 5 a 20 anos de reclusão. 

Dois homens foram presos com mais de 18 quilos de maconha em Floresta, Sertão pernambucano. Segundo a assessoria da Polícia Militar, os agentes estavam realizando rondas e abordagens para o combate de homicídios e assaltos na cidade, quando visualizaram os suspeitos num Fiat Strada e realizaram a abordagem. Na revista, constataram um forte cheiro da erva, encontrando dois sacos de nylon com a maconha. 

Os suspeitos receberam voz de prisão, tendo um deles assumindo ser o proprietário da carga. Ele revelou que iria vender toda a maconha por mais de R$ 7 mil a um terceiro, que iria encontrar num bar.

##RECOMENDA##

A PM afirmou que encontrou ainda com os suspeitos duas trouxinhas de cocaína e uma pequena quantidade de dinheiro em espécie. A dupla foi encaminhada, juntamente com todo o material apreendido, para a Delegacia de Polícia Civil de Floresta para que fossem autuados.

A Prefeitura de Floresta, município do sertão de Pernambucano, divulgou, nesta quarta-feira (9), no Diário Oficial dos Municípios do Estado, o edital de processo seletivo simplificado que visa a contratação de professores da educação infantil e fundamental. As inscrições já estão abertas.

Com 70 vagas abertas para início imediato e outras 100 de cadastro reserva, para concorrer, os interessados devem atender os pré-requisitos listados no edital da publicação, entre eles: possuir certificado de normal médio e/ou certificado/diploma, devidamente registrado, de curso de nível superior completo em pedagogia ou de licenciatura na área específica. Os candidatos também podem está cursando graduação a partir do 3º período, em instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

##RECOMENDA##

O processo seletivo será realizado em duas etapas, sendo elas: prova de títulos e prova escrita - ambas de  de caráter classificatório e eliminatório. A prova escrita será realizada no dia 20 de maio, das 9h às 12h, no Centro de Educação Municipal Professora Fortunata Ferraz da Rosa, na Rua Vereador João Flor Filho, nº 103, Centro, Floresta –PE. O conteúdo programático está disponível no edital.

Os selecionados irão atuar em jornada de trabalho mensal de 150 horas. A remuneração é de R$ 1.144,80. O resultado final da seleção será divulgado dia 29 de maio.

 

As inscrições seguem até o dia 16 de maio, presencialmente no prédio da Secretaria de Educação do Município, localizada na Praça Major João Novaes, 257, Centro, Floresta/PE.

LeiaJá também

--> Com mais de 370 vagas, Serra Talhada anuncia concursos

--> Funase divulga concurso com salário de R$ 3,4 mil

Um vídeo que vem circulando nas redes sociais acabou intrigando muitos especialistas em vida selvagem. Uma elefanta foi filmada na Índia colocando alguns carvões que estavam no chão da floresta na boca e "baforando" as cinzas, como se estivesse "fumando" um cigarro. Essa é a primeira vez que tal fato aconteceu e foi filmado e, por isso, tem chamado a atenção dos cientistas e especialistas da Organização Não Governamental (ONG) Wildlife Conservation Society, de Nova York.

O vídeo foi capturado em abril de 2016, pelo cientista da ONG, identificado por Vinay Kumar, durante uma viagem de trabalho à floresta de Nagarhole, no estado de Karnataka. Kumar informou à BBC: "O que vimos naquele dia pareceu como se a elefanta estivesse fumando - ela desenhava um baú cheio de cinzas perto de sua boca e soprava uma nuvem de fumaça".

##RECOMENDA##

Outro estudioso, em entrevista para o site, afirma que "muito provavelmente a elefanta estava tentando ingerir o carvão de madeira, já que ela parecia estar pegando algo do chão da floresta queimada, expelindo com a tromba as cinzas que vinham junto e consumindo o resto", pontuou Varun R. Goswami.

[@#video#@]

Uma comunidade indígena do Peru batizou uma área de 1,8 mil hectares da Amazônia com o nome do papa Francisco, informou o Ministério do Ambiente do país. De acordo com o governo peruano, a medida é um reconhecimento à preocupação do líder católico em cuidar e conservar o meio ambiente em meio à mudança climática.

Chamada "Nihii Eupa Francisco", que significa "Floresta Papa Francisco", na língua nativa da etnia amahuaca, fica na comunidade nativa de Boca Pariamanu, situada na região de Madre de Dios, região que o papa Francisco visitará em janeiro de 2018. Os indígenas pretendem entregar de presente ao Papa a ata da assembleia em que decidiram mudar o nome da floresta, para que Jorge Mario Bergoglio conheça as ações ambientais adotadas na aldeia.

##RECOMENDA##

A comunidade de Boca Pariamanu é formada por 180 habitantes agrupados em 20 famílias, e é a única comunidade de Madre de Dios da etnia amahuaca.

Durante sua visita ao Peru, além de Porto Maldonado, o papa Francisco irá à capital Lima e à cidade de Trujillo, entre os dias 18 a 21 de janeiro, depois de passar pelo Chile. 

Da Ansa

Se é verdade que o clã dos Novaes, que trava uma disputa antiga com a família Ferraz, no interior pernambucano, mais precisamente no município de Floresta, perdeu uma “batalha” em referência a então prefeita Rorró Maniçoba não ter conseguido eleger o candidato que apoiou na eleição para prefeito da cidade sertaneja no ano passado, não menos verdade é que os Novaes tem somado forças ao longo dos anos. 

Para começar, um dos grandes feitos da família, com o apoio de Rorró, foi ingressar membros da família na política. Na nova geração, destaque para o deputado federal licenciado Kaio Maniçoba (PMDB), filho de Rorró. O recifense não chama atenção apenas pela desenvoltura que vem obtendo, apesar da pouca idade, como também por ele ter conseguido um feito no provável longo futuro na política: aos 31 anos, em 2014, foi o primeiro parlamentar do Sertão de Itaparica com representação em Brasília. Para se ter uma ideia, Kaio conseguiu uma conquista desejável entre os políticos: disputou e venceu a vaga para deputado federal em seu primeiro cargo eletivo sem mesmo passar por mandatos de vereador e deputado estadual desbancando até mesmo parlamentares experientes. 

##RECOMENDA##

Kaio, em meados deste ano, conseguiu mais uma conquista que deve dar ainda mais força à família, principalmente, quando se trata da disputa eleitoral de 2018. Ele recebeu o convite do governador Paulo Câmara (PSB) para assumir um sonho de políticos experientes e de antigos aliados: compor o secretariado do pessebista, no caso de Kaio a proposta de assumir o posto de secretário de Habitação de Pernambuco, uma das pastas mais disputadas do governo, o que sem dúvida aumentou o seu poder, mas também a vaidade alheia. 

No discurso de posse, em julho passado, Maniçoba fez um discurso com promessas já esperadas: “trazer coisas novas, novos pensamentos e novos ares”, disse. Como a vantagem de possuir um mandato federal, do qual se licenciou, ele chegou a dizer que iria aproveitar sua influência “para fazer a ponte em Brasília” com o objetivo de ajudar as famílias pernambucanas, apesar das dificuldades e déficit habitacional que o estado enfrenta. 

Sem esquecer Floresta

Além do cargo recente assumido, possivelmente pensando no futuro próximo, o secretário estadual continua mantendo os laços com Floresta. Há pouco, fez questão de comemorar o seu aniversário na cidade sertaneja, durante um evento realizado em praça pública. “Pude sentir a vibração positiva do meu povo. Mais de 10 mil pessoas celebrando junto com a minha família. Foi uma surpresa boa e momento de muita emoção para mim. Agradeço de coração a todos que estiveram presentes, pois tenho certeza que esse encontro diz muito sobre o futuro”, deixou o recado em mensagem na sua página do Facebook. 

Sempre presente na cidade, recentemente, o secretário conseguiu ajuda do ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), para a construção de uma quadra poliesportiva no Instituto Federal. Semana passada, Kaio esteve em Floresta com o auxiliar ministerial de Michel Temer (PMDB) para um evento onde foi assinada a ordem de serviço para o início das obras. “A quadra é uma necessidade da instituição e vai ser mais um instrumento para melhoria da oferta dos serviços que toda a região já reconhece como de excelente qualidade. Esse é um pedido que fiz pessoalmente ao ministro”, disse sem modéstia. 

Novaes na Alepe

Um pouco menos em evidência no cenário político atual, o deputado estadual Rodrigo Novaes (PSD) também vem construindo o seu currículo. Ele, que é fundador e vice-presidente estadual do Partido Social Democrático (PSD), é filho de Vital Novaes, que foi deputado estadual durante seis mandatos consecutivos. 

Formado em advocacia, Rodrigo também decidiu seguir a trajetória política. Em 2008, foi eleito vice-prefeito de Floresta. Dois anos depois, foi eleito deputado estadual. No seu perfil do Facebook, ele destaca que é um “defensor intransigente do desenvolvimento do sertão e da valorização da família”. Também garante que faz política “com amor e dedicação”. 

Nos bastidores, comenta-se que o deputado tem intensificado sua caminhada no sertão já preparando o campo para 2018. 

O futuro de Rorró Maniçoba

Após comentários de que Rorró Maniçoba poderia disputar uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no ano de 2018, a ex-prefeita de Floresta por dois mandatos [2008 a 2016] desmentiu. Em entrevista ao LeiaJá, em meados deste ano, ela descartou essa possibilidade.

Rorró, no entanto, foi direta ao falar que vai continuar na política ajudando Kaio, Rodrigo e o governador Paulo Câmara (PSB) ressaltando que todos compõem o mesmo grupo. “Ajudar Kaio e o nosso governador (...) eu tenho o eu candidato que é Rodrigo Novaes, primo do meu marido. Nós somos um grupo”, foi categórica em referência a disputa do próximo ano. 

Na posse de Kaio, na Secretaria Estadual de Habitação, o próprio governador fez um elogio diretamente para ela afirmando que Rorró “foi uma grande prefeita” e que “Kaio trazia no DNA o compromisso de trabalhar”. 

Apesar das palavras de Paulo Câmara, no início deste ano, o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), em fevereiro passado, ela foi condenada a devolver R$ 483 mil. De acordo com uma auditoria do tribunal, foram encontradas irregularidades em um contrato para consultoria jurídica para a cobrança do ISS em obras públicas, que também incluía a Transposição do Rio São Francisco. 

A família Ferraz, bastante conhecida pela briga travada com o clã dos Novaes, está em evidência no interior de Pernambuco, mais especificamente em Floresta, município que fica a mais de 400 quilômetros do Recife. Apesar da bandeira branca representando um “tempo de paz” entre as duas famílias, os Novaes não devem ter ficado nem um pouco satisfeitos com a mais recente vitória dos Ferraz em uma disputa bastante acirrada: o comando da cidade sertaneja na eleição de 2016. 

O então candidato e atual prefeito Ricardo Ferraz (PRP) foi eleito com 48,95% dos votos, o que equivale a 9.036 votos. Ele disputou com Obadias Novaes (PSD), que obteve 44,96%, e Rinaldo Novaes (PT), que conseguiu apenas 6.09%. A vitória de Ricardo Ferraz reacende uma briga histórica já que Obadias foi apoiado pela então prefeita Rorró Maniçoba, dessa forma, os Novaes não conseguiram fazer sucessor na prefeitura mesmo após Rorró ter sido gestora por dois mandatos. 

##RECOMENDA##

Em seu discurso de posse, Ricardo foi discreto e não tocou no assunto da disputa, mas alfinetou ao falar que vai trabalhar para uma cidade que seja capaz “de trilhar um novo tempo”. “Se pregamos mudanças e o povo de Floresta nos ouviu e nos atendeu é porque sabemos da sua necessidade. Queremos uma Floresta ativa, promissora e respeita”. Ferraz também ressaltou que “entraves”, sem detalhar, inibiram o progresso e o desenvolvimento do município. “Podemos fazer mais e construir um novo tempo”, garantiu. 

O prefeito também disse que deseja um país sem escândalos, que seja limpo, vacinado e contra dos desmandos e corrupção. “Temos um pais rico de recursos naturais com gente trabalhadora e uma das dez maiores economia no mundo, infelizmente hoje falta quase tudo. Queremos um Brasil sem mensalão”, ressaltou. 

Ricardo Ferraz não foi o único que conseguiu o feito no ano passado. Mais um membro da família alcançou uma conquista expressiva: o vereador que obteve maior número de votos foi André Ferraz, que alcançou 1.829 votos. Um número bem acima do segundo colocado, o parlamentar Kiel (PSD), que obteve 1.080 votos.

André garantiu, logo após o resultado, que nunca iria virar as costas para o povo e que não iria decepcionar e também agradeceu pela vitória do prefeito. “Disseram no mercado público que iam ensinar a gente a fazer política. A gente que ensinou a eles. Ricardo Ferraz mostrou como se faz política. O tostão venceu o milhão deles”.

Ele chegou a ironizar. “Interessante, Ricardo entregou a chave da prefeitura a Rorró e Rorró vai entregar a ele de volta. Espero que entregue a prefeitura como Ricardo entregou: limpa e sem dívida, porque se tiver com dívida a gente está lá para largar o cacete nela”, cravou. O terceiro mais bem votado foi Chichico Ferraz (PTB), que teve 1.059 votos.

Confira o discurso de André Ferraz:

[@#video#@]

 

Rivalidade entre famílias

A brigas entre os Novaes e Ferraz, de Floresta, data de 1913 sendo fruto da disputa pelo poder. Na conta dos expressivos sobrenomes, muitas mortes e episódios de terror. Para evitar mais assassinatos, chegou uma época em que a Justiça proibiu os motoqueiros/motociclistas de usarem capacetes na cidade com objetivo de quem um pistoleiro entrasse na cidade e matasse alguém sem ser possível reconhecê-lo como o que aconteceu com o então prefeito Oscar Ferraz, em 1999, que foi assassinado perto da sua casa em uma emboscada por homens que estavam em motocicletas. 

Também chegou a ser proibido o uso de fogos de artifício durantes as festas juninas. A Justiça alegou, no ano passado, como um dos motivos “a queima de fogos em direção de residências de adversários políticos e/ou comemoração a novos apoiadores, de modo a acirrar ainda mais os ânimos gerando violência”. 

 

Na noite da última terça-feira (31) uma explosão de gás vitimou fatalmente uma menina de quatro anos na Rua Kepler Lafayette, em Floresta, no Sertão de Pernambuco. Além dela, seu irmão e pai ficaram feridos, mas a mãe saiu ilesa. O menino João Erick Manoel da Silva, de cinco anos, foi encaminhado ao Hospital da Restauração, no bairro do Derby, na área central do Recife.

De acordo com as informações da assessoria do hospital, o menino está em estado grave na UTI Pediátrica e o pai não foi encaminhado para esta unidade de saúde. Ainda não se sabe o motivo da explosão, no entanto, a Polícia Civil está investigando o caso. 

##RECOMENDA##

A fumaça emitida em queimadas da floresta amazônica tem a capacidade de provocar danos no DNA das células pulmonares humanas levando à sua morte. Mesmo as que sobrevivem podem sofrer mutações com potencial de evoluir para um câncer de pulmão.

Essa é a principal descoberta de uma pesquisa brasileira publicada nesta quinta-feira, 7, na revista Scientific Reports. Os autores, liderados pela bióloga Nilmara de Oliveira Alves, da USP, avaliaram os efeitos em células pulmonares expostas a concentrações de poluentes iguais às encontradas em locais com queimadas na Amazônia.

##RECOMENDA##

O grupo que reuniu pesquisadores da USP, da UFRN, da Fiocruz e da UFRJ observaram que partículas finas e ultrafinas emitidas nas queimadas - que, por seu tamanho diminuto são capazes de penetrar nos alvéolos pulmonares -, provocam uma inflamação alta, seguida de estresse oxidativo, que pode levar a autofagia (suicídio celular) e lesões no DNA que podem fazer com que as células se reproduzam desordenadamente ao ponto de levar à formação de câncer.

Estudos anteriores já tinham constatado que todo ano, nos meses de setembro e outubro, que são de seca, quando os focos de incêndio disparam na Amazônia, uma nuvem de fumaça cobre a região causando problemas respiratórios na população. Cerca de 10 milhões de pessoas vivem na região.

A pesquisadora Sandra Hacon, da Fiocruz do Rio, coautora do novo trabalho, havia encontrado uma forte associação entre queimadas e efeitos na saúde a partir de análise de dados do SUS e concentração de poluentes, mas ainda não se conheciam os mecanismos de ação dos poluentes.

Para a nova pesquisa foram coletadas amostras de fumaça na região de Porto Velho (RO), uma das mais afetadas por incêndios na Amazônia. Foi usado um filtro que simula a respiração humana, explica Nilmara. Ele aspira os poluentes e filtra as partículas finas e ultrafinas.

Linhagens de células pulmonares foram, então, submetidas in vitro aos poluentes em concentrações semelhantes às encontradas nas áreas de queimadas. O estudo mostrou que após 72 horas de exposição a material particulado ultrafino, de 10 micrômetros (MP 10), mais de 30% das células em cultura já estão mortas.

Isolando os componentes do material particulado, os pesquisadores descobriram que uma substância em particular, o reteno, age provocando o dano às células, o que o torno um forte candidato para ser o responsável por essa ação da fumaça proveniente de queima de biomassa.

Um incêndio obrigou 300 pessoas a deixarem suas casas e arrasou mil hectares de uma floresta de pinheiros em Castilla-La Mancha, na região central da Espanha, informaram autoridades locais. Os residentes de 10 vilarejos e frequentadores de uma acampamento foram realocados, explicou o secretário de Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento rural de Castilla-La Mancha, Francisco Martinez.

Cerca de 150 bombeiros, respaldados por aviões com equipamentos de combate a incêndios, continuam tentando apagar as chamas neste sábado. O fogo começou a se espalhar na sexta-feira e chegou ao Parque Nacional de Los Calares del Río Mundo. Tanto a Espanha quanto o vizinho Portugal têm sofrido com incências durante o verão quente e seco que atinge a Península Ibérica. Fonte: Associated Press.

##RECOMENDA##

O Tribunal do Júri de Arcoverde, no Sertão de Pernambuco, condenou duas pessoas por homicídio duplamente qualificado 24 anos após o cometimento do crime. O assassinato, ocorrido em Floresta no dia 23 de julho de 1993, tinha relação com ações de pistolagem e conflitos entre grupos políticos da região.

A ré Maria Nilda Ferraz Novaes, apontada como mandante do crime, foi condenada a 16 anos de reclusão. Já Geraldo de Souza, acusado de executar a vítima com disparos de arma de fogo, foi sentenciado a 19 anos de reclusão.

##RECOMENDA##

O réu Geraldo de Souza já possuía condenações anteriores que somavam 42 anos de prisão. Ele deverá cumprir a nova condenação em prisão domiciliar porque está em tratamento de doença grave, que não pode ser acompanhada em unidade prisional.Ele não pode apelar em liberdade. Maria Nilda ainda pode recorrer, visto não possuir condenações anteriores e ter se apresentado em todas as etapas processuais.

Outras quatro pessoas também eram rés do mesmo processo, mas tiveram a punibilidade extinta. Segundo o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), os acusados Adilson Gomes de Souza, Ayrton Giordano Ferraz Nunes e Maria das Graças Ferras Nunes tiveram a extinção de punibilidade por conta da prescrição do processo. O réu Antônio José Nunes morreu em 2014.

Apesar do crime ter ocorrido em Floresta, o processo foi deslocado para Arcoverde para que pudesse haver um julgamento isento. O caso teve grande repercussão e, para o MPPE, a influência das famílias poderia impedir uma decisão imparcial dos jurados.

Pouco menos de um mês após o presidente Michel Temer vetar a Medida Provisória 756, que reduzia a Floresta Nacional (Flona) de Jamanxim, no Pará - e uma semana depois de oito viaturas do Ibama terem sido queimadas na BR-163, perto da região -, o governo cedeu à pressão de ruralistas e enviou ao Congresso um projeto de lei com nova sugestão de redução da floresta. O texto prevê uma mudança nos limites da floresta, levando a uma redução de 349.046 hectares.

Essa área será transformada em Área de Proteção Ambiental (APA), o nível menos restritivo de unidade de conservação. Essa passa a ter 953.613 hectares. É um corte menor que o proposto na versão final da MP, depois de ser modificada no Congresso, que pedia a redução de 486 mil hectares, mas maior do que dizia o texto original do governo, de 304 mil hectares.

##RECOMENDA##

Por meio de nota, o Ministério do Meio Ambiente disse que o objetivo é resolver conflitos decorrentes desde a criação da floresta nacional, em 2006, delimitada em uma área onde havia algumas propriedades, que deveriam ter sido indenizadas. De lá para cá, a situação só piorou, e Jamanxim é a unidade de conservação onde mais cresceu a taxa de desmatamento nos últimos anos, segundo o Prodes, sistema de monitoramento do desmatamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

A justificativa é citada no PL. "A área tem sido palco de recorrentes conflitos fundiários e de atividades ilegais de extração de madeira e de garimpo associados à grilagem de terra e à ausência de regramento ambiental. Com reflexos na escalada da criminalidade e da violência contra agentes públicos, sendo necessária a implementação de políticas de governo adequadas para essas questões."

Os primeiros cálculos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que balizaram o texto original da MP, sugeriam que uma redução de 35 mil hectares seria o suficiente para resolver o conflito. Para ambientalistas, a área dez vezes maior vai regularizar grileiros que chegaram após a criação da floresta nacional.

O ministério disse que o PL teve como base novos estudos do ICMBio. "Vários cenários foram elaborados, considerando a relação entre o número de ocupações e o tamanho da área a ser excluída. Na proposta atual, refinamos a análise, mantendo os mesmos critérios, procurando excluir as áreas mais ocupadas, sem com isso perder muito da área original da unidade", complementou a pasta, após ser questionada sobre a diferença de valores.

O ministério disse ainda que a área transformada em APA "poderá permitir a regularização fundiária destas áreas. A área da floresta nacional, por sua vez, passará a atender os objetivos que motivaram sua criação, voltados para o manejo sustentável, inviabilizados em função do conflito instalado".

O PL foi apresentado após duas semanas de pressão por parte de ruralistas. De um lado, no Congresso, havia a ameaça de que o veto de Temer seria derrubado. Em campo, proprietários de terra da região no entorno de Jamanxim vinham promovendo bloqueios de 24 horas em vários pontos da BR-163, que liga Cuiabá a Santarém, pedindo a apresentação do PL. A promessa tinha sido feita pelo próprio ministro Sarney Filho, em vídeo em que aparecia ao lado do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), na véspera do veto de Temer. Sarney Filho anunciava que a MP seria vetada, mas que um PL seria apresentado nos mesmos termos.

Dias depois, porém, ele disse que isso só ocorreria após parecer técnico do ICMBio. Na madrugada de sexta passada, oito novas viaturas que seriam entregues ao Ibama foram incendidas na BR-163, no que foi visto como um atentado ao Estado - em protesto contra os vetos.

Ontem, logo depois de saberem do envio do PL, os manifestantes desfizeram o bloqueio e o fluxo na BR-163 foi retomado. Para Gelson Dill, vice-prefeito de Novo Progresso, a maior cidade da região, e vice-presidente do Sindicato dos Produtores Rurais do município, o texto "não satisfaz os anseios dos produtores, mas ameniza bastante". Segundo ele, ideal era a MP aprovada no Congresso, e o grupo deve pedir a deputados ruralistas emendas ao PL.

Ambientalistas temem que isso aconteça e a redução final seja ainda maior, como ocorreu com a MP. "Está um clima de vale-tudo, ninguém tem mais vergonha de nada. O governo está encurralado e só liga para atender às pressões do Congresso", diz Paulo Barreto, pesquisador do Imazon. Ele e colegas calcularam quanto pode ser o ganho para quem está na região se o PL for aprovado.

Pela conta - considerando que APA permite a presença de propriedades privadas -, se o governo vender as terras ocupadas pelas regras atuais dará um subsídio de pelo menos R$ 500 milhões a posseiros.

Foi considerada a possibilidade de regularização fundiária prevista na MP 759, sancionada na terça por Temer. O texto, apelidado por ambientalistas como "MP da Grilagem", permite que grandes porções de áreas públicas invadidas na Amazônia sejam legalizadas. Pela lei, podem ser cobrados apenas de 10% a 50% dos valores aplicados pelo Incra, já menores que os valores de mercado. Assim, em vez de pagar por um hectare de terra cerca de R$ 1.800, grileiros poderiam pagar algo entre 10% e 50% de R$ 672 o hectare - o valor do Incra. estima Barreto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


O município de Floresta, no Sertão de Pernambuco, foi cenário de violência contra a mulher. Um homem de 43 anos foi detido após ser flagrado agredindo uma jovem de 20 anos na Avenida Audomar Ferraz. Transeuntes viram o episódio e acionaram a polícia. 

Na ocasião, o homem foi preso e possuía uma peixeira suja de sangue presa na cintura, de acordo com a Polícia Militar. Ainda, segundo as autoridades, a mulher relatou ter sofrido violência física, ameaça e abuso. Ele foi encaminhado à delegacia da Polícia Civil e teve a faca apreendida. 

##RECOMENDA##

A ex-prefeita do município de Floresta, Rosangela Maniçoba (PSB), que compareceu à posse do filho Kaio Maniçoba (PMDB) como novo secretário de Habitação de Pernambuco, disse que a sua experiência em dois mandatos municipais poderá ajuda-lo no comando da pasta. Em entrevista concedida ao LeiaJá, Rorró falou que o momento era de muita felicidade. “Conselho de mãe sempre é valido, né? Vou ajudar e contribuir no que for possível. Me sinto feliz em saber que ele [Kaio] vai contribuir muito com o governo Paulo Câmara e também com todos os pernambucanos sem distinção”, disse.

Ela comentou as palavras do governador, que durante a solenidade, chegou a dizer que ela foi “uma grande prefeita” e que Kaio traz no “DNA” o compromisso de trabalhar. “Eu fico sem palavras porque uma avaliação de um governador, ao dizer isso, eu tenho certeza que é verdade”. 

##RECOMENDA##

“O que eu fiz em oito anos foi muita coisa, agora precisa fazer muito mais. A gente sabe nem tudo é 100%, que precisa de ajustes, precisa fazer muito mais pela educação, pela saúde, enfim, em tudo, mas o que eu pude fazer eu fiz, então eu estou de cabeça erguida em saber que contribui bastante com povo florestino”, ressaltou Rorró. 

Ela descartou uma possível candidatura a deputada estadual em 2018. “Pessoalmente não, mas sim para ajudar Kaio e o nosso governador. Eu tenho o meu candidato que é Rodrigo Novaes, primo do meu marido. Nós somos um grupo”.

Ameaças à Amazônia estão constantemente no noticiário, assim como os impactos que a perda da floresta podem ter não apenas para o ambiente local, mas para o clima, a agricultura, a produção de energia e o regime de chuvas em lugares tão distantes quanto São Paulo. Mas não é raro que mesmo um leitor atento dessas notícias na maior cidade do País possa não entender bem o que a floresta tem a ver com sua vida na megalópole.

É o que o Google se propõe a ajudar a responder com uma nova plataforma lançada ontem no Google Earth. O "Eu sou Amazônia" (g.co/EuSouAmazonia) traz 11 histórias interativas, compostas por vídeos, mapas, áudio e realidade virtual em 360°, com os mais diferentes aspectos da região e com a promessa de revelar as conexões da maior floresta tropical do mundo com internautas de qualquer parte do planeta.

##RECOMENDA##

O material, que conta com produções do cineasta brasileiro Fernando Meirelles, e parceria com o Instituto Socioambiental, mostra o papel da floresta na regulação das mudanças climáticas e na produção de água, alimentos e remédios e os desafios e riscos que enfrenta por meio de histórias de quem vive ali. São indígenas, ribeirinhos, quilombolas e produtores rurais que por lá chegaram quando o desmatamento era incentivado pelo governo e hoje apoiam a preservação.

Atlas

As apresentações são divididas em: água; mudança (sobre a região de Paragominas, no Pará, que foi severamente desmatada ao longo de 40 anos e hoje trabalha para se tornar a primeira cidade verde da região); alimento; raiz; inovação (sobre o povo Paiter Suruí, que descobriu com a tecnologia uma forma de monitorar sua terra e conseguiu sobreviver); liberdade (sobre quilombolas que encontraram na Amazônia um lar após fugirem da escravidão); resistência; resiliência (sobre as ameaças que desmatamento, agrotóxicos e mudanças climáticas trazem ao Xingu); aventura (sobre uma trilha de 36 km com os ianomâmis até o Pico da Neblina); e conhecimento. Por fim, há um atlas de 20 terras indígenas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma pequena plantação de maconha foi encontrada e destruída no município de Floresta, Sertão de Pernambuco. Foi registrado o plantio de 89 pés da erva na área da antiga cadeia pública da cidade. 

De acordo com a Polícia Militar, foi feita uma denúncia sobre a utilização do local para cultivo da erva. A polícia realizou a vistoria no local na quinta-feira (6) e aguardou até a madrugada da sexta-feira (7) na tentativa de encontrar o responsável pela maconha. Em nota, a PM confirma que ninguém apareceu até às 4h30 e não há mais informações sobre quem seria o autor do crime.

##RECOMENDA##

Segundo a PM, a erva foi erradicada pela equipe da ROCAM e uma pequena porção do produto foi encaminhada para a delegacia do município, onde seria realizado o registro da ocorrência. 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando