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O Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) da Espanha patenteou uma tecnologia inovadora que seria capaz de detectar o HIV apenas uma semana após a infecção pelo vírus, indicaram nesta quinta-feira pesquisadores da instituição.

Atualmente, é preciso esperar cerca de 30 dias - período conhecido como "janela imunológica" - para que a presença do vírus seja detectável em um exame.

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Uma equipe do CSIC "desenvolveu um biossensor que pode chegar a detectar o HIV tipo 1 durante a primeira semana depois da infecção", anunciou em um comunicado o CSIC, a principal instituição pública dedicada à pesquisa na Espanha.

Os experimentos realizados com soro sanguíneo (líquido do sangue livre dos fatores de coagulação) permitiram detectar uma proteína presente no Vírus da Imunodeficiência Humana do tipo 1 (HIV-1), o antígeno p24, através de um dispositivo particular.

Este dispositivo permite que o p24 fique preso "entre as nanopartículas de ouro e as estruturas micromecânicas de silício", disse à AFP o pesquisador Javier Tamayo, do Instituto de Microeletrônica de Madri, indicando que os sinais mecânicos e ópticos que são produzidos permitem detectar o antígeno.

A nova tecnologia é capaz de detectar o antígeno em "concentrações 100.000 vezes inferiores" às dos sistemas atuais, afirmou Priscila Kosaka, também do Instituto de Microeletrônica de Madri, no comunicado.

"Isto reduz a fase indetectável depois da infecção a apenas uma semana", acrescentou.

Segundo a instituição, a detecção precoce é um fator-chave para melhorar a eficácia dos antirretrovirais e para prevenir a propagação da doença.

Com os testes atuais de quarta geração, a detecção do antígeno p24 pode ser feita apenas após três ou quatro semanas a partir da infecção, segundo o CSIC.

O novo dispositivo permitirá obter os resultados clínicos em menos de cinco horas, no mesmo dia do exame, afirmou Tamayo.

O biossensor "usa estruturas que são fabricadas com tecnologias bem estabelecidas em microeletrônica, o que permite sua produção em grande escala e a baixo custo", garantiu.

Dois milhões e meio de pessoas são infectadas por ano no mundo pelo HIV, responsável pela Aids. O HIV-1 é o tipo mais comum e agressivo do vírus.

Em 2015, 36,7 milhões de pessoas viviam com HIV no mundo.

Uma pesquisa do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) com 89 crianças de quatro anos identificou que 44 delas estavam infectadas  pelo parasito intestinal Giardia lamblia. Desse total, 15 crianças apresentavam o genótipo E da doença, que foi considerado por muito tempo como causador de infecções unicamente em animais de produção, como cavalos, bois e porcos.

O estudo foi realizado em uma creche de uma comunidade do Rio de Janeiro. O protozoário pode prejudicar o desenvolvimento das crianças e, nos casos mais graves, levar à desnutrição. 

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Além das 15 crianças com o genótipo E da giárdia, outras 29 estavam com o genótipo A, o mais comum em casos humanos no Rio de Janeiro. Segundo os especialistas da IOC/Fiocruz, os resultados já eram esperados devido à falta de saneamento básico na localidade. Esta, entretanto, é a primeira vez que a infecção humana pelo genótipo E é identificada em um número significativo de pacientes.

"Com poucas ocorrências relatadas na literatura científica, que já havia registrado casos isolados, ainda existia dúvida sobre o potencial de infecção do genótipo E em humanos. O percentual expressivo de casos nesse trabalho foi uma surpresa e contribui para confirmar essa hipótese", explicou Maria Fantinatti, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical do instituto. 

Para a coordenadora do trabalho, Alda Maria Da-Cruz, a descoberta levanta questões sobre o ciclo de transmissão da giárdia, destacando que animais como cães e gatos podem atuar como fontes de contaminação. "É possível que o genótipo E esteja se disseminando em humanos a partir do contato com as fezes de outras pessoas infectadas. No entanto, também é preciso considerar a possibilidade de que as fezes de animais tenham um papel importante na disseminação da doença", ela pontuou.

Saneamento - O estudo também recolheu amostras da água que abastece a creche e 35 dos 36 educadores passaram por exames de fezes. Não foi detectada contaminação, aumentando a suspeita de que as crianças adquiriram a giardíase na comunidade onde vivem. No local, a coleta de esgoto e a água tratada não chegam a todas as casas.

De acordo com a IOC/Fiocruz, tais condições permitem que os cistos da giárdia, que são liberados nas fezes dos pacientes e de animais infectados, podem contaminar as fontes de abastecimento de água, facilitando a disseminação do protozoário. Os cistos permanecem viáveis no ambiente por meses e são resistentes ao cloro. 

Amazonas - O mesmo estudo foi realizado na cidade de Santa Isabel do Rio Negro, no Amazonas, com 433 crianças e adolescentes menores de 14 anos. O resultado deu positivo para Giordia intestinalis em 17% das amostras analisadas. O índice ficou em 22% na faixa etária entre dois e cinco anos. 

Os pesquisadores mapearam os casos de giardíase em Santa Isabel do Rio Negro. os dados revelaram que a doença ocorre em todos os bairros da área urbana, mas que os locais de maior incidência estão nas proximidades do Rio Negro. A infecção afeta da mesma forma as crianças de famílias com diferentes faixas de renda, tanto acima como abaixo da linha da pobreza. 

Genótipo - Segundo a IOC/Fiocruz, a classificação dos diferentes genótipos de giárdia é feita a partir da análise de regiões específicas do DNA do parasito. Entre as oito variedades, apenas A e B são tradicionalmente conhecidas por infectar seres humanos e alguns animais, como cães e gatos. Os genótipos C e D são encontrados em cães domésticos e selvagens; F emmgatos; G em ratos e camundongos; e H em focas.

Sobre o genótipo E, os estudos recentes em diferentes espécies indicam que os avanços nas técnicas de genotipagem estejam permitindo a identificação de um fenômeno que ocorria despercebidamente. Especialistas também consideram a possibilidade de adaptação dessa variedade de giárdia. 

Com informações da assessoria

 

Um bebê surpreendeu familiares e médicos ao acordar inesperadamente de um coma na cidade de Marselha, na França. De acordo com informações do jornal "The Inside Edition", Marwa, de apenas um ano, estava prestes a ter os aparelhos desligados após quase quatro meses internada sem melhoras. 

A criança sofreu uma infecção viral em setembro e só no último dia 22 de novembro abriu os olhos sozinha. Em uma filmagem, publicada pela mãe da criança no Facebook, é possível ver a criança já pouco depois de acordar. A publicação foi vista por mais de 700 mil internautas. 

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De acordo com a equipe médica, um vírus atacou o sistema nervoso da menina, que tem uma irmã gêmea. Marwa precisou ser colocada em coma induzido para tratar o caso. Os médicos pediram a autorização dos pais para que os aparelhos que mantinham a criança viva fossem desligados.

Os familiares, no entanto, não concordaram e fizeram uma petição online para solicitar na justiça autorização de mudar a decisão e também receber auxílio para manter a menina internada. Dez dias depois, a garota acordou sozinha. Em entrevista, a mãe da criança disse que o estado de saúde de Marwa é estável e vai continuar o tratamento.

 

Nove crianças foram socorridas no último domingo (20) após ingerirem um lanche servido pelo síndico do habitacional onde moram em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). Ainda não há informações do que teria causado a intoxicação e todas as crianças receberam alta na manhã desta segunda-feira (21).

O homem, que segundo moradores é conhecido como Souza, ofereceu um bolo e um suco para as crianças que moram no Habitacional Olho D’água, no bairro de Cajueiro Seco. Elas começaram a passar mal e foram socorridas por viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). 

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Por volta das 18h, os meninos deram entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Barra de Jangada com um quadro de fortes dores abdominais e agitação. Os garotos têm idade entre seis e doze anos e o mais novo chegou a ser levado para a emergência em estado grave.

A assessoria da UPA de Barra de Jangada informou que as crianças passaram por uma lavagem gástrica e receberam uma administração de carvão ativado através de sonda, para neutralizar o possível envenenamento. Elas também fizeram exame de sangue e delas foram recolhidas amostras do material gástrico para exames.

Os materiais foram encaminhados ao Hospital da Restauração (HR), no centro do Recife. Até o momento, apenas parte dos exames ficou pronto e só foi possível confirmar que não houve envenenamento por chumbinho. 

Das nove crianças socorridas, quatro eram irmãs. O pai delas, Alberto Muniz, estava bastante preocupado. “A gente desconfia muito da bondade das pessoas. Ele pode ter colocado alguma coisa no alimento das crianças. Eu desconfio que seja um pedófilo”, acusa Muniz. 

Apesar da desconfiança de Muniz, o delegado que deu início as investigações, Moisés Teixeira Barbosa, acredita que não haja dolo no acontecido. “Esse homem, que é uma espécie de líder comunitário lá, já deu lanche para crianças outras vezes e nunca aconteceu isso. Além disso, alguns adultos também provaram da comida e não tiveram nada. As crianças têm uma saúde mais frágil”, afirma o delegado, que suspeita que a infecção tenha sido causada, de fato, por algum componente do alimento, mas que não foi colocado para fazer mal.

Por volta das 8h30 todas as crianças, inclusive a que chegou em estado grave, receberam alta. Elas aguardam a liberação do Centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco (Ceatox) para serem liberadas. As investigações continuarão com a delegada Ana Luiza.

Os vírus que armazenam seu código genético no RNA, como o da zika - diferentemente daqueles que armazenam essa informação no DNA, como o da herpes e da catapora -, enfraquecem o sistema imunológico vaginal, retardando a resposta das defesas do corpo à infecção e dificultando a detecção do vírus na vagina. Isso pode aumentar o risco de infecção do feto durante a gravidez. A conclusão é de um novo estudo publicado nesta quarta-feira, 16, na revista científica internacional Journal of Experimental Medicine.

O novo estudo foi liderado por cientistas dos Institutos Gladstone, ligados à Universidade da Califórnia em São Francisco (Estados Unidos).

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De acordo com os autores do artigo, a descoberta sugere que as mulheres são mais suscetíveis à transmissão sexual de vírus de RNA e elas têm mais dificuldade que os homens para eliminar a infecção do corpo. "Nossa pesquisa reforça os resultados de estudos epidemiológicos que mostram que as mulheres têm um risco maior de infecção por zika", declarou o autor principal do artigo, Shomyseh Sanjabi, pesquisador dos Institutos Gladstone.

"O amortecimento da resposta imune vaginal é especialmente preocupante, porque dá ao vírus mais tempo para se espalhar e chegar ao feto, se a mulher estiver grávida ou engravidar durante a infecção", disse Sanjabi. Para fazer a pesquisa, os cientistas infectaram camundongos fêmeas de forma sistêmica - como acontece quando a transmissão ocorre pela picada do mosquito Aedes aegypti - e também pela vagina.

Normalmente, células infectadas liberam as moléculas conhecidas como interferon, que formam uma primeira linha de defesa contra a infecção. O interferon inicia o combate ao vírus e - o que é mais importante - alerta as células vizinhas que o corpo está sendo atacado, desencadeando a reação de todo o sistema imunológico.

Depois de três dias, os animais que foram infectados sistemicamente apresentaram uma forte resposta de interferon e começaram a eliminar o vírus do organismo. Enquanto isso, os animais infectados pela vagina ainda tinham níveis extremamente altos do vírus e nenhum sinal de interferon. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Instituto Butantan iniciou a pesquisa de um medicamento para tratar pessoas infectadas com o vírus Zika. Transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, a infecção pelo Zika pode provocar microcefalia em bebês quando a mãe, ainda gestante, entra em contato com o vírus.

A pesquisa do Butantan vai adotar como métodos o reposicionamento de fármacos e a triagem de alto conteúdo. Essas tecnologias permitem que coleções de compostos químicos sejam triadas contra o vírus em células humanas infectadas.

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Segundo o instituto, esse processo é mais rápido porque dispensa a necessidade de validar previamente o alvo molecular, o que poderia levar vários anos.

Estudo precursor

Os pesquisadores envolvidos no estudo fizeram trabalho semelhante no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, em Campinas, com 725 medicamentos aprovados nos Estados Unidos, e encontraram 29 substâncias com ação sobre o vírus.

Na pesquisa, a célula humana, infectada com o vírus Zika por 72 horas, é exposta à ação dos fármacos para tentar inibir a infecção.

Esse procedimento é chamado de atividade antiviral, utilizando um vírus isolado. Os cientistas avaliaram a atividade dos fármacos na distribuição e metabolização do organismo. Entre os compostos descobertos nesse estudo, o mais promissor foi palonosetron, usado atualmente no tratamento de náusea induzida por quimioterapia de câncer. O composto apresentou alta eficácia contra a infecção pelo vírus Zika.

Um caso peculiar aconteceu em Las Vegas, nos Estados Unidos. Uma garçonete e modelo de 33 anos, identificada como Nikki Belza, foi internada e quase morreu após, sem querer, arrancar um piercing colocado no seio. As informações são do tabloide britânico Metro. 

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De acordo com o jornal, a jovem - que já havia passado por diversas cirurgias plásticas para aplicação de silicone na mama - contraiu uma infecção perigossíma, chamada sépsis, que se espalhou pelo corpo. Para controlar a situação, os médicos precisam retirar o implante de silicone do seio esquerdo.

Nikki Belza já havia gastado cerca de R$ 80 mil nas aplicações. "Eu realmente achei que iria morrer e sabia que só poderia ser salva com a remoção do silicone. Quando acordei (depois da cirurgia), eu nem conseguia me olhar", afirmou a mulher.

Apesar de todo o susto, ela passa bem e segue o tratamento com antibióticos. Ela revelou que espera se recuperar completamente para colocar novas próteses.

Durante os Jogos do Rio-2016 não foi detectado qualquer caso de zika entre os atletas nem entre os demais participantes do evento olímpico, informou nesta sexta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS), destacando, ao mesmo tempo, que o Brasil continua sendo o país mais afetado pela epidemia.

"O Brasil indicou que, durante os Jogos Olímpicos e depois que os Jogos acabaram, não foi detectado nenhum caso de atleta ou participante infectado por zika", informou à imprensa o presidente do comitê de emergências da OMS para o zika, o dr. David Heymann.

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"Pode ser que alguns casos se apresentem agora ou depois dos Jogos Paralímpicos", destacou, por sua vez, o diretor do Programa de Gestão de Situações de Emergência Sanitária da OMS, Peter Salama.

Ele ressaltou, no entanto, que mesmo que possa agora haver alguns casos, não se poderá dizer que os Jogos tenham sido um fator que acelerou a propagação da doença.

Em fevereiro, a OMS havia decretado uma emergência de saúde pública de alcance internacional e reafirmou nesta sexta que cerca de 70 países contam com casos de zika desde 2015.

O zika pode se reproduzir na vagina durante vários dias após a infecção, afirmaram na quinta-feira pesquisadores americanos que estudaram a transmissão sexual do vírus em ratos de laboratório. A reprodução do zika através do trato vaginal pode ser uma fonte potente de infecção "com consequências potencialmente desastrosas", ressaltou o estudo realizado pela Universidade de Yale e publicado na revista científica Cell.

Ratas grávidas foram infectadas por via vaginal com o zika, que se espalhou dos genitais para o cérebro do feto. "Vimos uma replicação significativa do vírus no tecido genital, em quatro a cinco dias", disse Akiko Iwasaki, professora de Imunobiologia e pesquisadora do Howard Hughes Medical Institute. Quando os ratos foram infectados no início da gravidez, os cientistas encontraram evidências de vírus zika no cérebro fetal. Estas infecções foram associados a uma perda de peso do feto.

"No início da gravidez, se a mãe estiver infectada, há um impacto significativo no feto, mesmo em ratos do tipo selvagem", disse a pesquisadora. Embora as conclusões de estudos com ratos muitas vezes não se apliquem diretamente aos seres humanos, Iwasaki disse que as descobertas lançam uma nova luz sobre a questão. "A descoberta pode ser importante para as mulheres, não só para as mulheres grávidas", disse. "A vagina é um local onde o vírus pode se replicar e, eventualmente, ser transmitido para parceiros".

"Em mulheres grávidas, a transmissão vaginal do vírus zika pode ter um impacto significativo no feto em desenvolvimento", acrescentou. O zika é transmitido principalmente através da picada do mosquito infectado, mas também por contato sexual. Existe pelo menos um caso conhecido de uma mulher que infectou o seu parceiro, e foram registrados vários casos em que os homens transmitiram o vírus durante o sexo para parceiros masculinos e femininos.

O zika pode permanecer no sêmen por até seis meses, de acordo com um estudo recente. A infecção pelo zika é particularmente perigosa para as mulheres grávidas, visto que o vírus pode causar malformações congênitas em fetos em desenvolvimento, como a microcefalia. Autoridades de vários países recomendam que as mulheres grávidas que vivem ou viajam para áreas com transmissão ativa do zika usem preservativos ou se abstenham de sexo.

O zika vírus foi detectado no esperma de um italiano seis meses depois dos primeiros sintomas da infecção, o que duplica o tempo máximo de duração registrado até o momento, segundo um estudo do instituto Spallanzani em Roma.

Este homem de 30 anos havia registrado febre e erupções ao longo de cinco dias durante uma viagem ao Haiti em janeiro, informa este estabelecimento, cujo estudo foi publicado na quinta-feira pela Eurosurveillance, revista europeia de epidemiologia.

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O instituto Spallanzani, especializado em doenças infecciosas, analisou uma série de amostras do paciente já em bom estado de saúde. A análise detectou que, 91 dias depois dos primeiros sintomas, o vírus seguia presente na urina, na saliva e no esperma. No 134º dia, apenas o esperma ainda apresentava resultado positivo.

No 188º dia, ou seja, seis meses depois dos primeiros sintomas, "a amostra de esperma seguia dando positivo", anunciou o instituto, ressaltando que o jovem não sofria de nenhuma doença crônica ou deficiência imunitária.

Durante todo este período, o paciente utilizou preservativos nas relações sexuais com sua esposa que, por sua vez, deu negativo para zika.

O vírus é particularmente perigoso para as mulheres grávidas, já que pode causar danos permanentes ao feto em desenvolvimento, incluindo a microcefalia, uma malformação congênita na qual o bebê nasce com o crânio e o cérebro menores que a média.

Frequentemente é transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, mas também em relações sexuais ou por contato com sangue contaminado. Os resultados deste estudo "ressaltam a necessidade de recomendar aos pacientes afetados que se abstenham de manter relações sexuais ou que utilizem preservativos por ao menos seis meses", insistem os autores.

Os sintomas mais frequentes são erupções cutâneas e dores articulares e musculares. Mas, levando-se em conta que a infecção passa desapercebida em 80% dos casos, os autores do estudo sugerem instaurar testes sistemáticos em amostras armazenadas em bancos de esperma.

Segundo o comunicado do instituto, a Itália registrou 61 casos de infecção por zika, todos eles de pessoas que voltaram de viagens nos países afetados.

Um homem de 27 anos teve a presença do vírus da zika detectada no sêmen, na França, 93 dias após relatar sintomas de uma infecção adquirida em uma viagem à Tailândia, no Sudeste da Ásia - onde não há epidemia de zika. O caso foi relatado por pesquisadores franceses em um artigo publicado ontem na revista científica The Lancet.

Até agora, o registro de sobrevivência mais longa do vírus no sêmen havia sido de 62 dias após os sintomas. Segundo os autores, o novo caso indica que pessoas que viajam para áreas onde não há epidemia de zika também podem ser infectadas.

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O artigo sugere que o monitoramento dos pacientes por seis meses depois do aparecimento dos sintomas, como recomenda o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, deveria ser estendido também para pacientes que voltam de áreas não epidêmicas.

A equipe de cientistas foi coordenada por Jean Michel Mansuy, do Centro Hospitalar Universitário de Toulouse, na França. Segundo os pesquisadores, nenhum traço do vírus zika foi encontrado nas amostras de sangue ou de urina do paciente, mas fragmentos do RNA do vírus foram detectados duas vezes no sêmen.

Segundo o artigo, o paciente viajou à Tailândia entre 18 de outubro e 30 de novembro de 2015, foi picado por mosquitos, mas não se expôs a nenhum risco de infecção por zika depois de voltar à França. Sintomas moderados de zika - que incluíam fraqueza, dores no corpo e conjuntivite - apareceram no dia 6 de dezembro de 2015, exatos 93 dias antes da detecção do vírus no sêmen pela equipe de cientistas.

"Os dados indicam que o sêmen pode conter o vírus zika produzido em um reservatório de replicação atualmente desconhecido", escreveram os cientistas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vírus da zika foi detectado no esperma de um francês 93 dias depois dos primeiros sintomas da infecção, ultrapassando o recorde anterior observado, de 62 dias, segundo um artigo publicado na quinta-feira na revista médica britânica The Lancet.

O homem, de 27 anos, mostrou alguns sintomas leves - fraqueza, dores musculares e conjuntivite - pouco depois de regressar de uma viagem a Tailândia, no final de 2015. O paciente, que sofre de câncer, tinha decidido congelar seu esperma antes de começar uma quimioterapia. Foi isso que levou um laboratório a realizar os testes que detectaram o zika.

Não foi encontrado nenhum vestígio do vírus na urina nem no sangue do paciente, ressaltaram os pesquisadores, entre eles Jean Michel Mansuy, do laboratório de virologia do Centro Hospitalar Universitário de Toulouse, na França.

Na maioria dos casos, o vírus é transmitido por picadas de mosquito, mas o contágio também ocorre através de relações sexuais ou pelo contato com sangue infectado. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) recomendam atualmente que os homens infectados pelo zika não tenham relações sexuais sem proteção durante seis meses.

Para os homens cujas parceiras estejam grávidas, os CDC aconselham utilizar preservativos durante toda a gestação. O zika foi associado a malformações graves e irreversíveis, como a microcefalia, que prejudica o desenvolvimento cerebral e afeta bebês de mulheres que foram infectadas pelo zika durante a gravidez.

Os autores do artigo sugerem que, em relação à transmissão por via sexual, "as recomendações dos CDC sejam regularmente atualizadas para levar em conta a evolução da pesquisa científica sobre o zika, especialmente à luz dessa descoberta, que mostra que o vírus pode permanecer no esperma durante vários meses".

Catorze pessoas nos Estados Unidos foram infectadas pelo zika através de relações sexuais, segundo as últimas estatísticas dos CDC, divulgadas em 13 de julho. Os sintomas mais frequentes do vírus são erupções cutâneas e dores musculares e nas articulações. Em 80% dos casos, a infecção passa despercebida, e raramente é mortal.

A infecção por HIV causa um envelhecimento prematuro equivalente a cinco anos em portadores do vírus, segundo um novo estudo americano publicado na quinta-feira (21) na revista científica Cell. Embora atualmente os pacientes com HIV vivam saudáveis por décadas, graças à combinação de terapias com antirretrovirais, cientistas já haviam observado, em outras pesquisas, que eles mostram sinais de envelhecimento prematuro.

Usando técnicas epigenéticas para calcular o envelhecimento biológico de 137 pacientes, pesquisadores da Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, calcularam pela primeira vez que o envelhecimento precoce equivale, em média, a cinco anos.

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"As questões médicas ligadas ao tratamento de pessoas com HIV mudaram. Não estamos mais tão preocupados com as infecções causadas pelo sistema imunológico comprometido", afirmou um dos autores do estudo, Howard Fox, do Departamento de Farmacologia e Neurociência Experimental da Universidade de Nebraska, destacando que a preocupação agora está relacionada às doenças relacionadas ao envelhecimento.

A ferramenta utilizada para realizar o novo estudo tem foco nas mudanças epigenéticas das células dos pacientes. A informação epigenética está contida em parcelas do genoma que não fazem parte da sequência do DNA, mas que têm um papel importante na regulação dos genes e podem ser herdadas.

Quando ocorrem as mudanças epigenéticas nas células, elas são transmitidas para as gerações seguintes de células, influenciando a maneira como os genes são expressos. Os cientistas usaram como biomarcador uma mudança epigenética específica, a metilação, que pode ter influência na maneira como os genes são traduzidos em proteínas.

"Havíamos verificado em estudos anteriores que, à medida que envelhecemos, o processo de metilação é modificado em todo o genoma. Alguns chamam isso de entropia, ou deriva genética. Ainda não sabemos exatamente quais mecanismos dessas mudanças epigenéticas levam aos sintomas de envelhecimento, mas é uma tendência que podemos medir nas células das pessoas", disse Fox.

Grupo controle

Os 137 pacientes incluídos na análise participaram de um estudo de longo prazo que monitora indivíduos infectados com HIV em tratamento com combinações de terapias antirretrovirais. Os indivíduos escolhidos não tinham outras doenças que pudessem distorcer a análise. Também foram analisados 44 indivíduos HIV negativos, como controle.

Além de descobrir que a infecção por HIV aumenta a idade biológica do paciente em 4,9 anos, os cientistas também afirmam que essa alteração está associada a um aumento de risco de mortalidade de 19%.

"Um outro aspecto surpreendente é que não há diferença entre os padrões de metilação nos pacientes infectados recentemente (há menos de cinco anos) e os que têm infecção crônica (há mais de 12 anos)", afirmou Fox.

Os autores do estudo dizem que é possível desenvolver drogas para amenizar as mudanças epigenéticas observadas no estudo. Mas as implicações imediatas são bem mais simples: eles afirmam que as pessoas com HIV devem saber que têm riscos aumentados de doenças ligadas ao envelhecimento - e devem trabalhar para reduzi-los, fazendo escolhas saudáveis em seu estilo de vida. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As autoridades sanitárias do Paraguai informaram nesta sexta-feira o primeiro caso de uma mulher grávida infectada pelo vírus zika no país.

A médica Agueda Cabello, diretora do Escritório Estadual de Vigilância Sanitária, disse durante uma entrevista coletiva que uma mulher de 32 anos foi atendida com manchas em sua pele em um hospital privado na cidade de Luque, que fica a 17 km da capital, Assunção, e em seguida levada para um hospital público para cumprir um protocolo de intervenção pública da Organização Mundial da Saúde.

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"Ela está sob observação e recuperação", disse a médica sem dar mais detalhes. No entanto, ela acrescentou que a gestação de nove semanas será supervisionada pelo Ministério da Saúde. Ela descartou no momento a necessidade de um aborto.

Segundo a médica, a mulher não teve febre alta, como inicialmente relatado, "logo, o vírus zika não necessariamente causa uma febre alta. Mas podemos confirmar que o vírus está circulando na região metropolitana", acrescentou. Fonte: Associated Press

A estratégia parece contraditória e rendeu boatos na internet: espalhar mosquitos para combater a dengue. Mas pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostrou que a liberação de Aedes aegypti contaminados com a bactéria Wolbachia, que impede a multiplicação de vírus no inseto, pode ser uma alternativa às tentativas fracassadas de eliminar de vez o mosquito.

Seis meses depois dos primeiros lançamentos de mosquitos que não transmitem doenças, oito em cada dez insetos capturados nas áreas que participam da pesquisa têm a Wolbachia. Significa que a população de Aedes aegypti está sendo substituída por outra que não vai prejudicar a população. "Ao analisarmos a saliva do mosquito com Wolbachia, é muito significativa a redução da carga viral. Em alguns casos, chega a bloquear 100%, 90% do vírus da dengue. Recentemente, fizemos testes com chikungunya e zika. Os resultados preliminares são bastante positivos. Mostram que a presença da Wolbachia tem grande capacidade de bloqueio do zika", afirmou o pesquisador Luciano Moreira, coordenador no Brasil da pesquisa Eliminar a Dengue: Desafio Brasil. O estudo, que não tem fins lucrativos, também é feito simultaneamente em Austrália, Indonésia, Colômbia e Vietnã.

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Na natureza

A Wolbachia está presente em 70% dos insetos na natureza, como a mosca da fruta e o pernilongo. Sem manipulação genética, os pesquisadores infectam o ovo do Aedes aegypti com microinjeções. A liberação, no Brasil, foi feita de duas formas: em Tubiacanga, na zona norte do Rio, os pesquisadores soltaram mosquitos nascidos em laboratório; em Jurujuba, Niterói, no Grande Rio, foram colocados dispositivos com ovos do mosquito, que nasceram ali mesmo. Em ambos os casos, a população com Wolbachia cresceu.

Os moradores dos bairros são orientados a manter os hábitos de sempre: usar repelentes, inseticidas, matar os mosquitos com raquetes elétricas, abrir as janelas caso o fumacê passe na rua. Os técnicos da Fiocruz colocam armadilhas em algumas casas e semanalmente visitam os endereços, recolhem os mosquitos e fazem uma triagem - separam os Aedes de outros insetos. Os mosquitos da dengue e da zika são enviados para o Instituto René Rachou, ligado à Fiocruz, em Belo Horizonte, e cada um deles passa por análise de DNA para identificar se tem a bactéria. Nas primeiras semanas depois da soltura dos insetos, 10% dos analisados tinham a Wolbachia. Ao fim de 20 semanas, eram 65%. Agora, o índice alcançou 80%.

"Mostra que o mosquito se adaptou ao ambiente, se reproduziu ali e a fêmea está passando a bactéria para os seus filhotes. É uma estratégia autossustentável. Na Austrália, os primeiros insetos foram soltos em 2011 e os pesquisadores não voltaram para novas solturas. Mas o monitoramento mostra que 95% da população continua com Wolbachia. E é uma estratégia bastante compatível com outros métodos: mesmo se usarem inseticida, ou se aparecer vacina no mercado. Qualquer outro tipo de método de controle é bem compatível com o que a gente faz", afirmou Moreira.

Boatos

Outro ponto positivo para a estratégia é o fato de a Wolbachia já estar presente na natureza. "É um método seguro. A bactéria nunca foi encontrada em vertebrados", explica o pesquisador, que se preocupa com boatos espalhados nas redes sociais. "Houve vários boatos. A resposta é informação na hora certa para as pessoas, para não haver mal-entendido."

Outros dois bairros do Rio podem ser os próximos a receber mosquitos com Wolbachia: Urca, na zona sul, e Vila Valqueire, na zona norte. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

Um grupo de cientistas desvendou o mecanismo usado pelo vírus do Ebola para infectar uma célula e descobriu que a tetrandrina - uma molécula de origem vegetal -, é capaz de frustrar a "estratégia" do vírus, impedindo a infecção pelo Ebola em testes feitos com camundongos. Os autores do estudo, publicado na revista Science, acreditam que a descoberta pode ser o ponto de partida para o desenvolvimento de uma droga contra o Ebola.

A equipe, liderada por Robert Davey, do Instituto de Pesquisa Biomédica do Texas (Estados Unidos), descobriu que, para invadir uma célula, o vírus do Ebola depende de canais de cálcio - estruturas semelhantes a "túneis" em membranas das células, que permitem que elas transmitam cargas elétricas entre si, controlando vários processos celulares.

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Ao ser engolidas pelas células, partículas do vírus ficam armazenadas em "depósitos" chamados endossomos. Para completar a infecção, essas partículas virais precisam passar pela membrana do endossomo, espalhando-se por vários compartimentos da célula. De acordo com os cientistas, para entrar no endossomo, o vírus usa canais de cálcio de duplo poro que existem em sua membrana.

Em estudos anteriores, eles já haviam descoberto que os canais de cálcio eram importantes para a infecção. "Mas nós não fomos capazes de identificar os mecanismos envolvidos nesse processo. Com a nova pesquisa, nós descobrimos canais de cálcio de duplo poro que estão envolvidos na infecção do vírus Ebola. Esses canais precisam ser 'ligados' para que o vírus funcione direito", disse Davey.

Os autores revelaram, no artigo, o papel crítico dos canais de dois poros na infecção por Ebola - algo que até hoje não havia sido demonstrado em nenhum outro vírus. Além de identificar o mecanismo da infecção, a equipe também mostrou que drogas capazes de agir nessa interação apresentam alguma eficácia como potencial tratamento contra a doença causada pelo vírus Ebola.

No estudo, os cientistas determinaram que as drogas atualmente utilizadas para tratar pressão alta têm a capacidade de "ligar e desligar" esse sensor de cálcio. Em parceria com um grupo em Munique, na Alemanha e com o Instituto de Pesquisa do Sudoeste (Estados Unidos), a equipe testou diversas pequenas moléculas para ver qual seria a mais eficaz para desativar os sensores e, assim, impedir os movimentos do vírus Ebola na célula.

A equipe descobriu que a tetrandrina, extraída de uma planta asiática, foi capaz de proteger camundongos da doença sem efeitos colaterais evidentes. A substância foi considerada a melhor candidata para futuros testes em animais - por ser o mais potente composto testado e por ter mostrado poucas evidências de toxicidade. Com isso, ela requer uma dose menor para ser eficaz e tolerável.

"Quando testada em camundongos, essa droga impediu a replicação do vírus e salvou a maior parte deles da doença", disse Davey. A droga, segundo o estudo, mostra a capacidade de parar o vírus antes que ele tenha a chance de interagir com fatores celulares, impedindo que ele continue seu processo de infecção. "Estamos muito animados com o progresso feito nesse estudo. O próximo passo do processo será testar a segurança e a eficácia das interações entre essa droga e o vírus Ebola em primatas não humanos", disse o cientista.

A tetrandrina, no entanto, não foi aprovada para uso em humanos na maioria dos países e a dose que foi dada aos camundongos poderia ser tóxica se a proporção equivalente fosse usada em humanos.

A sambista Dodô da Portela, de 94 anos, considerada a porta-bandeira número 1 da escola, permanece em estado grave, mas com infecção controlada por antibiótico. A informação é da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Uma das figuras mais destacadas da tradicional escola de samba, Dodô foi internada segunda-feira (22), em estado grave, no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari.

Em entrevista publicada no site da Portela, Dodô revela que entrou para a agremiação em 1935, quando conquistou o lugar de porta-bandeira. Segundo ela, naquela época, a Portela "tinha mais harmonia, mais vontade, mais garra no samba. Para concorrer com o samba, os compositores tinham as pastoras julgando na quadra, cantando. O samba mais bem cantado é que a gente levava para a avenida. O samba não podia ser pequeno como agora”, contou a porta-bandeira na entrevista.

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Dodô lembrou que o começo foi difícil: “no primeiro ano, ninguém me ensinou. Meu mestre-sala disse apenas para eu entrar quando tocasse o sinal. Era garra. Hoje, o que falta ao nosso samba é amor. Cada um por sua escola. Se fosse Portela, não podia sair na Mangueira, no Salgueiro. Atualmente, em uma única noite, as pessoas desfilam em quatro ou cinco escolas. Estão enganando os outros”, criticou.

A modelo Andressa Urach internada no Hospital Conceição, em Porto Alegre, em decorrência de complicações sofridas após uma cirurgia para retirada de hidrogel (produto químico utilizado em procedimentos estéticos) na região das coxas apresenta agora uma melhora significativa e quadro estável.  Depois de passar por uma grave infecção e chegar a respirar por aparelhos, Andressa já se livrou dos aparelhos que a ajudavam a respirar e caminha e se alimenta normalmente. 

Na última quinta (11), Andressa teve de ser submetida à transfusões de sangue, devido à diversas cirurgias a que foi submetida. Ela aproveitou a ocasião para fazer um apelo para que as pessoas possam façam doações aos hemocentros. 

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Segundo o cirurgião plástico Júlio Vedovato, que acompanha o caso desde agosto, Urach omitiu alguns procedimentos realizados por outros médicos e precisará passar por pequenas intervenções para corrigir as cicatrizes. Segundo ele, a modelo se diz arrependida e decidida a virar uma embaixadora de mulheres que já passaram pelo mesmo drama. 

Andressa Urach segue internada na UTI do Hospital Conceição, em Porto Alegre, em decorrência de complicações sofridas após uma cirurgia para retirada de hidrogel (produto químico utilizado em procedimentos estéticos) na região das coxas. Ela está hospitalizada desde o dia 30 de novembro. 

Após passar por um quadro grave de infecção e chegar a respirar com ajuda de aparelhos, a modelo apresentou boa recuperação e já respira sozinha. A dificuldade, agora, são as fortes dores que Andressa sente nas pernas em consequência dos tratamentos invasivos pelos quais vem passando. A morfina, analgésico mais forte indicado para casos como o dela, não está sendo bem aceita pelo seu organismo e lhe provoca vômitos. 

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Urach tem passado por incisões transversais nas pernas para limpar os locais afetados, além de ser aplicado um curativo interno para combater a infecção. Ela também passou por um debridamento, procedimento que remove os tecidos mortos do local afetado e limpa os ferimentos. 

Sem previsão de alta

Apesar da boa evolução do quadro o caso de Andressa ainda inspira cuidados. Segundo o médico Pedro Alexandre da Motta Martins, chefe da cirurgia plástica do hospital onde a modelo está internada, ela já caminha, se alimenta normalmente e conversa, mas não existe previsão de ida para um quarto devido à complexidade do seu caso. 

A modelo e apresentadora Andressa Urach, 27 anos, segue acordada e respirando sem ajuda de aparelhos. A informação é do Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre, onde ela está internada desde sábado. Apesar de apresentar uma boa recuperação, ainda não há previsão de alta hospitalar.

A assessoria de imprensa da instituição salienta que nenhuma regalia foi oferecida à modelo. A iniciativa se deu depois que o hospital recebeu algumas críticas relativas ao aumento da segurança na entrada da UTI(Unidade de Terapia Intensiva), onde Andressa está internada.

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"Nenhuma área física foi modificada para receber a paciente. Mudamos a rotina da unidade com o objetivo de manter um dos pilares de nosso atendimento: a privacidade e a proteção de uma paciente que se encontra numa situação de grande risco e que, neste caso, trata-se de uma pessoa com grande atenção da imprensa e público em geral. Mantivemos o mesmo tipo de postura quando fomos recrutados para atendimento às vítimas da Boate Kiss", esclarece o hospital.

Sobre a permanência da mãe de Andressa, Marisete De Faveri, junto à filha, a administração explica: "O livre acesso da mãe da paciente Andressa foi solicitado pela equipe que a atende com o objetivo de manter seu estado emocional equilibrado e auxiliar na sua recuperação".

Andressa deu entrada no hospital no dia 29 com um severo quadro de inflamação na coxa devido a complicações depois da utilização do produto estético hidrogel.

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