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Já se sabe que o Brasil não segue a tradição inspirada no Dia de São Valentim para celebrar o Dia dos Namorados. No mundo afora, o dia dos apaixonados é lembrado no dia 14 de fevereiro. No Brasil, porém, a data escolhida foi 12 de junho. Entretanto, nem todo mundo sabe o porquê.

E sabe-se menos ainda que o motivo está relacionado à política. A verdade é que a data foi trazida para o Brasil pelo pai do atual governador de São Paulo, João Agripino da Costa Doria Neto, para incentivar as vendas do comércio paulista. Em 1949, uma campanha com o slogan ‘não é só com beijos que se prova o amor’ deu o pontapé inicial para a comemoração da data em todo o país.

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O João Doria que leva o título de criador do Dia dos Namorados é pai do João Doria que governa São Paulo. O dia 12 de junho foi escolhido por ser véspera do dia dedicado a Santo Antônio, o santo casamenteiro, segundo a crença popular.

Atualmente o Dia dos Namorados é a terceira data mais importante para o comércio, atrás apenas do Natal e do Dia das Mães.

O governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou a retomada da expansão da Linha 2-Verde do Metrô. As obras do trecho de 8,3 km e oito estações, entre a Vila Prudente e a Penha, devem ser iniciadas no primeiro trimestre de 2020.

Para isso, o governo pretende investir R$ 5,5 bilhões para a elaboração dos projetos, desapropriações e execução das obras civis do trecho. Parte desse valor já foi utilizado na desapropriação de 96,5% dos 226 imóveis necessários para a obra.

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Serão construídas as estações Orfanato, Água Rasa, Anália Franco, Vila Formosa, Guilherme Giorgi, Nova Manchester, Aricanduva e Penha. De acordo com a gestão Doria, com o novo trecho será possível transportar diariamente mais 377 mil pessoas na Linha 2-Verde, que terá conexão direta com as linhas 3-Vermelha, 11-Coral (da CPTM) e 15-Prata.

A ligação deve facilitar o deslocamento das pessoas que saem da Zona Leste com destino às regiões da Paulista, Sul e Sudoeste da capital. Também é estimada a melhora na distribuição dos passageiros pela rede de transporte sobre trilhos, em especial nas linhas 3-Vermelha e 1-Azul.

"As estações serão entregues gradualmente. Na medida em que elas forem sendo entregues o Metrô vai atingir distâncias ainda maiores e facilitar a vida das pessoas que na Zona Leste de São Paulo precisam chegar às suas casas e sobretudo aos seus trabalhos", afirmou Doria.

Para a expansão, o Metrô dividiu as obras em oito lotes e contratou a execução em 2014, por meio de licitação, porém os contratos foram suspensos por causa de restrições orçamentárias e financeiras.

Quando as obras forem concluídas, a Linha 2-Verde terá 23 km de extensão, com 22 estações desde a Vila Madalena, na Zona Oeste, e passará a ser a maior linha de metrô de São Paulo, transportando mais de 1,1 milhão de pessoas por dia.

Ainda segundo o Governo do Estado, o Metrô também vai elaborar a licitação para a aquisição de 22 novos trens para Linha 2-Verde, sistemas de alimentação elétrica, sinalização e controle, portas de plataforma e auxiliares e telecomunicações.

O PSDB vai eleger, nesta sexta-feira (31), o seu novo presidente nacional e se tudo seguir como apontam as conversas de bastidores, o novo comandante do partido será o ex-deputado federal Bruno Araújo (PE). A incógnita maior, contudo, não é sobre quem vai liderar a sigla nos próximos anos, mas qual a linha política que seguirá, se mais alinhada ao centro-esquerda e a social-democracia - perfil de quando foi criado em 1988 - ou à direita - tendo como principal aliado o presidente Jair Bolsonaro (PSL), atual protagonista da extrema-direita no país.

Nos últimos tempos, o PSDB deixou de ser o terceiro maior partido com representação da Câmara, perdeu governos estaduais e a tradicional polarização eleitoral contra o PT nas disputas pela Presidência da República. Em 2018, o candidato do partido e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, recebeu 5,9 milhões votos e ficou em quarto lugar na disputa. Foi o pior resultado de um postulante tucano ao cargo.

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Após isso, Alckmin, que seguiu presidente nacional, perdeu espaço e a liderança-mor interna para o governador de São Paulo, João Doria; que até pouco tempo era neófito na política, mas hoje já tem o nome ventilado como eventual candidato à Presidência em 2022.

Apesar da projeção eleitoral de muitos, Doria hoje é aliado de primeira hora de Jair Bolsonaro, vem comungando com algumas de suas posturas conservadoras, já avisou que pretende fazer uma "faxina ética" no PSDB e é quem chancela o nome de Bruno para capitanear o partido.

Entretanto, a visão Doria não é a única dentro do PSDB. A legenda, como já é sabido, tem nomes históricos, como o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC), do ex-senador José Serra, do deputado federal Aécio Neves e do senador Tasso Jereissati, além do próprio Alckmin. Uma estafe chamada recentemente de "cabeças brancas". Essa porção partidária concorda com a visão de reestruturação interna, após uma série de perdas, mas aparentemente não comunga com a adoção de traços baseados no bolsonarismo.

A saída da social-democracria

Na ótica do cientista político e professor do Instituto de Ciências Políticas da Universidade de Brasília (UnB), Frederico Bertholini, apesar da discordância da ‘velha guarda’ tucana, o que deve predominar é a estratégia de João Doria, apontado como um dos atores políticos que percebeu, antes até das eleições, que eles seriam derrotados nas urnas.

Segundo Bertholini, o resultado da eleição presidencial de 2018 levou o PSDB a “uma reflexão sobre o papel que tem no sistema político” e as novas lideranças tucanas que surgiram perceberam que a recuperação do protagonismo majoritário federal vai passar por uma readequação da linha ideológica da sigla.

“O PSDB viu na eleição do Bolsonaro um espaço para se redirecionar no espectro político e caminhar um pouco mais para direita, com uma ideia conservadora e uma agenda mais de valores conservadores. Tudo isso atrelado com algo que o PSL não tem, que são quadros. O PSDB sempre teve quadros com uma forte interlocução com a academia e com essa boa interlocução com políticos. O que passa uma ideia de menos demonização da política e mais compreensão de como governar”, observou.

Esse redirecionamento, contudo, pode fazer com que o partido perca parte do tucanato mais antigo. “É uma espécie de encruzilhada, ao mesmo tempo que as novas lideranças querem levar o partido mais para direita, existe uma outra força que pode complicar o jogo, pois talvez essa guinada faça com que o PSDB perca esses quadros que são o diferencial diante do PSL”, destacou.

Indagado se Fernando Henrique Cardoso e outras lideranças deixariam de ser protagonistas internos do PSDB, com a estratégia do governador de São Paulo, o cientista político disse que não tanto.

“É evidente que eles têm muito poder no partido, não vão perder completamente espaço, mas a tendência é que as novas lideranças levem o partido a ser aquilo que não exatamente reflete as ideias deles. E essas novas lideranças fazem isso percebendo que o espaço da social-democracia esteja ocupado por partidos que estão mais ligados com a esquerda”, salientou Frederico Bertholini.

Tomar o espaço de Bolsonaro

Para o professor da UnB, João Doria parte da premissa que o PSDB perdeu voto do campo social-democrata e quer aproveitar os que elegeram Bolsonaro por repudiar o PT.

“Essa estratégia acorda o PSDB para o seguinte quadro: tem um monte de eleitor que odeia o PT e outros que odeiam as ideias que o PT defende. Esses eleitores foram os que abraçaram Bolsonaro, que é um quadro visivelmente despreparado para as funções que exerce, então porque nós, um grupo preparado para governar, não podemos ocupar esse espaço”, argumentou o estudioso.

Dentro do PSDB, essa estratégia do governador de São Paulo é vista, como por exemplo pelo ex-presidente nacional Alberto Goldman, como uma tentativa de  tomar conta do partido para disputar a Presidência em 2020. O cientista político vê como uma “sinalização importante para a sociedade”, mas o resultado disso também pode se dar na retomada de espaço no Legislativo federal.

*Foto dentro da matéria: Clauber Cleber Caetano/PR

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse ser contra os atos agendados para este domingo (26) a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Na avaliação o tucano, as manifestações são inoportunas e desnecessárias.

"O povo já foi à rua, já manifestou as suas posições. Consideramos como algo inútil, inadequado e estabelecendo o potencial de confronto que não é o momento", disse, em entrevista à imprensa, neste sábado (25), durante o encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), que reúne governadores do Sul e do Sudeste em Gramado.

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Segundo Doria, o país necessita de paz para existir um bom entendimento entre os poderes e o andamento das reformas. "Com paz, ter o foco na reforma da Previdência, que é fundamental para o país, e, na sequência, nas demais reformas", salientou.

Os atos foram convocados também para protestar contra a postura dos parlamentares do Centrão, um bloco composto por cerca de 200 deputados, e a favor da reforma da Previdência. As manifestações também são em reação protestos organizados pelos estudantes, em mais de 170 cidades do país, no dia 15 de maio contra o corte de 30% nas verbas destinadas às universidades federais.

O calendário escolar para 2020 em São Paulo foi anunciado nessa sexta-feira (26) pelo governador João Doria e os secretários de Estado da Educação e do Turismo, Rossieli Soares e Vinicius Lummertz. 

A grande novidade é que, a partir do ano que vem, as escolas estaduais terão quatro pausas por ano, sendo as normais de janeiro e de julho e uma no meio de cada semestre. Essas pausas, inclusive, poderão ser unificadas aos cronogramas dos 645 municípios paulistas.

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Haverá a introdução de recessos de uma semana ao final do primeiro bimestre, no mês de abril, e do terceiro bimestre, em outubro. Desta forma, os alunos e professores vão ter pausas ao término de todos os bimestres. E, ao final do segundo e quarto bimestres, as férias estão mantidas.

De acordo com Doria, o calendário está sendo pensado com antecedência para que todos possam se entender bem. “Estamos apresentando o novo calendário com oito meses de antecedência, logo, com tempo suficiente para os entendimentos necessários até o início do ano letivo de 2020”, pontuou.

A iniciativa do Governo de São Paulo visa também garantir um incremento no turismo do Estado. Em dois novos períodos do ano, abril e outubro, haverá demanda para viagens em família e, no mês de julho, o período de férias será mantido mesmo com a redução de 30 para 15 dias.

Com o compromisso de discutir alterações no pacto federativo, o deputado federal e presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Novo Pacto Federativo,  Silvio Costa Filho (PRB-PE), se reuniu nessa terça- feira (23) com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). O tucano, que é um defensor o novo pacto federativo desde a campanha eleitoral de 2018, está em Brasília participando da 4ª edição do Fórum de Governadores, que discute pautas de interesse dos estados brasileiros.

Além deles, o deputado Herculano Passos (MDB-SP), presidente da Frente Parlamentar Municipalista também participou do encontro. Durante a reunião, Silvio destacou que o objetivo do Novo Pacto Federativo é  devolver aos gestores estaduais e municipais a capacidade de investimentos em áreas prioritárias para cada cidade e estado. “Quanto mais recursos forem liberados para as cidades e estados, mais a economia dos municípios vai crescer, e isso permite o crescimento do país como um todo, gerando emprego e renda para a população‘’, explicou o parlamentar.

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 Dória, que está no primeiro mandato como governador de São Paulo, pontuou a importância dos governadores e prefeitos brasileiros em discutir o pacto federativo. ‘“Sou municipalista porque pratico isso como governador de São Paulo. Temos uma administração descentralizada e confiamos na gestão capilarizado dos municípios. Eu fui prefeito da capital de São Paulo, por isso acredito e confio que a ação municipalista agiliza o processo para a chegada de recursos onde é mais importante. As pessoas vivem nas cidades, não vivem no Estado, nem vivem na nuvem federal”, comentou.

 Ainda na reunião, o governador convidou o deputado Silvio Costa Filho para, ao lado dos ex-ministros Henrique Meirelles, Bruno Araújo e Antônio Imbassahy, participar de uma reunião com prefeitos e secretários do Estado de São Paulo. Ele se comprometeu com a frente do Novo Pacto Federativo para ajudar com sugestões que fortaleçam o novo federalismo. Além disso, Dória foi convidado pela Frente Parlamentar do Novo Pacto Federativo para ir à Câmara Federal, em maio, para falar sobre as ideias e propostas para o projeto.

 Além de Dória, Silvio continuará, ao lado dos deputados e senadores que integram a Frente, realizando uma agenda com governadores do Brasil. o parlamentar já discutiu o novo Pacto com Ibaneis Rocha (MDB), governador do Distrito Federal, e deve se reunir nos próximos dias com os governadores do Ceará e de Pernambuco, Camilo Santana (PT) e Paulo Câmara (PSB), respectivamente, além de outros representantes dos executivos estaduais.

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O programa de incentivo ao setor automotivo, anunciado há três semanas pelo governo de São Paulo para permitir novos investimentos da General Motors tem informações insuficientes para que outras montadoras possam seguir o mesmo caminho e anunciar aportes adicionais, segundo as empresas.

Parte delas está com planos em curso e não seria um incentivo no ICMS que as faria aumentar a aposta. Para outras, a exigência mínima é alta para justificar novo investimento num momento em que o mercado se recupera gradualmente e está longe de chegar ao auge de 2012.

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O principal fator para não aderir ao programa, no entanto, é a falta de detalhes. O que está no decreto publicado dia 9 é insuficiente para tomar uma decisão. A Secretaria da Fazenda, em nota, disse que o governo ainda trabalha na resolução que vai regulamentar os termos do decreto.

O IncetivAuto oferece descontos de até 25% no ICMS para montadoras que investirem a partir de R$ 1 bilhão e gerarem no mínimo 400 vagas diretas. Para obter o desconto máximo, o investimento tem de ser de pelo menos R$ 10 bilhões. As empresas que atenderem às exigências mínimas do programa terão desconto de 2,5% no ICMS. A cada bilhão a mais, o desconto cresce 2,5 pontos.

O incentivo foi anunciado após negociação de quase dois meses com a GM, que em janeiro ameaçou deixar de investir nas fábricas de São Caetano do Sul e São José dos Campos. Não por acaso, após o anúncio do programa a GM anunciou plano de R$ 10 bilhões até 2024.

A Volkswagen, com fábrica em São Bernardo do Campo e Taubaté, tem plano em curso de investir R$ 7 bilhões de 2017 a 2020. A empresa ressaltou que considera positiva a medida do governo e até avalia nova rodada de investimento para depois de 2020. Porém, disse que "é necessário maior entendimento dos detalhes da medida para uma visão mais clara sobre possíveis impactos para a empresa".

A Scania, com fábrica em São Bernardo, disse que "aguarda mais detalhes do programa para entender os benefícios e obrigações previstas". A Honda tem duas plantas no Estado (uma delas inaugurada nesta semana), e já havia dito que a medida não teria impacto sobre seu negócio. O programa, além disso, não fez a Ford voltar atrás em sua decisão de encerrar a operação de São Bernardo destinada à caminhões e ao Fiesta. A fábrica está à venda e há três interessados. O programa pode beneficiar o possível comprador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), aprovou nesta quarta-feira (20) o reajuste do salário mínimo no estado. O aumento, que será retroativo a janeiro, é de 4,97%.

Duas faixas de salário tiveram aumento. A primeira, que inclui trabalhadores domésticos, serventes, motoboys e auxiliares de escritório, teve reajuste de R$ 1.108,38 para R$ 1.163,55.

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Já para a segunda, que inclui administradores agropecuários e florestais, trabalhadores de serviços de higiene e saúde, chefes de serviços de transportes e comunicações e supervisores de compra e venda, o reajuste foi de R$ 1.127,23 para R$ 1.183.33.

Depois de sobrevoar as áreas inundadas na capital paulista e região metropolitana de São Paulo, o governador João Doria (PSDB) determinou prioridade para o atendimento a desabrigados e remoção de moradores de áreas de risco. O tucano também determinou que Defesa Civil Estadual, Corpo de Bombeiros e prefeituras de cidades afetadas pelas enchentes atuem de forma coordenada, além do restabelecimento de serviços públicos interrompidos pelas chuvas. Ele pediu ainda que moradores de áreas de risco deixem o local. 

O Estado foi atingido por fortes chuvas desde a noite desse domingo (11). Segundo balanço divulgado pelo Corpo de Bombeiros, desde à 0h01 até o momento, foram resgatadas na cidade de São Paulo 12 pessoas, sendo quatro mulheres e oito crianças. A corporação atendeu 76 chamados relacionados a desmoronamentos, 698 sobre enchentes e 78 de quedas de árvores.

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“Estamos monitorando todas as ocorrências no Centro de Gerenciamento de Emergências”, afirmou Doria. “A Defesa Civil enviou equipes para os pontos afetados com técnicos do IPT [Instituto de Pesquisas Tecnológicas] e do Instituto Geológico. Transmito minha total solidariedade às famílias atingidas pelas fortes chuvas em diversos municípios do Estado.”

Doria determinou ainda que a Defesa Civil defina com a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente e a Secretaria de Transportes Metropolitanos medidas emergenciais para retomada de serviços públicos parcial ou totalmente interrompidos pelas enchentes, como transporte sobre trilhos e linhas de ônibus.

O monitoramento do nível de rios e mananciais também está sendo feito em tempo real. Um gabinete de crise foi instalado no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). No local, atuam em conjunto profissionais da Defesa Civil Estadual, Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAAE), Corpo de Bombeiros, além de órgãos da Prefeitura de São Paulo.

As medições pluviométricas no início deste mês mostram índices muito acima das médias históricas de chuva. Em Santo André, por exemplo, choveu 182mm nas últimas 24 horas o equivalente a 80% da média para todo o mês de março. Em São Bernardo do Campo e Ribeirão Pires, o registro das últimas 24 horas também foi altíssimo e correspondeu a 78% e a 74% das médias mensais, respectivamente.

O secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, reforçou a determinação do governador para que a atuação estadual seja totalmente integrada ao trabalho das prefeituras. “Foram chuvas muito fortes durante um período muito longo em várias regiões, inclusive nas cabeceiras dos rios. Todas as secretarias estaduais e prefeituras estão coordenando ações para minimizar o impacto.”

Após o anúncio realizado na última terça-feira (19) do fechamento da fábrica da Ford em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, o governador do estado, João Doria, esteve hoje (21) com o presidente da montadora na América do Sul, Lyle Watters, e afirmou que vai buscar um comprador para a fábrica, como medida para não demitir os 2,8 mil empregados da sede.

De acordo com Doria, caso não seja encontrado um comprador, a fábrica deverá ser fechada ainda em 2019. "Não há preocupação imediata dos funcionários da Ford, na perda de seus empregos. Vai continuar normalmente. Ao longo desse período, o governo vai ajudar a Ford a encontrar um comprador para o parque fabril para que ali possam permanecer os trabalhadores, ainda que com uma nova marca assumindo o parque industrial", afirmou.

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"Até o final deste ano os empregos estão assegurados, mas vamos, de forma célere, buscar um potencial comprador para as instalações da Ford em São Bernardo do Campo", acrescentou.

O governador tucano garantiu ainda que a fábrica da montadora localizada no Tatuapé, onde há 1,6 mil funcionários, e as sedes de Tatuí, com 270 empregados, e de Barueri, com 170 empregados, não serão afetadas. Segundo Doria, também serão mantidos os trabalhadores do centro administrativo da Forde no ABC paulista.

O prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), afirmou em comunicado que foi surpreendido com a notícia sobre o fechamento da fábrica na cidade , e que a medida traria um impacto na arrecadação para o município de R$ 4 milhões em ISS (Imposto Sobre Serviços) por ano e de R$ 14,5 milhões em transferência do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

 

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou hoje (8) que vai iniciar o Corujão da Saúde em três regiões do estado a partir do dia 25 de fevereiro.

O programa pretende zerar a fila de exames de endoscopia, mamografia e ultrassom e deve começar na Grande São Paulo, em Campinas e no Vale do Paraíba. De acordo com o governo estadual, 155 mil exames deverão ser realizados nessas três regiões.

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O atendimento, segundo o governador tucano, será realizado em horários alternativos, por meio da ampliação da oferta nos serviços da rede estadual de Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) e também em parceria com hospitais privados.

A Secretaria Estadual da Saúde informou em comunicado que já iniciou as negociações com hospitais particulares como Sírio Libanês, Albert Einstein e Beneficência Portuguesa.

"A rede estadual vai estender os horários [de atendimento] e temos que trazer novos hospitais e serviços de diagnóstico como parceiros. É um mutirão que dura vários meses até que possamos ter essa fila em parâmetros aceitáveis", afirmou o secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann Ferreira.

Doria também anunciou uma projeto que pretende zerar a fila de pacientes diagnosticados com câncer e que ainda não iniciaram o tratamento. Segundo ele, cerca de 2,5 mil pessoas devem ser atendidas.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), autorizou o uso de espingardas calibre 12 em todas as ações de radiopatrulha da Polícia Militar no Estado. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (11), durante lançamento da operação "Rodovia Mais Segura", na praça de pedágio da Rodovia Régis Bittencourt em Itapecerica da Serra.

O Palácio dos Bandeirantes informou que serão disponibilizadas 5 mil espingardas para todas as viaturas em até 60 dias, incluindo para cabos e soldados.

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Anteriormente, o uso do armamento considerado mais potente e letal era reservado a operações conduzidas durante a noite. Em ações diurnas, as equipes iam às ruas com pistolas .40, o que, segundo o governo, "impossibilitava uma resposta à altura em atendimentos de maior gravidade".

A nova política foi anunciada por Doria durante lançamento do "Rodovia Mais Segura", operação conjunta da Polícia Militar com a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal. De acordo com o governo, 17 mil militares e 8 mil viaturas foram distribuídos em 163 pontos de rodovias estaduais e federais para a realização de 2.569 blitze.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou o ex-ministro e deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB-BA) como secretário especial e chefe do escritório do governo paulista em Brasília.

Ex-ministro da Secretaria de Governo na gestão Michel Temer, Imbassahy não conseguiu ser eleito para um novo mandato na Câmara e agora terá como função articular as relações do governo de São Paulo com a Presidência da República, o Congresso Nacional, os ministérios, as autarquias federais e instituições financeiras, de acordo com comunicado da assessoria do governo paulista.

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O governador de São Paulo, João Doria, almoça, nesta quarta-feira (9), com o presidente nacional do PSDB e seu padrinho político, Geraldo Alckmin, no Palácio dos Bandeirantes. O encontro ocorre após Doria ter feito críticas indiretas a administrações tucanas anteriores e cobrar renovação do partido em alinhamento com o presidente Jair Bolsonaro.

Os dois devem conversar sobre a eleição da nova direção nacional do PSDB, que ocorre em maio. Doria defende o deputado Bruno Araújo (PE) para a presidência do partido. Outros tucanos históricos, como o ex-governador paulista Alberto Goldman, têm feito campanha interna contra Doria e ameaçam deixar a legenda.

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O ex-governador de São Paulo Alberto Goldman rebateu o governador João Doria pelas críticas dirigidas ao PSDB na posse do cargo no dia 1º de janeiro. Integrante da ala mais tradicional do partido e adversário interno de Doria, Goldman defendeu que a legenda faça oposição ao presidente Jair Bolsonaro e admitiu a possibilidade de deixar a PSDB caso o governador paulista assuma o comando da sigla.

"Não nos confundimos nem com o setor petista e muito menos com o setor mais reacionário e retrógrado da sociedade que hoje vê em Jair Bolsonaro a redenção do País, não é o que vai acontecer. Temos que manter uma postura de oposição, mas absolutamente independente. A nossa posição é classificada como social-democrata", disse Goldman à rádio Eldorado.

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O tucano disse que vai fazer de tudo para impedir, em maio, que Doria tenha sucesso na tentativa de assumir o controle do partido na eleição para a Executiva Nacional da legenda. Doria tenta emplacar o deputado Bruno Araújo (PE) na presidência do PSDB. "Não quero que o partido seja conduzido e dominado por alguém, muito menos pelo João Doria."

Goldman admite, inclusive, deixar o PSDB se Doria avançar na condução dos tucanos. "Pode acontecer dependendo do andar da carruagem, mas não é minha intenção. Minha intenção é levar a luta interna até o limite possível."

No discurso de posse, Doria criticou indiretamente administrações tucanas anteriores e defendeu uma reestruturação da legenda. Goldman demonstrou forte discordância e disse que o discurso está alinhado com a suposta intenção do correligionário de se candidatar à Presidência da República em 2022.

"A afirmação do governador João Doria a respeito das administrações é evidente e absolutamente equivocada, para não dizer mais do que isso. Está dentro de uma linha de atuação com o objetivo político dele, mas não é a realidade do Estado."

Criticando a intenção de privatizar a Sabesp, empresa que detém a concessão dos serviços públicos de saneamento básico no Estado de São Paulo, Goldman declarou que o governador e o secretário da Fazenda, Henrique Meirelles, "não conhecem ainda o Estado".

Embora tenha anunciado que se licenciaria do cargo para se defender das acusações de corrupção no caso JBS, o ex-ministro Gilberto Kassab (PSD) permanece como secretário-chefe da Casa Civil do governo João Doria (PSDB) em São Paulo.

A licença de Kassab ainda não foi publicada no Diário Oficial do Estado e o nome do secretário aparece nos seis decretos publicados nesta quinta-feira (3) por Doria. As medidas tratam de controle de gastos e reestruturação da máquina estadual anunciadas pelo tucano em sua posse, no dia 1º de janeiro.

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Questionado, o governo de São Paulo informou que o ofício foi mandado na quarta-feira pedindo a licença. Por conta da burocracia, não houve tempo hábil para a informação estar publicada nesta quinta. Segundo o governo, a medida deve ser publicada na sexta com data retroativa.

Kassab não participou da primeira reunião do secretariado na quarta-feira. Em seu lugar estava o secretário-adjunto Antonio Carlos Malufe.

Procuradoria-Geral da República afirmou que Gilberto Kssab teria recebido R$ 58 milhões do grupo J&F entre os anos de 2010 e 2016. Em 19 de dezembro, ele foi alvo de busca e apreensão. Em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S. Paulo, Kassab disse que não teme ser preso e se defende das acusações.

O governador João Doria (PSDB) se negou, na manhã desta quarta-feira (2), a comentar a ausência de Gilberto Kassab (PSD) na cerimônia de posse dos secretários estaduais realizada no Palácio dos Bandeirantes na manhã desta terça. Apesar de ter faltado ao evento, Kassab foi nomeado secretário da Casa Civil de maneira separada pelo tucano, que o permitiu ainda pedir licença do cargo por tempo indeterminado.

Aliado de primeira ordem de Doria, Kassab foi o responsável por montar a coligação que deu sustentação política à vitória do tucano na eleição. A licença tirada no momento da posse se deve a investigações relacionadas à Operação Lava Jato. Kassab diz que precisa se dedicar à sua defesa - ele é suspeito de ter recebido R$ 58 milhões do grupo J&F e nega qualquer irregularidade.

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Enquanto se mantém afastado do principal posto do primeiro escalão do governo, Kassab deixa em seu lugar Antonio Carlos Malufe, que já foi seu secretário quando comandou a Prefeitura.

Era ele que estava na primeira reunião do secretariado realizada nesta manhã. Na saída do encontro, o tucano escolheu os jornalistas a quem responderia e deixou a sala quando questionado sobre Kassab. Antes, criticou o agora ex-governador Márcio França (PSB), que deixou o governo sem definir a tarifa de metrô, que será reajustada. "Não foi um bom gesto. Quando você governa, governa, não protela."

Doria prometeu anunciar o novo valor da passagem até amanhã e completou dizendo que "faltou coragem" a França. A passagem de ônibus foi reajustada pelo prefeito Bruno Covas de R$ 4 para R$ 4.30 a partir do dia 7. A expectativa é que o metrô também alcance esse valor. A reportagem procurou França para comentar as críticas, mas ainda não obteve retorno.

Material escolar

Novo secretário da educação, Rossieli Soares afirmou que a gestão França não comprou material escolar nem pedagógico para o início do ano letivo, o que, segundo ele, vai prejudicar os alunos da rede. O ex-ministro da educação de Temer disse ainda que cerca de 60 mil estudantes podem ter de enfrentar falta de professores no dia a dia escolar em função do veto do Tribunal de Justiça de São Paulo para a contratação de professores temporários.

Já o secretário da Segurança Pública, general Campos, anunciou um "reforço" no policiamento ostensivo. Afirmou que 24 mil homens estão nas ruas desde o início da manhã para aumentar a sensação de segurança dos paulistas. Mas não soube dizer quantos PMs havia antes na função. "Não tenho ideia quanto tinha antes, mas, certamente, há elementos a mais."

Responsável pela pasta da Fazenda e Planejamento, Henrique Meirelles reafirmou que ainda está avaliando as contas do Estado e declarou que dará prioridade à busca por investidores para gerar empregos em São Paulo. "Se São Paulo crescer gera demanda para outros Estados e ajuda o Brasil", disse. Meirelles ainda se declarou favorável à manutenção pelo Estado do controle da Sabesp, afastando uma privatização completa da empresa.

O atual presidente da Caixa Econômica Federal, Nelson Souza, foi anunciado como novo integrante do governo João Doria nesta sexta-feira (28). Souza vai assumir a Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa), a Companhia Paulista de Obras e Serviços (CPOS) e a Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo (Codasp).

A Emplasa está vinculada à Secretaria Estadual da Casa Civil e é responsável pelo planejamento regional e metropolitano do Estado. Já a CPOS supervisiona as avaliações de imóveis urbanos e rurais de propriedade ou interesse da Federação, além de administrar edifícios e elaborar diagnósticos fundiários.

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A Codasp é vinculada à Secretaria de Agricultura e Abastecimento e atua no ramo de serviços de infraestrutura voltados ao agronegócio, à irrigação, agricultura, silvicultura, agropecuária, desenvolvimento sustentado, conservação do meio ambiente e dos recursos naturais renováveis.

Souza iniciou a carreira na Caixa Econômica Federal em 1979 e já ocupou os cargos de Diretor Executivo de Gestão de Pessoas, Chefe de Gabinete da Presidência, Superintendente Nacional da Região Nordeste e do FGTS, entre outros. Em abril de 2018 foi nomeado presidente da instituição.

Mais um ministro do governo Michel Temer (MDB), o chanceler Aloysio Nunes Ferreira, vai assumir um posto na gestão do governador eleito de São Paulo, o tucano João Doria, como presidente da Investe SP, agência paulista de promoção de investimentos. A Investe SP está ligada à Secretaria da Fazenda, Planejamento e Gestão, que terá na gestão Doria a coordenação de Henrique Meirelles, ex- ministério da Fazenda de Temer.

O tucano Aloysio Nunes Ferreira será o sétimo ministro da gestão Temer no governo de João Doria. Além dele e de Meirelles, farão parte da administração paulista o ex-ministro das Cidades Alexandre Baldy, na secretaria de Transportes Metropolitanos e o ex-ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações Gilberto Kassab, na Casa Civil.

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E ex-ministro do Turismo Vinícius Lummertz, que assumirá a mesma pasta no Estado; o ex-ministro da Cultura Sérgio Sá Leitão, também na pasta estadual correspondente; e o ex-ministro da Educação Rossieli Soares, na secretaria estadual de Educação completam a lista. 

Nome preferido do governador eleito de São Paulo, João Doria, para assumir a presidência nacional do PSDB em maio, quando a sigla realizará sua convenção, o deputado federal Bruno Araújo (PE) defende que o partido assuma uma posição mais conservadora nos costumes.

"O PSDB não pode ter o receio de fazer inflexões a pautas mais conservadoras, como, por exemplo, a redução da maioridade penal, que tem apoio da maioria da sociedade e que recebeu votos na Câmara da imensa maioria do partido", disse Araújo ao jornal O Estado de S. Paulo.

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Ele também defende a garantia de posse de arma nas áreas rurais - bandeira que mobiliza a base do presidente eleito, Jair Bolsonaro -, sugere a adoção de cotas sociais em substituição às cotas raciais, quer "racionalidade na pauta ambiental" e enxugamento do Estado.

A proposta de Araújo contraria o discurso social-democrata histórico do partido, coincide com o projeto de Doria de "tirar o PSDB do muro" e coloca a sigla no centro do debate nacional com uma agenda mais à direita do que a historicamente seguida pelos tucanos.

Doria e Araújo também advogam que o partido vote favoravelmente projetos que Bolsonaro apresente no Congresso e não se opõem aos convites feitos a tucanos para integrar o governo - ao menos quatro assumirão cargos na gestão federal.

Já a atual direção do PSDB e nomes históricos do partido, como o senador José Serra e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, são contra a essa mudança de discurso e também contra o embarque na administração federal. Em entrevista à revista Veja, FHC declarou que, "se o PSDB virar uma sublegenda do governo, qualquer governo, estou fora".

Entre aliados de Doria, a avaliação é que o embate de gerações será inevitável. "Não pedimos para ninguém sair, mas a sintonia com a vontade da sociedade vai delinear quem fica e quem sai do partido. O novo PSDB que eu, Bruno Araújo e Doria defendemos é um partido atualizado com a sociedade. Essa ala que resiste a isso precisa entender que o mundo mudou", disse o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, que deve integrar a próxima executiva nacional.

Sucessão

Quando questionado sobre a sucessão de Geraldo Alckmin na presidência do PSDB, Araújo desconversa, mas deixa claro quem ele acredita que vai dar as cartas. "Estamos nos primeiros momentos de discussão interna. Temos tempo. Doria é o mais importante protagonista dessa discussão."

O deputado pernambucano, que integra a atual executiva do PSDB, se diz contra a refundação ou fusão do partido, tese defendida por uma ala tucana liderada pelo deputado Marcus Pestana (MG), hoje secretário-geral do partido.

João Doria, que defende que o PSDB não seja mais um partido "de centro-esquerda" (como na fundação), conta com o apoio dos demais governadores tucanos e da maioria do partido para eleger Bruno Araújo presidente em maio.

O grupo de Alckmin, porém, tenta construir uma alternativa. O senador Antonio Anastasia (MG) era a primeira opção, mas declinou. A ideia agora é lançar o senador Cássio Cunha Lima (PB) para tentar barrar o avanço de Doria.

Além da convenção, o PSDB realizará também em maio um congresso nacional no qual vai modificar seu estatuto e atualizar seu programa partidário. Essa será a arena de debates que pode rachar o partido.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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