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O governo de Joe Biden anunciou nesta segunda-feira (20) que os Estados Unidos vão receber 125 mil refugiados em 2022, o dobro deste ano, em meio à forte pressão pela chegada de migrantes de América Central e Haiti, além de outros que fogem de países como o Afeganistão.

Biden causou polêmica em abril ao se recusar, em um primeiro momento, a aumentar o limite de 15 mil refugiados estipulado por seu antecessor, Donald Trump.

O magnata republicano fez da luta contra a imigração ilegal uma das bandeiras de sua Presidência.

Diante das críticas que recebeu dentro de seu próprio campo político, Biden aumentou o limite em maio para 62.500 pessoas que podem se estabelecer território americano com status de refugiado em 2021.

Para o ano fiscal de 2022, no entanto, essa cifra será aumentada para 125 mil.

"Hoje (20), o Departamento de Estado reafirma o nosso compromisso de receber refugiados segundo a nossa longa tradição de oferecer um refúgio seguro e uma oportunidade às pessoas que fogem da perseguição", afirmou o porta-voz Ned Price.

"Com o mundo enfrentando deslocamentos globais e necessidades humanitárias sem precedentes, os Estados Unidos estão comprometidos em liderar os esforços para oferecer proteção e promover soluções duradouras às crises humanitárias", acrescentou Price em nota.

O anúncio acontece no momento em que Washington se propõe a ajudar milhares de pessoas que trabalharam para as forças americanas no Afeganistão a fugirem do país para serem reassentadas nos Estados Unidos.

Alguns deles poderiam entrar no país amparados pelo programa de refugiados, enquanto outros seriam acolhidos pelo programa de "vistos especiais de imigrante".

O anúncio também chega enquanto as autoridades americanas tentam repatriar milhares de migrantes que cruzaram a fronteira dos Estados Unidos a partir do México e se instalaram em Del Rio, Texas, nas últimas semanas.

Muitos desses migrantes são haitianos que fogem da instabilidade política, de terremotos, furacões e da insegurança.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pretende criar, nos próximos dias, uma cúpula que coordenará posições e ações de grandes países sobre a pandemia e a vacinação contra a Covid-19. O Brasil, segundo fontes no Itamaraty, está no radar do democrata para integrar o grande grupo, apesar de um histórico tenso com relação ao negacionismo científico e contra medidas sanitárias acordadas cientificamente em todo o mundo. A informação foi confirmada à coluna de Jamil Chade, por membros do Ministério, que disseram que consultas foram realizadas por americanos sobre a participação do governo brasileiro.

Na Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto, porém, não há confirmação sobre a presença do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que até hoje não se vacinou. O objetivo de Biden é aproveitar a Assembleia Geral da ONU, que ocorre na semana que vem, para fechar de uma maneira paralela um compromisso global de governos para que haja uma maior distribuição de vacinas e um aumento de produção. Já está confirmada a presença do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que poderá anunciar durante o evento a retomada de exportações de vacinas da Índia.

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O país asiático era a grande aposta de fornecimento de doses pelo mundo. Mas, diante de um avanço importante da covid-19 em suas cidades, as autoridades indianas optaram por impedir as exportações de doses em abril de 2021. A medida ampliou o desabastecimento mundial e aprofundou a crise entre países ricos e países em desenvolvimento. Hoje, a OMS insiste que o "apartheid de vacinas" é uma realidade. Enquanto o continente africano conta com apenas 2% das 5,7 bilhões de doses administradas, começa a sobrar vacina nos países ricos.

No caso brasileiro, a OMS considera que o país tem o potencial de ser um dos futuros pilares da exportação de doses, a partir de 2022 e principalmente para a América Latina, região que também sofre com o desabastecimento. Em sua única entrevista exclusiva a um jornal brasileiro, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, insistiu há duas semanas que a solução para a pandemia passa por ampliar a produção de vacinas e "compartilhar mais". Nessa estratégia, uma das apostas é garantir uma maior produção de doses no Brasil, inclusive para iniciar exportações e fornecimento para a região latino-americana.

"O Brasil pode ajudar a si mesmo e ajudar muitos países", disse. "O Brasil tem a capacidade e estamos falando com Fiocruz e Butantan, além de trabalhar com o Ministério da Saúde", explicou. Depois de falar com o UOL, Tedros subiu ao palco de um evento internacional e, em seu discurso para líderes, citou a conversa com a reportagem do UOL. "Acabei de conversar com um jornalista brasileiro e a mesma pergunta volta. Quando vai terminar a pandemia? Quando o mundo escolher acabar com ela. Está em nossa mão", completou.

O presidente Joe Biden pediu, nesta sexta-feira (10), a união dos americanos, "nossa maior força", em uma mensagem de vídeo divulgada na véspera do vigésimo aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001.

“Para mim é a principal lição do 11 de setembro. No momento de maior vulnerabilidade, (...) a união é nossa maior força”, declarou o presidente dos Estados Unidos em sua mensagem de 6 minutos gravada na Casa Branca.

Joe Biden e sua esposa, Jill, visitarão os três marcos dos ataques de 11 de setembro no sábado: Nova York, o Pentágono, nos arredores de Washington, e o local na Pensilvânia onde um avião sequestrado por jihadistas caiu 20 anos atrás.

No entanto, o presidente, amplamente criticado por sua forma de lidar com a crise afegã e a covid-19, não deve falar em público durante as cerimônias.

"União não significa que todos devemos acreditar na mesma coisa, mas é essencial que respeitemos uns aos outros e tenhamos fé uns nos outros", disse Biden em sua mensagem a um país profundamente dividido.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou na quinta-feira (9) com o colega chinês, Xi Jinping, pela primeira vez em sete meses, com a intenção de garantir que a "concorrência" entre as duas potências não se transforme em um "conflito", informou a Casa Branca.

Durante a ligação, Biden transmitiu a mensagem de que os Estados Unidos querem "que a dinâmica continue sendo competitiva e que não deve existir nenhuma situação no futuro na qual se produza um conflito involuntário", declarou a jornalistas um alto funcionário do governo.

Em Pequim, o canal estatal CCTV afirmou que a conversa foi "sincera, profunda e extensa, sobre as relações China-EUA e questões de interesse mútuo".

Esta foi a primeira conversa telefônica entre os dois presidentes desde fevereiro, quando conversaram por duas horas, pouco depois de Biden assumir a presidência americana.

As relações entre Estados Unidos e China foram muito prejudicadas durante o mandato de Donald Trump, que iniciou uma guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

A administração Biden, embora apoie o multilateralismo e o fim da ideologia "América em primeiro lugar" de Trump, manteve as tarifas comerciais e segue dificultando a relação com Pequim em outras áreas polêmicas.

A Casa Branca, no entanto, indicou que o "impasse" diplomático é insustentável e potencialmente perigoso, o que exige a intervenção dos líderes.

"Gostamos de concorrência, mas não queremos que esta competição se transforme em um conflito", disse o alto funcionário do governo americano, que falou sob anonimato.

- A pergunta do século -

De acordo com a imprensa estatal chinesa, Xi Jinping disse a Biden que o confronto entre as principais economias do mundo "representaria um desastre para os dois países e para o mundo".

"A questão sobre se a China e os Estados Unidos podem administrar adequadamente suas relações é fundamental para o futuro e o destino do mundo", afirmou o canal CCTV, que citou Xi.

"E esta é a pergunta do século que os dois países devem responder", completou.

Xi destacou que as duas partes devem prosseguir com o diálogo sobre a mudança climático, a prevenção de epidemias e a recuperação econômica mundial, "respeitando nossas diferenças".

A fonte da Casa Branca disse que o objetivo da ligação era que a relação entre os dois países consiga ser "administrada de forma responsável" e que as ações dos Estados Unidos não sejam mal interpretadas" pela China.

As tentativas anteriores para melhorar a relação não deram certo, especialmente quando, em março, o secretário de Estado Antony Blinken e altos funcionários chineses discutiram de maneira dura em Anchorage, Alasca.

"Não ficamos muito satisfeitos com o comportamento de nossos interlocutores", disse na ocasião o chefe da diplomacia.

Diante do "impasse, o presidente Biden compreendeu a importância de comprometer-se diretamente com o presidente Xi", disse uma fonte do governo

- Sem questões concretas -

De acordo com uma nota da Casa Branca, Biden e Xi tiveram uma "discussão sobre as áreas nas quais nossos interesses convergem e as áreas nas quais nossos interesses, valores e perspectivas divergem".

A ligação de quinta-feira se concentrou em assuntos "amplos e estratégicos", sem a expectativa de decisões concretas sobre questões pendentes nem sobre uma eventual reunião de cúpula Biden-Xi.

A lista de divergências entre Washington e Pequim é grande.

Além do comércio - a fonte da Casa Branca lamenta "as práticas comerciais injustas e coercitivas da China" -, aumenta a tensão pelas reivindicações chinesas sobre Taiwan e várias ilhas no Mar da China Meridional.

Washington também está irritado com o que considera recusa de Pequim de cooperar com uma investigação internacional sobre as origens do vírus que provoca covid-19, que foi detectado na China antes da propagação por todo o mundo.

Sob uma tempestade de críticas pela retirada dos militares americanos do Afeganistão, o presidente Joe Biden falará pela segunda vez sobre as caóticas operações de evacuação em Cabul, de onde milhares de civis tentam fugir desde que o Talibã assumiu o poder.

O presidente deve falar às 13h, horário local (14 do horário de Brasília), ao vivo pela televisão da Casa Branca, antes de partir para o fim de semana para sua base de operações em Wilmington (Delaware).

Na segunda-feira, ele fez seu primeiro pronunciamento, com uma breve apresentação na televisão, na qual defendeu "firmemente" sua decisão de retirar as tropas americanas do Afeganistão antes de 31 de agosto, onde lutam há vinte anos. “Eu sou o presidente dos Estados Unidos, no final das contas a responsabilidade é minha”, disse.

Dois dias depois, em entrevista à ABC, o presidente democrata explicou que a retirada dos EUA invariavelmente causaria alguma forma de "caos" no país.

Mas seus opositores republicanos criticaram a gestão dessa retirada, que, segundo eles, precipitou a queda do governo afegão. Também o reprovam por evitar perguntas incômodas da imprensa desde a queda do governo afegão no domingo e por praticamente não ter interrompido suas férias em Camp David, apesar das cenas de caos no aeroporto de Cabul.

Do lado democrata, algumas vozes também lamentaram que o governo não tenha previsto as consequências dessa retirada e do colapso do regime afegão em apenas dez dias.

As imagens de civis em pânico amontoando-se nas portas ou tentando se pendurar nos aviões chocaram a opinião pública americana, que, no entanto, foi esmagadoramente a favor da retirada das tropas até esta semana, uma vez que o governo de Biden prometeu evacuações suaves e organizadas.

Mas a realidade é muito diferente. O Talibã mantém controle estrito sobre os afegãos que querem chegar aos portões vigiados por mais de 5.200 soldados americanos.

Na quinta-feira, cerca de 3.000 pessoas foram evacuadas em 16 aviões de carga C-17 para os Estados Unidos, segundo a Casa Branca, entre americanos, suas famílias e afegãos que trabalharam para os Estados Unidos.

Desde o início das operações de evacuação de emergência em 14 de agosto, cerca de 9.000 pessoas foram evacuadas por via aérea e 14.000 desde o final de julho, quando os cidadãos americanos começaram a sair, acrescentou a presidência.

Os Estados Unidos planejam evacuar um total de mais de 30.000 americanos e afegãos civis por meio de suas bases no Kuwait e no Catar.

O presidente Joe Biden defendeu, nesta segunda-feira (16), a retirada dos Estados Unidos do Afeganistão apesar da rápida tomada de poder pelos talibãs, dizendo que era hora de deixar o país após duas décadas de conflito.

"Sustento firmemente minha decisão. Depois de 20 anos, aprendi a duras penas que nunca houve um bom momento para retirar as forças americanas", disse em discurso televisionado da Casa Branca.

Biden disse que o objetivo de Washington nunca foi construir uma nova nação democrática e admitiu que o governo afegão caiu mais rápido do que o esperado, apesar do apoio militar americano.

"Nunca se supôs que a missão no Afeganistão fosse construir uma nação. Nosso único interesse nacional vital no Afeganistão continua sendo hoje o que sempre foi: prevenir um ataque terrorista na pátria americana", disse Biden, acrescentando que o objetivo "continua sendo hoje e sempre foi evitar um ataque terrorista em solo americano".

"Sempre prometi ao povo americano que seria sincero com vocês. A verdade é que isto ocorreu mais rápido do que tínhamos previsto", disse Biden.

"Demos-lhes todas as oportunidades para determinar seu próprio futuro. Não pudemos dar-lhes a vontade de lutar por esse futuro", acrescentou.

O presidente americano prometeu que continuará "erguendo a voz pelos direitos básicos do povo afegão, das mulheres e meninas" e ameaçou com uma resposta "rápida e contundente" a qualquer ameaça ou ataque aos milhares de diplomatas americanos e tradutores afegãos que deixam Cabul.

Após o discurso, Biden tem previsto voltar ainda nesta segunda à residência de descanso dos presidentes americanos em Camp David, onde passava férias quando a invasão dos talibãs o obrigou a voltar a Washington.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falará "em breve" sobre a situação no Afeganistão, afirmou nesta segunda-feira (16) o conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan, um dia depois da retomada do poder pelos talibãs no país e de Washington evacuar sua embaixada.

Os americanos "podem esperar para ouvir muito em breve o presidente. Ele está atualmente em contato permanente com sua equipe de segurança nacional. Está trabalhando duro para administrar a situação", afirmou Sullivan ao canal ABC.

Mas ele não revelou detalhes sobre o momento ou o formato da intervenção.

A agenda divulgada no domingo pela Casa Branca não prevê nenhum evento público para Biden, que passou o fim de semana em Camp David, residência de verão dos presidentes americanos ao noroeste de Washington, onde pretendia permanecer, inicialmente, até quarta-feira, longe da imprensa.

Mas a agenda deve ser alterada, depois que o Afeganistão caiu nas mãos dos talibãs após uma ofensiva relâmpago, e enquanto o mundo observa com espanto as imagens do caos no aeroporto de Cabul.

Biden falou publicamente pela última vez sobre o tema em 10 de agosto, quando afirmou que "não lamentava" a decisão de retirar até 31 de agosto os últimos militares americanos do Afeganistão, após 20 anos de guerra.

Depois, em um comunicado anunciou o envio de 6.000 militares para garantir a segurança do aeroporto de Cabul e retirar quase 30.000 americanos e civis afegãos que cooperaram com o exército dos Estados Unidos.

Uma foto divulgada no domingo no Twitter pela Casa Branca mostra o presidente sentado sozinho diante de uma grande mesa de reunião em Camp David, com uma tela de videoconferência, na qual aparecem vários altos funcionários do governo.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comemorou nas redes sociais a marca de 200 dias de seu governo e disse que trouxe a economia do país de volta da crise gerada pela Covid-19. A posse do democrata no cargo foi em 20 de janeiro. Sem agenda pública neste domingo, o chefe da Casa Branca usou o Twitter para se manifestar.

"Em nossos primeiros 200 dias, trouxemos de volta a economia, vacinamos 165 milhões de americanos, colocamos cheques no bolso de milhões de pessoas e muito mais", escreveu o mandatário na rede social. "Estamos reconstruindo melhor a cada dia - e apenas começando."

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Nesta sexta-feira, 6, Biden comemorou, durante uma coletiva de imprensa, o aumento do emprego nos EUA. De acordo com dados do Departamento do Trabalho americano, o país preencheu 943 mil postos em julho. A taxa de desemprego caiu de 5,9% para 5,4% no período.

Biden aproveitou para dizer que seu plano econômico funciona, mas alertou para os riscos representados pela variante delta do coronavírus e voltou a defender a vacinação como pré-requisito para a continuidade da recuperação da economia.

"O que é indiscutível agora é que o plano Biden está funcionando. O plano Biden produz resultados e está fazendo o país avançar", declarou. O chefe da Casa Branca também destacou o pacote fiscal aprovado em março, que previa o envio de cheques emergenciais às famílias.

Ele ainda agradeceu aos senadores democratas e republicanos que elaboraram o texto do pacote de infraestrutura de US$ 1 trilhão que tramita agora no Congresso. Neste fim de semana, o Senado abriu sessão para analisar a matéria.

A criação de vagas de trabalho nos EUA em julho veio acima da mediana das estimativas do Projeções Broadcast, que indicava 900 mil novos empregos. "Minha mensagem de hoje não é de celebração, é para nos lembrar que temos muito trabalho árduo a ser feito", ponderou Biden no pronunciamento de sexta.

Segundo o democrata, o país pode "derrotar" a variante delta, mais contagiosa que as anteriores, mas precisa aumentar a imunização. Por isso, ele voltou a pedir aos americanos que ainda não se vacinaram que busquem uma dose.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou uma carta aberta que solicita que o presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, encerre as sanções econômicas contra Cuba. O documento foi publicado pelo jornal The New York Times. Além de Lula, cerca de 400 outros ex-chefes de Estado, ativistas e outras personalidades corroboram o pedido.

Intitulada de Let Cuba Live (Deixe Cuba Viver), a carta pede que Biden rejeite o que chamam de "políticas cruéis" iniciadas pela gestão de Dolnald Trump.

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"Consideramos inescrupuloso, especialmente durante uma pandemia, bloquear intencionalmente as remessas e o uso de instituições financeiras globais por parte de Cuba, visto que o acesso a dólares é necessário para a importação de alimentos e medicamentos", diz trecho do documento.

"Não há razão para manter a política da Guerra Fria que exigia que os EUA tratassem Cuba como um inimigo existencial em vez de um vizinho", completa.

Entre os brasileiros, além de Lula, Chico Buarque e Wagner Moura assinam o texto.

 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acusou nesta segunda-feira (19) a China de "proteger" os autores de ataques cibernéticos contra empresas, após uma denúncia conjunta de Washington e seus aliados condenando as atividades cibernéticas "maliciosas" de Pequim.

"O que eu sei é que o governo chinês, como o governo russo, não está cometendo (ciberataques) por conta própria, mas está protegendo aqueles que estão fazendo isso, e talvez até permitindo que eles o façam", disse Biden a repórteres na Casa Branca.

Os Estados Unidos, a União Europeia e o Reino Unido culparam a China, em declarações simultâneas nesta segunda-feira, por um hack massivo realizado em março contra os serviços de mensagens Exchange do grupo Microsoft.

A gigante da tecnologia já havia indiciado um grupo de hackers ligados à Pequim, chamado "Hafnium".

Assim, a China juntou-se à Rússia, regularmente acusada pelos Estados Unidos de fechar os olhos às ações dos cibercriminosos russos.

As relações já difíceis entre Washington e Pequim ficaram ainda mais tensas desde meados de junho.

Os Estados Unidos alertaram seus empresários na sexta-feira sobre os "riscos crescentes" de operar em Hong Kong, centro financeiro internacional histórico, por conta de restrições impostas pela China.

Além disso, o Senado dos Estados Unidos aprovou um embargo aos produtos da província chinesa de Xinjiang, para condenar o "trabalho forçado" da minoria muçulmana uigur.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visita nesta quinta-feira (1°) a Flórida para se encontrar com as famílias devastadas pelo desabamento de um prédio de frente para o mar há uma semana, que deixou pelo menos 18 mortos e 140 desaparecidos.

Biden e sua esposa, Jill Biden, deram as mãos ao deixarem a Casa Branca para pegar o voo para Miami, de onde vão para Surfside, a cidade ao norte de Miami Beach onde, na madrugada de 24 de junho, um bloco de 12 andares desabou no complexo Champlain Towers South.

"O presidente e a primeira-dama agradecerão aos heroicos socorristas, equipes de busca e resgate e outros que trabalham incansavelmente 24 horas por dia por seus esforços em Surfside", anunciou a Casa Branca em um comunicado.

"À tarde, eles se encontrarão com as famílias que se viram obrigadas a suportar esta terrível tragédia, para lhes oferecer conforto", acrescentou.

Entre os mortos estão duas crianças, de quatro e dez anos, disse a prefeita do condado de Miami-Dade, Daniella Levine Cava, na noite de quarta-feira.

Qualquer vida perdida "é uma tragédia", disse, "mas a perda de nossos filhos é grande demais para suportar".

Pelo menos 29 latino-americanos, da Argentina, Colômbia, Paraguai, Venezuela, Uruguai e Chile, estão entre os desaparecidos. Na lista de falecidos figuram um venezuelano e uma uruguaia-venezuelana. Eles são León Oliwkowicz, de 79 anos, e sua esposa, Cristina, 74.

- Tempestade tropical em formação -

Biden, que na última sexta-feira declarou estado de emergência para liberar ajuda federal para as operações de resgate e realocação dos sobreviventes, será recebido por Levine Cava, pelo governador da Flórida Ron DeSantis e outras autoridades estaduais e locais.

As autoridades disseram que planos de contingência estão sendo colocados em prática no caso de uma tempestade tropical em formação no Atlântico se fortalecer e atingir a costa sul da Flórida na próxima semana, embora o Centro Nacional de Furacões tenha dito que é "muito cedo" para determinar que impacto terá.

Apesar da baixa probabilidade de encontrar pessoas vivas, os socorristas continuam a remover desesperadamente a montanha de escombros em busca de um milagre. Mais de 1.400 toneladas de concreto já foram removidas.

Elad Edri, subcomandante de uma equipe israelense de busca e resgate que vem colaborando com as forças americanas desde domingo, disse que foi concluído um mapa delineando os apartamentos e outros espaços no prédio onde os residentes podem ter ficado presos.

As equipes chegaram a um estacionamento subterrâneo onde acreditavam que poderiam encontrar pessoas presas em carros, mas não encontraram ninguém, disse Edri.

- "Danos estruturais" -

É improvável que as mudanças climáticas expliquem o colapso de 55 apartamentos, de acordo com Stephen Leatherman, um especialista entrevistado pela AFP.

"A maior preocupação aqui são os furacões, a erosão das praias, as inundações, todos esses problemas. Mas o desabamento de um prédio é algo novo. Nunca vimos isso antes, especialmente em um prédio alto", comentou.

O complexo Champlain Towers South, construído há 40 anos, continha 136 apartamentos, ocupados por proprietários ou inquilinos. Foram as unidades com vista para o mar que desabaram por motivos que ainda estão sob investigação.

Leatherman questionou a qualidade da areia usada para a construção e se a estrutura do prédio estava suficientemente reforçada.

Uma lei aprovada em 1982 obriga os construtores a escavar e construir alicerces sob os pilares do edifício, mas o bloco da torre que desabou foi concluído em 1981, por isso não possui este sistema de fundação.

Um relatório sobre o estado do edifício indicava já em 2018 "danos estruturais significativos", bem como "fissuras" no estacionamento do edifício, segundo documentos divulgados pelas autoridades de Surfside.

A publicação na terça-feira de uma carta da presidente da associação de coproprietários, datada de abril, alimentou o debate sobre se o desastre poderia ter sido evitado.

O engenheiro Allyn Kilsheimer, enviado pela cidade de Surfside para investigar a causa do colapso, disse à CBS na quarta-feira que não havia detectado nada que sugerisse um colapso iminente. Provavelmente "uma combinação de fatores" causou a queda, disse ele.

O papa Francisco recebeu nesta segunda-feira (28), no Vaticano, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, com quem conversou por 40 minutos e relembrou sua viagem aos EUA em 2015.

"A audiência aconteceu em um clima cordial. Durou cerca de 40 minutos e foi uma oportunidade para que o papa recordasse a viagem que fez em 2015 e expressar seu carinho e atenção ao povo dos Estados Unidos da América", disse o porta-voz do papa, Matteo Bruni, à imprensa.

Esta foi a primeira reunião do sumo pontífice com um representante do gabinete de Joe Biden, o segundo presidente católico da história dos Estados Unidos. A expectativa é de uma nova era nas relações entre os EUA e o Vaticano, após os quatro anos de tensões com o então presidente Donald Trump.

Antes do encontro com o papa, Blinken visitou a Capela Sistina, acompanhado por um guia, e visitou parte do Palácio Apostólico.

Ao final da audiência com o papa, o chefe da diplomacia americana se reuniu com o número dois do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, e com o arcebispo Paul Gallagher, encarregado das relações com outros Estados.

Embora o presidente Biden seja o segundo presidente católico depois de John F. Kennedy (1961-1963), a Igreja Católica americana, muito dividida, começou uma ofensiva para privar da comunhão os líderes políticos que apoiam o aborto - entre eles, o próprio Biden.

Em 18 de junho, a Conferência Episcopal dos Estados Unidos votou por ampla maioria uma proposta nesse sentido, liderada pelos setores mais conservadores. A medida pode significar um duro golpe pessoal para Biden, que é um católico fervoroso e frequenta a missa regularmente.

A proposta também gerou um debate dentro da Igreja. A situação levou o papa Francisco a intervir, alertando, em uma carta enviada aos bispos, que o tema gera "discórdia em vez de unidade".

O assunto voltará a ser examinado na próxima conferência episcopal prevista para novembro.

O pontífice latino-americano, que apoia a luta contra a mudança climática e defende migrantes e refugiados, entre as prioridades de seu pontificado, teve fortes divergências com o governo Trump sobre a construção de um muro na fronteira com o México.

No ano passado, Francisco se negou a se reunir com o antecessor de Blinken, Mike Pompeo, pouco antes da eleição presidencial dos Estados Unidos.

Blinken começou no domingo uma visita de três dias à Itália e ao Vaticano, com uma agenda bastante carregada. O primeiro compromisso foi um almoço com o ministro italiano das Relações Exteriores, Luigi Di Maio, na Vila Madama, em Roma.

Entre as reuniões desta segunda-feira, está previsto um encontro da coalizão para a luta contra o grupo "extremista" Estado Islâmico (EI). Blinken também participará de um encontro sobre a atual situação na Síria. Na terça-feira (29), o secretário americano participa da reunião de chanceleres do G20 na cidade de Matera, no sul da Itália.

Com passeatas, churrascos, música e discursos, os Estados Unidos comemoravam neste sábado o "Juneteenth", feriado nacional que lembra o fim da escravidão, um ano após a morte de George Floyd.

Seu assassinato, ocorrido em maio de 2020 em Minneapolis (norte), gerou um movimento nos Estados Unidos e no exterior contra o racismo e a brutalidade policial.

Ocasião festiva desde 1866, o Juneteenth o é ainda mais este ano, por ser também o primeiro evento nacional que acontece sem restrições sanitárias, já que a maioria das medidas de combate à pandemia foram levantadas nas últimas semanas.

Centenas de eventos foram planejados em todo o país. Na última quinta-feira, o presidente Joe Biden sancionou uma lei que torna o 19 de junho feriado nacional.

"Demorou muito", disse Cheryl Green, 68, na inauguração de uma estátua de George Floyd no Brooklyn. “É bom que as pessoas reconheçam o que aconteceu. Não deveríamos esquecer nunca e isso não deveria voltar a acontecer”, assinalou a moradora desse bairro de Nova York. "As mudanças estão sendo feitas lentamente, mas com segurança."

Em Washington, centenas de pessoas celebraram a data dançando na avenida que leva à Casa Branca, rebatiada de Black Lives Matter Plaza. Kevin Blanks, 29, decidiu acompanhar a passeata para denunciar o racismo "ainda muito arraigado no DNA deste país".

"Nossos antepassados lutaram de forma tão dura", comenta Danique McGuire, 51, afirmando que "resta ainda um longo caminho a percorrer" até os negros se tornarem realmente livres nos Estados Unidos.

Uma pesquisa divulgada terça-feira pelo Instituto Gallup mostrou que 28% dos americanos "nada sabiam" sobre a data.

Comemoração 'surreal'

"É um pouco surreal comemorar enquanto travamos uma luta contra os ataques" ao direito ao voto das minorias, tuitou o senador da Pensilvânia Sharif Street.

Entre janeiro e maio, 14 estados dos EUA, incluindo Geórgia e Flórida, aprovaram leis para restringir as possibilidades de voto, medidas interpretadas como destinadas a reduzir a influência do voto das minorias, principalmente da comunidade negra.

Para Farah Louis, vereadora de Nova York, a proclamação do Juneteenth como feriado e o impulso do movimento pós-Floyd oferecem "uma oportunidade" para a comunidade negra. "Deve-se agir no calor dos fatos", disse, referindo-se ao debate sobre indenizar os negros pelos danos da escravidão.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou nesta terça-feira (15) em Genebra, na véspera de um encontro com seu homólogo russo Vladimir Putin, que se anuncia especialmente difícil.

Biden desembarcou na Suíça depois de participar de reuniões com seus aliados mais próximos do G7 e da Otan, nas quais os tranquilizou após os agitados anos de governo de seu antecessor Donald Trump.

Às 16h23 (11h23 no horário de Brasília), o avião presidencial Air Force One pousou no aeroporto de Genebra, onde Biden foi recebido pelo presidente suíço Guy Parmelin e outras autoridades locais.

Depois de uma cúpula da Otan, Biden afirmou na segunda-feira que explicará a Putin quais são as "linhas vermelhas" que ele não deve cruzar e condenou as "ações agressivas" da Rússia na Ucrânia.

"Não procuro um conflito com a Rússia, mas responderemos se a Rússia continuar suas atividades prejudiciais", disse o líder norte-americano.

Mesmo em uma cidade como Genebra, acostumada às funções diplomáticas, a cúpula entre os presidentes dos Estados Unidos e Rússia representa um evento de grande magnitude.

Aproximadamente 4.000 policiais, militares e outros agentes de segurança foram mobilizados para garantirem que tudo aconteça sem contratempos.

Há mais de uma semana, a Villa La Grange e o parque adjacente, onde Joe Biden e Vladimir Putin devem se encontrar por algumas horas na quarta-feira, estão cercados por barreiras de metal e arames farpados.

O último encontro de Putin com um presidente americano foi em julho de 2018 em Helsinki, com Trump à frente da primeira potência mundial.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falará sozinho em uma coletiva de imprensa após seu encontro, na quarta-feira (15), em Genebra, com o russo Vladimir Putin, informou a Casa Branca neste sábado (12).

"Esperamos que esta reunião permita trocas francas e diretas", explicou uma autoridade do Executivo americano.

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Para a Casa Branca, uma coletiva de imprensa "solo" é "o formato certo" para apresentar as questões discutidas, tanto as convergências possíveis quanto as questões sobre as quais os Estados Unidos têm "preocupações reais".

O Kremlin, por sua vez, confirmou que Putin também dará uma entrevista coletiva solo.

"Ouvimos dizer que Biden está considerando realizar uma entrevista coletiva separada [após a cúpula com Putin]. Como já dissemos, o presidente Putin também se comunicará separadamente com a imprensa após as discussões", disse Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, à agência de notícias estatal RIA Novosti.

O Executivo americano explicou que o encontro incluirá uma sessão de trabalho e outra de formato menor, sem dar mais detalhes.

O diálogo entre os dois abordará questões delicadas, como a situação na Ucrânia e em Belarus, ciberataques ou o destino do opositor russo Alexei Navalny.

A Casa Branca vem insistindo há várias semanas que seu objetivo é tornar as relações entre os dois países mais "estáveis e previsíveis".

A rainha Elizabeth II receberá pessoalmente o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no dia 13 de junho, após uma cúpula do G7 no sudoeste da Inglaterra naquele fim de semana, anunciou, nesta quinta-feira (3), o Palácio de Buckingham.

A monarca de 95 anos se encontrará com o presidente e a primeira-dama, Jill Biden, no Castelo de Windsor, cerca de 50 km a oeste de Londres, onde tem vivido desde o início da pandemia de coronavírus.

Elizabeth II, que recebeu sua segunda dose da vacina anticovid-19 no final de março, tem mantido a maioria de suas reuniões virtualmente, incluindo audiências com embaixadores estrangeiros.

Este será seu compromisso oficial mais importante desde que presidiu a abertura da sessão parlamentar em Londres, em 11 de maio, que foi sua primeira aparição pública desde o funeral de seu marido, o príncipe Philip.

O duque de Edimburgo faleceu em 9 de abril, um mês antes de seu centésimo aniversário.

O encontro da rainha com Biden acontecerá um dia após a celebração oficial do aniversário da monarca, muito restrito este ano devido à pandemia, e após a cúpula de três dias que os chefes de Estado e Governo do G7 realizarão na Cornualha.

Marcará o início da primeira turnê internacional de Biden desde que ele chegou à Casa Branca, em janeiro.

Durante seus 69 anos de reinado, a rainha britânica se reuniu com todos os presidentes americanos, exceto Lyndon B. Johnson (1963-1969).

Donald Trump fez uma visita de Estado polêmica ao Reino Unido em junho de 2019 e foi recebido por Elizabeth II no Palácio de Buckingham.

O presidente israelense, Reuven Rivlin, reúne-se com seu homólogo americano, Joe Biden, em Washington, D.C., no início de julho - anunciou seu gabinete nesta quarta-feira (26).

Rivlin será a primeira autoridade israelense a se reunir com Joe Biden desde que o democrata chegou à Casa Branca.

O convite foi transmitido pelo secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante um encontro com Rivlin em Jerusalém, no âmbito de uma viagem do americano pelo Oriente Médio.

O presidente israelense "aceitou o convite" e "ficará encantado" de visitar Washington, antes do término de seu mandato em 5 de julho próximo, informou seu gabinete em um comunicado.

"O presidente Biden está ansioso para lhe dar as boas-vindas em Washington", tuitou o secretário de Estados.

Rivlin e Blinken se reuniram em Jerusalém nesta quarta para discutir a frágil trégua entre Israel e o Hamas, o movimento que governa a Faixa de Gaza. O cessar-fogo entrou em vigor em 21 de maio, após 11 dias de conflito.

Durante sua visita a Jerusalém, o chefe da diplomacia dos EUA reafirmou "o pleno apoio ao direito de Israel de se defender", após o lançamento de foguetes do enclave palestino de Gaza.

Blinken também defendeu a solução de dois Estados, um israelense e um palestino, e anunciou sua vontade de "reconstruir" a relação entre Israel e os palestinos.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comunicou ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nesta segunda-feira (17) que é a favor de um cessar-fogo no confronto s entre israelenses e palestinos, mas se absteve de exigir abertamente uma trégua.

No telefonema com o primeiro-ministro israelense, "o presidente expressou seu apoio a um cessar-fogo e discutiu o compromisso dos Estados Unidos com o Egito e outros parceiros com esse objetivo", informou a Casa Branca.

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Biden tem resistido a se juntar a outros líderes mundiais e a grande parte de seu próprio partido democrata para pedir publicamente um cessar-fogo imediato em Israel.

Em um comunicado, a Casa Branca informou que o presidente reiterou o que tem sido sua mensagem principal até agora: "seu forte apoio ao direito de Israel de se defender de ataques indiscriminados com foguetes".

O presidente americano "encorajou Israel a fazer todos os esforços para garantir a proteção de civis inocentes", segundo o comunicado.

A Casa Branca, no entanto, evitou condenar qualquer aspecto dos ataques militares israelenses em andamento, afirmando que o aliado próximo dos Estados Unidos tem o direito de responder pela força aos foguetes lançados pelo Hamas, que governa a Faixa de Gaza.

Algumas autoridades americanas sugeriram que opiniões mais críticas estão sendo transmitidas em privado.

O presidente da Pfizer, Albert Bourla, disse nesta quinta-feira(6) que rejeita a proposta apoiada pelos Estados Unidos de suspender temporariamente as patentes das vacinas para covid-19, mas sugeriu acelerar a produção nas fábricas existentes.

Em entrevista à AFP, Bourla disse que sua empresa, que desenvolveu uma vacina junto com a alemã BioNTech, "não é nada" favorável ao apelo americano para suspender as patentes que protegem o medicamento contra a covid-19.

O governo dos Estados Unidos chocou o mundo ontem ao anunciar que apoiaria o levantamento de patentes de vacinas anticovid e recebeu imediatamente o apoio entusiasmado da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nesta mesma quinta-feira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a UE está "pronta para discutir" formas de garantir que as vacinas cheguem rapidamente a todos os cantos do mundo.

“A UE está pronta para falar sobre qualquer proposta que responda à crise de forma eficaz e pragmática. É por isso que estamos prontos para falar sobre como o levantamento da propriedade intelectual pode ajudar a atingir esse objetivo”, disse o governante.

Até agora, a UE manteve-se firmemente contra os apelos à suspensão temporária de patentes de vacinas para acelerar as campanhas de imunização contra a covid-19.

A Coreia do Norte acusou neste domingo o presidente americano Joe Biden de executar uma política hostil e denunciou como "espúria" a diplomacia dos Estados Unidos.

Biden afirmou em seu primeiro discurso presidencial no Congresso na quarta-feira que usaria "a diplomacia, bem como a dissuasão severa" para conter as ambições nucleares da Coreia do Norte.

Em um comunicado difundido pela agência de notícias KCNA, o regime liderado por Kim Jong Un advertiu Biden que havia cometido um "grande erro" com sua postura "desfasada" em relação ao país.

"A declaração reflete claramente sua intenção de prosseguir uma política hostil a respeito da RPDC (República Popular Democrática da Coreia), o que o governo dos Estados Unidos faz há mais de meio século", declarou Kwon Jung Gun, funcionário do ministério norte-coreano das Relações Exteriores.

"A suposta diplomacia americana é um indicador espúrio para acobertar seus atos hostis e a dissuasão anunciada é um meio de submeter a RPDC a ameaças nucleares", completou.

Em outra declaração também divulgada pela KCNA, o ministério acusou Biden de insultar Kim Jong-Un e acrescentou: "Advertimos os Estados Unidos o suficiente como para entendam que sairão prejudicados se nos provocarem".

A Casa Branca informou nesta sexta que seu objetivo continua sendo "a completa desnuclearização da península coreana".

Em abril, o presidente sul-coreano Moon Jae-in, que visitará a Casa Branca em 21 de maio, exortou Biden a dialogar diretamente com Kim sobre a desnuclearização.

Em outro comunicado divulgado neste domingo, a influente irmã do líder norte-coreano, Kim Yo Jong, criticou o recente envio de panfletos hostis a Pyongyang, a partir do Sul, por opositores da Coreia do Norte.

"Observamos estas manobras cometidas por dejetos humanos no Sul como uma grave provocação contra nosso Estado e estudaremos as medidas apropriadas como resposta”, disse Kim.

Os panfletos, enviados por balões infláveis ou por boias em rios da zona desmilitarizada que separam as Coreias, são utilizados há muito tempo por ativistas do Sul para denunciar o regime Kim Jong Un e enviar mensagens aos habitantes do Norte.

Estas práticas irritam Pyongyang, que critica a campanha e, para manter a pressão diplomática, não hesita em suspender um projeto de comunicação na fronteira.

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