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Algumas semanas após ter anunciado o cancelamento do espetáculo, o ator, produtor e diretor José Pimentel afirmou ao LeiaJá, nesta quarta-feira (21), que o elenco está ensaiando e que a organização reduziu o orçamento para tentar viabilizar três apresentações, em março nos dias 30 e 31, encerrando o espetáculo no dia 1º de abril. Segundo Pimentel, a falta de recursos para pagar reparos e montagem da estrutura atrasa a organização da peça, e torna possível que não fique tudo pronto a tempo. 

“Não sabemos se conseguiremos montar tudo a tempo, devido à falta de recursos financeiros para montar a estrutura. Na hora que a gente não tem dinheiro para pagar a estrutura, atrasa a montagem, estou vendo a hora de não dar tempo. No momento não posso dizer vai ter ou não, a gente está ensaiando, eu meio que estou tentando”, explicou o diretor. Ele também garante que, caso haja Paixão de Cristo do Recife em 2018, o público perceberá a diferença, mas que para 2019 a preparação será maior para oferecer um espetáculo grandioso à população da capital pernambucana.

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Verbas, patrocínio e reparos estruturais 

José Pimentel explica que o espetáculo depende tanto de verbas da Prefeitura do Recife e do Governo do Estado de Pernambuco, quanto de patrocínio privado para ser realizada. No que diz respeito a patrocínio de empresas privadas, Pimentel afirma que buscou, mas que veio muito pouco. “A gente tem procurado, prometem, mas quando a gente vai ver não resolve, já não dá tempo e aí a gente está nessa agonia agora”, explicou.

Sobre verbas públicas, o problema, de acordo com ele, é que o valor que é disponibilizado não leva em conta a manutenção do cenário e de equipamentos, nem problemas estruturais que precisam ser reparados. “Ano passado deram 400 mil e não deu para pagar contas que ficaram, a gente pediu um aumento e não veio. Tem muita coisa para consertar, são 21 anos ininterruptos de apresentação, o cenário está quase apodrecido, isso tem que ser consertado e tem um custo”, disse Pimentel.

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A Paixão de Cristo do Recife 2018 foi cancelada. Depois de 21 edições, o espetáculo não será realizado este ano. A decisão partiu dos produtores José Pimentel, também diretor da peça, Paulo de Castro e Antônio Pires. O motivo está diretamente relacionado à captação de recursos insuficientes e ainda ao pouco tempo disponível para ajustar alguns pontos do evento. De acordo com os produtores, para que o espetáculo aconteça, deve-se ter um orçamento mínimo de R$ 700 mil.

O dinheiro seria utilizado na reconstrução do cenário, que foi destruído por cupins. Além de servir para gravar os áudios dos atores, diante das mudanças que foram feitas no elenco e para a confecção de novos figurinos. A quantia também tinha a intenção de ajustar a remuneração do elenco, incluindo figuração, e da equipe técnica, defasada há alguns anos. As apresentações da Paixão de Cristo do Recife estavam marcadas para os dias 30 e 31 de março e 1º de abril.

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"Tivemos a garantia da Prefeitura do Recife de que investiria R$ 250 mil e do Governo do Estado de que entraria com R$ 150 mil, mas essa verba não é suficiente diante das demandas do espetáculo este ano. E, infelizmente, não conseguimos apoio da iniciativa privada", explicou Paulo de Castro de acordo com informações da assessoria de imprensa. "Todos os anos lutamos para fazer a Paixão de Cristo do Recife: passamos por muitas dificuldades e, mesmo assim, íamos em frente porque temos consciência da importância do espetáculo para a cidade do Recife e também para Pernambuco. Mas chegamos ao limite. Não dá para continuar, inclusive pela segurança do elenco e do próprio público. O cenário precisaria ser refeito", disse José Pimentel.

Neste ano, após alcançar a marca de 40 anos no papel de Jesus Cristo, José Pimentel seria substituído por Hemerson Moura. O ator, que foi escolhido depois de uma seleção que contou com 27 candidatos inscritos, já tinha dado início a sua preparação para o personagem. "Estou ciente das dificuldades enfrentadas pela produção. De qualquer forma, foi muito bom ter a oportunidade de trabalhar e conviver com José Pimentel, um ícone do teatro pernambucano". 

Para os produtores do espetáculo, a decisão do cancelamento da temporada é pontual. "Isso não quer dizer que a Paixão está acabando. Os nossos esforços serão para que, em 2019, tenhamos um espetáculo remodelado", disse José Pimentel.

José Pimentel é extremamente conhecido por ter interpretado, durante quatro décadas, um dos personagens mais emblemáticos da cultura ocidental, ninguém menos que Jesus, no espetáculo A Paixão de Cristo. Mas, além de ator, Pimentel é escritor, poeta, jornalista, cineasta, professor e tantas outras funções desenvolvidas no teatro. Toda esta história será contada na biografia José Pimentel – Para além das paixões, do escritor Cleodon Coelho. O livro será lançado nesta quarta (10), no Teatro de Santa Isabel, dentro da programação do 24º Janeiro de Grandes Espetáculos.

Ter a biografia lançado no palco do primeiro teatro em que atuou, dá um tempero especial ao momento. Pimentel falou sobre a emoção de receber esta homenagem: “Eu seria hipócrita se dissesse que não estou ligando. Me deixa feliz, é um reconhecimento. Isso não acontece todo dia na vida de uma pessoa”. Bem humorado, ele também brincou com a situação: “Quando você chega a uma certa idade, começam a lembrar de você. Aí sai biografia, escrevem livro. Me dá um medo danado. Será que está perto ‘dela’ chegar?”.

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Para o autor do livro, Cleodon Coelho, esta é uma história que merecia ser contada. A publicação traz momentos importantes da trajetória de Pimentel, tudo levantado com ajuda do próprio ator: “Claro que não foi uma coisa imediata. Foi aos pouquinhos, a gente ia conversando, não tinha pressa.” Além disso, Cleodon contou com a ajuda de arquivos, de jornais locais e nacionais, programas de peças teatrais, fotografias e dedicatórias, além de conversas com parentes e amigos. Pimentel aprovou o resultado: “A biografia é melhor que o biografado.”

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O ator José Pimentel, que por muitos anos interpretou o papel de Jesus na Paixão de Cristo de Nova Jerusalém e do Recife, será homenageado com uma biografia lançada pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe). “José Pimentel - Para além das paixões” foi escrito pelo jornalista, escritor e roteirista Cleodon Coelho e será lançado às 18h da próxima quarta-feira (10) no Teatro de Santa Isabel. 

Para o professor de jornalismo e publicidade e mestre em letras Carlos André Carvalho, que assina o prefácio da obra, José Pimentel é mais que um ator. Segundo ele, Pimentel “é muito mais que um homem de teatro – no qual ele não é só ator, mas também diretor, iluminador, figurinista e sonoplasta – é um homem das artes”. Nesse sentido, o autor do livro também buscou destacar outros aspectos da vida de Pimentel focando suas atuações como artista, escritor, poeta, jornalista, cineasta, teleator, professor de teatro da UFPE e apresentador de programa televisivo. 

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Com 186 páginas e 144 imagens, "José Pimentel – Para além das paixões" é o 10º volume da Coleção Memória, série com que a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) que homenageia personalidades pernambucanas que têm colaborado para o engrandecimento cultural, histórico, político e econômico do Estado. 

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O espetáculo Paixão de Cristo do Recife tem sofrido para se manter em atividade por conta da falta de patrocínio. Segundo produtores do evento, parte dos pagamentos da edição de 2017 ainda está em aberto, pois a Empetur ainda não teria entregue metade do aporte referente a este ano. O pouco investimento e os atrasos nos pagamentos têm dificultado a produção do espetáculo.

De acordo com o produtor Antônio Pires, o valor devido pela Empetur seria de R$ 150 mil reais. Ele falou, em entrevista ao LeiaJá, que não há previsão de pagamento e que a realização do espetáculo de 2018 estaria bastante prejudicada em virtude da falta de patrocínio: "É um valor muito insignificante para o governo. Precisávamos do dobro para poder fazer uma Paixão de Critso melhor, com telão de led, com fogos melhores, pagando melhor aos atores, figurantes e fornecedores." O produtor contou que, além da Lei Rouanet e dos aportes vindos do Governo do Estado e Municipal, o evento não recebe nenhum outro tipo de patrocínio.

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O espetáculo conta com cerca de 170 figurantes e 80 atores, entre os principais e coadjuvantes, fora a estrutura técnica e pessoas que trabalham nos bastidores. Mas a falta de investimento na montagem está tornando sua realização bastante difícil, segundo os produtores. O próprio José Pimentel, diretor da peça, lamenta: "A Paixão de Cristo do Recife está minguando por falta de patrocínio." Procurada pela reportagem do LeiaJá a Empetur não se manifestou até o fechamento desta matéria.

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Hemerson Moura, de 39 anos, ator há 16, foi escolhido como sucessor de José Pimentel no papel de Jesus na edição de 2018 da Paixão de Cristo do Recife. Após uma seletiva que durou cerca de quatro meses, ele desbancou outros 26 candidatos e ganhou o papel. Nesta terça (12), o ator falou sobre a conquista e o desafio.

Hemerson não quer ser visto como substituto, muito menos como um “novo Jesus”, mas sim como um ator que está dando continuidade ao trabalho iniciado por Pimentel. O papel, aliás, não será de todo novidade para ele. O ator interpretou Cristo durante 11 anos numa encenação de um grupo amador de Jaboatão dos Guararapes, onde mora. Mas, apesar da experiência, Hemerson ainda não sabe como será atuar para o grande público da Paixão de Cristo do Recife: “Tenho minhas técnicas pessoais, como artista, para me preparar. Meu desejo é trabalhar e estudar para que esse Cristo chegue à altura deste espetáculo”.  

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Sobre substituir José Pimentel, que deu vida ao personagem por quatro décadas, Hemerson é cuidadoso: “O que eu tenho dentro de mim é que eu não estou entrando para substituí-lo mas sim para ajudá-lo a contar esta história e continuá-la. Não gosto do título de ‘novo Cristo’. Gosto quando dizem que sou o ator que vai interpretar o espetáculo dirigido por ele (Pimentel)”.  O sucessor garante que tentará fazer o máximo para agradar o diretor, que para ele é um ícone, mas não só a ele como todo ao público: “Eu estou levando o meu coração para este personagem”. Sobre encarnar Cristo por 40 anos, como fez seu antecessor, ele é rápido na resposta: “Quero pensar e trabalhar esse personagem para 2018, se houver possibilidade para outros anos... Não sei como lidar com isso ainda”. 

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O ator José Pimentel apresentou, nesta terça (12), aquele que vai substituí-lo no papel que interpretou durante 40 anos, Cristo. Hemerson Moura, de 39 anos, será o Jesus na Paixão de Cristo do Recife, em 2018. Pimentel se diz tranquilo em deixar os palcos mas, além de não parecer feliz em fazê-lo, não demonstrou muito entusiasmo em relação ao seu sucessor, não pelo seu potencial mas pelo peso do papel que carregou por tanto tempo.

"É impossível avaliar se esse menino vai aguentar fazer. Não é brincadeira, não", diz Pimentel. Ele enumera os quesitos necessários para interpretar Cristo: "Tem que ter estrutura física, malhar, pegar peso, ter resistência grande. Tem que não reclamar muito da vida, não pode ficar com frescura". O ator também comentou sobre a carga emocional do personagem, relembrando como o público ia até ele, muitas vezes em lágrimas: "Ou você chora, também, ou atura. Mexe com você". Mas, apesar das aparentes dificuldades, a ideia é que o novo Jesus continue na função: "Como eu continuei", diz.

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O aparente desânimo talvez seja consequência da despedida de Pimentel ao papel interpretado por ele durante, praticamente, metade de sua vida. Aos 83 anos, ele, agora, estará atuando apenas atrás das cortinas e não faz esforço em esconder que sentirá saudades. Porém, ele assegura não ter precisado de nenhum preparo específico para deixar o personagem: "Eu tô tranquilo. Se a coisa pegar, talvez eu precise. Quem sabe eu termine em um psicanalista", brincou.

Novo espetáculo

Além de um novo Jesus, a Paixão de Cristo do Recife, no ano de 2018, terá muitas novidades. Na 22ª edição do evento, José Pimentel estará se dedicando apenas à direção do espetáculo, e promete coisas novas para o público: "Talvez eu mude tudo. Talvez eu enforque Jesus e crucifique Judas", disse aos risos.

Ele também aproveitou para falar das dificuldades em realizar a montagem: "A Paixão de Cristo do Recife está minguando, prestes se acabar por falta de dinheiro, falta de patrocínio". E, se emocionou ao falar sobre a fidelidade das pessoas que vão, ano após ano, assisti-la no Marco Zero. "O povo se sente quase ganhando um presente por a gente fazer esse espetáculo, porque o outro é caro, né? O da gente é de graça, você come um espetinho, toma um guaraná e tá pronto pra enfrentar o troço. Isso aí pra mim já basta".

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Após quatro décadas dando vida a um dos personagens mais importantes da cultura ocidental, Jesus Cristo, no espetáculo Paixão de Cristo do Recife, o ator José Pimentel passou o posto à frente. O escolhido para substituí-lo foi Hemerson Moura, selecionado após uma bateria de testes nas quais desbancou outros 26 candidatos. Ele subirá ao palco para encenar Jesus, em 2018, na 22ª edição da montagem e foi apresentado nesta terça (12), durante coletiva de imprensa na Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe).

Foram quatro meses de seletiva para definir o ator que daria seguimento ao trabalho iniciado por Pimentel. O processo foi todo acompanhado por ele e demais produtores da Paixão de Cristo do Recife, como Paulo de Castro e Antônio Pires. O teste derradeiro foi realizado na última segunda (11), e contou com cinco finalistas, Cristo Vieira, Hemerson Moura, Ibson Santos, Inaldo de Lima Galvão e Lano de Lins.

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O Recife terá um 'novo Jesus Cristo' nesta terça (12). O ator que substituirá José Pimentel, no papel principal da Paixão de Cristo do Recife, será anunciado durante uma coletiva de imprensa com os produtores do espetáculo. O escolhido passou por uma bateria de testes e teve que desbancar outros 26 candidatos.

Para a escolha do substituto, foi realizada uma seleção com 27 candidatos. Destes, cinco passam por um teste final nesta segunda (11) - Cristo Vieira, Hemerson Moura, Ibson Santos, Inaldo de Lima Galvão e Lano de Lins. A escolha será feita pelos produtores do espetáculo, Paulo de Castro, Antônio Pires e pelo próprio José Pimentel.

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Após 40 anos interpretando Jesus, o ator e diretor José Pimentel decidiu passar o personagem à frente. Com problemas de saúde, Pimentel subiu ao palco, pela última vez, encenando a Paixão de Cristo do Recife neste ano e, em 2018, quando a montagem chega à 22ª edição, o ator estará trabalhando, apenas, atrás das cortinas, na direção e produção da peça.

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Após 40 anos consecutivos interpretando o papel de Jesus Cristo, o ator José Pimentel decidiu passar o título de protagonista da Paixão de Cristo do Recife adiante. A Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe), responsável pelo espetáculo, abriu as inscrições para atores que têm interesse em assumir o personagem. A seleção vai até o dia 16 de outubro.

Para participar o interessado deve ter, no mínimo, três peças de teatro no currículo, ter entre 25 e 35 anos de idade e altura mínima de 1,70m. O candidato deve enviar seus dados pessoais, currículo com no mínimo 15 linhas, três fotos e links das encenações que já participou. As inscrições podem ser feitas através do e-mail selecaonovocristo2018@gmail.com.

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Em 2018, a Paixão de Cristo do Recife completará 22 edições. A montagem é encenada na praça do Marco Zero do Recife, no Bairro do Recife, e reúne milhares de pessoas para assistir uma das histórias mais populares da Bíblia. 

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Há 40 anos José Pimentel vive anualmente o mesmo personagem: Jesus Cristo. Hoje, aos 83 anos, o ator que é o criador da versão recifense do espetáculo bíblico e considerado Patrimônio Vivo de Pernambuco, admitiu que já pensa em parar e passar o bastão par um próximo intérprete. No entanto, garante que não tem pretensões de deixar a direção da Paixão e Cristo.

Pimentel conta que ainda não há nada decidido, mas que vem cogitando a ideia por conta da sua saúde, que já não é a mesma para aguentar o processo exaustivo de ensaios. No fim de 2016 o ator chegou a ser internado na UTI após sofrer uma forte falta de ar depois de ter passado por uma cirurgia para retirada de uma hérnia.

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Com isso, caso a saída se confirme, a Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe) pretende abrir a seleção para o personagem de Jesus Cristo na próxima segunda-feira (28). Para o papel são necessários alguns pré-requisitos, como ter entre 25 e 35 anos e um mínimo de 1,70m de altura. Os interessados devem enviar um currículo com 15 linhas e três fotos para divulgação, além de um link que mostre sua atuação em três trabalhos anteriores. Para mais informações 3421-8456.

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Em comemoração aos 120 anos de nascimento dos maiores ícones nordestinos, Virgulino Ferreira da Silva, mas conhecido como Lampião, será homenageado no espetáculo “O Massacre de Angico – A morte de Lampião”. A encenação será em Serra Talhada, entre os dias 26 e 30 julho, às 20 h, na Estação do Forró. A apresentação é gratuita.

O espetáculo é de autoria do pesquisador do Cangaço, Anildamá Willans, que é natural da cidade onde nasceu o Rei do Cangaço. “Mostraremos ao público um Lampião apaixonado, que sente medo, afetuoso, que não era somente a guerra travada contra os coronéis e fazendeiros, contra a polícia e toda estrutura de poder, mas um homem que amava as poesias e sua gente”, diz o autor.

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A expectativa de público, segundo os organizadores, é de 50 mil pessoas durante os cinco dias de espetáculo. A peça conta com 50 atores, entre eles o veterano José Pimentel no papel do cangaceiro Corisco, 70 figurantes e 40 profissionais na equipe técnica e administrativa.

Com duração de 1h30, a peça tem em sua trilha sonora canções de Chico Science e Amelinha. “O Massacre de Angico – A morte de Lampião” é encenada desde 2012 e realizado pela Fundação Cultural Cabras de Lampião, com patrocínio do Funcultura, Secretaria de Cultura, Governo do Estado de Pernambuco e Prefeitura Municipal de Serra Talhada.

Serviço

O Massacre de Angico – A Morte de Lampião
Estação do Forró (Rua Dr. Adolfo Bezerra Sampaio, 229, São Cristovão)
quarta-feira (26) | 20
Gratuito

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O Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural (CEPPC) de Pernambuco elegeu, nesta quinta-feira (13), seis novos Patrimônios Vivos. O Estado agora contém 51 mestres e mestras titulados. Os novos escolhidos são representantes dos municípios do Recife, Jaboatão dos Guararapes, Santa Maria da Boa vista e Cabo de Santo Agostinho. Entre eles está José Pimentel, que é é diretor, ator e autor da Paixão de Cristo do Recife há mais de 20 anos. Antes, foi diretor e protagonista da encenação realizada em Nova Jerusalém, desde a primeira edição.  

"Concluímos, hoje, o processo de eleição dos novos Patrimônios, que foi fruto de várias audiências públicas realizadas desde o começo do mês de julho. Uma experiência muito rica, participativa e democrática, na qual nós, membros do Conselho, pudemos conhecer de perto os candidatos que se inscreveram nessa edição. Esse resultado reflete a diversidade da cultura pernambucana, que é múltipla e pujante", ressalta Márcia Souto, presidente da Fundarpe e do CEPPC. 

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Além de Pimentel, entraram na lista: Maria dos Prazeres, parteira tradicional, e o Mestre Chocho, ambos de Jaboatão. O recifense André Madureira, diretor e coreógrafo do Balé Popular do Recife, também foi escolhido. Os outros dois escolhidos foram o Reisado Inhanhum, de Santa Maria da Boa Vista; e a Sociedade dos Bacamarteiros do Cabo, do Cabo de Santo Agostinho. 

Os novos nomes foram eleitos após uma série de etapas. Segundo a CEPPC, em 2017, 61 mestres e mestras da cultura pernambucana puderam defender suas candidaturas nas audiências públicas promovidas pelo CEPPC (órgão responsável pela outorga do título), no Centro de Artesanato de Pernambuco (Cape). 

A titulação será entregue no próximo dia 17 de agosto (Dia Nacional do Patrimônio Histórico), durante uma cerimônia no Teatro de Santa Isabel, que marcará a entrega também do 2º Prêmio Ayrton de Almeida Carvalho. 

Confira um breve histórico dos eleitos: 

Maria dos Prazeres - responsável por mais de cinco mil partos, Dona Prazeres, como costuma ser chamada, foi a primeira presidente da Associação das Parteiras Tradicionais e Hospitalares de Jaboatão dos Guararapes, fundada em 1994. Seu trabalho à frente da organização ajudou a formar um inventário das práticas tradicionais de obstetrícia e seu reconhecimento oficial. 

Mestre Chocho - Com mais de 70 anos de carreira e 93 anos de idade, Otaviano do Monte ou Mestre Chocho, é um dos maiores representantes do choro em Pernambuco. Violão, cavaquinho e bandolim, toca tudo com maestria e desenvoltura, além de ser um exímio compositor. 

André Madureira - André Madureira é fundador, diretor e coreógrafo do Balé Popular do Recife, grupo que dá origem ao segmento de dança popular cênica em Pernambuco. A iniciativa de André em criar um método de dança, chamado “brasílica”, e um banco de passos permite a grande divulgação dos folguedos nordestinos na sociedade, quebrando preconceitos, e dando surgimento a diferentes escolas e grupos de dança popular. Com uma trajetória de mais de vinte e cinco anos, sob a direção de André Madureira, o Balé Popular do Recife é responsável por consolidar um cenário de atuação profissional para a dança no Estado. 

José Pimentel - Diretor, ator e autor. Como encenador e autor, notabiliza-se pelos grandes espetáculos históricos que monta ao ar livre. Como ator, ganha notoriedade por viver o papel de Jesus, por mais de três décadas, em encenações da Paixão de Cristo, que ele próprio dirige. 

Reisado Inhanhum - Tradição do sertão do São Francisco, as primeiras atividades do Reisado do Inhanhum estão associadas às festas de Santos Reis que acontecem desde o século XVIII na comunidade Quilombola de Inhanhum, município sertanejo de Santa Maria da Boa Vista. As pessoas que atualmente fazem parte do Reisado do Inhanhum procuram manter viva esta tradição secular que foi transmitida por diversas gerações. Nos últimos dez anos, participa ativamente de festivais de cultura, promoveu festas de Santos Reis entre 2011 e 2013, contribuindo para valorização e divulgação do Reisado. 

Sociedade dos Bacamarteiros do Cabo - Com mais de cinquenta anos de existência, ela faz parte da Federação dos Bacamarteiros de Pernambuco. É um Ponto de Cultura conveniado à Fundarpe, que realiza oficinas de inclusão digital, canto coral e aulas de pífanos. A Sociedade dos Bacamarteiros também gere o Museu Olimpio Bonald de Bacamarte, no Cabo de Santo Agostinho, organiza a Missa dos bacamarteiros e, em 2017, organizou V Encontro de Bacamarteiros Zé da Banha. 

Uma história que se confunde com a cultura e o teatro pernambucano. Quem ouve falar de José Pimentel é remetido, imediatamente, a suas produções, direções e principalmente atuações. Nascido em Garanhuns, em 1934, Pimentel chegou ao Recife adolescente e logo se deparou com o teatro, que viria a ser a sua maior paixão.

Foi pelas mãos do ator e cenógrafo Octávio Catanho que José se entregou ao teatro e passou por inúmeras experiências nos palcos. A peça o Auto da Compadecida, encenada em 1956, foi uma das primeiras. Depois disso, o jovem de Garanhuns não parou mais. Depois de passar por inúmeras vivências, Pimentel chegou em Nova Jerusalém, na cidade de Brejo da Madre de Deus - Agreste de Pernambuco, no início da década de 1960.

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Com dedicação, o ator foi galgando novas conquistas. Conhecido pela sua presença forte, inquietude e firmeza em suas ideologias, Pimentel trilhou o caminho de dramaturgia. Em 2017, ele completa 40 anos interpretando o papel de Jesus, desde a Paixão de Cristo de Nova Jerusalém até a os dias atuais, com a Paixão de Cristo do Recife. Ambas, ele também dirigiu ou dirige.

Em entrevista ao LeiaJa.com, o ator e diretor de 82 anos fala sobre a dedicação à cultura, a passagem pela Paixão de Cristo de Nova Jerusalém - a saída nada amistosa -, a luta para continuar a fazer a Paixão do Recife, encenada no Marco Zero da cidade, as dificuldades da idade avançada e o desejo de continuar a 'carregar a sua cruz até quando puder'. Assista ao vídeo:

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Após reunião na noite dessa terça-feira (31), os senadores do PT irão indicar José Pimentel (PT-CE) para a primeira secretaria do Senado.

De acordo com o líder do partido na Casa, Humberto Costa (PE), o posicionamento foi definido após votação - sete dos dez senadores da bancada foram favoráveis à indicação de Pimentel. Gleisi Hoffmann (PR), Lindbergh Farias (RJ) e Fátima Bezerra (RN) foram contrários por considerarem que o partido não deve se unir ao PMDB, partido do presidente Michel Temer, alegando ser ele um dos responsáveis pelo impeachment de Dilma Rousseff.

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"Nós tivemos três votos contrários, mas a maioria decidiu pela indicação respeitando o critério da proporcionalidade e numa posição que não foi, inclusive, apenas do PT. Vários outros parlamentares que são do campo da oposição apoiaram também essa decisão", explicou Humberto Costa. "Nós somos a terceira maior bancada e queremos assumir aquilo que nos cabe e, inclusive, foi decidido pelo povo brasileiro quando foi às urnas", salientou. A primeira secretaria é responsável por questões administrativas e financeiras.

O PT é o terceiro maior partido no Senado, com 10 parlamentares. A legenda com maior número de senadores é o PMDB - 21 -, seguido pelo PSDB -11.

Considerando o critério de proporcionalidade na Casa, os cargos seriam divididos da seguinte forma: PMDB (presidência, 2ª vice-presidência e 1ª suplência); PSDB (1ª vice-presidência e 4ª secretaria); PT (1ª secretaria); PP (2ª secretaria); PSB (3ª secretaria); PR (2ª suplência); PSD (2ª suplência); e DEM (2ª suplência). No entanto, podem haver candidaturas avulsas para mudar essa composição.

Presidência

Oficialmente, o PT no Senado liberou os senadores para votarem em quem quiserem para a presidência da Casa. Nos bastidores, a maioria petista é favorável à eleição de Eunício Oliveira (PMDB-CE), mas para evitar reações contrárias e constrangimento, a bancada decidiu por liberar o voto. Como a votação é secreta, o PT, então, admite que alguns integrantes da bancada poderão votar no peemedebista. A eleição para presidente está marcada para as 16h desta quarta-feira (1º).

“Não aguentava mais ficar parado”, explica José Pimentel em entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá, ao iniciar a conversa falando sobre sua alta. Após passar por cirurgia de uma hérnia iguinal e completar 12 dias de internação para tratamento de embolia pulmonar no pulmão direito, o ator e diretor foi avaliado pelos médicos do Hospital Esperança e receberá alta na tarde desta quarta-feira (21).

A informação foi emitida por meio de nota, pelo pesquisador de teatro e amigo do ator, Leidson Ferraz, que afirma que Pimentel receberá alta, mas seguirá com o tratamento à base de antibióticos e muita fisioterapia respiratória. Confira na íntegra:

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“Só temos a agradecer toda a atenção e cuidado dos profissionais do Hospital Esperança, equipe com tratou com muito carinho do nosso José Pimentel, tanto que a direção do hospital liberou um quarto especial para ele durante todo o tratamento, numa gentileza ímpar. Aplausos a todos que fazem o Hospital Esperança! E também a Lilian Pimentel, sua filha, parceira dele durante todo este período. No mais, muita saúde para o nosso amigo, que só fez nos dar um susto... Te cuida, homem de Deus (literalmente)!”

Ainda com voz debilitada, Pimentel ressaltou que pretende voltar a atuar na Paixão de Cristo em abril do ano que vem e que seguirá os últimos dias do ano em repouso. “Nem parei ainda pra pensar no que irei fazer, mas devo fazer a Paixão de Cristo em abril do ano que vem. Geralmente, os ensaios são próximos à data e daqui pra lá já estarei recuperado”, explicou Pimentel em tom de entusiasmo.

Aos 82 anos, ele tem destaque no mundo teatro por protagonizar o papel de Jesus Cristo há 40 anos, primeiro na Paixão de Cristo de Nova Jerusalém e depois no Recife.

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É estável o quadro de saúde do ator José Pimentel, conhecido por protagonizar o papel de Jesus Cristo há 40 anos, primeiro na Paixão de Cristo de Nova Jesuralém e depois na do Recife. Ele, que já possui 82 anos, segue internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Esperança, segue no processo de melhora, mas sem previsão de alta. 

Em entrevista ao Portal LeiaJá, o pesquisador de teatro Leidson Ferraz, que é amigo de José Pimentel, informou que o ator passa bem, em uso de medicações para tratamento de suposta embolia pulmonar e enfisema. Ledson acrescentou ainda que o ator segue conversando com os amigos e familiares e sem queixas de incômodo.

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Internado desde a sexta-feira (09), o ator Pimentel precisou fazer uma cirurgia de hérnia, em caráter de urgência, e após a intervenção médica, ele sofreu uma forte falta de ar e precisou ser levado à Unidade de Terapia Intensiva para tratar de uma Embolia no pulmão direito.

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Após o susto e a internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o ator e diretor da Paixão de Cristo do Recife, José Pimentel teve melhora clínica e foi encaminhado para o apartamento do Hospital Esperança.

De acordo com a assessora de imprensa, o estado de saúde do artista ainda requer cuidado e que expectativa é que a alta seja liberada ainda esta semana. 

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Na última sexta-feira (9), o ator Pimentel precisou fazer uma cirurgia de hérnia, em caráter de urgência, e após a intervenção médica, ele sofreu uma forte falta de ar e precisou ser levado à Unidade de Terapia Intensiva para tratar de uma Embolia no pulmão direito.

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Foi com entusiasmo, que o ator e diretor José Pimentel esboçou o desejo de estar em casa, após três dias internado no Hospital Esperança. Segundo um dos seus amigos mais próximos, e que está acompanhando a recuperação de Pimentel, Leidson Ferraz disse, o ator já recebeu visitas e falou que "em breve estará em casa".

"Mesmo tomando medicamentos fortes para a embolia no pulmão direito, ele está reagindo e se recuperando bem! Esperamos que ele saia da UTI ainda esta semana", falou Leidson Ferraz.

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De acordo com o parecer do Hospital Esperança, assinado pela médica Catarina Hanne, o quadro de saúde de Pimentel é estável. "O ator José Pimentel continua estável, consciente e orientado, com melhora clínica e respira sem ajuda de aparelhos. Porém, ainda não possui previsão de alta da UTI".

Na última sexta-feira (09), o ator Pimentel precisou fazer uma cirurgia de hérnia, em caráter de urgência, e após a intervenção médica, ele sofreu uma forte falta de ar e precisou ser levado à Unidade de Terapia Intensiva para tratar de uma Embolia no pulmão direito.

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O ator José Pimentel, que faz o papel de Jesus há 40 anos, primeiro na gigante encenação de Nova Jerusalém, atualmente na Paixão de Cristo do Recife, está internado na UTI do Hospital Esperança. No domingo (11), após uma cirurgia para retirada de uma hérnia realizada na sexta, Pimentel sofreu uma forte falta de ar e precisou ser levado à unidade de terapia intensiva. 

O pesquisador de teatro Leidson Ferraz, que é amigo de José Pimentel, afirmou em entrevista ao Portal LeiaJá que "Ele está consciente, conversando, mas está na UTI porque há a desconfiança de uma embolia pulmonar. Inspira cuidados porque é um homem de 82 anos". Ainda de acordo com Leidson, ele está sendo medicado e passa bem.

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De acordo com o Hospital Esperança, José Pimentel está estável, se encontra na UTI geral para observação e está sob ventilação não-invasiva por precaução, porém está consciente e sem mais queixas de falta de ar. Ainda de acordo com a assessoria do hospital, haverá uma reunião do grupo de médicos responsáveis pelo caso do ator no início da tarde desta segunda-feira (12) para definir quando ele terá alta.

*Com informações de Felipe Mendes 

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