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A coordenadora do Vem Pra Rua em Pernambuco, Maria Dulce, foi uma das pessoas que mais comemorou a decisão do Tribunal Regional Federal da 4° Região (TRF-4). Nesta quarta-feira (24). Dulce, em entrevista ao LeiaJá, disse que já estava esperando por essa sentença e disse que foi importante porque Lula estava "debochando" da Justiça.

"Eu acho que isso mostra que o Brasil tem jeito. Mostra que nós devemos acreditar nas nossas instituições. Então, a Justiça foi feita finalmente porque Lula estava debochando da Justiça, se vitimizando como um perseguido político levando para um outro lado, quando nós vivemos um julgamento estritamente técnico, que provou que realmente Lula é o proprietário do triplex. Ficamos felizes, principalmente, pelo resultado de 3 x 0, então a Justiça foi feita", declarou.

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Dulce comentou também sobre outros processos envolvendo o petista. "Temos que atentar que este é um dos inúmeros processos em que Lula está envolvido. Então, muita coisa ainda vem por aí. Esse resultado foi muito importante porque foi o princípio do fim da impunidade".

"Nós já estávamos esperando porque nós sabemos que uma peça escrita pelo juiz Sérgio Moro é muito difícil que as pessoas não acatem. Foi uma vitória da ética contra a corrupção. Foi uma vitória para todos nós que estamos querendo o fim da impunidade", ressaltou.

Sobre a possibilidade de Lula recorrer da decisão, Dulce não se mostrou preocupada. "Ele vai recorrer porque a nossa Justiça dá direito a isso, mas só dele ter perdido de 3x0 ele não poderá fazer os embargos infringentes que foi o que aconteceu no mensalão. Agora, quando recorrer pode até que continue como candidato, mas vai perder o apoio dos partidos políticos que apoiaram o PT porque ninguém vai apoiar um candidato condenado em segunda instância", afirmou.

 

Ela ainda destacou acreditar que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), até o prazo estipulado, vai retirar o líder petista do pleito. "Isso se a lei prevalecer porque existe a lei da ficha suja e ele foi condenado em segunda instância. Sem Lula a eleição vai ser muito melhor porque com ele que mensagem nós vamos passar para o mundo que mensagem? Seria uma mensagem péssima, inclusive para a classe política e para o mundo. Estamos mostrando que o país tem jeito, que tirando Lula vão aparecer candidatos sérios. Acho que tem que mudar os candidatos velhos, tem que acabar isso e tem que começar uma nova forma de fazer política neste país sem barganha, sem troca de favores e sem balcão de negócios. É isso que estamos precisando para o país", pontuou.

Se por um lado, grupos ligados ao PT reforçaram durante uma caminhada, no bairro do Recife, a luta para que Lula possa ser candidato, logo após o resultado do Tribunal Regional da 4ª Região que manteve a condenação do ex-presidente, o movimento Vem Pra Rua e o MBL comemora a decisão da Justiça. Os líderes do grupo convocaram os que são contra a candidatura do presidente Lula para celebrar "o fim da impunidade". A manifestação acontece, na noite desta quarta, no Segundo Jardim de Boa Viagem.

O movimento definiu Lula como “o chefe da maior quadrilha que já passou por nossa República”. Também ressaltam que a Justiça foi feita. “E é isso que o povo brasileiro esperava dos desembargadores do TRF-4. Ninguém está acima da lei. Queremos o fim da impunidade”. Ainda ressaltaram que a condenação é “importantíssima” para o fim da impunidade.

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O grupo que está presente é pequeno. Vestidos de verde e amarelo, eles trazem faixas que ressaltam: "Lula na cadeia". Outro cartaz pede que os motoristas buzinem pelo fim da corrupção.

Líder do Movimento Brasil Livre (MBL) e vereador de São Paulo, Fernando Holiday (DEM), comemorou a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por unanimidade. Ao convocar os aliados para festejar o que chamou de "vitória inesperada" na Avenida Paulista, pelas redes sociais, o democrata disse que "o chefe da quadrilha vai para a cadeia". 

"Não houve se quer uma divergência, a não ser o aumento da pena, está condenado o ex-presidente. É uma vitória que a gente nem se quer esta esperando. O chefe da quadrilha vai para cadeia", provocou Holiday. 

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Ele está na Avenida Paulista acompanhado de membros do MBL que entoam músicas como : "olê, olê vamos a rua para derrubar o PT" e "Lula ladrão, seu lugar é na prisão". 

Condenação 

O Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4) manteve, nesta quarta-feira (24), a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso da Lava Jato que investiga o benefício de vantagens ilícitas oferecidas pela empreiteira OAS ao petista por meio do triplex no Guarujá (SP). A decisão foi unânime e, inclusive, aumentou a pena de Lula diante da sentença proferida em primeira instância pelo juiz Sérgio Moro.

O resultado do julgamento cabe recursos denominados embargos de declaração e, com isso, Lula não será preso de imediato; eventual prisão só ocorre depois de esgotadas as apelações. O placar da votação também deixa a vida eleitoral do ex-presidente mais complicada, já que os recursos possíveis tramitam de forma mais rápida e não podem mudar a pena aplicada.

Cerca de 30 outdoors com dizeres pedindo "Lula na cadeia" foram instalados em avenidas de grande circulação de Porto Alegre e outras cidades da região metropolitana. Os cartazes são assinados pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e pelo Vem Pra Rua.

Iria Cabreira, uma das coordenadoras do Vem Pra Rua no Rio Grande do Sul, explica que a campanha é um ato de apoio ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), "que tem cumprido o seu papel". Lula será julgado pelo TRF-4 no caso do triplex do Guarujá (SP) na próxima quarta-feira, dia 24.

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"Temos visto ataques ao trabalho da Justiça e apoio incondicional ao Lula, que já foi condenado em primeira instância. Precisamos mostrar que a população não está conivente com os crimes de corrupção, que o cidadão comum, que está trabalhando e lutando pela sua subsistência quer, sim, acabar com a corrupção e apoia, se for o caso, condenação, prisão, o que for, de qualquer um. Ninguém pode estar acima da lei", diz Iria Cabreira.

Os outdoors apresentam a imagem de Lula como presidiário, no estilo do Pixuleco, o boneco inflável que ficou conhecido em protestos contra Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff. Ao lado, há uma silhueta com o convite: "faça sua selfie aqui". A ideia é que as pessoas manifestassem seu apoio nas redes sociais, mas o movimento tem dificuldades para mensurar o sucesso da campanha, segundo Iria: "Muita gente não compartilha ou tira foto de dentro dos carros, já que em muitas avenidas não é fácil de parar".

A coordenadora afirma que uma vaquinha foi feita para suprir as despesas com a instalação dos outdoors, porém não informa o valor arrecadado. "Cada um de nós acaba doando, além do tempo, valores para as ações", resumiu.

O movimento Vem Pra Rua prepara um ato para a próxima terça-feira, 23, véspera do julgamento de Lula no TRF-4. O ponto de encontro será o Parque Moinhos de Vento, o Parcão, local já tradicional das manifestações contra Lula e Dilma em Porto Alegre. O evento no Facebook que convoca para o ato, a partir das 18h, tem menos de uma centena de confirmações.

"Vai ser um evento pequeno, já que consideramos e avaliamos que um evento grande poderia implicar questões de segurança. Será um ato de apoio ao TRF-4 e à Justiça, para que continuem fazendo o seu trabalho e que não se tolere ameaças ou intimidações", finaliza Iria Cabreira.

A reunião entre a Polícia Militar e membros do Movimento Brasil Livre (MBL), Revoltados Online e Central Única dos Trabalhadores (CUT) sobre manifestações na avenida Paulista no próximo dia 24 de janeiro, data do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal da 4º Região (TRF4), terminou em impasse. Grupos pró e anti-Lula se reuniram por quase duas horas na sede do Comando de Policiamento Metropolitano 1 (área centro da Capital) na manhã desta quarta-feira, 17, mas não chegaram a nenhum acordo sobre mudanças de local e horário de seus respectivos atos.

Sem possibilidade de avanço no diálogo entre entidades interessadas, a Polícia Militar optou por comunicar o Ministério Publico que a realização dos atos no mesmo horário e local "implicaria em ameaça quanto à integridade física e segurança dos participantes." A assessoria de imprensa do Ministério Público informou que até o início da noite de hoje não havia sido protocolado uma comunicação oficial da PM - mas, que assim que ela ocorresse, a questão seria analisada e caberia a Promotoria emitir uma recomendação aos grupos envolvidos e ao poder público.

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MBL e Revoltados Online, que protocolaram o pedido para ocupar a Avenida Paulista no dia 18 de dezembro, não concordaram em alterar os horários de manifestação ou o local em que elas estavam previstas. Como o pedido da CUT foi feito apenas no dia 8 de janeiro, os movimentos anti-Lula teriam preferência de escolha. "Nós tentamos um acordo. A gente propôs mudança de horário ou até na chegada dos manifestantes por lados diferentes da Avenida. Ainda assim, o MBL não aceitou. Esse grupo está agindo deliberadamente para evitar que grupos pró-Lula se manifestem livremente", disse o presidente da CUT Estadual, Douglas Izzo.

Já o coordenador do MBL, Kim Kataguiri, disse não aceitar um acordo por considerar "arriscado deixar uma mobilização da CUT marcada para o mesmo local com apenas uma hora de diferença para o nosso". Segundo Kataguiri, "a CUT nunca cumpriu nenhum acordo feito com o MBL nessas reuniões com a polícia".

O pedido dos Revoltados Online e do MBL era para que a Paulista fosse liberada para as manifestações das 10h às 20h, em frente ao Masp. Já o ato da CUT está marcado para acontecer às 17h, em frente ao prédio da Fiesp.

Após a reunião, os grupos continuaram confirmando suas manifestações para a avenida Paulista. O MBL garante que irá realizar o ato, em parceria com o movimento Nas Ruas, e que, entre outras coisas, irá levar o Pixuleco de 13 metros de altura (imagem de Lula como presidiário). Já Izzo, presidente da CUT, afirma que manterá a mobilização, mas irá levar a discussão para uma reunião com as outras entidades envolvidas na manifestação (Brasil Popular e Povo Sem Medo) nessa quinta-feira. Segundo Izzo, "ainda não existe um plano B para a Avenida Paulista".

O Movimento Brasil Livre (MBL) acusou o brasileiro Jonatan Moisés Diniz, preso durante 11 dias na Venezuela, de utilizar práticas desonestas semelhantes às do governo de Nicolás Maduro, a quem acusa de "levar as crianças venezuelanas à mais pura miséria".

A crítica foi feita em nota na internet depois da divulgação do vídeo em que o catarinense revela ter premeditado sua detenção para chamar atenção para a causa defendida por sua ONG, a "Time to Change the Earth" (Hora de mudar a Terra, em tradução livre).

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"Jonatan aparece na Califórnia, e sua postura arrogante e triunfalista se assemelha a de um psicopata", diz o texto do MBL. "Percebe-se que Jonatan não sabe o que fala, tampouco o que faz. Que padece de um egoísmo doentio e, aparentemente, de profunda desonestidade", acusa o Movimento.

Até por volta das 12h desta quinta-feira, 11, a mensagem teve mais de 2,5 mil interações no Facebook, com a grande maioria dos internautas defendendo o MBL e criticando a tática adotada por Diniz. A reportagem pediu que Diniz comentasse as críticas do MBL, mas ainda não obteve retorno. O espaço está aberto para a manifestação dele.

"O Movimento Brasil Livre - MBL - vem por meio desta pedir desculpas para seus seguidores por tê-los envolvido na campanha para libertar um charlatão desonesto que envergonha o País", prossegue o grupo. "E lamenta, também, pelo incansável trabalho de seus ativistas que batalharam durante o Natal e o ano novo divulgando a arbitrariedade cometida pela ditadura de Maduro."

Em outra publicação, do dia 3, o MBL tinha comparado o caso de Diniz com o do brasileiro Rodrigo Gularte, executado em abril de 2015 pela Indonésia depois de ser preso no país com seis quilos de cocaína. Na mensagem, o movimento alegou que o governo e a imprensa tinham se mobilizado no caso de Gularte, mas não tinham agido em relação à prisão Diniz.

Por fim, os ativistas dizem que apesar de o caso mostrar o que consideram "o que há de pior no ser humano", também despertou "o que há de melhor em milhões de brasileiros", ao se referirem à onda de solidariedade que a prisão de Diniz promoveu nas redes sociais.

O presidente Michel Temer classificou  de “extraordinário” o fato de a inflação oficial do país ter fechado 2017 abaixo do piso de 3% do sistema de metas. Claro que este senhor não iria perder tempo e deu a declaração em meio a uma reunião com ministros no Palácio do Planalto. Ontem , quarta dia 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país fechou 2017 em 2,95%. É a primeira vez que isso acontece desde que o regime de metas foi implantado no Brasil, em 1999. As palavras de Temer foram belas. “Estamos reunidos aqui para comemorar um fato que é extraordinário, né. É algo que, pelo menos, desde 1999 não ocorria, ou seja, um índice de inflação abaixo do piso”, disse Temer, que se reuniu na tarde de ontem quarta com o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, e o ministro Henrique Meirelles. Abrindo o encontro com ministros das áreas econômica e política, o presidente da República afirmou que a inflação baixa vai representar para os brasileiros "mais empregos, mais comida na mesa, mais rendimento na poupança". Claro que não devemos nos enganar, os números estão colocados mas lembremos que a corrupção no governo Temer continua a níveis altíssimos, lembremos que a economia também fez questão de se descolar da política e isso tem ajudado a este governo enganador. Cuidado com números para não entrarmos numa nova era de que tudo está bem.

O esforço do MBL

Um dos líderes das manifestações pelo impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff (PT), o Movimento Brasil Livre (MBL) protocolou uma ação popular na 4ª Vara Federal de Niterói para impedir a posse de Nelson Nahim (PSD-RJ) como deputado federal.

Ministérios e parlamento de bandidos

Condenado a 12 anos de prisão por estupro de vulneráveis, Nahim é suplente da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), nomeada na semana passada pelo presidente Michel Temer para assumir o ministério do Trabalho. Se assumir a vaga, Nahim terá foro privilegiado e seu caso subirá para o Supremo Tribunal Federal (STF).] 

Isso é  Brasil

A deputada e a Advocacia-Geral da União (AGU) recorreram no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) da decisão de Primeira Instância de impedir sua posse. Até o momento, não conseguiram e, portanto, Nahim assumiu o mandato.

Ridículo

“A posse do Réu Nelson Nahim no cargo de Deputado Federal no lugar da Deputada Cristiane Brasil atenta mortalmente contra a moralidade administrativa, as instituições democráticas, a Pátria e contra o povo desta nação”, diz o texto. 

Como um país desses vai pra frente? Nunca.

Lei complementar, publicada na página do Poder Legislativo no Diário Oficial de Pernambuco de ontem, autoriza o pagamento de auxílio-saúde a promotores e procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE).

Que coisa !!

De acordo com a norma nº 381, têm direito a receber R$ 500 por mês, a partir de março deste ano, os 425 membros ativos e os 156 inativos do órgão. A lei foi aprovada pelos deputados estaduais e promulgada na última segunda-feira.

Acreditem mas é assim que funciona

Caso todos os beneficiários recebam esse auxílio, os gastos mensais do MPPE serão de R$ 290.500. Os vencimentos iniciais de um promotor no estado são de R$ 26,1 mil por mês. Os procuradores têm como base salarial R$ 30,4 mil mensais.

Comprando tudo

O presidente Michel Temer reforçará a munição do ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB-MS), com até R$ 10 bilhões para a finalização de obras em redutos eleitorais de quem votar pela reforma da Previdência.

Descaradamente

Assessores presidenciais dizem que essa será uma das "armas" para pressionar o Congresso na volta do recesso. O dinheiro sairá da própria economia gerada em 2018 com a eventual aprovação das novas regras da Previdência.

Conta do governo

De acordo com o governo, cálculos da equipe econômica indicam que os gastos com benefícios que deixarão de ser feitos imediatamente após a reforma vão gerar uma sobra de R$ 10 bilhões no caixa se a mudança ocorrer ainda em fevereiro. Ainda segundo o governo, quanto mais a reforma demorar a passar, menor será essa economia gerada. Em março, ela cai para cerca de R$ 7 bilhões. Em abril, R$ 4 bilhões.

Única micareta do estado acontece neste final de semana em Afogados da Ingazeira

Neste final de semana, a cidade de Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú, promove mais uma edição do Carnaval fora de época, o Afogarêta. A animação ficará por conta das atrações Selva Branca, Psirico e Avine Vinny, que todas as noites serão puxadas por uma grande estrutura de trio elétrico.

Programação

Na sexta-feira (12), a banda Selva Branca da cidade de Salvador abre a primeira noite de folia. É um dos grupos baianos que tem se destacado no Axé Music. No repertório, traz grandes clássicos memoráveis do Chiclete com Banana.

Mais festa

A grande atração esperada, que estará no sábado (13) à noite da micareta, é a banda Psirico comandada pelo baiano Márcio Victor, que já fez parcerias com nomes consagrados, como Caetano Veloso, Ivete Sangalo, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Marisa Monte, João Bosco e Timbalada.  Com três DVDs e cinco CDs gravados com mais 10 premiações importantes

Entre as diversas manifestações que estão sendo marcadas no dia do julgamento de Lula, que está marcada para acontecer no próximo dia 24, mais um ato contra o ex-presidente foi marcado pelo Movimento Brasil Livre (MBL). 

Denominado, “CarnaLula, pela prisão do Chefe do Petrolão’, os organizadores marcaram a mobilização para acontecer, às 18h, no Parque Moinhos de Vento, em Porto Alegre, mesmo local do juízo. 

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No convite do evento, no Facebook, os organizadores chamam Lula do “maior criminoso da história do Brasil”. “O MBL convoca a população para uma comemoração pelo início da libertação do Brasil. A condenação de Lula marcará uma nova era em que a população construirá um país mais livre, digno e próspero. Será um verdadeiro pré-carnaval. Contamos com a presença de vocês”, convocam. 

Um dos líderes das manifestações pelo impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff (PT), o Movimento Brasil Livre (MBL) protocolou, nesta quarta-feira, 10, uma ação popular na 4ª Vara Federal de Niterói para impedir a posse de Nelson Nahim (PSD-RJ) como deputado federal.

Condenado a 12 anos de prisão por estupro de vulneráveis, Nahim é suplente da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), nomeada na semana passada pelo presidente Michel Temer para assumir o ministério do Trabalho. Se assumir a vaga, Nahim terá foro privilegiado e seu caso subirá para o Supremo Tribunal Federal (STF).

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A deputada e a Advocacia-Geral da União (AGU) recorreram no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) da decisão de Primeira Instância de impedir sua posse. Até o momento, não conseguiram e, portanto, Nahim não assumiu o mandato.

"A posse do Réu Nelson Nahim no cargo de Deputado Federal no lugar da Deputada Cristiane Brasil atenta mortalmente contra a moralidade administrativa, as instituições democráticas, a Pátria e contra o povo desta nação", diz o texto.

A defesa de Nahim afirma que ele é inocente e as provas foram mal avaliadas. "Não pode considerá-lo como culpado, até porque ainda não transitou (em julgado). Foi uma condenação injusta, uma evidente má valoração da prova. Já recorremos e a decisão ainda será revista", disse o advogado Marcello Ramalho.

Na peça do MBL, assinada pelo advogado Rubens Alberto Gatti Nunes, o movimento alega o princípio da moralidade administrativa - o mesmo alegado por ação que impediu a posse de Cristiane como ministra, condenada a dívidas trabalhistas a um motorista seu.

O movimento, contudo, não é contrário à posse da deputada no ministério. Nunes alega que "é absurdamente raso, sob a ótica jurídica, considerar o mesmo argumento". "Qualquer pessoa que gere empregos está sujeita a um processo destes e nem por isso é imoral. No caso do Deputado Nelson Nahin, o sujeito foi condenado criminalmente por abuso sexual de crianças. Quer algo mais imoral que isso? Não vejo", afirmou o advogado.

Nahim ficou um mês preso no ano passado, condenado no caso que ficou conhecido como "Meninas da Guarus". Segundo a denúncia do Ministério Público, crianças e adolescentes de 8 a 17 anos teriam sido drogadas e exploradas sexualmente no município de Campos dos Goytacazes, durante um ano.

Irmão do ex-governador Anthony Garotinho (PR), Nahim e ele não se falam há seis anos, segundo o próprio governador. Em 2014, em que Garotinho concorreu ao governo do Estado, ele fez campanha para o atual governador, Luiz Fernando Pezão (MDB).

O Movimento Brasil Livre (MBL) estuda a possibilidade de "chamar uma manifestação", com a instalação de um telão na Avenida Paulista, na região central de São Paulo, para acompanhar os desdobramentos do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que irá acontecer no próximo dia 24 de janeiro, em Porto Alegre, no Tribunal Federal Regional da 4ª Região (TRF-4).

"Ainda são apenas ideias, mas o MBL pensa sim em chamar uma manifestação para o dia do julgamento. Colocar um telão para acompanhar o que acontece em Porto Alegre é uma opção. Tudo vai depender do engajamento das pessoas", disse o youtuber Arthur do Val, do canal "Mamãe Falei", designado pelo MBL para falar sobre o tema com a imprensa.

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O grupo também estuda a possibilidade de realizar alguma manifestação em Porto Alegre. "Vai depender muito do engajamento por lá, mas ao menos transmissões ao vivo pela internet de tudo o que estiver acontecendo nos arredores do tribunal nos iremos fazer", afirmou do Val.

Para o youtuber, o pedido do prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), para que o Exército e a Força Nacional atuem no dia do julgamento do ex-presidente foi "prudente": "Porto Alegre está em dificuldades com a questão da segurança pública. Nas últimas manifestações na cidade o bicho pegou. A mobilização pró-Lula deve ser grande também.

"Agora, esses esquerdistas que estão criticando o prefeito precisam entender que o Exército estará lá para dar segurança. Eles só devem agir se forem provocados. Se as manifestações forem pacíficas não tem problema nenhum", disse. Marquezan é ligado ao MBL e é crítico de Lula nas redes sociais.

O ex-presidente foi condenado, em primeira instância, a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá (SP). Se a condenação for confirmada pelo TRF-4, Lula pode ser impedido de disputar a eleição presidencial.

Na tarde desta segunda-feira (13), o ex-ator pornô, Alexandre Frota se manifestou quanto a uma matéria da Revista Fórum que expõe um processo da personalidade na justiça recentemente aberto ao público. De acordo com a publicação, em 2014 Frota disputou com o plano de saúde do Bradesco o direito por um implante peniano, parte do tratamento de uma disfunção erétil ao qual foi acometido. Pelo Facebook, o ator compartilhou o conteúdo e voltou a provocar os jornalistas Luís Nassif, José Trajano e Juca Kfouri.

"Nassif Trajano e kfouri me amam por isso que chamo eles de Pau mole rsrs o meu é Duro para o resto da vida (sic)", afirmou.

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À época, quando tinha 51 anos, Alexandre foi ao médico queixando-se de extrema dor na região peniana. O médico Carlos Augusto Cruz de Araújo Pinto, o diagnosticou como portador de disfunção erétil por doença erétil venosa e doença peyronie. Preocupado por conta da prótese oferecida pelo plano, Frota foi buscar na justiça um modelo inflável, a fim de evitar constrangimentos de uma solução que 'não reestabeleceria as funções físicas de forma satisfatória e causaria constrangimento, já que o paciente permanece sempre em posição ereta'.

Não houve julgamento, porque houve um acordo entre o ator e o Bradesco Saúde S.A, assinado em 12 de dezembro de 2014, no qual o plano assumiu as despesas cirúrgicas e os honorários advocatícios. O acordo foi homologado em 2015, mas apenas no dia 31 de outubro deste ano, por uma decisão judicial, o caso foi tornado público.

São Paulo, 11/11/2017 - O empresário Flávio Rocha, dono da Riachuelo, defendeu neste sábado a reforma trabalhista como passo importante para o Brasil melhorar a competitividade e conseguir subir nos rankings internacionais sobre a facilidade de se fazer negócios. Atualmente, disse ele em apresentação no 3º Congresso Nacional do MBL (Movimento Brasil Livre), o País é "humilhado" nos levantamentos de competitividade e a cada ano perde posições. Rocha citou o ranking "Doing Business", elaborado anualmente pelo Banco Mundial e que mostra o Brasil na 125ª posição entre 190 países no ano de 2017. O levantamento leva em consideração a facilidade de se fazer negócios em cada país e o Brasil caiu duas posições em relação a 2016. Com a reforma trabalhista, o Brasil pode, conforme o empresário da Riachuelo, "ganhar 35 pontos" e subir no ranking.

"Quando falta crença na soberania suprema do mercado permanece a hiper-regulação", disse Rocha. O empresário ressaltou que, além do excesso de regras e normas, a carga tributária no Brasil deu um salto nos últimos anos, saindo de 22% do Produto Interno Bruto (PIB), no final dos anos 80, para 37% nos últimos anos. Ao mesmo tempo, o Brasil tem que competir internacionalmente com mercados emergentes que possuem carga tributária menor, ao redor de 15% do PIB.

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No Brasil, o "carrapato é maior que o boi", afirmou o empresário ao falar do excesso de regras, da alta burocracia e de carga tributária, que prejudica a competitividade do País. O empresário citou ainda, sem falar nomes, o exemplo de um banco internacional que resolveu deixar o Brasil. O país respondia por 1,5% do faturamento da instituição, mas gerava 93% das causas trabalhistas deste banco. "Há uma hipertrofia absurda da carruagem estatal."

Rocha disse que o Brasil gera 3,8 milhões de causas trabalhistas por ano, mais do que todos os países do mundo. Para os participantes do evento do MBL, a reforma trabalhista vai permitir a resolução de conflitos de forma extrajudicial e tem como objetivo reduzir esses litígios. De acordo com Rocha, o excesso de regras no mercado de trabalho "tem efeito de areia nas delicadas engrenagens da economia". "O resultado disse é a perda competitividade."

Recentemente, a Riachuelo foi alvo de uma ação judicial que cobra R$ 37,7 milhões de indenização do grupo, por causa da terceirização de funcionários em condições piores que os empregados atuais. Em sua apresentação, Rocha falou do caso, rechaçou as acusações do Ministério Público do Trabalho e destacou que este tipo de litígio só contribui para dificultar a geração de empregos.

Na noite desta terça-feira (7), os ânimos se acirraram durante um debate realizado na Universidade Católica de Pernambuco entre os integrantes da chapa ‘Sem Medo de Mudar’ e a ‘Renovação’. Houve discussão e briga envolvendo diversos estudantes dos dois grupos, que protagonizaram cenas de agressão no meio do bloco G.

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Grupos externos à universidade

Estudantes da chapa “Sem Medo de Mudar” fizeram um vídeo afirmando que a confusão foi iniciada por pessoas que não são da universidade e teriam sido trazidas por membros da chapa “Renovação” e que causaram confusão também fora da Universidade Católica de Pernambuco. 

Um estudante que estava assistindo ao debate e não quis se identificar contou ao LeiaJá que “desde o começo do debate pessoas da chapa renovação, que trouxe gente do Movimento Brasil Livre e do UFPE Livre, provocaram integrantes da chapa Sem Medo de Mudar” e que “quando eles não conseguiram mais argumentar politicamente, perdendo o debate, começaram a provocar, botando câmera no rosto das pessoas e começou a confusão”. 

O mesmo aluno também afirmou que as pessoas que começaram a confusão na Unicap e que são ligadas ao Movimento Brasil Livre (MBL) e ao grupo UFPE Livre causaram problemas na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o que mostra que a criação de brigas nas universidades seria uma estratégia desses grupos. 

Supostas provocações

Já os estudantes que são ligados ao grupo Renovação afirmam que desde o início o debate estava sendo filmado sem problemas e que em um dado momento integrantes da chapa Sem Medo de Mudar começaram a fazer provocações e a tentar impedir filmagens, começando então as agressões físicas. Um aluno afirmou, em entrevista ao Jornal do Commercio, que “tanto o Renovação quanto o Sem Medo de Mudar tentaram apartar o caso, mas membros dos dois lados fizeram isso”. 

A UNICAP se pronunciou quanto ao ocorrido, dizendo lamentar o que aconteceu e que está apurando o caso para tomar as medidas cabíveis. “A universidade, como espaço democrático que deve ser, condena qualquer tipo de intolerância, violência, desrespeito e tentativas de tolher a liberdade de expressão. Defendemos a pluralidade de idéias e de opiniões, dentro da civilidade”, publicou a instituição por meio de um comunicado oficial.

*Com Ana Tereza Moraes

O líder do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri, responsabilizou o Partido dos Trabalhadores (PT) no que diz respeito a inviabilizar os aplicativos de transporte citando, como exemplo, o Uber. O líder tocou no assunto alertando para o fato de que o Senado Federal vota, nesta terça-feira (31), um projeto de lei oriunda da Câmara dos Deputados de autoria do parlamentar Carlos Zarattini (PT). 

Entre outros quesitos da proposta, caso aprovada, os motoristas desses aplicativos deverão cumprir uma série de exigências como placa vermelha, necessidade do município autorizar e regulamentar a atividade, obrigatoriedade do motorista ser dono do veículo, entre outros pontos. “O projeto burocratiza tantos os aplicativos como o Uber, que inviabiliza a prática. Hoje, mais de 500 mil brasileiros trabalham como motorista desses aplicativos (...) multiplicando para uma família com quatro pessoas, significa a renda de mais de dois milhões de pessoas”. 

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Segundo Kataguiri, o objetivo do PT é conseguir voto de sindicalistas na eleição de 2018. “Esse projeto do deputado Carlos Zarattini, do PT, aquele mesmo partido que deixou mais de 13 milhões de desempregados, vai deixar mais dois milhões de desempregados. E isso a troco de que? A troco do voto de meia dúzia de sindicalistas. Zarattini está de olho no voto de sindicalistas, que só pensam em seu próprio umbigo, que não pensa no consumidor, que não pensa no país e nas famílias que são sustentadas por esses motoristas. Só pensam nas próprias eleições e na própria mamata”.  

“Zarattini está utilizando esse projeto para tentar se reeleger sabendo que a imagem do PT está completamente destruída por causa dos escândalos de corrupção, por causa do autoritarismo, por causa das posições bizarras defendidas pelo PT. Nós não podemos deixar esse absurdo passar. São mais de 17 milhões de brasileiros que usam esses aplicativos, que dependem desses aplicativos todos os dias, isso sem falar nas diversas famílias que são sustentadas pelos 500 mil motoristas”, declarou o líder do MBL. 

Ele também pediu que o povo não deixasse que o PT praticasse mais um “retrocesso“ no país. “O Brasil não aguenta mais crise, não aguenta mais desemprego. Já bastam todos os 13 anos de PT, que trouxe todos esses milhões e milhões de desempregados, todo esse aumento da pobreza e da desigualdade social. Chega. Não vamos deixar o PT fazer mais um retrocesso no nosso país”. 

Após fazer acusações de pedofilia contra Caetano Veloso, Alexandre Frota está sendo processado pelo cantor e sua esposa, a empresária Paula Lavigne. Além dele, outros dois líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri e Renan Santos, estão sendo processados pelo mesmo motivo. “O juiz vai me chamar e perguntar por que Caetano é pedofilo? Vou responder ele com 40 anos tirou a virgindade de uma menor de 13. Simples”, escreveu o ator em seu Twitter, referindo-se ao casal, que teria se conhecido enquanto Paula ainda era menor de idade.

Na mesma rede social, Frota ironizou a intimação que recebeu em casa alertando do caso. “Chegou aqui em casa a intimação junto com um prato de farofa frango, 2 velas pretas e dendê”, disse ele. As acusações foram feitas contra Caetano Veloso em meio a discussão sobre o vídeo da exposição do Museu de Arte de São Paulo, que mostrava um homem nu sendo tocado por uma criança. Na época, Caetano Veloso e Paula Lavigne defenderam a mostra e se posicionaram contra a censura de qualquer tipo de arte. A empresária chegou a encabeçar a campanha ‘#342 Artes: Contra a censura e a difamação’, relacionada ao caso.

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Neste sábado (21), em retaliação, internatutas fãs do ator e contrários ao músico baiano subiram no Twitter a hashtag #CaetanoPedofilo que ficou entre os assuntos mais comentados da rede social.

Confira a acusação e alguns tweets de Alexandre Frota sobre o processo:

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Próximo de fazer três anos, o Movimento Brasil Livre (MBL) está passando por uma disputa de patente. Segundo informações divulgadas pelo jornal El País neste sábado (30), um dos grupos que briga pela paternidade do nome dado ao grupo tem entre os componentes o ator Alexandre Frota. O MBL não existe como pessoa jurídica, mas está oficialmente vinculado a associação Movimento Renovação Liberal, que está registrada em nome de Renan Santos, um dos coordenadores nacionais do grupo, e outras três pessoas. 

Segundo a publicação, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) já recebeu três pedidos de domínio sobre a marca: um do próprio Renovação Liberal, um do analista político Vinícius Aquino - ligado a Alexandre Frota - e um terceiro da NCE Filmes, produtora audiovisual que pertence a Alexandre dos Santos, irmão de Renan. O último já teve o pedido rejeitado, mas os outros dois ainda estão em análise. 

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No pedido, Vinicius de Aquino diz que no início de 2014, ele e mais cinco amigos de Maceió se juntaram para endossar a ideia de impeachment contra a então presidente Dilma Rousseff (PT) e "mostrar a massa crítica do povo, contra o discurso do jeitinho brasileiro". Segundo ele, foi a partir daí que surgiu a motivação do MBL. O analista político afirma possuir provas do que alega e por isso solicitou o registro. 

Aquino, inclusive, já faz planos para conduzir o comando do Movimento caso ganhe a causa. Ele pretende dar o cargo de vice-presidente do MBL para Alexandre Frota. “Além de ser muito solícito, vestiu a camisa do verdadeiro MBL, sabendo da missão que temos em restaurar a dignidade da marca", disse Aquino ao El País.

Em nota, o MBL diz que "o Renovação Liberal presta apoio formal ao MBL, por exemplo em relação à realização de eventos, tendo inclusive registrado perante o INPI e cedido o uso da marca MBL, evitando-se que pessoas de má-fé pudessem se aproveitar de todo trabalho realizado por indivíduos que lideram o movimento". Sobre a disputa pelo nome e logomarca, diz que esta questão é "risível". "A marca está devidamente registrada e não há qualquer questionamento judicial nesse sentido. MBL tem cara e sempre teve seus líderes, tais como Kim, Holiday e Renan. O resto é papo de oportunista".

O Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul (MPF/RS) recomendou ao Santander Cultural a imediata reabertura da exposição “Queermuseu – Cartografias da diferença da arte brasileira” até a data em que estava previsto originalmente seu encerramento. A exposição deveria ficar em cartaz até 8 de outubro, mas foi cancelada no dia 10 deste mês. O MPF deu prazo de 24h para o Santander Cultural responder se acatará ou não a recomendação.

A recomendação da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, do MPF, ressalta que os organizadores da exposição poderão adotar medidas informativas ou de proteção à infância e à adolescência em relação a eventuais representações de nudez, violência ou sexo nas obras expostas e também medidas visando a garantia da segurança das obras e dos visitantes.

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O MPF também recomenda que o Santander Cultural realize, a suas custas, nova exposição em proporções e objetivos similares à que foi interrompida, preferencialmente com temática relacionada a diferença e a diversidade, e que esta esteja aberta aos visitantes em período não inferior a três vezes o tempo em que a “Queermuseu” permaneceu sem visitação - a título de compensação pelo período em que a exposição permaneceu sem acesso ao público em geral.

O procurador regional dos Direitos do Cidadão, Fabiano de Moraes, ressalta no texto da recomendação que o precedente do fechamento de uma exposição artística causa um efeito deletério a toda liberdade de expressão artística, trazendo à memória situações perigosas da história da humanidade como os episódios envolvendo a “Arte Degenerada” (Entartete Kunst), com a destruição de obras na Alemanha durante o período de governo nazista.

Manifestação - Outro ponto destacado pelo MPF é que as obras que trouxeram maior revolta em postagens nas redes sociais não têm qualquer apologia ou incentivo à pedofilia, conforme manifestação pública - divulgada por diversos meios de comunicação - dos promotores de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Sul com atribuição na garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes que estiveram visitando as obras.

Para Fabiano, as principais polêmicas que cercaram a exposição Queermuseu seriam contornadas, em grande parte, com a inclusão de informação, por parte dos organizadores, de aviso aos responsáveis por crianças e adolescentes em relação ao teor de algumas obras existentes na exposição, mesmo que tal exigência não esteja clara no Estatuto da Criança e Adolescente.

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Do site do MPF

A exposição ‘Queermuseu – Cartografias da diferença na América Latina’, em cartaz há quase um mês no Santander Cultural de Porto Alegre, teve que ser fechada antes da hora por conta de protestos encabeçados por integrantes do Movimento Brasil Livre. Diversas pessoas que consideraram as obras ofensivas protestaram em frente ao museu e nas redes sociais, se queixando de que a mostra promovia a blasfêmia contra símbolos católicos, a pedofilia e zoofilia, e pediram seu encerramento.

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A exposição contava com 270 obras de 85 artistas, como Cândido Portinari e Alfredo Volpi, e tinha como intenção valorizar a diversidade sexual. Ela deveria permanecer aberta a visitação até o dia 8 de outubro. No entanto, devido à pressão, o Santander resolveu suspendê-la. Em nota, o banco justificou a decisão: “Ouvimos as manifestações e entendemos que algumas das obras da exposição Queermuseu desrespeitavam símbolos, crenças e pessoas, o que não está em linha com a nossa visão de mundo . Quando a arte não é capaz de gerar inclusão e reflexão positiva, perde seu propósito maior, que é elevar a condição humana”, publicou o Santander. “Pedimos sinceras desculpas a todos os que se sentiram ofendidos por alguma obra que fazia parte da mostra”.

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Ao jornal Zero Hora, Gaudêncio Fidélis, curador da Queermuseu, disse não ter sido consultado previamente sobre o cancelamento da mostra, e que é contrário a decisão. “Dentre as 270 obras da mostra, apenas quatro talvez pudessem ter causado essas manifestações. Recebo essa decisão como um choque”, afirmou. “Esse pessoal do MBL é muito reacionário”, concluiu. O Movimento, por sua vez, comemorou o encerramento: “Vitória da pressão popular!”, escreveu no Facebook oficial. 

 

líder do Movimento Brasil Livre, Kim Kataguiri, por meio de sua página no Facebook, disse que a população pode se “tranquilizar” em relação ao pedido que o Ministério Público Federal no Distrito Federal fez para que o ex-presidente Lula fosse absolvido no caso de suposta tentativa de comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. 

“Saiu uma notícia em que o Ministério Público está pedindo a absolvição do presidente Lula no caso da delação de Delcídio Amaral, ex-líder do PT e ex-senador, mas eu quero tranquilizar todo mundo porque a condenação de Lula em primeira instância no caso relacionado ao tríplex continua. Já foi enviado à segunda instância e tudo indica que a condenação vai ser mantida e que o Lula vai ser sim mandado para a cadeia”, afirmou.

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Kim Kataguiri também falou que o caso que interessa é o do tríplex. “E as outras diversas ações em que o Lula continua respondendo, as coisas continuam caminhando. O Lula já foi condenado em uma ação e muito provavelmente vai ser preso já no ano que vem”, garantiu.

 

“Esse caso do Delcídio é outro caso no qual Delcídio não apresentou provas suficientes para sustentar o que está falando, então provavelmente vai perder o benefício da delação premiada que ele fez porque não basta falar na delação, tem que provar o que você fala. Ele não conseguiu provar e se está pedindo para cancelar a delação do Delcídio”, explicou.

 

 

 

 

O Movimento Brasil Livre (MBL) produziu um vídeo, que está sendo compartilhado nas redes sociais, para sair em defesa do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), que foi condenado no caso em que teria dito que a também deputada Maria do Rosário não "merecia ser estuprada" por ser "muito feia". Bolsonaro também a chamou de vagabunda. 

No vídeo, o MBL utiliza o caso de Liana Friedenbach, considerado um dos mais bárbaros da história do país, que aconteceu em 2003. A jovem teria visto seu namorado morto e, depois, violentada e morta por um menor de idade. Maria do Rosário, diz o vídeo, teria defendido os criminosos por serem menores de idade. Por sua vez, Bolsonaro teria defendido a redução da maioridade penal. "Os dois discutiram e Maria do Rosário chamou Bolsonaro de estuprador e Bolsonaro respondeu que ela não merece ser estuprada", diz o MBL sobre a versão do acontecimento. 

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O Movimento também criticou a decisão do Supremo Tribunal Judiciário (STJ) em condenar Jair a pagar R$10 mil reais pela sua declaração. "Sendo que foi Maria do Rosário que defendeu os menores estupradores, além de acusar um homem honesto de estuprador. O STJ é a vergonha do Brasil hoje", diz outra parte do vídeo. 

Na terça passada, quando saiu a sentença do supremo, Rosário chegou a fazer uma transmissão ao vivo por meio do seu Facebook, ao lado de outras parlamentares, afirmando que era uma "vitória" de todas as mulheres. "Como disse a advogada, a cada 11 minutos no Brasil uma mulher é estuprada. E nós tomamos uma decisão com essas ações judiciais de chegar aos tribunais superiores e dizer basta", declarou. No Supremo Tribunal Federal (STF) também corre um processo contra Bolsonaro. Ele é acusado de incitação ao crime de estupro. 

 

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