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O almirante Flávio Rocha, secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, embarca nesta quarta-feira, 18, para uma viagem ao Iraque. Além do petróleo, a visita tem interesse comercial direto da indústria de Defesa nacional, que anseia ampliar a venda de equipamentos bélicos àquele país. O governo de Jair Bolsonaro também se movimenta para estreitar os laços de empresas de armas leves com os iraquianos.

O governo do Iraque tem procurado novos parceiros para aquisição de armamento. No mercado internacional sabe-se do desejo daquele país de equipar sua força policial com armas leves. Empresas como Taurus e CBC, a primeira fabricante de armas, a segunda, de munições, podem se credenciar para este mercado.

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Além do Iraque, a missão chefiada pelo almirante Rocha irá a Marrocos, Egito, Emirados Árabes, Omã, Kuwait, Bahrein, Qatar e Arábia Saudita. A viagem começa nesta quarta-feira e dura até o dia 7 de junho. No final do circuito pelo Oriente Médio, a delegação brasileira vai passar por Hungria e República Tcheca, dois países com quem o governo Bolsonaro mantém boas relações.

Área econômica

A viagem é vista com reservas pela área econômica do governo. A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, gostaria que o governo desse prioridade neste momento a contatos com países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Mas o Planalto considera que a visita não teria implicações diplomáticas já que boa parte dos países atualmente tem interesse em fazer negócios com o Iraque.

Atualmente, as importações brasileiras do Iraque se restringem ao petróleo. As exportações são concentradas em açúcar e carnes de aves, bovina e de animais vivos. Na década de 1980, o Brasil teve o Iraque como um dos principais compradores de veículos militares fabricados pela Engesa, como o Urutu e o Cascavel. O Brasil também comercializou foguetes Astros e ainda haveria lançadores brasileiros antigos que demandam modernização, assim como os veículos militares.

A possibilidade de o próprio presidente Jair Bolsonaro participar dessa visita chegou a ser discutida no Palácio do Planalto. Nesse caso, a viagem se transformaria em visita de Estado, e certamente haveria uma agenda com o primeiro-ministro iraquiano, Mustafa al Kadhimi.

No fim do ano passado, Bolsonaro planejou a visita a Bagdá, mas a ideia foi abortada, entre outros motivos, por falta de segurança. Às vésperas da missão brasileira, o primeiro-ministro foi alvo de um atentado com drones. Ele escapou do ataque a sua residência.

Na ocasião, Bolsonaro ficou quase uma semana fora do Brasil. Ele passou pelo Oriente Médio em novembro e visitou Bahrein, Qatar e Emirados Árabes Unidos. A promoção de material bélico fabricado no Brasil foi um dos pontos altos do tour pelos países árabes.

No Planalto, o contato mais próximo de Bolsonaro com líderes do Iraque e de países em conflito é considerado valioso diplomaticamente por causa da presença do Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Ele já esteve duas vezes em nações árabes do Oriente Médio, e uma em Israel.

Depois de uma aproximação ideológica na campanha de 2018, o presidente buscou equilibrar as relações com os árabes, por receio de retaliações comerciais ao reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, com a promessa nunca concretizada de transferência da embaixada brasileira, que permanece em Tel Aviv. Bolsonaro também avalia oportunidades de vista a países como o Kuwait, entre outros. Os países da região buscam desenvolvimento agrícola e diversificação das respectivas economias.

Parceiro histórico

O Iraque é considerado parceiro histórico do Brasil e, no ano passado, o premiê Kadhimi acertou com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o fim da participação de tropas americanas em confrontos no país, onde lutam contra o Estado Islâmico. Presentes desde a invasão em 2003, quando derrubaram o ditador Saddam Hussein, os militares americanos, também parceiros das Forças Armadas no Brasil, continuarão prestando auxílio e treinamento ao Exército iraquiano.

A maior parte das agendas tem sugestão da Secretaria de Produtos de Defesa, do Ministério da Defesa, em discussão com a Secretaria de Assuntos Estratégicos. Numa estratégia comercial, o atual secretário de produtos de Defesa, Marcos Degaut, será o próximo embaixador do Brasil em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.

Questionados sobre a ida ao Iraque, a Secretaria Especial de Comunicação Social disse não ter informações sobre a agenda. A Secretaria de Assuntos Estratégico e o Ministério da Defesa não responderam.

A reforma tributária proposta pelo governo federal, através da PL 2337/2021, prevê mudanças em diversos pontos da legislação sobre Imposto de Renda, Contribuição Social e Lucro Líquido. Empresário e dono da Riachuelo, Flávio Rocha aprovou alguns pontos da proposta e, em entrevista publicada neste sábado (17) pela Folha de São Paulo, comentou sobre o debate em torno da taxação das grandes fortunas. 

Segundo ele, o processo 'empobrece' os empresários. "Nós queremos lutar contra a desigualdade ou contra a pobreza? Esse imposto consegue reduzir a desigualdade, mas pela via não inteligente: expulsando ou empobrecendo os ricos. O que se quer é enriquecer o pobre. Esse é um imposto que diminuiu a desigualdade, mas achatando a pirâmide, ou seja, empobrecendo os ricos", comentou.

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Flávio ainda citou que a tributação sobre dividendos pode aumentar o 'fosso da competitividade' em relação ao comércio informal, que não é afetado por uma possível taxação devido a informalidade. De acordo com o empresário, isso assusta. "É ruim porque você tira a competitividade das empresas éticas, que contribuem para o financiamento do estado e dá um tiro no pé do governo, porque aumenta a informalidade e diminui a arrecadação", disse.

"Não estamos falando em causa própria. Estamos falando em causa de ter um sistema racional. E a racionalidade é alargar a base. A proposta como estava colocada diminuía a base porque acuava esse universo dos contribuintes formais. Muitas vezes, alargar a base é diminuir a alíquota", completou.

O presidente Jair Bolsonaro nomeou mais um militar para despachar com ele no Palácio do Planalto. Trata-se do almirante Flávio Augusto Viana Rocha, que assume o posto de secretário especial de Assuntos Estratégicos, no lugar de Bruno de Souza.

Mas, agora com o almirante no comando, a SAE ganhou um novo status. A Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) deixou de ser apenas um departamento interno da Secretaria-Geral da Presidência e passou a ser uma pasta diretamente ligada ao presidente. A nomeação de Flávio Rocha e o decreto que eleva a posição da secretaria estão publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (14).

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A informação sobre a intenção de Bolsonaro de nomear Flávio Rocha foi antecipada pelo jornal O Estado de S. Paulo semana passada. Rocha, que era o comandante do 1º Distrito Naval, no Rio de Janeiro, recebe a missão de ajudar o presidente na coordenação das ações do governo. Em entrevista ao jornal no último dia 5, o presidente apresentou o almirante à reportagem. "Estamos comprando o passe dele da Marinha. Ele vem trabalhar com a gente aqui. Está quase certo. Não vai ser ministro, não, apesar de ele merecer", disse Bolsonaro na ocasião.

O presidente disse que Rocha será mais "um colega para ajudar" no gabinete, que o almirante fala seis idiomas e trabalhou por quatro anos como assessor parlamentar da Marinha no Congresso. Foi nessa época que eles se conheceram. "É sempre bom ter pessoas qualificadas, com o coração verde e amarelo para estar do nosso lado."

Apesar de ter um estilo centralizador, Bolsonaro vinha se queixando de sobrecarga com a coordenação do governo, que deveria ser executada pela Casa Civil. A avaliação interna, segundo auxiliares do Planalto, é que Onyx não conseguiu gerenciar a Esplanada, e a tarefa acabou sendo feita diretamente pelo presidente.

Também hoje o presidente formalizou a troca já anunciada no comando da Casa Civil. Onyx deu o lugar ao general Walter Braga Netto. Agora, Onyx sai do Planalto para ficar à frente do Ministério da Cidadania, antes chefiado por Osmar Terra, que reassumirá seu mandato de deputado federal.

Flávio Rocha coordenará ações estratégicas de governo

De acordo com o decreto publicado nesta quarta, "fica transferida da Secretaria-Geral da Presidência da República para subordinação direta ao presidente da República a Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos, incluídas a Secretaria de Ações Estratégicas e a Secretaria de Planejamento Estratégico".

O texto também destaca que a pasta de Flávio Rocha assume "a competência de elaboração de subsídios para a formulação do planejamento nacional estratégico e das ações estratégicas de governo".

Além disso, estão sob a subordinação da secretaria a assessoria especial do presidente da República, que tem as competências de: "assistir direta e imediatamente o presidente da República no desempenho de suas atribuições e, especialmente, na realização de estudos e contatos que por ele sejam determinados em assuntos que subsidiem a coordenação de ações com organizações estrangeiras; assistir o presidente da República, em articulação com o gabinete pessoal do presidente da República, na preparação de material de informação e de apoio, de encontros e audiências com autoridades e personalidades estrangeiras; preparar a correspondência do presidente da República com autoridades e personalidades estrangeiras; participar, em articulação com os demais órgãos competentes, do planejamento, da preparação e da execução das viagens internacionais do presidente da República; e encaminhar e processar as proposições e os expedientes da área diplomática, em tramitação na Presidência da República".

O empresário e ex-pré-candidato à Presidência  da República Flávio Rocha (PRB), que é dono da rede de lojas de roupas Riachuelo, foi condenado pela Justiça Federal do Rio Grande do Norte a pagar uma multa de ao pagamento de R$ 60 mil de multa por injúria à procuradora do Trabalho Ileana Neiva Mousinho através das redes sociais.

A procuradora iniciou a ação contra Flávio Rocha tanto por injúria quanto por calúnia, mas esta última foi afastada pela defesa no curso do processo. O motivo da briga judicial foram ataques feitos pelo político e empresário não somente à procuradora Ileana, mas também ao Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Norte devido a processos aos quais ele responde no órgão que, segundo ele, persegue a sua empresa. 

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Entenda o caso

O MP moveu ações contra a Riachuelo por terceirização de facções de costura no interior do RN para alimentar a produção da empresa, que atua no setor de moda. A terceirização no caso é legal, segundo o MPT, mas a empresa responde por questões ligadas a direitos trabalhistas devido à “existência de subordinação estrutural e responsabilidade solidária”. A ação é de R$ 37,7 milhões, que segundo o MPT corresponde a parte do lucro obtido com o trabalho das facções. 

Diante dos fatos, houve protestos contra o MPT, apoiados por funcionários e também pelo Movimento Brasil Livre (MBL), nos quais os manifestantes alegavam que o MPT é contrário à geração de empregos no Rio Grande do Norte e contra a indústria, além de supostamente perseguir a Riachuelo. 

Através do Instagram, Flávio Rocha divulgou vídeos contra o MPT e dirigiu-se diretamente à procuradora Ileana Neiva, a quem acusou de prejudicar o Estado com suas decisões, que teriam forçado a empresa a transferir suas atividades para outros lugares. O empresário e político também a chamou de “louca”, “perseguidora” e “exterminadora de empregos”. 

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Depois, utilizando o Facebook, Flávio Rocha afirmou que não tinha a intenção de atingir a honra da procuradora. “Se fui enfático nas críticas foi porque o que está em jogo é o emprego de milhares de pessoas. De qualquer maneira, se a procuradora se sentiu ofendida por minhas palavras, eu lhe peço desculpas. Aproveito também para lhe dizer que não incito violência nem faço terrorismo, como atesta minha trajetória pessoal e empresarial”, disse ele.

Sentença

O Juiz Federal Walter Nunes, responsável pelo caso, ao proferir a sentença argumentou que o ambiente virtual das redes sociais fomenta manifestações passionais e irrefletidas, criando embaraços nas relações pessoais da procuradora. 

Assim, ele condenou Flávio Rocha pois, em sua avaliação, “Essa insatisfação, todavia, de maneira nenhuma pode, sob qualquer pretexto – mesmo quando irrogada no escopo de proteger o mercado de trabalho, pilar estruturante de uma sociedade capitalista e consectário da dignidade humana – sobrepor-se à honra do agente público, que ali atua estritamente no exercício de suas atribuições constitucionais”.

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A decisão do empresário Flávio Rocha (PRB) de desistir de concorrer ao Palácio do Planalto abriu caminho para o ex-governador Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB, atrair o PRB para seu palanque.

Como mostrou nesta sexta-feira, 13, o jornal O Estado de S. Paulo, o tucano já alinhou o apoio do PPS, PTB, PV, PSD e conta hoje com o arco de alianças mais amplo para disputa. "As conversas com o PRB sempre foram promissoras. Temos um forte desejo de fazer uma aliança", disse o deputado federal Silvio Torres (SP), tesoureiro nacional do PSDB e um dos mais próximo auxiliares de Geraldo Alckmin.

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Ligado à Igreja Universal, o PRB integra o bloco de partidos batizado de Centrão que é liderado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Também fazem parte do colegiado o PR, SD, PP e DEM.

Nas reuniões do grupo sobre eleições presidenciais, o partido de Flávio Rocha se colocou frontalmente contra a hipótese de apoiar Ciro Gomes (PDT) e defendeu o apoio a Alckmin.

O impasse levou o Centrão a adiar a definição de quem vai apoiar na disputa. Com os acordos que já fechou, Alckmin contabiliza mais de 20% do tempo de TV no horário eleitoral gratuito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O empresário Flávio Rocha (PRB) desistiu de ser candidato à Presidência da República. O anúncio oficial foi feito através de um vídeo publicado nas redes sociais do político nesta sexta-feira (13). Ao divulgar a decisão, ele disse que retirava o nome da disputa com a sensação de "ter cumprido o dever como cidadão" e a convicção de que foi uma decisão acertada ter se lançado como presidenciável. 

Dono da rede de lojas Riachuelo, Flávio tem percorrido o Brasil desde o início do ano para divulgar sua pré-candidatura, no entanto, nas pesquisas de intenções de votos ele não ultrapassa 1% da preferência do eleitorado. 

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"Eu e o meu partido entendemos que o Brasil passa por um momento turbulento, que não pode flertar com os extremos,por isso, mais do que nunca, vemos como necessário que todos que sonham com o Brasil livre e democrático se unam no único projeto de convergência", observou.

A decisão, segundo informações de bastidores, teria ligação com a tese de fortalecer uma candidatura de centro. Com a desistência de Flávio, o PRB fica livre para apoiar outro nome e a tendência é que eles endossem o palanque do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).  

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No vídeo, Flávio ainda pondera que pretende contribuir com o PRB na construção de alianças e ressalta que o empresariado pode e deve ser ator na agenda política que o país vive. "A retirada da pré-candidatura não significa que parei de trabalhar pelo meu ideal de nação. Vejo no horizonte um Brasil vivo, como aquele motivado pelo Brasil 200", observou, mencionando o plano de governo que lançou com diretrizes voltadas para a ampliação do emprego. 

O ex-presidenciável ainda fez questão de agradecer aos apoios recebidos e aos "intrépidos garotos do MBL" que endossaram sua candidatura.

Neste sábado (14), é esperado que aconteça uma reunião entre os presidentes PRB, DEM, PP e Solidariedade, em São Paulo, para definir o caminho do bloco. A postura eleitoral das legendas deve ser formalizada até o dia 5 de agosto, quando encerra o prazo para as convenções partidárias.

 O cantor Latino publicou em sua conta no Instagram, nesta segunda-feira (9), uma música e clipe em apoio ao empresário Flávio Rocha (PRB), que é pré-candidato à Presidência da República."Arrocha, arrocha, arrocha com Flávio Rocha. Agora vai ou Rocha", diz o refrão do jingle. Emoutra parte da canção, ele ressalta as qualidades do candidato: "O Flávio Rocha é a voz do povo. Ele é gente da gente, um cara diferente. Tem a gestão pra ser meu presidente."

A postagem foi compartilhada pelo presidenciável, que agradeceu a homenagem. "Meu irmão @latino, obrigado por mais esse gesto. Vamos à luta, amigo! Vamos mudar esse Brasil!", escreveu o empresário. Confira o clipe:

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Pré-candidato do PRB à Presidência da República, o empresário Flávio Rocha rechaçou a hipótese de ser vice na chapa de outro nome do centro. "Não admito essa possibilidade. Vamos em frente em voo próprio", disse Rocha ao jornal O Estado de S. Paulo.

Ele afirmou que deu aval para o PRB entrar no debate sobre candidatura única do centro desde que ele estivesse na cabeça da chapa. "Tudo indica que essa aliança (do centro) não vai se viabilizar. Cada um tem uma posição diferente. Não há muita coesão." Na última de pesquisa para a Presidência, Rocha recebeu 1% das intenções de voto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.>

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Presidente nacional do PRB, o ex-ministro Marcos Pereira diz que uma composição do empresário Flávio Rocha, pré-candidato do partido à Presidência, como vice na chapa de outro nome de centro "talvez seja o caminho para evitar o Brasil dos extremos". Pereira relatou que Rocha foi sondado pelo senador Alvaro Dias (PR), presidenciável do Podemos. O PRB participa do bloco integrado por DEM, PP e Solidariedade, que conversa também com Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB).

O pré-candidato Flávio Rocha, por ser do Nordeste, pode compor uma chapa como vice?

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Não conversei com ele sobre isso ainda. Se o PRB entender, ele entender e os apoiadores dele também, ele pode ser o candidato mesmo sem outros partidos. Minha manutenção no bloco foi nesse intuito, ter alguma possibilidade de influenciar o grupo. Pode ser bom o debate, para colocar o partido em evidência, mas, talvez, o caminho seja por uma composição para evitar o Brasil dos extremos.

Algum dos pré-candidatos ao Planalto ofereceu a vice a ele?

O Alvaro Dias. Fez diretamente com o Flávio e conosco, no partido.

A proposta ainda está na mesa?

Tem que perguntar para ele (Alvaro Dias).

O que as pesquisas dizem sobre Rocha, Rodrigo Maia (DEM) e Aldo Rebelo (SD), colocados como pré-candidatos no bloco?

As pesquisas de intenção de voto e qualitativas demonstram que esses três pré-candidatos têm dificuldade de avançar. Mesmo que o tempo de TV desses partidos, cerca de 20% do total, fique à disposição de um deles. Ouvimos os candidatos que podem ter viabilidade e estar mais no centro. Sabendo que tem toda a dificuldade desse grupo com o PT e da maioria com Jair Bolsonaro (pré-candidato pelo PSL).

Mesmo com Bolsonaro liderando pesquisas?

Ele pode até ir para o segundo turno, mas o quanto ele vai subsistir, numa eleição curta, sem tempo de rádio e TV? Ele tem fragilidades.

Quando o partido ou o grupo vai decidir quem apoiar?

O PRB não vai antecipar a decisão. O Ciro (Nogueira, presidente do PP) me disse que PP não vai antecipar a decisão. A nossa será a partir de 15 de julho. Mas não podemos deixar para muito depois de 25 de julho, porque as convenções terminam dia 5 de agosto. Vou fazer uma reunião com a bancada na semana que vem. Ninguém acredita, mas o PRB pode decidir por manter a candidatura do Flávio, mesmo sozinho.

O que faria o bloco rachar, até onde vai caminhar junto?

Uma discordância entre quem apoiar. Vejo pouca viabilidade hoje dos outros partidos apoiarem Rocha. Eles querem apoiar quem pelo menos vai disputar de forma competitiva.

Ciro Gomes tem uma pauta que diverge do PRB. Ele teria apoio?

Como ele se predispôs, caso isso avance, a adequar a pauta dele à dos partidos, eu diria que existem dificuldades, mas que não deveriam ou não deverão ser intransponíveis. Não chegamos a discutir quais. Vamos ter que adotar alguns critérios. A ideia do grupo, da qual eu divirjo mais do que concordo, e por isso digo que é mais difícil, mas não impossível um apoio ao Ciro, é que seja estabelecidos alguns pontos programáticos e que ele aceite adotar no programa de governo para puxar um pouco mais para o centro. Por exemplo, não dá para ele dizer que vai revogar a reforma trabalhista assim que assumir a Presidência. Nós não aceitamos. Isso é inegociável. Ela tem que ser mantida e reforçada.

O bloco hesita em apoiar Alckmin?

Não tem nada decidido. Na quarta-feira vamos nos reunir para dar encaminhamento.

Falta consistência à campanha de Alckmin?

Pesquisas mostram que há bastante dificuldade para ele chegar no segundo turno. Alckmin disse que neste momento o povo está preocupado com a Copa. Ele rechaçou de forma equilibrada a possibilidade de ser substituído pelo (João) Doria. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O empresário e candidato à Presidência da República, Flávio Rocha (PRB), disse nesta terça-feira, 26, que a sua candidatura "foi uma decisão crítica, pela falta de se ter em quem votar". Rocha reafirmou que pretende manter a candidatura ao Palácio do Planalto até o fim e descarta ser vice de qualquer candidato.

As declarações foram dadas na saída de uma reunião na residência do presidente da Câmara dos deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em que estiveram também presentes dirigentes do Centrão, de partidos como PP e Solidariedade. No encontro foi discutido os rumos da corrida presidencial deste ano.

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Rocha afirma que contratou uma pesquisa que aferiu que quando os seus potenciais eleitores descobrem que ele é proprietário da rede de lojas Riachuelo, o número de votos é triplicado. "Temos um pouco mais de um quarto dos votos dos que conhecem a nossa candidatura. Quando associam o meu nome à Riachuelo, isso é triplicado", afirmou o empresário.

Flávio Rocha disse que os membros do Centrão presentes na reunião afirmaram que vão se encontrar na próxima semana com Geraldo Alckmin (PSDB).

Por mais que outros assuntos ganhem foco no discurso dos presidenciáveis, a pauta econômica não deixa de ser um dos principais focos dos que pretendem assumir o comando do Palácio do Planalto. Com o país saindo de uma crise financeira que afetou os serviços básicos, estudiosos apontam que os postulantes precisam garantir a confiança do eleitorado - independente da classe econômica - neste setor para um bom desempenho nas urnas.  

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A pouco menos de dois meses do início da campanha, o LeiaJá reuniu as principais propostas econômicas já anunciadas pelos pré-candidatos à Presidência da República. 

Mesmo preso por condenação na Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue liderando as intenções de votos quando aparece nas pesquisas. Antes de ser detido, ele já havia anunciado que pretende criar um Fundo de Desenvolvimento e Emprego, promover um “aumento real” do salário mínimo e do seguro-desemprego, corrigir a tabela do Imposto de Renda e ampliar o crédito para estimular o consumo. O programa de governo do líder petista está sendo construído sob a batuta do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), mas ainda não há mais detalhes sobre como ele deve guiar o ambiente de desenvolvimento econômico do país.

Na liderança quando Lula não está entre os presidenciáveis, o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) não esconde o despreparo diante de assuntos econômicos. Entretanto, ele vem aderindo as ideias liberais do economista Paulo Guedes, tentando se afastar a postura polêmica de que os militares defendem políticas estatizantes. Em seus discursos recentes, Bolsonaro já começou a pontuar que pretende privatizar parte das estatais, mas discorda da venda da Petrobras e dos bancos federais. Ele também vem pregando um enxugamento do Estado e uma reforma imediata da Previdência. 

A atualização das regras previdenciárias também está na lista das prioridades econômicas da ex-senadora Marina Silva (Rede). A presidenciável também acredita que é preciso resgatar a política econômica que esteve em vigor desde o início do Plano Real, recuperar o superávit primário, sem prejuízo dos investimentos em programas sociais, e controlar a inflação. Além disso, Marina também apoia a autonomia operacional para o Banco Central (BC). Em 2014, o plano de governo dela era favorável à independência da entidade financeira.

Já o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), descarta a autonomia do BC. Em um eventual governo, o pedetista disse que o comando da instituição será liderada por um acadêmico que não poderá ter passado pelo sistema privado. Para ele, também o Banco Central deveria ter metas para inflação e emprego. Ciro ainda é a favor de uma reforma fiscal e de um novo desenho previdenciário e tributário. Entre as mudanças na tributação, ele apoia a transferência da carga tributária das compras de produtos básicos, medicamentos e eletricidade para outras áreas, incluindo heranças e riquezas.

A reforma tributária também é indispensável para o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB). Contudo, visto como um dos preferidos pelo mercado brasileiro, o tucano ele não pretende aumentar impostos sobre grandes fortunas. Alckmin pretende, caso eleito, criar um Imposto sobre Valor Agregado (IVA), como tributo único, para substituir o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o Imposto Sobre Serviços (ISS), o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). Além disso, Alckmin também é a favor da revisão previdenciária e defende a privatização da Eletrobras, mas contra a do Banco do Brasil e da Petrobras.

A pauta econômica também é o foco central do pré-candidato do MDB ao comando do Palácio do Planalto, Henrique Meirelles. O ex-auxiliar do presidente Michel Temer (MDB) defende a manutenção das iniciativas já tomadas enquanto ele era ministro da Fazenda,  e pontua que o enxugamento dos gastos públicos é um dos meios para a retomada do crescimento do país e a resolução do problema do déficit fiscal elevado. Meirelles também já disse que, caso seja eleito, pretende efetivar a reforma da Previdência e adotar medidas que ampliem o emprego e a renda dos trabalhadores.

Na disputa pelo Podemos, o senador Alvaro Dias prometeu que vai rever o limite de teto de gastos, sem eliminar a política adotada por Temer. Dias pretende ainda realizar a reforma tributária, para ampliar a oferta de emprego e tributar mais a renda e menos o consumo. Já quanto à tributação de heranças e investimentos financeiros, o presidenciável não definiu o alinhamento.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), está na lista dos que não fez grandes anúncios no campo econômico, mas é contra a privatização da Petrobras e do Banco do Brasil, porém é favorável a venda da Eletrobras. 

No campo da esquerda, a pré-candidata do PcdoB ao pleito, deputada Manuela D’Ávila é a favor de uma reforma tributária progressiva com a cobrança de impostos dos mais ricos e a isenção de tributos sobre o consumo de produtos considerados de primeira necessidade. A comunista deixou claro que deseja fazer referendos para revogar medidas adotadas por Temer, como a reforma trabalhista. Ela não descartou a discussão em torno de uma reforma da Previdência e disse que para combater o déficit econômico do país é preciso investimentos públicos em políticas públicas e sociais que têm como centro diminuição de desigualdade.

Na corrida presidencial representando o PSOL, o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) pretende revogar o teto limite para os gastos públicos implementado pelo presidente Michel Temer. Além disso, ele também já informou que deseja fazer o mesmo com a reforma trabalhista. No âmbito da Previdência, é a favor da cobrança da dívida das grandes empresas como solução ao déficit no setor. Boulos ainda quer aumentar o imposto de renda nas faixas mais ricas da população e revogar isenções que considera indevidas. 

Do outro lado, apresentando-se como liberal no campo econômico, o pré-candidato pelo Partido Novo, João Amoêdo, também já se mostrou favorável à privatização e à redução da atuação do Estado. Amoêdo pretende manter o teto de gastos adotado pelo atual governo e comunga do pensamento que defende a necessidade das reformas da Previdência e tributária. Para acabar com o déficit das contas públicas, o presidenciável quer o fim de desonerações para alguns setores da economia, além da simplificação dos tributos, "principalmente sobre o consumo". 

Uma “privatização radical”, incluindo a Petrobras, está entre as propostas do empresário Flávio Rocha (PRB), para a área economica. Ele defende que a venda de estatais permitirá "reduzir bastante" o tamanho do Estado para algo entre 20% e 25% do Produto Interno Bruto (PIB). O presidenciável ainda quer a adoção de uma programação orçamentária com base zero e a efetivação da reforma da Previdência. da Previdência.

O pré-candidato à Presidência da República pelo PRB, Flávio Rocha, vai lançar nesta quarta-feira, 6, em Brasília, uma frente parlamentar que leva o mesmo nome do grupo de renovação política que fundou no início do ano, o Brasil 200. A iniciativa recebeu, até o momento, assinaturas de 249 deputados e 20 senadores, segundo os organizadores.

De acordo com o empresário, que esteve em um evento da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), o objetivo é "devolver o Estado brasileiro ao seu real dono: o povo brasileiro, que paga a conta e precisa de saúde de qualidade, educação que prepare para o mercado de trabalho e de saúde pública".

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A participação dos parlamentares na frente, acrescentou Rocha, não significa um apoio à sua pré-candidatura. O empresário vai defender, também, as quatro reformas prioritárias para sua candidatura, a administrativa, a tributária, da Previdência e a política.

De acordo com o deputado Jeronimo Goergen (PP-RS), porta-voz da frente, o primeiro trabalho neste ano de pouca atividade parlamentar por causa das eleições será pedir a instalação de uma comissão externa para estudar "o excesso de gastos dentro dos Poderes".

"Já pedi ao Rodrigo Maia (DEM-SP) a instalação dessa comissão. A principal é a do Estado com custo menor. Estamos identificando todos os projetos que venham nessa linha", disse.

Após atrair o apoio de Flávio Rocha, presidenciável do PRB, para sua pré-campanha ao governo de São Paulo, o ex-prefeito da capital João Doria (PSDB) afirmou que empresário e o ex-governador Geraldo Alckmin, também postulante ao Planalto, "estarão juntos" nas eleições de outubro.

A declaração irritou aliados do ex-governador, já que Doria, mais uma vez, teria se precipitado. Segundo aliados de Alckmin, há uma aproximação entre PSDB e PRB em curso, mas sem nenhum acordo nem garantia de formação de chapa.

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"Nós temos de continuar conversando, evoluindo e crescendo nessa relação. Flávio é do bem, Geraldo é do bem. Temos de reunir pessoas do bem para defender o Brasil", afirmou Doria. Para o tucano, a aliança seria benéfica para o que ele considera uma "união" do centro contra as pré-candidaturas de Jair Bolsonaro (PSL) e Ciro Gomes (PDT).

Na semana passada, Alckmin conversou com o presidente nacional do PRB, Marcos Pereira. Dias depois, o partido declarou apoio oficial à pré-candidatura de Doria ao governo de São Paulo. A aproximação é almejada, mas, segundo o secretário-geral do PSDB, deputado federal Marcus Pestana, qualquer discussão sobre composição de chapa neste momento é "balão de ensaio". "Só a partir de quarta-feira vamos começar a conversar com todos os pré-candidatos sobre a possibilidade de formar um bloco único do centro. Isso pode acontecer antes das convenções, durante o processo eleitoral ou no segundo turno. O perigo, porém, é a terceira opção não chegar ao segundo turno."

Pestana tenta unificar as candidaturas do centro já no primeiro turno, em uma frente batizada de "polo democrático". De acordo com o deputado, será lançado na próxima terça-feira, 5, em evento na Câmara dos Deputados, o manifesto do polo democrático, que foi assinado, entre outros, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo chanceler Aloysio Nunes Ferreira.

Sobre a articulação entre Doria e Rocha, Pestana disse que o ex-prefeito vê o processo sob a ótica de São Paulo e que a aproximação depende de uma articulação mais ampla.

As lojas Riachuelo solicitaram as atrizes Fernanda Montenegro e Fernanda Torres para brilhar a campanha publicitária da marca para o dia das mães. Flávio Rocha candidato a presidente e dono das lojas Riachuelo, filiou-se ao PRB, no dia 27 de março deste ano, para disputar as eleições à Presidência da República. 

Quando soube da notícia, mãe e filha desistiram de negociar a campanha. De acordo com a coluna de Lauro Jardim, de O Globo, elas foram bastante claras dizendo que se Flávio fosse mesmo candidato à Presidência, não iria ter acordo para fazer a campanha.

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A campanha, feita pela agência Mutato, foi ao ar com as famílias de Isabeli Fontana e de Ana Claudia Michels.

Por Dayvson Barros

Pré-candidato do PRB à Presidência da República, o empresário Flávio Rochaa disse ao jornal O Estado de S. Paulo e ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado)que pode herdar votos que iriam para o ex-ministro Joaquim Barbosa (PSB).

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal desistiu nesta terça-feira, 8, de disputar o Palácio do Planalto.

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"Os votos que iriam para ele são de eleitores que demandam mudança e renovação. Nosso projeto pode ser o escoadouro desses votos", disse Rocha.

O empresário também elogiou Barbosa: "Joaquim é uma das pessoas mais importantes da história recente do Brasil. Entendo os motivos dele de desistir. Sei dos ataques que ele pode sofrer, como eu tenho sofrido em relação a minha família e religião."

O senador Álvaro Dias (Pode-PR) e o empresário Flávio Rocha (PRB), pré-candidatos à Presidência da República, negociam uma aliança nas eleições de outubro. Os dois visitaram juntos a Apas Show, feira da Associação Paulista de Supermercados, em São Paulo. Ambos defenderam ainda alianças para as eleições de outubro diante de um quadro fragmentado de pré-candidatos. Enquanto Álvaro Dias defendeu uma união de candidatos fora do quadro MDB-PSDB, Flávio Rocha diz ser favorável a uma aliança "de Alckmin a Meirelles". Os dois admitiram ainda a possibilidade de abrir mão da cabeça de chapa em favor de uma união.

"Eu não sei se há possibilidade, há desejo. Gostaria que se estabelecesse convergência", disse à reportagem o senador Álvaro Dias, quando questionado sobre as conversas com Flávio Rocha. Os dois posaram para fotos juntos e andaram por estandes da feira lado a lado. No domingo, o empresário participou de um encontro com lideranças políticas do Podemos e já havia se reunido em outro momento com o senador paranaense.

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Dias, por sua vez, disse que Rocha tem uma "grande experiência empresarial" que pode ser útil na atividade pública. "Se nós pudermos reduzir o número de candidatos, vamos qualificar melhor o debate", disse o senador. Ele reforçou a defesa por uma aliança que "rompa com o sistema atual" e afastou a intenção de ter na negociação o PSDB, que lançou o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como pré-candidato. "O PSDB representa um sustentáculo desse sistema que eu combato", declarou Dias.

O senador revelou que o Podemos já conversava com o PRB antes de Flávio Rocha se apresentar na disputa. Ele ainda falou que é possível agregar outros partidos, sem citar quais. "Certamente até a convenção alguns nomes não serão mais postulantes", citou. Para o senador, o critério de definição da cabeça de chapa deve ser em torno da intenção de voto e do índice de rejeição registrados em sondagens eleitorais. "Abro mão [da cabeça de chapa] se eu alguém tiver bem posicionado e assumindo essa proposta de refundação da República. Se eu admito a hipótese de conversar, eu não posso chegar impondo meu nome."

No mesmo evento, cerca de 15 minutos antes de se encontrar com Álvaro Dias, Flávio Rocha também confirmou a negociação com o Podemos. Ele defende, no entanto, uma aliança "mais ampla possível", citando o DEM, o Podemos, o MDB, o PSDB e o PSC.

"Eu topo essa união do centro", declarou em entrevista a jornalistas, destacando que o cabeça de chapa deve ser escolhido conforme o nome que estiver melhor colocado nas pesquisas durante o período das convenções partidárias, entre final de julho e início de agosto. "Eu estimulo esta solução porque acredito, pelo andar da carruagem, [que] nós temos o maior espaço para crescer. Assumido esse compromisso, eu aceitaria até a remota possibilidade de um resultado adverso que me tirasse da cabeça de chapa."

As declarações de Dias e Rocha ocorrem após o presidente Michel Temer e ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) abrirem um canal de diálogo para uma possível aliança entre MDB e PSDB na corrida presidencial.

Na sexta edição do programa Vem Ser S.A, Janguiê Diniz, fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional, entrevista Flávio Rocha, presidente das lojas Riachuelo e candidato à presidência da República.

O conteúdo é transmitido na página do LeiaJá no Facebook e no canal do Youtube de Janguiê Diniz, às 20h, desta quarta-feira (2). No programa, Flávio conta a trajetória como empreendedor, lutas e desafios.

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O Vencer S/A, semanalmente, conta com a presença de empreendedores de várias partes do Brasil e de distintos segmentos. Durante a entrevista, os convidados relatam suas experiências e os caminhos para ter êxito na carreira. A primeira temporada do Vem Ser S/A contará com 12 edições.

De novo o ex-presidente Lula aparece forte em pesquisas de opinião, desta vez uma pesquisa do Ibope para a Band News, divulgada na noite desta terça-feira, 24, mostra que, mesmo em prisão política, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera a preferência no estado de São Paulo, com 22%. Jair Bolsonaro (PSC) aparece em segundo, com 14% e Geraldo Alckmin (PSDB), que acabou de renunciar ao governo do Estado, aparece em terceiro, com 12%. Marina tem 9%, Joaquim Barbosa, 8%, Ciro Gomes aparece com 3%, enquanto Álvaro Dias tem 2. Com 1% aparecem Flávio Rocha, Guilherme Boulos, Manuela D'Ávila, João Amoedo, Michel Temer e Rodrigo Maia. Na corrida para o governo de São Paulo, João Doria (PSDB): 24%, tecnicamente empatado com Paulo Skaf (MDB), com 19%. Luiz Marinho (PT) tem 4%, Márcio França (PSB) aparece com 3% e Rogério Chequer (Novo): 2%. A pesquisa foi encomendada pela Band. O Ibope ouviu 1.008 eleitores entre os dias 20 e 23 de abril. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de três pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa foi registrada com no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) sob o protocolo Nº SP-02654/2018, e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob protocolo Nº BR-00314/2018. (SP 247)

Pernambuco de Verdade chega ao Recife e RMR

A Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco ampliará, a partir desta quinta-feira (26), as visitas a obras paralisadas na Região Metropolitana do Recife. O objetivo do grupo oposicionista, que tem visitado as microrregiões do Estado desde 2015, é revelar a realidade enfrentada pela população pernambucana, o que é diferente na propaganda mostrada pelo Governo do Estado. A ampliação das visitas foi definida após uma série de fiscalizações.

Cobranças a Paulo Câmara

Entre os problemas encontrados recentemente está a falta de médicos, superlotação no setor de obstetrícia e emergências do Hospital Agamenon Magalhães, abandono das estações que integram o projeto de Navegabilidade do Rio Capibaribe, VLT da Avenida Norte, entre outros.

Mais fiscalização

Nos meses de maio e junho, a Oposição irá ampliar na fiscalização e monitoramento das ações do governo estadual. Estudos da Bancada Oposicionista já apontam que quase 70% das promessas do Programa de Governo do governador Paulo Câmara até agora não foram cumpridas. Além disso, debater e debates com a população, sindicatos, movimentos sociais e lideranças os principais problemas encontrados.

Balanço

Em todo o ano de 2017, o Pernambuco de Verdade visitou mais de 80 cidades do Estado, do Litoral ao Sertão. A Bancada visitou o Sertão do Pajeú, Sertão do Moxotó, Sertão do Araripe, Sertão do São Francisco, Agreste Setentrional, Agreste Meridional, Agreste Central, Zona da Mata Norte e Zona da Mata Sul.

Pancada continua

A Bancada continuará revelando o Pernambuco de Verdade das pessoas, diferente do que o governo mostra nas peças publicitárias. Ainda de acordo com a Oposição, segundo o Tribunal de Contas do Estado, mais de 1,5 mil obras estão paralisadas em todo estado, Pernambuco está entre os principais estados nos índices de desemprego do Brasil e está perdendo espaço para outros estados como a Bahia e Ceará.

Aprovado parecer para reduzir falências na penhora de bens 

O plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (24), projeto de lei substitutivo do senador Armando Monteiro (PTB-PE) regulamentando a penhora de bens de sócios e administradores para evitar o desestímulo à criação de empresas. Oriundo da Câmara dos Deputados, o projeto, que retorna à Câmara por ter sido modificado por Armando, determina a penhora por dívidas trabalhistas ou débitos não pagos a consumidores quando houver fraudes e má-fé do empresário.

O projeto

Vai proibir a penhora por iniciativa isolada do juiz – somente quando houver ação das partes prejudicadas ou do Ministério Público - e nas dívidas não honradas ao consumidor quando ocorrer “administração temerária” da empresa. Neste caso, também não poderão ser confiscados bens adquiridos pelo empresário antes de ingressar ou constituir a empresa. “Muitos empresários de boa-fé acabam naufragando economicamente e não podem ser punidos por isso”, justifica o senador pernambucano.

A fala do senador

“A banalização do confisco de bens pelos tribunais brasileiros tem sido um dos fatores que mais provoca desestímulo à criação de novas empresas, bem como motivo da falência de muitas outras, além de desincentivar a geração de empregos”, acentuou Armando Monteiro. Segundo ele, o objetivo do seu projeto substitutivo “é uniformizar as aplicações dos procedimentos e parâmetros” sobre penhora de bens no novo Código de Processo Civil, na legislação da reforma trabalhista e no Código do Consumidor.

Deputado Álvaro Porto ataca governo do Estado e cobra segurança

Com um diagnóstico da situação de delegacias e destacamentos da Policia Militar visitados em 12 municípios da Mata Sul e do Agreste Meridional, entre quinta (19.04) e sexta-feira (20.04), o deputado Álvaro Porto afirmou, em discurso nesta terça-feira (24.04), que o Pernambuco da publicidade está bem distante do Pernambuco real. “No balanço que se pode fazer, fica claro que o combate à violência nunca foi e continua não sendo prioridade no Governo de Paulo Câmara (PSB)”, disse.

A fala do deputado

“Num quadro bem distinto daquele pintado pelo Palácio do Campo das Princesas, que comemora redução mínima de homicídios num estado afundado em recordes de crimes, a precariedade de delegacias e destacamentos da Polícia Militar desfaz toda a maquiagem usada pelo governo”, assinalou. "Não é razoável aplaudir redução de mortes quando se sabe que nos três primeiros meses deste ano o estado somou mais de 1.230 homicídios", afirmou. 

Visitas

O deputado esteve em Ipojuca, Serinhaém, Rio Formoso, Tamandaré, Barreiros, São José da Coroa Grande, Água Preta, Jaqueira, Maraial, Canhotinho, Angelim a São João.  “Visitamos prédios, conversamos com homens e mulheres que atuam no combate ao crime e vimos que a precariedade que há anos impõe limite ao esforço e à dedicação dos policiais continua a existir”.

Sem dar trégua

De acordo como o deputado, além da realidade de desestruturação, descaso, falhas, desconforto, desumanidade, insalubridade, humilhação policiais são obrigados a lidar com censura. “Na Mata Sul, após a nossa denúncia sobre a precariedade das instalações e equipamentos da delegacia de São José da Coroa Grande, em fevereiro, foi expedida uma ordem para que os policias silenciem sobre as condições de trabalho”. 

Cabo antecipa salários

Os servidores do Cabo de Santo Agostinho vão receber seus salários antecipados este mês. A Prefeitura começa a pagar, hoje, aposentados, pensionistas e algumas Secretarias. A folha de pagamento dos cerca de 6 mil funcionários é de R$ 29 milhões. De acordo com as novas datas, amanhã (26), receberão os profissionais da Educação.

Caixa seguro

Pela programação depois de amanhã, sexta-feira (27), o funcionalismo da Secretaria de Saúde. A previsão inicial era de que o calendário fosse de 26 a 30 de abril. “Temos, na próxima semana, o feriado de 1º de maio, Dia do Trabalhador. E como já dispomos do provisionamento financeiro, é uma forma de garantir que o funcionalismo faça sua programação em família e, ao mesmo tempo, movimente a economia local”, diz Sizenalda Timóteo, secretária de Finanças e Arrecadação.

Revisão de gastos

O Plenário do Senado aprovou, na noite de ontem, parecer do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) favorável a projeto de lei (PLS 428/2017-Complementar) que obriga o governo federal a enviar anualmente, ao Congresso Nacional, um plano de revisão das despesas públicas.

Candidato fraco

Os congressistas do PSDB estão inquietos com o mau desempenho de Geraldo Alckmin. Numa tentativa de acalmá-los, o presidenciável reúne-se nesta quarta-feira, em Brasília, com as bancadas do tucanato na Câmara e no Senado.

Os motivos do pânico

A preocupação de deputados e senadores aumentou depois da divulgação da última pesquisa do Datafolha, que atribuiu a Alckmin entre 7% e 8% das intenções de voto, dependendo do cenário. A sondagem revelou que, além de permanecer abaixo dos dois dígitos, Alckmin começa a cair ainda mais em São Paulo.

O dono da Riachuelo, que deixou o comando da empresa para lançar sua pré-candidatura a presidente do Brasil, desembarcou no Recife nesta quinta-feira (19), para participar de um debate na UNINASSAU. Muitos podem não concordar, mas o presidenciável tem a seu favor alguns pontos diferenciais ao desenvolver um grande império empreendedor no setor da moda, não compor a desgastada classe política brasileira, bem como por ter um domínio sobre gestão e economia, o que se reflete em sua forma de falar com domínio.

Antes do início do evento, durante entrevista, Rocha relembrou que é recifense e que, com alegria, volta ao estado. "É uma alegria estar de volta à minha terra. Sou pernambucano, sou do Recife, apesar de ter saído muito cedo e agora volto com uma nova missão completamente diferente da missão que eu tive a vida toda, que foi ser empresário e gerar emprego".

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O empreendedor deixou claro que não pensava em ser candidato, mas se mostrou bastante insatisfeito com o atual cenário político brasileiro e, por isso, assumiu o desafio."Minha carreira empresarial estava no seu melhor momento, mas me angustiava profundamente ver o Brasil se tornar um país hostil ao talento e ao empreendedorismo", contou.

"Eu acredito que um país próspero é aquele que o sonho do jovem é empreender e não subir para a carruagem estatal e ficar lá acomodado. Quando alguém empreende e é bem-sucedido, isso fertiliza, isso próspera, isso gera uma árvore frondosa em cujas sombras outras sementes germinam e prosperam e a prosperidade que garante a inclusão social", ressaltou afirmando que será o povo que vai decidir se quer um país próspero nas urnas em outubro. 

Pelo currículo abastado, os simpatizantes do empresário acreditam que ele possa dar um novo rumo ao país.  Ele não nega a própria experiência. "Eu acho que trago um aprendizado, uma colaboração", afirmou.

Flávio Rocha disse que o maior patrimônio que o país possui são os jovens, que estão sendo preparados para o mercado do trabalho. Para ele, esse tema remete a outro tema maior: prosperidade. "O que o governo tem que fazer é arar a terra do ambiente do negócio, fertilizar essa terra para que essa semente do talento lançado no mercado possa prosperar. A prosperidade é o caminho que o Brasil precisa".

Durante o debate, ele ressaltou que o eleitor está mais maduro em relação a escolher melhores candidatos e disse que a classe política que não está conseguindo "formatar o produto político". "Eles estão apavorados porque as donas Marias estão acordando", salientou também expondo que uma empresa bem sucedida é aquela que consegue agradar todo dia o seu cliente.

Rocha ainda criticou a pequena minoria que trabalha em prol de garantir os seus próprios privilégios, mas que se esquece da maioria. "Há uma máquina de opressão asfixiante, pesada e cara".

Pré-candidato à Presidência da República pelo PRB, Flávio Rocha vem a capital pernambucana, nesta quinta-feira (19), para um debate na UNINASSAU-Centro Universitário Maurício de Nassau Recife. O evento será no Auditório Roque de Brito, no bairro das Graças, na Zona Norte.

Durante o encontro, marcado para as 19h, o CEO da rede de lojas Riachuelo deve apresentar suas principais propostas para o pleito e o Movimento Brasil 200, que é liderado pelo empresário, e defende o livre mercado e a redução da intervenção do Estado na economia.

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O evento faz parte de uma série de encontros com pré-candidatos ao mais alto cargo da República organizado pela universidade. Os interessados poderão realizar a inscrição no local e a entrada é gratuita.

Idealizador do evento, o coordenador de Responsabilidade Social da UNINASSAU, Sérgio Murilo, acredita que o encontro é uma oportunidade única e importante para os eleitores se manterem informados. “A iniciativa da Instituição irá contribuir muito para o fortalecimento da democracia e ajudará as pessoas a tomarem as melhores decisões na hora de votar”, pontua.

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