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O Movimento Brasil Livre lançará, na próxima sexta-feira (23), no Congresso Nacional do MBL, realizado em São Paulo, um segmento estudantil que replica o modelo de militância americano nas escolas. O “MBL Estudantil” buscará agregar alunos que não se sentem representados pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).

De acordo com o coordenador estadual do MBL em Pernambuco, Rodrigo Santos Ambrósio, o segmento é uma organização estudantil, com essência escolar e secundarista. “Os estudantes não se sentem representados pelo modelo de militância estudantil atual, a iniciativa busca abraçar essa falta de representatividade e levar aos alunos um modelo americano de militância escolar”, apontou.

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O estudante de Pedagogia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) relata que o MBL-PE também tem representação no ambiente universitário. Ambrósio afirma que o movimento “Leão do Norte”, do qual é um dos fundadores, é um segmento criado para disputar as eleições de diretórios acadêmicos nas universidades do estado.

“Em Pernambuco já temos o movimento Leão do Norte, que tem modelos de chapas que estão concorrendo a diversos diretórios acadêmicos, inclusive, estamos disputando o DCE da Universidade Católica de Pernambuco”, ressaltou. Ainda segundo Rodrigo, O MBL – PE está analisando nomes que possam ser apoiados pelo movimento, para disputar a Reitoria da UFPE.

 

Nem chegou a assumir o primeiro mandato na política, Kim Kataguiri, um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), vem falando sobre a possibilidade de ser o próximo presidente da Câmara dos Deputados. O MBL foi um dos movimentos que reuniu milhares de pessoas nas ruas a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT). 

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Kataguiri também é um dos ferrenhos críticos do ex-presidente Lula (PT). Ele contou que tem conversado com todos os parlamentares que aceitam um diálogo com ele. “Só os mais extremistas da esquerda que não aceitam. Pretendo ser eleito, na contagem de votos geral não preciso dos votos da esquerda para me eleger, o presidente da Câmara precisa da maioria absoluta para se eleger, ou seja, 50% mais um dos 513”, disse durante uma entrevista. 

O deputado federal eleito também falou que tem como objetivo modificar a lógica de que o presidente da Câmara precisa fazer acordos. “O presidente da República sempre teve que fazer e hoje essa lógica mudou. O candidato favorito teve praticamente a menor coligação, não teve tempo de televisão, não teve fundo partidário e o candidato que era favorito em termos de política tradicional que era o Geraldo Alckmin, teve uma derrota acachapante, aliás ele deveria até entrar no livro dos recordes porque ele conseguiu gastar mais de R$ 60 milhões de reais de dinheiro público e utilizar horas e horas de tempo de televisão para piorar a própria imagem”, alfinetou.

 “Hoje a Presidência da Câmara está muito mais ligada à opinião pública do que antes. Hoje o voto de opinião é muito mais forte do que antes e justamente por isso eu venho propondo um debate entre todos os candidatos à Presidência para mostrar quais são os projetos de cada um, para que os parlamentares conheçam e para que a população conheça”. 

Kim Kataguiri ainda ressaltou que o novo presidente precisa ter conhecimento técnico para saber o funcionamento da Casa citando, como exemplo, o que é uma emenda e quais são as comissões da Casa. Ele ainda falou a importância da transparência. “Porque sempre foi uma caixa escura ali e ninguém sabia como as negociações eram feitas, ninguém conhecia o presidente da Câmara. Agora, trazendo mais a população trazendo mais transparência para esse debate, eu acredito sim que tenho chances de vencer a Presidência da Câmara”, falou com otimismo.

 

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As manifestações realizadas a favor do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) e do presidenciável Fernando Haddad (PT) possuem características bastante distintas. Se é verdade que muitos dos atos petistas é marcado por uma “veneração” ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, embora de uma forma hoje mais discreta que anteriormente, e por um discurso “em defesa dos direitos do povo”, também é fato que os eventos em apoio ao capitão da reserva é nitidamente distinguido por uma crítica massiva ao Partido dos Trabalhadores. 

Notificados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) de promoverem um ato na Praça do Diario por ser configurado como um comício, o que é proibido pela legislação eleitoral um dia antes do pleito, os líderes do Movimento Brasil Livre (MBL) optaram por uma caminhada pelo centro da cidade. Em cima do trio elétrico, os coordenadores do movimento se revezaram em pronunciamentos que se resumiam em atacar a legenda petista. 

Em uma das frases mais repetidas, os apoiadores de Bolsonaro reafirmavam que os presentes no ato foram “de graça” em uma referência de que a militância do adversário era paga para estarem nas atividades. “Nunca o PT conseguiu colocar tanta gente na rua sem colocar um grão de mortadela”, provocaram no microfone. 

Além do “eu vim de graça“ e “a nossa bandeira jamais será vermelha”, por diversas vezes foi tocado o tema da corrupção. “A roubalheira do PT está acabando, sua conduta é imoral”, entoaram os militantes de Bolsonaro, que em sua maioria se vestiram de verde e amarelo.

 Em mais alfinetadas ao PT em cima do trio, mais um apoiador do capitão da reserva falou que a legenda deveria ter “vergonha na cara” e pedir perdão aos 14 milhões de desempregados e para todas as mulheres que foram estupradas. “PT nunca mais”, repetiam de forma insistente. Em mais outra provocação, um deles sugeriu que os petistas são ladrões. A declaração aconteceu no momento em que anunciou no microfone que um celular foi achado e que seria devolvido. “Aqui não tem ladrão não, se fosse o outro lado teria”, afirmou. 

O clima também pesou bastante na Praça do Diario, onde fica localizado a ocupação Marielle Franco, onde vivem cerca de 400 pessoas do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). No local, muitos apoiadores do militar fizeram gestos simulando armas em direção aos ocupantes do edifício. Houve reações com o “L”, que significa Lula Livre e outros gestos agressivos. Outro momento de tensão foi ao passarem por um comitê em apoio a Haddad, onde houve mais momentos de confronto. 

Confira outras frases proferidas pelos líderes do MBL:

- “Chorem, petistas”

- “Vamos fazer um ato sem destruir o patrimônio porque somos do bem”

- “Libertem o país. Os nossos irmãos venezuelanos estão sofrendo”

- “Uma salva de palmas para o estado de Israel. Uma ilha de civilização”

- “O povo judeu é um povo guerreiro”

- "Lula é um ladrão" 

Durante ato pró-Bolsonaro, na tarde deste sábado (27), no Recife, um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri, defendeu o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) por não ter participado dos debates. Em cima de um trio elétrico, Kataguiri disparou: “É fácil ser machão quando o adversário leva facada”, disse em referência ao presidenciável Fernando Haddad (PT).

Ele, que é o mais novo deputado federal eleito por São Paulo, garantiu que a direita não tem medo de debater, mas não se estendeu ao falar sobre os motivos para Bolsonaro não participar das discussões com Haddad. “Quero deixar um recado para o pessoal do PT porque eles estão falando que o Bolsonaro é arregão, que ele não pode  ir para o debate porque levou uma facada, pois então, quando vocês quiserem eu estou à disposição para debater, pois se o problema é o debate, chama o Haddad, chama Gleisi, chama o Lindbergh”, falou.

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Kim Kataguiri também falou que não é verdade que os apoiadores de Bolsonaro são machistas e que odeiam pobres. “Podem continuar falando que somos machistas, que odiamos pobres. Todo mundo sabe que é mentira”, ressaltou durante a manifestação. 

O ato político deste sábado foi marcado por um momento de tensão quando grupos pró e contra Bolsonaro ficaram cara a cara. O MBL e o Vem Pra Rua, anteriormente, também convocaram manifestações em defesa da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após a condenação do petista em segunda instância na Operação Lava Jato.

Kataguiri, que se elegeu deputado federal na disputa deste ano, aos 22 anos, já disse que pretende disputar a Presidência da Câmara dos Deputados. Ele, no anúncio, avisou que o “balcão de negócios” vai acabar.

Líderes nacionais do Movimento Brasil Livre (MBL), o deputado federal eleito por São Paulo Kim Kataguiri, o deputado estadual Arthur do Val (Mamãe Falei) e o vereador da capital paulista Fernando Holiday estão em Pernambuco para uma campanha de “patriotismo”, segundo eles, no Estado natal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que tradicionalmente é reduto político do PT.

Nesta sexta-feira (26), o trio participa de um encontro em Garanhuns, no Agreste. Na noite dessa quinta-feira (25) eles estiveram em Caruaru, na mesma região, e antes disso, visitaram a Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife, classificada por eles como “uma das obras da Petrobras onde os corruptos mais faturaram e também uma das primeiras a ter seu inquérito concluído na Lava Jato”.

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Durante ato em Caruaru com simpatizantes do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), Kim Kataguiri disse que a missão deles é “extirpar” o PT do país. “Não basta só vencer a eleição, tem que acabar com o PT em cada cidade e em cada interior [do Nordeste]. É nossa missão extirpar esse mal de uma vez por todas. Ou aqui alguém vai aceitar candidato indicado por presidiário? Esse é o Nordeste que representa a população brasileira”, considerou, afirmando que “não tem clima de já ganhou” para a campanha do capitão da reserva.

O mesmo tom foi usado por Fernando Holiday. “A direita se uniu nesse país e o povo de bem não vai permitir que eles retornem ao poder. Hoje vocês fazem parte da história da libertação do Nordeste. Nada vai ter adiantado a nossa luta se no final eles voltarem ao poder”, salientou o vereador paulista.

Holiday também acusou o PT de financiar ditaduras. “Eles nos acusam de acobertar a ditadura, mas quem acoberta a ditadura são eles que na sua fundação acorbertaram os crimes da ditadura cubana, que tiraram do nosso bolso para financiar ditaduras do mundo inteiro. Agora inventam um tal de ‘caixa 2 de Bolsonaro’ para silenciar a nossa voz e não vão conseguir”, disparou.

Um dos fundadores do MBL, Renan Santos também participou do evento. Ao discursar, ele disse que se Bolsonaro garantir a perda de espaço do PT no domingo será a “primeira vez desde que aquele maldito homem Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a Presidência que vamos reunificar o país”.

“Se está rolando uma revolução hoje é especialmente por causa de vocês. Lá no Sudeste o PT sempre falou ‘o Nordeste é nosso’, ‘são nossos escravos’. Tratam vocês como reféns deles, vítimas e coitados. O que está acontecendo hoje é o momento mais bonito da história do Brasil, pela primeira vez não vai ser mais nós e vocês, somos todos nós. Acabou essa divisão. [...] Vocês são a favor de putaria na escola? De bandido solto fazendo o que quer? De um corrupto mandando no país?”, indagou, sendo respondido ao coro de “não” e “fora PT”.

Em Pernambuco, o MBL deve encerrar a campanha contra a eleição de Fernando Haddad (PT) neste sábado (26) com um ato na Praça da Independência, no Centro do Recife, às 14h.

A consolidação do candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), na liderança das pesquisas de intenções de votos tem dado fôlego e a certeza da vitória aos seus simpatizantes. Para se ter uma ideia, no Recife o PSL Jovem e o Movimento Brasil Livre (MBL) de Pernambuco já marcaram um evento, através do Facebook, para comemorar a eleição do deputado federal ao comando do Palácio do Planalto no próximo domingo (28).

A festa, de acordo com o convite na rede social, deve iniciar por volta das 16h, quando a votação ainda estará ocorrendo, na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, em frente a uma padaria homônima. O horário para a votação só se encerra às 17h, mas a apuração só começará a ser divulgado a partir das 19h, quando se encerra a votação no Acre, que fica duas horas depois do horário de Brasília.

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“Vamos comemorar a nossa vitória”, convidam, pontuando que a celebração terá telão, para acompanhar a apuração dos votos, banda e trio elétrico.

Um dia antes, neste sábado (27), os membros do MBL reúnem os simpatizantes de bolsonaro para um ato chamado "PT nunca mais". Líderes nacionais do MBL, como Kim Kataguiri, Arthur Mamãe Falei e Fernando Holiday vão participar do evento marcado para às 14h, na Praça da Independência, área central do Recife.

Jair Bolsonaro concorrer ao cargo de presidente contra Fernando Haddad (PT). No último levantamento Ibope, divulgado na terça-feira (23), o capitão da reserva registrou 57% das intenções de votos e Haddad 43%.

Nem tomou posse como deputado federal, após sair vitorioso na disputa do último domingo (7), Kim Kataguiri, um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), aos 22 anos, anunciou que será candidato à presidência da Câmara dos Deputados. Kataguiri ficou bastante conhecido por ser um dos protagonistas nas articulações dos protestos a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff. Ele foi o quarto mais votado em São Paulo conquistando mais de 465 mil votos.

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O dirigente disse que fará de tudo para “endurecer” o sistema de segurança pública e privatizar empresas estatais. Por meio das redes sociais, Kim também prometeu que iria promover importantes investigações. “Como os repasses de dinheiro público à UNE e as suspeitas sobre as urnas eletrônicas. Conto com o apoio de vocês para que os outros parlamentares votem em mim e possamos transformar o Brasil numa grande potência”, ressaltou. 

Por meio de um vídeo divulgado na noite desta terça-feira (9), ele contou que já recebeu ameaças após anunciar a candidatura. “Ameaças covardes e anônimas com certeza porque os deputados da velha política, dos velhos caciques políticos que não têm coragem de me ligar ou falar pessoalmente que eles não querem que eu seja presidente da Câmara dos Deputados”. 

Ele avisou que não vai se intimidar com nenhum tipo de ameaça. “Não vai me intimidar qualquer tipo de ataques, vocês que precisam criar vergonha na cara em um momento tão crítico que o Brasil passa. Vocês estão pensando no próprio umbigo. Vocês viraram deputados federais para que? Para legislar em causa própria? Para aumentar o próprio salário?”, indagou. 

“Se eu for presidente da Câmara dos Deputados isso não vai ter vez. Se eu for presidente da Câmara dos Deputados acabou o balcão de negócios. Vagabundo nenhum vai entrar na Presidência da Câmara e vai falar com os líderes partidários para oferecer propina ou fazer escândalo de corrupção. Não vai ter nada disso que vocês estão acostumados”, garantiu. 

Nos bastidores, o comentário é que deputados interessados em presidir a Câmara já pensam em ir para a Justiça impedir que o líder do MBL seja o próximo presidente. No argumento, a idade de Kim. A Constituição Federal diz que para assumir o planalto é preciso ter ao menos 35 anos e o presidente da Casa é o primeiro na linha sucessória do país.

 

O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) concedeu direito de resposta ao ex-ministro Jaques Wagner (PT), candidato ao Senado, contra o Movimento Brasil Livre (MBL) e dois de seus líderes, Kim Kataguiri e Fernando Bispo, por difusão de notícia falsa.

No dia 13 o MBL, Kim e Bispo divulgaram que Wagner teria sido vaiado e ofendido durante um "trumpetaço" em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizado dois dias antes em um shopping em Salvador. O ex-ministro, no entanto, nem mesmo estava no local no dia da manifestação.

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Em sua sentença, a desembargadora Gardenia Pereira Duarte, relatora do caso, diz que os autores de postagens têm a obrigação de checar a veracidade daquilo que publicam.

"As postagens em redes sociais, via de regra, são responsabilidade do titular do espaço, a quem, incumbe o ônus de checar a veracidade das informações que apresenta a seus seguidores. A crítica amparada em fatos e opiniões reais, exposta de maneira regular, é parte da disputa democrática, no entanto, quando o ponto de vista exposto ao público destoa destas balizas, compete ao Poder Judiciário, quando provocado, reparar os danos eventualmente causados às partes", diz a sentença.

No final de julho o Facebook removeu 196 páginas e 87 contas ligadas ao MBL, que segundo a empresa "escondiam das pessoas a natureza e origem de seu conteúdo" e tinham o propósito de gerar "divisão e espalhar desinformação".

Em nota divulgada nesta sexta-feira, 24, o MBL diz que vai recorrer da decisão. O movimento argumenta que somente compartilhou um vídeo "viralizado" da internet e apagou a postagem minutos depois. Segundo o MBL, o PT quer utilizar as redes do movimento para difundir sua mensagem.

O coordenador da campanha de Wagner, Eden Valadares, disse que a sentença do TRE-BA tem teor didático. "Isso não pode virar regra. Não pode ser normalizado. Por isso foi importante essa decisão logo de saída", afirmou Valadares.

O "Queermuseu" abre neste sábado (18) no Parque Lage, zona sul do Rio de Janeiro, quase um ano após ser forçado a encerrar a exposição em Porto Alegre após uma campanha de grupos conservadores que o acusaram de incentivar a "pedofilia", a "zoofilia" e de atacar o cristianismo.

O encerramento prematuro da mostra na capital gaúcha alarmou o mundo artístico e abriu discussões sobre a volta da censura nas artes, mais de três décadas depois do fim da ditadura militar (1964-1985).

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Sua instalação na Escola de Artes Visuais (EAV), no Parque Lage, um palacete bucólico, cercado de verde, aos pés do Cristo Redentor, ocorre graças a uma forte campanha de financiamento coletivo ('crowfunding'), que arrecadou mais de um milhão de reais através de múltiplas iniciativas, entre elas um show inédito de Caetano Veloso.

Também foi possível pelo empenho de curadores e artistas, que desafiaram o veto do prefeito do Rio, o pastor evangélico licenciado Marcelo Crivella, ao projeto de receber a mostra no fim do ano passado mo Museu de Arte do Rio (MAR, municipal).

"É um momento muito importante para a democracia brasileira. Uma demostração contundente para que os setores mais progressistas não aceitem a censura (...) Nunca houve um ato de censura dessa dimensão e gravidade depois do período pós-ditadura", disse na quinta-feira o curador da mostra, Gaudencio Fidelis, na coletiva de apresentação da exposição.

Com mais de 200 obras de 82 artistas brasileiros do nível de Adriana Varejão, Alair Gomes, Alfredo Volpi e Candido Portinari, o "Queermuseu" (algo como museu gay, em tradução livre) ficará aberto ao público de forma gratuita durante um mês.

Paralelamente, haverá debates sobre diversidade sexual ou direitos da comunidade LGBT e também shows de música com artistas 'queer'.

A mostra será praticamente igual à de Porto Alegre, com as mesmas obras provocativas que escandalizaram o Movimento Brasil Livre (MBL): quadros que ilustram menores em poses afeminadas ("Criança viada, travesti da lambada"), outro no qual Jesus é representado como um macaco nos braços de Maria, ilustrações de várias práticas sexuais em uma adaptação dos tradicionais quadros eróticos japoneses e hóstias com várias inscrições como "cu" ou "vagina".

Isto sim, um cartaz na entrada avisa que a mostra não é recomendada para menores de 14 anos e também alerta o visitante de que ali ele verá nus.

- Segurança por precaução -

"Esperamos um enorme sucesso de visitas não pela polêmica. As pessoas verão que havia uma falsa premissa, uma polêmica fabricada. A sociedade poderá ver agora o que é a natureza desta exposição", acredita Fidelis.

Os organizadores asseguram que não temem novas manifestações de grupos de direita mas, por acaso, contrataram uma empresa de segurança e o "Queermuseu" será vigiado por mais de 20 agentes, com reforço de novas câmeras instaladas no recinto.

O diretor do EAV, Fabio Szwarcwald, garante que só receberam uma dezena de e-mails contrários à abertura da exposição, diferentemente de seus colegas do MAR, que receberam centenas e, inclusive, uma "ameaça de morte".

"Não estou tão preocupado com essa questão porque desde que a gente iniciou a campanha foi muito diferente do que ocorreu no MAR", disse Szwarcwald.

O MBL, que liderou o boicote ao "Queermuseu" quando o Banco Santander o inaugurou em Porto Alegre, promete ficar quieto alegando que nesta ocasião a exposição é financiada com recursos privados e não com incentivos fiscais públicos, que "sexualizam as crianças".

"Eles estão rezando para o MBL participar porque se não fosse por nós, ninguém veria essa bosta", disse à AFP Renan Santos, um dos fundadores do MBL, grupo que ficou conhecido durante as passeatas a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Pode ir todo mundo pelado lá", ironizou.

O candidato a deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), líder do Movimento Brasil Livre (MBL), entrou nesta quarta-feira, 15, com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para barrar o registro de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso e condenado na Lava Jato. O relator do processo é o ministro Admar Gonzaga, que já cuida de outros processos relacionados à campanha do petista.

O pedido de impugnação do registro de candidatura de Lula foi feito logo depois de o PT oficializá-lo na Corte Eleitoral.

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O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) condenou o petista a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá, situação que enquadra o ex-presidente na Lei da Ficha Limpa.

Kataguiri pede que o TSE conheça de ofício, ou seja, sem provocação, a inelegibilidade de Lula, negando o registro de candidatura de Lula e o impedindo de praticar atos de campanha. Para Kim, "não há dúvidas" de que Lula está inelegível após a publicação do acórdão do julgamento no TRF-4.

"Evidenciada a inelegibilidade do candidato (...) é flagrantemente imoral conceder ao postulante tempo de televisão e de rádio, bem como depositar-lhe recursos dos fundos partidário e eleitoral para que faça campanha", sustenta o candidato a deputado federal.

Kataguiri destaca que a Justiça Eleitoral pode conhecer de ofício "a evidente inelegibilidade" do candidato, reproduzindo uma súmula do tribunal. Por ela, "nos processos de registro de candidatura, o juiz eleitoral pode conhecer de ofício da existência de causas de inelegibilidade ou da ausência de condição de elegibilidade, desde que resguardados o contraditório e a ampla defesa".

Prazo

Conforme o prazo eleitoral, até esta quarta-feira deve ser apresentado ao TSE o requerimento de registro de candidatos a presidente e a vice-presidente da República.

Até o dia 18 de agosto, a Justiça Eleitoral publica edital no "Diário da Justiça Eletrônico" com a relação dos pedidos de registro de candidatos. Até o dia 23, o Ministério Público Eleitoral (MPE) e candidatos, coligações e partidos adversários podem questionar o registro do petista, mas o Broadcast Político apurou que o MPE estuda a possibilidade pedir a rejeição da candidatura de Lula já nos próximos dias.

O Movimento Brasil Livre (MBL) entrou com um recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para barrar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto. O pedido do MBL é para que Lula seja impedido de registrar sua candidatura e, portanto, proibido de praticar atos de campanha, "uma vez que evidentemente inelegível".

O processo está sob a relatoria do ministro Admar Gonzaga, que cuida de três casos relacionados à campanha do PT ao Planalto.

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Em julho, a ministra Rosa Weber, atual vice-presidente do TSE, negou o pedido do MBL para desde já impedir o registro de candidatura do ex-presidente, preso e condenado na Lava Jato. Rosa tomou a decisão por assumir o plantão do TSE durante o recesso do Judiciário.

No jargão jurídico, Rosa "não conheceu da ação", ou seja, não entrou no mérito do pedido do MBL porque entendeu que a ação não tinha legitimidade. A ministra ainda apontou que, à época, sequer havia sido iniciado o período para a realização das convenções partidárias.

O TSE estabelece que, após a convenção partidária, o partido tem até o dia 15 de agosto para requerer à Justiça Eleitoral os registros dos candidatos escolhidos.

Segundo o apurou Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, ao entrar com recurso no TSE para reverter a decisão de Rosa, o MBL alega que o cenário mudou nas últimas semanas, já que Lula foi oficializado como candidato do PT à Presidência.

Inelegível

Na última quarta-feira, 1, o advogado Luiz Fernando Casagrande Pereira, que integra a defesa de Lula no TSE, disse que concorda com as declarações do presidente da Corte, ministro Luiz Fux, de que o petista está inelegível. Pereira reconheceu que, hoje, o ex-presidente está enquadrado na Lei da Ficha Limpa, mas ressaltou que a inelegibilidade de Lula é provisória e pode ser afastada por meio de uma liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou do Supremo Tribunal Federal (STF).

Para Casagrande Pereira, a inelegibilidade pode ser revertida até a diplomação, que está prevista para ocorrer até o dia 19 de dezembro.

Procurado pela reportagem, o PT informou que não vai se manifestar.

O Facebook informou nesta quarta-feira (25) que removeu de sua plataforma uma rede com 196 páginas e 87 perfis no Brasil que violavam as políticas de autenticidade da plataforma, entre elas diversas contas associadas ao Movimento Brasil Livre (MBL). Pelo Twitter, o MBL repudiou o movimento da gigante de mídia americana e disse que iria contra-atacar com medidas legais.

"Essas páginas e perfis faziam parte de uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação", informou o Facebook, em comunicado.

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"Nós não queremos este tipo de comportamento no Facebook, e estamos investindo fortemente em pessoas e tecnologia para remover conteúdo ruim de nossos serviços. Temos atualmente cerca de 15 mil pessoas trabalhando em segurança e revisão de conteúdo em todo o mundo, e chegaremos ao fim do ano com mais de 20 mil pessoas nesses times", continuou a rede social.

Dentro dessa rede coordenada para a divulgação de fake news citada pelo Facebook, está o perfil de Renan Santos, um dos coordenadores do MBL. O movimento, por meio de nota, informou que algumas das páginas desativadas tinham mais de meio milhão de seguidores.

"Mas como, ao contrário do Facebook, liberdade de expressão e democracia são pilares do MBL, iremos utilizar todos os recursos midiáticos, legais e políticos que a democracia nos oferece para recuperar a páginas derrubadas e reverter a perseguição sofrida, com consequências exemplares para essa empresa", informou o MBL, em nota.

O MBL se tornou conhecido no Brasil entre 2015 e 2016, quando foi um dos principais grupos a liderar processos durante o processo de impeachment que cassou a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

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Muitas são as ideias e as propostas de muita gente para um Estado melhor. O projeto Rota do Sol é um bom exemplo a seguir. Abaixo um artigo bem interessante do Engenheiro Civil, Vice-Prefeito de Paulista e Coordenador do Movimento Cidade Melhor Jorge Carrero.

Hoje, a grande maioria das pessoas vive em áreas urbanas. As cidades são os locais de moradia, trabalho, estudo, lazer. São os espaços onde cada qual deve construir a sua felicidade. Apesar dessa importância, os espaços urbanos ainda não conseguiram a devida atenção dos poderes públicos. A partir disto, lançamos o Movimento Cidade Melhor com o objetivo de ouvir a população sobre os temas relevantes para as cidades, como educação, saúde, segurança pública, mobilidade urbana, cultura, esportes, lazer, meio ambiente, habitação, desenvolvimento econômico e social, empreendedorismo e negócios. Fizemos diversas plenárias, presenciais e virtuais, em todas elas sobressaiu a forte vocação turística da costa norte pernambucana. Deste modo, a partir do resultado das discussões tiradas em nossas plenárias, resolvi estudar qual a solução viável para aproveitar essa vocação e como resultado, apresento a proposta que resgata a ideia de tratar o território de maneira integrada, articulando o potencial natural de destino de sol e mar com foco no turismo e o adensamento das cadeias produtivas dos polos industriais consolidados, como o Polo de Bebidas, Polo Vidreiro, Polo Farmacoquímico e o Polo Automotivo. Proponho a implantação da REGIÃO INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO - RIDE ROTA DO SOL E DO MAR, que compreenderá uma área de 1.894,86 km², com uma população de 1.168.069 habitantes e um PIB de R$ 19.943.613, contemplando 08 cidades dos estados de Pernambuco (Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Itapissuma, Ilha de Itamaracá, Araçoiaba e Goiana) e 04 cidades da Paraíba (Caaporã, Alhandra, Pitimbu e Conde), totalizando 12 cidades compreendidas entre o Litoral Norte pernambucano e o Litoral Sul paraibano. A Região Integrada de Desenvolvimento-RIDE é uma estratégia que une cidades de dois ou mais estados com identidades semelhantes e vocações comuns, com o objetivo de racionalizar as iniciativas, integrar esforços e promover oportunidades que gerem riquezas e melhorem a vida das pessoas. Seu objetivo constitucional é o de reduzir as desigualdades sociais com a aplicação dos recursos públicos obtidos, pois tem prioridade junto à União para alocação destes recursos, especialmente de fundos de desenvolvimento regional, visando explorar a vocação das cidades da melhor forma, investindo em rodovias, transporte público, geração de emprego e renda, capacitação profissional, saneamento básico, preservação das áreas de proteção ambiental, saúde e assistência social, educação, cultura, combate as desigualdades sociais, turismo e segurança pública.

O Movimento Cidade Melhor nos trouxe um olhar mais sensível acerca das cidades e o que o cidadão quer para melhorá-las. Partindo desse ponto, analisamos o Litoral Sul pernambucano, que prosperou estruturado no turismo, com grandes hotéis e resorts, e com o Porto de Suape. Fui um pouco mais além, e resolvi analisar um caso de RIDE consolidada, a Petrolina/Juazeiro, criada em 2001 através de lei complementar, denominada RIDE DO VALE DO SÃO FRANCISCO. Reunimos todo esse conteúdo e propomos a criação de uma nova RIDE, com foco no desenvolvimento turístico, sendo esta, sua mola propulsora. O turismo é uma vocação da região, nos dois estados. O litoral de ambos tem o mesmo potencial do Litoral Sul pernambucano, para receber grandes hotéis e resorts, mas sem qualquer investimento por absoluta falta de decisão política. O fortalecimento turístico irá desenvolver por si só as cidades, resultando na capacitação da mão de obra, levando emprego à população local, ampliando o desenvolvimento imobiliário, consequentemente, as pessoas passarão a trabalhar e morar em sua cidade, ampliando o consumo de bens e serviços, pois as cidades devem ser o espaço de convivência das pessoas. A RIDE ROTA DO SOL E DO MAR garantirá o desenvolvimento da região. Serão milhares de empregos diretos e indiretos, além de estrutura de capacitação e ampliação das novas atividades, fortalecendo e criando novas perspectivas para o crescimento e melhoria das condições de vida da população. Através da RIDE, são criadas condições especiais para a captação de recursos e implantação de incentivos fiscais com o objetivo de reduzir as desigualdades sociais. A Nossa vocação é o turismo! Então, a nossa “irrigação” na RIDE ROTA DO SOL E DO MAR será através de Estradas, Ciclovias, Equipamentos de apoio a trilhas e lazer, implantação de áreas de camping e uma política de ocupação e uso do solo de modo sustentável, Sistema de coleta e tratamento de esgoto e resíduos sólidos, já que assim como o potencial do solo sertanejo, temos nessa região o potencial do mar e do sol durante todo o ano. Entretanto, para alavancar este projeto, é necessária representação política para defender e viabilizar a vocação natural da nossa terra, da nossa gente.

E agora?

A vice-presidente do Superior Tribunal Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, rejeitou o pedido do Movimento Brasil Livre (MBL) para que a Corte declarasse a inelegibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato à Presidência da República, antes do registro de candidatura na Corte. 

Negativa

A juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Execuções Penais (VEP) de Curitiba, negou recurso apresentado pelo fotógrafo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para entrevistá-lo na prisão, com uso de gravador e câmera ou bloco de anotações e caneta.

Contra

O deputado federal Tadeu Alencar (PSB), líder do partido na Câmara, faz oposição à agenda de propostas da bancada ruralista no plenário. Membro da Frente Parlamentar Ambientalista, o deputado é contrário ao PL 6299/02, chamado de "PL do Veneno", e votará também contra o PL 4576/2016, que muda as regras da venda direta de produtos orgânicos.

O pedido do Movimento Brasil Livre (MBL) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja considerado inelegível antes mesmo que tenha o pedido de candidatura à Presidência da República registrado não foi bem recebido pelos petistas. Em reação à atitude do MBL, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), chamou o movimento de “grupelho protofascista” e disse que o desejo deles é impedir o eleitor de dizer em quem votará.

“Grupelho protofascista quer impedir eleitor de expressar quem gostaria de ver na Presidência da República, ao buscar proibir o nome de Lula nas pesquisas eleitorais”, disparou o petista. Haddad coordena a construção do programa de governo do ex-presidente, mas também é apontado como um dos nomes que pode substituir Lula na disputa, caso a candidatura dele seja negada. 

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O ex-presidente pode ser enquadrado pelo TSE na Lei da Ficha Limpa, uma vez que ele foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O fato é o que endossa a solicitação de inelegibilidade feita pelo movimento.

Quem também criticou o pedido do MBL foi a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT). A dirigente fez analogia ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) para dizer que é melhor o TSE “não apostar no caminho” de deixar Lula inelegível.

“Pessoal que pede a inelegibilidade de Lula já, alega que sua candidatura gera ‘severa insegurança jurídica à sociedade brasileira’. Esse é o mesmo pessoal que disse que tirando Dilma tudo melhorava. Deu no que deu! É melhor as instituições não apostarem nesse caminho!”, alertou Gleisi. 

O MBL quer ainda que a Corte proíba Lula de praticar atos de campanha e de ser citado em pesquisas eleitorais. O TSE deve julgar a solicitação apenas no mês de agosto, quando volta do recesso. 

O Movimento Brasil Livre (MBL), através de seus coordenadores Kim Kataguiri e Rubens Nunes, entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que a Corte declare desde já a inelegibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato à presidência da República, condenado e preso na Operação Lava Jato.

O MBL pede que o TSE impeça "desde já" o registro de candidatura do petista. O tribunal estabelece que, após a convenção partidária, o partido tem até o dia 15 de agosto para requerer à Justiça Eleitoral os registros dos candidatos escolhidos.

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Na petição, o movimento destaca que Lula foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e que desde a publicação do acórdão do TRF-4 "não há dúvidas" de que Lula "está inelegível", com base na Lei da Ficha Limpa.

"É certo que a eventual possibilidade de candidatura do requerido gera severa insegurança jurídica à sociedade brasileira", afirmam os integrantes do MBL. O movimento ainda pede que a Corte proíba Lula de praticar atos de campanha, e de ser citado em pesquisas eleitorais. O TSE está de recesso durante todo o mês de julho.

Pré-candidato a presidente, Ciro Gomes (PDT) foi provocado pelo blogueiro Arthur do Val, conhecido como Mamãe Falei, sobre uma eventual declaração dada por ele de que “sequestraria” o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da prisão e o levaria para o exílio em outro país. Ao abordar o pedetista, Arthur do Val questionou Ciro se o suposto plano estava dando certo, o presidenciável negou e deu dois tapas na nuca do blogueiro, em reação Arthur disparou: “você acha que eu sou a Patrícia Pillar para você me bater?”

A declaração fez com que o nome da atriz Patrícia Pillar, ex-mulher de Ciro Gomes, esteja entre os assuntos mais comentados no Twitter do Brasil. A abordagem aconteceu após o Fórum da Liberdade, em Porto Alegre, na noite dessa segunda-feira (9) e foi registrada em um vídeo que circula nas redes sociais do Movimento Brasil Livre (MBL), ao qual Arthur do Val é ligado. Depois de ser indagado sobre o suposto plano de sequestro, Ciro pergunta se o blogueiro é “bolsominion” e Arthur nega: “não, sou liberalminion”.

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Para encerrar a conversa, Ciro encosta duas vezes a mão na nuca de Arthur, mas não dá para saber a intensidade, e o deixa falando sozinho.  “Você acha que eu sou a Patrícia Pillar para você me bater? É um frouxo mesmo, está fugindo. O Ciro Gomes me bateu na cabeça. Está achando que você está no Nordeste, onde você é coronelzão?”, questiona o vlogueiro. 

O presidenciável negou ter batido no youtuber. "Tua acha que, se eu tivesse batido, não tinha uma marquinha, não? O jeito que eu sou? Eu falei deixa de ser um merda, rapaz, e saí de perto”, disse. Em publicação no Twitter, Arthur disse que não registraria um boletim de ocorrência porque não queria se “vitimizar”.

O protesto organizado pelo Movimento Brasil Livre (MBL), na Avenida Boa Viagem, na zona sul do Recife, na noite desta terça-feira (3), pedindo a prisão de Lula teve um caráter além do já previsto como diversos manifestantes criticando a conduta do ex-presidente. Durante a caminhada, que iniciou nas mediações da Padaria Boa Viagem, até o Segundo Jardim, o trio principal que liderava o ato perdeu cena se comparado com o carro que vinha atrás com uma figura polêmica: um boneco do pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL).

O boneco sorrindo aparece com uma faixa presidencial dando a entender que Bolsonaro será o próximo presidente do país. Ao lado do presidenciável, uma bandeira do Brasil.

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No revezamento dos líderes que falam em cima do trio, um cidadão chegou a ironizar afirmando que a única pesquisa que Lula lidera é para ser preso. Nos últimos estudos divulgados, Bolsonaro é apontado como o principal rival do petista.

A manifestação organizada pelo MBL acontece um dia antes do julgamento do habeas corpus preventivo impetrado pela defesa do líder petista com a finalidade de evitar uma possível prisão de Lula, que foi condenado em segunda instância a cumprir mais de doze anos de prisão.

O Movimento Brasil Livre (MBL) realizará um protesto pedindo a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) hoje (3) em Guarulhos. Entretanto, apenas 89 pessoas confirmaram presença no ato, que acontece às 19h na Praça Getúlio Vargas (avenida Tiradentes, n°1289 – centro).

De acordo com o coordenador do evento, Lucas Pavanato, os manifestantes podem realizar uma passeata até o calçadão da Dom Pedro II caso haja um maior número de participantes. “Não temos uma estimativa de quantas pessoas podem comparecer. As divulgações da manifestação começaram na semana passada pelas redes sociais”, afirmou Pavanato.

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Confira a página oficial do evento aqui.

Após campanha virtual, a Escola de Artes Visuais (EVA), do Rio de Janeiro conseguiram arrecadar recursos para montar a exposição Queermuseu: Cartografias da diferença na arte brasileira, que foi alvo de críticas e censura em 2017, chegará à cidade carioca na segunda quinzena de junho deste ano.

No início de 2018, a EVA lançou uma campanha de financiamento coletivo, o objetivo era arrecadar o equivalente a R$ 690 mil até o final de março. No entanto, a 'vaquinha virtual' coletar R$ 800 mil em 58 dias. O valor angariado será destinado à reforma das Cavalariças, espaço do Parque Lage que receberá a exposição, operações e montagem das obras de artistas como Candido Portinari e  Lygia Clark. A curadoria ficará sob responsabilidade de Gaudêncio Fidelis.

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Em 2017, a ‘Queermuseu – Cartografias da diferença na América Latina', que ocupava o Santander Cultural de Porto Alegre, foi acusada de conter obras ofensivas, blasfêmia contra símbolos católicos e incitar a pedofilia e zoofilia. Após vários protestos, a mostra foi cancelada.

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Horas depois do fim do julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira, 24, manifestantes favoráveis à sua condenação ocuparam o Parcão, no bairro nobre Moinho dos Ventos. Apesar do chope, da banda, do carro de som e do resultado favorável, o chamado CarnaLula reuniu cerca de 100 pessoas.

No ato, organizado pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e Nas Ruas, chamaram atenção dois grupos principalmente, uns de laranja e outros de roxo - camisetas do Novo e Livres, respectivamente. Diferente do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, em que conseguiam reunir milhares de pessoas e manifestações partidárias eram rechaçadas, no ato de comemoração da condenação do Lula, estiveram presentes partidos e movimentos políticos, além de candidatos nas eleições deste ano.

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Líder do MBL, Kim Kataguiri, voou de São Paulo para o CarnaLula gaúcho e viu com naturalidade o esvaziamento da manifestação. O jovem de 21 anos disse que, além de ser dia de semana, "o momento agora é outro, antes as pessoas se sentiam parte de algo maior". Paula Cassol, coordenadora do MBL no Rio Grande do Sul e uma das organizadoras do CarnaLula, diz que não é possível comparar o ato de hoje com as manifestações do impeachment. "Elas eram convocadas com muita antecedência e, o mais importante, eram feitas no domingo", disse.

Tanto Kim quanto Paula serão candidatos em outubro. Nenhum dos dois têm partido. O primeiro sairá para deputado federal e a segunda, estadual. O líder do MBL avalia que a presença de partidos, como o Novo, no ato é um sinal de "amadurecimento".

"Primeiro os movimentos, as iniciativas liberais, os think tanks evoluíram pra partidos políticos ou pra correntes internas de partido. E esse ano, claro, é ano de eleição e coincide com o ano em que o movimento liberal e conservador em si tá se institucionalizando mais, está buscando disputar eleição, ter quadros", afirmou.

Ex-MBL, Alexandre Paiva marcou presença no protesto, acompanhado de uma mulher que filmava e tirava suas fotos - como uma espécie de assessora de imprensa. Hoje presidente do Livres em Santa Cantarina, ele pretende se candidatar a deputado federal - possivelmente, pelo Novo. "Acho natural que partidos e movimentos liberais conversem entre si", disse Paiva.

Um dos que andavam de camiseta laranja do Novo no ato, Leonardo Granzotto também participou do ato, onde dançou ao som das marchinhas da Banda Loka Liberal - todas com teor negativo ao PT e ao ex-presidente Lula. Granzotto também pretende se candidatar a deputado federal em outubro e disse que o Novo "circula entre os movimentos sem ser taxado como partidário", porque não tem imagem vinculada às siglas tradicionais.

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