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A senadora Simone Tebet (MDB-MS), em entrevista à CNN Brasil nesta quarta-feira (13) afirmou ser natural existirem divergências dentro do partido, mas enfatizou contar com o apoio da maioria dos 27 diretórios emedebistas. "Não há unanimidade, mas temos unidade. Quatro ou cinco senadores não representam a maioria absoluta. A maioria dos diretórios está conosco", disse.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva intensificou a interlocução com a parte do MDB que apoia sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto. O petista participou de um jantar com senadores do partido e de outras siglas, na noite de segunda-feira (11), na residência do ex-presidente do Senado Eunício Oliveira (CE), em Brasília. No encontro, indicou que está disposto a fazer alianças e compor um eventual governo que vá além da esquerda.

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A divisão do MDB em torno da pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB) reflete a existência de duas correntes antigas no partido. Uma delas, mais próxima ao petismo e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é encabeçada pelo senador Renan Calheiros (AL), que, hoje, defende abertamente que a legenda apoie o presidenciável de esquerda já no primeiro turno. Outra, liderada pelo ex-presidente Michel Temer, sustenta o nome da parlamentar como o rosto da sigla nestas eleições.

O racha ficou mais evidente frente à agenda de lideranças do partido na segunda-feira, 11. Enquanto Lula jantava com caciques da legenda, incluindo Renan Calheiros, na mansão do ex-presidente do Senado Eunício Oliveira (MDB-CE), Tebet se reunia com Temer e com o presidente da sigla, Baleia Rossi, para fortalecer sua pré-campanha e fazer um contraponto ao grupo antagônico.

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Renan Calheiros é uma figura respeitada nos corredores do PT desde os anos 2000, quando assumiu pela primeira vez a cadeira de presidente do Senado, durante o segundo mandato de Lula. Em 2007, reportagem da revista Veja denunciou que ele recorria à empreiteira Mendes Júnior para pagar a pensão alimentícia da filha que teve com sua amante, a jornalista Mônica Veloso. À época, o MDB conseguiu articular apoio na Casa para impedir sua cassação, mas, passados poucos meses, ele acabou renunciando à presidência para evitar perda do mandato.

Dessa maneira, após ter sido um dos primeiros emedebistas a se aproximar de Lula, Renan perdeu protagonismo no governo devido à denúncia de corrupção. Ele voltaria à presidência do Senado em 2013, durante a gestão Dilma Rousseff, e presidiria a Casa durante o processo de impeachment da petista.

Já Temer, que era deputado federal antes de compor chapa com Dilma, presidiu a Câmara dos Deputados por três mandatos: de 1997 a 2001 e de 2009 a 2010. Em 2005, ele esperava apoio de seu correligionário e então presidente do Senado, Renan Calheiros, para se lançar à presidência da Casa. O senador, contudo, preferiu ajudar Aldo Rebelo (então no PCdoB), o que causou desconforto com Temer.

Anos mais tarde, durante o processo de impeachment que tornaria Michel Temer presidente da República, Renan Calheiros votou pela cassação da então presidente, ensaiando uma reaproximação com o ex-deputado federal, mas participou dos esforços bem sucedidos para que ela mantivesse seus direitos políticos.

Meses antes, o Senado havia aberto uma comissão para estudar a implementação do semipresidencialismo, o que também foi recebido como um movimento de Renan para proteger Dilma. Ele argumentava que o impedimento seria uma "saída traumática" para a crise com o PT, e defendia reduzir os poderes da então presidente, mas deixá-la no cargo.

Agora, as articulações do grupo de partidos que propõem a chamada "terceira via", entre eles o MDB, enfrenta a dissidência de Renan do projeto prioritário do grupo, que é lançar um nome para competir com Lula e Bolsonaro.

A senadora Simone Tebet sabe que Renan é um dos únicos que resistem frontalmente à sua candidatura. Ao contrário do grupo de Temer, ele investe em proximidade com a cúpula petista. "Acho que não havendo mudança na fotografia das pesquisas, não podemos repetir o que aconteceu com Meirelles, Marina e Alckmin, que tiveram votações inferiores a 3% e inviabilizaram as bancadas congressuais de seus partidos", afirmou, anteriormente, ao Broadcast Político/Estadão, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. "Não dá para brincar de ser candidata a presidente da República", disse, em outra ocasião.

A divisão do MDB em torno da pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB) reflete a existência de duas correntes antigas no partido. Uma delas, mais próxima ao petismo e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é encabeçada pelo senador Renan Calheiros (AL), que, hoje, defende abertamente que a legenda apoie o presidenciável de esquerda já no primeiro turno. Outra, liderada pelo ex-presidente Michel Temer, sustenta o nome da parlamentar como o rosto da sigla nestas eleições.

O racha ficou mais evidente frente à agenda de lideranças do partido na segunda-feira, 11. Enquanto Lula jantava com caciques da legenda, incluindo Renan Calheiros, na mansão do ex-presidente do Senado Eunício Oliveira (MDB-CE), Tebet se reunia com Temer e com o presidente da sigla, Baleia Rossi, para fortalecer sua pré-campanha e fazer um contraponto ao grupo antagônico.

Renan Calheiros é uma figura respeitada nos corredores do PT desde os anos 2000, quando assumiu pela primeira vez a cadeira de presidente do Senado, durante o segundo mandato de Lula. Em 2007, reportagem da revista Veja denunciou que ele recorria à empreiteira Mendes Júnior para pagar a pensão alimentícia da filha que teve com sua amante, a jornalista Mônica Veloso. À época, o MDB conseguiu articular apoio na Casa para impedir sua cassação, mas, passados poucos meses, ele acabou renunciando à presidência para evitar perda do mandato.

Dessa maneira, após ter sido um dos primeiros emedebistas a se aproximar de Lula, Renan perdeu protagonismo no governo devido à denúncia de corrupção. Ele voltaria à presidência do Senado em 2013, durante a gestão Dilma Rousseff, e presidiria a Casa durante o processo de impeachment da petista.

Já Temer, que era deputado federal antes de compor chapa com Dilma, presidiu a Câmara dos Deputados por três mandatos: de 1997 a 2001 e de 2009 a 2010. Em 2005, ele esperava apoio de seu correligionário e então presidente do Senado, Renan Calheiros, para se lançar à presidência da Casa. O senador, contudo, preferiu ajudar Aldo Rebelo (então no PCdoB), o que causou desconforto com Temer.

Anos mais tarde, durante o processo de impeachment que tornaria Michel Temer presidente da República, Renan Calheiros votou pela cassação da então presidente, ensaiando uma reaproximação com o ex-deputado federal, mas participou dos esforços bem sucedidos para que ela mantivesse seus direitos políticos.

Meses antes, o Senado havia aberto uma comissão para estudar a implementação do semipresidencialismo, o que também foi recebido como um movimento de Renan para proteger Dilma. Ele argumentava que o impedimento seria uma "saída traumática" para a crise com o PT, e defendia reduzir os poderes da então presidente, mas deixá-la no cargo.

Agora, as articulações do grupo de partidos que propõem a chamada "terceira via", entre eles o MDB, enfrenta a dissidência de Renan do projeto prioritário do grupo, que é lançar um nome para competir com Lula e Bolsonaro.

A senadora Simone Tebet sabe que Renan é um dos únicos que resistem frontalmente à sua candidatura. Ao contrário do grupo de Temer, ele investe em proximidade com a cúpula petista. "Acho que não havendo mudança na fotografia das pesquisas, não podemos repetir o que aconteceu com Meirelles, Marina e Alckmin, que tiveram votações inferiores a 3% e inviabilizaram as bancadas congressuais de seus partidos", afirmou, anteriormente, ao Broadcast Político/Estadão. "Não dá para brincar de ser candidata a presidente da República", disse, em outra ocasião.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de um jantar com senadores, nessa segunda-feira (11), na mansão do ex-presidente do Senado Eunício Oliveira (MDB-CE), em Brasília. De acordo com aliados presentes, Lula usou o encontro para tentar atrair apoio do MDB à pré-candidatura à Presidência e sinalizar que está disposto a fazer alianças e compor um governo fora do PT e fora da esquerda.

O Estadão apurou que do lado do MDB houve pedido para que o ex-presidente abandone o discurso para agradar a extrema esquerda e concentre a campanha em três pontos: "bolso, bucho e democracia", as principais fragilidades do presidente Jair Bolsonaro, seu principal adversário, que envolve economia, inflação e ataques ao regime democrático.

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Caciques do MDB usaram o jantar para pressionar o partido a apoiar o petista já no primeiro turno e abandonar a candidatura de Simone Tebet ao Palácio do Planalto. "Há tendência natural de nós não irmos mais uma vez para um suicídio político", disse Eunício ao falar com a imprensa antes do encontro.

O grupo do MDB que ofereceu o jantar a Lula tem, entre seus participantes, alvos de investigações da Lava Jato, junto com integrantes do PT.

Senadores do PT, do MDB, do PSD e da Rede participaram do jantar, idealizado por Randolfe Rodrigues (Rede-AP), um dos coordenadores da campanha de Lula. O grupo quer se colocar como uma "frente ampla" de apoio a Lula para derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL) na eleição de outubro. Antes do banquete, o petista se reuniu com o ex-presidente José Sarney, também na capital federal.

Eunício e o senador Renan Calheiros (MDB-AL) citaram a candidatura de Henrique Meirelles em 2018 pelo MDB e afirmaram que a legenda não pode repetir o mesmo erro da última eleição, quando diminui de tamanho no Congresso. "Não dá para brincar de ser candidata a presidente da República", disse Renan, ao afirmar que Simone Tebet deve abrir mão da candidatura se não houver uma mudança no cenário.

O jantar também contou com aliados de Simone Tebet, como o senador Marcelo Castro (MDB-PI). Ele chegou logo após Lula e acabou sendo barrado por alguns minutos no portão de entrada. "A autenticação falhou", dizia a atendente eletrônica do interfone, que funciona sob reconhecimento facial. "Vão me deixar de fora? Com esse tratamento é que não dá", brincou o senador, que fechou uma aliança com o PT para apoiar a candidatura de Rafael Fonteles (PT) ao governo do Piauí.

"Então, o que é que eu estou fazendo aqui?", declarou Marcelo Castro ao justificar a presença. "No caso de a Simone, que é a nossa candidata, não ir para o segundo turno, evidentemente que nós lá no Piauí vamos apoiar o Lula", afirmou. O ex-governador do Piauí e pré-candidato ao Senado Wellington Dias chegou com Lula na casa de Eunício.

Reação

Reagindo à investida de caciques do MDB, Tebet se reuniu com o ex-presidente Michel Temer e com o presidente nacional da legenda, Baleia Rossi, em São Paulo, no mesmo dia do jantar, para reafirmar sua pré-candidatura. Nos últimos dias, a presidenciável reforçou que tem o apoio da cúpula do partido e que a ala favorável a Lula já não é mais majoritária. Ela insiste no lançamento de uma candidatura da chamada terceira via, formada por MDB, PSDB, União Brasil e Cidadania.

Além de Eunício, outros integrantes do MDB também estavam no jantar em Brasília, entre eles Renan Calheiros (AL), Marcelo Castro (PI), Veneziano Vital do Rêgo (PB) e Rose de Freitas (ES) e o ex-senador Garibaldi Alves Filho (RN). Integrantes da bancada do PT, os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Otto Alencar (PSD-BA) e o ex-ministro do Meio Ambiente Sarney Filho completaram a lista. Todo esse grupo já é próximo a Lula na disputa presidencial.

Não houve discursos e Lula conversou com grupos individuais nas mesas do jantar, além de tirar fotos com os aliados. A senadora Rose de Freitas chegou uma hora após o início do jantar com Lula. A parlamentar protagonizou um embate com o senador Randolfe Rodrigues, um dos articuladores do encontro, na semana passada, quando se disse vítima de uma fraude por ter seu nome incluído na lista de apoios da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MEC, que Randolfe tenta abrir no Senado.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) se reuniu nesta segunda-feira (11) em São Paulo com o ex-presidente Michel Temer e o presidente do partido, Baleia Rossi. O encontro serviu de contraponto ao jantar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com líderes do MDB em Brasília.

"Os líderes emedebistas discutem os fatos que mostram o fortalecimento da pré-candidatura de Tebet à Presidência da República pelo partido", informou a assessoria do MDB. Os três estiveram reunidos no escritório de Temer na capital paulista.

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No domingo, em sabatina da Brazil Conference, em Boston (EUA), Simone Tebet disse que se sente preparada para liderar a candidatura presidencial organizada pelo que chamou de "centro democrático". Na semana passada, MDB, PSDB, Cidadania e União Brasil fecharam um acordo para lançar, em 18 de maio, uma pré-candidatura única ao Palácio do Planalto.

No entanto, acordos regionais do MDB são obstáculo para os planos do diretório nacional de ter candidatura própria à Presidência. A proximidade de emedebistas com Lula no Nordeste, como evidenciado mais uma vez pelo jantar desta segunda-feira na casa de Eunício Oliveira, é o principal entrave. Ao menos 13 diretórios regionais já indicaram que podem apoiar o petista no primeiro turno da eleição de outubro.

O senador Renan Calheiros (AL), que vai estaria presente no jantar com Lula, disse ao Broadcast Político que o partido não pode repetir o que ocorreu com Henrique Meirelles na eleição presidencial passada. O ex-ministro da Fazenda concorreu em 2018 pelo MDB e recebeu apenas 1,2% dos votos no primeiro turno. "Será uma conversa com senadores de vários partidos sobre conjuntura e eleições", disse Renan. De acordo com ele, foram convidados parlamentares do PT, MDB, Rede, PDT e PSD.

Renan e outros políticos do MDB defendem o apoio a Lula já no primeiro turno. "Acho que não havendo mudança na fotografia das pesquisas, não podemos repetir o que aconteceu com Meirelles, Marina e Alckmin, que tiveram votações inferiores a 3% e inviabilizaram as bancadas congressuais de seus partidos", afirmou o ex-presidente do Senado.

Depois de muitas idas e vindas, o grupo conhecido como terceira via na disputa eleitoral decidiu lançar um único candidato à sucessão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Em reunião realizada nessa quarta (6), em Brasília, dirigentes do MDB, PSDB, União Brasil e Cidadania fecharam uma aliança e anunciaram que vão divulgar o nome de quem representará o grupo na disputa ao Palácio do Planalto no dia 18 de maio.

Até agora, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) é a mais cotada para encabeçar a chapa única. O maior problema ocorre nas fileiras do PSDB porque o ex-governador de São Paulo João Doria, vencedor das prévias do partido, está emparedado pela movimentação do correligionário Eduardo Leite. Ex-governador do Rio Grande do Sul, Leite tenta avançar algumas casas no jogo e até admite ser vice em dobradinha com Tebet.

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Os dois conversaram ontem no Senado, onde posaram para fotos. Após o encontro, disseram que só uma candidatura única é capaz de furar a polarização entre Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, favorito nas pesquisas de intenção de voto.

"O meu partido fez prévias, tem o seu pré-candidato estabelecido. Nós respeitamos isso, ninguém está deslegitimando as prévias, mas não se trata aqui apenas de atender a formalidades e, sim, de ajudar o País a encontrar um caminho", afirmou Leite.

Tebet mudou um pouco o discurso. Antes de se reunir com o gaúcho, dizia que o vencedor das prévias do PSDB era Doria. "O Eduardo está dizendo que respeita as prévias, mas vem como um soldado. E por trás dele vêm outros soldados", disse ela. "Estou esperançosa".

Embora o nome de Tebet seja cotado para encabeçar a chapa, 13 líderes de diretórios do MDB, principalmente no Nordeste, querem apoiar Lula no 1.º turno. "Qualquer candidatura, para sobreviver, precisará ser competitiva, senão rebaixa os palanques estaduais e se torna desnecessária. O MDB já conhece esse filme", disse o senador Renan Calheiros (MDB-AL), um dos líderes do movimento pró-Lula no partido.

Negociações

Em um dia marcado por articulações políticas, Doria e o presidenciável do PDT, Ciro Gomes - que também estavam em Brasília -, tiveram uma série de conversas reservadas, em busca de parcerias. Ciro almoçou com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e com seu irmão, o senador Cid Gomes (PDT-CE). Pediu apoio, mas o presidente do PSD, Gilberto Kassab, ainda diz que lançará candidato próprio. Nem o PSD nem o PDT fazem parte do grupo da terceira via, que se autointitula "centro democrático".

Nenhum dos pré-candidatos participou da reunião de cúpula dos partidos. Em comunicado emitido após o acordo, MDB, PSDB, União Brasil e Cidadania destacaram que o objetivo da aliança é apresentar um candidato como alternativa aos polos que atualmente dominam a disputa. "Conclamamos outras forças políticas democráticas para que possam se incorporar a esse projeto em defesa do Brasil e de todos os brasileiros", diz o comunicado. O texto é assinado pelo presidente do União Brasil, Luciano Bivar; do MDB, Baleia Rossi; do PSDB, Bruno Araújo; e do Cidadania, Roberto Freire.

O União Brasil informou que apresentará um pré-candidato a ser submetido à análise do grupo no próximo dia 14. O ex-juiz Sérgio Moro se filiou recentemente ao União, após sair do Podemos. Presidido pelo deputado Luciano Bivar, o União diz, no entanto, que o projeto para Moro será em São Paulo, provavelmente disputando uma vaga na Câmara. As divergências de Moro com dirigentes de seu novo partido - principalmente com ACM Neto, que é candidato ao governo da Bahia - ficaram nítidas na semana passada, quando ele afirmou que não será candidato a deputado federal.

O próprio Bivar tem interesse em integrar a chapa presidencial, mas seu nome sempre é citado como vice. Ontem, ele negou que a inclusão de um indicado pelo partido nas próximas conversas sobre candidatura única dificultará a construção de um consenso. "O maior mentor de criar esse consenso fomos nós."

Critérios

Bivar afirmou ainda que a escolha do candidato do grupo levará em conta vários critérios, e não apenas as pesquisas de intenção de voto. "Pesquisas são fotografias de momento. Precisa ver a capilaridade, o Fundo Partidário, a receptividade, a rejeição. Tudo isso vai ser considerado, prevalecendo um sistema de bom senso político", disse ele.

Doria passou o dia em reuniões com deputados e senadores na sede do PSDB, em Brasília, e hoje viajará para a Bahia. Desembarcará em Rio das Contas, terra natal de seu pai, para tentar construir uma nova imagem na campanha, menos elitista e mais popular. As últimas pesquisas indicam que o ex-governador está estacionado num patamar muito baixo, na casa de 2%. É com esse argumento que adversários no PSDB, como o deputado Aécio Neves (MG) e o ex-senador José Aníbal (SP), querem tirá-lo do páreo.

Leite e Tebet também têm índices inexpressivos de intenção de voto, mas, de acordo com seus apoiadores, têm maior potencial de crescimento porque seus porcentuais de rejeição são baixos.

"Com todo respeito, qual é o projeto da Simone (Tebet), do MDB? Onde conflita com o do Ciro e por que não conversamos?", disse Cid Gomes, após o almoço com Pacheco. "Qual é o projeto do União Brasil, que não tem candidato? Tem alguma afinidade com o que Ciro defende ou é só uma negação ao Lula e ao Bolsonaro?"

Coordenador da campanha de Ciro, o senador afirmou que o irmão tem procurado partidos de centro, mas sente falta de propostas concretas por parte da terceira via. "O que nós temos defendido é que, para além da negação do Lula e do Bolsonaro, cada um apresente seu projeto para o Brasil e a gente veja onde é possível negociar. Não dá para ser só o projeto da negação nem só o projeto pessoal", insistiu Cid.

A crise instalada no PSDB pela disputa entre o ex-governadores João Doria e Eduardo Leite fez parte do MDB avaliar que os tucanos perderam as condições de liderar a terceira via, grupo que busca alternativa ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição para o Palácio do Planalto.

Em conversas reservadas, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) afirmou que o PSDB "vai perdendo todas as condições de protagonizar uma coalizão". Entre os motivos citados por ela a aliados estão as brigas nas prévias tucanas, o desgaste dos dois pré-candidatos, a tentativa do perdedor das prévias de questionar o resultado e todo o movimento errático de Doria, que ameaçou implodir a candidatura tucana ao governo paulista em troca de um aceno do comando nacional da legenda.

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Os presidentes do MDB, Baleia Rossi, do PSDB, Bruno Araújo, e do União Brasil, Luciano Bivar, firmaram um pacto para construir uma candidatura presidencial única que representasse as três legendas. A ideia é apresentar esse nome até o dia 1º de julho. Doria, Leite e Simone são as pessoas que tentam ser os candidatos presidenciais desse campo.

Baleia Rossi evitou comentar a crise no PSDB e disse que não interfere em questões de outros partidos. Sobre a pré-candidatura presidencial de Simone, ele ressaltou que ela possui baixa rejeição e deve liderar a terceira via. "Simone é um nome forte para liderar a terceira via. Por causa da experiência e da qualidade dela. É um fator muito positivo ela não ter rejeição", afirmou.

"Precisamos torná-la mais conhecida. Vamos continuar o trabalho, com viagens, entrevistas e azeitar nossas alianças, prioritariamente, com União Brasil e PSDB", completou.

A senadora do Mato Grosso do Sul disse que não recusaria um diálogo com Leite, mas deixou claro que ela se norteará pelo que decidiu as prévias tucanas nas conversas com o outro partido. "Converso com todos, mas hoje o candidato do PSDB é o Doria", afirmou.

Apesar de apresentar a senadora como pré-candidata presidencial, uma ala significativa da legenda, principalmente no Nordeste, quer apoiar Lula logo no primeiro turno. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) é um dos partidários da tese de apoio ao petista.

O emedebista também vê na instabilidade do PSDB um sinal de que a legenda não terá protagonismo nesta eleição. "O PSDB vive a pior crise de sua história. Aqui mesmo, um senador foi atraído por argumentos secretos do Arthur Lira. Foi se filiar ao União Brasil levado pelo Arthur Lira. Deixou ontem o PSDB", disse.

Por conta da falta de recursos para disputar as eleições deste ano, o PSDB no Congresso vai sofrer uma debandada. Na Câmara, quase um terço da bancada, que antes tinha 32 deputados, vai sair da legenda. Ao comentar sobre o rival local em Alagoas, Renan disse que ele abandonou os tucanos em troca de promessa de recursos.

"Vitória efêmera das emendas e do fundo partidário que trará a acidez da derrota. Aqui em Alagoas, com a traição do Rodrigo Cunha, o PSDB ficou sem nominata, sem pai e sem mãe", afirmou.

O MDB anunciou nesta quarta-feira, 30, apoio à candidatura de Jerônimo Rodrigues (PT) ao governo da Bahia. O partido indicou o presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior, para a vice na chapa.

A aliança ocorre em meio às negociações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para atrair apoio do MDB à sua candidatura à Presidência da República, apesar de o partido ter lançado oficialmente a pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MS).

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Como mostrou o Estadão/Broadcast Político, no entanto, uma ala emedebista promete entrar na campanha de Lula ainda no primeiro turno da eleição. Pelos cálculos do senador Renan Calheiros (MDB-AL), ao menos 13 diretórios do MDB endossam essa articulação.

Estão na lista seis seções do Nordeste (Alagoas, Pernambuco, Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraíba e Piauí), além de dirigentes em outros Estados, como os ex-senadores Eunício Oliveira (CE) e Romero Jucá (RR).

O senador Jaques Wagner (PT) avalia que a união entre os partidos na Bahia pode ajudar a destravar as conversas em âmbito nacional."O reencontro na Bahia, como sempre foi do desejo do ex-presidente Lula, facilitará e pode ser um sinal para o MDB nacional também se aproximar da candidatura dele", afirmou em entrevista durante evento de anúncio da aliança local.

Presidente de honra do MDB no Estado, o ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima compartilha da avaliação feita por Wagner. "Nós vamos trabalhar para fortalecer a candidatura da senadora Simone Tebet, mas essa aliança aqui ajuda, sim, a deixar as portas abertas para um apoio em plano nacional", disse ao Broadcast Político.

Com a aliança na Bahia, o PT dá um contragolpe e traz para as suas hostes um partido que estava ao lado de ACM Neto (União Brasil). Candidato ao governo baiano, o ex-prefeito de Salvador atraiu recentemente o apoio do Progressistas, aliado das gestões petistas há 14 anos.

MDB e PT retomam uma aliança rompida na Bahia em 2009, quando o ex-ministro Geddel Vieira Lima desembarcou do então governo Jaques Wagner e concorreu ao Palácio de Ondina no ano seguinte, contra o ex-aliado.

Os articuladores da tentativa de fazer do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), uma opção da terceira via ao Palácio do Planalto reforçaram o movimento para tornar viável uma eventual chapa com apoio do MDB, e planejam estender as conversas a outros líderes partidários. Na lista de prioridades está o ex-presidente Michel Temer (MDB). Ele tem sido procurado por tucanos e deve se encontrar nos próximas semanas com o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) para debater uma aliança que uniria Leite e a senadora Simone Tebet (MDB-MS) na mesma chapa presidencial.

Nesta segunda, 28, mesmo dia em que Leite anunciou sua permanência no PSDB e sua desincompatibilização do governo gaúcho, o que abre a possibilidade de ele ser candidato, Aécio e Temer conversaram por telefone e combinaram de aprofundar o diálogo para uma aliança na qual o gaúcho pode ser o protagonista.

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Temer já conversou sobre o assunto com o senador tucano Tasso Jereissati (CE), em janeiro. No mês anterior, o próprio Leite falou com o ex-presidente, em São Paulo. No mês passado, Tasso procurou o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), e elogiou o nome de Tebet, ressaltando que ele pode ser uma "novidade", com vantagem de ter "baixa rejeição".

Em novembro do ano passado, o PSDB realizou prévias e definiu o governador de São Paulo, João Doria, como pré-candidato do partido ao Palácio do Planalto. A disputa foi polarizada entre o paulista, que teve 53,99% dos votos, e Leite, que somou 44,66%.

No entanto, aliados do gaúcho, como Aécio, Tasso e o ex-senador José Aníbal (SP), tentam impedir que Doria seja o candidato da sigla. Eles apontam, além do fraco desempenho nas pesquisas, que costuma oscilar de 1% a 3% - índice similar ao de Leite -, o fato de Doria ter rejeição alta.

"Essa construção pode vir com alguma naturalidade. Ela não é contra ninguém, não é contra João, José ou Joaquim, é a favor do Brasil. É uma chance que estamos dando a uma terceira via efetivamente viável", disse Aécio ao Estadão.

A ideia do grupo é ampliar o debate para além do PSDB e buscar apoio em outros partidos que se colocam como alternativa ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lideram as pesquisas de intenção de voto.

Siglas

O presidente do PSDB, Bruno Araújo, vem conversando com os presidentes do MDB, Baleia Rossi; do União Brasil, Luciano Bivar; e do Cidadania, Roberto Freire. A ideia é tentar atrair também o ex-ministro Sérgio Moro (Podemos). "Devíamos chamar para essa conversa, além desses partidos, além do MDB, União Brasil e Cidadania, o Podemos também. Por que não o próprio PSD, que mostrou o interesse em tê-lo como candidato?", disse Aécio. "Nada mais natural que (o PSD) avalie a possibilidade de apoiá-lo em outro partido. Ele não mudou de personalidade quando permaneceu no partido, é o mesmo candidato."

Moro jantou com Bivar anteontem, em Brasília, e fez um aceno ao líder partidário. O presidenciável disse que Bivar "seria um ótimo vice ou cabeça de chapa". O União Brasil ainda não tem uma posição consensual quanto à disputa presidencial. Parte do partido planeja lançar Bivar como pré-candidato, mas não descarta apoiar outro nome da terceira via, do MDB ou do PSDB. Outra ala defende o apoio a Moro. Há na legenda, ainda, quem apoie a reeleição de Bolsonaro e quem pense em estar com Ciro Gomes (PDT).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O MDB de Pernambuco realizou, nesta sexta-feira (25), na sua sede, um evento de filiação de novos emedebistas. Na ocasião, houve, também, o anúncio oficial de permanência na Frente Popular e do apoio à pré-candidatura ao Governo do Estado do deputado Danilo Cabral (PSB).

O ato contou com a presença do presidente estadual do MDB, deputado federal Raul Henry, do deputado estadual Tony Gel, do vereador do Recife, Samuel Salazar, além do governador Paulo Câmara (PSB), do prefeito do Recife, João Campos (PSB), do dirigente do PSB, Sileno Guedes, e de Danilo Cabral. 

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Em seu discurso, Raul destacou o seu papel enquanto presidente da sigla. “Eu tenho noção da minha responsabilidade de dar continuidade à trajetória do nosso partido, que já cumpriu um grande papel na história política de Pernambuco, e tem como sua principal referência política o grande senador Jarbas Vasconcelos”, disse.

O dirigente emedebista aproveitou a oportunidade para assegurar a continuidade do MDB na Frente Popular. “Danilo conquistou a condição de pré-candidato a governador de Pernambuco pela sua coerência e pelo seu desempenho exemplar na vida pública. Tenho a certeza que ele sairá vitorioso, com o apoio do nosso partido”, acrescentou.

O pré-candidato ao governo, Danilo Cabral, por sua vez, enfatizou as semelhanças entre o PSB e o MDB. “Nossos partidos carregam em suas histórias a crença e a defesa dos valores da democracia, da afirmação da soberania, da defesa dos mais vulneráveis e da organização da luta do povo”, afirmou. Ele agradeceu ao MDB pela presença na Frente Popular e destacou a importância dos novos filiados na disputa eleitoral.

Já o prefeito João Campos foi categórico ao dizer que não via outro caminho para o MDB que não fosse a Frente Popular. “O PSB e o MDB estão cada vez mais alinhados”, garantiu o prefeito.

O governador Paulo Câmara colocou a necessidade de dar continuidade ao trabalho que vem sendo feito, através da eleição de Danilo. “Isso só é possível por uma soma de força, de pessoas que têm propósito, que têm ideais, que sabem que a política precisa ser feita da forma correta, trazendo transformações que possam melhorar a vida da população”, comentou.

Entre os nomes que se filiaram ao MDB estão: o ex-prefeito de Limoeiro Joãozinho; a fisioterapeuta Iza Paula Arruda, de Vitória de Santo Antão; além do empresário Tonynho Rodrigues, de Caruaru; do também empresário Marcos Villar, de Tamandaré; da primeira-suplente de vereador do Recife, enfermeira Priscila Ferraz; do ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes e do Cabo de Santo Agostinho Elias Gomes.

O MDB não vai participar de federação com nenhum partido em 2022. A decisão foi anunciada pelo presidente da legenda, deputado Baleia Rossi (SP). A mensagem, divulgada anteontem, tem como objetivo alinhar a estratégia do partido durante o período da janela partidária, que começou ontem e vai até 2 de abril.

O intervalo serve para que deputados e vereadores possam trocar de sigla sem correr o risco de perda do mandato. No comunicado, o emedebista ressaltou que, mesmo sem federação, o diálogo com nomes da terceira via, grupo alternativo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao presidente Jair Bolsonaro (PL), continuam.

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Em fevereiro, junto com os presidentes do PSDB, Bruno Araújo, e do União Brasil, Luciano Bivar, Baleia firmou um compromisso de tentar construir uma candidatura única. A senadora Simone Tebet (MDB-MS) e o governador João Doria (PSDB) eram opções do grupo. "Continuamos o diálogo com outros partidos do centro democrático que compartilham do desejo de apresentar uma candidatura alternativa", declarou Baleia.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou que o seu partido, caso pudesse votar novamente hoje, não apoiaria o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), exonerada do cargo presidencial em 2016. De acordo com o legislador, não houve crime de responsabilidade para fundamentar o afastamento da petista. A declaração foi feita à coluna de Guilherme Amado, do Metropóles, divulgada nesta quinta-feira (17). 

"Acho que o próprio MDB não repetiria uma circunstância daquela. Aquilo é um fato para não ser repetido jamais na história do Brasil", declarou em entrevista. 

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Calheiros, que votou a favor do impeachment, mostra-se arrependido do voto. "Sinceramente, não acredito que o Senado hoje aprovaria o impeachment da presidente por crime de responsabilidade fiscal que não houve. Aquilo foi circunstância que não pode se repetir”, completou. 

Atualmente, apesar de ter apoio voltado à possível candidata à Presidência Simone Tebet, senadora pelo MDB-MS, Calheiros também se mostra favorável à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), caso o nome da parlamentar não decole até maio. Segundo Renan, o MDB já discute o apoio a Lula ainda no primeiro turno. 

"Se ela não crescer, ela própria vai entender essa realidade. Ficamos de conversar com alguns setores do MDB, que com essa avaliação, admitem possibilidade de apoiar Lula desde o primeiro turno." 

Em janeiro, quando se reuniu com Lula em São Paulo ao lado de Renan Filho (MDB-AL), Calheiros já havia dito que a sigla poderia apoiar o ex-presidente ainda no primeiro turno. 

"Tivemos uma conversa com o presidente Lula sobre democracia, institucionalidade, economia e eleição. Inclusive a última, que elegeu Bolsonaro e quebrou o Brasil. Pessoalmente, defendo que, se o MDB não tiver um candidato competitivo, é mais consequente uma aliança com Lula”, disse. 

Nas pesquisas mais recentes, Tebet não tem pontuado. A que traz números mais quentes foi publicada nessa quarta-feira (16) pelo PoderData. Nela, Lula aparece com 40% das intenções de voto, à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL), que ficou com 31%. Em terceiro lugar está o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), que oscilou dois pontos para cima em relação à pesquisa anterior, e agora soma 9% das intenções de voto. 

 

Os presidentes do MDB, Baleia Rossi (SP), do União Brasil, resultado da união entre DEM e PSL, Luciano Bivar (PE), e do PSDB, Bruno Araújo (PE), se reúnem nesta terça-feira (15) para discutir a formação de federação entre as siglas.

A dificuldade em concretizar o projeto esbarra em divergências estaduais e municipais. Isso porque a federação cria uma "fusão temporária" entre os partidos que precisa durar, pelo menos, quatro anos, desde as eleições até o final do mandato seguinte. Ou seja, as siglas são obrigadas a atuar de forma unitária durante este período.

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O MDB lançou a senadora Simone Tebet (MS) para ser o nome do partido à sucessão de Jair Bolsonaro. O PSDB, que nasceu a partir de uma dissidência do MDB, já lançou o governador paulista João Doria como pré-candidato.

O Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, mostrou que MDB e União Brasil iniciaram conversas sobre formação de federação partidária, além de possível chapa para a corrida presidencial. Os partidos MDB e PSDB também negociavam fusão entre as legendas.

Prefeito de Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, Osmar Froner (MDB) cancelou o Carnaval da cidade e apontou que a culpa da medida é dos bolsonaristas. Segundo o emedebista, os eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL) são a maioria dos que ainda não se vacinaram contra a Covid-19. Osmar disse que é alto o número de pessoas que não tomaram os imunizantes, segundo ele o estoque de vacinas do município é de 15 mil doses.

“Embora estamos no risco baixo, e devemos começar a vacinar as crianças, ainda temos 15 mil doses de reforço para fazer, muitos bolsonaristas não se vacinaram, e estamos fazendo um trabalho de reestabelecer isso e, por isso, proibimos os carnavais públicos e privados, e com antecedência para não ter prejuízos, todos já estão sabendo, vamos buscar uma alternativa, devemos manter toda segurança na cidade”, declarou o prefeito em entrevista ao VG Notícias.

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Osmar disse que até o Natal os casos de Covid na cidade estavam controlados. “Antes do Natal estávamos com indicadores muitos seguros, sem casos, sem pandemia, à volta as aulas não alterou em nada, mantivemos o mesmo resultado, mas no Natal, que todos começam a visitar, no outro dia começou muito forte a questão da influenza, já havia sinalizado antes do Natal pequenos casos, um dia depois do Natal nos preocupou, já no dia 31 ouvi falar de um caso suspeito de Covid. No dia 3, começou a aparecer mais e aumentou no mundo inteiro, surpreendeu a todos os indicadores”, afirmou o prefeito.

Apesar de reclamar do estoque de vacinas, o perfil de Osmar no Instagram registra imagens da festa de réveillon da cidade com centenas de pessoas aglomeradas e sem usar máscaras, fruto, segundo o post, do avanço da vacinação. 

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As pré-candidaturas ao Palácio do Planalto do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e da senadora Simone Tebet (MDB-MS) têm enfrentado pressões de alas dos dois partidos para que se unam em uma candidatura única ou deixem a disputa. Com desempenho considerado fraco nas pesquisas de intenção de voto até agora - Tebet tem 1% e Doria tem 2%, de acordo com levantamento do Ipec -, os dois chegaram a conversar no mês passado, mas ainda não há uma definição sobre eventual aliança.

O ex-presidente Michel Temer (MDB) é um dos que tentam atrair Doria para a campanha da correligionária. Em dezembro, ele esteve com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que perdeu para o paulista a indicação nas prévias presidenciais.

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Na semana passada foi a vez de o ex-presidente receber o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que, segundo relatos de integrantes do PSDB e do MDB, disse que Tebet pode ser "uma surpresa positiva" na corrida eleitoral. O parlamentar foi um dos apoiadores de Simone quando ela tentou ser presidente do Senado, no início de 2021. Procurada, a assessoria do senador evitou dar detalhes sobre o que foi discutido com Temer.

Defensores do apoio à candidatura de Simone argumentam que ela tem menos rejeição que Doria e, portanto, teria mais chances de se consolidar como um nome da terceira via - ela tem 5%, enquanto o tucano registra 23% no levantamento do Ipec. A senadora, porém, enfrenta resistência de setores do próprio partido - especialmente do Nordeste e do Norte - que preferem uma aliança do MDB em torno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Simone Tebet disse ao Estadão que tem proximidade com Tasso, mas afirmou desconhecer articulações do PSDB para apoiá-la. "Com Tasso falo sempre. Somos colegas, mas não sei de movimento algum", afirmou. Os dois atuaram juntos na CPI da Covid, que ajudou a projetar a emedebista.

Do outro lado, a campanha de Doria trata Simone como opção de vice. A avaliação interna é de que a campanha do governador de São Paulo deve ganhar tração nos próximos meses, quando a população começar a associar as conquistas na área de vacinação e na economia do Estado à candidatura presidencial. O tucano tem dito que deseja ter uma mulher na sua chapa. Procurado, o governador afirmou, por meio de sua equipe de pré-campanha, que ele e a senadora estarão juntos na eleição.

Em São Paulo, as duas legendas fazem parte do mesmo grupo político. O PSDB é da base do prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), e o MDB integra o governo Doria. Nunes diz estar esperançoso que Tebet ganhe musculatura e atraia o apoio de outras legendas. "Estou confiante que a população verá as qualidades da Simone, ela irá crescer. As consequências são naturais", afirmou ao Estadão.

No plano nacional as duas siglas também já foram aliadas. O MDB fez parte da base de apoio do governo do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e indicou a ex-deputada Rita Camata como vice de José Serra (PSDB) na eleição presidencial de 2002. No governo de Michel Temer (MDB), tucanos exerceram cargos importantes, como os ministérios das Relações Exteriores, das Cidades e da Secretaria de Governo.

Pós-prévias do PSDB

Doria venceu a eleição interna do PSDB em novembro após uma disputa agressiva, que mostrou publicamente as divisões internas do partido.

No último dia 13 de janeiro, em entrevista à rádio O Povo CBN, de Fortaleza, Eduardo Leite declarou que Doria deve desistir da eleição caso não decole nas pesquisas. Ao Estadão, Leite reforçou a avaliação de que o paulista não deve buscar ser obrigatoriamente candidato ao Planalto. "Não pode a aspiração pessoal de qualquer pessoa, por mais legítima que seja, prejudicar a viabilização de uma alternativa à polarização que aí está", disse ele.

Considerado o principal opositor do governador de São Paulo dentro da legenda, o deputado Aécio Neves (MG) deu o tom que agora é repetido por Leite. "Se nós chegarmos extremamente isolados, obviamente que o PSDB vai discutir a conveniência ou não de ter essa candidatura", disse o mineiro em entrevista ao Estadão menos de uma semana após o resultado das prévias.

O futuro União Brasil é peça fundamental para o arco de alianças projetado pelo presidenciável do PSDB, João Doria. O governador paulista trabalha para apresentar ao eleitor uma chapa formada também por MDB e Cidadania. Com os quatro ou cindo partidos reunidos - a fusão entre DEM e PSL precisa ser oficializada -, Doria ganharia capilaridade nos Estados, recursos para a campanha, tempo de rádio e TV e ainda isolaria seu principal adversário no centro expandido, o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos).

A menos de três meses da data-limite para deixar o cargo e se dedicar exclusivamente à eleição, Doria tenta se aproximar dos partidos usando sua própria sucessão como ponta pé para a negociação nacional. Com o União Brasil, a estratégia deu certo e o apoio da futura sigla à reeleição de Rodrigo Garcia (PSDB) em São Paulo - ele assumirá o governo em abril - já foi anunciado.

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Filiado ao DEM por 27 anos, o vice-governador é figura central na tarefa de atrair seus antigos correligionários para a campanha de Doria. Em dezembro, durante o jantar que selou a aliança para o governo paulista, o presidente nacional do DEM, ACM Neto, reconheceu disponibilidade para conversar com os tucanos, mas ressaltou que dará o mesmo tratamento aos demais pré-candidatos, como Moro e a senadora Simone Tebet (MDB).

A parlamentar é outra peça importante no xadrez de Doria. Sempre elogiada pelo governador, ela é apontada por aliados do tucano como um nome a compor a chapa e, quem sabe, ajudar a afastar o MDB do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No Nordeste, especialmente, há uma ala disposta a pedir votos para o petista na eleição deste ano.

Federação

Já com o Cidadania, há a possibilidade de os partidos se reunirem em uma federação - modelo no qual as siglas mantêm sua autonomia, mas seguem juntas nas eleições e também depois delas, por um período mínimo de quatro anos.

Presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire diz que a executiva tratará do tema em reunião no dia 19. "Temos algumas alternativas as serem avaliadas, inclusive conversas com outros partidos, como o Podemos. Mas acredito que hoje a ala que apoia a federação com o PSDB seja majoritária."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após o fim da CPI da Covid, a Polícia Federal intensificou, em diferentes frentes de investigação, a apuração sobre os negócios de Milton Lyra, apontado como operador de propina de graduados emedebistas. Novas diligências e um relatório final a ser apresentado nos próximos meses pretendem detalhar transações milionárias entre Lyra e o empresário Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos.

Indiciado no relatório final da CPI da Covid no Senado, elaborado por Renan Calheiros (MDB-AL), Max (como é conhecido o empresário) é suspeito de pagar propina ao próprio senador e a outros emedebistas por intermédio de Lyra em troca de contratos públicos na década passada. Entre os pagamentos estariam repasses da Precisa, intermediária nas negociações de compra da vacina indiana Covaxin.

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Ao Estadão, Lyra disse que pagou "um preço alto por ter boas relações em Brasília", e acusou investigadores de perseguição para incriminar Renan.

Relatou, também, ter sofrido "tortura psicológica" de um procurador da Lava Jato para que se tornasse delator. Após diversas ordens de bloqueio de bens em inquéritos, Lyra tem operado seus negócios e custeado sua vida luxuosa entre Brasília e São Paulo por meio de empresas em nome de um morador da periferia da capital paulista.

Nos últimos seis anos, Lyra foi visitado 11 vezes pela PF em buscas e apreensões - numa das ocasiões, foi preso. Os inquéritos em fase final tentam identificar se contratos públicos e aportes do Postalis, fundo de pensão dos Correios, firmados com empresas de Max teriam sido desviados para pagar Lyra na condição de operador de emedebistas como Renan, o ex-deputado Eduardo Cunha (RJ) e o ex-ministro Romero Jucá (RR). Desde 2013, a Global Gestão em Saúde e a Precisa Medicamentos firmaram mais de R$ 500 milhões em contratos no setor público.

CAIXA 2

Auditores da Receita identificaram que uma empresa de um aliado de Max fez transações sem comprovação de serviços no valor de R$ 6,4 milhões a pessoas jurídicas ligadas a Lyra. Para a PF, a operação tenha servido para gerar caixa 2.

Um advogado que participou do esquema, Gabriel Claro, delatou o ocorrido; disse aos investigadores que se tratava de obtenção de dinheiro em espécie para pagar propinas em um contrato da Petrobras. Ouvido pela PF, Max confirmou ter feito negócios com Lyra, segundo apurou o Estadão.

Apesar de ainda não ter prestado depoimento, Lyra admitiu que sua empresa, a Medicando, "interessava estrategicamente à Global, do Maximiano, por causa das soluções tecnológicas, de inteligência artificial". Mas ele evitou falar mais a respeito em razão das investigações em andamento.

A Medicando fornecia dados de segurados de planos de saúde, como exames e procedimentos. À época, o serviço interessava à Global, que foi contratada pela Petrobras por mais de R$ 500 milhões para administrar o fornecimento de medicamentos do plano de saúde dos funcionários da estatal. Partiu da base de dados da Medicando sobre o uso do plano de saúde uma denúncia que Max fez ao TCU sobre supostas fraudes praticadas pelos usuários do benefício. A Petrobras puniu a Global pela interrupção da prestação de serviços, e a briga segue na Justiça.

DEPOIMENTOS

Agora, a PF deve entregar um relatório final com a conclusão sobre possíveis atos de lavagem de dinheiro e corrupção praticados por Lyra e Max. Já no Supremo Tribunal Federal, a PF vem realizando uma série de depoimentos para concluir inquérito que apura se Renan seria o beneficiário final dos repasses de Max a Lyra. Os agentes têm tido dificuldades com delatores do caso. O acordo de Victor Colavitti, amigo de Lyra, corre risco de ser cancelado sob suspeita de que o estaria "protegendo".

Procurado, Renan não se manifestou. As defesas de Max e Jucá não foram localizadas, mas têm alegado inocência. Cunha afirmou se tratar de "mais uma acusação sem provas".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pré-candidato à Presidência pelo Podemos, o ex-juiz Sérgio Moro se aproximou do ex-presidente Michel Temer em uma tentativa de criar pontes com o MDB para a disputa em 2022. Moro, que tem a Lava Jato como bandeira, enfrenta resistência para avançar em conversas com partidos e lideranças que foram alvo da operação. Temer foi preso, em 2019, em ação da Lava Jato do Rio de Janeiro por decisão do juiz Marcelo Bretas.

Moro e Temer já conversam por telefone e um encontro entre os dois chegou a ser marcado, mas foi adiado por problemas de agenda. Os dois devem se encontrar até o final deste ano ou no início de 2022.

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Desde que se filiou ao Podemos para disputar a Presidência, Moro já se encontrou com dois pré-candidatos da "terceira via": o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o cientista político Luís Felipe d'Ávila (Novo). Não se reuniu, porém, com a senadora Simone Tebet (MS), pré-candidata do MDB, nem com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, nome do PSD ao Planalto.

Quando Moro assinou a ficha de filiação ao Podemos, em novembro, o partido convidou o presidente do MDB, deputado Baleia Rossi, e a senadora Simone Tebet, mas nenhum dos dois compareceu. Rossi enviou como seu representante o deputado federal Herculano Passos (MDB-SP).

Em caráter reservado, lideranças emedebistas, tucanas e de partidos do Centrão avaliam que Moro terá dificuldade em montar uma base partidária de apoio em 2022.

'Diálogo'

Entre os aliados de Moro também prevalece o ceticismo quanto a aproximação com políticos e partidos que foram alvo Lava Jato, mas o ex-ministro tem dado sinais que pretende modelar o discurso em 2022 de forma pragmática em vez de negar a política tradicional como fez Jair Bolsonaro em 2018.

No MDB há uma ala pró-Lava Jato que não resiste ao diálogo com o ex-ministro. "Neste momento, o quadro é de muitas conversas e de mandar mensagens para fora. Moro procura estabelecer pontes. Se ele concordar em ser vice da Simone Tebet, seria uma boa chapa", disse o deputado Alceu Moreira, presidente do MDB-RS.

Em suas falas, Moro tem dito que o jogo político exige "diálogo no limite ético" e que o combate à corrupção segue na agenda, mas não será seu foco principal. Quando foi questionado a respeito de suas decisões como juiz, ele disse que a campanha de 2022 terá "um competente sobre o passado".

"Algumas pessoas são críticas em relação à algumas decisões que eu tomei, mas tenho tranquilidade, tanto no caso da Lava Jato como no governo. Às vezes foram decisões difíceis, mas estou pronto para defendê-las", disse Moro em um debate organizado pela iniciativa do grupo 'Derrubando Muros' na segunda-feira.

A narrativa pragmática agradou os apoiadores lavajatistas. "Moro tem conversar com todo mundo. A terceira via precisa se destacar. Conversar com agentes políticos não é crime. Ele não pode ser um negacionista político", disse Adelaide Oliveira, porta voz do Movimento Brasil Livre (MBL). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cotado como nome mais forte para ser o novo ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), nem o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL), nem a posição de líder do Governo no Senado impediu a derrota de lavada do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) na disputa. Depois do resultado da votação, nesta quarta-feira (15), o pernambucano entregou o comando da base governista na Casa Alta.

Apenas 7 dos 78 senadores apoiaram Bezerra Coelho ao TCU. O escolhido foi o senador Antonio Anastasia (PSD-MG), com 52 votos.

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Responsável por articular interesses de Bolsonaro no Senado e um dos defensores do presidente na CPI da Covid, a contagem entre os corredores do Congresso contabilizavam, pelo menos, metade dos votos a Bezerra Coelho.

Aparentemente decepcionado com o resultado que lhe deixou na última posição, atrás da senadora Kátia Abreu (PP-TO), que recebeu 19 votos, o senador emitiu na manhã de hoje o comunicado entregando a liderança do Governo Bolsonaro no Senado.

"O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) entregou nesta manhã o cargo de líder do governo no Senado. O pedido foi formalizado ao presidente Jair Bolsonaro a quem o senador agradece a confiança no exercício da função", informa a nota na íntegra.

A pré-candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, criticou nesta quarta-feira a política econômica do governo Jair Bolsonaro, representada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e defendeu a recriação do Ministério do Planejamento, que foi extinto com a junção de várias áreas no Ministério da Economia. "Antes de anunciar equipe, de dar uma tranquilidade ao mercado, nós precisamos dar uma tranquilidade é para as pessoas. Aí, mais importante do que o ministro da Economia, é o ministro do Planejamento", disse Tebet em coletiva de imprensa após a reunião do MDB que oficializou a pré-campanha.

Simone Tebet preparou um discurso para vincular a responsabilidade fiscal à inclusão social. A senadora tem conversas com a economista Zeina Latif, mas destacou que esse não será o primeiro nome anunciado na equipe. "Acima da economia, nós temos que perguntar para todos e para nós mesmos que país nós queremos e para quem. Não será um economista que vai dizer isso, vai ser um sociólogo, vão ser professores, vai ser a sociedade civil organizada, vão ser nosso centro acadêmico nas universidades."

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A pré-candidata se definiu como uma "liberal moderada" e defendeu as reformas administrativa e tributária, mas com críticas à proposta do governo para essas áreas. "Essa não serve, como serviram muitos projetos que só atendiam e beneficiavam alguns poucos."

Ela criticou Bolsonaro, falou contra "aventureiros", em um recado a Sérgio Moro, e poupou o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva de ataques. À imprensa, ela afirmou: "não vou poupar nem defender quem quer que seja", ao focalizar nas propostas do MDB.

Simone Tebet também afastou qualquer discussão sobre aliança eleitoral agora. "Nesse momento, é hora de todos colocarem o bloco na rua."

Ao ser lançada como pré-candidata do MDB à Presidência da República, a senadora Simone Tebet (MS) mirou suas críticas ao presidente Jair Bolsonaro e ao que chamou de "aventureiros" nas eleições, movimento visto como contraponto ao ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sérgio Moro. Com o lançamento de Simone Tebet, o partido entra na disputa pelo espaço da terceira via em 2022, mas ainda condicionado à viabilidade eleitoral da senadora ao longo da pré-campanha.

"O governo que aí está cria crises artificiais, mas é mais grave do que isso, promove a discurso do ódio, a polarização. Numa única palavra, quer aniquilar as minorias", disse a senadora.

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Simone Tebet defendeu uma discussão sobre um projeto nacional e regional de desenvolvimento do País, com uma renda básica permanente, porta de saída para geração de empregos, educação de qualidade e inclusão digital para todos os brasileiros.

A pré-candidatura de Simone Tebet foi apresentada no ato como "uma nova esperança pelo Brasil". Emedebistas fizeram críticas à antipolítica e à criminalização dos políticos, em um recado a Sérgio Moro, que vem disputando o espaço da terceira via e conquistado ex-apoiadores de Jair Bolsonaro.

"O Brasil não pode estar mais à mercê de aventureiros, de outsiders, é preciso experiência administrativa e de gestão", afirmou a senadora. "Não só estou pronta, mas temos condições de sermos juntos o próximo ou a próxima presidente da República."

Crítica da política econômica do governo Bolsonaro, Simone Tebet defendeu um compromisso com as âncoras fiscais do País. "Sem responsabilidade fiscal, nós já sabemos esse caminho nefasto, nós não garantimos o que é necessário para esse caminho ser feito", afirmou Tebet ao defender uma renda básica com porta de saída e "igualdade de oportunidades".

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