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Com 96,88% das urnas apuradas, Paulo Dantas (MDB) lidera a disputa pelo governo de Alagoas, com 52,38% dos votos válidos. Em seguida, Rodrigo Cunha (União) aparece com 47,62%. 

Paulo Dantas (MDB), 43 anos, atual governador do estado, foi eleito de forma indireta em maio. É formado em administração de empresas. Teve 46,64% dos votos válidos no primeiro turno. Deputado estadual, renunciou ao cargo para assumir o mandato-tampão como governador de Alagoas, após renúncia de Renan Filho.

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Também já foi prefeito de Batalha (AL), por dois mandatos consecutivos. Ronaldo Lessa (PDT), atual vice-prefeito de Maceió, será o candidato a vice. 

Dos 28 partidos e federações que concorreram nas últimas eleições, apenas 12 conseguiram alcançar a cláusula de desempenho prevista para o pleito deste ano, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). São eles: as federações PT/PCdoB/PV, PSDB/Cidadania e Psol/Rede, bem como os partidos MDB, PDT, PL, Podemos, PP, PSB, PSD, Republicanos e União.

Ao atingir a cláusula, vão continuar recebendo recursos do Fundo Partidário e permanecerão com acesso a tempo de propaganda em rádio e televisão durante os próximos quatro anos. 

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Dos 16 partidos que não alcançaram a cláusula, segundo o TSE, sete elegeram deputados federais: Avante, PSC, Solidariedade, Patriota, PTB, Novo e Pros. Os demais partidos que não atingiram a cláusula foram: Agir, DC, PCB, PCO, PMB, PMN, PRTB, PSTU e UP.  Esses partidos têm diversas alternativas, como se fundir, ser incorporadas ou ainda constituir federações com outros partidos que tiveram melhor desempenho nas urnas. Do contrário, não terão acesso a recursos públicos nem a tempo de propaganda gratuita no rádio e na TV. 

Partidos e candidatos têm cláusula de desempenho na eleição para a Câmara Conforme a Emenda Constitucional 97, de 2017, só terão acesso aos recursos do Fundo Partidário e à propaganda gratuita no rádio e na televisão os partidos políticos que:  • tiverem elegido pelo menos 11 deputados federais, distribuídos em pelo menos 9 estados; ou  • obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 2% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos 9 estados, com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada um deles. 

A cláusula de desempenho passou a ser aplicada a partir das eleições gerais de 2018 e será reajustada de forma escalonada em todos os pleitos federais até atingir o ápice nas eleições gerais de 2030.

  *Da Agência Câmara de Notícias

O presidente do MDB de Pernambuco, o Deputado Raul Henry (MDB), declarou em nota seu apoio à presidência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e para a candidatura de Raquel Lyra (PSDB), para o governo do estado,  nesta quarta-feira (5). 

“Na eleição presidencial, votarei a favor da preservação das instituições democráticas, maior patrimônio da sociedade brasileira. Neste sentido, meu voto será no ex-presidente Lula (PT)”, escreveu. 

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Para o Governo do Estado, ele afirmou que vai votar em sintonia com a aliança nacional entre MDB e PSDB. “Sendo assim, declaro meu apoio à candidata Raquel Lyra, uma mulher que reúne todos os atributos para ser futura governadora de Pernambuco”, finalizou. 

Candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta quarta-feira (5), que recebeu o apoio do governador reeleito do Pará, Helder Barbalho (MDB). Em publicação no Twitter, o petista fez questão de ressaltar que Barbalho foi reconduzido ao cargo com a maior votação do Brasil.

"Encontrei hoje @helderbarbalho, governador do Pará reeleito no primeiro turno com a maior votação do Brasil. Agradeço seu apoio neste segundo turno. Vamos juntos pelo bem do Pará e do Brasil!", escreveu.

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O MDB liberou seus filiados para declararem apoios ao segundo turno sem um alinhamento partidário. Tanto que a candidata do partido ao Palácio do Planalto, Simone Tebet, deve declarar apoio a Lula ainda nesta quarta.

Lula disputa o segundo turno contra o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), no próximo dia 30.

O candidato Helder (MDB) venceu a disputa ao governo do Pará com 69,56% dos votos válidos, e é reeleito governador. Zequinha Marinho (PL) é o segundo colocado, com 27,86% dos votos válidos.

Até agora foram apurados 90,57% das urnas.

Helder Barbalho, 43 anos, é o atual governador do Pará. Formado em administração e pós-graduado com MBA executivo em gestão pública, ele já foi ministro-chefe da Secretaria Nacional dos Portos no e da Integração Nacional. Também foi vereador e prefeito da cidade de Ananindeua (PA), deputado estadual. A vice-governadora eleita é a servidora pública estadual, 54 anos, Hana Ghassan (MDB).

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O helicóptero que levava o deputado federal Hercílio Coelho Diniz (MDB), caiu após se chocar com cabos de alta tensão da Ceming, na cidade de Engenheiro Caldas, em Minas Gerais, nesta quarta-feira (21). Hercílio estava indo para um compromisso de campanha no município. 

 Também estavam presentes na aeronave, o vice-prefeito de Governador Valadares, David Barroso (DEM), e o locutor Luciano Viana, que trabalha na campanha.  De acordo com a equipe do parlamentar, todos que estavam na aeronave sobreviveram e foram encaminhados ao hospital para a realização de exames médicos. 

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A candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, afirmou neste sábado, 3, que o clima entre as campanhas dos candidatos a presidente deve ficar ainda mais hostil nas próximas semanas. "Não tenho dúvida, isso é reflexo dessa polarização odiosa, é isso que o Brasil virou. Só nós temos condições de voltar a unir o Brasil e as famílias para que o País volte a olhar para os seus reais problemas", afirmou a candidata ao chegar na Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade Reatech Brasil, em São Paulo, acompanhada da vice de sua chapa, Mara Gabrilli (PSDB).

Na quinta-feira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu a propaganda eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL) com apenas mensagem da primeira-dama Michelle Bolsonaro no rádio e na TV. O pedido ao TSE partiu de Simone Tebet. O vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, ao saber do pedido de Tebet ao TSE, escreveu em rede social: "Ué, trabalhando contra as mulheres?".

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Neste sábado, ela respondeu ao vereador. "Lugar de Presidência é lugar de coisa séria e de exemplo. A lei é muito clara, apoiador só pode constar na propaganda em 25%. Passou disso, é ilegal. Respeito a primeira-dama, é louvável que ela esteja ao lado do presidente fazendo campanha, mas é contra a lei, seja homem ou seja mulher, a lei vale para todos", disse.

O candidato a deputado estadual pelo Rio Grande do Sul, Claudio Cavalo (MDB), fez uma referência ao piloto Ayrton Senna durante propaganda eleitoral ao dizer que “não quer morrer na curva”. Claudio vem sendo alvo de críticas nas redes sociais desde então. 

No comercial, ele diz: “Não quero ser o Ayrton Senna da política. Não me deixe morrer na curva. É nozes”. O piloto de Fórmula 1 morreu em 1994, vítima de um acidente na pista do Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, na Itália. 

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O emedebista vem sendo chamado de “sem noção” e acusado de agir de forma “desrespeitosa” devido a peça publicitária eleitoral. 

Ao UOL, o candidato disse que não teve a intenção de desrespeitar a memória do piloto que, inclusive, é seu ídolo, e atribuiu as críticas a “talvez um erro de comunicação ou de interpretação”. 

“Peço desculpas se alguém ficou triste, mas não foi a intenção. A minha intenção foi de que não adianta eu lutar, tendo trabalhado pelo povo aqui, se o pessoal agora não vai votar [em mim] para deputado estadual, não vai ter fruto esse trabalho”, pontuou. Ele acrescentou, ainda, que “tanto é que tu fica fora do sistema do governo, aí é como se tivesse morrido politicamente, essa é a moral da história”. 

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Um dos grandes nomes na política pernambucana, o senador Jarbas Vasconcelos (MDB), comemora seu aniversário de 80 anos nesta terça-feira (23). De Vicência, interior de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos já foi deputado estadual (1971-1975), deputado federal por dois mandatos, prefeito do Recife (1986-1988) e governador do Estado (1999-2006) e, desde 2007, representa Pernambuco no Senado Federal até 2026. 

Seu filho e candidato a deputado estadual, Jarbas Filho, agradeceu ao pai e amigo “que me ensinou e ensina todos os dias a ter respeito pelo estado, amor pela nossa cultura”. “Sou grato por sua vida e por tudo o que pude, até hoje, aprender e compartilhar com você, pai”. 

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Com uma série de fotos juntos, desde 1985, o deputado federal Raul Henry (MDB) lembrou de quando começaram a trabalhar juntos, há 37 anos. “Posso dizer que ele foi o meu companheiro de todas as jornadas. Das horas boas e, sobretudo, dos momentos de adversidade. Jarbas para mim é exemplo de coragem, lealdade, decência, integridade, espírito público e compromisso com o povo. Devo muito a ele da minha formação”. 

Nos stories do Instagram, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), também o parabenizou. “Parabéns pelos 80 anos de vida e por sua trajetória de compromisso e trabalho por Pernambuco e pela cidade do Recife, sempre exercendo a boa política”. 

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A Comissão de Propaganda da Justiça Eleitoral com atuação no Recife realizou, nesse domingo (21), a apreensão de bandeiras irregulares em vias públicas. Os materiais estavam colocados em canteiros centrais nas avenidas Boa Viagem, Antônio de Góis (Pina), Marcarenhas de Moraes (Imbiribeira), Cais José Estelita e Cosme Viana (Afogados), porém sem um responsável por sua guarda e atrapalhando a mobilidade dos pedestres.

Foram apreendidas bandeiras com propagandas dos seguintes partidos políticos: Solidariedade, MDB, PP, PL e PSB. O material, cerca de 50 bandeiras, foi recolhido e levado para o depósito da Justiça Eleitoral.

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Nos primeiros dias de campanha, a apreensão de bandeiras e das bases de cimento que dão sustentação ao material tem sido o caso mais recorrente de irregularidade encontrada pela fiscalização da Justiça Eleitoral. Os servidores têm apreendido as bases de cimento que são deixados em via pública após as 22h, horário limite para a realização de atividades de rua na campanha.

Camisas

A Justiça Eleitoral também determinou, em decisões liminares, o recolhimento de camisas distribuídas por partidos por considerá-las como material propagandístico, o que é proibido pela legislação eleitoral. Houve distribuição e utilização pela militância de camisas com a foto, com o número da legenda e com as cores da propaganda de candidatos do PSB e MDB.

A Legislação Eleitoral proíbe na campanha eleitoral confecção, utilização, distribuição por comitê, candidato, ou com a sua autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor.

A senadora Simone Tebet (MDB), única mulher entre os principais candidatos à Presidência da República, disse em entrevista ao Universa nesta quinta-feira (28), que a população brasileira ainda não está preparada para avançar na discussão sobre o aborto, além do que já está determinado por lei. 

"Nós estamos diante de uma sociedade conservadora. Hoje, a população não está preparada para discutir a questão do aborto além do que já é previsto em lei", declarou.

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No entanto, acredita que nos últimos sete anos, período em que está no Senado, nunca se avançou tanto em matérias legislativas voltadas para a mulher. Por outro lado, a pré-candidata avalia que na hora de colocar em prática, os políticos ainda ficam devendo às mulheres. 

"Primeiro porque temos um governo que não acredita na legislação aprovada, temos um governo misógino, que entende essas políticas públicas com olhar de retrocesso. Segundo porque em muitos estados ainda faltam boa vontade e recursos financeiros", aponta.

"Eu estou cansada de lutar sozinha. O machismo é cultural, é estrutural, e o Brasil é dos países mais violentos em relação a suas mulheres. Esse prognóstico nós já temos, mas e aí? Queremos que os homens se somem à luta pelos direitos e pela segurança das mulheres", complementa.

Se eleita, Tebet promete a moradia como principal ponto para as mulheres brasileiras. "Não há política pública mais importante para a família do que moradia própria. Quero resgatar a construção de casas populares, e a chave da casa própria, em 95% dos casos, é entregue para as mulheres. É disso que elas precisam para terem autonomia: casa própria no nome delas para poderem, em caso de violência, expulsar um pai pedófilo, que bate, espanca os filhos ou a própria mulher. Isso é prioridade absoluta", destaca.

Uma linha de políticas públicas específicas para o público feminino empreendedor e a garantia da proteção à criança e ao adolescente por meio da criação de uma secretaria nacional dedicada ao ensino - desde a creche ao ensino médio -, também está na pauta de Simone. 

Depois de enfrentar resistência interna no MDB, a senadora Simone Tebet (MS) recebeu nesta quarta-feira, 27, o aval do partido para disputar a Presidência da República. Apoiada pela federação formada entre PSDB e Cidadania, a parlamentar tenta se colocar como alternativa ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida pelo Palácio do Planalto. Foram 262 votos a favor e 9 contra. A convenção, realizada de forma virtual, foi boicotada pelos diretórios de Alagoas, Estado do senador Renan Calheiros, e da Paraíba.

Com 52 anos, Tebet vai disputar o Palácio do Planalto pela primeira vez. Antes de assumir uma cadeira no Senado em 2014, ela foi deputada estadual no Mato Grosso do Sul, de 2003 a 2005, prefeita de Três Lagoas (MS), de 2005 a 2010, e vice-governadora do Estado, de 2011 a 2015. No ano passado, a parlamentar se destacou em seus discursos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, que investigou ações e omissões do governo na pandemia.

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Em seu discurso inicial, a agora candidata ao Palácio do Planalto disse hoje que os alicerces democráticos do País estão abalados. Tebet citou a fome, a miséria, a desigualdade e o desemprego e, principalmente, a polarização política e o discurso de ódio.

Apesar de ter o apoio do presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, Tebet enfrentou a resistência da ala do partido que prefere apoiar Lula no primeiro turno. A avaliação desse grupo, liderado por Calheiros, é que uma candidatura pouco competitiva pode prejudicar os candidatos da sigla nos Estados e levar a uma redução da bancada de deputados federais no ano que vem. Atualmente, a legenda tem 37 assentos na Câmara. No levantamento mais recente do Datafolha, divulgado em 23 de junho, Tebet apareceu com 1% de intenção de voto.

O ex-presidente Michel Temer, por sua vez, defendeu a reforma trabalhista aprovada em 2017, durante seu governo, e pregou "pacificação nacional" e "tranquilidade institucional". "Nós precisamos ter coragem para defender as teses daquilo que fizemos no governo", declarou o emedebista, que assumiu o comando do País em 2016 com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Como mostrou o Broadcast Político ontem, com a hesitação do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) em ingressar na chapa do MDB à Presidência, a possibilidade de a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) concorrer como vice de Tebet voltou a ganhar força, mas a decisão ainda não foi tomada. O nome da parlamentar é visto como positivo porque seria um aceno ao eleitorado feminino, à região Nordeste e ao público religioso, já que Eliziane é evangélica.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse nesta quarta-feira, 27, durante convenção nacional do partido para lançá-la à Presidência da República, que os alicerces democráticos do País estão abalados. A parlamentar citou a fome, a miséria, a desigualdade e o desemprego e, principalmente, a polarização política e o discurso de ódio.

Com apoio da federação formada por PSDB e Cidadania, Tebet tenta se colocar como alternativa ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida pelo Palácio do Planalto, mas ainda não conseguiu decolar nas pesquisas de intenção de voto. Ela não citou nenhum dos dois nominalmente em seu discurso inicial.

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"Infelizmente, o Brasil vive um dos momentos mais sensíveis. Nossos alicerces democráticos estão abalados, pela fome, pela miséria, pela desigualdade social, pelo desemprego, mas estão abalados principalmente por essa polarização ideológica, esse discurso de ódio, do 'nós contra eles', que está levando ao abismo", declarou Tebet.

O presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, abriu a convenção e autorizou os delegados a votar. O ato político é realizado de forma virtual, e a votação ocorre por meio da plataforma Zoom. A expectativa é de que o resultado seja divulgado às 14h. Participam também o presidente do PSDB, Bruno Araújo, e o do Cidadania, Roberto Freire.

Com 52 anos, Tebet vai disputar o Palácio do Planalto pela primeira vez. Antes de assumir uma cadeira no Senado em 2014, ela foi deputada estadual no Mato Grosso do Sul, de 2003 a 2005, prefeita de Três Lagoas (MS), de 2005 a 2010, e vice-governadora do Estado, de 2011 a 2015. No ano passado, a parlamentar se destacou em seus discursos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, que investigou ações do governo na pandemia.

Apesar de ter o apoio do presidente nacional do MDB, Tebet enfrentou resistência da ala do partido que prefere apoiar Lula no primeiro turno. A avaliação desse grupo de emedebistas, liderado pelo senador Renan Calheiros (AL), é de que uma candidatura pouco competitiva à Presidência pode prejudicar os candidatos da sigla nos Estados e levar a uma redução da bancada de deputados federais no ano que vem. Atualmente, a legenda tem 37 assentos na Câmara.

"Hoje nós vamos fazer uma convenção que vai entrar para a História do MDB. Não no discurso, mas na prática nós vamos mostrar que, efetivamente, lugar de mulher é onde ela quiser. E, se Deus quiser, a nossa Simone Tebet será a nossa próxima presidente do Brasil", afirmou Baleia Rossi.

Em entrevista à GloboNews na segunda-feira, 25, a senadora disse que fará uma campanha com base no tripé economia verde, agenda social e "governo afetivo". Tebet defendeu a necessidade de se fazer no País uma reforma tributária, se posicionou contra a privatização da Petrobras, mas admitiu a possibilidade de venda de refinarias da estatal. Também afirmou que pode retomar, se eleita presidente, a política de reajuste do salário mínimo acima da inflação.

Como a hesitação do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) em ingressar na chapa do MDB à Presidência, a possibilidade de a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) concorrer como vice de Tebet voltou a ganhar força. O nome da parlamentar é visto como positivo porque seria um aceno ao eleitorado feminino, à região Nordeste e ao público religioso, já que Eliziane é evangélica.

A senadora Simone Tebet (MS) deve ser homologada, nesta quarta-feira (27), com o apoio da maioria do MDB, como candidata à Presidência da República. A convenção, virtual, ocorre após o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, indeferir pedido para adiar o evento.

O pedido havia sido feito pelo prefeito de Cacimbinhas (AL), Hugo Wanderley, aliado do senador Renan Calheiros (MDB-AL). Segundo integrantes da ala pró-Lula no MDB, o movimento de Renan foi um ato isolado e um gesto para "mostrar serviço" ao ex-presidente. Os diretórios emedebistas estão liberados para apoiar quem quiser nos Estados.

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Pela primeira vez na história do MDB, uma convenção presidencial será no formato virtual, o que gerou protestos de integrantes da sigla. O voto será secreto e o encontro será transmitido ao vivo pelo YouTube.

  O ministro Edson Fachin, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), negou nesta terça-feira (26), uma ação apresentada por uma ala do MDB, que buscava cancelar a convenção que deve oficializar a senadora Simone Tebet (MS) como candidata da sigla ao Planalto. A ação é ligada ao Senador Renan Calheiros (AL). A cerimônia está marcada para próxima quarta-feira (27). 

O grupo que moveu a ação é contra a candidatura de Simone, pois preferem apoiar a pré-candidatura do ex-presidente Lula (PT). Além disso, o pedido que foi assinado pelo presidente de Cacimbinhas, Alagoas, Hugo Wanderley, afirma que o MDB cometeu "grave irregularidade" ao definir que a reunião seria feita virtualmente. 

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 Em contrapartida, Fachin argumentou que no ato convocatório, o partido garante o sigilo dos votos mesmo em votação virtual, e o requerente não apresenta "prova minimamente robusta" de que a garantia não será cumprida.  

Pré-candidata do MDB à Presidência, a senadora Simone Tebet (MS) disse nesta sexta-feira, 22, que a ala do MDB que pressiona o partido para apoiar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é uma foto que "cheira a naftalina".

A declaração é uma resposta ao senador Renan Calheiros (MDB- AL), que ameaçou judicializar a convenção do partido que deve homologar a candidatura.

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"Esses caciques são sempre os mesmos que tiveram no passado com Lula. Vejam a fotografia. Ela tem cheiro de naftalina", disse Simone.

A senadora falou com os jornalistas em São Bernardo do Campo, onde recebeu o apoio formal do prefeito Orlando Morando (PSDB).

O tucano e Simone visitaram a Fábrica de Cultura Bruno Covas e em seguida se reuniam no diretório local do PSDB, que foi o 1º do Brasil a declarar apoio formal à senadora.

A pré-candidata do MDB fez uma ressalva. "Michel Temer não faz parte daquela fotografia. Ele é um homem honrado".

O prefeito Orlando Morando e o presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, criticaram a decisão do PSDB de Minas Gerais de declarar apoio a Ciro Gomes (PDT) na disputa presidencial.

"O PSDB nacional tomou uma decisão pela aliança com o MDB. Qualquer Estado que fizer diferente poderá ser punido", afirmou Morando.

Tebet disse ainda, sem citar nomes, que não tem medo de cara "feia" e classificou como uma "rasteira" a ameaça de judicialização. "Confio na Justiça desse País. Minha preocupação com isso é zero", disse Simone Tebet.

Uma ala do MDB se reuniu nesta segunda-feira, 18, com o ex-presidente Luiz Inácio da Silva (PT) e declarou apoio ao petista na disputa presidencial, o que pode dificultar a pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB) à Presidência. A convenção do PT que oficializará o nome de Lula ao Planalto ocorre nesta quinta-feira, 21. A do MDB está marcada para a próxima semana, dia 27.

A reunião entre caciques do MDB e Lula foi realizada na sede da Fundação Perseu Abramo, em São Paulo. Pelo PT, além do ex-presidente, compareceram a presidente da do partido, a deputada Gleisi Hoffmann, o ex-ministro Aloizio Mercadante e o tesoureiro Márcio Macedo.

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Segundo o senador Eduardo Braga (MDB-AM), presente no encontro, a sigla vai apoiar o PT em 11 Estados ainda no primeiro turno. Trata-se de regiões em que as legendas firmaram alianças no âmbito regional. Na lista do parlamentar, estão seu Estado, o Amazonas, Maranhão, Piauí, Ceará, Bahia, Paraíba, Alagoas, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Pará e Rio Grande do Norte.

"Todos os Estados aqui mencionados estão vindo até a presença do senhor no dia de hoje pelo fato de que tomamos a decisão de apoiar a sua candidatura. Portanto, nós temos aqui 11 Estados representados do MDB comprometidos com um projeto de Brasil que todos queremos" disse Braga a Lula no encontro de hoje.

Além de Braga, também participaram da reunião os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Rose de Freitas (MDB-ES), Veneziano Vital do Rego (MDB-PB), Marcelo Castro (MDB-PI), o ex-governador Renan Filho (MDB-AL), os ex-senadores Edson Lobão (MDB-MA), Eunício de Oliveira (MDB-CE), ex-ministro Leonardo Picciani (MDB-RJ) e o deputado Lucio Vieira Lima (MDB-BA).

No entanto, nem todos os citados pelo senador declararam apoio a Lula, e, entre aqueles que compareceram à sede da Perseu Abramo, há pelo menos um emedebista cujo diretório fechou aliança com um candidato do PL.

No caso do Rio de Janeiro, apesar da presença de Picciani, que foi ministro dos Esportes de Dilma Rousseff, o MDB no Estado indicou o ex-prefeito de Duque de Caxias Washington Reis (MDB) como candidato a vice de Claudio Castro (PL), que vai rivalizar com Marcelo Freixo (PSB), apoiado pelo PT.

O cenário do Rio fica mais complexo na medida em que o deputado estadual André Ceciliano (PT), candidato petista ao Senado, tem boa relação com Castro e integrantes do PL no Rio. Lula não terá um palanque com Castro, ao contrário de outros Estados em que o MDB fechou alianças regionais com o PT. No entanto, há um pacto de não agressão com Lula.

Por outro lado, parte dos emedebistas que compareceram à reunião prometem se manifestar contra a candidatura de Simone durante as convenções. Este é o caso de Paulo Dantas, governador de Alagoas, e do senador Renan Calheiros (MDB).

Até aqui, os nomes que declararam abertamente o voto contra Simone, no entanto, não são suficientes para barrar a candidatura nas convenções, que acontecem no próximo dia 27. No entanto, alianças do PT e do MDB em 11 Estados podem minar os palanques da emedebista, especialmente no Norte e no Nordeste.

Durante a reunião, Gleisi buscou tom conciliador em relação a Simone, com quem o PT conta com apoio em um eventual segundo turno das eleições contra Jair Bolsonaro (PL). "Quero aqui colocar o meu respeito e consideração à senadora Simone, de quem fui colega durante uma parte do meu mandato no Senado, a legitimidade do MDB em apresentar sua candidatura, mas eu acho que estamos em um momento agora em que temos que unir forças democráticas e progressistas para evitar uma tragédia maior no Brasil", disse Gleisi antes da reunião entre o PT e caciques do MDB. "Penso que o momento é agora, não temos muito tempo para fazer isso", emendou.

Na tarde desta terça, 18, o presidente do MDB, Baleia Rossi, afirmou, em suas redes sociais "com alguns dirigentes do MDB que supostamente estariam com outro candidato a presidente". "Eles me garantiram que vão apoiar Simone Tebet na convenção que vai homologá-la candidata. Decidimos por maioria, respeitando as minorias. Teremos apoios nos 27 Estados", afirmou.

A pré-candidata à Presidência Simone Tebet (MDB) afirmou que, caso a sua candidatura não chegue ao segundo turno das eleições, escolherá estar no "palanque que defende a democracia", indicando que pode apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o Planalto.

"Eu não estarei assistindo na sala, na frente de uma TV. Eu estarei em um palanque eleitoral defendendo a democracia e defendendo as propostas que possam efetivamente tirar o País dessa vergonhosa estatística de ser um dos países mais desiguais do mundo", disse a senadora nesta segunda-feira (20), em sabatina promovida pelo portal G1.

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A sinalização do eventual apoio a Lula fica clara diante do histórico de posicionamentos da senadora, que ganhou destaque nacional atuando na CPI da Covid. Ela já disse que o presidente Jair Bolsonaro "namora com o autoritarismo" e, em entrevista ao Estadão em dezembro de 2021, quando questionada sobre suas opiniões sobre o petista e o atual presidente, a parlamentar afirmou que "a única coisa diferente é que um é democrata e o outro, não".

Contudo, Tebet afirmou que acredita na possibilidade de crescer nas pesquisas até outubro e chegar ao segundo turno. Em sua participação no podcast Estadão Notícias desta segunda-feira ela falou sobre seu plano para conquistar o eleitorado.

Ciente do desafio de tornar seu nome competitivo, a emedebista pretende abrir canais de diálogo com os demais nomes do centro político e vê espaço para uma aproximação com Ciro Gomes. "Não quero palanque exclusivo. Quero espaço de fala", afirmou ao Estadão. "Essa é uma eleição de dois rejeitados e que tem uma franja muito grande de eleitores que buscam alternativa."

Ao G1, a senadora reiterou que o projeto eleitoral da terceira via, que é representado pelo seu nome e vem da união do MDB, PSDB e Cidadania, tem o intuito de "pacificar" o País diante da polarização Lula-Bolsonaro.

"Essa polarização política não só está fazendo mal para o Brasil, mas está levando o País para o abismo", declarou. "Nós temos condições de nos apresentar ao Brasil como a única alternativa capaz de pacificar o Brasil", completou.

O governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), sofreu uma queda durante partida amistosa de futebol na cidade de Igaci, no interior do estado. O incidente provocou uma fratura na clavícula do gestor e ele precisou ser hospitalizado nesse domingo (19). A priori, Dantas foi atendido na Unidade de Emergência do Agreste, em Arapiraca, mas pouco tempo depois foi encaminhado à capital alagoana, Maceió, onde passou por avaliação médica. 

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O jogo do qual o Executivo participava era realizado para celebrar a inauguração do estádio municipal Zequinha Barbosa. A recuperação do gestor é boa e vai seguir de casa, segundo comunicado da assessoria de comunicação. As informações sobre o ocorrido e a situação de saúde de Paulo foram passadas pelas redes sociais. Na manhã desta segunda-feira (20), porém, Dantas fez um vídeo com o braço imobilizado e afirmando estar em Palmeira dos Índios, também no interior, para realizar entregas de obras.

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O governador Paulo Dantas foi eleito em maio deste ano, para um mandato tampão até 31 de dezembro, após diversas disputas judiciais. A eleição indireta foi necessária após o ex-governador Renan Filho renunciar para se candidatar ao Senado em outubro. 

 

A aliança entre MDB e PSDB, com Simone Tebet (MDB) pré-candidata à Presidência e Tasso Jereissati (PSDB) como vice, quer apresentar uma alternativa ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao presidente Jair Bolsonaro (PL), mas isso não encontra eco em acordos negociados pelos dois partidos nos palanques estaduais. Levantamento feito pelo Estadão identificou 16 Estados, além do Distrito Federal, em que os diretórios de MDB e PSDB já apoiam ou negociam alianças com pré-candidatos a governador alinhados a Lula ou Bolsonaro.

O MDB de Simone está com o PT de Lula em Alagoas, Ceará, Paraíba, Pará, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí e Amazonas. Emedebistas se aliaram a pré-candidatos ligados ao presidente em Roraima, Acre, Rio, Paraná e Distrito Federal.

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Embora nenhum pré-candidato tucano declare apoio a Lula, o PSDB está no mesmo grupo do PT ou caminha para isso em Alagoas, Maranhão, Pará e Rio. Em Mato Grosso do Sul, terra de Simone, o candidato do PSDB, Eduardo Riedel, disse estar "fechado com Bolsonaro". Os tucanos ainda apoiam pré-candidatos bolsonaristas no Acre e em Santa Catarina.

Fazer parte do mesmo grupo político nos Estados não significa que os diretórios do PSDB e do MDB apoiam o atual ou o ex-presidente formalmente, mas dificulta a penetração regional da chapa Simone-Tasso. A mais recente pesquisa nacional FSB/BTG aponta que a senadora tem 2% das intenções de voto, atrás de Ciro Gomes (PDT), com 9%, Bolsonaro, com 32%, e Lula, com 44%.

De acordo com o analista político Bruno Carazza, professor da Fundação Dom Cabral, a demora da chamada terceira via em definir uma chapa para o Planalto antecipou um movimento de voto útil nos quadros das próprias legendas. "De um lado, levou a uma definição precoce de boa parte do eleitorado entre Lula e Bolsonaro", afirmou. "De outro, (a demora) precipitou um movimento da própria classe política em se posicionar entre esses dois polos, principalmente nos Estados."

Novidade

O presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, afirmou que "Simone vai crescer e será a grande novidade da eleição". Segundo ele, as alianças nos Estados não têm relação com a eleição presidencial. "Essa não é a realidade do partido. Estão confundindo alianças regionais com apoio para presidente. Só ajuda e alimenta essa polarização que atrapalha a população brasileira."

Adversário tradicional do PT, o PSDB estará com a sigla nos palanques de Helder Barbalho (MDB) no Pará e de Carlos Brandão (PSB) no Maranhão. Tucanos ainda negociam apoio a lulistas no Rio, com Marcelo Freixo (PSB), e em Alagoas, com Paulo Dantas (MDB).

Freixo confirmou ter convidado o ex-prefeito do Rio César Maia (PSDB) para ser seu vice. Presidente da sigla no Rio, Rodrigo Maia, filho de César, já foi adversário do PT e se aproximou de Lula no último ano.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), aliado da família Maia, não rejeita aproximação com Lula, mas quer os tucanos com Felipe Santa Cruz (PSD), seu pré-candidato a governador. Ainda que estejam avançadas as negociações, Paes disse acreditar que Santa Cruz pode ter o PSDB. "Convenção é só em julho. Especulações são normais", disse. Ele se reúne com Lula na próxima semana.

Para o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, as desconexões entre as eleições para governador e presidente não são inéditas. "A leitura não é tão simples. As realidades locais são mais poderosas do que alianças nacionais, e respeito os fatos. Não é exclusividade desse pleito, muito menos do PSDB", disse o dirigente. "Infelizmente, até atingirmos uma maturidade do nosso sistema político-partidário, vamos continuar assistindo a desconexões."

Já em Alagoas, o PSDB caminhava para apoiar a pré-candidatura a governador do senador Rodrigo Cunha (União Brasil), que saiu da legenda em abril. A ideia era que a deputada estadual Jó Pereira (PSDB), prima do presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), fosse a candidata a vice. Apesar disso, uma articulação do senador Renan Calheiros (MDB-AL), rival de Lira e apoiador de Lula, pode levar os tucanos alagoanos para o mesmo palanque do PT no Estado.

Traição

"O cara traiu o PSDB. Esse Rodrigo Cunha desfez o partido no Estado: foi para o União Brasil por dinheiro e filiou a prima do Arthur Lira ao PSDB para levar o tempo de televisão. Isso deixou o PSDB muito mal", disse Renan. Cunha respondeu via redes sociais. "Os Calheiros estão incomodados com o time que estamos formando para destroná-los do poder em Alagoas."

Liderada pelo deputado Pedro Vilela, presidente do PSDB-AL, a legenda foi convidada para compor chapa com o pré-candidato do MDB, Paulo Dantas, o que segue em aberto.

De acordo com a direção nacional do MDB, a pré-candidatura de Simone tem o apoio de 22 diretórios da legenda. Em Estados como Pernambuco, Pará e Piauí há a defesa do nome dela mesmo que, localmente, o partido opte por apoiar postulantes lulistas a governador. Em Roraima, o PL de Bolsonaro vai indicar o deputado Édio Lopes para vice de Teresa Surita (MDB).

"Meu entendimento com o MDB é que o palanque será pró-Bolsonaro aqui", disse Lopes. Ainda assim, Romero Jucá, presidente do MDB no Estado, afirma que o diretório está com Simone Tebet.

No Acre, o MDB lançou a deputada bolsonarista Mara Rocha para o governo. Os emedebistas também apoiam a reeleição de Ratinho Júnior (PSD) no Paraná e de Cláudio Castro (PL) no Rio de Janeiro, ambos aliados do presidente.

Tendência

"Há uma tendência clara de apoio do MDB a chapas de Lula no Nordeste, assim como vários diretórios do PSDB declararam estar ao lado de pré-candidatos bolsonaristas em Estados do Sul e do Centro-Oeste", afirmou Bruno Carazza. "Isso fragiliza bastante Tebet, que entra na disputa tardiamente e com os palanques rachados em muitos Estados."

Pré-candidato à reeleição no Pará, Helder, do MDB, tem o apoio do PSDB e do PT. Ainda que diga que estará com Simone, o governador também afirmou que não vai fechar seu palanque a Lula: "Temos outras agremiações que devem colaborar conosco e que têm opções nacionais distintas".

Já o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), trabalha para que o PL de Bolsonaro seja seu aliado. A deputada Flávia Arruda (PL) deve disputar o Senado na mesma chapa. "É natural (abrir palanque para Simone e Bolsonaro) pelas composições que estamos fazendo em Brasília", disse Ibaneis.

Em Santa Catarina, o senador Esperidião Amin (Progressistas) negocia o apoio do PSDB na disputa pelo governo. "Apoiamos Bolsonaro. Tenho posição já firmada e anunciada de acordo com meu partido", afirmou o senador. Bolsonaro tem no Estado um palanque fragmentado: além de Amin, Jorginho Melo (PL) e Gean Loureiro (União Brasil) também tentam representá-lo.

Hoje, o MDB tem Antídio Lunelli, defensor de Bolsonaro, como pré-candidato a governador. Mas a legenda ainda negocia apoiar a reeleição do governador Carlos Moisés (Republicanos), que tem se mantido neutro na disputa presidencial.

No Ceará e no Amazonas, onde o MDB tem tendências lulistas, o palanque presidencial ainda está indefinido. Lula chegou a pedir diretamente para que o PT abrisse mão da pré-candidatura do ex-senador petista João Pedro ao governo amazonense. A ideia é que os petistas apoiem o senador Eduardo Braga (MDB-AM) para o governo, mas ainda não há acordo.

Presidente da sigla no Ceará, Eunício Oliveira já definiu que vai apoiar Lula, mas ainda não decidiu a qual cargo vai concorrer. O PT local também não definiu qual será seu caminho, e uma aliança com o PDT do presidenciável Ciro Gomes não está descartada.

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