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Presente este ano na competição de Cannes, a América Latina ganha destaque nesta quinta-feira (15) com "Memória", um filme símbolo do paradigma do cinema mais atual: gravado na Colômbia, produzido também pelo México, protagonizado pela britânica Tilda Swinton e dirigido por um tailandês premiado.

O filme de Apichatpong Weerasethakul, Palma de Ouro em 2010 por "Tio Boonmee, que pode recordar suas vidas passadas", estreia na reta final da competição, cujo júri anunciará no sábado os premiados.

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Junto com Swinton, participam a francesa Jeanne Balibar, os colombianos Juan Pablo Urrego e Elkin Díaz e o mexicano de origem espanhola Daniel Giménez.

"Tem um toque de melancolia e uma espécie de suspense", disse à AFP o diretor, sobre seu primeiro filme gravado fora da Tailândia, em inglês e espanhol.

A história se concentra em uma cultivadora de orquídeas que visita sua irmã doente em Bogotá. Alguns sons estranhos, como estrondos, que apenas ela escuta, impedem-na de descansar.

Começa, então, uma busca para encontrar a origem do fenômeno misterioso, em uma viagem sensorial e contemplativa que a levará para a floresta.

"Para mim, a realização de um filme, a experiência de assistir a um filme, é como um sonho, como uma imersão", declarou o cineasta, de 50 anos.

Ele foi para a Colômbia em 2017, para um festival de cinema, e ficou quatro meses por lá, como contou ao jornal francês Le Monde na semana passada.

"Me interessa muito a cultura latino-americana e, obviamente, a floresta amazônica", afirmou.

Ao longo destes meses, viajou muito. "Minha primeira intenção era ir para a Amazônia, mas me sentia tão fascinado pelas cidades e pelas pessoas que, até o momento, esse sonho ainda não foi realizado", acrescentou.

À margem de outras duas coproduções mexicanas, o musical "Annette" e "Bergman Island", com Tim Roth, "Memória" é o único selo latino-americano de longa-metragem.

Entre os curtas, dois brasileiros competem pela Palma de Ouro.

Em "Sideral", Carlos Segundo narra, com ironia e uma certa ternura, a fuga de uma faxineira... para o espaço. Ela foge em um foguete que decola do Brasil e, quando seu esposo e as autoridades se dão conta, já é tarde demais. Terão de esperar dois anos pelo seu retorno.

"Céu de Agosto" é uma "reflexão sobre o que significa ser brasileiro agora" e um "questionamento sobre o futuro", disse sua diretora Jasmin Tenucci.

Esta exploração se dá pela história de uma jovem grávida e angustiada com a saúde de seu bebê, em meados de agosto de 2019, quando uma imensa nuvem de fumaça escureceu, de repente, a cidade de São Paulo. Sua origem: os incêndios da Amazônia, que ardiam há mais de uma semana.

Parece cena de filme de ficção científica. Nesta sexta-feira (2), as imagens de um incêndio no mar do México viralizam nas redes sociais e chamaram a atenção do mundo inteiro. O acidente aconteceu a oeste da península mexicana de Yucatán, após um vazamento de gás em um oleoduto subaquático. A estatal Pemex informou que o fogo já foi contido.

Confira imagens:

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A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, visitou a fronteira sul do país nesta sexta-feira (25) para ver os "efeitos" da imigração ilegal, depois de viajar à Guatemala e ao México para ver as "causas", e em meio a críticas dos republicanos à gestão democrata.

Centenas de milhares de migrantes, principalmente da América Central, tentaram cruzar para os Estados Unidos nos últimos meses, levantando ferozes questionamentos dos republicanos de que a abordagem mais humana do presidente Joe Biden em relação à imigração gerou uma crise fronteiriça ao invés de evitá-la.

"Estamos aqui hoje para abordar e falar sobre o que trouxe as pessoas à fronteira dos Estados Unidos e, novamente, para continuar a abordar as causas profundas que fazem com que as pessoas deixem e frequentemente fujam de seu país de origem", Harris disse ao chegar a El Paso, Texas.

Esta visita é sobre "observar os efeitos do que está acontecendo na América Central", disse ela.

Harris viajou para a região no início de junho após ser incumbida por Biden de supervisionar os esforços diplomáticos com Guatemala, Honduras, El Salvador e México para tratar do que Washington descreve como a "raiz" do êxodo para o norte: extrema pobreza, violência, corrupção e o impacto das mudanças climáticas.

Entretanto, os republicanos fiéis à dura política anti-imigração do ex-presidente Donald Trump a acusaram de minimizar a situação na fronteira sul ao não ver a realidade da área em primeira mão.

"Já estive na fronteira muitas vezes", disse a ex-senadora pela Califórnia nesta sexta-feira.

O gabinete da vice-presidente disse que esta é sua primeira visita desde que Biden delegou esse tema a ela, mas observou que Harris visitou vários pontos ao longo da fronteira com a Califórnia.

O secretário do Departamento de Segurança Interna (DHS), Alejandro Mayorkas, que acompanha a vice-presidente, disse que recomendou que ela fosse a El Paso porque "isso dá a oportunidade de ver toda a situação" de desafios que o DHS enfrenta.

A viagem de Harris acontece cinco dias antes de Trump visitar o governador do Texas, Greg Abbott, na fronteira sul, que, segundo o ex-presidente, se tornou uma zona "sem lei" desde que Biden chegou ao poder.

As medidas de Trump reduziram o fluxo de migrantes, mas durante o governo Biden, as detenções vêm batendo recordes atrás de recordes todos os meses desde março. Em maio, cerca de 180.000 pessoas foram detidas depois de cruzar a fronteira ilegalmente, o maior número em 15 anos.

A popular série "Chaves", protagonizada por Roberto Gómez Bolaños e exibida durante décadas na América Latina, foi lembrada neste domingo no México, 50 anos após a sua estreia na TV.

Sem homenagens presenciais, devido à pandemia, a família do lendário ator e escritor mexicano, que morreu aos 85 anos, comemorou nas redes sociais as cinco décadas do lançamento da série, tirada do ar no ano passado.

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"Celebremos esses 50 anos aplaudindo o criador e a família da vizinhança de 'Chaves'", diz Roberto Gómez Fernández, filho do ator, em um vídeo publicado na conta do programa no Instagram.

Apesar de a série ter sido exibida ininterruptamente na TV mexicana por 49 anos, foi tirada do ar em todos os canais em agosto passado. Segundo a imprensa mexicana, a família do ator e a rede Televisa não haviam chegado a um acordo sobre os direitos do programa até então.

"Lembro perfeitamente quando ele começou a ser uma parte importante da TV, até se tornar o programa mais importante do continente", diz Gómez Fernández no vídeo, sem fazer comentários sobre o futuro da série. "Que volte às TVs de todo o mundo!", pediu a seguidora SoldeAbril, acrescentando a hashtag #ElChavo50.

Após a morte de Bolaños, em 2014, a revista "Forbes" estimou que Chaves havia proporcionado à Televisa 1,7 bilhão de dólares até então.

O atacante Rogério, que já defendeu as cores do Sport e do Náutico, e estava na Ferroviária-SP, foi anunciado como novo reforço do Pumas do México nesta quarta-feira (9). O atacante de 30 anos vai viver sua segunda aventura estrangeira na carreira depois de ter passado pelo futebol árabe. 

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Rogério chega para reforçar o Pumas que vive má fase na Liga MX, o Campeonato Nacional do México. Nos últimos anos, o jogador tem encontrado dificuldade de se firmar em um clube e nas recentes passagens por Sport, Bahia, Ceará e Juventude, não deixou saudades. 

Somando seus cinco últimos anos como jogador, Rogério marcou apenas seis gols. Nesta temporada, ele balançou as redes duas vezes pela Ferroviária, em 12 jogos disputados. O Pumas ainda anunciou a chegada de outro brasileiro, Higor Meritão, meia de 26 anos, que era companheiro de equipe de Rogério na Ferroviária.

A Cidade do México reduziu nesta sexta-feira para o mínimo o alerta por Covid-19, ante a baixa sustentada no número de internações. O horário de funcionamento de atividades econômicas será ampliado.

"Isso não quer dizer para baixarmos a guarda", assinalou em entrevista coletiva a prefeita Claudia Sheinbaum. Segundo cifras oficiais, a capital mexicana registra uma ocupação hospitalar pela pandemia de 7,1%, o que lhe permite passar do sinal amarelo para o verde.

O nível de internações se manteve abaixo de 50% por um mês na cidade, onde o vírus causou quase 44 mil mortes. A prefeita atribuiu a redução dos contágios à vacinação.

Esta é a primeira vez que a Cidade do México está no sinal verde desde que o país declarou alerta vermelho por causa da Covid, em março de 2020. A partir da semana que vem, será permitido que hotéis, restaurantes, teatros, cinemas e centros de entretenimento ampliem gradualmente sua capacidade de 40% para 60%, e seus horários de funcionamento.

Com 228.362 mortos, o México é o quarto país mais atingido pela Covid em números absolutos e o 19º em relativos, segundo estimativas da AFP com base em dados oficiais. O país completa 20 semanas de baixa em seus indicadores da doença, e 16 dos 32 estados estão no sinal verde.

Parece que os dias para Vitão e Luísa Sonza estão realmente bem badalados. Segundo o jornalista Léo Dias, do Metrópoles, o cantor está em viagem ao México e acabou se envolvendo em uma confusão em uma praia.

De acordo com o colunista, a briga só se deu porque Vitão acabou saindo em defesa de sua namorada, Luísa Sonza, ao ouvir algumas brincadeirinhas sobre a amada da boca de alguns brasileiros.

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O artista então achou que seria uma boa ideia tirar satisfação com os brasileiros ao ouvir da boca deles o meme Meu casal que ficou conhecido quando Vitão e Sonza começaram a namorar.

No final, a briga não deu em nada e eles só ficaram na satisfação da brincadeira mesmo. Lembrando que Luísa Sonza ainda está sofrendo diversos ataques em suas redes sociais após a morte do filho de Whindersson Nunes e que a sua equipe até preferiu afasta-la das redes um pouco.

Uma candidata à prefeitura de Cutzamala de Pinzón, no Estado mexicano de Guerrero, foi sequestrada por um grupo armado junto com sua família, informou seu partido político na madrugada desta quarta-feira, 2.

"A nossa candidata Marilú Martínez e sua família foram privados de sua liberdade por um comando armado. Exigimos às autoridades locais uma reação imediata para localizá-los com vida", disse o Movimento Cidadão no Twitter.

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No domingo 6 de junho, o México realizará as maiores eleições de sua história, nas quais serão decididos mais de 20 mil cargos, entre eles 15 governos estaduais, e serão renovadas as 500 cadeiras da Câmara dos Deputados. Mas à medida que o dia da eleição se aproxima, os ataques contra candidatos se multiplicam.

Segundo a consultora privada Etellekt, durante o processo eleitoral 89 políticos morreram, dos quais 35 eram candidatos a cargos em disputa nesta eleição. Entre fevereiro e abril, 46 políticos foram assassinados, um número 44% maior em comparação com o mesmo período nas eleições de 2018, de acordo com a consultoria Integralia.

Mais de 60 candidatos a prefeito já se retiraram da disputa em todo o país. Até agora, cerca de 150 candidatos receberam proteção da polícia, após sofrer algum tipo de ameaça de morte desde que a campanha começou, no início de abril. De acordo com autoridades mexicanas, a maioria das ameaças vem do crime organizado. Algumas deixam de ser apenas ameaças e acabam nas páginas policiais.

No dia 25 de maio, Alma Barragán, que se candidatou à prefeitura de Moroleón também pelo Movimento Cidadão, no Estado central de Guanjuato, foi assassinada a tiros durante um ato de campanha em que participava com moradores da cidade.

Na sexta-feira 28 de maio, Cipriano Villanueva, de 65 anos, também foi morto a tiros. Ele era candidato a vereador do município de Acapetahua pelo partido Chiapas Unido.

Guillermo Valencia, candidato a prefeito de Morelia, capital do Estado de Michoacán, teve mais sorte. No dia 8, ele preferiu assistir a uma luta de boxe pela TV e não estava na van que levava sua equipe de campanha. A emboscada foi em um posto de gasolina. Foram 37 tiros. A secretária e um guarda-costas ficaram feridos.

Desde dezembro de 2006, quando o governo lançou uma polêmica operação antidrogas, o México registra mais de 300 mil assassinatos, segundo dados oficiais que atribuem a maioria desses crimes ao crime organizado.

Crime organizado

Por trás do aumento da violência está a evolução da dinâmica do crime organizado. Nos últimos anos, os cartéis vêm diversificando suas fontes de receita. Além do tráfico de drogas, eles contrabandeiam imigrantes para os EUA, vendem gasolina no mercado negro, sequestram e extorquem comerciantes e produtores rurais.

Em muitos casos, o controle territorial é fundamental, especialmente quando o negócio é extorsão. O domínio é exercido por meio de ameaças e do pagamento de propinas para prefeitos, chefes de polícia, vereadores e promotores. Quem não coopera, morre.

Quase 200 grupos criminosos operam no México, segundo estimativa do governo. Apenas alguns poucos, os cartéis mais importantes, são capazes de mover drogas para os EUA, um trabalho que demanda organização, disciplina e poder. Gangues menores, que se dedicam a outros tipos de crime, como extorsão, competem pelo controle de cidades ou de bairros, intimidando ou matando políticos. (Com agências internacionais)

Com uma população de mais de 126 milhões de pessoas, de acordo com o Instituto Nacional de Estadística y Geografía (INEGI), o México pode ser uma boa opção de intercâmbio e também para aperfeiçoar o idioma espanhol. O LeiaJá traz, neste domingo (30), mais uma reportagem da série "Pós-pandemia: planejando a viagem dos sonhos", para te ajudar a entender melhor as vantagens de fazer uma viagem ao País.

Sob o comando do presidente Andrés Manuel Lópes Obrador, o México possui 299 entidades governamentais, 146 embaixadas e consulados. Atualmente consultora de Recursos Humanos (RH) da Ford, Joana Sifuentes, 27, relembra o intercâmbio profissional que ela fez para o país. “O meu intercâmbio durou aqui um ano e meio, eu vim para trabalhar na parte de consultoria de risco da PWC, que é uma empresa de consultoria internacional, também eu vim com a AIESEC (organização internacional de estudantes que permite a estes o seu desenvolvimento pessoal e profissional por meio de intercâmbio, entre outros programas). Eu tinha acabado de terminar um intercâmbio profissional na Índia, voltei para o Brasil e em dois meses eu já tinha oferta para vir aqui para o México", recorda.

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"Fiquei um ano e meio como trainee e depois eu fui efetivada”, explica ela, que chegou no País em outubro de 2016. Sobre o que despertou o seu interesse em fazer intercâmbio no México, Joana revela que foi o desejo de aprimorar o espanhol. “Eu realmente queria fazer intercâmbio em um país da América Latina, principalmente para melhorar meu espanhol, eu já falava, mas eu queria aprimorá-lo", explica.

Em relação aos pontos positivos em fazer um intercâmbio e morar no México, Sifuentes destaca: “Acho que fazer intercâmbio é positivo independente do lugar, eu acho que é uma experiência de vida gigantesca, você vai literalmente ralar para caramba, mas vai aprender a se virar. É um processo de independência gigantesco de autossuficiência, no sentido financeiro, no sentido emocional, enfim, é um aprendizado contínuo, gigantesco, diversos desafios, acho que é uma experiência que indico completamente e que é transformadora”, comenta ela.

“Morar no México, em certos aspectos, lembra muito o Brasil, mas nesse momento, inclusive com o agravamento da pandemia e no sentido econômico, é um país que está muito mais estável que o Brasil, então tem essa vantagem, no quesito oferta de trabalho aqui está muito mais atrativo", opina Joana.

Morando há quase cinco anos no México, Joana também tem elogios à cultura mexicana. “É riquíssima, muito diversa também, um país que, antes da colonização da América, tinha diversas etnias já presentes, diversas culturas, eles tinham os povos originais aqui do México, eles tinham um nível muito avançado de civilizações, então eles tinham diversas construções, pirâmides, ruínas pelo país inteiro. Nesse sentido, ele é muito rico culturalmente", conclui.

A respeito de como deve ser a preparação financeira de quem deseja fazer intercâmbio no México, o diretor financeiro da WE Intercâmbio, Guilherme Borges, explica que é necessário que o estudante pesquise acerca de custos com as necessidades que ele terá no lugar em que deseja estudar. “O estudante deve procurar pesquisar sobre o custo de vida da cidade que ele pretende fazer o intercâmbio e se preparar financeiramente para a moradia, alimentação e despesas diárias (transporte, passeios, etc), além do custo com o curso que ele irá fazer”, alerta.

“O ideal é começar a planejar hoje! O máximo de antecedência possível para organizar a viagem irá proporcionar tempo e tranquilidade para deixar tudo pronto e conseguir até mesmo flexibilidade em relação a valores (variação de câmbio, sazonalidade, etc). Caso o estudante planeje passar mais de 90 dias no País, será necessário aplicar para o visto de estudante. Nesse caso, indicamos um mínimo de três meses de antecedência até a viagem. A melhor forma de planejar é procurando uma agência competente, que ofereça assessoria completa pré, durante e pós viagem”, acrescenta.

Palacio de Bellas Artes, localizado na Cidade do México. Foto: Pixabay

Acerca de quais são os programas de intercâmbio mais procurados para o país, Guilherme informa que, entre outros, os cursos mais procurados por estudantes são os de graduação e pós-graduação. “O México possui excelentes instituições de ensino reconhecidas internacionalmente e um fator que facilita é que algumas universidades brasileiras têm vínculo com instituições mexicanas”, pontua o diretor financeiro, explicando, ainda, que não é autorizado trabalhar no País com visto de estudante.

Em relação à duração e quanto custam programas de intercâmbio para o México, Borges informa: “Um orçamento de quatro semanas, apenas o curso sai por R$ 4.269,00. Já um de 12 semanas (aproximadamente três meses), sai por R$ 11.200,00. Ambas as cotações seriam para programas que não exigiriam o visto de estudo”.

Borges fala, ainda, sobre os impactos da pandemia da Covid-19 no setor de intercâmbio no país. “Assim como em qualquer lugar do mundo, os impactos da pandemia envolvem vários aspectos, dentre os quais podemos citar a questão do fechamento das fronteiras internacionalmente, cancelamento de voos e grande quantidade de requisitos exigidos aos viajantes, o que trouxe grandes impactos ao setor de viagens e turismo, além de toda a questão psicológica do medo da contaminação, o que faz com que as pessoas evitem viagens que possam ser adiadas durante esse tempo”, comenta o diretor financeiro da WE Intercâmbio.

No que diz respeito às restrições impostas pelo país por causa da Covid-19, principalmente em relação à entrada de estrangeiros para trabalhar ou estudar, Guilherme conta que o México vem flexibilizando o ingresso de viajantes em seu território. “Apesar de estar no top 10 países mais atingidos pelo vírus no mundo, o México tem flexibilizado a entrada de estrangeiros tendo como exigência para a entrada atualmente apenas o preenchimento de um formulário de identificação de fatores de risco”, finaliza.

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No último domingo (23), Naldo Benny e Moranguinho completaram 11 anos que estão juntos. Para selar ainda mais o amor, os dois revonaram os votos da união em uma cerimônia íntima em Cancún, no México. Nas redes sociais, o funkeiro revelou que a esposa montou a festa sem ele saber. "Casamos de novo! Eu fui surpreendido sim!!! A Morr fez uma surpresa pra mim!!!", disse o artista.

Naldo contou também na postagem que não conseguiu segurar as lágrimas com a celebração do casório. Moranguinho escreveu no Instagram: "Mais um sim! Mais um dia inesquecível em nossas vidas, mais uma celebração do que nós move durante esses 11 anos: o amor". A filha do casal, Maria Victoria, foi a dama de honra

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Veja:

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"Não quero que me venda", pediu Eloina Feliciano em vão à sua mãe. Apesar das súplicas, ela foi mais uma das meninas entregues em casamentos sob um acordo ancestral de compra e venda no estado mexicano de Guerrero.

"Não somos animais (...). Os animais são os que se vendem", conta esta indígena mixteca de 23 anos - vendida aos 14 - da comunidade Juquila Yuvinani, município de Metlatónoc, entre os mais pobres do México.

Nesta comunidade, situada entre as montanhas, algumas famílias tentam erradicar esta prática que persiste em 66 aldeias de Guerrero e que é origem de um ciclo de abusos contra as mulheres e pobreza para os homens.

Os dotes cobrados pelos pais das noivas, que só aceitam esposos desta mesma região, variam entre 2.000 e 18.000 dólares, segundo moradores locais.

"As meninas ficam em absoluta vulnerabilidade. Sua nova família as escraviza com tarefas domésticas e agrícolas" e, às vezes, "os sogros abusam sexualmente delas", denuncia Abel Barrera, antropólogo e diretor da ONG Tlachinollan.

Devido à "crescente precariedade" dessas aldeias, acrescenta ele, "a ritualidade ancestral indígena de entrega das donzelas por dote a partir de sua primeira menstruação foi diminuindo, e agora as crianças são mercantilizadas".

Dos quase 2.500 municípios mexicanos, cerca de 620 são indígenas e 420 deles são regidos por práticas e costumes tradicionais reconhecidos pela Constituição.

Em Metlatónoc, de 19.000 habitantes, 94,3% carece de serviços básicos em suas casas, e 58,7% tem dificuldades para se alimentar, segundo o instituto nacional de estatística, INEGI.

Os indígenas representam 10,1% dos 126 milhões de mexicanos e quase 70% vive na pobreza, de acordo com outros estudos oficiais.

- "Posso fazer o que quiser com você" -

"Eles te fazem sofrer pelo simples fato de terem te comprado", disse em mixteco Maurilia Julio, uma parteira de 61 anos, também vendida quando criança e que se recusou a dar o mesmo destino às suas filhas.

Maurilia amassa e coloca no forno as grandes tortilhas de milho, principal alimento de sua família. Na cabana de chão de barro onde mora, sua filha de 18 anos com um bebê nos braços e suas netas a observam.

"Muitas mulheres dizem 'eu vou vender a minha filha por 110, 120 mil pesos porque quero dinheiro', e eu sinto muita tristeza ao ouvir essas coisas, porque são suas filhas", lamenta.

A casa onde mora adorna paredes feitas com tijolos de barro e esterco de animais de carga, como a maioria nesta área. As crianças vagueiam junto aos cachorros famintos rodeados de moscas.

Junto a um rio de água cinzenta e fedorenta, uma mulher expressa sua rejeição à tradição anonimamente, porque teme represálias de seus vizinhos.

"As mulheres vendidas à força têm que satisfazer o sogro. 'Eu paguei por você e posso fazer o que eu quiser', é o que eles dizem", conta esta mãe de duas adolescentes, angustiada porque seu marido poderia repetir a história com suas filhas.

Mais de 3.000 crianças e adolescentes de Guerrero com entre 9 e 17 anos tiveram filhos no ano passado, algumas delas dentro desses casamentos arranjados, segundo dados oficiais.

- "Lutamos muito para pagar" -

"Queremos que isso mude, mas como as pessoas dizem: 'eu faço o que quiser porque tenho a minha filha e ninguém vai mandar em mim' (...), queríamos que houvesse alguém para nos ajudar, que houvesse uma lei" para impedir, comenta Víctor Moreno, de 29 anos.

Casado sob a mesma tradição, Moreno se opõe a criticá-la publicamente porque já foi forçado a emigrar para o norte do México para trabalhar e pagar o dote. Outros optam pelos Estados Unidos.

"Somos gente pobre, não temos dinheiro para comprar uma nora que se case com nossos filhos e lutamos muito para pagar", acrescenta este pai de dois meninos.

Benito Mendoza, membro da organização Yo quiero, Yo puedo (Eu Quero, Eu Posso em tradução livre), ministrou oficinas de conscientização em mixteco até que ficou sem dinheiro em fevereiro passado.

Os pais "cobram porque acreditam que devem recuperar o o que foi gasto com as mulheres durante sua criação", explica.

Virgilio Moreno, líder comunitário de 72 anos, afirmou que apenas 300 pessoas aceitaram abandonar a prática, e exige atenção das autoridades federais.

"A maioria continua vendendo suas filhas", lamenta Eloina, vendida por 2.000 dólares.

Subiu nessa terça-feira (4) para 24 o número de mortos em um dos mais mortíferos acidentes de metrô da história, em meio a dúvidas sobre a integridade da via elevada que desabou na noite de segunda-feira (3) sobre uma movimentada avenida no sudeste da Cidade do México. Mais de 70 pessoas ficaram feridas e 27 permaneciam internadas, sete em estado grave. Apenas cinco dos mortos - entre eles crianças - tinham sido identificados. Uma pessoa presa no próprio carro sob os destroços foi retirada com vida, mas gravemente ferida.

Câmeras de segurança registraram o momento exato em que a estrutura cedeu, levando o trem a cair de uma altura de pouco mais de cinco metros nas proximidades da estação Olivos, perto das 22h30 locais, provocando nuvens de pó.

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Os vagões do trem ficaram pendurados em forma de "V" e os destroços da estrutura caíram sobre veículos que passavam pelo local, em um acidente anunciado, já que o trecho da Linha 12 do metrô apresentava falhas recorrentes e sua construção foi marcada por denúncias de irregularidades.

A prefeita da Cidade do México, Claudia Sheinbaum, disse a jornalistas que aparentemente houve uma "falha estrutural" e uma viga mestra cedeu. Ela acrescentou que uma empresa norueguesa estava sendo contratada para realizar a investigação. O serviço de resgate foi suspenso temporariamente porque a estrutura estava muito frágil, mas foi retomado depois que um guindaste foi usado para estabilizar os vagões pendurados na estrutura.

A linha 12 do Metrô, que passa sobre a via elevada que desabou, foi construída em 2012, quando o atual ministro das Relações Exteriores, Marcelo Ebrard, era prefeito da Cidade do México. Alegações de projeto e construção deficientes na Linha 12 surgiram logo depois que Ebrard deixou o cargo de prefeito. A linha teve de ser parcialmente fechada em 2013 para que os trilhos pudessem ser reparados. Ebrard e Sheinbaum são vistos como os sucessores mais prováveis do presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, cujo mandato termina em 2024.

Surgiu preocupação com a integridade das vias elevadas e as colunas de apoio no trecho onde ocorreu o acidente após depois que um poderoso terremoto atingiu o México em setembro de 2017. Na época, o jornal El Universal publicou que uma coluna entre as estações de Olivos e Nopalera havia sofrido danos estruturais. O jornal mexicano disse que engenheiros conduziriam uma pesquisa de ultrassom do aço de reforço em 300 colunas ao longo da porção elevada da Linha 12, mas não ficou claro qual trabalho foi feito para resolver as questões de segurança.

O chefe de estação da Linha 12, Jesús Urban, revelou que seis meses atrás tinha alertado sobre danos estruturais justamente no ponto onde ocorreu o acidente, mas não lhe deram atenção. Ele destacou que alertas foram feitos sobre outros trechos da Linha 12, assim como nas linhas B, 5 e 9.

Funcionários do metrô ameaçam paralisar os trabalhos na próxima semana, alertando para os riscos com que circulam os trens das 12 linhas da Cidade do México, que transporta cerca de 4 milhões de pessoas por dia e é o segundo maior das Américas, depois do de Nova York. A diretora-geral do Metrô, Florencia Serranía Soto, disse a El Universal que a empresa francesa TCO foi contratada em 2016 para conservação das instalações e infraestrutura e não identificou riscos. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma mulher de 85 anos aproveitou o fato de ter sido levada a um centro para ser vacinada contra a Covid-19 para entregar um bilhete a uma enfermeira, no qual dizia que estava “trancada e vivia em condições deploráveis".

O caso aconteceu na cidade de Iztapalapa, no México, no último domingo (4). A profissional de saúde entregou a nota aos agentes da Secretaria de Segurança Cidadã (SSC-CDMX) que estavam guardando o local e prenderam o suposto agressor.

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A idosa teria envolvido o papel nas roupas, entre as pernas, e só o entregou quando apenas os agentes estavam prestando atenção. Além das condições de vida, declarou que era constantemente humilhada e que a situação acontecia desde antes da pandemia da Covid-19.

Segundo a correspondente local ABC, a idosa dirigiu-se ao centro com um casal e foi nesse momento que aproveitou para pedir ajuda. Depois de relatar seu caso às forças de segurança, ela foi levada para um ambiente seguro enquanto a investigação continua. As informações constam no depoimento entregue à polícia.

A mulher de 39 anos, que foi identificada como filha da reclamante, e um homem de 59 anos, seu genro, foram presos e apresentados ao respectivo agente do Ministério Público, que definirá sua situação jurídica e realizar as investigações pertinentes.

Anderson Silva voltará aos ringues mas dessa vez para lutar boxe. Pelo menos é o que garante o site TMZ Sports, que afirma que o brasileiro enfrentará o mexicano Julio César Chávez Jr. no dia 19 de junho.

Ainda segundo o site, o evento acontecerá no Jalisco Stadium em Guadalajara, palco da Copa do Mundo de futebol de 1970.

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Anderson Silva, que teve contrato com o UFC interrompido antes da hora, já que ainda tinha mais uma luta para fazer, anunciou sua aposentadoria em novembro de 2020, mas deixando aberta a possibilidade de voltar em outro estilo de luta. A aventura agora seria nos ringues de boxe.

Julio César Chávez Jr. é ex-campeão dos médios do WBC e tem um cartel de 52 vitórias e apenas 5 derrotas, tendo vencido sua última luta em novembro de 2020, por nocaute durante o quarto round.

Anderson Silva sempre foi conhecido por ser um ótimo "striker" no MMA, lutador que tem a preferência pela luta em pé e de socos. Recentemente foi desafiado por Roy Jones Jr., lenda do boxe.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quarta-feira (24) ter encarregado a vice-presidente, Kamala Harris, da gestão da crise migratória na fronteira dos Estados Unidos com o México.

"Não consigo pensar em ninguém mais qualificado", declarou Biden a repórteres em uma reunião na Casa Branca junto a Harris e os chefes dos Departamentos de Segurança Interna (DHS) e de Saúde.

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"Ela aceitou liderar este esforço diplomático", acrescentou, em alusão aos diálogos com o México e os países do Triângulo do Norte da América Central, de onde provém a maioria dos menores que chegam aos Estados Unidos.

Esta é a primeira missão que Biden encarrega à sua vice-presidente.

"Esta nova alta que estamos assistindo começou durante o governo passado, mas agora é nossa responsabilidade", disse Biden em relação aos números de chegadas na fronteira.

Este anúncio coincide com o envio de uma delegação da Casa Branca à fronteira, em meio a acusações dos republicanos de que o governo não adota as medidas necessárias para enfrentar a crise na fronteira sul, especialmente em relação a um aumento das chegadas de menores desacompanhados.

Durante a reunião, Harris reiterou a mensagem que o governo Biden busca transmitir. "As pessoas não deveriam vir à fronteira agora", disse a vice-presidente.

Dua Lipa passou por uma situação bem desagradável com alguns fãs na noite do último sábado, dia 20, relata o jornal The Sun. A cantora, que estava no México para uma campanha publicitária, acabou sendo atacada por alguns fãs que a esperavam do lado de fora de um estabelecimento.

De acordo com uma fonte do veículo, já se esperava que algumas pessoas esperariam do lado de fora do local em que a cantora estava para conseguir vê-la e talvez tirar algumas fotos, mas todos se surpreenderam quando dois indivíduos correram diretamente para a artista e assustaram tanto Dua quanto seus seguranças

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A notícia de que ela estava na área se espalhou e obviamente as pessoas estavam ansiosas para avistar Dua. Mas ficou desagradável quando dois fãs correram até ela. Eles realmente correram para ela e parecia assustador. Dua parecia realmente desconfortável. Felizmente, a segurança estava lá para arrastar as pessoas, porque quem sabe o que poderia ter acontecido.

Em alguns vídeos que circularam nas redes sociais é possível ver o momento em que a confusão aconteceu. Ao deixar o estabelecimento, a cantora chegou até mesmo a acenar para os fãs, mas pareceu realmente assustada quando acabou sendo empurrada pelas pessoas que correram até ela.

Em seguida, os seguranças fizeram com que ela entrasse no carro e seguraram os indivíduos até que toda a equipe conseguisse entrar no veículo.

O México está a um passo de legalizar o consumo recreativo de maconha, após a aprovação pela Câmara dos Deputados nessa quarta-feira (10) de um projeto de lei que poderá tornar o país um mercado gigantesco de cannabis.

Falta à iniciativa apenas uma votação no Senado, que já havia aprovado o texto em novembro, mas terá que retomá-lo após várias mudanças feitas pela Câmara. Ambas as instâncias são controladas por governistas de esquerda, que impulsionam a norma, juntamente com aliados. A votação final deve acontecer até 30 de abril.

Aprovado por 316 votos a 129 e 23 abstenções, o texto também busca regulamentar o uso científico e industrial da maconha. "A lei irá contribuir para se alcançar a paz", declarou durante o debate o deputado Rubén Cayetano, do partido Morena, no poder.

Após o trâmite legislativo, o governo deve publicar a lei e emitir uma norma para a sua implementação nos seis meses seguintes. Apesar das alterações, o projeto mantém aspectos centrais, como o porte legal de até 28 gramas de maconha por pessoa e o cultivo caseiro de até oito plantas.

Os opositores Partido Revolucionário Institucional (PRI) e o conservador Ação Nacional votaram contra. Para a deputada do PRI Mariana Rodríguez, a legalização aumentará "o índice de consumo e dependência".

A lei representa um marco para o México, onde a violência ligada ao narcotráfico deixa milhares de mortos a cada ano. O texto permite o autocultivo, o cultivo comunitário e a produção. Também dispõe que apenas maiores de 18 anos poderão ter acesso à cannabis, e proíbe o consumo em locais de trabalho, escritórios e escolas.

Uma das alterações foi a rejeição dos deputados à criação de um instituto regulador do mercado, como propôs o Senado. A responsabilidade recairia sobre a Comissão Nacional contra as Dependências Químicas (Conadic), do Ministério da Saúde.

- Criminalização -

O México, país de 126 milhões de habitantes, poderá se tornar o maior mercado mundial de maconha e o terceiro país a autorizar o seu consumo em nível nacional, depois de Uruguai e Canadá. "Teoricamente, sim, irá criar o maior mercado legal do mundo, pela capacidade de produção que o México tem, porque a maconha cresce em condições naturais sem os investimentos energéticos que fazem, por exemplo, no Canadá", afirma Lisa Sánchez, diretora da ONG México Unido Contra a Delinquência.

Ativistas advertem, no entanto, que o projeto mantém a criminalização do consumo de cannabis, que continuaria na lista de substâncias proibidas pela Lei da Saúde mexicana, e contempla sanções para os que portarem mais de 28 gramas. Essa iniciativa cumpre uma decisão de 2019 da Suprema Corte, que declarou "inconstitucional a proibição absoluta" do consumo recreativo de maconha

- Negócio -

Para Genlizzie Garibay, diretora da ONG Cannativa, o México "entra tarde na discussão". Ela reconhece, no entanto, que a lei representa "um passo adiante" para a sociedade, produtores e consumidores.

O texto também poderia ser um obstáculo para que camponeses de zonas marginalizadas e pobres - produtores históricos e vítimas colaterais do combate ao narcotráfico - entrem no negócio legal, advertem as ONGs, segundo as quais as normas de etiquetagem, produção e requisitos para obter sementes são o padrão para empresas estabelecidas, mas não para os produtores tradicionais.

Além disso, abre-se um espaço perigoso: a reação dos cartéis, atuais donos do negócio. Em 2020, autoridades mexicanas apreenderam 244 toneladas de maconha. Desde dezembro de 2006, quando o governo lançou uma ofensiva militar antidrogas, o México acumula mais de 300.000 homicídios.

Mais de 2,5 milhões de mortes causadas por covid-19 foram registradas em todo o mundo desde o início da pandemia, em dezembro de 2019, de acordo com um balanço realizado pela AFP a partir de dados oficiais até as 17h30 GMT desta quinta-feira.

No total, 2.500.172 mortes foram registradas, sobre 112.618.488 casos. A Europa, com 842.894 mortos, é a região mais enlutada, à frente de América Latina/Caribe (667.972) e EUA/Canadá (528.039). Cinco países (Estados Unidos, Brasil, México, Índia e Reino Unido) respondem por quase metade das mortes.

Desde o fim de janeiro, a curva de mortos diminuiu consideravelmente. O mundo registrou uma média de 66.800 mortos na semana passada, cerca de 9.500 por dia. As cifras são bastante inferiores às da semana mais letal já registrada. De 20 a 26 de janeiro, foram reportadas 101.400 mortes, uma média de 14.500 por dia. As cifras diárias retornaram ao nível do começo de novembro.

A Europa, que desde outubro é o epicentro da pandemia, registrou nos últimos sete dias mais de um terço das mortes do mundo. Os 52 países e territórios da região, no entanto, tiveram na semana passada uma média de 3,4 mil mortes diárias, 14% a menos do que na semana anterior.

A tendência também diminui na maioria dos demais continentes. EUA e Canadá registram a queda mais forte, de 23%, em relação à semana passada, seguidos por Europa, África (-13%) e América Latina/Caribe (-7%).

Em relação à sua população, a Bélgica é o país com maior número de mortos, 1.900 por milhão de habitantes, seguida por República Tcheca (1.850), Eslovênia (1.830), Reino Unido (1.790) e Itália (1.600).

O México recebeu nesta terça-feira (23) o seu primeiro carregamento da vacina russa Sputnik V. Cerca de 200 mil doses chegaram ao aeroporto da Cidade do México a bordo de um voo que partiu de Moscou.

As autoridades mexicanas planejam usar as doses para iniciar a imunização de idosos nas periferias da cidade na quarta-feira (24). O secretário de Relações Exteriores do país, Marcelo Ebrard, confirmou o recebimento do imunizante.

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O México recebeu o primeiro lote de vacinas da Pfizer em meados de dezembro, mas se voltou para a Sputnik V em janeiro, quando houve atrasos em outros carregamentos. Em meados de fevereiro, o imunizante recebeu aprovação para uso emergencial no país e o governo mexicano assinou um contrato para comprar 400 mil doses da vacina.

O México recebeu neste sábado (20) um carregamento de 200 mil vacinas contra a Covid-19 fabricadas pelo laboratório chinês Sinovac, a primeira parte de um total de 10 milhões de doses que chegarão ao país até maio, informou o governo.

Esta é a quarta vacina a chegar ao México após a entrega anterior dos imunizantes desenvolvidos pela aliança americana-alemã Pfizer-BioNTech, da anglo-sueca AstraZeneca e da chinesa CanSino.

“Podemos dizer que somos o único país que tem duas vacinas da China em seu território”, disse a subsecretária de Relações Exteriores, Martha Delgado, após receber o carregamento de Sinovac, vindo de Pequim, no aeroporto da Cidade do México.

A previsão é que outras 800 mil doses cheguem no dia 28 de fevereiro e que as 9 milhões restantes cheguem ao ritmo de três milhões por mês em março, abril e maio, informou o Ministério da Saúde.

Enquanto isso, um primeiro lote de 200.000 doses da vacina russa Sputnik V chegará ao México na próxima segunda-feira, acrescentou a agência.

De 23 de dezembro até hoje, o México recebeu nove remessas com 2,32 milhões de vacinas e três remessas com 9 milhões de doses para serem envasadas em laboratórios locais.

Até sexta-feira, 1,57 milhão de pessoas haviam sido vacinadas contra a covid-19 no México.

Enquanto isso, o chefe da estratégia de saúde do México contra a pandemia, o subsecretário Hugo López-Gatell, informou neste sábado que contraiu a doença.

"Divido publicamente que tenho #COVID19. Comecei com os sintomas ontem (sexta-feira) à noite, felizmente eles são leves", escreveu em sua conta no Twitter.

López-Gatell, a face mais visível do plano de saúde do governo, disse que testou positivo para antígenos e aguarda o resultado do PCR.

O México, com 126 milhões de habitantes, é o terceiro país com mais mortes no mundo em números absolutos, com 178.965 óbitos e 2,03 milhões de casos de covid-19.

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