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No México para encontros com lideranças locais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne, nesta quarta-feira (2), com o presidente do país, Andrés Manuel López Obrador, conhecido como AMLO.

Na ótica de Lula, o México tem desempenhado papel importante no fortalecimento das relações dos países latino-americanos. Em entrevista ao jornal mexicano La Jornada, o petista defendeu uma “reforma profunda” da governança global para enfrentar questões como pandemia, aquecimento global e desigualdades brutais dentro dos países e entre eles.

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“Precisamos trabalhar um mundo de cooperação, equilíbrio e paz, com instituições internacionais representativas e efetivas. Problemas ambientais, especialmente o aquecimento global, a pandemia e as brutais desigualdades dentro dos países e entre eles, exigem uma reforma profunda da governança global. A América Latina tem que estar unida nesse esforço para um mundo que quer paz e não aguenta mais a guerra”, declarou Lula.

*Com informações do Instituto Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está no México e, durante entrevista ao jornal local La Jornada, disse que a ‘antipolítica’ que levou o presidente Jair Bolsonaro (PL) ao poder será derrotada nas urnas, em outubro.

“O Brasil está sendo destruído. As pessoas estão empobrecidas... Temos 116 milhões de pessoas vivendo em insegurança alimentar, o Brasil voltou ao mapa da fome. Temos um governo que não governa de verdade, que foca na mentira e não respeita absolutamente nada. Não respeita indígenas, negros, mulheres... e trata governadores e prefeitos como inimigos”, declarou Lula.

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“Esse governo desastroso, que é resultado direto do sentimento antipolítico de que as elites, com a ajuda dos setores midiáticos, plantadas no Brasil, serão derrotadas este ano nas urnas”, emendou.

Na avaliação de Lula, a ‘antipolítica’ foi uma reação das elites aos governos que deram oportunidades aos mais pobres. “A ideia de que os filhos dos pobres pudessem ingressar nas universidades, graças a programas de ação afirmativa e apoio financeiro, nunca foi aceita pelas elites”, frisou.

Uma baleia-cinzenta recebeu turistas com beijos na Baía de Magdalena, no México. Em encontro inesquecível, o gigante do mar emergiu e interagiu com as pessoas que estavam em um dos barcos no local. O momento aconteceu no dia 1º de fevereiro deste ano. 

No vídeo, é possível ver o momento que a baleia-cinzenta, com cerca de 45 toneladas, aparece ao lado dos barcos e é bajulada com carinhos e beijos pelos turistas. Aparentemente, a baleia não achou ruim o carinho e passou para receber um beijo de todos que estavam na embarcação.  

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Após cinco séculos de história, as touradas podem ser banidas da Cidade do México, capital do país e que abriga a maior praça de touros do mundo. De acordo com a iniciativa parlamentar, que iniciou a votação no Congresso pela primeira vez, o evento fere os direitos das minorias e dos animais, além de realizar abusos contra estes.

Aprovada na primeira votação no Congresso, a medida ainda passará pelo plenário, sem data definida, para tomar a decisão final. Em dezembro, a Comissão de Bem-Estar Animal já havia iniciado diálogo com os afetados.

Ao mesmo tempo em que a Cidade do México é o maior polo de touradas no mundo, também é um reduto progressista, pioneiro em questões como casamento igualitário ou aborto legal, além do reconhecimento dos animais como sujeitos de direito e tratamento digno, conforme a constituição local de 2017.

Em defesa da realização dos eventos, os grupos de toureiros e simpatizantes afirmam que vivemos um momento de "livre pensamento". Também questionam se os "poderes públicos" podem impor "opções morais de um grupo da sociedade ao resto dos cidadãos".

Eles propõem que as iniciativas que buscam abolir os espetáculos onde os animais são maltratados até a morte sejam debatidas a partir de uma perspectiva de "liberdade" e não de "gostos, modas ou politicamente correto".

Quatro estados mexicanos proíbem as touradas: Sonora, Coahuila, Guerrero e Quintana Roo. Por outro lado, outros sete as protegem como patrimônio cultural do país e do povo mexicano.

Ao redor do mundo, também se estende o debate a respeito da realização ou não das touradas. Países com tradição nesses eventos, como a Venezuela, já iniciou projetos de leis que proíbam shows com abuso de animais. Bogotá, capital da Colômbia, decidiu proibir os maus-tratos e a morte do touro nas touradas.

Já na Espanha, França, Portugal e Equador ainda é permitida a realização das touradas e práticas semelhantes. Entretanto, desde 2011 em Quito são proibidas as mortes dos animais nas arenas.

Pela primeira vez no México, uma pessoa com gênero não binário conseguiu na Justiça o direito de alterar o registro civil no estado de Guanajuato. A sigla 'NB' foi colocada no campo 'sexo' da sua certidão de nascimento.

Fausto Martínez, de 26 anos, deu entrada no processo judicial no dia 24 de setembro do ano passado. O pedido foi enviado ao Instituto Nacional Eleitoral (INE), que possui protocolo para pessoas transgênero, mas recusou a solicitação.

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O órgão alegou não que não havia outro documento oficial para confirmar o gênero não binário. Com a negativa, Fausto decidiu recorrer à associação Amicus e foi beneficiado pela Justiça no último dia 11.

Os 32 estados do México são responsáveis pelos registros dos seus moradores e apenas metade têm lei de identidade de gênero para pessoas trans. Guanajuato é um dos estados que não tem normas específicas para a retificação de gênero em documentos oficiais.

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que um bando de aves migratórias da espécie Xanthocephalus xanthocephalus, mais conhecida como graúna-de-cabeça-amarela, cai sobre casas no estado de Chihuahua, Norte do México. Até agora não se sabe qual foi a razão pela qual as aves, que visitam o México nos meses de outono e inverno para escapar do frio dos Estados Unidos e do Canadá, morreram repentinamente. 

Os fatos ocorreram na última segunda-feira (7) na localidade de Álvaro Obregón, também conhecida como Rubio, no distrito de Cuauhtémoc. Este lugar está localizado no oeste da capital do estado de Chihuahua. De acordo com os meios de comunicação da região, percebendo o comportamento estranho, os vizinhos decidiram notificar as autoridades sobre o ocorrido. A polícia foi averiguar a situação e autoridades ambientais foram acionadas. 

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Nos primeiros segundos do vídeo, pássaros voam sobre os telhados das casas próximas. De repente, precipitadamente, eles despencam e atingem o asfalto. Cerca de 100 espécimes ficaram sem vida no chão, enquanto outros conseguiram recuperar a altura e retomaram o voo. 

Segundo a mídia local, um especialista foi ao local e apontou que as aves poderiam ficar desorientadas após inalar fumaça tóxica, vinda de um prédio da região, ou após receber um choque elétrico, se antes do incidente parassem para descansar em cabos de alta tensão. 

Apesar dessas hipóteses, as autoridades garantem que, no momento, não é possível determinar exatamente o que causou o colapso das aves. A autópsia realizada em vários desses animais deve lançar luz sobre o que realmente fez as aves caírem do céu. 

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A Federação Mexicana de Futebol (FMF) implementou uma nova medida para combater os gritos homofóbicos nas arquibancadas, um problema recorrente no país. Agora, quem for pego praticando a ofensa não poderá entrar nos estádios operados pela entidade por cinco anos. A ação será testada nos próximos dois jogos do México nas Eliminatórias da Copa do Catar, contra Costa Rica, no domingo, e Panamá, na quarta-feira.

Para fazer o monitoramento dos torcedores, a FMF determinou a presença de apenas 2 mil pessoas no tradicional estádio Azteca. A entidade vai identificar cada um dos presentes através da coleta de dados pessoais e informações disponibilizadas para a compra dos ingressos. Um código QR impresso no bilhete permite a identificação de um eventual infrator.

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Esse monitoramento rigoroso evitou que o time mexicano jogasse dois jogos com portões fechados, como a Fifa havia ordenado inicialmente. Para o jogo contra os Estados Unidos, marcado para o dia 24 de março, a medida será testada com um público entre 35 mil e 40 mil torcedores.

O grito "puto" ("bicha", em tradução livre) começou há mais de 20 anos no México como forma de zombar dos goleiros adversários no lance de tiro de meta. O Conselho Nacional de Prevenção à Discriminação (Conapred) do país rejeitou o gesto, enquanto a Suprema Corte determinou que as expressões que buscam "inferir que a homossexualidade não é uma opção sexual válida, mas sim uma condição de inferioridade, constituem manifestações discriminatórias".

"Não podemos tolerar atos discriminatórios, não podemos jogar em estádios vazios, não podemos colocar as autoridades do futebol em risco de tirar pontos de nós", disse Yon de Luisa, presidente da FMF, preocupado com a imagem do México como organizador da Copa do Mundo de 2026 junto com Canadá e os Estados Unidos.

Nos últimos anos, no entanto, a ofensa começou a gerar um desgaste da FMF com a Fifa. Gianni Infantino, presidente da entidade máxima do futebol, disse que os torcedores que insistem em emplacar o grito homofóbico têm "posturas de idiotas".

A Fifa já emitiu advertências, vetos e sanções econômicas à FMF. Ao todo, a federação acumula dezessete multas, com um valor total de US$ 656,4 mil (R$ 3,4 milhões). A entidade teme ainda que, caso os gritos não cessem, a seleção perca pontos e fique fora da Copa do Mundo do Catar.

O ex-atacante do Sport e do Náutico, Rogério, que hoje defende as cores do Pumas do México, brilhou no jogo contra o Toluca, na segunda-feira (10). Autor de dois gols na goleada por 5x0, o jogador marcou um golaço digno de Puskas e ganhou as capas dos jornais locais.

A goleada ocorreu logo na primeira rodada do Clausura e rendeu a liderança para o time de Rogério. Ele marcou o primeiro gol do jogo e, quando o confronto já estava 2 x 0, anotou essa pintura:

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Em 11 jogos nesta temporada pelo Pumas, Rogério marcou três gols. Ele não tem atuado com frequência no time principal, mas aos poucos vem conquistando espaço em terras mexicanas.

A empresa americana Moderna doou 2,7 milhões de doses da vacina contra o coronavírus para o México no último sábado, após o país ultrapassar a marca de 300 mil mortes confirmadas por testes nesta semana. Porém, com tão poucos testes feitos, uma revisão do governo dos atestados de óbito estima um número real de quase 460 mil.

As autoridades mexicanas saudaram a chegada do carregamento ao aeroporto de Toluca, a oeste da Cidade do México, e disseram que as vacinas serão usadas para imunizar os professores. Os professores no México ficaram em segundo lugar, depois de apenas os profissionais de saúde serem vacinados na primavera.

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Em abril e maio, mais de 2,7 milhões de professores receberam as vacinas iniciais. Porém, a maioria deles recebeu a vacina chinesa CanSino de dose única, cuja eficácia parece diminuir com o tempo.

Já no Reino Unido, os conselheiros do governo do Reino Unido recomendaram não dar uma quarta dose da vacina contra a covid-19 a residentes de asilos e pessoas com mais de 80 anos, pois os dados mostram que uma terceira injeção oferece proteção duradoura contra a hospitalização.

Para pessoas com mais de 65 anos, a proteção contra internação permanece em cerca de 90% três meses após a terceira dose, de acordo com dados compilados pela Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido.

Como resultado, o Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização informou na sexta-feira ao governo que não havia necessidade de oferecer uma quarta dose, ou segundo reforço, para pessoas vulneráveis neste momento. Em vez disso, o governo deveria se concentrar em dar uma terceira dose ao maior número possível de pessoas para aumentar a proteção contra a variante Ômicron altamente transmissível.

O número de pessoas hospitalizadas no Reino Unido com covid-19 subiu para 18.454 na quinta-feira, mais que o dobro do número de duas semanas antes. O aumento das ausências de funcionários em hospitais do Reino Unido já levou os militares a fornecerem apoio para médicos e enfermeiras sitiados.

Mais de 60 voos de companhias aéreas mexicanas foram cancelados nas últimas 48 horas, depois que 87 pilotos testaram positivo para Covid-19, informaram fontes do setor nesta sexta-feira (7).

A Associação Sindical de Pilotos Aviadores do México (Aspa) indicou que 83 pilotos da Aeroméxico e de sua subsidiária Connect e quatro da Aeromar testaram positivo para Covid-19. Eles foram colocados em isolamento, enquanto dezenas de tripulantes foram retirados dos voos para serem testados.

Isso levou ao cancelamento de 22 voos ontem e 43 nesta sexta-feira, todos da Aeroméxico e Connect, segundo o aeroporto internacional da capital.

Após o cancelamento dos voos, a ação da Aeroméxico teve queda de 16,52%, o que se soma ao forte retrocesso de dezembro, em meio ao processo de reestruturação sob a lei de falências americana.

Os principais destinos afetados pelos cancelamentos foram Guadalajara (oeste), Cancún (leste) e Monterrey (norte), além de um voo que deveria partir de Seul, mas que foi cancelado devido a dois casos de Covid-19 entre tripulantes, segundo a Aspa.

Outras atividades no México tiveram que ser adiadas ou canceladas devido a infecções pelo novo coronavírus, como jogos de futebol e sessões de uma comissão do Congresso mexicano.

O governo mexicano reconheceu o aumento no número de casos da doença, mas descartou novas medidas de confinamento, uma vez que o número de internações permanece estável.

O México soma 4 milhões de infectados e 299.933 mortos, de acordo com números oficiais.

A Netflix lançou, nesta quarta-feira (5), a sua primeira temporada de Rebelde, continuação direta da versão mexicana que foi sucesso no Brasil entre 2004 e 2006, quando era transmitida no SBT. A trama continua se passando na Elite Way School e mesmo com uma nova geração de Rebeldes, alguns personagens antigos estarão de volta.

Para abrilhantar a trama e dar um toque brasileiro ao elenco, a Netflix escalou uma atriz brasileira para a série. Se trata de Giovanna Grigio, de apenas 23 anos e com outras produções voltadas para o público adolescente na carreira, como Chiquititas e Malhação. Em Rebelde, ela dará vida a personagem Emília, que fará parte um grupo elitista da escola, a “Ceita”, que persegue bolsistas, da mesma forma que na primeira versão da novela.

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Atrizes da primeira versão que estarão na trama serão Estefánia Villarreal e Karla Cossío, que interpretam respectivamente Celina Ferrer e Pilar Gandia. Como se passaram 17 anos na história da trama, uma retornará como diretora do colégio e outra como mãe de um dos protagonistas.

A Netflix lançou apenas oito episódios da primeira temporada e promete em breve lançar o complemento, mas com pouco já tenta arrebatar os fãs principalmente com referências as músicas originais do grupo, inclusive a da abertura, que é a mesma.

Confira o trailer da produção:

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O órgão regulador de medicamentos mexicano autorizou nesta quarta-feira (30) o uso emergencial da vacina cubana Abdala contra a Covid-19, informaram autoridades.

"Determinou-se procedente a autorização para o uso emergencial da vacina", destacou a Comissão Federal para a Proteção contra Riscos Sanitários (Cofepris), o que torna o imunizante cubano o 10º aprovado pela Cofepris para aplicação no México, em conjunto com as vacinas Pfizer-BioNTech, AstraZeneca, CanSino Biologics, Sputnik-V, Sinovac, Covaxin, Janssen, Moderna e Sinopharm.

A instituição informou que, após colher a opinião de seu Comitê de Novas Moléculas (CMN) e apresentar o pedido de autorização para o uso emergencial, especialistas analisaram os expedientes, atestando que a vacina atende aos requisitos necessários.

O governo federal mexicano não informou se pretende adquirir o imunizante. Fora de Cuba, a Abdala foi aprovada em Nicarágua, Vietnã e Venezuela.

Dulce Maria, eterna integrante do RBD, fez uma revelação que chocou a web! Em entrevista com Yordi Rosado, a cantora admitiu que não ganhava muito dinheiro com Rebelde, grupo mexicano de sucesso, que surgiu em 2004 com a novela de mesmo nome.

"Pagam melhor nas campanhas publicitárias. Em Rebelde eu não ganhava muito, bom, não só eu, todos. Dançavam bonito com a gente. Agora faço as contas do que ganhávamos com os shows, e claro, no final recebíamos muito pouco. Foi algo muito forte, na época ganhávamos muito pouco", explica.

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Ela ainda revelou que durante um bate-papo com os outros colegas do grupo, eles perceberam que cada um recebia valores distintos. "Teve uma vez que nos reunimos, em uma turnê pelo Chile, e começamos a conversar e percebemos que todos ganhávamos diferente. Quando chegamos no México, fomos todos no escritório de Benítez [administrador] e dissemos que queríamos ganhar todos igualmente, mas aquele foi o último ano."

O Texas começou a construir seu próprio "muro" - enormes barras de aço - na fronteira com o México, disse seu governador, o republicano Greg Abbott, que criticou o governo federal por não fazer o suficiente para impedir a imigração clandestina.

"O Texas está dando um passo verdadeiramente sem precedentes" no país, disse Abbott em coletiva de imprensa, com a construção de "um muro em nossa fronteira para garantir e salvaguardar a soberania dos Estados Unidos, assim como de nosso próprio estado".

Ele acrescentou que se trata de uma medida "necessária por um único motivo: o governo Biden não fez seu trabalho", afirmou Abbott de Rio Grande City, diante de um guindaste e barras de aço.

O governador, que tem ambições além das fronteiras de seu estado, denunciou as "consequências mortais" da política do presidente democrata Joe Biden.

"Este muro de fronteira que você vê atrás de nós é uma réplica do muro de fronteira que o presidente Trump ergueu. Mesmo material, mesmo conceito", acrescentou.

A construção de um muro na fronteira entre o México e os Estados Unidos foi uma das principais promessas de campanha de Donald Trump na corrida presidencial de 2016.

Durante seu mandato (2017-2021), Trump construiu algumas partes, mas Biden interrompeu as obras.

Abbott garantiu à Fox News que seu estado conseguiu avançar "rápido" com a construção, pois ocorre em terras sob a jurisdição do Texas ou de proprietários "que estão (...) fartos do governo Biden".

O presidente democrata recebe críticas por sua política migratória dos dois lados: a esquerda o considera dura demais e a direita, frouxo demais.

Pelo menos 53 migrantes morreram e mais de 40 ficaram feridos nesta quinta-feira, 9, quando um caminhão que os transportava ilegalmente pelo sul do México capotou. As pessoas estavam cruzando o país na tentativa de entrar ilegalmente nos Estados Unidos. Em nota, o Ministério Público Federal do México afirma que três dos feridos estavam em estado grave. O diretor de Proteção Civil do Estado de Chiapas, Luis Manuel García Moreno, informou que 40 dos feridos foram transferidos para diversos hospitais.

O responsável indicou que 107 pessoas viajavam no veículo, mas os primeiros socorristas que chegaram ao local afirmaram que devia haver mais, porque vários até fugiram mesmo feridos, com medo de serem detidos por agentes da imigração. Segundo os sobreviventes, a maioria dos migrantes era de guatemaltecos, mas havia hondurenhos e pessoas de outras nacionalidades.

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O acidente ocorreu por volta das 15h30 (17h30, horário de Brasília), quando o caminhão-baú, que aparentemente estava em alta velocidade, capotou em uma curva e atingiu a base de uma passarela em uma área próxima à capital da região de Chiapas, Tuxtla Gutiérrez. Com isso, a carreta que transportava passageiros se desprendeu e as vítimas se espalharam pela estrada.

De acordo com a mídia mexicana, o motorista do caminhão fugiu após o acidente, que ocorreu na rodovia Panamericana. O veículo vinha do município de Comitán, na fronteira com a Guatemala. Bombeiros, agentes da Proteção Civil e da Cruz Vermelha se dirigiram ao local para fazer resgates. Moradores e motoristas que passavam pela estrada cederam seus veículos para levar os feridos aos hospitais.

"Estou um tanto inconsciente '', afirmou o guatemalteco Celso Pacheco, tentando se recuperar do choque e, enquanto ao seu redor, pessoas corriam com feridos em macas. Pacheco afirmou que havia cerca de uma dúzia de crianças no caminhão. Vários corpos de migrantes foram espalhados no asfalto enquanto muitos outros estavam dentro da carreta toMbada, onde alguns sobreviventes se desesperaram entre os cadáveres.

Um dos primeiros paramédicos que atendeu as vítimas e que, como outros socorristas, pediu para não ser identificado por não estar autorizado a fazer declarações públicas, indicou que vários migrantes buscaram refúgio nos bairros próximos, ensanguentados ou machucados.

O diretor de Proteção Civil destacou que, de acordo com os depoimentos dos sobreviventes, o veículo veio de Comitán de Domínguez, município fronteiriço com a Guatemala. É uma rota comum para o contrabando ilegal de migrantes, que são colocados amontoados em caixas de caminhões e, assim, atravessam grande parte do México. (Com agências internacionais).

O governo mexicano confirmou nesta sexta-feira (3) o primeiro caso da nova variante ômicron do coronavírus em um cidadão sul-africano que chegou ao país em 21 de novembro.

"O primeiro caso positivo da variante ômicron no México é de uma pessoa de 51 anos da África do Sul. Ele tem a forma leve da doença e foi internado voluntariamente em um hospital privado na Cidade do México para evitar o contágio", disse o subsecretário de Saúde, Hugo López-Gatell, em mensagem no Twitter. Ele também disse que o paciente havia se vacinado com o esquema completo da Pfizer.

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O paciente "apresentou sintomas característicos de covid-19 leve" seis dias após sua chegada, informou o Ministério da Saúde em um comunicado.

Com isso, recebeu atendimento médico em instituição privada no dia 29 de novembro e, no dia seguinte, o Instituto de Diagnóstico e Referência Epidemiológica (InDRE) iniciou a análise de sua amostra, segundo autoridades.

Durante sua avaliação médica "ele se manteve estável com uma saturação de 95%", acrescentou a secretaria.

O México é, depois do Brasil, o segundo país da América Latina a detectar a nova variante.

Anteriormente, o presidente Andrés Manuel López Obrador havia se referido à possibilidade de um primeiro caso de ômicron no México e afirmou que "isso não significa que haja mais riscos", já que as vacinas "protegem contra todas as variantes".

Durante sua conferência de imprensa matinal, o presidente de esquerda reafirmou que o México manterá suas fronteiras abertas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta sexta-feira que não há registro por enquanto de nenhuma morte ligada à ômicron.

A nova variante, considerada preocupante pela OMS, foi detectada pela primeira vez na África austral, mas desde que as autoridades sul-africanas alertaram o mundo da sua descoberta, em 24 de novembro, foram registados casos da ômicron em cerca de 30 países de todos os continentes. Entre eles estão infecções associadas a viagens para o sul da África, mas também transmissão local.

A pandemia no México se estabilizou há um mês e a vida social está cada vez mais intensa. O México tem 3,9 milhões de infecções confirmadas e 294.715 mortes, segundo dados oficiais. É o quarto país mais afetado pela emergência sanitária em números absolutos, embora sua taxa de mortalidade por 100.000 habitantes seja a vigésima terceira do mundo.

México e EUA concordaram nesta quinta-feira (2) em reativar parcialmente um programa do governo de Donald Trump por meio do qual os migrantes devem esperar em território mexicano pela resposta aos seus pedidos de asilo. "O México decidiu que, por razões humanitárias, e temporariamente, não devolverá a seus países de origem certos migrantes que têm uma audiência para comparecer perante um juiz de imigração nos EUA para solicitar asilo", disse ontem o Ministério de Relações Exteriores mexicano.

O programa "Permanecer no México" será restaurado após negociações com os EUA, onde a Justiça ordenou a reimplementação da política migratória de Trump, que devolvia os migrantes ao território mexicano, um revés para o presidente democrata Joe Biden, que encerrou essa prática quando assumiu o cargo, em janeiro.

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Nos EUA, o Departamento de Segurança Nacional informou que, assim que o México reativar seu programa de recebimento de refugiados, fará algumas alterações em seus protocolos de proteção de migrantes (MPP, na sigla em inglês) para agilizar o processo e responder às preocupações do governo mexicano.

Um dos principais compromissos dos EUA é que os processos de pedido de asilo sejam "concluídos em seis meses", a partir do momento em que o requerente é devolvido ao México, e também agilizar a comunicação e informação prestada aos migrantes. O Departamento de Justiça americano designará 22 juízes de imigração para se dedicarem exclusivamente aos pedidos de asilo.

Na fronteira entre os dois países, há migrantes que tiveram de esperar mais de um ano por suas audiências. Desde março de 2020, em razão da pandemia de covid-19, o processo foi adiado ainda mais.

Covid-19

Segundo a chancelaria mexicana, durante as negociações também foi discutida a necessidade de aplicar medidas contra a covid-19, como exames médicos e a disponibilidade de vacinas para os migrantes. Os EUA prometeram que todos os inscritos no MPP serão vacinados. Os adultos receberão imunizantes da Johnson & Johnson, que exige apenas uma dose, e as crianças receberão a vacina da Pfizer e a segunda dose quando chegarem aos EUA para suas primeiras audiências.

O México, que durante anos se recusou a receber migrantes enviados pelos EUA, aceitou as políticas de Trump após a chegada de Andrés Manuel López Obrador à presidência, em dezembro de 2018. Com a eleição de Biden, a entrada de migrantes no México deu um salto. A maioria é de centro-americanos que buscam o sonho de viver nos EUA.

Mais de 190 mil migrantes foram detectados pelas autoridades mexicanas, entre janeiro e setembro, três vezes mais do que em 2020. Cerca de 74,3 mil foram deportados.

O governo Biden argumenta que o MPP impôs custos humanitários injustificáveis e não ataca a raiz das causas da imigração ilegal e, assim que a ordem judicial for encerrada, esses protocolos de imigração voltarão a ser cancelados, de acordo com o Departamento de Segurança Nacional dos EUA.

Decisão judicial

Biden tinha anulado o programa criado por Trump, mas uma ação judicial dos Estado do Texas e do Missouri forçou o governo a restabelecê-lo, com o consentimento do Mexico. Organizações de defesa dos direitos humanos dizem que os imigrantes enviados ao norte do México podem ser vítimas de traficantes de pessoas ou sequestrados para pagamento de resgate. O retorno de refugiados para o México deve começar na segunda-feira em uma localidade fronteiriça e depois se expandir para outras sete cidades. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Recheado de vilões originais dos quadrinhos, o lançamento do novo filme do Homem-Aranha formou uma corrida por ingressos em todo o mundo e acabou em confusão no shopping de Cuernavaca, no México. A briga tomou conta do local quando alguns fãs teriam tentado furar fila.

A estreia de "Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa" está agendada para o dia 15 de dezembro, mas a procura por ingressos já mobiliza o público da Marvel, que foi até a entrada do cinema após a queda do servidor de vendas online no México.

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De acordo com o jornal mexicano Diario de Morelos, a briga ocorreu na segunda (29), quando um grupo de jovens tentou furar a fila de espera para a bilheteria.

Insatisfeitos com o desrespeito com as dezenas de pessoas que aguardavam a compra, os envolvidos trocaram socos, empurrões e um deles chegou a pisar na cabeça de outro que estava no chão.

A briga durou alguns minutos e eles foram separados antes que a confusão se tornasse mais grave.  

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Sarah Andrade e Lucas Viana, pelo que parece, terminaram o namoro mais uma vez - segundo informações do colunista Leo Dias, os dois que viajaram juntinhos para Tulum, no México, colocaram um ponto final na relação.

A dupla vive um romance marcado por idas e vindas e, ainda segundo o colunista, Lucas Viana confirmou a separação, mas não deu muitos detalhes do motivo do fim.

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Após a ex-militante bolsonarista Sara Winter relatar que foi orientada pelo chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, a concentrar os ataques contra o Supremo Tribunal Federal (STF), o general se defendeu nas redes sociais. A deputada Bia Kicis (PSL-DF) também repercutiu as declarações feitas pela ex-aliada à IstoÉ.

Líder do 'acampamento dos 300', movimento antidemocrático que se instalou na Praça dos Três Poderes com arquétipos militares para pressionar as decisões do STF e motivar um levante contra a Corte, Sara Giromini foi presa e se mostra arrependida por ser usada na linha de frente para os interesses do Governo.

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“Ele pediu para deixar de bater na imprensa e no Maia e redirecionar todos os esforços contra o STF”, alegou a ativista, que comentou sobre uma lista entregue pelo próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao blogueiro Oswaldo Eutáquio com desafetos que ele deveria "investigar e subir o tom".

Um dos pilares da gestão Bolsonaro, general Heleno reduziu as denúncias de Sara à "calúnias e acusações falsas" e voltou a criticar à Imprensa.

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Representante da bancada bolsonarista na Câmara, a deputada Bia Kicis classificou as revelações como "mentira" e reforçou que nunca deu apoio às ações pró-governistas comandadas pela militante, mas lembra que visitou o acampamento para fazer uma oração.

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Ainda na entrevista, a militante disse que Carlos e Eduardo Bolsonaro são como "cães de guarda" do pai e confirmou que a família é apoiada pelas milícias do Rio de Janeiro a partir da relação dentro da Assembleia Legislativa Fluminense, e que os assuntos "rachadinhas e milícias são proibidos".

“Não tem mais como defender Bolsonaro. Mas se ele pedir para os bolsonaristas comerem merda, as pessoas vão comer”, disparou.

Com planos de sair do Brasil para morar no México, Sara Winter diz que a ameaça de divulgar os bastidores do bolsonarismo fez com que o Governo Federal convocasse uma reunião ministerial às pressas.

“Tenho medo da esquerda, medo de um fanático e medo do governo. Em janeiro eu anunciei que eu ia contar tudo que eu sabia sobre o bolsonarismo. O Planalto surtou e fez uma reunião ministerial. A Damares foi chamada. Eu não sabia o que eles tinham tanto medo do que eu possa tornar público”, destacou.

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