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Às vésperas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o ministro da Educação Milton Ribeiro e a alta cúpula da pasta deixaram o Brasil e viajaram à Paris em meio à crise no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Com provas agendadas para o fim do mês, 35 funcionários do instituto alegaram assédio moral para pedir demissão.

O ministro viajou na segunda (8) para participar da 41ª Conferência Geral da Unesco, na qual compõe a lista de oradores desta quarta (10), junto com representantes de Portugal, Suécia e Marrocos. A portaria que permitiu a viagem foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Sua comitiva conta com o secretário-executivo do MEC, Victor Godoy Vega, e o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Lopes da Ponte.

A aplicação impressa e digital do Enem 2021 ocorre nos dias 21 e 28 de novembro, mas é ameaçada pela debandada de cargos importantes do Inep. De acordo com a Associação de Servidores do instituto, a entrega dos cargos é decorrente de assédio moral pelo atual diretor, Danilo Dupas - quinto a comandar o Inep no governo Bolsonaro.

A associação ainda denuncia que o Inep vem sendo desmontado pela atual gestão e que Dupas tenta se eximir de possíveis falhas na aplicação do Enem.

Durante audiência pública realizada, nesta quarta-feira (20), em Brasília, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, voltou a criticar Paulo Freire e a obra do educador "Pedagogia do Oprimido". Na ocasião, Ribeiro foi questionado pelo deputado Elias Vaz (PSB) sobre as recentes falas contra Freire.

"Olha a que pé chegou a educação pública brasileira quando abraçou de olhos fechados algumas pedagogias. Não o avalio tão positivamente assim como o senhor. Respeito a trajetória desse educador, mas as evidências mostram que o modelo proposto nos últimos vinte anos foi um desastre em termos de educação", afirmou o responsável pela pasta.

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Percebendo a recusa de Milton Ribeiro em nomear o educador brasileiro, o parlamentar interrompeu a fala com outro questionamento: "O senhor não cita o nome dele. Tem dificuldade disso?"

 Neste momento, o ministro aproveitou para tecer comentários negativos sobre a obra mais famosa de Paulo Freire: “Não convém citar o nome de quem não está presente. É um grande educador, mas tenho minha avaliação (...)O senhor leu o livro dele, "Pedagogia do oprimido"? Faço questão de lhe dar de presente. Eu li três vezes, e depois podemos conversar. Antes de assumir o ministério, tive esse cuidado", rebateu.

A convocação de Milton Ribeiro pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara foi para esclarecimentos sobre a ampliação de institutos federais de educação e indicação dos reitores por parte do presidente Jair Bolsona (sem partido).

A medida do MEC vem recebendo críticas, pois não será criada novas vagas e cursos. De acordo com Ribeiro, a proposta é orientada por uma questão geográfica e beneficiará regiões que não dispõem de universidades nem institutos federais.

Milton Ribeiro e Marcelo Queiroga, Ministros de Estado da Educação e Saúde, assinaram uma portaria interministerial que reajusta o valor mínimo das bolsas de residência em 23,29%, elevando o valor para, no mínimo, R$ 4.106,09 a partir de janeiro de 2022. Atualmente, o valor da bolsa está em R$ 3.300,00.

Segundo o Ministério da Educação, são mais de 14 mil bolsas de residência médica, multi e uniprofissional em saúde. Com o reajuste, o investimento anual passa de R$ 665 milhões para R$ 813 milhões.

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A residência médica, instituída em 5 de setembro de 1977, é uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada  a médicos como curso de especialização. Os integrantes, trabalham, no máximo, 60 horas semanais, incluindo 24 horas de plantão e descanso de 6 horas após plantão noturno de 12 horas e, ao menos, um dia de folga semanal e 30 dias consecutivos por um ano de atividade.

O Ministério da Educação (MEC) lançou, nesta terça-feira (21), o Programa Educação e Família por meio de cerimônia realizada na sala de atos da pasta, em Brasília, e transmitida ao vivo pelo YouTube. Na ocasião, estiveram presentes, além do ministro da Educação, Milton Ribeiro, a ministra de Estado da Mulher, da Família e Direitos Humanos, Damares Alves, o secretário de Educação Básica, Mauro Rebelo, e a secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá.

A iniciativa visa a participação efetiva da família, para além das reuniões escolares, na vida escolar e projeto de vida dos estudantes. De acordo com Mauro Rabelo, a expectativa é que, neste primeiro momento do programa, 5.755 escolas sejam beneficiadas com recursos financeiros para a implantação de planos de ação e, assim, fortalecer o vínculo família-escola.

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“Esperamos que, no futuro, as iniciativas nas escolas sejam dialogadas com as famílias, criando assim uma oportunidade dos profissionais de educação ouvirem as demandas da comunidade, conhecerem as expectativas, dialogar sobre os progressos dos estudantes, identificar habilidade e vocações e, até, evitar a evasão, o abandono”, frisou o secretário de Educação Básica.

Antes de discursar sobre a iniciativa, Damares fez uso da audiodescrição e ressaltou a presença de intérprete de Libras durante a transmissão. “Nós temos avançado, como nação, na interpretação de Libras, mas, precisamos falar também com as pessoas cegas e o governo Bolsonaro quer falar com todos”, disse. Em seguida, ela reforça que pessoas com deficiência são pauta do Ministério “já que a imprensa não fala”.

Ainda de acordo com a ministra, o Programa Educação e Família é a cara do governo Bolsonaro, pois, é "um governo pró-família". "Essa é uma das ações que o presidente sonhou, está lá no nosso decreto. O presidente sonhou escola e família (...) escola e família caminham juntas e uma precisa da outra", afirmou.

Ao finalizar, ela ressaltou as ações do MEC e o trabalho do ministro Milton Ribeiro, ao falar que ele está, de maneira silenciosa, "fazendo uma revolução na Educação" e que ações estão acontecendo e a população não está percebendo.

Por sua vez, Ribeiro reforçou o discurso da ministra, explicando que a "família é um valor que o nosso presidente abraçou de vez, desde o início". E complementa: "Nós respeitamos a todos, respeitamos as orientações, inclusive, escolhas e as orientações sexuais que todos fazem. Nós somos um estado laico, mas, nós também temos o direito de pensar e de dizer que a família é sim um valor muito importante e, por isso, o MEC se mune de leituras e programas", ressaltou. 

O Programa Educação e Família contempla instituições de ensino municipais, estaduais e distritais cujas informações estejam atualizadas junto ao Censo Escolar. 

As vereadoras Erika Hilton (Psol) e Maria Marighella (PT), de São Paulo e Salvador, respectivamente, enviaram uma representação ao Ministério Público Federal (MPF) solicitando a abertura de uma investigação contra o ministro da Educação, Milton Ribeiro, por falas dele sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Elas acreditam que o chefe da pasta cometeu improbidade administrativa. 

No pedido, elas citam algumas falas recentes do ministro, relativas ao Enem. Em uma delas, durante audiência no Senado, Milton Ribeiro afirmou que jogou R$ 300 milhões “na lata do lixo” com alunos que faltaram ao Enem e que suspendeu a gratuidade na inscrição da prova para "dar disciplina" aos estudantes faltosos. Na ocasião, ele estava se desculpando por ter falado de forma discriminatória contra crianças portadoras de deficiência.

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No pedido enviado ao MPF, Erika e Maria alegam que o comportamento de Ribeiro configura improbidade administrativa. “Temos neste caso uma nítida confissão de irresponsabilidade para com os bens públicos, deixando ainda fortes indícios de que a organização do exame de 2021 seguirá os mesmos parâmetros de desperdício orçamentário”. 

 

Durante audiência pública na Comissão de Educação (CE) do Senado, nesta quinta-feira (16), o ministro da Educação, Milton Ribeiro, pediu desculpas sobre as afirmações feitas, respectivamente, em participação no programa "Sem Censura", da TV Brasil, e durante evento realizado no Recife, de que alguns estudantes com deficiência "atrapalham" os demais alunos. Ribeiro também falou que é "impossível a convivência” com crianças com determinado grau de deficiência.

Na ocasião, Ribeiro afirmou que "suas palavras não foram adequadas" e que não havia a intenção de "magoar". "Minhas palavras não foram adequadas. Não representa meu pensamento. Quero reiterar meu sincero pedido de desculpas a todos que de alguma forma se sentiram ofendidos. O ministro da Educação não é essa pessoa que foi pintada", disse o responsável pela pasta.

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De acordo com o ministro, tanto o Ministério da Educação quanto o Governo Federal são favoráveis que os discentes com deficiência estudem em escolas regulares e à inclusão. Além disso, Milton Ribeiro aproveitou o espaço para salientar que as colocações foram entendidas por pais de crianças com deficiência e para ressaltar os investimentos da pasta em ações de acessibilidade e capacitação de professores. 

 

 

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse, nesta quinta-feira (16), na Comissão de Educação (CE), que foi mal interpretado em sua defesa do ensino técnico. Ele reafirmou que “não adianta nada ter um diploma de bacharel na parede e estar desempregado”, mas negou que estaria sendo elitista. Ribeiro garantiu que apoia o ensino superior, mas que o mercado demanda por técnicos. Ele também apontou que não falta dinheiro para educação, mas gestão. As posições do ministro dividiram os senadores e foram recebidas com desconfiança por alguns parlamentares. 

Ensino técnico

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É o caso de Zenaide Maia (PROS-RN). Ela concordou que os institutos federais e o ensino técnico profissionalizante são importantes, mas lamentou as falas do ministro.

“Indignou ouvir que não faltam recursos para a educação. Não sou contra olhar onde a gestão falha, mas dizer que todos os governos que passaram erraram indigna. Foi bastante infeliz quando disse que era perigoso para sociedade ter a ilusão de que com o diploma a vida estava resolvida. A vida só esta resolvida quando este país entender que educação é investimento e não despesa”, disse Zenaide. 

Já o presidente da CE, Marcelo Castro (MDB-PI) classificou as explicações de Milton Ribeiro como esclarecedoras e se comprometeu a atuar no Senado para a ampliação do ensino profissionalizante. 

“O senhor foi muito enfático, muito claro, bastante esclarecedor. Quero dizer que vou estar junto nessa cruzada pelo ensino técnico profissionalizante. Acho que é a área mais atrasada. Isso não é em oposição ao curso superior”, apontou. 

Ensino superior 

O requerimento (REQ 7/2021) para ouvir o ministro foi apresentado pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), que lembrou que as críticas do  presidente Jair Bolsonaro e de ex-ministros da Educação, como Ricardo Vélez Rodriguez e Abraham Weintraub, às universidades trouxeram a preocupação de que as manifestações de Ribeiro seriam na direção de enfraquecer o ensino superior. 

“No instante em que você tem um governo que ideologiza, temos essa preocupação quando ouvimos o ministro, que registra que foi infeliz nas colocações, e nos lembramos de imediato o que o presidente da República pensa da mesma forma. Foi essa a preocupação. Que as universidades tenham as portas abertas a todos os cidadãos”, reforçou o senador. 

Diante das manifestações dos senadores, o ministro da Educação voltou a afirmar que não é contra o acesso de pessoas de famílias pobres ao ensino superior.

“Não estou querendo negar o acesso a pessoas mais humildes, mais simples, ao ensino superior. O que estou querendo dizer é que temos que ter essa interface com o mercado”, apontou. 

'Fora do contexto'

Antes, ele já tinha afirmado que sua fala fora tirada do contexto e que não é um elitista:

“Tenho sido muito pragmático no sentido de ajudar dizendo que somente um diploma não vai resolver o problema do jovem. Ele tem que verificar qual é a demanda do mercado e da sociedade. Essa ilusão de que ter diploma apenas vai garantir a ele isso [ emprego] que é um perigo. Tive coragem de dizer e estou pagando esse preço. Não estou querendo acabar com o sonho de ninguém”, disse. 

Milton Ribeiro afirmou que sua preocupação com o ensino superior pode ser observada na proposta do Orçamento para o próximo ano, que, segundo ele, prevê um aumento de 17% nos recursos das universidades. Ele ainda lamentou tentativas de atribuir todos os problemas da educação ao governo Jair Bolsonaro. Ele afirmou que o país recebeu uma herança muito ruim. 

Izalci Lucas ( PSDB-DF) concordou que o investimento em educação profissional é urgente. E apontou que empresas demandam mão de obra técnica. Flávio Arns (Podemos-PR) também defendeu maior atenção para os institutos federais e pediu que o ministro convença o presidente a colocar a educação como prioridade absoluta do governo. 

LGBQTIA+

Quarto titular do MEC no governo do presidente Jair Bolsonaro, Milton Ribeiro é pastor da Igreja Presbiteriana. Fabiano Contarato (Rede-ES) criticou outras falas públicas de Ribeiro desde que assumiu o cargo, principalmente contra a população LGBTQIA+.

Em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", publicada em 24 de setembro de 2020, o ministro disse que adolescentes homossexuais "vêm, algumas vezes, de "famílias desajustadas". Apontou ainda que  profesores trans não podem incentivar os alunos "a andarem por esse caminho”. 

“Não venho de família desajustada. Orientação sexual não define caráter”, criticou Contarato. 

Em resposta a Contarato, Milton Ribeiro lamentou sua fala, afirmou que "misturou sua postura de pastor com a de ministro de um estado laico" e disse que deve respeitar a todos.

*Da Agência Senado

 

 

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse nesta quinta-feira, 16, que "jogou dinheiro na lata do lixo" com os estudantes que faltaram à última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ele se referiu aos gastos com impressão de provas e logística para distribuir as avaliações. O exame, realizado em meio à pandemia, em salas com ocupação superior à prometida, teve recorde de abstenção.

"No outro Enem, havíamos aberto a oportunidade para muitos alunos fazerem a inscrição gratuitamente. Eles fizeram e simplesmente não compareceram na prova. Dei a eles (na inscrição deste ano) a oportunidade de justificar. Nada, zero. Simplesmente não responderam", disse Ribeiro em audiência nesta quinta-feira, 16, no Senado. "Peguei 300 milhões de reais quando comprei prova, contratei logística, impressão. Peguei 300 milhões (de reais) do MEC e joguei na lata do lixo", completou.

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Segundo Ribeiro, por causa da gratuidade obtida na edição passada da prova, muitos jovens faltaram. Neste ano, os alunos ausentes no último exame não conseguiram isenção na inscrição do Enem. Essa situação resultou em número de inscritos muito menor do que o verificado nos anos anteriores, puxado principalmente pela diminuição nas inscrições de alunos pobres e negros. O ministro disse que o objetivo de não conceder a gratuidade neste ano foi para "dar uma disciplina" aos jovens. "As pessoas têm de ter responsabilidade."

"Meu objetivo nunca foi tolher. Estou querendo dar uma disciplina", disse Ribeiro. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, por unanimidade, a reabertura das inscrições do Enem pelo Ministério da Educação (MEC) com isenção da taxa a quem faltou na edição passada. O ministro informou que mais 45 mil alunos já se inscreveram nessa nova rodada de inscrições da prova, principal porta de entrada para o ensino superior.

A edição de 2020 do Enem foi realizada em janeiro deste ano, em meio ao aumento de infecções pela covid-19 e pouco antes do pico da segunda onda, que lotou hospitais em todo o País. Apesar de o MEC prometer ocupação de 50% das salas, os aplicadores receberam planos de salas com ocupação superior, de 80%. Em alguns casos, os estudantes fizeram o exame em classes cheias, sem o distanciamento mínimo para evitar a contaminação. Também houve alunos barrados no momento do exame após as salas ultrapassarem a ocupação de 50%.

Ribeiro disse ainda, no Senado, que não falta dinheiro para a educação. "Falta gestão", falou Ribeiro. A pasta, no entanto, foi a mais atingida pelo bloqueio de verbas realizado em abril pelo presidente Jair Bolsonaro. E o próprio MEC teve de apelar ao Ministério da Economia para garantir o pagamento de bolsas a pesquisadores e a realização do Enem, conforme revelou o Estadão.

'Opte por uma escola de nível técnico', diz ministro

O ministro voltou a afirmar que a grande demanda do Brasil é de investimentos no ensino técnico - e não no ensino superior. Há um mês, em entrevista ao programa Sem Censura, da TV Brasil, Ribeiro disse que as universidades brasileiras deveriam ser para poucos. E que os institutos federais, com ensino tecnológico e profissionalizante, serão "as vedetes" do futuro.

"(O diploma de ensino superior) não é garantia de que você (jovem) sairá empregado. Por isso, opte por uma escola de nível técnico", voltou a dizer o ministro nesta quinta. "E se você tiver a vocação no futuro, de estudar, faça isso. Mas com salário, condições, equilíbrio. Você vai poder escolher o curso, quem sabe até pagar pelo curso."

Apesar de dizer que o foco deve ser o ensino tecnológico e profissionalizante, os institutos federais tiveram redução de 20% no orçamento este ano e não têm recursos para laboratórios, refeitórios e bolsas, como mostrou o Estadão.

Nos últimos anos, o número de alunos nessas instituições vem crescendo, mas a verba disponível não acompanha o tamanho da rede. Em 2021, o orçamento discricionário, para despesas como contas de água, luz e limpeza, baixou de R$ 2,39 bilhões, em 2020, para R$ 1,91 bilhão.

Instituições de saúde do Brasil interessadas em aderir ao Exame Nacional de Residência (Enare) podem se inscrever a partir da próxima segunda-feira (20), por meio de plataforma disponibilizada pela Empresa Brasileira de Serviços hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação (MEC). A edição de 2021 contará com um quantitativo maior de residências das áreas médicas, multi e uniprofissional; o período de adesão se encerra no dia 24 de setembro.

Mais detalhes sobre a abertura serão passados, nesta quinta-feira (16), pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, no auditório da pasta, em Brasília. No entanto, o Ministério da Saúde já se apresentou favorável para que mais de 150 instituições participem do exame deste ano, que ainda contará com a realização de provas em todas as capitais e mais 20 municípios a serem definidos.

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A primeira aplicação do Enare foi realizada em caráter experimental em 2020. Ao todo, a avaliação teve 4.169 inscritos disputando 304 vagas em diversas especialidades médicas. As vagas foram destinadas a oito unidades de saúde pertencentes da Rede Ebserh/MEC e um hospital militar.

A dinâmica do Enare se assemelha a do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e Sistema de Seleção Unificada (Sisu), em que o candidato, ao obter a nota, a utiliza para pleitear uma vaga na especialidade desejada.

Depois de dizer em entrevista que estudantes com deficiência “atrapalham” outros alunos e afirmar publicamente que “é impossível a convivência” com crianças com algum grau de deficiência, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, pediu desculpas “a todos que se sentiram ofendidos” nesta quinta-feira (16) em audiência pública na Comissão de Educação (CE) do Senado. Apesar de elogiarem a postura, senadores afirmaram que as desculpas devem ser acompanhadas por ações.

Convidado pelos senadores a explicar essas e outras declarações sobre a inclusão de estudantes com deficiência nas escolas, Ribeiro disse que não teve a intenção de “magoar”, que suas colocações “não foram as mais adequadas”.

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“Minhas palavras não foram adequadas. Não representa meu pensamento. Quero reiterar meu sincero pedido de desculpas a todos que de alguma forma se sentiram ofendidos. O ministro da Educação não é essa pessoa que foi pintada.  [...] Esse foi meu grande erro”, disse o ministro. 

Ribeiro afirmou que a posição do Ministério da Educação é que alunos com deficiência devem estudar em escolas regulares e que o sistema deve ser “inclusivo”. Ele apontou que alguns pais e mães de crianças com deficiência disseram ter “entendido” o que ele quis dizer. O ministro apontou ainda que o MEC investiu cerca de “meio bilhão” de reais em medidas de acessibilidade e capacitação de professores nos últimos dois anos.

Consternação

Em entrevista no mês passado, Milton Ribeiro afirmou que cerca de 12% das crianças com deficiência não teriam condições de estudar junto com outros alunos sem deficiência.

Autor do requerimento (REQ 7/2021) para ouvir o ministro, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) observou que as afirmações causaram “estranheza e consternação geral”, mas elogiou a atitude de Ribeiro em reconhecer que errou e pediu que o ministro siga reafirmando a defesa da inclusão. 

“É muito bom estar diante de uma pessoa que sabe pedir desculpas. Reconhecer o erro. [...]  Não quero imaginar que esses 12% não possam ter o direito de conviver com o outro”, apontou o senador. 

Já Fabiano Contarato (Rede-ES) cobrou ações que demonstrem de fato seu arrependimento. 

“O senhor não deve pedir desculpas apenas a quem se sente ofendido, mas a todos. A sociedade brasileira merece um pedido de desculpas, mas com medidas de inclusão, com ação. [...] A escola tem que ser inclusiva, plural. Os atos falam mais do que palavras”, disse Contarato. 

*Da Agência Senado

 

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) ouvirá o ministro da Educação, Milton Ribeiro, nesta quinta-feira (16), a partir das 9h. Os senadores querem que ele preste esclarecimentos sobre suas declarações acerca do acesso à universidade — que seria limitado — e sobre a inclusão de crianças com deficiência em sala de aula. Em entrevista à TV Brasil, no dia 10 de agosto, Milton Ribeiro afirmou que a "universidade deveria, na verdade, ser para poucos". Além disso, o ministro da Educação se colocou contra o que chamou de "inclusivismo" no caso de crianças com deficiência. Ele declarou que a criança com tal condição “era colocada dentro de uma sala de alunos sem deficiência. Ela não aprendia, ela ‘atrapalhava’ (...) ela atrapalhava o aprendizado dos outros".

O requerimento (REQ 7/2021) para ouvir o ministro foi apresentado pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). O senador observou que as afirmações causaram “estranheza e consternação geral” e precisam ser esclarecidas. As falas do ministro tiveram grande repercussão e foram repudiadas no Plenário do Senado.  

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“Deste modo, faz-se necessário que o atual ministro da Educação compareça a este colegiado do Senado Federal, a fim de prestar esclarecimentos sobre sua postura restritiva em relação ao acesso dos cursos superiores e segregacionista com as crianças deficientes, que vão na contramão do ideal de país que procuramos atingir”, afirmou Veneziano.

Como participar

O evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pela telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e‑Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis.

Da Agência Senado

 

Nesta quinta-feira (2), a Comissão de Edução aprovou a convocação do minstro da Educação, Milton Ribeiro, para esclarecimentos sobre as recentes declarações acerca da inclusão de estudantes com deficiência em escolas regulares e acesso à universidades. O autor do requerimento foi o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), vice-presidente do Senado.

A audiência está prevista para 16 de setembro. Em agosto, o responsável pela pasta, durante participação no programa 'Sem Censura, da TV Brasil, afirmou que crianças com deficiência "atrapalhavam" os demais alunos quando colocados na mesma sala de aula.

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“O que é inclusivismo? A criança com deficiência é colocada dentro de uma sala de alunos sem deficiência. Ela não aprendia, ela atrapalhava”, disse na época. A colocação de Ribeiro repercutiu negativamente e causou reação de políticos como o senador Romário. Os dois chegarma a discutir em uma rede social.

Outra fala do ministro da Educação também é motivo da convocação por parte da Comissão. No início do mês passado, ele declarou, também ao 'Sem Censura, que o acesso à universidade deveria ser "para poucos". "Tem muito engenheiro ou advogado dirigindo Uber porque não consegue colocação devida. Se fosse um técnico de informática, conseguiria emprego, porque tem uma demanda muito grande", disse na ocasião. No Recife, Milton Ribeiro ressaltou que as falas foram tiradas do contexto.

Marcos Mion irá substituir Luciano Huck no Caldeirão a partir deste sábado (4) e sua ansiedade não para. Em entrevista ao Extra, o apresentador falou sobre como vem sonhando com seu momento de estreia, seus quadros no programa e criticou o ministro da Educação, Milton Ribeiro, por sua fala sobre educação inclusiva.

Mion classificou o momento de sua vida profissional como “insano” e brincou sobre sua ansiedade e orgulho de estar trabalhando na Globo. “Sempre termino mentalmente exaurido. Sei que tem que falar ‘Estúdios Globo’, mas não na minha vez, deixa eu falar 'Projac'”, disse em tom de humor.

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O apresentador de 42 anos tentará levar seu jeito irreverente e sua alegria para os palcos do Caldeirão, inclusive utilizando, na Globo, o principal quadro de sua carreira, uma espécie de “Piores Clipes do Mundo”, que o consagrou na MTV, dessa vez chamado de “Isso a Globo Mostra”, onde Mion analisará vídeos de novelas ou programas da emissora em frente a um chroma key gigante. “Essa foi a minha ideia original”, explicou.

Mion que é pai de Romeu, que tem espectro autista, sempre lutou pela educação inclusiva e perguntado sobre, aproveitou para fazer críticas as falas recentes de Milton Ribeiro, atual Ministro da Educação, em entrevista que afirmou que crianças com deficiência intelectual “atrapalham o aprendizado das outras em sala de aula”. Na época, o ministro disse ter sido mal interpretado e ter tido sua fala tirada de contexto.

“Esse cara é um irresponsável. No momento em que você se torna uma pessoa que tem que representar os interesses públicos e não tem empatia, você está no lugar errado. Ele não tinha que estar lá”, desabafou Mion.

Estudantes da Universidade Federal do Ceará (UFC) se reuniram nesta sexta-feira (27) em um protesto nas dependências da instituição, localizada em Itapajé, para confrontar o ministro da Educação, Milton Ribeiro, sobre as declarações capacitistas realizadas pelo chefe da pasta nas últimas semanas. Ribeiro visitou a universidade para a inauguração de um novo campus. Na ocasião, os manifestantes receberam resposta violenta da segurança presente no local e alguns chegaram a ser agredidos (veja o vídeo abaixo).

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No último dia 19, Milton Ribeiro afirmou que crianças com grau avançado de deficiência são impossíveis de se conviver. Por essa razão, os alunos exibiam cartazes com frases como "Fora, Milton Ribeiro" e "Ministro, inconveniente é viver com o seu preconceito".

Questionado sobre a manifestação, o ministro não quis comentar o caso. Milton Ribeiro disse que haveria espaço para diálogo na coletiva e que ouviria os estudantes; o tumulto, no entanto, teria impossibilitado a conversa entre os grupos. Ele disse apenas que o governo pôde concluir a obra do campus porque investe "no nosso povo".

Ainda em agosto deste ano, Ribeiro declarou à TV Brasil que a "universidade deveria, na verdade, ser para poucos, nesse sentido de ser útil à sociedade". Ele defendeu que as verdadeiras "vedetes" (protagonistas) do futuro sejam as instituições técnicas, os institutos federais, que são destaque nos planos da Educação do governo atual.

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Em entrevista concedida ao programa 'Direto ao Ponto', da 'Jovem Pan', nessa segunda-feira (23), o ministro da Educação, Milton Ribeiro, voltou a comentar suas declarações a respeito de alunos com deficiência. “Sou ministro, mas não tenho toda essa expertise”, disse, ao explicar suas falas que geraram polêmica. Na semana passada, Ribeiro afirmou que existem crianças cuja deficiência impossibilita a convivência.

O assunto foi abordado pelo âncora Augusto Nunes. Tentando esclarecer as declarações, o ministro afirmou que o universo de educação inclusiva é sensível, e que não possui expertise para lidar com determinados temas. Por isso, o gestor argumentou que foi mal interpretado.

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Apesar das tentativas de esclarecimento, o ministro sustentou sua opinião: "Nós não queremos o inclusivismo”. Segundo Milton Ribeiro, 12% dos alunos brasileiros sofrem algum tipo de deficiência.

O Ministério da Educação (MEC) pretende implantar salas próprias para os alunos com deficiência. Especialistas criticam os depoimentos do ministro e explicam por que as falas geram consequências negativas na educação brasileira.

A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados entrou com uma representação no Ministério Público Federal pedindo a abertura de uma investigação contra o ministro da Educação, Milton Ribeiro, pelas declarações de que alunos com deficiência "atrapalham" o aprendizado dos demais e, em alguns casos, é "impossível a convivência".

O ofício foi encaminhado na sexta-feira, 20, ao subprocurador Carlos Alberto Vilhena, que coordena a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão. De acordo com os parlamentares, as falas do ministro foram "desrespeitosas" e "discriminatórias".

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"É inaceitável, no Estado Democrático de Direito, que a apologia à discriminação seja proclamada, abertamente, por um Ministro de Estado. A declaração preconceituosa e discriminatória utilizada pelo Ministro precisa ser repelida pelas instituições competentes", argumentam.

Os deputados pedem que Ribeiro seja obrigado a pagar uma indenização por danos morais coletivos a entidades de direitos humanos que atuem na defesa das pessoas com deficiência e necessidades especiais.

Em entrevista ao programa Novo Sem Censura, da TV Brasil, no último dia 9, o ministro da Educação criticou o que chamou de "inclusivismo". "O que é o inclusivismo? A criança com deficiência era colocada dentro de uma sala de alunos sem deficiência. Ela não aprendia, ela atrapalhava, entre aspa, essa palavra falo com muito cuidado, ela atrapalhava o aprendizado dos outros, porque a professora não tinha equipe, não tinha conhecimento, para poder dar a ela atenção especial", afirmou ao criticar as diretrizes anteriores para inclusão dos alunos com deficiência na rede pública.

Dias depois, em visita ao Recife, Ribeiro afirmou que existem crianças com graus de deficiência em que "é impossível a convivência em sala de aula" e defendeu o uso de salas especiais para esses alunos. "Nós temos 1,3 milhão de crianças com deficiência que estudam nas escolas públicas. Desse total, 12% têm um grau de deficiência em que é impossível a convivência", afirmou o ministro. "O que o nosso governo fez? Ao invés de jogá-los em uma sala de aula simplesmente pelo inclusivismo, nós estamos criando salas especiais para que essas crianças possam receber o tratamento que merecem e precisam", acrescentou.

Com a repercussão das declarações, o Ministério da Educação afirmou, por nota, que Ribeiro "manifestou publicamente o seu pedido de desculpas às pessoas que se sentiram ofendidas". A pasta disse ainda que "reafirma o seu compromisso com o desenvolvimento de políticas públicas que contemplem de fato as necessidades das modalidades especializadas".

A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, que recebeu a representação do PSOL, também divulgou uma nota. Nesta caso, no entanto, o texto serviu para repudiar as declarações do ministro. "A concretização da política aprovada pelo governo federal representa retrocesso e vai na contramão da busca pela garantia de acesso à educação inclusiva", diz o texto.

COM A PALAVRA, O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

A reportagem entrou em contato com o Ministério da Educação para comentar a representação e aguarda resposta. O espaço está aberto para manifestação.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, envolveu-se em mais uma polêmicas. Depois de dizer que há crianças com "um grau de deficiência que é impossível a convivência", Milton afirmou em um encontro com gestores municipais na cidade de Nova Odessa (SP), neste final de semana, que diploma de universidade não adianta porque não tem emprego. A declaração gerou reações diversas entre anônimos e personalidades. O ator José de Abreu resolveu ironizar a situação.

Neste domingo (22), Abreu foi até o Twitter para alfinetar a fala de Milton Ribeiro. Na rede social, ele escreveu: "Não adianta ter ministro: 'não tem Educação'". A mensagem publicada colecionou curtidas e compartilhamentos dos usuários da plataforma.

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Um dos seguidores chegou a concordar com a postagem de José de Abreu. "Alguém precisa informar esse tapado q fazer uma faculdade não é só para se buscar um emprego melhor, mas para transformar as pessoas e, consequentemente, a sociedade. Espalhar conhecimento liberta e engrandece um país. Fazer uma faculdade é muito mais do que um diploma. Otário!", comentou o internauta.

Veja:

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O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou nessa quinta-feira (19) que há alunos com "um grau de deficiência que é impossível a convivência". A declaração aconteceu durante a cerimônia de reabertura dos equipamentos culturais da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), localizada na Zona Norte do Recife.

Na ocasião, Ribeiro tentava se explicar sobre a colocação feita durante a participação no 'Novo Sem Censura', TV Brasil. No programa, ele afirmou que alunos com deficiência "atrapalham a aprendizagem de outros estudantes".

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"Nós temos, hoje, 1,3 milhão de crianças com deficiência que estudam nas escolas públicas. Desse total, 12% têm um grau de deficiência que é impossível a convivência”, defendeu o responsável pela pasta no Recife.

O ministro aproveitou para falar sobre a polêmica envolvendo o senador e ex-jogador Romário (PL), que ao falar acerca da declaração no 'Novo Sem Censura', no Twitter, referiu-se a Milton Ribeiro como "imbecil" e "completo idiota". Confira a declaração do mistro da Educação:

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Depois de tentar justificar sua fala sobre crianças com deficiência, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, usou as redes sociais para pedir desculpas às pessoas que se sentiram ofendidas. Ribeiro havia declarado que alunos com deficiência atrapalham o ensino dos demais estudantes em sala de aula, além de citar o termo “inclusivismo”.

“Inicio pedindo perdão a todos que sentiram-se ofendidos ou constrangidos com a forma como me expressei em relação aos nossos educandos especiais”, postou Milton Ribeiro no Twitter. Em seguida, ele argumentou que suas palavras foram usadas de maneira “não apropriada”. Mais cedo, em evento na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no Recife, o ministro afirmou que seu discurso foi tirado de contexto.

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“Algumas palavras foram utilizadas de forma não apropriada e não traduzem, adequadamente, o que eu quis expressar. Minha intenção foi referir-me quanto à dificuldade de desenvolvimento adequado de algumas crianças com deficiências em classes comuns”, continuou o gestor no Twitter.

Reprodução/Twitter/Milton Ribeiro

Em entrevista ao LeiaJá, especialistas explicaram as consequências negativas da fala do ministro sobre estudantes com deficiência. Confira as análises dos entrevistados.

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Fechados desde março de 2020, devido à pandemia do novo coronavírus, os equipamentos culturais da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), localizada no bairro das Graças, Zona Norte do Recife, foram reabertos ao público nesta quinta-feira (19). O processo de retomada foi concretizado durante cerimônia presencial no Museu do Homem do Nordeste, em Casa Forte, um dos espaços pertencentes à instituição.

Na ocasião, além do presidente da Fundaj, Antônio Campos, estiveram presente o diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte da institução, Mário Hélio, e o ministro da Educação, Milton Ribeiro. A retomada é iniciada no dia do aniversário de nascimento de Joaquim Nabuco, que dá o nome à Fundação.

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Ressaltando a parceria entre a Fundaj e Governo Federal, por meio do Minitério da Educação (MEC), Antônio Campos falou que as ações promovidas pela Fundação foram possibilitadas pelo incentivo do governo de Jair Bolsonaro (sem partido).

"Queria a gradecer, mais uma vez, a presença do ministro Milton Ribeiro. Um amigo desta casa, que tem apoiado a Fundação Joaquim Nabuco em todas as iniciativas. Sua presença aqui hoje, representando o presidente Jair Bolsonaro, que tive a oportunidade de falar, por meio de um telefonema, e disse que estávanmos fazendo o nosso trabalhho e que somos muito gratos a ele", disse.

Mesmo com a retomada das atividades dos equipamentos culturais da Fundaj, a presença do público ainda será controlada. Para realização de visitas a exposição “389 dias de Solidão”, o quantitativo estipulado pela instituição, como protocolo de segurança contra a Covid-19, é de, no máximo, 20 pessoas. Neste primeiro momento, não será necessário agendamento prévio para acessar os espaços. 

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