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Lançado no dia 9 de agosto pelo Ministério da Cultura (MinC), o edital do Concurso Cultura 2014, que selecionará atividades artísticas para apresentações durante a Copa do Mundo da FIFA Brasil, com investimento de R$ 19 milhões, lista o Teatro do Parque, no Centro do Recife, como um equipamento cultural disponível para as intervenções. O teatro, no entanto, encontra-se fechado desde 2010, com previsão de reabertura apenas para 2015, um ano após a realização do evento esportivo.

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Segundo informações divulgadas em agosto deste ano pela Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR), a entrega do teatro está prevista para o ano do centenário do equipamento (2015), mas as obras ainda não foram iniciadas. O LeiaJá esteve recentemente no Teatro do Parque e captou imagens exclusivas do estado de abandono em que se encontra o local.

Na lista de equipamentos culturais disponibilizada pelo MinC no edital, o Teatro do Parque figura no topo como um dos espaços que podem receber  projetos culturais. O link oferece inclusive e-mails e telefones para contato de uma representante provisória do espaço, identificada como Xislane Ramos.

No entanto, a responsável pelo Teatro do Parque - segundo a prefeitura - é Carmem Piquet, gestora da Unidade de Museus e Teatros da FCCR. Para a Prefeitura do Recife (PCR), houve falha na comunicação na hora de repassar para o MinC os equipamentos culturais disponíveis para o edital. Por outro lado, a PCR ressaltou que no edital do Concurso Cultural 2014 existe um item sobre os documentos necessários para aprovação do projeto, entre eles uma carta de anuência emitida pela prefeitura. Procurada pelo LeiaJá, Carmen Piquet informou que até o momento ninguém solicitou a carta de anuência que liberaria o Teatro do Parque para uso durante a Copa.

De fato, no item 15 do edital, que trata destes documentos, está especificado que o interessado deve solicitar uma “carta de anuência da prefeitura, ou do ente público responsável pelo espaço físico, no caso de realização de atividade em local público. Esse documento deverá atestar a aprovação e a disponibilidade do espaço físico no período de execução mencionado no projeto”. Ou seja, o proponente que incluir o Teatro do Parque em seu projeto terá o pedido negado e precisará procurar outro local para a sua intervenção artística.

O LeiaJá entrou também em contato com a Representação Regional Nordeste do Minc (RRNE/MinC) para saber porque o teatro está no edital. De acordo com Gilson Matias, chefe da Regional, “A Prefeitura do Recife foi quem repassou para o Ministério da Cultura as informações sobre os equipamentos culturais, através da Secretaria da Copa municipal”.

O Teatro do Parque

O prédio que abriga o Parque tem arquitetura em art nouveau e foi inaugurado em 24 de agosto de 1915, após ter sido construído pelo comerciante português Bento de Aguiar. A primeira reforma aconteceu em 1929, e a segunda em 1995. No dia 24 de agosto desse ano, data que marcou o 98º aniversário do Teatro do Parque, artistas se mobilizaram em protesto chamado de Ocuparque pedindo urgência na reforma.

Mario Borgneth é o novo secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura. A nomeação de Borgneth, que substitui oficialmente Leopoldo Nunes, exonerado em outubro, foi publicada nesta quinta-feira, 07, no Diário Oficial e confirmada pelo Ministério da Cultura, que não se pronunciou sobre a escolha. "Ainda é muito cedo para fazer análises decisivas", declarou Borgneth à reportagem. "Temos um calendário excepcional no ano que vem, com Copa, eleições... Esta excepcionalidade vai exigir que se estabeleçam prioridades. E é isso que preciso definir ainda com a ministra Marta Suplicy", completou o novo diretor, que tem vasta experiência no setor audiovisual.

Borgneth já foi assessor especial do MinC (2004 a 2008), gerente do núcleo de documentários da TV Cultura, coordenador do Fórum de TVs Públicas, além de diretor de Relacionamento e Rede da TV Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação. O diretor, que deve tomar posse no dia 12, acrescentou: "Não estou em busca de grandes novidades. A novidade pode ser, na verdade, o reconhecimento das dinâmicas existentes e a leitura mais atenta do que a sociedade e os produtores do setor estão pedindo".

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Para ele, há dois eixos de trabalho principais: "um é aprofundar a interação da SAV com a Agência Nacional de Cinema. O mercado audiovisual está em momento bastante positivo. O outro é a interação cada vez mais profunda do audiovisual com os novos paradigmas tecnológico de produção, distribuição e difusão". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O Vale-Cultura, criado pelo Ministério da Cultura (MinC) está com o cadastramento aberto para as empresas interessadas desde o dia 23 de setembro, mas ainda não chegou a todo o Brasil. Até agora, o projeto só foi apresentado ao empresariado no Sul e Sudeste, onde há maior concentração de indústrias e empresas, mas continua desconhecido em outros Estados do país, incluindo Pernambuco, reconhecidamenteum celeiro cultural do Brasil.

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A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) e a Câmara dos Dirigentes Lojistas do Recife (CDL-Recife), procuradas pelo LeiaJá, não quiseram se pronunciar sobre o Vale Cultura, alegando ainda desconhecerem o assunto. Um dado que revela a que ponto está a falta de informação sobre o benefício. É necessário que os empresários inscrevam suas empresas no projeto para que seus funcionários tenham direito ao Vale-Cultura.

O chefe da Representação Regional Nordeste do MinC (RRNE/MinC), Gilson Matias, afirma que a proposta é a ministra Marta Suplicy se dedicar a apresentar o benefício em todos os cantos do país. "Ainda não temos as datas confirmadas, mas a ideia é que as visitas, pelo menos aqui no Nordeste, aconteçam até o final do ano”, revelou Gilson ao LeiaJá.

"Antes foi necessário, até por uma questão estratégica, que a gente realizasse primeiro um evento convidativo ao empresariado do eixo Sul-Sudeste. Assim, o Val- Cultura já começaria com força”, completa o chefe da RRNE/MinC. Ao todo, 855 empresas se inscreveram até aqui. "Este número é bastante representativo diante do fato de que faz pouco mais de 30 dias que o benefício foi lançado”, ressalta Gilson.

No Nordeste, assim que o Governo Federal divulgar a data do convite para o empresariado local participar do benefício, a Representação Regional do MinC fará um trabalho de articulação. "Entraremos em contato com a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), com as Secretarias de Cultura de Pernambuco e do Recife, com a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), com a imprensa local e os outros envolvidos. A ideia é trazer todos para perto e discutirmos sobre o assunto”, explica Matias.

Opinião de artistas e empresários

Fred 04, vocalista da banda Mundo Livre S/A, é um artista com experiência em gestão cultural, tendo passagem inclusive pela Secretaria de Cultura do Recife como assessor. Para ele, a medida vai refletir positivamente na economia da cultura. “Acho que qualquer coisa que venha injetar recursos nesta área é sempre positiva. Outra coisa boa que vai acontecer é que o grande público, bombardeado por uma programação comercial, terá acesso a atividades alternativas que antes não tinha”, avalia.

Outro ponto observado pelo músico é que o Vale-Cultura pode incentivar os recifenses a pagarem para ir a um evento. “Vai dar também uma estimulada nas produtoras. Muitas delas reclamam que aqui no Recife o público está acostumado a ver shows gratuitos. Agora estes cidadãos terão recursos para pagar para ir numa festa legal”, opina.

Jarmeson de Lima, um dos produtores do Festival No Ar: Coquetel Molotov, também enxerga melhorias com o benefício oferecido pelo Governo Federal. “Vai ser bem benéfico, principalmente pra quem não está acostumado a ir a eventos que não sejam os gratuitos. O calendário no meio do ano é fraco de exposições, espetáculos, então esse vale vai dar uma movimentada legal nesse sentido”, pontua.

Diretor de Marketing da Eventick, empresa que vende ingressos pela internet, André Braga acredita que, da forma que está sendo apresentado, o Vale-Cultura pode não ter a aceitação esperada por parte do empresariado. “No Brasil não existe uma cultura forte de incentivo à qualidade de vida dos funcionários e, no final, o que importa é o bolso, em parte culpa da imensa tributação trabalhista que faz com que o empresário já invista demais para contratar um funcionário”.

Vale-Cultura

Válido em todo território nacional, o vale vai possibilitar ao trabalhador de carteira assinada ir ao teatro, cinema, museus, espetáculos, shows, circo ou mesmo comprar ou alugar CDs, DVDs, livros, revistas e jornais. Também pode ser usado para fazer cursos de artes, audiovisual, dança, circo, fotografia, música, literatura ou teatro.

O valor mensal do cartão é R$ 50. Caso não seja usado, o benefício acumula, não havendo perdas para o trabalhador. Os trabalhadores que solicitarem este benefício terão descontados no salário 10% do valor, ou seja, R$ 5. O Vale-Cultura é oferecido a trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos. Quem ganha acima disso podem solicitar o cartão, mas o desconto será superior a 10% em seu salário.

A Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura, junto a Fundarpe, realiza nesta sexta (30) a oficina de lançamento do Edital Cultural 2014. O evento acontece no Centro de convenções de Pernambuco e será aberto para a sociedade a partir das 18h. O encontro é o primeiro no Nordeste, depois a comitiva do MinC segue para diversas capitais e cidades polos ao redor da região.

Com o objetivo de ampliar e fomentar a difusão das diversas identidades e expressões culturais do país, o Edital Cultura 2014 deve contratar 1.200 atrações para o período da Copa do Mundo de 2014. Com investimento total de R$ 18,8 milhões, a licitação distribuirá os contemplados em quatro eixos culturais: Brasil Audiovisual, Criativo, Diverso e das Artes. 

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Os interessados podem se inscrever até o dia 23 de setembro exclusivamente pelo sistema SalcWeb, disponível na página virtual do órgão público. O edital também pode ser consultado no mesmo endereço.

Os amantes da música ganham um presente no mês de julho. Isso porque, o ‘Cine É Proibido Cochilar!’ fez uma seleção especial de títulos, que tem em comum o mote musical. O espaço, que é voltado para a Representação Regional do Nordeste do Ministério da Cultura (RRNE), apresenta o caminho trilhado por instrumentos, artistas e gêneros musicais. Na programação, que acontece todas as quartas-feiras às 19h – com acesso gratuito, serão exibidos três documentários.

Na primeira noite de apresentação, última quarta-feira (03), os cinéfilos prestigiaram o filme ‘Raízes do Fole’, documentário de Rafael Coelho, que abordou os instrumentos de fole, desde os mais rudimentares até os atuais. O trabalho contou com depoimentos de Sivuca, Hermeto Pascoal, Dominguinhos, Oscar dos Reis, Chango Spasiuk, Antonio Tarrago Ross e outros.

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Na próxima quarta-feira (10), o publico pode conferir ‘Azulão - Um Pássaro de caruaru’, filme dirigido e produzido por Eliane Macedo e Henrique Paiva e que retrata a trajetória do cantor caruaruense Francisco Bezerra de Lima, que vendia picolé na cidade antes de cantar na rádio e alcançar o sucesso. O trabalho é um misto de documentário e drama, cuja narrativa é conduzida por atores, misturando cenas reais e ficção. A obra também traz depoimentos de Dominguinhos, Camarão, Onildo Almeida, Tavares da Gaita, Hebert Lucena, Ivan Bulhões, Walmir Silva, entre outros.

Para encerrar a exibição do mês de julho, a obra ‘Samba de Matuto’, de Eliane Macedo, aborda sobre as diversas vertentes do Samba brasileiro. A história do filme percorre os estados de Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e Alagoas, mostrando a dinâmica dos Sambas, de roda, da Bahia; de Coco, do Sertão de Pernambuco; de Matuto, de Maragogi e de Tamandaré. ‘Samba de Matuto’ debate as origens, as referências socioculturais e as peculiares de cada estilo musical, apresentando depoimentos de Dona Ivone Lara, do etnomusicólogo Carlos Sandroni, dos índios Fulni-ôs, e do pernambucano Siba.

Confira a programação:





Quinta (03) - RAÍZES DO FOLE

Direção e Roteiro: Rafael Coelho

Imagens: Henrique Paiva e Altair Paixão

Som Direto: Osman Assis e Francisco de Assis

Produção: Rosa Melo, Amaro Filho, Diego Hernan Lopez, Mariella Macedo, Anselmo Alves

Edição: J. Marcelino e Jeanine Brandão

Realização: Página 21

 

Quarta (10) - AZULÃO – Um Pássaro de Caruaru

Direção e produção: Eliane Macedo e Henrique Paiva

Roteiro: Eliane Macedo

Direção de Fotografia: Henrique Paiva

Edição: J. Marcelino

Som: Osman Assis

Atores: Claudio Ferrario (Pato), Edson Negão (Adamastor)

Produção Geral: Rosa Melo

Gerente projeto: Claudia Lisboa

Gênero: documentário

Duração: 18 minutos

Local produção: Pernambuco/Brasil

Ano: 2003

 

Quarta (17) - Samba de Matuto

Direção : Eliane Macedo

Roteiro: Eliane Macedo

Direção de Fotografia: Henrique Paiva

Edição: J. Marcelino

Som: David Melo, Roberto Carlos

Produção Geral: Claudia Moraes

Gênero: documentário

Duração: 26minutos

Local produção: Pernambuco/Brasil

Ano: 2004/5

 

Serviço

Representação Regional do Nordeste do Ministério da Cultura

Todas as Quartas-feiras (03, 10 e 17) | às 19h

Rua do Bom Jesus, 237 I Bairro do Recife

Gratuito

(81) 3117 8430

A Sala Nordeste, espaço cultural localizado na sede da Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura (RRNE/MinC) no Bairro do Recife, promove nesta quinta (13), às 19h, um concerto da Orquestra Jovem de Pernambuco, com regência do maestro Rafael Garcia.

O público que comparecer ao evento terá a oportunidade de conhecer o trabalho de jovens que já dividiram o palco com nomes de destaque no cenário nacional, como o violoncelista Leonardo Altino, o maestro e solista João Carlos Martins, o violonista russo Dmitri Berlinsky e o pianista coreano Jihye Chang.

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A Orquestra Jovem foi criada em 1986 com o objetivo de dar oportunidade de aperfeiçoamento e preparação para jovens instrumentistas de cordas e alunos das mais diversas escolas de música de Pernambuco.

Serviço

Orquestra Jovem de Pernambuco

Quinta (13) l 19h

Sala Nordeste (Rua do Bom Jesus, 237 - Bairro do Recife) 

Gratuito

O Ministério da Cultura (MinC) lançou uma nova versão do Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (Salic) neste mês de maio e, por este motivo, realiza uma oficina gratuita para capacitação daqueles que desejarem submeter propostas culturais e concorrer aos editais do órgão. O treinamento ocorre nos dias 3 e 4 de junho.

A realização da atividade é uma parceria do Ministério com o Porto Digital e é aberta ao público ou entidades ligadas ao setor cultural - no dia 03/06 - e a pareceristas  - 04/06. As inscrições são gratuitas e seguem até o dia 31/05, com um limite de 180 vagas. Os interessados devem enviar o nome, número de identidade, telefone de contato e entidade à qual estão vinculados pelo e-mail nordeste@cultura.gov.br.

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O cine É Proibido Cochilar, iniciativa da Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura, traz nesta quarta (22), às 19h, os curtas Revém Natura, Akamarjen e Ser tão Água, do cineasta KK, com inspiração na subjetividade das imagens em movimento.

Além disso, as obras absorvem o ambiente ao redor, e alimentam seus espectadores com sons, texturas e cores. Para a sessão, o público irá encontrar uma exibição preparada com projeções simultâneas, além de um bate-papo com o autor após o término dos filmes.

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Serviço

Cine É Proibido Cochilar

Quarta (22) l 19h

MinC (Rua do Bom Jesus, 237 – Bairro do Recife)

(081) 3117 8430

O governo vai criar uma universidade de artes, que vai oferecer cursos de graduação e pós-graduação voltados para as artes e a cultura. De acordo com o ministro da Educação Aloizio Mercadante, a pasta, em conjunto com o Ministério da Cultura, terá 100 dias para apresentar um projeto. A universidade estará entre as quatro que o Ministério da Educação (MEC) vai criar em 2014.

"Queremos reunir na universidade todas as expressões da cultura: a música clássica, a dança clássica, a música popular, a dança popular, as artes plásticas, a pintura, a poesia, tudo em cursos de graduação, mestrado, doutorado, em uma única instituição", disse Mercadante.

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A universidade não tem lugar definido. O ministro explica que os governadores e prefeitos devem enviar propostas. "Quem apresentar o melhor espaço, o espaço mais interessante, culturalmente mais rico, a melhor arquitetura, seguramente levará o projeto. Vamos fazer uma seleção pública para a localização da universidade", diz.

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, acrescenta que a universidade poderá ganhar outros campi. "A universidade de artes pode começar como uma primeira e depois ser ampliada. Poderemos ter um celeiro de talentos e especializações em áreas que ainda não temos. O brasileiro é criativo, vai muito longe, mas se tiver instrumentos na jornada, poderá alcançar um grau de excelência. Pode ser um marco bastante importante para a cultura no Brasil".

Para tirar a Fundação Bienal de São Paulo do cadastro de inadimplentes, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, assinou, ontem (20) à tarte, um acordo com Luís Terepins, presidente da instituição. A fundação vai pagar em 60 prestações, de 2013 a 2018, uma dívida de R$ 12,2 milhões, consequência de 14 convênios fechados entre 1999 e 2007. Além de não estar mais na lista de devedores do MinC, a entidade poderá captar recursos pela Lei Rouanet para realizar a 31.ª Bienal, em 2014.

"O acordo tirou um peso dos nossos ombros. Em um momento, achamos que não conseguiríamos", desabafou Terepins. Os documentos passaram por uma nova auditoria, em que se chegou ao valor de R$ 3,5 em valores da época, que, corrigidos, chegaram aos R$ 12,2 milhões. O valor total dos projetos envolvidos nos convênios era de R$ 33 milhões. "Isso até propiciou uma ‘não Bienal’ em um ano por causa de recursos e de não pode captar", relembrou a ministra.

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Segundo Luís Terepins, a Bienal do ano passado teve cerca de 500 mil visitantes, sendo 60 estrangeiros e 200 mil crianças. "Formamos 40 mil educadores, geramos 3 mil empregos diretos e indiretos e trouxemos cerca de R$ 140 milhões de recursos para a cidade", enumera. "O programa educativo foi o que mais me sensibilizou", reforça Marta Suplicy.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Cultura – MinC tem, no Recife, a sede da sua Regional Nordeste, que condensa a gestão cultural de sete Estados da região. Recentemente, houve uma troca na chefia da Regional, que passou a ser comandada pelo potiguar Gilson Matias. Com experiência em mobilização social e na área da educação, o gestor já foi o chefe de gabinete da Fundação José Augusto, no Rio Grande do Norte, entre 2007 e 2010 e estava lotado no MEC. Em entrevista exclusiva para o LeiaJá, Matias desenha quais as ações prioritárias em sua gestão, como vai lidar com as pressões e a relação entre os Estados, e sobre a não adesão de Pernambuco ao Sistema Nacional de Cultura.

Você vem de uma experiência bastante ligada à educação. Era inclusive do Ministério da Educação quando foi chamado para assumir a Regional Nordeste do Ministério da Cultura. De onde vem a sua interação com a cultura?
Na verdade, a minha história começa na cultura. Eu sou um brincante de Bambelô, também chamado de Pau furado. Quando a festa ia para a rua eu era um dos que se aliava à roda da dança (Bambelô é um tipo de coco de roda). Saí do interior – eu sou de São José de Mipibu – para estudar e, quando retornei, criei uma associação cultural de resgate das danças quase desaparecidas da cidade. Segundo Câmara Cascudo, nós tínhamos o melhor Bambelô e a melhor chegança da região. Nós começamos o movimento desta retomada na universidade e por aí acabei chegando à educação, quando fui chamado para ser professor. Mas sempre estive com o pé dentro da cultura. Em 2007 eu assumo a chefia de gabinete da Fundação José Augusto, órgão equivalente à secretaria de cultura do Rio Grande do Norte, e é quando eu entro com os dois pés na questão da cultura. Quando termina a gestão, fui convidado pelo MEC para ser o coordenador nacional do Plano de Mobilização Social pela Educação. Seis meses depois recebi a missão de vir ao Recife chefiar a Regional do MinC.

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Quais as orientações que você recebeu da ministra Marta Suplicy quando foi chamado para assumir a Regional?
A primeira ação é chegar a 2020 com esse país tendo estabelecido o Sistema Nacional de Cultura. Não é fácil, porque você não pode chegar e dizer que tem que acontecer, tem que ir para o convencimento do gestor municipal e estadual para que façam a adesão. E a cada dois anos você tem uma mudança de gestor, hora municipal, hora estadual. Várias cidades do Nordeste fizeram a adesão, mas com a mudança de gestor o processo foi quase reiniciado. Outra missão é o Pronatec - Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego, que vai atender a duas metas do Plano Nacional de Cultura: trabalhar a inclusão e a qualidade dos serviços. Educação e cultura são siamesas, não tem como trabalhar uma ação de educação sem cultura ou de cultura sem educação. Temos que trabalhar com essa visão pedagógica da coisa. Já estivemos em reunião com a Secult-PE para fechar a primeira ação do Pronatec para o Estado, com cursos na área de produtor cultural, de línguas e de moda. Outro ponto é o Programa Cultura Viva. Dia 25 de março estou indo a Brasília para trabalhar o redesenho que aconteceu no Cultura Viva em 2012.

No último ano, correu o boato de que se pretendia mudar a sede da Regional, calcado principalmente em uma briga de diferentes Estados do Nordeste por atenção. Há realmente este plano? Como você pretende equalizar as pressões e a relação entre os Estados atendidos pela Regional?
Não existe no Planalto essa conversa de mudar a sede. Pernambuco é uma grande expressão, isso não precisa nem se falar, e está no centro do Nordeste, então é muito mais fácil o deslocamento, não só literalmente, mas a capilaridade das ações culturais. Quem fala é porque torce para que as coisas não possam acontecer. A partir de abril, temos uma agenda de circulação com cada Estado encontrando os gestores estaduais e municipais. Pretendo passar pelo menos três dias em cada Estado para se ter uma radiografia, porque cada um é muito específico. O que queremos é criar esse diálogo sem terrorismo. Nós temos que atender a todos os sete Estados envolvidos com a Regional.

Uma das principais críticas em relação à gestão anterior do MinC foi a interrupção de um processo de diálogo com a sociedade civil. Como você pretende se relacionar com as classes artísticas e que ações pretende implantar para garantir essa interlocução?
Já chegamos a ter uma conversa tímida com o Fórum da Música de Pernambuco, haja vista que ainda estou chegando, tomando pé. A mobilização possibilita muito o diálogo, e estamos abertos para este diálogo. O grande diálogo nosso será com o Cultura Viva, diretamente com os grupos, com todas as linguagens da cultura. Estarei em Brasília nos dias 25, 26 e 27 de março, quando vai ser trabalhado todo esse redesenho do Cultura Viva com toda a sociedade civil. Se não formos provocados, vamos começar a provocar essa interlocução. A Regional só funciona se nós estabelecermos um diálogo com a sociedade civil organizada. Estamos abertos ao diálogo e às críticas, é preciso que isso aconteça. Mas é para conversar e encaminhar, não é só conversa. Gosto muito trabalhar com cumprimento de metas, prazos.

Não seria incorreto dizer que o Sistema Nacional de Cultura teve sua fagulha inicial em Pernambuco. Hoje o gestor do sistema é Roberto Peixe, ex-secretário de cultura do Recife, quando a cidade virou referência em gestão cultural. No entanto, Pernambuco é exatamente o único Estado do Nordeste que ainda não aderiu ao SNC. A sede da Regional é aqui e você já disse que o Sistema é prioridade do ministério. Já começaram as conversas com o governo estadual para a entrada de Pernambuco no SNC?
Ainda não, mas iremos fazer um apelo ao governador. Ele tem sensibilidade e tenho certeza que Pernambuco vai fazer sua adesão. Vamos conversar com o Conselho de cultura do Estado, que tem que mudar. Tenho certeza que o conselho vai conversar com o governador e ele será sensibilizado à adesão. O sistema não fechou, não é um edital, está aberto indefinidamente. O ministério respeita, são entes da federação, temos que dialogar para que se possa fazer a adesão. A gente torce para que seja para todos juntos, mas se o Estado percebe que ainda não é o tempo, vamos torcer para que esse tempo seja curto. Os artistas, produtores culturais e quem é ligado à cultura com certeza vão sensibilizar o governador. A própria sociedade civil vai também vai fazer sua parte e com certeza Pernambuco fará sua adesão. Gostaria muito que fosse agora, neste primeiro momento. E o governo vai perceber que todos os municípios estão fazendo sua adesão. Quem aderir até o dia 31 de março estará participando deste primeiro momento do Sistema Nacional de Cultural.

Que impacto você acha que terá o estabelecimento a contento do SNC no fazer cultural e na gestão de cultura do país?
Primeiro é que tornamos constitucionais os valores financeiros, fica estabelecido o orçamento da cultura. Hoje a cultura não tem seu orçamento próprio, a qualquer momento ele pode ser alterado. O gestor não poderá mexer mais nessa verba. Além disso, você tem todas as instâncias que estabelecerão o diálogo com a sociedade, como o fórum, o conselho, o fundo, o plano, todos elementos do sistema. Você passa a ter uma ação gestora plena na cultura.

Após cerca de dois meses, finalmente o ministério da Cultura empossou o novo chefe da Regional Nordeste, sediada no Recife. O potiguar Gilson Matias foi nomeado no último dia 26 de fevereiro, assumindo a vaga que estava em aberto desde a saída de Fábio Henrique Lima, no início de janeiro.

Assim como seu antecessor, Gilson Matias é do Rio Grande do Norte. Professor, Matias é ligado à militância em cultura popular e educação. Foi chefe de gabinete da Fundação José Augusto e estava no Ministério da Educação, na Secretaria Executiva Adjunta, coordenando o plano de mobilização social pela educação.

O convite teria sido feito pela ministra Marta Suplicy em uma reunião realizada no dia 16 de janeiro. Entre os desafios que encontrará no exercício da função estão a adesão de municípios nordestinos ao Sistema Nacional de Cultura, bem como do Estado de Pernambuco, único do NOrdeste que ainda não aderiu ao SNC.

Pernambuco, vanguarda nas artes, celeiro cultural forte, terra fértil para as criações artísticas e as revoluções sociais, onde a cultura popular se espalha pelas suas cercanias cheia de cores. A vida e a história de seu povo vão sendo retratadas em canções, toadas, poesias, batuques, porta-estandartes, desenhos do imaginário, caboclos de lança, bailarinos e atores desta terra, representando sua cultura. São maracatus, caboclinhos, troças carnavalescas, orquestras de frevo, blocos líricos, papangus, um povo de características próprias e inventivo que procura pintar de cultura a realidade de cada região do Estado. Mas esse Leão do Norte, berço do Movimento Armorial, casa do revolucionário Manguebit, ainda não aderiu ao Sistema Nacional de Cultura (SNC).

“O SNC é muito parecido com o Sistema Único de Saúde (SUS), que se relaciona e fomenta políticas públicas nos Estados e municípios. É um dispositivo governamental de gestão da cultura com implementação e institucionalização da política cultural”, comenta o chefe da Representação Regional no Nordeste do Ministério da Cultura (Minc), Lúcio André Figueiredo. O governo federal criou esse sistema depois que foi aprovado no senado e no congresso nacional, em 29 de novembro de 2012, a Emenda Constitucional 71, que traz algumas modificações ao artigo 216-A da Constituição Federal.

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Os Sistemas Estaduais e Municipais de Cultura podem ser viabilizados através de adesões, mas os entes federativos têm autonomia para desenvolver suas políticas públicas com seus recursos próprios. Atualmente, o SNC vive o processo de implementação e algumas relações entre convênios e projetos ainda são admitidas, mas, a partir do momento que o sistema estiver todo estruturado, os Estados e municípios que não aderirem não poderão receber repasses do ministério.

Há uma portaria publicada pelo Minc, no dia 7 de dezembro de 2012, que trata sobre a transferência de recursos aos municípios, Estados e Distrito Federal. Os entes federativos que aderirem deverão cumprir algumas determinações. “Os municípios e Estados terão que criar inicialmente um Conselho, um Plano e um Fundo, que chamamos de CPF. O prazo limite para adesões é o dia 31 de março. Quem tiver com seus acordos de cooperação assinados e seus sistemas em processo de criação ou criados vai ter prioridade no repasse de recursos e na relação de convênios feitos junto ao Fundo Nacional de Cultura (FNC)”, contou Lúcio André Figueredo.

O Minc assinou o acordo de adesão com mais de 1.400 municípios em todo o território nacional, 440 estão no nordeste e até o momento, entre os nove estados da região somente Pernambuco não aderiu. Municípios como Recife e Olinda, e estados como a Paraíba já estão colocando em prática determinações e modificações nos Conselhos, Planos e Fundos (CPF) de suas políticas de desenvolvimento cultural, além da criar um órgão gestor (secretarias, gerências, diretoria ou fundações).

“Após a segunda Conferência Nacional de cultura na Paraíba, saiu a Carta de Campina Grande e o estado tomou a iniciativa de acordo com as demandas da sociedade civil organizada e o segmento artístico. Dessa forma se rompeu com o modelo passado, principalmente em relação ao conselho que não era muito aberto ao diálogo com a sociedade, pois os membros eram todos indicados pelo governo”, explica Lúcio André Figueiredo.

A Secretaria Estadual de Cultura de Pernambuco possui estratégias de ações com o Fundo de fomento ao desenvolvimento artístico e econômico (Funcultura) e o Conselho Estadual de Cultura. Segundo o Secretário Executivo de Cultura de Pernambuco, Beto Silva, o Estado está se reestruturando para aderir ao SNC ainda em 2013. “Agora virou lei, todos os Estados e municípios terão que se adequar e criar estruturas para acessar os recursos”, ressalta Beto Silva, ao falar que a secretaria já dialoga com os municípios nos ciclos festivos no decorrer do ano.

“A secretaria atua em cidades polos nas festas de São João, Carnaval e há seis anos acontece o Festival Nação Cultural, que faz um intercâmbio de artistas e mostra a diversidade e pluralidade cultural nacional e regional. Nos últimos três anos trabalhamos na descentralização das ações, chegamos aos municípios e organizamos encontros com benzedeiras, rezadeiras. Há também o Samba de Véio e o samba de terreiro em Petrolina.  São expressões artísticas que têm a ver com a história e a formação étnica de cada povo. Os festivais ajudam na visibilidade das manifestações artísticas”, contou Beto Silva.

Uma das principais críticas levantadas pelo setor artístico em Pernambuco diz respeito ao Conselho de Cultura, que, atualmente, é formado por ‘notáveis’. Esse modelo, composto por personalidades de destaque na vida intelectual e artística contraria o que dispõe a Constituição Federal de 1988 e as determinações do Ministério da Cultura. Alguns artistas antenados com o desenvolvimento social, intelectual e político, entendem que os membros desses conselhos, além do segmento artístico, deverão assumir os assentos por indicações da sociedade civil organizada e do poder público (Estado, município e governo federal) de forma paritária.

Recife foi pioneira ao realizar no Brasil a primeira conferência de cultura, servindo de referência para outros países. O músico e líder da banda Mundo Livre S/A, indicado para a presidência do conselho municipal entre os anos de 2001 e 2003, reforça que o conselho estadual não abre mão dessa estrutura vitalícia. “A cara de Pernambuco: a Casa Grande e a Senzala”, opina o músico. Na estrutura atual do conselho, os membros são todos indicados pelo Poder Público.

“Esse atual conselho estadual é anacrônico, retrógrado em relação à democratização da cultura. Vejo como o principal entrave para o Estado aderir ao SNC, pois a atual estrutura contraria o modelo nacional do Ministério da Cultura”, critica Fred. Mesmo depois que o frevo foi considerado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, Pernambuco vive uma grande novela.

O governador Eduardo Campos (PSB) poderá se candidatar à presidência da república em 2014, buscando sua autonomia e preterindo a reeleição da presidenta Dilma Roussef (PT), de quem é aliado. Ao falar dessa relação de parcerias e dúvidas entre as duas esferas de poder, Fred destacou: “Alguém com ambição política nacional não pode desprezar a cultura, principalmente a de sua terra, a do povo de Pernambuco”.

A comissão formada pela Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (SEFIC),  Secretaria de Políticas Culturais (SPC),  Consultoria Jurídica (Conjur) e Secretaria Executiva do Ministério da Cultura (MinC) têm até a próxima terça-feira (26) para regulamentar o Vale-Cultura. Segundo a Ministra Marta Suplicy, a ideia é incentivar o consumo de bens culturais pela população e promover qualidade de vida.

Qualquer cidadão brasileiro pode colaborar com a comissão enviando opiniões, sugestões e dúvidas neste link. O benefício será oferecido aos trabalhadores que ganhem até cinco salários mínimos. Nesse caso, as pessoas beneficiadas recebem um cartão magnético no valor de R$ 50 para acessar serviços e produtos culturais como Artes Visuais, Artes Cênicas, Audiovisual, Literatura, Música, Patrimônio Cultural e Humanidades e Informação. Vale ressaltar, que quem aderir ao Vale-Cultura terá um desconto de 10% do valor no seu salário.

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Mais informações podem ser obtidas acessando a fan page do Minc no facebbok. Twitter: https://twitter.com/CulturaGovBr

Em uma reunião na manhã desta terça (5), as ministras do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e da Cultura (MinC) - Miriam Belchior e Marta Suplicy, respectivamente - anunciaram investimentos que somam R$ 1 bilhão do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2, o PAC Cidades Históricas, para restauração de monumentos e espaços públicos em sítios tombados.

Estiveram presentes 44 prefeitos oriundos de vinte Estados brasileiros. Também foram anunciados cerca de R$ 300 milhões para proprietários de imóveis em 94 cidades com conjuntos tombados pelo IPHAN. Marta Suplicy considera que o financiamento possui excelentes condições e ainda pode recuperar um imóvel importante e permitir o resgate amplo de regiões.

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Com o objetivo de tornar o patrimônio cultural um indutor de geração de renda, agregação social e afirmação das identidades históricas, os investimentos também ajudam a contribuir com o desenvolvimento urbano das cidades contempladas. As ações ocorrem em parceira com o IPHAN que, junto às prefeituras selecionadas, tem até o dia 19 de fevereiro para determinar as obras prioritárias.

A lista dos imóveis vai ser submetida à aprovação das instâncias de gestão do PAC, para só depois ser definida a previsão de investimentos para cada cidade. Tanto Marta quanto Miriam destacam a importância de uma parceria dedicada e constante entre as prefeituras e a União para que ocorra a preservação da arquitetura e da memória dos locais históricos.

Agência Brasil - Ao empossar nesta quinta-feira (31) os novos integrantes da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (Cnic), a ministra da Cultura, Marta Suplicy, rebateu as críticas de que o trabalhador vai usar o vale-cultura "para gastar o dinheiro com outras coisas". Ela citou que no ínicio do Programa Bolsa Família se a ideia era "comprar iogurte", por exemplo, depois se adotou o hábito de comprar produtos básicos de alimentação.

Terá direito ao vale-cultura o trabalhador com carteira assinada que ganha até cinco salários mínimos. Ele vai receber um cartão eletrônico com crédito de R$ 50 para gastar em serviços e produtos culturais, como shows, cinemas, exposições, teatro e comprar livros e revistas. A expectativa do ministério é que aproximadamente 17 milhões de trabalhadores recebam o benefício, elevando o consumo cultural em até R$ 7,2 bilhões por ano.

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No evento, a ministra pediu aos representantes dos diversos segmentos da área cultural que sejam "generosos com os grupos que têm menos recursos", para que eles tenham a oportunidade de levar sua arte para o público. A Cnic é integrada por representantes de todos os ramos da cultura (música, teatro, cinema e etc.), com mandato bienal. Para a ministra, os membros da Cnic e demais representantes do setor cultural devem usar da melhor forma o dinheiro público para apoio e fomento da cultura no país.

Sobre os recursos do Fundo Nacional de Cultura que vão ser repassados por meio do Plano Nacional de Cultura, Marta Suplicy explicou que  irão diretamente para as cidades que aderirem ao plano. Para isso, é preciso que as cidades tenham planos de gestão criando conselho local de organização. Um dos objetivos do plano é revitalizar a diversidade cultural nos municípios. "Temos que nos preparar culturalmente para a Copa do Mundo e para  as Olímpiadas, de forma a mostrar com competência  aos turistas estrangeiros que temos muito o que mostrar além do futebol, das praias e do samba", defendeu a ministra. O plano foi apresentado ontem (30) pela ministra no Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas.

Para o presidente da Fundação Itaú Cultural, Eduardo Saron, o plano "será uma nova revolução para o mundo da cultura e a Cnic terá papel muito importante no cumprimento das metas traçadas para os próximos dez anos". O ator Odilon Wagner, presidente da Associação de Produtores de Teatro Independentes de São Paulo, ressaltou o papel da Cnic: "O meio cultural percebe os efeitos da atuação da comissão nos últimos tempos, pois está estabelecido hoje um diálogo que antes era escasso, assim como os recursos financeiros".

A ministra da Cultura Marta Suplicy, juntamente com o diretor-presidente da Ancine Manoel Rangel, o presidente do BNDES Luciano Coutinho e representantes do mercado audiovisual lança hoje uma linha de crédito voltada para a digitalização das milhares de salas de exibição de filmes no Brasil.

O ministério entende que a projeção digital dos filmes é um fator fundamental para que haja a inclusão no mercado audiovisual de trabalhos para promover a diversidade de conteúdos e reduzir os desequilíbrios ocorridos na distribuição das películas.

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A secretária executiva do ministério da Cultura, Jeanine Pires, faz nesta sexta-feira (25), uma reunião com Geraldo Júlio, prefeito da cidade, e com a equipe responsável pela organização da Copa das Confederações FIFA 2013 e Copa do Mundo FIFA 2014.

Representante da ministra, Marta Suplicy, Jeanine participa hoje de uma aula espetáculo da 8ª Bienal da Une. Pernambuco é o primeiro estado brasileiro a receber a visita do MinC.

A partir da próxima terça (29) produtores e artistas negros poderão participar de uma oficina realizada em parceria com Ministério da Cultura e outras instituições vinculadas ao orgão. Elas servirão para ajudar os interessados a participarem da seleção dos editais para projetos culturais.

O encontro é uma oportunidade para adquirir informações e fomentar a troca de ideias e parcerias. Ministrados pela assessora Teresa Huang e o representante da Funarte Nordeste Reinaldo Freire, o encontro terá inicio às 9h da manhã, na sede Regional do MinC (bairro do Recife Antigo).

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Brasileiros que se auto declarem negros, maiores de 18 anos e que atuem nas áreas de artes visuais, circo, música, cinema,  literatura, pesquisa de bibliotecas, dança e teatro são o público principal do evento. Inscrições podem ser realizadas através do e-mail maria-huang@cultura.gov.br.

Serviço

Oficina de orientação aos editais para criadores e produtores negros

Regional do Ministério da Cultura (Rua do Bom Jesus, 237 - Bairro do Recife)

Terça -feira (29)  | 9h

3117-8430 /  3117-8451



O Ciclo do Recife, período de ouro da produção cinematográfica pernambucana vivido no início do século 20 é o destaque do Cine É proibido cochilar desta quarta (23). Realizado pela Regional Nordeste do Ministério da Cultura, o cineclube exibe o documentário Ciclo do Recife, produzido pela Fundação Joaquim Nabuco, e abriga o lançamento do livro Os anos 1920: história de um tempo.

A exibição do documentário acontece em duas sessões. Na segunda, o livro - uma compilação de textos sobre a história da capital pernambucana organizada por Antônio Paulo Rezende, Jaílson Silva e Natália Barros- é lançado.

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O cineclube já exibiu filmes do Ciclo do Recife como Aitaré da Praia e A filha do advogado. Após a sessão, o crítico de cinema Alexandre Figuerôa comenta o filme e traz informções históricas sobre o momento que se vivia na época.



Serviço

Quarta (23), 12h30 (1º exibição) | 18h30 (2º exibição e lançamento do livro)

Sala de videoconferência da RRNE/MinC (Rua do Bom Jesus, 127 Bairro do Recife)

3117-8430

Gratuito

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