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Durante ato pró-Bolsonaro, na tarde deste sábado (27), no Recife, um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri, defendeu o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) por não ter participado dos debates. Em cima de um trio elétrico, Kataguiri disparou: “É fácil ser machão quando o adversário leva facada”, disse em referência ao presidenciável Fernando Haddad (PT).

Ele, que é o mais novo deputado federal eleito por São Paulo, garantiu que a direita não tem medo de debater, mas não se estendeu ao falar sobre os motivos para Bolsonaro não participar das discussões com Haddad. “Quero deixar um recado para o pessoal do PT porque eles estão falando que o Bolsonaro é arregão, que ele não pode  ir para o debate porque levou uma facada, pois então, quando vocês quiserem eu estou à disposição para debater, pois se o problema é o debate, chama o Haddad, chama Gleisi, chama o Lindbergh”, falou.

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Kim Kataguiri também falou que não é verdade que os apoiadores de Bolsonaro são machistas e que odeiam pobres. “Podem continuar falando que somos machistas, que odiamos pobres. Todo mundo sabe que é mentira”, ressaltou durante a manifestação. 

O ato político deste sábado foi marcado por um momento de tensão quando grupos pró e contra Bolsonaro ficaram cara a cara. O MBL e o Vem Pra Rua, anteriormente, também convocaram manifestações em defesa da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após a condenação do petista em segunda instância na Operação Lava Jato.

Kataguiri, que se elegeu deputado federal na disputa deste ano, aos 22 anos, já disse que pretende disputar a Presidência da Câmara dos Deputados. Ele, no anúncio, avisou que o “balcão de negócios” vai acabar.

Presidente do PPS em Pernambuco, o deputado federal Daniel Coelho reuniu-se com o apresentador Luciano Huck para tratar do processo de renovação nacional da legenda. O encontro aconteceu na noite dessa terça-feira (23), em São Paulo. Huck foi cotado como candidato à Presidência pelo partido para as eleições deste ano, mas ele desistiu de concorrer ao pleito.

Luciano Huck é membro dos movimentos de renovação política Agora e RenovaBR,  que tiveram abrigo no PPS para a disputa eleitoral deste ano. De acordo com Daniel, ainda este ano o PPS deve passar a se chamar Movimento e ter uma alteração de programa, com um reposicionamento ideológico.

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Além de Huck, Daniel Coelho esteve reunido com lideranças de outros dois Estados durante o dia de ontem. O deputado pernambucano esteve no Espírito Santo, onde se encontrou com o prefeito de Vitória, Luciano Rezende, e com o deputado federal eleito Da Vitória. E, em seguida, foi ao Rio de Janeiro para se uma reunião com o ex-ministro da Cultura e deputado federal eleito, Marcelo Calero.

“Todos estão alinhados no que se refere à importância que se dará com esse processo de mudança de nome para Movimento. No entanto, o que estamos realizando é algo muito maior do que uma simples mudança de nome. É uma mudança de proposta, é um reposicionamento ideológico, adequado ao momento em que vive o país e o mundo atualmente”, explicou Daniel Coelho.

A expectativa, de acordo com o dirigente estadual, é de que a nova bancada do PPS eleita nas eleições 2018 já inicie seus mandatos em 2019 com as alterações definidas.

O Recital 'Boca no Trombone' realiza edição especial, intitulada 'Nosso grito pela Democracia', na próxima sexta (26), em uma ação que integra a articulação nacional Hip Hop Resiste. Vários MCs pernambucanos se reunirão, na ocupação Marielle Franco, na Praça do Diário - centro do Recife - para uma batalha de rimas a partir de temas relacionados com as eleições 2018. O evento é aberto ao público.

Para batalhar, os MCs participantes deverão rimar com temas como racismo, lgbtfobia e transfobia, o respeito aos Direitos Humanos e a defesa à democracia. Além das batalhas, também acontecerão performances cypher de break, recital de poesia, freestyle e live painting de graffiti.

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O evento é uma parceria de vários coletivos da cena Hip Hop local e se propõe a promover uma unificação com a articulação nacional do Hip Hop Resiste, movimento que vem reunindo artistas do hip hop para se posicionarem a favor da periferia e da população negra diante do atual cenário eleitoral brasileiro.

Serviço

Nosso Grito pela Democracia

Sexta (26) | 18h

Ocupação Marielle Franco (Praça do Diário)

Gratuito

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A Austrália vai homenagear com uma estátua Peter Norman, o velocista branco que apoiou no pódio dos Jogos Olímpicos do México-1968 a manifestação a favor do movimento Black Power dos atletas negros americanos Tommie Smith e John Carlos.

Meio século depois, a foto segue sendo uma das mais famosas da história do esporte. Nela, é possível ver Smith e Carlos, primeiro e terceiro colocados da prova dos 200 metros nos Jogos Olímpicos, erguendo o punho fechado e usando uma luva preta durante o hino dos Estados Unidos, um protesto silencioso contra a discriminação racial.

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No segundo lugar do pódio, Norman, um atleta branco, dá seu apoio aos dois atletas americanos ao usar um adesivo do "Olympic Project for Human Rights" (OPHR), um movimento pelos direitos humanos que havia convidados os atletas negros a boicotar os Jogos Olímpicos.

Os três homens pagaram caro pelo gesto. Os dois americanos foram suspensos da delegação americana e banidos por toda vida dos Jogos Olímpicos. Norman (1942-2006), que nunca lamentou seu gesto, se tornou um pária na Austrália.

O velocista não foi selecionado para os Jogos de Munique-1972, mesmo tendo corrido diversas vezes abaixo do tempo necessário para se classificar, e também foi esquecido pela organização dos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000.

Foi preciso esperar até 2012, seis anos após a morte de Norman, para que o Parlamento australiano apresentasse um texto pedindo desculpas ao atleta pelo tratamento ao qual foi submetido.

- Momento emblemático -

A federação australiana, a Athletics Australia, explicou que o gesto de Norman era agora reconhecido como "um dos momentos mais emblemáticos do esporte australiano e um momento particular na história olímpica".

A entidade anunciou que uma estátua de bronze de Norman será erguida nos arredores do Estádio Lakeside de Melbourne, no sul da Austrália, um ano após o lançamento de uma campanha para que isso fosse feito.

"As iniciativas para homenagear Peter Norman, como esta estátua, chegam muito tarde", reconheceu o presidente da federação de atletismo, Mark Arbib.

O dirigente também anunciou que o dia 9 de outubro, data da morte do ex-atleta em 2006, será de agora em diante o "Dia Peter Norman", uma homenagem respeitada nos Estados Unidos há mais de uma década.

Smith e Carlos foram em 2006 dois dos carregadores do caixão de Norman. Carlos pediu aos australianos que "contem a seus filhos a história de Norman".

Em abril, o Comitê Olímpico Australiano concedeu a Ordem ao Mérito a Peter Norman, a título póstumo.

Em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, Ciro Gomes (PDT) ultrapassou o candidato do PT, Fernando Haddad, nas menções entre usuários do Twitter nesta semana. No Facebook, o pedetista mostrou vantagem em dias alternados, alcançando 692 mil desde o início da semana. Os dados são da pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 4, pela Diretoria de Análise das Políticas Públicas (DAPP) da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O candidato do PSL, Jair Bolsonaro, porém, se manteve bem à frente dos demais candidatos, com 5,5 milhões de interações no mesmo período.

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O pedetista tem adotado o discurso de ser uma terceira via na corrida eleitoral, hoje liderada por Bolsonaro e Fernando Haddad, segundo pesquisas de intenção de voto.

Na quarta-feira, 3, duas hashtags positivas a Ciro chegaram aos trending topics brasileiros no Twitter. Internautas compartilharam os termos #RenunciaHaddad e #Alcirina - esta última uma alusão à junção das candidaturas de centro de Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro e Marina Silva (Rede).

Ciro tem usado suas redes sociais para divulgar o apoio de personalidades. O humorista Gregório Duvivier, os cantores Zeca Baleiro e Caetano Veloso e a escritora Fernanda Young são alguns dos famosos que declararam voto ao pedetista. Um dos filhos do candidato a vice pela chapa de Marina, Eduardo Jorge (PV), também se manifestou a favor de Ciro Gomes.

"Vemos uma aproximação grande na última semana dos simpatizantes da Marina com os que demonstram apoio a Ciro, com essa iniciativa de união", afirma o diretor de análise da DAPP, Marco Ruediger.

Segundo ele, a ascensão de Ciro nas redes sociais na última semana não faz parte de uma estratégia de campanha. "As pessoas estão assustadas, há muita angústia no segmento dos indecisos que não querem aderir à polarização que Bolsonaro e Haddad representam."

Na mais recente pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo, divulgada na quarta-feira, Ciro é o único candidato que aparece à frente de Bolsonaro num eventual segundo turno.

No fim de semana, as manifestações contra a candidatura de Bolsonaro, marcadas pela hashtag #elenão, e os atos a favor do candidato, que utilizaram #elesim, aumentaram a polarização. "Ele está se aproveitando da busca por uma alternativa de centro", disse Ruediger.

Na avaliação do cientista político Pedro Costa, das Faculdades Rio Branco, o crescimento de Ciro ocorre porque ele é o mais bem colocado com um discurso de quebra da polarização. "É o candidato dos que não querem nem Haddad nem Bolsonaro", afirmou Costa.

Ruediger, no entanto, afirma acreditar que a mobilização a poucos dias do primeiro turno veio tarde demais para a campanha do PDT. "Difícil haver uma virada agora. Ainda tem uma distância significativa nas intenções de voto entre Haddad e Ciro. Talvez com uma semana a mais, essa tendência poderia vingar nas pesquisas".

O fenômeno das redes sociais, entretanto, continua sendo Bolsonaro. "A campanha do Bolsonaro tem um diferencial. As pessoas se sentem mais próximas do candidato que não utiliza muitos recursos, não deixa os vídeos arrumados. O marketing convencional está sendo rejeitado", disse Ruediger. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Menos de um dia depois que circularam nas redes sociais imagens de dois candidatos do PSL-RJ exibindo uma placa destruída que homenageava a vereadora Marielle Franco, uma campanha feita por simpatizantes e apoiadores das causas defendidas por ela já arrecadou hoje (4) 14 vezes o valor definido como meta para fazer novas placas.

O valor estipulado foi de R$ 2 mil para a confecção de 100 placas. Em apenas 24 minutos, a quantia foi obtida. Por volta das 15h desta quinta-feira, as doações já somavam R$ 28 mil com a adesão de mais de mil pessoas. A organização da campanha fará mil placas e destinará o dinheiro restante para outras ações de homenagem à vereadora ainda não divulgadas.

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A homenagem havia sido colada sobre uma das placas que identifica a Praça Floriano, no centro do Rio de Janeiro, mais conhecida como Cinelândia. A placa, que não foi instalada pela prefeitura, mudava informalmente o nome do logradouro para Rua Marielle Franco e informava: “Vereadora, defensora dos direitos humanos e das minorias, covardemente assassinada no dia 14 de março de 2018”.

Campanha da placa

A campanha para fazer novas placas foi lançada pelo site de humor Sensacionalista, que posta notícias falsas que abordam com ironia questões políticas e sociais do Brasil e do Mundo. Sócio do site, o jornalista Nelito Fernandes conta que a equipe ficou estarrecida quando viu a imagem da placa quebrada e decidiu agir para reconstruir a homenagem à vereadora assassinada a tiros.

“A gente vê um acirramento das opiniões em um sentido sempre de desconstruir. Essa vai ser uma eleição em que as pessoas vão votar contra. Poucos vão votar a favor. Já que destruíram a homenagem, decidimos que vamos construir outra”.

Para não ser acusada de “incitar o vandalismo”, a campanha imprimirá placas de tamanho diferente do padrão de identificação das ruas do Rio de Janeiro e distribuirá as homenagens no dia 14 de outubro, quando o assassinato completa oito meses.

“O que foi quebrado não foi uma placa, foi a Marielle, mais uma vez. A imagem de uma mulher, negra, que se recusou a cumprir o destino de servir o cafezinho. Que mal Marielle fez para merecer esse ódio?”, questionou Nelito.

Retirada da placa

Em um vídeo postado nas redes sociais, o candidato a deputado estadual Rodrigo Amorim, e o candidato a deputado federal Daniel Silveira, ambos do PSL-RJ, retiram a homenagem da placa que foi colocada na esquina da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, onde Marielle cumpria seu primeiro mandato quando foi assassinada.

No vídeo, Daniel defende que o assassinato não justificava colar a placa, o que classificou de vandalismo. Já Rodrigo afirma que outras 60 mil pessoas foram assassinadas no país.

Dias depois, os candidatos levaram a placa a um ato político para apoiadores em Petrópolis, na Região Serrana. O ato foi registrado em mais um vídeo postado nas redes sociais, e Amorim e Silveira exibem a placa quebrada ao meio. Os dois foram fotografados com os pedaços da placa nas mãos, e as imagens se espalharam nas redes.

Com a repercussão, os dois políticos fizeram uma transmissão ao vivo no Instagram em que afirmam que repudiam o assassinato de Marielle e defendem que seus algozes têm que ser investigados e punidos severamente.

Na gravação transmitida na internet, eles afirmam que não haverá pedido de desculpas e defendem que retiraram a homenagem como se fosse uma pichação qualquer, sem a intenção de atingir a imagem da vereadora, porque buscavam restaurar o patrimônio público havia sido depredado.

Uso da radicalização

O pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), Pablo Ortellado, mapeou que a postagem dos links e imagens relacionados ao caso teve grande repercussão no Facebook, especialmente em páginas de esquerda e veículos de imprensa. Apesar disso, páginas de direita também postaram a história, com bem menos repercussão.

Apesar de muitas pessoas terem postado a imagem por indignação, o pesquisador acredita que o episódio pode se converter em votos para os candidatos. "É uma coisa que choca as pessoas que consideram bárbaro. Mas isso pode ser considerado irrelevante ou até mesmo positivo por quem poderia votar neles, e eles surfam nessa exposição", diz o analista. Ortellado ainda alerta que a polarização dificulta que a indignação seja compartilhada com “o outro lado”.

“Há um antagonismo exacerbado de tal maneira que tudo que um lado afirma, o outro nega automaticamente. Com a esquerda indignada, parte da direita vai defender”, diz ele. Como exemplo, cita o próprio assassinato da Marielle, que foi seguido por uma onda de notícias falsas contra a vereadora e relativizações sobre o número de homicídios no Brasil, que já passa de 60 mil por ano.

Ortellado lembra ainda que a campanha de Donald Trump, que venceu a eleição para a presidência dos Estados Unidos, se beneficiou dessa mídia espontânea.

Linguista da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas, Lucas Calil acredita que os diferentes polos do espectro político aproveitam publicações de impacto nas redes sociais para reforçar a adesão de seus eleitores. No caso de candidatos ao parlamento, notícias mais impactantes podem servir ainda para diferenciar as candidaturas de outras que estão no mesmo campo político que elas, destacando-as aos olhos dos eleitores polarizados.

“Eles vão cada vez mais ao polo limite de seus valores, para não perder espaço e garantir a arena polarizada”, diz ele. Calil vê protagonismo das redes sociais nesse processo porque as informações são recebidas e as posições reforçadas por pessoas próximas. “As pessoas têm entre si uma relação de confiança totalmente diferente do que com os meios de comunicação. Elas estão em grupos que reúnem família, colegas de trabalho. É totalmente diferente de um jornal dizer algo para você”.

O coordenador do Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Fábio Malini, avalia que episódios como esse revelam uma defesa da “eliminação do adversário”, retratado como um “inimigo público”.

“O que a gente viu com esse episódio é que os limites já foram ultrapassados”, diz o pesquisador. “A gente vive no país uma situação em que já se tem, por parte de um grupo de políticos, uma visão de que se ganha voto com apologia à violência política.”

Para Malini, a justificativa de combater o vandalismo não se sustenta, porque o ato foi teatralizado para ser viralizado na internet. “Há uma bolha que sustenta essa postura.”

A família Bolsonaro protagoniza mais uma polêmica nesta quarta-feira (26). O vereador Carlos Bolsonaro, filho do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL), republicou nos stories do seu Instagram, na noite dessa terça (25), a foto de um homem ensanguentado, asfixiado com a cabeça dentro de saco plástico e amarrado. No peito, do cidadão está escrito #Elenão. 

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Por meio do Instagram, o filho do presidenciável se pronunciou e chamou os que estão criticando a imagem de “canalhas”. “Novamente inventam como se eu tivesse divulgado uma foto dizendo que quem escreve a hashtag #elenao mereceria alguma maldade. Não, canalhas. Foi apenas a replicação da foto de alguém que considera isso uma arte. Me agradeçam por divulgar e não mintam como sempre. Segue a verdade”, explicou também indicando que a imagem é de autoria do perfil “ronaldocreative”. 

De acordo com um levantamento divulgado pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas (DAPP) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta quarta-feira (26), a hashtag #elenao segue mobilizando um grande número de publicações no Twitter. Segundo o estudo, entre 12 de setembro até a última segunda-feira (24) foram aproximadamente 1,6 milhão de menções.  

O movimento contra o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) com as hashtags #EleNão e #EleNunca vem ganhando repercussão nas redes sociais. Nesta segunda-feira (17), mais uma hashtag envolvendo o presidenciável vem sendo compartilhada: #MeuBolsominionSecreto, que visa expor atitudes de possíveis eleitores de Bolsonaro relacionados a situações de machismo, homofobia e temas afins.

A hashtag ganhou destaque com a nova pesquisa do Instituto MDA, encomenda pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), que mostra Bolsonaro em primeiro lugar com 28,2% das intenções de votos na disputa ao Palácio do Planalto. Em segundo lugar, aparece Fernando Haddad (PT) com 17,6%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

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Nesta segunda-feira (10), o Movimento Sem Terra (MST) oficializou o apoio ao governador Paulo Câmara (PSB), que vai tentar ser reeleito. No encontro, que aconteceu na Fazenda Normandia, em Caruaru, o senador Humberto Costa (PT) afirmou que o apoio do MST é “fundamental” para o pessebista. “Além de ser de extrema importância para resgatarmos o Brasil para os brasileiros. Com a ajuda de vocês, é Paulo Câmara aqui e Lula e Haddad em Brasília", destacou.

Durante o evento, Paulo Câmara também falou que o apoio do MST é importante não apenas para ganhar as eleições. Segundo ele, o apoio reforça o compromisso em políticas para o desenvolvimento rural. 

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De acordo com o texto enviado pela assessoria de imprensa, “o alinhamento celebrado reforça a reconfiguração das forças de esquerda em torno do projeto encabeçado por Paulo, em Pernambuco, e pelo ex-presidente  Lula (PT) e Fernando Haddad (PT), nacionalmente”. 

 

O governador Paulo Câmara (PSB) começou a semana conquistado o apoio do Movimento Sem Terra (MST). Nesta segunda-feira (10), durante um evento realizado na Fazenda Normandia, em Caruaru, o movimento oficializou a ajuda para que o pessebista consiga ser reeleito na eleição que acontece no próximo mês. Ele, durante o ato, reafirmou o compromisso com o desenvolvimento rural. Segundo a assessoria de imprensa, mas de cinco mil pessoas teriam participado do ato. 

Paulo Câmara voltou a dizer que com Lula o Brasil voltará a ser feliz. “Esse apoio não é apenas para ganhar as eleições. É para governarmos juntos, pensando e atuando com firmeza em políticas para o desenvolvimento rural. Estamos aqui hoje por Pernambuco, para seguir avançando em nosso Estado, e pelo País, com Lula e Haddad, para o Brasil voltar a ser feliz. Pensamos e trabalhos pelo melhor para o nosso Estado. Bem diferente da Turma do Temer”, disse. 

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O coordenador do MST em Pernambuco, Jaime Amorim, presente no evento, disse que o grupo não vai deixar a direita conservadora chegar ao poder em Pernambuco. Vamos realizar 32 plenárias como essa. Aqui não tem apoio só formal, só com fala. Aqui, a gente tem movimento de massa". 

A reunião na Fazenda Normandia contou com as presenças de Luciana Santos (PCdoB), candidata a vice, do deputado federal Wolney Queiroz (PDT), do postulante a deputado estadual Doriel Barros (PT) e do senador Humberto Costa (PT).

Na ocasião, representando a Federação dos Trabalhadores Rurais de Pernambuco (Fetape), Doriel ressaltou que “bons frutos serão colhidos com a parceria do Governo do Estado com os movimentos populares”.

 

Manifestantes que começaram um protesto em frente a Secretaria de Administração do Estado de Pernambuco (SAD-PE), na Avenida Antônio de Góes, Zona Sul do Recife, por volta das 9h desta terça-feira (28), continuam mobilizados e seguem para a Superintendência do Patrimônio da União em Pernambuco (SPU-PE) para cobrar da entidade a terraplanagem de um terreno que fica no bairro de Nova Descoberta, na Zona Norte. Os manifestantes integram o Movimento de Luta e Resistência pelo Teto (MLRT).  

Segundo informações do Jean Carlos, Coordenador do Movimento, a Secretaria de Administração do Estado não colocou em seu sistema a solicitação de nova licitação que iria contemplar o terreno, o que já havia sido prometido pela entidade, conforme o coordenado do MLRT. Por isso, o movimento seguiu em protesto até a sede da SAD, para discutir algumas questões com a secretária da pasta, Marília Lins. No entanto, segundo Jean, o movimento não foi atendido. "Ela mandou uma nota falsiê (sic), dizendo que tudo já foi resolvido. Mas a nota não tinha nem assinatura. Uma falta de respeito", exclamou o coordenador do movimento. 

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--> Protesto deixa zona sul do Recife parada nesta terça (28)

O deputado federal Pastor Eurico (Patriota) gravou um vídeo para defender mais uma vez a classe evangélica. O parlamentar falou que há um movimento contra os representantes evangélicos. “Se outros têm porque é que a organização que eu faço parte não pode ter o seu representante?”, indagou. 

Eurico falou que o povo evangélico acordou. “Todo segmento da sociedade tem seus representantes aqui nesta Casa. Por que é que nós evangélicos não poderíamos ter os nossos representantes? Chegou o momento em que o povo evangélico acordou e resolveu mandar para esta Casa os seus representantes e hoje aqui temos representantes evangélicos de várias denominações e de vários estados do nosso país”. 

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O deputado falou que a igreja tem o direito de ter os seus representantes. “É bem verdade que algumas pessoas não concordam e há ate aqueles que dizem a igreja não precisa disso e que Deus é quem defende a sua igreja. É bem verdade que a igreja como organismo espiritual, é Deus que comanda, Deus que controla, Deus é que resolve tudo, mas tratando da igreja como uma entidade e organização social, ela também tem o direito de ter os seus representantes”, reiterou. 

Ele ainda ressaltou que todos possuem o direito de se candidatar. “Eu me sinto feliz em poder representar parte desta sociedade especialmente do cunho religioso, o evangélico. Eu agradeço a todos que me fizeram chegar aqui e aproveito para mandar um recado para todo o Brasil. As pessoas têm o direito de votar e as pessoas votam em quem eles quiserem, por isso eu digo vote consciente, pense nisso”. 

Ele pediu para que todos exigissem dos seus representantes que façam a sua parte. “As eleições vão vir ai. Daqui para lá analise se deve ou não deve a entidade que você faz parte ter representante”. 

Pode até ter sido um pouco abafado com a crise gerada pela paralisação dos caminhoneiros, mas há cerca de 10 dias o filho do ex-governador Eduardo Campos, João Campos, deu o pontapé inicial sobre o que se pode esperar de sua campanha eleitoral. Por meio do seu Instagram, João lançou o movimento denominado “Rota da Esperança”. 

Apesar dele não comentar sobre a eleição, a expectativa é de que João Campos dispute uma vaga na Câmara dos Deputados. Por meio de um texto, ele explicou a escolha do nome do movimento ressaltando que o seu coração está cheio de esperança. “Um dia a gente acorda, olha em volta e percebe que chegou a hora. Aí é calcar a sandália e se preparar para a caminhada, que vai ser longa. A cabeça está cheia de sonhos. O coração está cheio de esperança. É isso que me move e eu vou, confiante, porque não vou só”, salientou. 

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Promessa do PSB, aos 24 anos, o ex-chefe de gabinete do governador Paulo Câmara (PSB) é mais novo do que qualquer um dos parlamentes da Câmara. Campos ainda garantiu que vai percorrer Pernambuco “de canto a canto”. “Uma caminhada que já começou. Levo comigo os sonhos, a esperança e a disposição de estar sempre junto do povo”. 

 João Campos já chegou a dizer também que é preciso dar continuidade ao trabalho começado pelo pai e avô. “Eles sempre lutaram para que as desigualdades sociais fossem diminuídas e para poder levar políticas públicas efetivas para todo o povo de Pernambuco. A vida deles foram muito bem dedicadas ao povo de Pernambuco e que, daqui para frente, também poderemos juntos com tanta gente no estado dar continuidade a esse trabalho”. 

 

 

 

O secretário de Planejamento e Gestão de Pernambuco, Márcio Stefanni, não apenas garantiu que o transporte público da Região Metropolitana do Recife (RMR) voltou a funcionar 100%, como também afirmou que o movimento dos caminhoneiros não é organizado ressaltando que não há uma "liderança simples" para negociar. As declarações foram feitas, no final da tarde dessa segunda (28), durante coletiva de imprensa. 

“A situação no Brasil continua complicada e tem reflexo também em Pernambuco. Não houve notícias de que a situação esteja sendo normalizada 100% em nenhum dos estados. Existem resistências uma vez que o movimento não é organizado, que o movimento não tem uma liderança simples de negociar. O que podemos dizer é que o governador Paulo Câmara tem liderado pessoalmente todo o atendimento à população e nós estamos conseguindo extrair combustível de Suape”, falou.

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Stefanni também disse que o povo está perdendo a paciência. “Nós tentamos negociar, estamos tentando negociar para atender as pessoas, mas nós sabemos que a paciência do povo de Pernambuco está chegando ao limite uma vez que começa a faltar gás de cozinha, uma vez que começa a faltar remédios nos hospitais, uma vez que crianças das escolas particulares do Recife não foram às aulas. É importante dizer que as nossas escolas forma abertas, mas nós temos que assegurar o bem viver do povo de Pernambuco”. 

O secretário contou que o prejuízo estimado apenas na semana passada foi de um R$ 1,2 bilhão, que teriam sido deixados de circular na economia pernambucana, além de R$ 265 milhões arrecadados a menos, segundo ele. “São R$ 265 milhões a menos na prestação de serviços como os nossos hospitais, que são retirados da melhor educação pública do Brasil. Nós não podemos concordar com isso”, salientou Stefanni. 

De acordo com o governo, entre domingo (27) e segunda-feira (28), cerca de 50 caminhões saíram de Suape carregados de combustível para atender, primeiramente, às forças policias, às ambulâncias e alguma parte para atender à população de forma geral. Stefanni ainda garantiu que todos os hospitais públicos e UPAS do estado estão funcionando. 

O líder nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o pré-candidato a presidente do Brasil Guilherme Boulos (PSOL), chegou de forma discreta para cumprir o momento mais simbólico de sua agenda no Recife: um debate na “Ocupação Marielle Franco”, localizada na Praça da Independência, na área central do Recife. 

Para um público pequeno que teve acesso ao prédio, Boulos primeiramente escutou em silêncio e de forma discreta as colocações dos líderes sociais e dos representantes de entidades diversas. No entanto, durante o debate sobre a “criminalização” dos movimentos sociais e a democratização da mídia local, o psolista aumentou o tom da voz ao detonar o presidente Michel Temer (MDB).

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A polêmica afirmação foi feita quando Boulos discursava sobre a importância de fortalecer o sistema estatal e público de comunicação que, segundo ele, abre espaço para várias vozes. “Nós temos que fortalecer a comunicação comunitária. É uma vergonha que quem tem a rádio comunitária para falar em um bairro seja perseguido pela Polícia Federal enquanto Temer, que é um bandido, está sentado na cadeira principal do Palácio do Planalto”, disparou.  

O presidenciável também falou que os grandes meios de comunicação “foram fundamentais” para o golpe parlamentar de 2016. “Que ajudaram a dar o golpe com o dinheiro público do governo, que foi golpeado. Se isso não servir como fato para a gente não repetir, vira a Síndrome de Estocolmo, a síndrome de quem gosta de apanhar. Toma porrada e depois vai lá. Não dá para ser assim”. 

O pré-candidato salientou que o jornalismo se rende à forma de financiamento. "Por isso, é tão necessária a comunicação pública e a comunicação comunitária independente porque não está atrelada a esse financiamento”, pontuou. Boulos ainda falou que a comunicação empresarial e privada zela pelos interesses da publicidade. 

“A Rede Globo não se autofinancia, nem nenhuma mídia no Brasil oligopólica se autofinancia. Ela é financiada pela propaganda e, como diz o velho ditado, quem paga a banda escolhe a música. Se são as grandes empreiteiras, se são os bancos, se são os grandes poderes econômicos que financiam os meios de comunicação, vai ser difícil colocar matérias que enfrentem os financiadores”. 

Há 130 anos, os quase quatro séculos de escravidão chegaram ao fim no Brasil, último país ocidental a aderir o movimento que vinha acontecendo em todo o mundo. No dia 13 de maio de 1888 assinava-se a Lei Áurea, que após sua outorga determinou que todos os escravos na época fosse libertados. Mas essa liberdade acabou não proporcionando aos negros tudo o que haviam perdido com tantos séculos de servidão - sem direito ou acesso ao básico. Por conta dessas dificuldades, algumas dessas pessoas, atingidas pela desigualdade, viram na união e na luta política a forma de conseguir mudar o que está posto - ou pelo menos tentar.

“Nós surgimos no intuito de montarmos nossas próprias pautas e levantar as bandeiras da juventude negra; nada de nós sem nós”, diz Biatriz Santos, uma das integrantes do Coletivo Cara Preta. Ela pontua ainda que o povo preto sofreu um processo de silenciamento grande na história e agora é hora de reivindicar o lugar de fala “erguendo nossa voz”, diz.

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“A gente precisa ocupar os espaços de poder”. É o que afirma Anna Karla, integrante do Frente Favela Brasil, um partido político em formação, que pretende alçar os negros favelados na política. 

Por conta de tantos séculos tendo os negros como objetos de trabalho e nada mais, muita coisa acabou se instalando no Brasil contra esse povo, principalmente o racismo, e a Anna Karla acredita que para uma perspectiva de melhoria a sociedade deve reconhecer que o racismo existe e que ele foi um projeto de Estado. "Só a partir desse reconhecimento que muita coisa será garantida”, diz.

 

Desde o período escravocrata, a necessidade de união para vencer as dificuldades foram percebidos e com isso nasceram os quilombos. E engana-se quem acredita que essas comunidades não se fazem mais presentes para o auxílio na luta contra as opressões. No Pátio de São Pedro, no Centro da capital pernambucana, por exemplo, é possível encontrar o Núcleo Afro do Recife, uma espécie de reduto para o encontro e discussão do que se enfrenta o povo de terreiro. “Trabalhamos para que as religiões de matriz africana e manifestações do povo negro tenham visibilidade; o trabalho é para juntar”, garantiu Chacon Viana, gestor do Núcleo e babalorixá.

Com suas diferentes formas de luta, os três acabam unindo os seus ideais para que o que não foi garantido desde a escravidão, possa ser reparado para sua população. “Desde a abolição o negro foi marginalizado e até hoje encontramos resquícios disso na sociedade”, afirma Biatriz. Anna Karla complementa dizendo que “quando evoluímos tendo os negros num patamar de ascendência social, a gente melhora o país como um todo”. Chacon Viana acredita que é na escola onde esse trabalho deveria ganhar mais força, municiando as crianças negras sobre sua ancestralidade e mostrando perspectivas de saídas para a desigualdade que vem se perpetuando. “Em 95% das escolas do Brasil não respeita-se a lei 10.639, que obriga o ensino da história e cultura afro brasileira e africana”, lamenta.

Desde a última quarta-feira (9), nossa série de reportagens trouxe ao centro do debate quais foram as dificuldades que os negros libertos na época tiveram que enfrentar no período pós escravidão, sem suporte do Estado que não proporcionou uma política de reparação e, sem amparo social, continuaram na mesma luta pela sobrevivência. Neste domingo (13), tentamos dar luz aos movimentos que se levantam todos os dias para a perspectiva de um melhor futuro para ele, seus filhos e da sociedade.

“Os governantes precisam olhar para a sociedade na medida de sua desigualdade. Não adianta eu dar um Fusca para o povo preto e uma Ferrari para o povo branco, porque aí, quem vai chegar primeiro? Está se proporcionando igualdade?”, interroga Biatriz Santos. Anna Karla continua dizendo que “ainda existe muita luta, não podemos acreditar que conquistamos muita coisa, mas a tendência é que consigamos nos unir cada vez mais”, espera.

Mesmo encontrando percalços pelo caminho, o povo negro continua de pé e seguindo avante nas suas lutas e cada vez mais tentando se organizar e, como dito, erguer sua voz. Uma frase que bastante ecoa é: “nada de nós sem nós”.

Os negros ainda precisam ocupar seus espaços dignamente e o Estado, causador dessa desigualdade (como foi discutido na primeira matéria do especial) deve se mobilizar para plenamente atender as demandas de quem é maioria no Brasil mas vive como minoria.

O 13 de maio representou ou representa a liberdade plena dos negros? Quais as condições diárias de maioria dessa população? O que a abolição não aboliu?

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O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Pernambuco, Jaime Amorim, que afirmou em tom de uma leve ameaça que a revolta contra a prisão de Lula um dia vai “explodir”, garantiu que o ex-presidente vai ser candidato na eleição deste ano independente de continuar ou não enclausurado. 

Jaime reforçou que a candidatura do líder petista vai acontecer no próximo dia 15 de agosto. “Lula vai ser candidato. Essa já é uma decisão política do Partido dos Trabalhadores e uma decisão política dos movimentos sociais. Eleição sem Lula é fraude, é golpe. Nós vamos registrar a candidatura de Lula independente se estiver preso, ele vai ser o nosso candidato.  Não existe outra opção, só o Lula”, ressaltou durante entrevista ao LeiaJá

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O dirigente falou, assim como demais defensores, que Lula é um “preso político” e que é necessário fazer essa denúncia internacionalmente. Ele também ressaltou a necessidade de que o povo lute para “libertá-lo”. “A prisão de Lula foi uma decisão política das elites até porque não existe efetivamente nada que comprove que ele cometeu qualquer irregularidade. Então, o golpe foi construindo uma decisão de prender Lula e a prisão de Lula não é nada mais do que impedir que ele possa participar do processo eleitoral”, argumentou.

Jaime Amorim falou que todos os que conduziram o golpe farão de tudo para que Lula não se eleja. “Porque o golpe foi construindo uma alternativa política e um projeto econômico vinculado aos interesses internacionais, que é esse que Temer está desenvolvendo. Portanto, se Lula ganha as eleições praticamente o golpe perde toda a sua importância”. 

“Nós precisamos consolidar a democracia no Brasil. Não existe a possibilidade da construção da democracia verdadeira com o golpe parlamentar e midiático como estamos sofrendo hoje. Pode ter certeza: quem está nas ruas neste momento defendendo Lula está acima de tudo defendendo um projeto de nação soberana, livre e independente”, concluiu. 

 

A Globo está prestes a estrear uma nova novela das 21h, Segundo Sol. O próximo folhetim das 21h entra na grade da programação apenas no dia 14 de maio, porém, já virou alvo de polêmica na internet. Após veiculação de teasers da obra, o público tem questionado sobre a escalação de atores e atrizes negros na trama.

Escrita por João Emanuel Carneiro, Segundo Sol se passa na Bahia, estado que, segundo o IBGE, possui 76% de sua população declarada como pardos ou negros. Diante disso, o público começou a questionar sobre a escalação quase que exclusiva de atores brancos no elenco - dos 26 artistas na novela, apenas três são negros. A página Trick Tudo lançou o movimento 'Eu poderia estar na novela Segundo Sol', publicando fotos de vários atores e atrizes negros sob a legenda: "Tá ai, alguns outros atores também talentosos que poderiam ter sidos escalados para Segundo Sol! Agora se você não vê problema na escalação de uma novela que retrata um estado com 80% da população negra e a escalação tem 80% de brancos. Aí o problema é totalmente seu: Se vire com seu preconceito!" 

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Em um comunicado enviado ao site UOL, a emissora global esclareceu que a representatividade racial não faz parte dos critérios de escalação de elenco: "Os critérios de escalação de uma novela são técnicos e artísticos. A Globo não pauta as escalações de suas obras por cor de pele, mas pela adequação ao perfil do personagem, talento e disponibilidade do elenco. E acredita que esta é a forma mais correta de fazer isso".

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Quem passa pelo centro do Recife, mais exatamente na Praça da Independência, também conhecida como Praça do Diário, tem a sua atenção voltada a um prédio ocupado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Em uma das janelas do edifício, uma faixa relembra um assassinato que ainda não teve desfecho: “Marielle Vive”, diz o cartaz em referência a morte da vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL), que aconteceu há exatamente um mês. 

No Rio de Janeiro, neste sábado (14), diversas manifestações relembraram a morte da vereadora. No Recife, mais um ato vai acontecer no final desta tarde, em frente à ocupação Marielle Franco. A atividade está sendo denominada de mobilização “inter-religiosa, política e cultural Marielle Vive, Lula Livre”.

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Simultaneamente, o protesto também vai ter como foco defender o ex-presidente Lula, que está preso há exatamente uma semana em uma cela especial na sede da Polícia Federal, em Curitiba. Os militantes petistas e diversos movimentos sociais devem reforçar a tese de que o ex-presidente foi “preso sem provas”. 

O ato ainda deverá repercutir mais uma decisão da Justiça do Estado do Paraná: fixar uma multa diária de R$ 500 mil para os manifestantes que insistirem em permanecer no entorno da Superintendência da Polícia Federal, onde o líder petista se encontra.  

O pré-candidato a presidente do Brasil Guilherme Boulos (PSOL) parece estar mesmo disposto a defender Lula. O psolista fez uma convocação para uma campanha internacional com o objetivo de “denunciar” a prisão de o ex-presidente. Em Lisboa, nessa quinta-feira (12), o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) voltou a dizer que o líder petista foi preso sem provas. 

“Estamos vivendo a maior crise democrática desde o fim da ditadura no Brasil. O Lula está preso por razões políticas, condenado sem nenhuma prova. Isso tem de ser denunciado (...) o discurso, a denúncia, as campanhas que nós temos que realizar não podem ficar restritas a nenhuma fronteira e é por isso que hoje participei de mais um debate em Lisboa. Conversamos sobre a unidade pela democracia e os desafios para o Brasil”, ressaltou. 

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Em duas semanas, Boulos deve continuar viajando para outros países com o mesmo objetivo. Ele deve ir para a França e Inglaterra para falar sobre “a prisão arbitrária e política” de Lula. 

O pré-candidato já disse, na semana passada, que os movimentos sociais não vão assistir “passivamente” a prisão de Lula. Anteriormente, Boulos havia reforçado que o Judiciário está querendo definir a eleição no “tapetão”. “Não é possível admitir que uma condenação injusta seja tratada como natural. É preciso tomar as ruas e é nela que estaremos. É uma questão de saber estar do lado certo da história”, chegou a dizer. 

 

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