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A influenciadora digital e ex-BBB Rafa Kalimann deu adeus aos cabelos longos. Na sua conta do Instagram, a beldade postou uma foto em que resolveu mudar as madeixas. Interagindo com os fãs, após mostrar os fios curtos, ela declarou que tirou o seu megahair com detergente.

"Eu mesma que arrumei, tirei tudo em casa e lavei com detergente no tanque. Não façam isso em casa porque é nessa hora que os cabeleireiros choram [...] Mudei por um tempinho. Atualizando!", explicou rindo. Recebendo elogios de muitos internautas, Rafa também recebeu a aprovação da amiga e companheira de reality show, Manu Gavassi.

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Veja o novo visual de Rafa:

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Maria Rita iniciou o final de semana com bastante estilo. Nas redes sociais, a cantora surpreendeu os seguidores ao surgir com os cabelos totalmente raspados. Em uma entrevista à revista Vogue, ela explicou que desejava ver os fios novamente com aparência natural. "Eu queria ver meu cabelo virgem de novo. Desde o álbum 'Samba Meu', em 2007, talvez um pouco antes, eu vinha colorindo o cabelo", disse.

"Em 2012 tive a gravidez da Alice que além de mudar a textura do meu cabelo, também me fez perder fios. Aí depois deixei o cabelo crescer, depois cortei o cabelo e fiz franja, passei produto, pintei de preto, enfim. Eu já vinha falando disso, de como fazer para ver o meu cabelo virgem, comecei a usar produtos veganos, aí meu cabelo reagiu diferente, ficou um pouco mais armado, faltava só a questão da cor. Aí pensei: tô fazendo nada, fui lá e raspei", completou a artista. 

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Maria Rita também revelou que os filhos, Antônio e Alice, aprovaram a mudança capilar: "Quase todos os dias eles falam: 'mamãe, você está mais bonita assim do que cabeluda'. E eu redescobri um redemoinho [...], fico o dia inteiro fazendo carinho para ver se ele abaixa, é um negócio engraçado". Após publicar a foto do seu novo visual, a voz do clássico Cara Valente foi enaltecida por Eliana, Ludmilla Dayer, Cris Vianna, Fafá de Belém, entre outras famosas.

Veja o novo visual de Maria Rita:

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O Ministério da Educação (MEC), nesta terça-feira (13), publicou no Diário Oficial da União (DOU), a alteração da resolução que exige nota mínima no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

De acordo com o MEC, a resolução n° 41 integra as ações de enfrentamento da pandemia. Em razão do adiamento da realização do Enem 2020, a exigência da nota mínima de 400 pontos na redação, que estava prevista para o 1º semestre de 2021, foi adiada para o 1º semestre de 2022.

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O Fies é um programa do MEC que concede financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos, em instituições particulares de educação superior. O fundo é um modelo de financiamento estudantil, dividido em diferentes modalidades, podendo conceder juro zero. A escala varia conforme a renda familiar do candidato.

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Larissa Manoela surpreendeu os fãs ao postar uma foto do seu novo visual. A atriz resolveu dar uma repaginada na imagem ao abandonar os cabelos longos. Nas redes sociais, a jovem comemorou ao aderir os fios curtos. "É transformação que você quer @? Amando muito meu ruivão", declarou.

Em entrevista à revista Quem, Larissa explicou que a mudança faz parte do seu novo trabalho para a Netflix. "Eu adoro mudar. A cada novo projeto, a cada nova etapa, uma transformação. Eu adorei ter ficado ruiva. [...] Achamos que essa cor tem tudo a ver com a personagem [do filme Lulli] e eu superaprovei a escolha, porque eu nem queria ter me despedido dos fios ruivos", contou.

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Com mais de 1,2 milhão de curtidas da postagem, Larissa Manoela ganhou o carinho de famosas como Maisa Silva, Vitoria Strada, Gabi Melim, Ticiane Pinheiro, Kéfera, Ellen Roche e Gabriela Pugliesi. O namorado dela, o ator Leo Cidade, se derreteu pela amada. "Que linda essa mulher meu Deus", escreveu ele.

Veja:

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Como muitos outros congressos no mundo, o Tokyo Game Show, o grande evento japonês do videogame, será realizado de forma virtual este ano devido à pandemia de coronavírus. Uma situação que pode criar a oportunidade para a sua reinvenção.

O evento, que acontecerá de quarta-feira (23) a domingo (27), se tornou muito popular nos últimos anos, com mais de 250 mil visitantes nas últimas edições.

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"O Tokyo Game Show (TGS) está em declínio há 10-15 anos", constata o analista Serkan Toto, da Kantan Games de Tóquio, consultado pela AFP. A causa pode ser a perda da hegemonia dos jogos japoneses nesse período, segundo ele.

Criado em 1996 e inevitável no início dos anos 2000, o TGS viu a competição aumentar com o salão E3 de Los Angeles - que este ano foi cancelado - e a Gamescom de Colônia, no oeste da Alemanha - que foi organizado de modo virtual há algumas semanas.

O evento alemão lidera em número de visitantes e os desenvolvedores de jogos o preferem para anunciar suas novidades.

"Parece que a cada ano há mais visitantes e menos anúncios no TGS", aponta Brian Ashcraft, jornalista do site especializado Kotaku, que mora no Japão e faz a cobertura do salão há mais de 15 anos.

Nos últimos anos, o TGS tem se concentrado mais no mercado japonês. "Está ficando cada vez mais claro que o TGS está se voltando para dentro, ao invés do mercado internacional", de acordo com Toto.

- Apresentações em inglês, em chinês -

Organizado pouco antes do Natal, período em que o setor realiza grande parte de suas vendas, "o TGS permite que os visitantes experimentem" os títulos anunciados em outros salões, explica à AFP Yasuyuki Yamaji, secretário-geral da associação Cesa, que administra o evento.

"As pessoas também vêm pela simpatia, para assistir a competições de e-sport, para fazer cosplay ou para passar algum tempo de qualidade com a família", acrescenta.

Este ano não será possível compartilhar esses momentos. Mas o salão espera aproveitar o fato da migração online para atingir um público mais amplo, já que até agora de "70% a 80% dos visitantes geralmente vêm de e dos arredores de Tóquio", de acordo com Yamaji.

Mais da metade dos expositores deste ano serão estrangeiros, afirma o executivo, que prevê uma edição "mais global".

Algumas empresas farão os anúncios em inglês e chinês, além de japonês. É o caso da Square Enix (franquia Final Fantasy), Capcom (Street Fighter, Resident Evil) ou Sega Atlus (Persona).

A barreira do idioma era "um problema" para o TGS, diz Serkan Toto.

Outra dificuldade enfrentada por este congresso japonês é a ausência da gigante Nintendo, que domina o mercado japonês. Sua compatriota Sony já revelou na semana passada os detalhes do PlayStation 5, que deve ser lançado em novembro.

Por sua vez, a gigante americana Microsoft já informou que não falará no TGS sobre seus novos consoles Xbox Series, que também serão lançados em novembro.

Com o confinamento digital do evento, seus organizadores esperam aproveitar ao máximo a experiência para as próximas edições.

Se a pandemia permitir no próximo ano, "gostaríamos de propor um evento físico híbrido, que preserve as vantagens do TGS online, como apresentações remotas", explica Yamaji.

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Em razão da pandemia mundial causada pelo novo coronavírus (Covid19), muitos empresários, donos de pequenos negócios, tiveram que se reinventar para enfrentar a crise.

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De acordo com um levantamento feito pelo Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado do Pará (SHRBS-PA), o serviço de delivery e pronta-entrega cresceu 32% de janeiro a junho deste ano, em comparação com o primeiro semestre de 2019. O crescimento se deve principalmente aos primeiros meses da pandemia de covid-19, quando os estabelecimentos de alimentação fora do lar tiveram de fechar as portas e os empresários precisaram aderir a novas modalidades de serviços para manter os negócios e enfrentar a crise.

O empresário Plácido Ramos, 44 anos, é dono de um bar e restaurante, em Belém. Com a chegada da pandemia, teve que fechar seu estabelecimento, mas optou por não usar o serviço de delivery de comidas. Para enfrentar a crise, Plácido começou a fazer divulgação e entregas de cervejas geladas para os clientes do seu bar.

Com o crescimento do negócio, Plácido teve a oportunidade de fechar parceria com uma cervejaria, que fez um site para entregas de bebidas. Por meio de um aplicativo, o empresário passou a fazer entregas de destilados, refrigerante, água e suco, para os bairros de Belém. Começou com três entregadores, e atualmente conta com 25. Ele foi o primeiro a aderir à entrega de cervejas em Belém e hoje é o maior do Norte e Nordeste.

O empresário conta que por enquanto vai permanecer com seu restaurante fechado por causa da idade dos frequentadores, que fazem parte do grupo de risco. "Como o nosso público é um público mais velho, formador de opinião, eles não vão vir’’, disse. Plácido também afirmou que, quando reabrir o restaurante, vai continuar com a entrega de bebidas, pois foi um negócio que deu certo para ele.

O isolamento provocado pela pandemia mudou a rotina de trabalho de muita gente. O trabalho em casa foi estratégia adotada por 46% das empresas durante a pandemia, segundo a Pesquisa Gestão de Pessoas na Crise covid-19.

O estudo foi elaborado no primeiro semestre pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Entre as grandes empresas, o índice das que colocaram os funcionários em regime de home office ficou em 55% e em 31%, entre as pequenas.

Joelbson Neris, 46 anos, é contador e dono de uma empresa que oferece serviços como assessoria contábil, consultoria empresarial e coaching financeiro. Ele conta que teve que se adequar a uma nova realidade por causa da pandemia. "Nós fomos forçados a ir para o home office. Hoje, apenas eu estou no escritório. Os colaboradores todos foram para o home office, vimos a vantagem que é esse home office. Nossa produtividade não mudou. Nossas reuniões e tratamento com os clientes são online. Reduzimos muito o consumo do papel, tudo foi para o modo on-line’’, explicou. Ele teve que reduzir o tamanho do escritório, mudou de sala e teve que se adequar a trabalhar sozinho.

Segundo Joelbson, gerenciar uma equipe a distância foi o seu maior desafio. Ele teve que estudar e aprender mais como gestor para lidar com essa nova realidade. Ele conta também que a nova rotina de trabalho faz com que seus colaboradores não fiquem expostos nos pontos de ônibus, dentro dos próprios coletivos, correndo riscos de se infectar pelo coronavírus.

Por Amanda Lima. Com apoio de Gabriela Puga.

 

Na última semana, Anitta ficou revoltada nas redes sociais. A cantora se indignou ao ver que a definição da palavra patroa no Google inferiorizava a mulher. "É inacreditável... Eu não estou acreditando que isso está no nosso dicionário, gente. Não estou acreditando!", disse. Após reclamar do significado, a plataforma de pesquisas reparou o erro.

Quem digitar a partir de agora 'patroa', vai perceber que o termo já está alterado. "Proprietária ou chefe de um estabelecimento privado comercial, industrial, agrícola ou de serviços, em relação aos seus subordinados; empregadora; a chefe de uma repartição pública", descreve a nova definição.

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Assim que percebeu a mudança, Anitta celebrou a notícia. A artista publicou na sua conta do Instagram, na função dos stories, um print com o significado da palavra. "Feito", escreveu ela.

Veja:

Três dias depois de confirmar a retirada do seu nome da disputa pela Prefeitura do Recife, o deputado federal Túlio Gadêlha volta atrás e deve homologar a sua candidatura na convenção do PDT, que deve ocorrer na quarta-feira (16). Esse anúncio acontece depois que a direção nacional do partido confirmou o nome da ex-vereadora Isabella de Roldão para ser vice de João Campos (PSB).

Esse ato foi um confronto à indicação de Túlio, que é presidente do diretório municipal do PDT, e, junto com o seu grupo, havia indicado o nome do enfermeiro Rodrigo Patriota para ser o vice na chapa majoritária encabeçada pelo PSB. “Existiu um desrespeito da direção nacional com relação ao que foi construído por esse grupo de pessoas que têm legitimidade para discutir essa situação. Essa é a posição do PDT municipal do Recife em manter a candidatura própria e lamentar o ato da direção nacional”, explica Gadêha. 

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O deputado reforça que o estatuto do PDT confirma que a direção municipal do partido é um órgão deliberativo, e não apenas um órgão consultivo. “Mas esse órgão, em nosso entendimento, foi desrespeitado na sua decisão. Por isso, a gente votou”, disse o deputado.

Foram 19 votos para a candidatura própria, dois para a indicação de Isabella de Roldão como vice de João Campos e dez para a continuidade da indicação do Rodrigo como vice na chapa pessebista e duas abstenções. 

Com isso, o deputado confirma a volta do seu nome como pré-candidato e, no dia 16 de setembro, o PDT do Recife deve homologar a candidatura de Gadêlha. "Uma candidatura que já foi pensada e pesquisada pela direção nacional, que viu que estamos tecnicamente empatados com o candidato do palácio (João Campos). Por isso, a gente sai dessa reunião com essa deliberação”, pontua.

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Na 18ª edição do Big Brother Brasil, a cearense Patrícia Leitte saiu do reality show com rejeição do público. Após sair da atração, a atriz foi bastante criticada por causa de algumas atitudes durante sua participação. Nesta quinta-feira (10), ela celebrou sua mudança no visual nos últimos dois anos. De acordo com a ex-BBB, qualquer pessoa tem o direito de almejar seus objetivos. 

"Quando compartilho meu antes e depois quero mostrar o quanto podemos acreditar nos nossos sonhos! Que a 'Peppa' [Pig] não deixou que o mal vencesse, não desistiu, persistiu e aqui esta! Feliz, realizada e em paz! Confesso que por um momento pensei sim em desistir de tudo, afinal sou um ser humano e fui muito ofendida, massacrada por pessoas que nunca tinham trocado uma palavra comigo, mas Deus jamais deixa seus guerreiros abandonados. Ele me sustentou e me trouxe ate aqui", declarou.

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Quando estava confinada no programa da Globo, Patrícia engatou um breve romance com o sírio Kaysar Dadour. Na época, ela chegou a ser acusada na internet de se aproveitar da popularidade de Kaysar. 

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O experiente Jorge Henrique, depois de tantos anos atuando no ataque, tem vivido uma mudança nessa temporada de 2020. O atleta vem cumprindo a função de volante em alguns jogos do Náutico. Foi assim com Dal Pozzo e é agora com Gilson Kleina.

O jogador afirmou que está feliz com o posicionamento recente. "Estou fazendo uma função totalmente diferente, estou feliz pelo que estou fazendo dentro de campo podendo ajudar meus companheiros, acho que independente de posição ou não eu procuro dar o meu melhor. Não estou fazendo gols, mas estou procurando ajudar a equipe na parte tática, técnica. Hoje posso dizer que estou bem à vontade dentro de campo", concluiu.

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Jorge também falou sobre as punições que o clube aplicou nos atletas que descumpriram as normas de isolamento. "Eu, particularmente, fiquei muito triste por ser nossos companheiros, por serem meus amigos todos, gostamos de todos, mas a diretoria tomou, eu acho, as medidas corretas, até porque a gente tem que tomar muito cuidado. A gente tá vivendo um cenário totalmente diferente e apesar de ser meus amigos acabaram pecando um pouquinho, erraram", afirmou.

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) divulgou hoje (1º) as novas datas do vestibular 2021. O exame de qualificação, com 60 questões de múltipla escolha, será realizado no dia 28 de fevereiro, e a prova discursiva, contendo redação e duas disciplinas específicas escolhidas pelos candidatos individualmente, no dia 25 de abril.

De acordo com o calendário estabelecido, as inscrições para o teste de qualificação serão feitas entre 29 de outubro e 18 de novembro  e o prazo de inscrição para as provas discursivas irá de 5 a 15 de março de 2021.

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As solicitações de isenção do pagamento da taxa de inscrição poderão ser feitas entre 30 de setembro e 2 de outubro. Os resultados dos pedidos de isenção estarão disponíveis no Portal do Vestibular da Uerj, no dia 16 deste mês.

Segundo o Departamento de Seleção Acadêmica da Uerj, os livros adotados no vestibular serão: Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, na qualificação; 1984, de George Orwell, na redação; e Sonetos, de Luís de Camões, na prova específica de língua e literatura portuguesa.

Bombeiros

No dia 10 de janeiro de 2021, a Academia de Bombeiro Militar Dom Pedro II fará um vestibular isolado, com prova única contendo 50 questões de múltipla escolha e uma redação. As inscrições vão ocorrer entre os dias 18 e 30 de novembro, e o prazo para pedir isenção de pagamento vai de 13 a 15 de outubro.

A prova para a academia dos bombeiros costumava ser realizada junto com o vestibular da Uerj.

As informações relativas ao vestibular 2021 da Uerj estão disponíveis na página da internet www.vestibular.uerj.br.

A pandemia tem feito muita gente mudar hábitos, entre eles o consumo frequente de comida caseira e fresca. É o que mostram as primeiras análises do Estudo NutriNet Brasil, que envolveram 10 mil participantes e indicam aumento generalizado na frequência de consumo de frutas, hortaliças e feijão (de 40,2% para 44,6%) durante a pandemia.

Segundo o professor Carlos Monteiro, coordenador do NutriNet Brasil, essa mudança positiva no comportamento alimentar pode ser explicada por alguns fatores. “As novas configurações causadas pela pandemia na rotina das pessoas podem tê-las estimulado a cozinhar mais e a consumir mais refeições dentro de casa. Além disso, uma eventual preocupação em melhorar a alimentação e, consequentemente, as defesas imunológicas do organismo, podem ser consideradas". O Estudo NutriNet é executado pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Nupens/USP).

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A evolução positiva na alimentação, no entanto, foi acompanhada por um aumento no consumo de alimentos ultraprocessados nas regiões Norte e Nordeste e entre as pessoas de escolaridade mais baixa. Esses resultados sugerem desigualdades sociais na resposta do comportamento alimentar à pandemia.

O consumo de alimentos in natura ou minimamente processados fortalece os mecanismos de defesa do organismo, já a ingestão de comidas ultraprocessadas favorece o aparecimento de doenças crônicas que aumentam a letalidade da covid-19. Refrigerantes, bolachas, pratos congelados, salgadinhos, bolos prontos e mistura para bolos, cereais matinais, macarrão instantâneo, pães de forma, sorvetes e bebidas com sabor de frutas fazem parte do grupo de alimentos ultraprocessados.

“Uma das razões pelas quais o consumo de alimentos ultraprocessados piora as defesas do organismo é que eles são pobres em vitaminas e minerais, nutrientes essenciais para a resposta imunológica. Já foi demonstrado, em pesquisa realizada no Brasil, que indivíduos que consomem mais ultraprocessados têm um consumo menor desses nutrientes”, explica a pesquisadora do Estudo NutriNet Brasil, Kamila Gabe.

Outra razão, segundo Kamila, é que o consumo de alimentos ultraprocessados aumenta o risco de desenvolver condições como obesidade, diabetes e hipertensão. “Estudos realizados em diferentes países, como Estados Unidos, Itália e China, observaram que a presença dessas condições está associada à ocorrência de formas mais severas da covid-19, aumentando a necessidade de internação hospitalar e o risco de mortalidade”.

Para essa análise, o Estudo NutriNet Brasil aplicou o mesmo questionário alimentar em dois momentos: entre 26 de janeiro e 15 de fevereiro (antes da pandemia) e entre 10 e 19 de maio (durante a pandemia). Foi questionado o consumo de uma série de alimentos no dia anterior ao preenchimento do formulário. A amostra, composta pelos 10 mil primeiros participantes, é representada, em sua maioria, por jovens adultos, de 18 a 39 anos (51,1%), mulheres (78%), residentes da Região Sudeste do Brasil (61%) e com nível de escolaridade superior a 12 anos de estudo (85,1%).

Hábitos pós-pandemia

Na opinião da pesquisadora, não é possível afirmar que essa tendência de alimentação saudável será mantida após a quarentena. “Os dados do estudo NutriNet  Brasil não nos permitem concluir se há essa tendência no pós-pandemia, já que a análise comparou dados de consumo alimentar obtidos em janeiro, imediatamente antes do início da chegada do novo coronavírus ao Brasil, e em maio, no auge da adesão às medidas de distanciamento físico”.

Para Kamila, é possível que o retorno das pessoas às suas rotinas de trabalho e lazer, e até mesmo o relaxamento dos cuidados com a saúde, façam com que os indivíduos retornem aos seus hábitos praticados antes da pandemia. “Por outro lado, também é plausível pensar que esse período tenha proporcionado às pessoas oportunidade para a aquisição de hábitos saudáveis que venham a ser ganhos permanentes, como passar a comer mais frutas, verduras e legumes ou a cozinhar em casa com maior frequência. Com o Nutrinet acompanhando esses participantes, nós teremos a opção de investigar isso em novos estudos futuramente”. 

Estudo

O objetivo da análise foi conhecer o impacto da pandemia de covid-19 sobre o comportamento alimentar da população. O recorte faz parte do Estudo NutriNet Brasil, lançado em janeiro de 2020, para investigar a relação entre padrões de alimentação e o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis no Brasil. A pesquisa tem duração de dez anos e vai acompanhar 200 mil pessoas. Os interessados em participar voluntariamente do estudo podem se inscrever no site nutrinetbrasil.fsp.usp.br .

O Estudo NutriNet Brasil é um dos maiores sobre alimentação e saúde do país. Os resultados vão contribuir para a elaboração de políticas públicas que promovam a saúde e a qualidade de vida da população brasileira.

O Palácio de Buckingham deve ficar sem a Rainha Elizabeth II por mais alguns meses. Ela, que está atualmente de férias no Castelo de Balmoral, na Escócia, voltaria para a residência tradicional da monarquia em outubro deste ano, mas, conforme noticiado pela revista People, a monarca teve seus planos alterados por conta da pandemia do novo coronavírus.

A publicação afirma que a opção foi fazer do Castelo de Windsor a nova residência real da rainha e a expectativa é de que a monarca, que tem 94 anos de idade, permaneça lá, como residência e ambiente de trabalho, pelo menos até a pandemia amenizar.

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Windsor fica cerca de uma hora de carro de Londres e, tanto ela como o marido, príncipe Philip, com 99 anos, já haviam ficado no castelo durante a quarentena.

Com a decisão, esse será o maior período do reinado de 68 anos de Elizabeth que ela passa afastada de Buckingham - e sem previsão de retorno. Além dela, outros integrantes da família real também escolheram sair de suas residências. O príncipe Charles e Camilla estão morando na Escócia, e o príncipe William está em uma residência em Norfolk, com Kate Middleton, e os filhos George, Louis e Charlotte.

Após registrar números recordes de mortes pela Covid-19, o governo do Distrito Federal decidiu alterar a forma de divulgar boletins sobre o novo coronavírus. A partir desta quinta-feira (20) serão apresentados dados detalhados apenas de óbitos que ocorreram no dia. O objetivo é deixar de somar vítimas de outras datas, mas que só tiveram a confirmação da causa da morte nas últimas 24 horas.

A medida foi anunciada pelo secretário de Saúde do DF, Francisco Araújo, na quarta-feira. Ele afirmou que a população estava "desassossegada" com os números atuais. Nesta quarta-feira, por exemplo, o governo local confirmou 51 mortes, sendo oito ocorridas nas últimas 24 horas.

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"Vamos fugir dessa metodologia que o País inteiro está usando, porque não está funcionando", disse Araújo em entrevista à imprensa. A decisão do Distrito Federal ocorre dias após o recorde de 66 mortes confirmadas em 24 horas, registrado na segunda-feira (17).

O secretário afirma que as mortes mais antigas serão somadas a tabelas que mostram o total de vítimas durante a pandemia.

Com a mudança, o Distrito Federal coloca em prática um desejo o presidente Jair Bolsonaro e do ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, que foi barrado por pressão do Congresso e uma decisão do Supremo Tribunal Federal.

O governo federal tentou, no começo de junho, mudar a forma de divulgar dados. A ideia era a mesma do Distrito Federal: retirar do foco a soma de mortes do dia com aquelas de datas passadas.

Além de atrasar a divulgação dos boletins, o ministério chegou a retirar do ar o painel de informações sobre a Covid-19. Em 5 de junho, Bolsonaro comemorou: "Acabou matéria no Jornal Nacional."

O número de mortes do dia com a Covid-19 como causa confirmada também é pouco fiel ao cenário da doença, pois há vítimas que levam até semanas para receber o diagnóstico correto. O ministério, por exemplo, somou 1.212 mortes às estatísticas na quarta-feira, 19, sendo apenas 279 de vítimas do dia. Porém, há outros 3.173 óbitos em investigação.

Após as reações negativas, o governo Bolsonaro recuou e voltou a apresentar os dados agregados. Como resposta à tentativa de restringir dados, consórcio formado pelo jornal O Estado de S. Paulo, O Globo, Extra, G1, Folha de S.Pauloe UOL passaram a divulgar diariamente boletim próprio sobre a covid-19, em trabalho conjunto.

Em 29 de junho, o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), disse ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que abriria bares, restaurantes, escolas e outras atividades, "sem restrições", até o começo de agosto.

Na mesma entrevista, que antecedeu a retomada de atividades em pleno avanço da doença, o governador minimizou o impacto sobre os serviços de saúde: "Vai lotar nada. Vai ser tratado como uma gripe, como isso deveria ter sido tratado desde o início."

À época havia 47.701 casos e 559 mortos pela doença. Segundo boletim da quarta do ministério, há 141.762 casos acumulados e 2.148 mortos.

O ministério mostrou, na quarta-feira, que o Distrito Federal está entre as 9 unidades da federação com aumento de mortos registrados na semana que se encerrou em 15 de agosto sobre a anterior. Para evitar avanço ainda maior da doença, Ibaneis decidiu recuar da reabertura de escolas públicas.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta sexta-feira (14), uma lista com as mudanças na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), devido à pandemia do novo coronavírus. Dentre as mudanças, o Inep ressaltou o uso contínuo das máscaras de proteção pelos participantes durante toda a estadia dos candidatos nos locais de aplicação das provas.

De acordo com a nota, essas são as principais adaptações:

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1) Fica proibida a entrada do participante no local de provas após o fechamento dos portões e sem a máscara de proteção contra a COVID-19.

2) O participante não poderá permanecer no local de provas sem máscara de proteção facial.

3) Quem comparecer ao local de aplicação das provas sem documento válido e/ou sem a máscara de proteção facial deverá aguardar fora do local de aplicação até que algum familiar ou conhecido possa entregá-lo.

4) Durante a identificação, será necessária a higienização das mãos com álcool em gel próprio ou fornecido pelo aplicador, antes de entrar na sala de provas

5) máscara deve cobrir totalmente o nariz e a boca, desde a entrada até a saída do local de provas. Será permitido que o participante leve máscara reserva para troca durante a aplicação.

6) O descarte da máscara de proteção contra a COVID-19, durante a aplicação do exame, deve ser feito pelo participante de forma segura, nas lixeiras do local de provas.

7) A ida ao banheiro será permitida desde que o participante seja acompanhado pelo fiscal, respeitando a distância prevista nos protocolos de proteção contra a COVID-19.

As mãos deverão ser higienizadas ao entrar e sair do banheiro, e durante toda a aplicação do exame.

8) O participante que não utilizar a máscara cobrindo totalmente o nariz e a boca, desde sua entrada até sua saída do local de provas, ou recusar-se, injustificadamente, a respeitar os protocolos de proteção contra a COVID-19, a qualquer momento, será eliminado do exame, exceto para os casos previstos na Lei n.º 14.019, de 2020.

Ainda de acordo com as adaptações organizadas pelo Inep, está a nova regra para a ingestão dos lanche. De acordo com a nota, "A vistoria de lanches e a revista eletrônica nos locais de provas, por meio do uso de detector de metais, também deverá respeitar os protocolos de prevenção contra a Covid-19. Só será permitida a retirada da máscara para alimentação ou ingestão de líquidos, desde que sem tocar na parte frontal, prosseguida da higienização das mãos com álcool em gel".

A estrutura do Exame permanece a mesma. O Enem terá ma redação e 45 questões em cada prova das quatro áreas de conhecimento: Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e matemática. O exame está marcado para os dias 17 e 24 de janeiro de 2021 (versão impressa); e 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021 (versão digital).

Os estudantes que tiverem dúvidas sobre o Exame podem entrar em contato com o Fale Conosco do instituto, por meio do autoatendimento on-line ou do 0800 616161 (somente chamadas de telefone fixo).

Nadine Gonçalves, mãe de Neymar, entrou na onda da harmonização facial.

Semanas após sua filha, Rafaella Santos, mostrar o resultado do procedimento - que inclusive fez na mesma clínica, Nadine apareceu no Instagram em um antes e depois bem diferente.

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Nadine apareceu com os olhos rejuvenescidos e a mandíbula bem modelada, além de mostrar uma diferença nos lábios e no contorno do rosto.

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O campo de Lula da Petrobras, no pré-sal da Bacia de Santos, no Rio de Janeiro, vai voltar a se chamar campo de Tupi. A modificação é uma exigência do Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4), que considerou que o nome gerava "promoção pessoal" para o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) diz que a Petrobras já comunicou a mudança, que está sendo analisada.

Segundo o advogado Rafael Gama, que coordena a ação contra a petroleira, a agência reguladora juntou na última sexta-feira o ofício de troca do nome ao processo. Ele explica que há a possibilidade de uma nova mudança na nomenclatura mais para a frente.

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A jazida petrolífera, que antes já era denominada Tupi, mudou para campo de Lula em 2010. Na ocasião, a Petrobras explicou que, segundo orientação da ANP, os campos de petróleo deveriam receber, no ato de declaração de comercialidade, "nomes ligados à fauna marinha, quando se tratar de descoberta no mar". O campo de Iracema, por exemplo, ganhou na ocasião o nome de Cernambi, que também é um molusco.

A relatora das apelações na corte em Porto Alegre, desembargadora Marga Inge Barth Tessler, considerou "irretocáveis" os fundamentos da sentença.

Ela também manteve o comando sentencial que negou o ressarcimento de despesas de publicidade da estatal, já que a inicial não trouxe provas dos danos ao patrimônio público - e não se pode falar em lesão presumida.

A ação popular para pedir a troca do nome foi feita pela advogada Karina Pichsenmeister, sócia da Gama Advogados.

Segundo ela, "o ato eterniza de forma equivocada o crédito e o mérito pela descoberta do pré-Sal".

Para ela, cabia à ANP, como agência reguladora, realizar um filtro de legalidade ou constitucionalidade do ato administrativo.

Segundo informações fornecidas pelo diretor da Comissão Permanente Para Os Vestibulares (Comvest) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em entrevista concedida ao portal G1, a prova de primeira fase do próximo vestibular vai priorizar temas mais básicos com o intuito de não prejudicar estudantes que tiveram dificuldades com o ensino remoto e equilibrar a disputa pelas vagas. Anteriormente, a mesma comissão já anunciou uma redução no número de questões, de 90 para 72. 

Segundo Freitas Neto, a decisão não torna a prova mais fácil, mas apenas muda o foco da prova para itens que são estruturantes nas disciplinas, sem os quais os professores não têm como ensinar os assuntos que vêm a seguir. “O que vamos fazer é que vamos priorizar os conteúdos clássicos, os que são estruturantes. Ou seja, aqueles conteúdos que sem eles as matérias nem tem como serem lecionadas. Não tem como ensinar biologia sem falar de origem da vida e evolução. O programa de aprendizado e a lógica da prova não vai mudar tanto, ela só não vai abordar questões pautadas em aspectos muito técnicos, não será nada muito esmiuçante", afirmou o diretor ao G1.

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As características gerais da prova, segundo Freitas Neto, também serão preservadas apesar da mudança no perfil de conteúdos, sendo ainda necessário que o estudante apresente um bom nível de leitura e interpretação de texto, além de conhecimentos sobre atualidade, incluindo assuntos ligados à Covid. 

“A prova da Unicamp sempre foi muito atual e envolvida com a ciência, então acho difícil que não tenha algo relacionado à pandemia. Mas é importante ressaltar que toda a essência dela será mantida, mesmo com alterações no conteúdo e a redução das questões. O aluno vai precisar ter uma boa base de estudo para ir bem", disse o diretor da Comvest.

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O governador João Doria (PSDB) anunciou na segunda-feira (27), mudanças no Plano São Paulo, programa de reabertura econômica e flexibilização da quarentena. A principal alteração permite que regiões com taxa de ocupação abaixo dos 75% dos leitos de UTI para Covid-19 entrem na fase 4, verde - o índice anterior era de até 60%. A regra passa a valer na sexta (31).

Nas demais fases, a taxa de ocupação deverá ser de até 80% nas amarelas e laranja, enquanto a média acima dos 80% mantém a região na fase vermelha. A alteração facilita que os municípios façam o remanejamento dos leitos exclusivos de Covid-19 para outros pacientes, sem mudarem de fase no plano.

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A mudança é especialmente defendida pela Prefeitura paulistana, que pretende destinar parte desses leitos para uso nas cirurgias eletivas. Na prática, a mudança não coloca nenhum município na fase verde, que ainda considera outros critérios epidemiológicos.

"Agora, a necessidade é de voltarmos a marcar as cirurgias eletivas. Na capital, precisamos de um número de leitos um pouco maior para fazer a retomada desses processos", disse o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, em coletiva no Palácio dos Bandeirantes.

"O Município de São Paulo não estaria verde neste momento (embora tenha taxa de ocupação de 66,2%). Lembrando que a calibragem é para garantir estabilidade. A capital não atenderia aqueles indicadores absolutos", destacou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen. Ela ressaltou que os municípios somente podem fazer a transição para a fase verde quando somam ao menos quatro semanas na fase amarela, e registram taxa inferior a 40 internações e 5 óbitos para cada 100 mil habitantes. "Nós mais que dobramos a quantidade de leitos disponíveis, o que nos dá hoje essa flexibilidade", enfatizou.

Doria chamou as mudanças de "calibragem técnica" e negou que se trate de um "afrouxamento". O objetivo foi "aprimorar" o sistema. As medidas, acrescentou, "foram profundamente estudadas pela área da saúde." Na definição de João Gabbardo, que coordena o Centro de Contingência da Covid-19, o que se busca é "dar estabilidade" na transição das fases. "É muito ruim quando a região altera de uma fase para a outra e na semana seguinte tem de retornar", justificou. "Quando ocorrer uma transição do amarelo para o verde, teremos uma segurança um pouco maior." Paulo Menezes, também do Centro de Contingência, disse que o Estado faz uma "progressão lenta e segura de uma fase a outra, sem colocar em risco a saúde da população". E ressaltou que os coeficientes e indicadores epidemiológicos, como número de óbitos e internações, continuam exatamente os mesmos.

A fase amarela, em que está a cidade de São Paulo, permite o funcionamento de bares, restaurantes e salões de beleza em horário parcial, além de ampliar a taxa de ocupação de espaços liberados pela fase laranja, como shoppings.

Prós e contras

Ex-presidente da Anvisa, Gonzalo Vecina Neto considera "razoável" a decisão se ela resultar na retomada gradual das cirurgias eletivas. Mas ressalta que os impactos da mudança precisam ser acompanhados de perto. "Precisamos começar a atender o que está parado", diz o sanitarista, que também é colunista do Estadão e professor da USP e da FGVSaúde. "O grande problema é se aumentar o número de casos por causa desse clima de liberou geral. Precisa ter muito cuidado e, por enquanto, dar uma olhada como vai ficar e, dependendo, mantém ou deixa mais duro. São muitas variáveis."

Também colunista do Estadão e infectologista do Hospital Emílio Ribas, Sergio Cimerman ressalta que esse movimento de remanejar vagas reservadas para pacientes da covid-19 já está ocorrendo na rede privada. "São meses de pandemia, quantas cirurgias não estão esperando?"

Na direção oposta, Domingos Alves, professor da Faculdade de Medicina da USP Ribeirão Preto, considera que a situação epidemiológica do Estado ainda não permite flexibilizações, pelo número alto de casos e óbitos diariamente. A seu ver, "todo o Plano São Paulo está equivocado".

Aprovadas

As mudanças no Plano São Paulo devem acelerar a reabertura das atividades econômicas, na avaliação de vários prefeitos do interior paulista. "Pelos critérios que observamos, Campinas terá condições, de maneira gradual, de seguir adiante com a economia", disse o prefeito Jonas Donizetti (PSB), que achou a medida "positiva".

Em São José dos Campos, Felício Ramuth (PSDB) se antecipou ao anúncio do governador reabrindo bares, restaurantes, salões de beleza e academias a partir de hoje. "O Estado corrigiu o erro cometido em relação ao Vale do Paraíba", afirmou. Em Ribeirão Preto, o prefeito Duarte Nogueira (PSDB) disse que as novas regras vão garantir mais estabilidade nos ajustes e uma recuperação mais rápida. . "A medida vai permitir que se liberem leitos para outras especialidades médicas." 

O Ministério da Economia alterou as regras de movimentação de servidores e empregados públicos entre os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta, fundações e autarquias, incluídas as empresas públicas e sociedades de economia mista. A Portaria nº 282, publicada na última sexta-feira (24), define as regras.

De acordo com as novas regras, haverá duas modalidades de movimentação: indicação consensual e processo seletivo. Na indicação consensual, os órgãos e entidades interessados são parceiros na movimentação do servidor. Eles acertam os termos e prazos e, após a concordância do servidor, o pedido é feito pelo dirigente da área de gestão de pessoas. Depois de analisar se os requisitos básicos foram preenchidos, cabe ao Ministério da Economia autorizar a movimentação

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Segundo a Secretaria de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, na modalidade de processo seletivo, o órgão interessado seleciona candidatos com base “no perfil, no mérito, na transparência e na isonomia”. Após a seleção, o órgão pede ao Ministério da Economia a movimentação do servidor selecionado. Se os critérios e requisitos da portaria forem atendidos, o órgão de origem deverá liberar o servidor em até 30 dias.

Será criado um Comitê de Movimentação composto por autoridades do Ministério da Economia. Se a liberação do servidor não ocorrer no prazo de 30 dias, caberá ao comitê, nos casos de processo seletivo, definir o prazo máximo – até o limite de quatro meses - para que a movimentação efetivamente ocorra.

Para que a movimentação ocorra é preciso que sejam atendidos alguns requisitos, entre eles, a demonstração da relevância da atividade que será desempenhada pelo servidor; a compatibilidade da atividade com atribuições do cargo do servidor e o compromisso de que não haverá desvio de função.

De acordo com a Secretaria de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, o objetivo é aperfeiçoar o processo de movimentação de pessoal aproveitando melhor a força de trabalho da administração pública federal.

O governo quer, também, equilibrar as movimentações para que elas sejam proporcionais ao quantitativo de servidores dos órgãos. O objetivo é que o número de servidores recebidos seja proporcional ao número dos que saem do órgão. Essa regra pode ser flexibilizada pelo Comitê de Movimentação, no caso de situações emergenciais e de necessidade do serviço público.

Centralização

As solicitações de movimentação passarão a ser centralizadas nas Coordenações de Gestão de Pessoas dos órgãos da Administração Pública Federal. No modelo anterior, elas eram feitas por qualquer unidade de gestão dos órgãos e entidades. Essa medida reduzirá de 2 mil para 240 as unidades solicitantes.

A portaria atual substitui a Portaria 193, de 3 de julho de 2018, que permitiu a movimentação de 2.202 servidores e empregados públicos federais até o momento. Neste ano foram movimentadas 728 pessoas para órgãos com carência de mão de obra.

A Portaria nº 282, de 24 de julho de 2020, entra em vigor no dia 1º de agosto deste ano.

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