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A pandemia do novo coronavírus causou pelo menos 1.818.946 mortes no mundo desde que o escritório da Organização Mundial da Saúde (OMS) na China informou o surgimento da doença em dezembro de 2019 - aponta um balanço feito pela AFP, nesta sexta-feira (1º), com base em fontes oficiais.

Desde o início da pandemia, mais de 83 milhões pessoas contraíram a Covid-19. Dessas, pelo menos 52.534.200 se recuperaram da doença, de acordo com as autoridades.

Estes números se baseiam nos relatórios comunicados diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem as correções feitas "a posteriori" pelos diferentes organismos, como na Rússia, na Espanha, ou no Reino Unido.

Desde o começo da atual crise sanitária, o número de testes realizados aumentou consideravelmente, e as técnicas de rastreamento melhoraram, o que levou a uma alta nas infecções declaradas. Ainda assim, o número de casos diagnosticados reflete apenas uma parte da totalidade de contágios. Os casos menos graves, ou assintomáticos, continuam sem serem detectados.

Na quinta-feira, 13.629 novas mortes e 728.621 infecções foram registrados no mundo. Os países que mais registraram óbitos, segundo os últimos balanços oficiais, são Estados Unidos, com 3.426; Brasil, com 1.074; e Reino Unido, com 964. O número de mortos nos Estados Unidos chega a 345.844, com 19.974.883 casos de contágio.

Depois dos Estados Unidos, os países com mais vítimas fatais são Brasil, com 194.949 mortes e 7.675.973 casos; Índia, com 148.994 mortes (10.286.709 casos); México, com 125.807 mortes (1.426.094 casos); e Itália, com 74.159 mortes (2.107.166 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica apresenta a maior taxa de mortalidade, com 168 óbitos a cada 100.000 habitantes, seguida de Eslovênia (130), Bósnia (123), Itália (123) e Macedônia do Norte (120).

Desde o início da pandemia, a Europa acumula 574.012 mortes, com 26.569.711 casos de contágio; América Latina e Caribe, 507.687 (15.569.105 casos); Estados Unidos e Canadá, 361.440 (20.554.203 casos); Ásia, 219.371 (13.905.767 casos); Oriente Médio, 90.031 (3.992.072 casos); África, 65.460 (2.759.404 casos); e Oceania, 945 (31.068 casos).

Esse balanço foi feito com base nos dados das autoridades nacionais coletados pelas redações da AFP ao redor do mundo e com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Devido a correções por parte das autoridades locais, ou à divulgação tardia dos dados, o aumento nos números publicados em 24 horas pode não corresponder exatamente aos números do dia anterior.

O Santa Cruz informou, no fim da tarde desta quinta-feira (31), que todos os exames de Covid-19 realizados no início desta semana, no elenco e comissão técnica coral, deram negativo. Dessa forma, o Tricolor chega com mais tranquilidade para o jogo diante do Ituano, no domingo (3), às 18h, no Arruda.

Vencendo o Ituano, o Santa Cruz poderá ocupar a primeira colocação do Grupo C, da fase classificatória do Campeonato Brasileiro da Terceira Divisão. Mas além da questão do futebol em si, a semana, para os tricolores, foi marcada por dois momentos de tristeza: a morte de Renata Guido Martelotte, esposa do técnico Marcelo Martelotte, e a morte do pai do jogador Tinga.

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O lateral direito Toty, em entrevista à assessoria de imprensa do Santa Cruz, lamentou os fatos, mas passou uma mensagem de força para os companheiros de equipe. “Deus ele é o consolo, o conforto. A certeza maior é que isso nos faz prosseguir. Somos cristãos e a gente crê que eles foram para um lugar bem melhor do que nós”.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, em entrevista à Rádio Jornal na tarde desta quinta-feira (31), declarou que o clima na capital pernambucana está tranquilo neste último dia do ano, no que diz respeito aos protocolos de combate à Covid-19. Ao circular por regiões tradicionalmente movimentadas no réveillon do Recife e da Região Metropolitana, Eurico não identificou preparativos de festas, nem estruturas para comemorações.

“Clima de tranquilidade, sem o agito natural. A gente pode ver que as pessoas estavam comprando os seus produtos para levar para casa. A gente vê que o povo está tomando consciência”, declarou o secretário em entrevista à Rádio Jornal. Pedro Eurico disse, ainda, que a Praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, estava praticamente vazia.

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Por outro lado, o secretário revelou à Rádio Jornal que foi informado por assessores que em Aldeia, na cidade de Camaragibe, Região Metropolitana do Recife, um grupo pretendia realizar uma festa, mas a Polícia Militar já está agindo para proibir o ato. O mesmo ocorreu em um hotel em Serrambi, onde as autoridades também atuam para barrar qualquer festa.

Festas e eventos do tipo estão proibidos em Pernambuco nesta virada do ano, em virtude do aumento nos casos da Covid-19. O Governo do Estado, além de realizar fiscalizações presenciais, promete acompanhar as redes sociais para identificar desrespeitos aos protocolos de segurança e punir, posteriormente, os responsáveis.

Nas praias da RMR, por exemplo, o comércio deve finalizar as atividades às 17h de hoje. Cadeiras, toldos, mesas e demais objetos estão proibidos nas orlas, em mais uma estratégia de contensão do novo coronavírus.

Neste 31 de dezembro, Pernambuco registrou 1.882 novos casos de Covid-19, em que desses, 50 são considerados Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Com o novo balanço, o Estado totaliza 222.166 casos confirmados da doença e um total de 9.654 mortes.

Cerca de cinquenta países já iniciaram sua campanha de vacinação contra o novo coronavírus, um ano após o primeiro alerta lançado pelas autoridades chinesas à Organização Mundial de Saúde (OMS).

China na vanguarda

A China foi o primeiro país a iniciar uma campanha de vacinação reservada aos mais vulneráveis (trabalhadores e estudantes que viajam ao exterior, cuidadores, etc.)

Mais de cinco milhões de doses de vacinas experimentais chinesas foram aplicadas no país, que oficialmente aprovou uma desenvolvida pela Sinopharm na quinta-feira.

A Rússia começou em 5 de dezembro a imunizar trabalhadores em risco com a Sputnik V, desenvolvida pelo Centro Nacional Russo de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya.

Essa vacina já foi aprovada por Belarus e Argentina, que começaram sua campanha de vacinação na terça-feira. A Argélia seguirá seus passos em janeiro.

O Reino Unido, primeiro no Ocidente

O Reino Unido foi o primeiro país ocidental a autorizar a vacina desenvolvida pela aliança alemã-americana Pfizer-BioNTech. Sua campanha começou em 8 de dezembro e mais de 800 mil pessoas já receberam a primeira das duas doses da vacina, segundo o primeiro-ministro Boris Johnson. O país também foi o primeiro a aprovar a vacina AstraZeneca-Oxford nesta quarta-feira, que será administrada a partir de 4 de janeiro.

No Ocidente, o Canadá e os Estados Unidos iniciaram suas campanhas em 14 de dezembro, a Suíça no dia 23, a Sérvia no dia 24, quase toda a União Europeia e Noruega no domingo e a Islândia na terça, todas com a vacina Pfizer-BioNTech.

Os Estados Unidos e o Canadá também foram os primeiros dois países a licenciar a vacina do laboratório Modern American. Mais de 2,8 milhões de americanos já receberam uma dose, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

Na UE, a Alemanha é o país que mais vacinou até agora, com mais de 130 mil doses em cinco dias.

A corrida de Israel

No Oriente Médio, os Emirados Árabes Unidos foram os primeiros a lançar sua campanha com as doses da chinesa Sinopharm em 14 de dezembro em Abu Dhabi, a capital. No dia 23 de dezembro também aplicou doses da Pfizer-BioNTech.

Arábia Saudita e Bahrein iniciaram sua campanha em 17 de dezembro, Israel em 19 de dezembro, Catar em 23, Kuwait em 24. Omã deve iniciar sua campanha no domingo. Todos esses países escolheram inicialmente a Pfizer-BioNTech.

Israel, que se comprometeu a imunizar um quarto de sua população em um mês, já aplicou mais de 800.000 doses, Bahrein mais de 60.000 e Omã mais de 3.000, segundo dados oficiais.

Na América Latina, México, Chile e Costa Rica iniciaram sua campanha em 24 de dezembro, com as vacinas Pfizer-BioNTech.

Na Ásia, a Cingapura iniciou a vacinação nesta quarta-feira com o mesmo produto. Os demais países do continente não parecem ter a mesma pressa: Índia, Japão e Taiwan planejam iniciar suas campanhas no primeiro trimestre, Filipinas e Paquistão aguardarão o segundo e Afeganistão e Tailândia, meados de 2021.

Na África Subsaariana e Oceania, ainda não há planos de vacinação. Guiné, que começou na quarta-feira a injetar as primeiras 60 doses da Sputnik V antes de decidir se lança ou não sua campanha, aparece como pioneiro em seu continente.

Na tarde desta quinta-feira (30), o radialista esportivo Maciel Júnior fez um forte apelo às pessoas para que respeitem, principalmente neste fim de ano, os protocolos de segurança contra a Covid-19. Emocionado, o jornalista deixou a seguinte mensagem: “Tem gente que ainda brinca, tem gente que ainda quer fazer festa, comemorar, não usar a máscara, não usar álcool em gel, que é uma coisa tão simples e que pode salvar uma vida. Perdemos 200 mil pessoas e tem gente fazendo vista grossa. Eu não consigo acreditar que as pessoas ainda não acreditam”, falou.

O comentarista da Rádio Jornal, no mês de abril, testou positivo para a doença, mas conseguiu se recuperar após alguns dias na UTI. Hoje, por meio de sua mensagem, ele se emocionou pelas vítimas da pandemia.

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Maciel ainda declarou: “Uma pena que por causa de outros vamos perder tanta gente que não consegue ficar um ano em casa, passar o Natal com menos pessoas, não comemorar, não soltar fogos, não fazer réveillon, porque pessoal, muita gente morreu e poderia ser salva.” Para 2021, o comunicador desejou: “Um ano de resiliência, um ano de pensamentos, esperança e fé de todos e mais humildade. Chega dessa história de tanta vaidade, de tanta bobagem”, conclui.

A pandemia do coronavírus causou pelo menos 1.806.072 mortes no mundo desde que o escritório da Organização Mundial da Saúde (OMS) na China informou o aparecimento da doença em dezembro de 2019 - aponta balanço feito pela AFP, nesta quinta-feira (31), com base em fontes oficiais.

Desde o início da pandemia, 82.676.050 pessoas contraíram a doença. Destas, pelo menos 51.918.900 foram recuperados, de acordo com as autoridades de saúde locais.

Estes números se baseiam nos relatórios comunicados diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem as correções feitas "a posteriori" pelos diferentes organismos, como na Rússia, na Espanha, ou no Reino Unido.

Desde o começo da atual crise sanitária, o número de testes realizados aumentou consideravelmente, e as técnicas de rastreamento melhoraram, provocando uma alta nas infecções declaradas. Ainda assim, o número de casos diagnosticados reflete apenas uma parte da totalidade de contágios. Os casos menos graves, ou assintomáticos, continuam sem serem detectados.

Na quarta-feira, foram registrados no mundo 15.599 novos óbitos e 679.925 infecções. Os países que registraram mais mortes, segundo os últimos números oficiais, são Estados Unidos, com 3.927; Brasil, com 1.194; e México, com 1.052.

O número de mortos nos Estados Unidos chega a 342.414, com 19.745.137 casos de contágio.

Depois dos Estados Unidos, os países com mais vítimas fatais são Brasil, com 193.875 mortes e 7.619.200 casos; Índia, com 148.738 mortes (10.266.674 casos); México, com 124.897 mortes (1.413.935 casos); e Itália, com 73.604 mortes (2.083.689 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica tem a maior taxa de mortalidade, com 168 mortes a cada 100.000 habitantes, seguida de Eslovênia (128), Bósnia (123), Itália (122) e Macedônia do Norte (119).

Desde o surgimento da pandemia, a Europa acumula 568.862 mortes (26.300.009 casos de contágio); América Latina e Caribe, 505.089 (15.465.966); Estados Unidos e Canadá, 357.854 (20.316.207); Ásia, 218.751 (13.862.834); Oriente Médio, 89.766 (3.969.128); África, 64.805 (2.730.865); e Oceania, 945 (31.041).

Esse balanço foi feito com base nos dados das autoridades nacionais coletados pelas redações da AFP e com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Devido a correções por parte das autoridades, ou à divulgação tardia dos dados, o aumento nos números publicados em 24 horas pode não corresponder exatamente aos números do dia anterior.

O planeta se prepara, nesta quinta-feira (31), para deixar para trás o ano de 2020, marcado principalmente pela pandemia do coronavírus e que obriga bilhões de pessoas a celebrarem a passagem para o Ano Novo em suas casas.

As novas ondas da pandemia obrigam uma maioria a acompanhar os festejos do sofá de casa, após meses de restrições pela Covid-19, que deixou cerca de 1,8 milhão de mortos em todo mundo. De Sydney à Roma, as pessoas assistirão a fogos de artifício e shows pela televisão, ou pela tela do computador - desde que as festividades não tenham sido canceladas.

O pequeno arquipélago de Kiribati e as ilhas Samoa no Pacífico foram, às 10h GMT (7h em Brasília), os primeiros a chegarem a 2021, enquanto as ilhas desabitadas de Howland e Baker terão de esperar mais 26 horas.

Embora, em grande parte, não tenham sido afetadas pela pandemia, as nações do Pacífico experimentarão uma nova forma de Ano Novo, devido ao fechamento de fronteiras, ao toque de recolher e ao confinamento.

No resort à beira-mar Taumeasina, cercada de palmeiras perto de Apia, capital de Samoa, Tuiataga Nathan Bucknall, que administra uma propriedade, orgulha-se de poder acomodar um número ilimitado de hóspedes.

Devido ao estado de emergência em vigor, terá, porém, de "deixar de servir bebidas alcoólicas às 23h".

Reuniões proibidas

Em Sydney, a maior cidade da Austrália, os famosos fogos de artifício do Ano Novo serão disparados sobre a baía, mas com a quase total ausência de espectadores após o surgimento de um recente surto de contágio, no norte da cidade, que soma em torno de 150 casos.

Com isso, as autoridades desistiram até da ideia de permitir que 5.000 pessoas que trabalham na linha de frente de combate à pandemia pudessem comparecer, para lhes agradecer por seus esforços. A maioria dos residentes terá de se contentar em acompanhar os fogos pela televisão na presença de, no máximo, cinco convidados.

Da mesma forma, os romanos vão assistir, da sala de casa, às festas no Circus Maximus, o estádio mais antigo da cidade. No programa, estão previstas duas horas de shows e a iluminação dos lugares mais emblemáticos da cidade.

A Itália, onde fotos de funerárias improvisadas e cuidadores exaustos alertaram o restante do planeta sobre a gravidade da crise, está sujeita a um confinamento de sua população até 7 de janeiro e a um toque de recolher a partir das 22h.

Do Brasil à Letônia, passando pela França, serão destacados policiais e soldados - em alguns casos - para garantir o cumprimento do toque de recolher e a proibição de reuniões.

"Esperança"

Em Londres, cidade gravemente afetada pela pandemia, a cantora norte-americana Patti Smith, de 74 anos, fará um show ao vivo, em homenagem aos cuidadores do NHS, o sistema público de saúde do Reino Unido, que morreram de covid-19. Será transmitido ao vivo na tela de Piccadilly Circus e transmitido pelo YouTube.

A Nova Zelândia, onde há apenas algumas restrições, é um dos únicos lugares do planeta onde as pessoas podem celebrar a virada para 2021, sem a mediação de uma tela, e podem até assistir a shows de fogos de artifício.

Em Dubai, espera-se que milhares de pessoas vejam a queima de fogos de artifício e show de iluminação a laser na Burj Khalifa, a torre mais alta do mundo - apesar dos novos casos. Todas as pessoas devem usar máscara, ou se registrar com um código QR.

Em Beirute, uma cidade que ainda se recupera da explosão mortal e devastadora de 4 de agosto passado no porto, as autoridades também flexibilizaram as medidas. O toque de recolher agora é a partir das 3 da manhã. Bares, restaurantes e boates reabriram, e grandes festas de fim de ano foram organizadas.

As redes sociais estão repletas de fotos e vídeos de clubes e restaurantes lotados, o que está levando as autoridades locais a considerarem um novo confinamento após as festas. No mundo todo, teme-se um amanhã difícil.

No Brasil, segundo país mais afetado do mundo, os médicos também temem uma nova onda. Vídeos de pessoas sem máscara circulam nas redes sociais, e as emissoras de televisão veiculam imagens de policiais fechando bares cheios de clientes.

Em suas saudações de Ano Novo, a chanceler alemã, Angela Merkel, advertiu que essa crise "histórica" do coronavírus continuará até 2021, mesmo que a vacina tenha trazido "esperança".

A Administração Nacional de Produtos Médicos da China, o principal regulador de medicamentos do país, deu na noite da quarta-feira autorização provisória para uma vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela estatal Sinopharm. Com isso, o imunizante poderá ser usado em massa, cerca de um ano após a pandemia começar a surgir no centro do país.

O regulador aprovou a vacina, disse nesta quinta-feira, 31, o vice-comissário do regulador, Chen Shifei.

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Na quarta-feira, a Sinopharm afirmou que sua vacina teve eficácia de 79% na proteção contra a covid-19 na fase 3 de ensaios clínicos no exterior.

A vacina e outras duas feitas no país já haviam recebido apenas autorização para uso emergencial na China. Pequim permitiu isso para vacinas que ainda não tinham concluído os testes clínicos, quando considerou urgente ajudar com a emergência pública de saúde.

O novo aval dado à Sinopharm agora é o primeiro a permitir um uso mais amplo de uma vacina contra a covid-19 no país.

A Sinopharm já começou a produzir em massa a vacina, informou o governo chinês na quinta-feira. O regulador disse que estará atento à empresa, a fim de garantir que ela realize o restante dos ensaios clínicos de fase 3 como planejado.

Mais um caso de coronavírus entre famosos. Fernanda Gentil foi até suas redes sociais na tarde desta terça-feira (22) para contar que foi diagnosticada com a Covid-19. No entanto, agora ela já está na fase final da doença, tendo ficado isolada por 14 dias antes de dar a notícia publicamente.

"Esperei passar a maior parte do processo de quarentena, fui diagnosticada com Covid, estou vindo aqui porque temos um compromisso de transparência, mas não queria avisar antes que dessa tudo certo. Fiquei apreensiva, foi um susto. Tenho asma, a respiração sempre foi uma preocupação caso eu pegasse. Acabou acontecendo, essa segunda onda está batendo na nossa porta. Enfim, peguei, já estou no final dos 14 dias", revelou.

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Além disso, ela contou que refez o exame para saber se deu tudo certo e disse, também, que mais ninguém de sua família testou positivo, apesar de ela ter pego a doença: "Fiz um exame hoje para confirmar, tomara que já esteja sem o vírus no corpo. Desde que fui diagnosticada, faz 13 dias, estou isolada no quarto, longe de todo mundo, tomando os remédios. A asma graças a Deus não deu sinal nesse período. Estou ainda sem paladar, olfato. Tive sintomas mais brandos com sensação de gripe muito forte, dor no corpo. O que me ajudou foi ter visto relatos de quem já passou por isso".

Para finalizar, ela pediu para que todos se cuidem, pois essa doença não brinca e já matou milhares de pessoas no mundo todo.

Após a aprovação das autoridades sanitárias europeias, as campanhas de vacinação podem começar a partir deste domingo na Europa continental, depois do Reino Unido e dos Estados Unidos. Um ano após o surgimento da Covid-19, seu imunizante já está disponível, mas várias questões ainda permanecem.

Quantas vacinas?

O desenvolvimento e a introdução no mercado de uma nova vacina normalmente leva uma década, um prazo que foi reduzido para menos de um ano para Covid-19, com aceleração na pesquisa, produção industrial e avaliação. E tudo isso graças a imensos investimentos financeiros.

O Reino Unido deu autorização no dia 2 de dezembro para a vacina criada pela americana Pfizer e pela alemã BioNTech. Duas semanas depois, quase 138.000 idosos ou profissionais de saúde já receberam a primeira dose. Nos Estados Unidos, o órgão regulador sanitário (FDA) concedeu autorizações de emergência à Pfizer/BioNTech e Moderna.

O governo espera que 20 milhões de pessoas sejam vacinadas antes da primeira semana de janeiro. No total, 16 países e a União Europeia deram luz verde à proposta da Pfizer/BioNTech. A Rússia, por sua vez, lançou sua campanha no dia 5 de dezembro, com a vacina Sputnik V, ainda em sua terceira e última fase de testes clínicos.

As autoridades chinesas aprovaram o uso emergencial de algumas de suas vacinas. Ao todo, 14 vacinas estão em último estágio de desenvolvimento, a fase 3, de acordo com os últimos dados da OMS da quinta-feira (número que inclui as que já estão no mercado).

Qual o calendário da União Europeia?

Após a autorização nesta segunda-feira da Agência Europeia de Medicamentos (AEM) para a vacina Pfizer/BioNTech, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, indicou que a campanha deve começar no domingo.

Desde o sinal verde à comercialização, depende de cada país membro estabelecer a população prioritária e a logística. A AEM examinará a proposta da vacina americana da Moderna em 6 de janeiro.

Qual é a melhor vacina?

Em 9 de novembro, quatro fabricantes relataram a eficácia de suas vacinas: Pfizer/BioNTech, Moderna, a aliança britânica AstraZeneca/Universidade de Oxford e o instituto nacional russo Gamaleya.

Essas informações são baseadas no último estágio dos ensaios clínicos, nos quais participaram dezenas de milhares de voluntários. Mas dados científicos detalhados e validados estão disponíveis apenas para dois dos projetos: Pfizer/BioNTech e AstraZeneca/Oxford.

A revista científica The Lancet confirmou no início de dezembro que a vacina da AstraZeneca era em média 70% eficaz.

Para a Pfizer/BioNTech, o FDA confirmou em seu relatório sobre os dados dos testes sua eficácia em 95%, em duas doses administradas em três semanas. A Moderna anuncia números muito semelhantes, 94,1%.

E a vacina russa Sputnik V mostra uma eficácia de 91,4% em seus 39 pacientes (e 95% em um número de pacientes não detalhados). A proposta da AstraZeneca/Oxford tem a vantagem de ser a mais barata (cerca de 2,50 euros/3 dólares, a dose).

As da Moderna e Pfizer/BioNTech envolvem um grande problema logístico, pois precisam ser armazenados a uma temperatura muito baixa (-20 ° C e -70 ° C respectivamente).

Quais são os efeitos colaterais?

Os cientistas dizem que, com os testes clínicos de dezenas de milhares de voluntários, um sério problema de segurança já teria sido detectado. Mas os efeitos colaterais mais incomuns não podem ser excluídos.

De acordo com o FDA, a vacina Pfizer/BioNTech geralmente causa uma reação dolorosa no braço (em 80% dos casos). Existem outros efeitos colaterais, como cansaço, dor de cabeça ou dores musculares e, em casos raros, febre.

Este órgão observa que os únicos efeitos graves potencialmente causados pelo tratamento são: um ferimento no ombro relacionado à injeção e um caso de glândulas inchadas. Alguns casos graves de reação alérgica também foram registrados.

Outras questões?

A questão mais importante é sobre sua eficácia a longo prazo, já que, no momento, ela foi calculada apenas uma a duas semanas após a última injeção.

"Quanto tempo vai durar sua proteção? O vírus vai acabar sofrendo mutação para evitar a vacina, limitando sua eficácia?", questiona a cientista britânica Penny Ward (King's College London), citado pelo Science Media Centre (SMC).

É preciso saber também se essas vacinas atuam como barreira à transmissão do vírus, além de reduzir a doença em quem a recebeu.

É igualmente eficaz com a nova cepa detectada no Reino Unido?

Cientistas da União Europeia consideram que as vacinas atuais contra a covid-19 continuam eficazes contra a variante detectada no Reino Unido, que, segundo as autoridades britânicas, é mais contagiosa.

"No momento, não há evidências" de que a vacina Pfizer/BioNTech "não seja eficaz contra a nova variante", afirmou a AEM.

Mensagem reiterada pelo cofundador do laboratório alemão BioNTech, Ugur Sahin, que garantiu que sua empresa poderia fornecer, se necessário, "em seis semanas" uma vacina adaptada à nova cepa.

O Governo de Pernambuco anunciou, na tarde desta quinta-feira (17), a suspensão do Carnaval 2021. O comunicado foi feito pelo secretário de Saúde do Estado, André Longo. O motivo, segundo ele, é o aumento de casos de Covid-19.

Em coletiva de imprensa no Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo do Estado, no Recife, Longo detalhou números do aumento de casos graves respiratórios. "Na análise de mais uma semana epidemiológica, observamos novo crescimento nos casos de Síndrome Respitatória Aguda Grave, configurando agora quatro semanas seguidas de alta. Com 720 casos de Síndrome Respitatória Aguda Grave, um aumento de 2,5% em relação à semana epidemiológica 49 e de 9,8% em 15 dias, voltamos a patamares vistos no começo de setembro e início de outubro. Diante desses dados e pelo fato de que até meados de fevereiro não teremos a maior parte da população vacinada, o Carnaval de 2021 está suspenso em Pernambuco", declarou André Longo.

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"Esta não é uma decisão fácil, é com pesar que anunciamos. Carnaval representa mais que uma festa para o povo pernambucano. Mas, no atual contexto de pandemia, não há possibilidade de realização de um acontecimento desse porte, que mobiliza multidões e é, pela sua natureza, um momento de encontro e aglomeração que, por vezes, reúne milhões de pessoas", acrescentou o secretário.

Longo demonstrou preocupação com as solicitações de leitos na central de regulação. O Estado notou que permanece uma tendência de alta, com um aumento em torno de 1%. Mais uma vez, o secretário fez um apelo para que a população siga os protocolos de segurança contra o novo coronavírus, como o uso da máscara, manutenção do distanciamento social e uso de álcool em gel.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informou, nesta quinta-feira, que 1.646 novos casos de Covid-19 foram confirmados no Estado. Desses, 59 são considerados graves. Com o balanço de hoje, Pernambuco totaliza mais de 203 mil diagnósticos da doença e 9.361 mortes por Covid-19.

Os lotes da vacina Pfizer/BioNTech contra a Covid-19 estavam prontos para sair da fábrica da empresa em Michigan neste domingo (13), para uma campanha de vacinação de milhões de americanos para frear uma pandemia que matou mais de 1,6 milhão de pessoas no planeta.

As doses serão distribuídas em caixas com gelo seco, que devem manter a temperatura a -70 ºC, a condição necessária para conservar a vacina. O general Gus Perna, que supervisiona a grande operação logística, comparou o momento ao "Dia D" da Segunda Guerra Mundial, que representou uma mudança no conflito.

"Estou absolutamente seguro, 100%, de que distribuiremos de forma segura esta mercadoria apreciada, esta vacina, necessária para derrotar o inimigo covid", declarou o militar.

Enquanto os Estados Unidos se preparam para a vacinação, na Europa a Itália, com 64.036 mortes registradas, superou o Reino Unido (64.026) como o país mais afetado pela pandemia no continente.

"Estou preocupado com as duas semanas de férias de Natal. Vamos enfrentar uma pandemia dramática... a batalha ainda não foi vencida", advertiu o ministro italiano da Saúde, Roberto Speranza.

A Alemanha, que nos últimos dias bateu recordes de infecções diárias (quase 30.000 na sexta-feira e no sábado), decidiu fechar todos os estabelecimentos comerciais não essenciais, assim como as escolas e creches, a partir de quarta-feira e até 10 de janeiro.

Somos obrigados a agir e agimos agora", declarou a chanceler Angela Merkel, que citou o "número elevado de falecimentos" e o "crescimento exponencial" das infecções de covid-19.

Em todo o planeta, a pandemia provocou mais de 1,6 milhão de mortes desde que o escritório da Organização Mundial da Saúde (OMS) na China registrou o início da doença no fim de dezembro de 2019, segundo um balanço da AFP com base nos números oficiais dos países.

20 milhões de vacinados em um mês

Nos Estados Unidos, as infecções dispararam, com 1,1 milhão de novos casos confirmados nos últimos cinco dias e um balanço que se aproxima de 300.000 vítimas fatais.

Perna indicou que a vacina será enviada a centenas de estabelecimentos, incluindo hospitais e centros especializados, entre segunda-feira e quarta-feira, para a primeira fase da campanha, que prevê a vacinação de quase três milhões de pessoas.

As autoridades federais da saúde recomendaram que a vacinação comece pelos profissionais da saúde e idoso que moram em casas de repouso, mas decisão final corresponderá aos estados.

Estados Unidos pretendem vacinar 20 milhões de pessoas no primeiro mês. O país foi o sexto a aprovar a vacina Pfizer-BioNTech, depois do Reino Unido, Canadá, Bahrein, Arábia Saudita e México.

A vacinação no México deve começar no fim de dezembro, com um primeiro lote de 250.000 doses, que devem ser aplicadas em duas etapas, o que significa que 125.000 pessoas serão beneficiadas.

A vacina, que utiliza uma tecnologia baseada no RNA mensageiro, começou a ser desenvolvida há 11 meses e mostrou eficácia de 95% nos testes clínicos, realizados com 44.000 pessoas.

Não há evidências de efeitos colaterais graves, mas depois de dois casos de alergias graves reportados no Reino Unido esta semana, a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos desaconselhou a vacina aos pacientes que já tiveram "reações alérgicas graves" a seus componentes ou a vacinas similares.

Outras duas vacinas registraram problemas nos últimos dias. Os laboratórios francês Sanofi e britânico GSK sofreram um duro revés e anunciaram que sua vacina só deve ficar pronta no fim de 2021, após resultados abaixo do esperado nos primeiros testes clínicos.

A Austrália abandonou os testes de uma vacina própria, depois de um falso positivo para HIV, o vírus da aids, entre os participantes.

Recorde na Coreia do Sul

A Europa enfrenta uma segunda onda grave da doença. A Suíça registra um crescimento "exponencial" da epidemia (5.000 novos casos por dia) e taxas de contaminação entre as mais elevadas do continente, afirmou Gregor Zünd, diretor do Hospital Universitário de Zurique, que defendeu neste domingo um "confinamento nacional" que inclua o fechamento de lojas, restaurantes, museus e centros esportivos para achatar a curva de contágios.

Na Ásia, a Coreia do Sul registrou neste domingo 1.030 novos casos de coronavírus, batendo o recorde pelo segundo dia consecutivo. O país, que já foi apontado como um modelo na luta contra a pandemia, enfrenta uma aceleração dos casos. O presidente Moon Jae-in pediu desculpas porque as autoridades não conseguem conter o vírus.

A pandemia também não dá trégua no Brasil, que superou na sexta-feira a marca de 180.000 mortes, em plena segunda onda de infecções. O país apresenta uma taxa de mortalidade em comparação com sua população (85 por 100.000) idêntica a da França.

A China, onde a epidemia teve início há um ano, determinou o confinamento de uma cidade do norte e iniciou uma campanha de testes em larga escala em outra, ambas próximas da fronteira com a Rússia, após a detecção de um caso de covid-19 em cada uma das localidades.

A Alemanha vai fechar escolas e grande parte do comércio e limitar ainda mais os contatos sociais a partir da próxima quarta-feira (16), em um esforço para diminuir a taxa de infecções pelo novo coronavírus, que permaneceram altas nas últimas semanas. As medidas restritivas mais intensas serão válidas até 10 de janeiro, período durante o qual apenas o comércio de serviços essenciais, como supermercados e farmácias, poderá funcionar.

"Somos forçados a agir, e estamos agindo também", disse a chanceler Angela Merkel. Ela justificou que as novas restrições alegando que as medidas impostas em novembro não conseguiram reduzir significativamente o número de novas infecções. A Alemanha registrou 20.200 novos casos confirmados de covid-19 e 321 mortes neste domingo, um número considerado alto para o fim de semana, quando muitas autoridades locais não divulgam os números.

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Com exceção do Natal, o número de pessoas autorizadas a se reunir dentro de casa permanecerá restrito a cinco, não incluindo crianças menores de 14 anos.

No Japão, por sua vez, os casos diários de coronavírus no Japão ultrapassaram os 3.000 pela primeira vez, elevando a contagem nacional do Japão para 177.287, com 2.562 mortes, informou o Ministério da Saúde no domingo. Especialistas dizem que casos graves estão aumentando em todo o país, sobrecarregando os hospitais, e pediram às autoridades que tomem medidas restritivas como suspender as viagens e solicitar o fechamento de lojas mais cedo.

O Japão emitiu na primavera um estado de emergência não vinculativo e sobreviveu a picos de infecção anteriores sem um bloqueio. Especialistas dizem que o ressurgimento contínuo da estação seca e fria seria um desafio maior.

A Coreia do Sul também atingiu novo recorde de sua contagem diária de casos de covid-19, chegando a 1.030. A Agência Coreana de Controle e Prevenção de Doenças informou neste domingo que os casos adicionais, incluindo duas mortes, levaram o número total de casos a 42.766 em todo o país, com 580 mortes. Cerca de 80% dos novos casos foram registrados na região de Seul, onde as autoridades fecharam casas noturnas e outros locais de alto risco, entre outras medidas para diminuir a propagação da doença.

O primeiro-ministro Chung Sye-kyun disse no sábado que seu governo pode ter de aplicar regras de distanciamento social mais rígidas se a propagação não diminuir. Entre as restrições em análise estão o fechamento de escolas, teatros e lojas de departamentos, a proibição de reunião de mais de 10 pessoas e a suspensão de ligas esportivas profissionais.

*Com informações de agências internacionais

A primeira-ministra da Dinamarca anunciou, nesta segunda-feira (7), que fechará as escolas, bares, cafés e restaurantes de 38 municípios, incluindo Copenhague e outras duas grandes cidades, para conter o aumento de casos no país.

"A propagação do vírus está crescendo e a situação é muito preocupante. Portanto, temos que tomar medidas para controlar os contágios e a pandemia", explicou durante coletiva de imprensa Mette Frederiksen, enquanto pediu aos dinamarqueses que não se reúnam com mais de dez pessoas durante as festas de Natal e Ano Novo.

Como já ocorreu na primavera (boreal), a partir de quarta-feira as escolas voltarão para as aulas online e os bares, cafés e restaurantes irão fechar, com permissão de venda de refeições apenas para levar.

Junto a este confinamento também se somam as bibliotecas, academias, cinemas e teatros. Essas medidas serão aplicadas apenas nas áreas mais afetadas do país escandinavo: Copenhague e sua periferia, assim como outras duas grandes cidades da Dinamarca, Aarhus (oeste) e Odense (centro).

As autoridades de saúde registraram nesta segunda-feira um recorde diário de 2.046 novos casos em 24 horas. Espera-se que até o Natal os casos se aproximem dos 4.000 diários, em um país de 5,8 milhões de habitantes, segundo informado pela televisão pública DR.

As restrições anunciadas hoje estarão em vigor até 3 de janeiro para controlar um aumento de casos qualificado como "exponencial" pelo ministro da Saúde, Magnus Heunicke.

Essas medidas complementam as já tomadas pela Dinamarca durante a segunda onda que afeta a Europa desde outubro, como reuniões sociais de no máximo dez pessoas e o fechamento de bares às dez da noite, que serão mantidas até 28 de fevereiro.

Pernambuco registrou, neste domingo (22), 472 novos casos de Covid-19. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), 10% dos diagnósticos foram considerados Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), enquanto os demais estão enquadrados como leves.

No balanço de hoje, também foram informadas três mortes pelo novo coronavírus, sendo duas na cidade de Santa Terezinha e uma em Salgueiro, no Sertão do Estado. As vítimas, segundo a SES-PE, tinham idades de 72 a 90 anos.

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Com os registros deste domingo, Pernambuco tem agora 175.730 casos de Covid-19 confirmados, a maioria (147.982) identificados como leves. “Com relação à testagem dos profissionais de saúde com sintomas de gripe, em Pernambuco, até agora, 22.784 casos foram confirmados e 40.256 descartados”, acrescentou a Secretaria Estadual de Saúde.

A Troposlab, empresa especializada em inovação, conduziu uma pesquisa que analisou os impactos na saúde mental dos empreendedores durante a pandemia de Covid-19. Realizado em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o estudou contou com 653 participações de empresários brasileiros.

De acordo com a pesquisa, 51,1% dos empreendedores disseram que tiveram a vida afetada pela pandemia, mas se sentiram bem a maior parte do tempo. Por outro lado, 24,9% dos entrevistados alegaram que foram muito afetados.

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Ainda segundo o estudo, 15,6% dos entrevistados revelaram que precisaram de acompanhamento e cuidados com a saúde mental. Eles usaram antidepressivos e ansiolíticos.

“Os sintomas de doenças psicológicas aumentam à medida que o rendimento familiar cai, ainda que com força pequena. Mas quanto mais o empreendedor percebe que possui estratégias pessoais para lidar com os desafios trazidos pela pandemia, menores são os seus níveis de adoecimento psicológico”, comentou a sócia e diretora de cultura da Troposlab, Marina Mendonça, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

A análise mostrou também que as mulheres empreendedoras apresentaram maior intensidade de sintomas para ansiedade (28,5%) na comparação com os homens, cujo percentual foi 22,2%. Elas também sentiram mais estresse (5,36%), enquanto 5,22% dos empresários foram impactados.

No que diz respeito à depressão, a pesquisa revelou que a maior prevalência também foi em donas de negócios, atingindo 10,4% desse público. Entre os homens, a doença afetou 3,4%.

“O relatório afirma ainda, que 80% dos empreendedores apresentam níveis baixos de estresse, ansiedade e depressão, enquanto cerca de 4 a 6% apresentam níveis severos dos mesmos sintomas. Desses, 13,8% dos respondentes disseram que sim para depressão, enquanto 50,7% disseram que sim para ansiedade. Os estados de São Paulo, Goiás e Distrito Federal foram que mais apresentaram frequência em sintomatologia alta, o que poderia apontar para níveis de sofrimento psicológico mais altos”, informou o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

A pesquisa concluiu que, em meio ao crítico cenário de saúde e econômico da pandemia do novo coronavírus, os empresários que conseguiram desenvolver um plano de contingência tiveram melhor resultado e sofreram menos efeitos de transtornos de ordem mental. “Os empreendedores que têm maior propensão a planejar suas ações, além de garantir maior chance de vida ao seu empreendimento, também conseguem reduzir os efeitos negativos da pandemia sobre sua qualidade de vida”, acrescentou o presidente do Sebrae, Carlos Melles, conforme informações da agência de notícias do órgão.

Diante da crise econômica provocada pelo novo coronavírus, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe) teme o fechamento de 200 escolas privadas, a maioria de pequeno e médio porte. No entanto, apesar do cenário preocupante, a rede estadual de ensino não deve ser impactada por uma forte migração de alunos de colégios privados para escolas estaduais. Por outro lado, os municípios deverão sentir demanda de novos estudantes oriundos dos estabelecimentos particulares.

Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Fred Amancio, disse, nesta quarta-feira (11), que não espera um volume muito diferente dos anos anteriores, no que diz respeito à ida de estudantes de nível médio de escolas privadas para escolas estaduais. De acordo com Amancio, como a crise tem afetado de forma mais contundente unidades da educação infantil e do nível fundamental, o impacto maior será nos municípios - que possuem turmas desses níveis escolares -, já que o Estado conta, em sua maioria, com turmas do ensino médio.

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“Já nos últimos seis anos, a gente vem observado uma migração de estudantes da rede privada para a pública, especialmente no ensino médio. Isso se dá por vários fatores, como o destaque no desempenho das escolas estaduais e pelo programa Ganhe o Mundo, por exemplo. Para este ano, a gente espera um pequeno aumento”, declarou o secretário. Segundo ele, nos últimos seis anos, de 20 mil a 25 mil alunos migraram – por ano - da rede particular para as escolas estaduais; em 2021, na previsão de Amancio, deve haver um aumento de, no máximo, 10%, mesmo em meio à crise da Covid-19.

Fred Amancio, secretário de Educação de Pernambuco. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

Por outro lado, para o secretário de Educação de Pernambuco, “a coisa deve apertar muito para os municípios – que deverão receber alunos da educação infantil e do nível fundamental -”. “Os novos prefeitos vão enfrentar um ano de desafios, pela necessidade de ter gastos relacionados à educação; nós (rede estadual) já nos antecipamos, fizemos os nossos gastos para adotar os protocolos de segurança; os municípios ainda vão fazer isso”, acrescentou o secretário.

Matrículas

Ainda em entrevista ao LeiaJá, Fred Amancio revelou que as matrículas das escolas estaduais para novos alunos deverão ser realizadas em dezembro deste ano, em datas a serem definidas. Segundo Amancio, quem já é estudante da rede estadual terá sua matrícula renovada automaticamente.

O secretário de Educação revelou que as escolas estaduais de Pernambuco têm, sobrando, cerca de 40 mil vagas. Nesse sentido, Amancio não acredita que faltarão vagas para alunos novatos.

Pernambuco tem cerca de 580 mil estudantes na rede estadual de ensino, a maioria dos primeiro, segundo e terceiro anos. Ao todo, o Estado conta com 1.060 escolas públicas.

Sem mostrar provas, o presidente Jair Bolsonaro foi às redes sociais, nesta terça-feira (10), acusar a vacina chinesa contra a Covid-19 de causar "morte, invalidez e anomalia" e cantar vitória na disputa política que vem travando com o governador de São Paulo, João Doria, em torno do imunizante. "Mais uma que Jair Bolsonaro ganha", escreveu.

A manifestação de Bolsonaro ocorre um dia depois de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspender os testes da vacina Coronavac após o registro de evento adverso grave em um voluntário dos estudos. Com a suspensão, o produto não pode ser mais aplicado em nenhum voluntário. O Instituto Butantan se disse surpreendido com a decisão da agência.

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A acusação de Bolsonaro contra a Coronavac foi feita pelo Twitter em resposta ao internauta Lucas Monnerat Silva Ellera, que questionou se o Brasil vai comprar e produzir a vacina se ela tiver a segurança comprovada. A resposta de Bolsonaro é dada dentro da postagem em que ele lista uma série de ações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações de combate ao novo coronavírus, incluindo testes da vacina BCG contra a covid-19.

"Morte, invalidez, anomalia... Esta é a vacina que o Dória queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la", escreveu Bolsonaro, em referência à vacina produzida pelo Instituto Butantan, de São Paulo, e o laboratório chinês Sinovac. "O presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha", completou.

A Coronavac está em fase três de testes, a mais avançada nesse tipo de estudo. A Anvisa anunciou a suspensão no mesmo dia em que o governador Doria anunciou que o primeiro lote de imunizantes chegaria a São Paulo no próximo dia 20.

O problema com o voluntário ocorreu em 29 de outubro, mas o órgão federal não detalhou qual evento adverso foi observado no participante. Ainda não se sabe se ele tomou a vacina ou placebo.

No mês passado, dados apresentados pelo Butantan haviam mostrado grau elevado de segurança da vacina. Segundo a apresentação à época, a incidência de eventos adversos entre os voluntários do Butantan foi de 35% ante pelo menos 70% nas outras vacinas testadas. A comparação foi feita com dados das pesquisas de outros quatro imunizantes em estudos: Moderna, Pfizer/BioNTech, Oxford/AstraZeneca e CanSino.

O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe), José Ricardo Diniz, revelou uma projeção a respeito do fechamento de escolas. Segundo Diniz, diante dos efeitos da pandemia do novo coronavírus, 200 unidades privadas deverão encerrar as atividades ainda neste ano; inadimplência de mensalidades é uma das causas.

“É uma estimativa nossa, pelo que a gente acompanha das regionais. Desde a suspensão até a retomada, estamos estimando próximo das 200 escolas que não voltarão ao presencial. A maioria é de educação infantil e fundamental”, disse o presidente do Sinepe, na noite desta segunda-feira (9), em entrevista ao LeiaJá.

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José Ricardo lamenta o risco de fechamento das escolas de médio e pequeno porte, pois prestam “um serviço muito significativo, porque atendiam as comunidades, faziam, muitas vezes, o papel das escolas públicas”. “É desastroso para o nosso segmento”, disse.

Na perspectiva do presidente do Sinepe, o fechamento desses colégios poderá acarretar em uma pressão em cima das escolas públicas, que por consequência, deverão receber alunos oriundos da rede privada de ensino. “Essa migração tem acontecido fortemente, de ano para ano”, comentou Diniz.

Ainda de acordo com o representante das escolas privadas, a maioria dos estabelecimentos de ensino seguiu protocolos de segurança para receber os alunos nas aulas presenciais. “As escolas que estão prontas para iniciar vêm se preparando de julho para cá, cumprindo protocolos; muitas escolas adotaram protocolos com grupos de medicina, de saúde, e o sindicato, inclusive, fez um trabalho para as escolas de médio e pequeno porte oferecendo um guia para o cumprimento dos protocolos estabelecidos”, assegurou.

Em Pernambuco, conforme informações do Sinepe, as escolas de médio e pequeno porte têm, no máximo, 250 alunos cada. Levando em consideração todo o Estado e todas os colégio particulares, Pernambuco tem 2.400 unidades de ensino e 420 mil estudantes.

Do total de escolas particulares em Pernambuco, cerca de 80% são de médio e pequeno porte. O número de profissionais demitidos, a exemplo dos professores, ainda não foi estimado pelo Sinepe.

No Estado, as aulas dos anos finais do ensino fundamental - sexto ao nono ano - poderão ser retomadas nesta terça-feira (9), na rede privada. Já os anos iniciais voltarão no dia 17 deste mês, também nas escolas privadas. A educação infantil nas unidades de ensino particulares volta em 24 de novembro.

O celular é o principal dispositivo usado tanto por estudantes, para acompanhar aulas remotas, quanto por trabalhadores que tiveram que migrar as atividades para a internet por causa da pandemia. Os dados são da 3ª edição do Painel TIC covid-19 do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). A ênfase desta edição foi ensino remoto e teletrabalho.

A pesquisa, divulgada hoje (5), foi feita com base em entrevistas com 2.728 usuário de internet de 16 anos ou mais, entre 10 de setembro e 1º de outubro deste ano, pela web e por telefone. Entre os estudantes, 37%, o maior percentual, usam o celular para realizar atividades e acompanhar aulas, 29% usam notebooks e 11%, computadores de mesa.

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Entre os trabalhadores, 41% usam o celular, 40% notebook e 19%, computadores de mesa.

Embora ajude a ampliar o acesso à internet, o celular tem uma série de limitações, de acordo com a analista de informação no Centro de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), vinculado ao CGI.br, Daniela Costa: “Aqueles que contam com computador em casa, que contam com tablet e uma diversidade maior de dispositivos têm melhores oportunidades de realização desse trabalho ou desse ensino remoto”.

Há diferenças entre as classes sociais. O celular é mais usado como ferramenta de estudos e trabalho pelas classes D e E do que pelas classes A e B. Entre os estudantes, 54% das classes D e E usam celulares e apenas 10%, notebooks. Nas classes A e B, o percentual dos que usam notebooks aumenta, passando para 45%, enquanto aqueles que usam celulares cai para 22%.

Entre os trabalhadores, nas classes D e E, 84% usam celulares, enquanto nas classes A e B, esse percentual é 22%. O computador, seja notebook ou de mesa, é usado por 77% dos trabalhadores usuários de internet das classes A e B. “Algumas pessoas utilizam planos de dados limitados, que não permitem que acessem a internet de forma completa. Acessam, na verdade, determinados aplicativos. Se precisam fazer pesquisas escolares, não conseguem acessar sites de maneira ilimitada, acessam aplicativos, às vezes de mensagem instantânea ou redes sociais”, diz Daniela. Estudantes O levantamento mostra que 82% dos estudantes usuários de internet passaram a acompanhar as aulas da escola ou da universidade de forma remota. A maioria, 71%, diz que as aulas são dadas por meio de sites, redes sociais ou plataformas de videoconferência.

Mais de um terço dos estudantes, no entanto, relatam problemas, seja dificuldade para tirar dúvidas com os professores (38%), seja falta de estímulo para estudar (33%) ou ainda a falta ou baixa qualidade da conexão à internet (36%). Ao todo, 16% dizem não ter equipamentos para assistir às aulas.

Alguns acabaram abandonando as aulas. O principal motivo apontado por aqueles que não acompanharam as aulas ou não as acessam há mais de 30 dias é a busca por emprego, justificativa apresentada por 56% dos entrevistados. Em seguida, está a necessidade de cuidar da casa, dos irmãos, filhos ou de outros parentes, relatada por 48%.

Aproximadamente um, a cada três estudantes que deixou de assistir às aulas, diz que não conseguiu ou não gosta de estudar a distância (37%); que não têm acesso à internet ou ela é de baixa qualidade (34%); e que faltam equipamentos para acessar as aulas (32%).

Trabalhadores

O estudo mostrou que 38% dos usuários de internet que estão trabalhando durante a pandemia realizam trabalho remoto e, entre eles, 82% o fazem por causa da pandemia. 

O levantamento mostra que apenas 35% receberam suporte técnico para hardware ou software da empresa em que trabalham. Também 35% dizem que receberam equipamentos como notebooks ou celulares para trabalhar. Somente 16% dizem ter recebido apoio financeiro para custeio da conexão à internet.

Os aplicativos de mensagens e as redes sociais foram as ferramentas mais usadas no trabalho, respectivamente por 86% e 63% dos entrevistados. Essas ferramentas foram usadas principalmente para vendas.

“O teletrabalho, assim como o ensino remoto, não era uma prática muito disseminada entre as empresas e essa questão de ofertas para o funcionário de uma condição de desenvolvimento das atividades profissionais não fazia parte das preocupações das empresas”, diz Daniela. “Mas, a partir desse momento, nas políticas todas, a gente passa a ter uma ênfase no usuário, não só na instituição. Agora vamos ter que ter políticas públicas que foquem no usuário, seja estudante ou funcionário, e no domicílio, porque grande parte das atividades acontece no domicílio”, acrescenta.

A 1ª edição do Painel TIC covid-19 trouxe dados relacionados às atividades culturais e ao comércio eletrônico durante a pandemia. A segunda edição focou em serviços públicos online, telessaúde e nos desafios à privacidade. Os estudos, disponíveis na internet, são feitos pelo Cetic.br, departamento do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR, ligado ao CGI.br.

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