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As escolas particulares de Pernambuco não funcionarão durante o período de Carnaval nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro. A decisão foi tomada, nesta sexta-feira (5), em uma assembleia geral do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Pernambuco (Sinepe), depois de três rodadas de negociações.

Antes de acatar essa decisão, os donos das escolas privadas tinham aprovado, em assembleia, durante esta semana, que as unidades de ensino particulares seriam abertas no Carnaval, argumentando que não será feriado no Estado. Do outro lado, os professores eram contrários à abertura e defenderam que as duas categorias já haviam decidido, em uma convenção coletiva de trabalho, no ano passado, o recesso neste período carnavalesco.

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“O Sinpro não aceitará essa arbitrariedade por parte dos empresários do ensino e fará o que estiver ao seu alcance para assegurar o cumprimento da nossa Convenção Coletiva de Trabalho. Salientamos que em caso de descumprimento da CCT, que é a legislação prevalente para nossa categoria, o Sindicato dos Professores no estado de Pernambuco, através de seu departamento jurídico, tomará todas as medidas cabíveis”, destacou em um trecho do comunicado.

Ao LeiaJá, o presidente do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro), Helmilton Bezerra, reforça o argumento de que a categoria está cansada devido ao intenso ritmo de trabalho durante este período pandêmico. “Os professores andam muito cansados. Nós estamos praticamente mais de um ano sem férias, até porque nossas férias foram em abril, naquele temor da pandemia. A categoria está muito sobrecarregada fisicamente e emocionalmente”, disse Bezerra.

Nesta sexta-feira, o Sinepe, após analisar e a fim de evitar qualquer embate entre ambos os sindicatos, comunicou a decisão de manter o feriado. “Para evitar embates desnecessários em um período tão diverso como esse que vivemos, como também turbulências advindas de um processo de judicialização, os diretores resolveram, por votação, manter a suspensão das atividades escolares durante os dias que seriam dedicados aos eventos carnavalescos, caso eles viessem a acontecer. Prevaleceram, enfim, a serenidade e o bom senso dos representantes das escolas particulares de Pernambuco nesse episódio, lição que foi de verdadeira cidadania”, comunicou oficialmente o Sindicato.

Escolas públicas

No Carnaval, as escolas estaduais de ensino terão o expediente normal. Ao todo, 303 mil estudantes estão assistindo as aulas de forma híbrida, ou seja, tanto presencial quanto remoto.

Já nas escolas municipaisdo do Recife, as aulas só voltarão no dia 4 de março porque os alunos e professores estão de férias. As escolas localizadas em Jaboatão dos Guararapes também vão aderir ao feriado de Carnaval. O período letivo começará no dia 9 de março.

Em Olinda, as aulas já começaram na última quarta-feira (3), mas apenas com atividades voltadas para professores e equipes pedagógicas. Os estudantes terão aulas a partir do dia 18 de fevereiro, logo após a festividade.

O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe), José Ricardo Diniz, revelou uma projeção a respeito do fechamento de escolas. Segundo Diniz, diante dos efeitos da pandemia do novo coronavírus, 200 unidades privadas deverão encerrar as atividades ainda neste ano; inadimplência de mensalidades é uma das causas.

“É uma estimativa nossa, pelo que a gente acompanha das regionais. Desde a suspensão até a retomada, estamos estimando próximo das 200 escolas que não voltarão ao presencial. A maioria é de educação infantil e fundamental”, disse o presidente do Sinepe, na noite desta segunda-feira (9), em entrevista ao LeiaJá.

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José Ricardo lamenta o risco de fechamento das escolas de médio e pequeno porte, pois prestam “um serviço muito significativo, porque atendiam as comunidades, faziam, muitas vezes, o papel das escolas públicas”. “É desastroso para o nosso segmento”, disse.

Na perspectiva do presidente do Sinepe, o fechamento desses colégios poderá acarretar em uma pressão em cima das escolas públicas, que por consequência, deverão receber alunos oriundos da rede privada de ensino. “Essa migração tem acontecido fortemente, de ano para ano”, comentou Diniz.

Ainda de acordo com o representante das escolas privadas, a maioria dos estabelecimentos de ensino seguiu protocolos de segurança para receber os alunos nas aulas presenciais. “As escolas que estão prontas para iniciar vêm se preparando de julho para cá, cumprindo protocolos; muitas escolas adotaram protocolos com grupos de medicina, de saúde, e o sindicato, inclusive, fez um trabalho para as escolas de médio e pequeno porte oferecendo um guia para o cumprimento dos protocolos estabelecidos”, assegurou.

Em Pernambuco, conforme informações do Sinepe, as escolas de médio e pequeno porte têm, no máximo, 250 alunos cada. Levando em consideração todo o Estado e todas os colégio particulares, Pernambuco tem 2.400 unidades de ensino e 420 mil estudantes.

Do total de escolas particulares em Pernambuco, cerca de 80% são de médio e pequeno porte. O número de profissionais demitidos, a exemplo dos professores, ainda não foi estimado pelo Sinepe.

No Estado, as aulas dos anos finais do ensino fundamental - sexto ao nono ano - poderão ser retomadas nesta terça-feira (9), na rede privada. Já os anos iniciais voltarão no dia 17 deste mês, também nas escolas privadas. A educação infantil nas unidades de ensino particulares volta em 24 de novembro.

O juiz Hugo Cavalcanti Melo Filho, do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6), negou um recurso apresentado pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe). O sindicato solicitou a revisão da decisão que acatou uma ação movida pelo Sindicato dos Professores do Estado de Pernambuco (Sinpro), pedindo a suspensão do retorno das atividades presenciais nas escolas privadas na última segunda-feira (6). 

O Sinepe argumentou, ao protocolar o pedido na terça-feira (6), que o juiz reconsiderasse a decisão favorável à suspensão das aulas, que existe cláusula convencional definindo o retorno às atividades presenciais. Também foi anexado ao processo a Convenção Coletiva de Trabalho 2020/2021, que estabelece a possibilidade de aulas híbridas, com revezamento de professores para as aulas presenciais, mediante distanciamento mínimo e redução de quantitativos de alunos por sala e trata da situação dos profissionais comprovadamente integrantes de grupo de risco, no sentido de que tenham suas condições de trabalho preconizadas na legislação vigente. Os educadores temem os efeitos da Covid-19.

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Apesar disso, para manter sua primeira decisão, o juiz argumentou que “as limitadas exigências estabelecidas em norma coletiva de trabalho não tem o condão de afastar a aplicabilidade dos requisitos fixados pelo Estado de Pernambuco para o retorno das atividades presenciais”. 

Ele também afirma que a indicação sobre medidas adotadas em relação a profissionais de educação que se inserem no grupo de risco é vaga, “a merecer uma definição genérica, por parte da autoridade pública competente”, mantendo assim sua primeira decisão. 

Procurado pelo LeiaJá, o professor Arnaldo Mendonça, diretor executivo do Sinepe, alegou que o sindicato esperava pelo resultado e que o próximo passo será recorrer à 2ª instância do TRT-6, para que a decisão saia das mãos do juiz e seja avaliada por um desembargador da corte trabalhista. Confira a decisão judicial na íntegra.

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O Governo de Pernambuco, nesta segunda-feira (21), anunciou a retomada das aulas presenciais para as escolas estaduais e privadas do Estado. Para o diretor executivo do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino (Sinepe), Arnaldo Mendonça, a atitude da gestão em autorizar o retorno das aulas presenciais apenas para o ensino médio demonstra descaso do poder público com a educação. 

Arnaldo também questionou o não posicionamento quanto à retomada para os ensinos infantil e fundamental. Em entrevista ao LeiaJá, o diretor do Sinepe comenta que “o sentimento é de indignação, frustração e revolta”.

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“Em Pernambuco, na educação básica tem 2.232.000 alunos; o ensino médio tem apenas 335 mil, juntando as redes públicas e privadas. O terceiro ano representa 5% da educação básica, na semana seguinte abre o segundo ano que é mais 5%, e na última semana, 20 de outubro, abre primeiro o ano do ensino médio que é mais 5%. Quando falo 5% na verdade é metade presencial e metade on-line, o que significa que daqui para a última semana de outubro, em Pernambuco, só estão autorizados 7,5% dos alunos a frequentar a escola”, esclareceu o diretor do Sinepe.

O diretor ainda disse ao LeiaJá que se a família quer continuar no ensino remoto não há nenhum problema, o que não pode é um "descaso" como este. "Não temos nenhum calendário com a perspectiva de abertura para a educação infantil que poderia abrir junto com o ensino médio. Os alunos do ensino infantil não têm nenhum contato com os estudantes do ensino médio. O espaço, a entrada, o intervalo e o horário são diferentes na escola, então não há risco de contágio nenhum de um grupo para o outro”, ressaltou Arnaldo.

“No momento em que não de seu nenhum calendário para o ensino infantil e fundamental, os prefeitos e o Governo do Estado estão assumindo que perderam o ano letivo de 2020”, disse Arnaldo. “Se as aulas foram suspensas no dia 18 de março, os alunos tiveram um mês de aula em 2020. Depois disso a grande maioria das redes municipais não está funcionando remotamente, o que estão fazendo é garantindo a merenda através de cesta básica que está sendo entregue nas residências dos alunos, sabemos que isto está sendo generalizado, principalmente no interior de Pernambuco, e nada de aula”, acrescentou.

Arnaldo ainda pontuou que o Sindicato apresentou uma proposta para o Governo do Estado para que as aulas presenciais fossem retomadas em 21 de  julho de 2020. O diretor ainda questionou que a única justificativa que se deu é pelo fato de que esses alunos irão fazer o Enem.

“Hora, será que para um aluno só interessa o Enem? Será que o aluno que estuda educação infantil e ensino fundamental não tem compromisso com a educação, com a formação? Será que as prefeituras das cidades dos interiores de Pernambuco e até na capital estão dando aulas on-line todos os dias para todos os alunos? Tenho a impressão que não, pelo menos não é esta informação que temos”, disse.

“Desde o início, a nossa proposta não é de obrigar ninguém a ir para a escola, mas é de respeitar o direito da família e dos alunos que querem, confiam e precisam levar os filhos para a escola. Muitas pessoas dizem que são contra a abertura das escolas, eu digo: olhe, o pai ou a mãe tem o direito de não levar o seu filho para a escola, mas eu não entendo como direito proibir que o vizinho leve, pois, a partir do momento que você trabalha contra a abertura da escola, você está negando o direito do colega do seu filho de ir para a escola que é um direito constitucional”, acrescentou Arnaldo.

O LeiaJá também entrou em contato com a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE) para saber se há alguma articulação em andamento ou previsão de retorno dos ensinos presenciais para a educação infantil e fundamental para este ano. Confira a resposta: "A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE) informou que o ensino fundamental e educação infantil seguem com as aulas suspensas e sem definição de retorno".

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe-PE), que representa as instituições privadas do ensino básico, emitiu uma nota pública, nesta sexta-feira (4), alegando que o Governo do Estado adotou uma postura distinta da que foi comunicada em reunião com a categoria sobre a volta às aulas presenciais. As atividades presenciais estão suspensas em virtude da pandemia da Covid-19.

Nessa quinta-feira (3), representantes do Sinepe realizaram um ato em frente ao Palácio do Campo das Princesas, no Recife, e em seguida tiveram uma reunião com representantes do governo estadual para apresentar a demanda de retorno imediato às aulas presenciais. Na visão do sindicato, as escolas estão preparadas para promover um retorno seguro. 

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Após a reunião, a expectativa do Sinepe era de que a suspensão das aulas não sofresse nova prorrogação, e de que existiria a possibilidade de retorno presencial às escolas ainda em setembro. No entanto, ainda nessa quinta, o governador Paulo Câmara (PSB) veio a público anunciar que ainda não é hora de retomar as aulas, pois reabrir as escolas “significa colocar de volta em circulação e em convivência direta mais de dois milhões de estudantes no Estado”.  

Em resposta, o Sinepe encaminhou à imprensa nesta sexta-feira uma nota elaborada ainda na quinta-feira, em que aponta distinções entre as respostas recebidas durante a reunião com o Governo e o pronunciamento de Câmara. Em um trecho do documento, o sindicato alega que entre os compromissos assumidos pela gestão do Estado estava “envidar esforços efetivos para, na próxima quinta-feira, dia 10/09, na coletiva do comitê governamental, divulgar o calendário de reabertura gradual das escolas para aulas presenciais”. 

É dito também que, diante do compromisso assumido, “ficou claro e dito que a prorrogação do decreto de suspensão das aulas, que vence em 15/09/2020, estaria, por óbvio, superada também". "Esse é o fato, testemunhado pelos integrantes da nossa Comissão  que foi recebida em Palácio e o que foi comunicado aos presentes ao ato, diante do Palácio, nessa última quinta-feira”, acrescenta o Sinepe.

Diante do pronunciamento do governador, o Sinepe alega que “houve descompasso entre o que ouvimos por ocasião do encontro em Palácio pela manhã e a fala mais tarde de Sua Excelência, o Governador do Estado” e irá se debruçar “por ser objetivo e ter registro, sobre o pronunciamento oficial do Senhor Governante”. Confira a nota na íntegra clicando aqui

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Nesta quinta-feira (3), às 9h, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe-PE) promoverá o Grande Encontro pela Educação. O ato terá a concentração na Praça da República, em frente ao Palácio do Governo, no centro do Recife, e pauta a necessidade da reabertura das unidades de educação básica do estado.

Segundo comunicado enviado à imprensa, o Sinepe alega "silêncio do Governo do Estado sobre a reabertura das escolas particulares" bem como "profunda decepção pela falta de respostas do poder público estadual constituído às constantes solicitações de uma exposição coerente de motivos para o não retorno às atividades presenciais  das unidades escolares da rede privada de ensino de Educação Básica".

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Durante o evento, o Sinepe também irá solicitar ao goverador Paulo Câmara, mediante formalização por ofício, a recepção de comissão formada por dez gestores/diretores para diálogo. Confira, abaixo, a carta aberta à comunidade com a convocação:

"Diante do silêncio do Governo do Estado sobre a reabertura das Escolas Particulares, todos que a representam, como motor da transformação e desenvolvimento social, vêm a público externar sua profunda decepção pela falta de respostas do poder público estadual constituído às constantes solicitações de uma exposição coerente de motivos para o não retorno às atividades presenciais das unidades escolares da rede privada de ensino de Educação Básica. Assim, por unanimidade, o Comitê de Crise do SINEPE-PE, como legítimo representante das 2.400 escolas particulares, resolve:

Promover um Grande Encontro pela Educação, na próxima quinta-feira, dia 03 de setembro, às 9 horas, com  concentração na Praça da República, em frente ao Palácio do Governo, para reafirmar a EDUCAÇÃO como prioridade na vida das pessoas e a Escola como espaço de formação de cidadãos e cidadãs comprometidos  com a sociedade.

Solicitar ao Senhor Governador , mediante formalização por ofício, que receba para diálogo uma Comissão integrada por 10 diretores/gestores, que buscará ouvir de Sua Excelência as razões para tal discriminação com nosso setor .

Convidar todos que valorizam verdadeiramente a Educação a comparecer a esse ato em que , pacificamente, estaremos cobrando das autoridades  competentes uma resposta à necessidade premente de volta, opcional, às atividades escolares presenciais.

Por isso, solicitamos ao Senhor Governador, Dr. Paulo Câmara, receber uma comissão de 10 (dez) diretores/ gestores nessa quinta-feira, 04/09, para manter um diálogo aberto e transparente sobre a situação presente.

Na oportunidade, passaremos às mãos de S.Exa. o manifesto Educação é Prioridade, que traduzirá o pensamento e a prática de todas as Escolas Particulares do Estado de Pernambuco.

Na certeza de que teremos a devida acolhida ao nosso pleito, firmamo-nos,

Atenciosa e respeitosamente,

SINEPE-PE"

O Sindicato dos Professores do Estado de Pernambuco (Sinpro-PE), que representa os docentes de instituições de ensino privadas, decretou estado de greve após a realização de uma assembleia na última quarta-feira (16). O estado de greve funciona como um aviso da categoria que, caso não haja uma nova proposta, uma greve por tempo indeterminado pode ser deflagrada em breve. 

De acordo com o Secretário de Comunicação do Sinpro, Wallace Gonçalves, os professores apresentaram uma pauta de reivindicações onde solicitavam a unificação do piso salarial no valor de R$ 15 por hora aula e reajuste de 10% para os professores que ganham acima deste valor, maior valorização dos professores com maior formação acadêmica, vale-alimentação e licença paternidade de dez dias. 

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Wallace também explica que além de afirmar que não pode atender a nenhuma das solicitações, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe), que representa os donos das escolas, apresentou uma pauta em que propunha começar o ano letivo em janeiro, instalar câmeras em salas de aula (prática que atualmente é proibida) e extinguir o pagamento de multa por demissão de professores no meio do semestre. 

Após a assembleia, os representantes do Sinpro rejeitou a pauta do sindicato patronal, deflagrando o estado de greve. Para os próximos dias está marcada uma nova negociação e outra assembleia, marcada para a próxima terça-feira (22), quando os professores decidirão se irão deflagrar greve ou não. O LeiaJá tentou entrar em contato com o presidente do Sinepe, professor José Ricardo Dias Diniz, mas não obteve resposta.

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Instigando debate de vários setores da sociedade, a greve geral, marcada para a próxima sexta-feira (28), deve contar com a participação de um grande número de trabalhadores. O ato a ser realizado em todo o Brasil protesta contra a Lei da Terceirização e reforma da Previdência. No âmbito da educação em Pernambuco, dois sindicatos têm ideias opostas sobre a paralisação.

Por meio do site oficial, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe) defende que a próxima sexta-feira tenha aulas normais nas escolas do Estado. De acordo com o grupo patronal, a greve pode afetar o calendário escolar dos alunos e os manifestantes que vão participar do ato estão tentando formalizar um feriado. 

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Contrário à posição do Sinepe, o Sindicato dos Trabalhadores nos Estabelecimentos de Ensino Privado de Pernambuco (Sinteepe) divulgou uma nota defendendo a greve geral e repudiou a opinião do grupo patronal. “O Sinteepe repudia insinuações do Sinepe (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco) de que os trabalhadores, arquidioceses, líderes de diversas religiões, parlamentares, dezenas de movimentos sociais e sindicais estão ‘tentando agregar’ mais um feriado ao promover a Greve Geral do dia 28 de abril”.

A greve geral no Recife promete concentração na Praça do Derby, a partir das 14h. Diversas categorias confirmaram participação no protesto. Os manifestantes devem caminhar por várias vias da área central da cidade. A seguir, confira as notas do Sinepe e do Sinteepe:

Sinepe

Nós, que fazemos o SINEPE-PE, temos a percepção exata dos interesses tão diversos e, ao mesmo tempo, conflitantes que marcam esse momento da vida brasileira. Paralelamente a esses cenários, também somos chamados à nossa responsabilidade para com a comunidade escolar que atendemos, cuja marca maior é a pluralidade na sua formação, nas suas ideias, nos seus credos, enfim, nos seus modos de (con)viver.

Por outro lado, entendemos que as intempestivas interrupções do calendário escolar vêm pondo em risco a regularidade das nossas atividades letivas, acarretando visível prejuízo para os alunos, em todos os segmentos da educação básica. Como exemplo, basta-nos citar que já tivemos dois feriadões no corrente mês, e ainda estão tentando agregar mais um, com a sexta que antecede a segunda-feira, 1º. de maio.

Por tudo isso, ouvidas todas as escolas que estiveram presentes à recente Assembleia Geral da nossa categoria, ocorrida na semana passada, orientamos TODAS AS ESCOLAS PARTICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO a funcionarem normalmente na próxima sexta-feira, dia 28 de abril, considerando-o como dia letivo devidamente previsto no nosso calendário escolar.

Temos a certeza de que, assim agindo, estaremos respeitando o compromisso assumido com as famílias que confiaram seus filhos e filhas às nossas escolas e seus educadores.

Sinteepe

O Sinteepe (Sindicato dos Trabalhadores nos Estabelecimentos de Ensino Privado de Pernambuco) repudia insinuações do Sinepe (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco) de que os trabalhadores, arquidioceses, líderes de diversas religiões, parlamentares, dezenas de movimentos sociais e sindicais estão "tentando agregar" mais um feriado ao promover a Greve Geral do dia 28 de abril.

Tal ironia dos empresários da educação, donos de estabelecimentos de ensino, é um verdadeiro desrespeito à diversidade de opiniões da qual eles se dizem adeptos. Primeiramente, não foram os trabalhadores em educação quem inventaram os feriados. Eles existem, são previsíveis e deveriam estar dentro do planejamento das escolas de modo a não causar nenhum prejuízo para os estudantes. Segundo, a Greve Geral de 28 de abril será uma legítima forma de reivindicação da classe trabalhadora frente aos mais nocivos ataques perpetrados contra seus direitos nos últimos 50 anos.

Nós, trabalhadores em educação, até respeitamos o direito que têm os empresários da educação de desejar a terceirização irrestrita e a precarização do trabalho, mas não vamos permitir que isso aconteça. Temos certeza de que a grande maioria dos trabalhadores brasileiros está ciente de que somente com grandes mobilizações populares poderão barrar esse conjunto de retrocessos. 

Antes marcadas para 29 e 30 de janeiro, as provas do SSA 1 e 2 serão realizadas no começo de 2017. A decisão foi anunciada pela Universidade de Pernambuco, em uma parceria do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Pernambuco (SINEPE-PE), a Secretaria Estadual de Educação e o Ministério Público de Pernambuco. As escolas da rede privada foram cedidas para a realização das avaliações, no lugar daquelas que estão ocupadas.

Veja como ficou o cronograma para os feras:

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A vice-reitora da Universidade da Amazônia (Unama), Betânia Fidalgo, recebeu nesta terça-feira (21) o prêmio “Diretor do Ano de Ensino Superior”, em cerimônia na sede do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares do Estado do Pará (Sinepe-PA), em Belém. O evento contou com a presença de gestores da área da educação e foi marcado pela posse da nova diretoria do Sinepe-PA.

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Durante a cerimônia, Betânia Fidalgo afirmou que a premiação coroa 30 anos de trabalho com educação, culminando com a vice-reitoria da Unama. “É um prêmio que divido com todos os funcionários, com todos os alunos, professores e gestores”, disse Betânia, acompanhada de diretores da Universidade. 

“Gostaria de ter mais três décadas de trabalho pela educação do Estado. É isso o que sei fazer. É isso que me move e que me apaixona”, destacou Betânia Fidalgo, que também comemorou neste ano o título de melhor instituição privada de ensino superior da região Norte concedido à Unama pelo conceituado Guia do Estudante, da Editora Abril.

Também foram premiados pela Sinepe-PA a diretora do Colégio Santa Catarina de Sena, irmã Francisca das Chagas de Sousa, como “Diretor do Ano de Educação Básica”; e o gestor do Curso de Idiomas Aslan, João Ivo Belarmino, como Diretor do Ano de Curso Livre.  

Diretoria - A professora Maria Beatriz Padovani foi empossada como presidente do Sinepe-PA para o triênio 2016/2019. A nova diretoria é composta por Elba Magave, Lauro Casagrande, Erika Rodrigues, Reginaldo Martins, Fabrizio Bordallo, Adriano Remor, Ronaldo Campos, Alba Santos, João Belarmino, Carlos Facury, Suely Menezes, Salime Khaled, Maria Lemos, Gibran Tuma, João Bosco Sampaio, Claudia Gouvea, Haroldo Bastos, Benvinda Araújo, Betânia Fidalgo, Carimi Canuto e Jaime Balesteros Filho (in memoriam).

Com informações de Raiany Pinheiro.

 

 

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Particulares no Estado de Pernambuco (Sinepe) promove, no dia 21 de outubro, o seu XII Seminário de Gestão Escolar. A proposta é subsidiar a formação continuada dos gestores e educadores das escolas privadas do Estado. O encontro será realizado no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), na Av. Visconde de Suassuna, nº 500, Boa Vista, das 8h às 17h.

Para participar, os interessados devem realizar a inscrição até o dia 17 de outubro, na sede do Sinepe, de Pernambuco, situado na Rua Amélia, 304, Graças ou através do telefone (81) 3241.2781. O investimento, por pessoa, é de R$ 100,00 para escolas associadas ou de R$ 150,00 para escolas não associadas.

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A mesa de negociação entre os professores da rede particular de ensino  de Pernambuco e o sindicato patronal, realizada no Ministério do Trabalho e Emprego, nessa segunda-feira (26), não apresentou avanços. Com o impasse, uma nova reunião foi agendada para a próxima quinta-feira (29). O encontro será para a entidade patronal apresentar uma contraproposta das reivindicações apresentadas pelo Sindicato dos Professores (Sinpro). Entre as reivindicações dos docentes estão o aumento de 14,62% no salário, licença remunerada e o pagamento total das horas extras. 

Segundo a classe trabalhadora, a proposta do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe) pretende extinguir as conquistas dos professores. “Essas conquistas são frutos da mobilização dos professores e de anos de luta. Para nós, isso é um retrocesso. Reafirmamos que a disposição de negociar ainda não foi esgotada e que a categoria está mobilizada.”, afirmou Jackson Bezerra, coordenador do Sinpro), conforme informações da assessoria do Sindicato.

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Caso não haja acordo, o Sinpro convoca os docentes da rede de ensino privada para a assembleia geral, que será realizada na próxima segunda-feira (2), às 14h. O encontro será feito, simultaneamente, nas cidades de Recife, Caruaru, Limoeiro e Petrolina. Na ocasião, a classe poderá deflagrar a greve.

O Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro) divulgou uma nota informando a ausência do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Pernambuco (Sinepe) em uma reunião marcada para essa quarta-feira (7). Segundo informações divulgadas pela assessoria de imprensa, nenhum representante dos patrões compareceu à reunião. 

Segundo o Sinepe, já havia sido marcada, para o mesmo horário, uma reunião interna entre os membros do Sindicato, o que deixava inviável o encontro de ontem. De acordo com José Ricardo, presidente do Sinepe, o Sinpro marcou a reunião a revelia. Um novo encontro está marcada para a próxima segunda-feira (12), às 15h, com a presença das duas representações trabalhistas. O objetivo é discutir as revindicações dos professores por melhores condições de trabalho.

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Será realizada, nesta quinta-feira (10), a primeira reunião para negociação salarial entre o Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro) e o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe). O encontro será às 17h30, na sede no Sinepe, no Recife.

A classe reivindica valorização profissional, remuneração justa, limite no número de estudantes por turma, vale alimentação, Vale Cultura, regulamentação e atuação do setor privado, além da unificação do piso salarial e extinção dos níveis salariais. Já foi agendada para o dia 25 de abril, às 8h, uma assembléia na sede do Sinpro no Recife e nas subsedes, nos municípios de Caruaru, Petrolina e Limoeiro. O objetivo é repassar para categoria as informações da mesa de negociação.

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A situação dos professores da rede privada de ensino de Pernambuco continua indefinida. A categoria se reúne às 15h desta terça-feira (4), com os patrões, na tentativa de atender suas reivindicações. De acordo com os educadores, se novamente não houver avanço nas negociações, os profissionais deflagrarão greve nesta quarta-feira (5), após uma assembleia que será realizada no Centro Social da Soledade, no Recife. O encontro de hoje com o patronato é na sede do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe), no bairro das Graças, área central da capital pernambucana.

Entre as reivindicações dos professores estão manutenção de todos os direitos conquistados, unificação dos pisos em R$ 12 por hora/aula, reajuste salarial em 10%, vale alimentação para todos os profissionais, assinaturas de jornais e revistas para as salas dos educadores, entre outras. “O patronato faz poupança com o dinheiro dos pais dos alunos. Não há como negar que as mensalidades sobem mais que os salários”, critica o coordenador do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE), Jackson Bezerra, conforme informações da assessoria da instituição.

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Segundo estimativa do Sinpro-PE, caso a greve inicie, cerca de 18 mil professores ficarão sem trabalhar, deixando em média 500 mil alunos sem aula. De acordo com presidente do Sinepe, José Ricardo Dias, a expectativa para a reunião de hoje é a melhor possível. “Por meio das negociações, queremos aproximar as distâncias que há entre nós e os professores. Reconhecemos o risco de greve, mas, entendemos que faz parte do processo democrático”, disse Dias.  



Professores da rede privada de ensino de Pernambuco estão perto de entrarem em greve. Nesta quarta-feira (28), a categoria participa de uma assembleia, às 8h30, no Centro Social da Soledade (Recife) e nas subsedes do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE) de Caruaru, Petrolina e Limoeiro. Adicional de 15% como hora atividade mensalmente, apoio técnico e pedagógico aos educadores com alunos portadores de necessidades especiais, direito a vale refeição, acesso a cultura e lazer, bem como o valor da hora aula a R$ 12, independente do nível do docente, são as principais reivindicações dos educadores.

O Sinpro e o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe) já realizaram seis rodadas de negociação, porém sem avanços. Para o coordenador geral do Sinpro-PE, Jackson Bezerra, os patrões não estão levando em consideração as exigências do professorado. “Eles negaram a proposição de hora atividade, a proposição de apoio técnico aos professores que trabalham em escolas com alunos com necessidades especiais, ticket alimentação, acesso a cultura e lazer e excluem qualquer cláusula que esteja relacionada à saúde do professor. No nosso entendimento, mais uma vez, o patronato estende a campanha salarial demonstrando total desrespeito com a nossa categoria”, completou Bezerra, conforme informações da assessoria de comunicação do Sinpro.

De acordo com o sindicato dos professores, caso não haja avanços nas negociações, a tendência é que a categoria pare amanhã por tempo indeterminado. Até o fechamento desta matéria, nossa reportagem não conseguiu falar com o presidente do Sinepe, José Ricardo Dias.





 

Na próxima quarta-feira (29), professores do setor privado de ensino poderão decretar estado de greve. A medida foi tomada após assembleia da categoria, que ocorreu, simultaneamente, nas cidades de Recife, Caruaru, Petrolina e Limoeiro, na última quinta-feira (23).

Durante encontro, o Sindicato dos Professores do Estado de Pernambuco (Sinpro-PE) debateram os informes das negociações com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe) e os encaminhamentos sobre as atividades de mobilização da Campanha Salarial de 2013.

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De acordo com informações da assessoria, as entidades já realizaram cinco rodadas de negociação que não apresentaram nenhum avanço. Isso porque, o patronato (Sinepe) não considera nenhuma das exigências apresentadas pelos professores e trabalha com a lógica de eliminar direitos.

Segundo o coordenador geral do Sinpro Pernambuco, Jackson Bezerra, na ocasião será votada pela decretação, ou não, de greve. “Achamos que os patrões podem oferecer propostas melhores para nossa categoria. Permanecemos unidos e mobilizados no sentindo de garantir direitos já conquistados e melhores condições de trabalho. Estamos confiantes no nosso poder de avançar com as conquistas.”, afirmou.

*Com informações da assessoria

Após decretarem estado de greve na última quinta-feira (9), os professores da rede privada de ensino de Pernambuco participam, no final da tarde desta segunda-feira (13), de uma reunião com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado (Sinepe). O encontro ocorrerá na sede do Sinepe, localizada no bairro das Graças, área central do Recife.

Os principais pontos das reivindicações dos professores são o adicional de 15% como hora atividade mensalmente, apoio técnico e pedagógico aos educadores com alunos portadores de necessidades especiais, direito a vale refeição, acesso a cultura e lazer, bem como o valor da hora aula a R$ 12, independente do nível do docente.

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O coordenador geral do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE), Jackson Bezerra, disse que, caso os patrões não aceitem as reivindicações, a categoria deverá entrar de fato em greve. O presidente do Sinepe, José Ricardo Dias, declarou que haverá negociação em busca de um bom resultado para as partes.



Professores da rede privada de ensino de Pernambuco decretaram, nesta quinta-feira (9), estado de greve por unanimidade. A decisão foi tomada após uma assembleia realizada na sede do sindicato da categoria, localizado no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. A ação foi realizada de forma simultânea nas subsedes, localizadas nas cidades de Caruaru, Petrolina e Limoeiro.

De acordo com informações do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE), a decisão foi tomada porque o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado (Sinepe) não considerou nenhuma das reivindicações apresentadas pelos professores. Segundo os educadores, os patrões negaram as proposições de hora atividade e de apoio técnico aos professores que trabalham em escolas com alunos com necessidades especiais, ticket alimentação, acesso a cultura e lazer e excluem qualquer cláusula que esteja relacionada à saúde dos professores.

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Além disso, segundo o Sinpro, a instituição patronal sugeriu a retirada de direitos históricos conquistados pela categoria. Algumas das exigências são permissão para instalação de câmaras em salas de aula, mudança no recesso escolar dos professores, diminuição do percentual das horas extras de100% para 50% e a extinção da indenização de 50% garantindo ao professor dispensado durante o semestre letivo por mês não trabalhado.

“O lema dessa campanha é “Nenhum direito a menos. Só avanços”. A categoria irá reforçar atos e mobilizações em todas as escolas da Região Metropolitana do Recife e no interior do Estado. Nossa intenção é pressionar os patrões.Queremos avançar nas condições de trabalho e exigimos respeito para os professores. Não houvendo avanços nas negociações poderemos decretar greve por tempo indeterminado”, declarou o coordenador geral do Sinpro, Jackson Bezerra, conforme informações da assessoria de comunicação do Sindicato.

De acordo com o presidente do Sinepe, José Ricardo Dias, uma nova reunião está marcada para a próxima segunda-feira (13), no próprio sindicato patronal, no bairro das Graças, no Recife. “Vamos negociar. Queremos ouvi-los. Eu sempre acho que teremos um bom resultado”, disse o presidente.

O estado de greve é uma ação de cunho político, que deve ser considerada como medida de alerta. Os professores ainda vão definir quando será realizada uma nova assembleia para decidirem se a categoria entrará em greve.

Confira abaixo o histórico da campanha dos professores:

09/03 - Assembleia geral dos professores do ensino privado. A categoria aprovou a pauta reivindicatória a ser levada aos patrões em assembléia realizada no Sinpro.

22/04 – Primeira rodada de negociação Sinpro X Sinepe, sem avanços.

29/05 – Segunda rodada de negociação Sinpro X Sinepe, sem avanços.

08/05 – Terceira rodada de negociação Sinpro X Sinepe, sem avanços.

09/05 - Assembleia geral dos professores do ensino privado. A Categoria aprova estado de greve.

Na última segunda-feira (22), a diretoria do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinprope) se reuniu com os representantes do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe) a fim de discutir o reajuste do piso salarial da categoria.

Na ocasião, o Sindicato Patronal apresentou a contraproposta à pauta de reivindicações dos professores do setor privado de ensino para 2013. O Sinpro Pernambuco tinha realizado algumas modificações e novas incorporações de cláusulas a atual Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). 

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De acordo com o coordenador geral do Sinpro Pernambuco, Jackson Bezerra, a questão que trata do reajuste salarial não foi posta na mesa de negociação e o ponto que trata da unificação do Piso Salarial em R$ 12 por hora/aula, para o professor independente dos níveis de ensino, foi negado por parte do setor Patronal.

Segundo informações da assessoria, o Sindicato patronal propôs a exclusão da cláusula que trata da estabilidade provisória do professor durante período de campanha reivindicatória; a diminuição do valor percentual de horas extras e exclusão da cláusula que trata da dispensa durante o semestre letivo. Além disso, a assessoria informou que foi negada a proposição de hora atividade, a proposição de apoio técnico aos professores que trabalham em escolas com alunos com necessidades espécies, ticket alimentação e acesso a cultura e lazer.

Entre as demais exigências estão a permissão para instalação de câmaras em salas de aula; mudança no recesso escolar dos professores; diminuição do percentual das horas extras de100% para 50% e na cláusula de licença sem vencimento, eles não garantem  a manutenção da jornada de trabalho após o retorno do professor afastado para formação. “Mais uma vez o Sinepe demonstra total desrespeito com a categoria dos professores, nos fazendo esperar quase 30 dias para a primeira rodada de negociação, com o agravante de apresentar apenas propostas que retiram direitos historicamente conquistados pelos professores”, afirma o coordenador geral do Sinpro Pernambuco, Jackson Bezerra.

Já o presidente do Sinepe, José Ricardo, informou que nada foi acertado entre as entidades e a discussão está em fase de negociação. “Na próxima segunda, à tarde, iremos ter uma outra reunião para, então, negociarmos quais reivindicações poderão ser acatadas. Nada foi definido ainda como estão colocando e, nosso objetivo, é que, durante a reunião cheguemos a um ponto comum”, conclui o presidente.

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