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Diante do rápido avanço da pandemia o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse "esperar" que o número de mortes no país pelo novo coronavírus (Covid-19) fique abaixo de 100 mil. Estimativas anteriores do presidente estavam em torno de 60 mil, porém, neste sábado o número de mortos no país superou a marca de 65 mil, levando Trump a revisar suas projeções.

Os EUA já respondem por cerca de um terço dos casos reportados globalmente, que superam os 3,402 milhões, de acordo com Johns Hopkins. Em todo mundo, números oficiais apontam para mais de 242 mil pessoas mortes, montante que especialistas consideram subestimado.

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O governador de Nova York, Andrew Cuomo, afirmou hoje que as pessoas precisam sair e aproveitar o clima mais agradável, mas com moderação. "Saia para uma caminhada, mas respeite a recomendação de distanciamento social e use máscara" afirmou Cuomo. Para reforçar o cumprimento das regras de distanciamento social em espaços públicos, o policiamento da cidade foi reforçado com mais 1.000 agentes.

Na Europa, com o relaxamento gradual das restrições de bloqueio impostas para conter o avanço da Covid-19 em diversos países, espanhóis encheram as ruas pela primeira vez em sete semanas para se exercitar, e crianças alemãs correram para playgrounds.

Rússia e Paquistão, no entanto, relataram seus maiores picos de novas infecções em 24 horas, um sinal de que a pandemia está longe de terminar. E no Reino Unido, o número de mortos do Covid-19 ultrapassou 28 mil.

A população em situação de rua está cada vez mais se refugiando nos vagões do metrô de Nova York em meio à crise econômica causada pelo coronavírus, uma questão que, segundo o prefeito Bill de Blasio e o governador Andrew Cuomo, será resolvida.

Um vídeo filmado por um motorista do metrô na cidade e divulgado pelo jornal New York Post mostra moradores de rua dormindo em quase todos os vagões, alguns carregando sacolas plásticas, malas e caixas cheias de pertences.

"Eu tenho que ir trabalhar lá dentro?", diz o motorista no vídeo. "Não faz sentido".

Outros vídeos parecidos, além de uma série de fotos, também foram publicadas pelo New York Daily News.

"O que acontece nesses vagões é desagradável", disse Cuomo na terça-feira.

A redução de mais de 90% do uso do metrô permitiu que houvesse mais espaço nos trens e nas estações, que acabaram por se tornar refúgio para os sem-teto.

Nesta quarta-feira, Cuomo pediu ao MTA, que gerencia o transporte público de Nova York - que é uma entidade independente, mas que ainda depende do governo estatal, não do município - para limpar e desinfetar os trens todas as noites.

"Isso precisa acabar", disse ele. "Os trens devem ser limpos e os sem-teto devem receber os serviços adequados", acrescentou.

Cuomo disse que exigia da prefeitura um plano para desinfetar os trens todas as noites.

"Qualquer trabalhador essencial que pegar o metrô deve saber que foi desinfetado na noite anterior", disse Cuomo a repórteres nesta quarta.

"Queremos que eles consigam trabalhar. Não queremos que fiquem em casa", ressaltou.

Há alguns anos, o MTA foi alvo de uma batalha entre o governador e o prefeito, antigos rivais, que acusam um ao outro por sua deterioração, sujeira e falta de investimento.

No início da semana, o prefeito propôs à entidade responsável pelo transporte público que feche todos os dias, entre a meia-noite e às cinco da manhã, 10 estações no final das viagens.

Isso permitiria uma limpeza mais completa, além de que a polícia e os serviços responsáveis por retirar os sem-teto dos vagões e das estações e propor-lhes asilo em abrigos.

No entanto, a superlotação levou a uma explosão de casos de COVID-19 nesses abrigos.

Nas redes sociais, usuários enfatizaram que a população em situação de rua é forçada a dormir no metrô por falta de opções seguras.

O fechamento de cafés e restaurantes de fast food privou muitas dessas pessoas o uso de banheiros, o acesso à água e a um lugar para descansar.

O total de mortes pelo novo coronavírus no estado de Nova York chegou a 10.056, sendo 671 delas, nas últimas 24 horas.

A informação foi divulgada nesta segunda-feira (13) pelo governador Andrew Cuomo, que destacou, no entanto, "que o pior já passou".

"O pior já passou, se continuarmos sendo inteligentes e respeitando as medidas de confinamento", alertou.

"Mas se agirmos com ignorância, veremos os números crescerem no futuro."

Cuomo também disse que a disseminação do vírus diminuiu em Nova York.

O último relatório apresentou o menor número de mortes desde 5 de abril. O pico foi registrado na quinta-feira, com 799 mortes em 24 horas.

O estado, e também a cidade de Nova York, registraram mais mortes por coronavírus do que a maioria dos países do mundo, com exceção da Itália, Espanha, França, Reino Unido e os próprios Estados Unidos.

Mas o número líquido de hospitalizações (a diferença entre internações e altas) está caindo. Nas últimas 24 horas, chegou a 118 contra mais de 1.000 em 3 de abril.

"Estamos no caminho de controlar a disseminação", disse o governador.

"Acho que agora podemos começar a percorrer o caminho da normalidade" e "planejar a retomada de algumas atividades", acrescentou.

Cuomo também se reuniu por videoconferência nesta segunda-feira com seus colegas de Nova Jersey, Connecticut, Rhode Island, Pensilvânia e Delaware.

Os governantes anunciaram a formação de um grupo de trabalho para elaborar um plano de retomada.

O presidente Donald Trump tuitou anteriormente que qualquer decisão para pôr fim às paralisações seria dele, apesar de terem sido os governadores os primeiros a ordenarem os bloqueios.

O sistema federado de governo nos Estados Unidos delega poderes aos governadores dos 50 estados, mas o presidente pode usar seus poderes para supervisionar uma estratégia nacional coordenada.

Cuomo disse que 18 governantes, três de cada um dos seis estados da costa leste, começarão imediatamente a trabalhar em uma proposta "coordenada" para reabrir empresas e escolas.

Em sua coletiva anterior, ele esclareceu: "Não será como apertar um botão e todo mundo sai de casa ... e abraça os outros".

Cuomo descreveu a retomada da economia como "abrir uma válvula" e pediu que isso fosse feito "lentamente e com inteligência".

O governador incentivou os 19,5 milhões de habitantes de Nova York a obedecerem às medidas de distanciamento social.

O Estado de Nova York registrou quase metade das mais de 23.070 mortes por coronavírus no país, segundo a Universidade Johns Hopkins.

A maioria dos mortos pelo novo coronavírus na cidade de Nova York, a mais afetada pela pandemia nos Estados Unidos, são latinos, informou nesta quarta-feira o prefeito Bill de Blasio.

Um relatório preliminar aponta que 34% dos 3.602 mortos pela covid-19 até hoje são hispânicos, que constituem 29% da população da maior cidade americana, de 8,6 milhões de habitantes. "É uma disparidade flagrante", assinalou o prefeito, em entrevista coletiva.

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De Blasio citou como um dos principais motivos o idioma, e anunciou uma nova campanha de informação sobre o coronavírus em 14 línguas. "O que aconteceu no último par de anos levou muitos imigrantes, principalmente os sem documentos, a se afastarem dos locais onde normalmente buscariam apoio ou atendimento médico", comentou, referindo-se à política anti-imigração do governo Trump.

Um terço dos hispânicos que vivem em Nova York, cerca de 1 milhão de pessoas, são imigrantes sem documentos ou seguro médico, segundo estimativas do governo municipal. Muitos deles não podem cumprir quarentena e são obrigados a trabalhar como entregadores, faxineiros ou babás para alimentar suas famílias. Vários deixam de buscar atendimento médico por medo de serem deportados.

A maioria das mortes em Nova York ocorreu nos distritos do Queens e Bronx, de maioria imigrante. Na mesma entrevista coletiva de De Blasio, a médica e comissária de Saúde de Nova York, Oxiris Barbot, porto-riquenha, reforçou que a disparidade obedece à baixa remuneração da comunidade hispânica, que a obriga a continuar trabalhando.

Assim como acontece em outras cidades do país, como Chicago, o novo coronavírus também afeta os afro-americanos de forma desproporcional em Nova York, com 28% das mortes, quando eles representam 22% da população.

Cerca de 27% das mortes pela covid-19 em Nova York envolveram pessoas brancas (32% da população) e 7%, asiáticas (14% da população).

A crise fez com o presidente Donald Trump e o ex-vice-presidente dos EUA Joe Biden conversassem na segunda-feira (6) por telefone, em um movimento pouco comum de diálogo entre dois rivais políticos que pretendem disputar a presidência neste ano.

Biden, que tem criticado a demora de Trump em adotar políticas efetivas de combate à disseminação do vírus, é o favorito para obter a indicação do Partido Democrata e desafiar o republicano nas eleições de novembro. Ele parece à frente do presidente na maioria das pesquisas que medem a intenção geral de voto - a eleição, entretanto, é decidida num sistema de colégio eleitoral, no qual vencer em alguns Estados tem mais peso.

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A possibilidade de uma conversa para tratar da crise começou a ser discutida internamente na semana passada. Ontem, Trump publicou um tuíte com crítica a movimentos políticos de Biden. "Aliás, o que aconteceu com aquela ligação que ele disse que ele gostaria de me fazer?", escreveu o presidente. Horas depois, os dois se falaram ao telefone. Kate Bedingfield, vice-diretora da campanha de Biden, disse que "foi uma boa conversa".

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O especialista em bioenergia Sérgio Campos Trindade morreu ontem, aos 79 anos, em Nova York, por causa de complicações associadas ao coronavírus. A morte foi informada pela Agência Fapesp e por familiares de Trindade nas redes sociais.

O engenheiro químico recebeu o Prêmio Nobel da Paz, em 2007, com integrantes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), pelo trabalho para a preservação do meio ambiente e pela divulgação do conhecimento sobre mudanças climáticas.

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O brasileiro era um especialista em energia renovável e consultor em negócios sustentáveis. Trindade era membro do Comitê Científico para Problemas do Ambiente (Scope, na sigla em inglês), agência vinculada à Unesco.

"Tio Sérgio sempre foi uma referência na família. Uma inspiração e um ponto de contato. Somos muitos ‘Arrudas’ espalhados pelo mundo, mas sempre tivemos na sua casa e de tia Helena Arruda Trindade, próxima a Nova York, um ponto de acolhimento garantido. Encontrá-lo era sempre certeza de escutar novidades", conta o jornalista Felipe Arruda Mortara, colaborador do Estado e sobrinho-neto de Trindade.

"Quando ele começava a contar sobre suas pesquisas e palestras, sempre se entusiasmava. Era um viajante apaixonado e adorava falar dos países que conhecia. Já manifestava preocupação com as mudanças climáticas há mais de uma década, quando ainda era algo muito abstrato para todos. Uma pessoa à frente de seu tempo. Aliás, soava quase como uma loucura dizer que um parente seu era ganhador de um Prêmio Nobel da Paz. Afinal, sempre disseram que o Brasil nunca teve um Nobel", afirmou.

O Estado de Nova York tem 5,5 mil casos confirmados de coronavírus, mais de 40% das infecções no país. Os EUA têm 12 mil casos no total.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pelo menos um policial morreu, e outras três pessoas foram feridas nesta terça-feira (10), em um tiroteio de mais de duas horas em Jersey City, nos arredores de Nova York, conforme um primeiro balanço oficial.

As emissoras de televisão NBC e Fox falaram em seis mortos, incluindo um policial e os dois suspeitos de atirarem contra o agente de um armazém. Estas informações não foram confirmadas oficialmente.

A situação dos três feridos - dois policiais e um civil - é estável, afirmou o procurador do condado de Hudson, onde se localiza Jersey City, no estado de Nova Jersey.

Ainda não há uma explicação oficial sobre este tiroteio que começou no meio do dia e durou mais de duas horas.

Segundo o jornal "The Washington Post", o prefeito de Jersey City, Steven Fulop, indicou que há "vários mortos".

As televisões divulgaram imagens filmadas por moradores que mostram policiais de uniforme e à paisana fortemente armados, avançando em fila por uma rua da cidade.

Ainda conforme a imprensa local, os disparos começaram quando um policial que investigava um assassinato se aproximou do armazém, situado próximo a uma sinagoga e a uma escola.

Centenas de disparos foram trocados, completou a NBC.

O governador de Nova Jersey, Phil Murphy, indicou que um número não especificado de policiais foi alvo de disparos em Jersey City e que várias patrulhas foram enviadas para o local.

O porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, afirmou, em entrevista coletiva no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde o presidente Jair Bolsonaro está internado, que a equipe médica deve se deslocar para Brasília após a alta de Bolsonaro para fazer uma avaliação do presidente antes da viagem para a Nova York. Na cidade norte-americana Bolsonaro vai participar da Assembleia-Geral da ONU.

O porta-voz afirmou que ainda não há uma data definida para essa avaliação acontecer. "Mas está dentro do espectro temporal do planejamento, que inclui as análises referentes à viagem para Nova York, que estamos mantendo o planejamento, com bastante esperança que se realize efetivamente."

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Rêgo Barros afirmou que o ministro Ricardo Salles não encontrou o presidente quando esteve no hospital na noite de ontem. Ele ainda acrescentou que não há visitas previstas para hoje e que Bolsonaro está na companhia da primeira-dama Michelle Bolsonaro e de seu filho e vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro.

Café da manhã Há pouco o hospital informou que no café da manhã, hoje, Bolsonaro tomou chá e comeu gelatina e creme de frutas.

Um policial de Nova York foi demitido do cargo nesta segunda-feira por aplicar um golpe proibido enquanto tentava conter um homem negro que veio a falecer em seguida por asfixia, em um caso que aconteceu há cinco anos e que desencadeou protestos em todo os Estados Unidos.

O comissário da Polícia de Nova York, James O'Neill, disse à imprensa que o agente Daniel Pantaleo foi demitido da instituição pela morte de Eric Garner durante uma prisão em 2014.

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O caso originou os protestos conhecidos como "Black Lives Matter" (As vidas negras importam), que exigiam que os policiais fossem responsabilizados pelas mortes de cidadãos negros desarmados em custódia ou no momento de uma prisão.

A demissão de Pantaleo ocorre após a juíza administrativa da polícia Rosemarie Maldonado ter recomendado há algumas semanas a demissão do oficial.

Pantaleo foi suspenso de suas funções enquanto aguardava a decisão de O'Neill, que tinha a última palavra sobre o futuro profissional do agente.

"Está claro que Daniel Pantaleo já não pode servir como oficial da polícia de Nova York", disse O'Neill.

Garantiu que foi uma decisão muito difícil de tomar - e certamente alguns oficiais estão "zangados" com ele - mas ele tem certeza de que é o certo.

"Isso foi uma tragédia para a família Garner. Eu compreendo perfeitamente isso. O Sr. Garner era filho de alguém, pai de alguém. Todos no Departamento de Polícia de Nova York entendem isso", disse ele.

- "Vislumbre de justiça" -

Quatro oficiais tentaram prender Garner, de 43 anos, por suspeitas de vender ilegalmente cigarros numa rua em Staten Island no dia 17 de julho de 2014.

Em um vídeo gravado por uma testemunha, que foi publicado na internet e se tornou viral, é possível ver como Pantaleo força seu braço em volta do pescoço de Garner e o joga na calçada antes de liberá-lo.

Enquanto isso, um segundo agente pressionava a cabeça do suspeito contra o chão.

Garner, que resistiu à prisão mas não estava armado, falou 11 vezes que não conseguia respirar - uma frase que se tornou slogan dos protestos.

Aos 43 anos e pai de seis filhos, Garner perdeu a consciência em seguida e foi levado a um hospital onde foi declarado morto.

Segundo o legista, a manobra do policial contribuiu para a morte de Garner por asfixia, mas sua obesidade, pressão alta e asma também foram fatores importantes.

Em 16 de julho, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos determinou que Pantaleo não enfrentaria acusações criminais, decisão que a família de Garner recebeu como "insulto".

Essa decisão foi tomada depois que a família da vítima pediu ao Departamento de Justiça para considerar se acusações criminais ou civis poderiam ser aplicadas a um ou mais dos agentes envolvidos.

Em dezembro de 2014, quatro meses após a morte de Garner, um grande júri decidiu que o caso não tinha elementos suficientes para culpar Pantaleo. O policial foi transferido para trabalhos administrativos, mas ainda pertence à Polícia de Nova York.

A procuradora-geral de Nova York, Letitia James, disse que a decisão de O'Neill de demitir Pantaleo traria um pouco de alívio à família de Garner.

"Por cinco anos, a família Garner e as comunidades em todo o país esperam justiça pela morte de Eric Garner", disse James em um comunicado. "Embora nunca possamos mudar os eventos ou trazer o Sr. Garner de volta, hoje, finalmente, houve um toque de justiça", acrescentou.

O Departamento de Bombeiros de Nova York informou que um helicóptero colidiu com um prédio na 7ª avenida, em Manhattan, nesta segunda-feira, 10. De acordo com os bombeiros, o piloto do helicóptero morreu no acidente. 

Pelo Twitter, a polícia local pediu que os moradores evitem a região. Segundo o governador de Nova York, Andrew Cuomo, o helicóptero tentou fazer um pouso forçado no teto do edifício. O edifício foi esvaziado e os bombeiros trabalham no local.

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"Havia sinais de fogo quando ele tentou pousar e as pessoas que estavam no prédio sentiram o edifício tremer", disse Cuomo à rede de TV CNN. Ainda de acordo com o governador, as informações sobre o acidente são preliminares.

 

Para o artista chinês Guo O Dong, o laptop preto Samsung, carregado com seis poderosos vírus, representa uma das ameaças mais assustadoras que ele pode conceber.

Nesta terça-feira (28), sua criação, intitulada "A Persistência do Caos", sacudiu o mundo da arte, ao ser arrematada por mais de US$ 1,3 milhão em um leilão online em Nova York.

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Aparentemente, não há nada de especial neste Netbook de 10 polegadas, equipado com um desatualizado sistema Windows XP.

Mas sua memória carrega o equivalente no mundo da computação às doenças infecciosas mais letais: os vírus "I LOVE YOU", de 2000; "Sobig", de 2003; "MyDoom" (2004), "DarkTequila" (2013), "BlackEnergy" (2015), e o mais conhecido de todos, o "WannaCry", um software malicioso lançado dois anos atrás.

Trata-se de um símbolo poderoso da ameaça que um mero laptop pode representar para o mundo todo. Os seis cavalos de troia, worms e malwares que ele carrega causaram prejuízos de pelo menos US$ 95 bilhões ao redor do mundo, segundo Guo.

Guo é um artista da Internet, "cujo trabalho critica a cultura moderna extremamente conectada", informou o site que realizou o leilão, organizado pelo grupo de cibersegurança Deep Instinct.

O computador, visto por streaming de vídeo, é inofensivo em sua apresentação para a venda - ligado, mas não conectado a qualquer rede ou à Internet.

O site responsável pelo leilão informou que é "airgapped", ou seja, suas conexões sem-fio e de Internet são feitas física e eletronicamente.

Mas ele vem com um alerta para que o comprador não ative seus programas patogênicos, o que seria possível desbloqueando sua conexão de hardware ou simplesmente usando um dispositivo USB.

O site reforça que a obra de arte é apenas para uso de pesquisa e que todos que fizeram lances afirmaram, em contrato, "não ter a intenção de disseminar qualquer malware".

Ao mesmo tempo, o site parece admitir que o comprador pode não ter dado atenção ao acordo.

"Por favor, lembre-se de que estas são amostras ativas e perigosas de malware", reforçou.

"Rodá-las de forma não restrita significa que você irá infectar a si e aos demais com malware malicioso e perigoso", acrescentou.

O comprador não foi identificado.

Uma mulher com uma roupa vermelha e chapéu branco disposta a pular do alto de um prédio, talvez desesperada pelos recentes retrocessos no direito ao aborto? Foi isso o que uma jovem nova-iorquina acreditou ter visto, mas trava-se apenas de um guarda-sol. E a confusão virou um dos assuntos mais comentados no Twitter nesta quarta-feira (22).

Há alguns meses, com o movimento #MeToo e as ações contra o direito ao aborto nos Estados Unidos e em outros países, protestos de mulheres vestidas como as protagonistas da série "The handmaid's tales" ("O conto da Aia") se multiplicaram.

A roupa é inspirada na protagonista da série de televisão baseada no livro homônimo da canadense Margaret Atwood (1985), que retrata a dura realidade em uma sociedade totalitária que se separou dos Estados Unidos, sob uma ditadura religiosa e onde as mulheres têm papéis bem determinados, sendo as aias usadas como escravas sexuais para fins reprodutivos.

Mulheres vestidas com túnicas vermelhas e chapéus brancos, como as aias da série, protestaram na terça-feira em várias cidades americanas para denunciar as novas leis em vários estados que proíbem ou limitam drasticamente o direito ao aborto.

Foi neste contexto que uma jovem atriz, Casey McCormick, acreditou ter visto na terça uma manifestante disposta a cometer suicídio, no alto de um edifício situado na esquina da Park Avenue com rua 27, explicou um porta-voz da polícia.

Assim que receberam o chamado de emergência, dois policiais foram até o topo do prédio e encontraram não uma mulher prestes a se matar, mas um guarda-sol vermelho com detalhe em branco, lembrando os trajes das aias da série.

Casey McCormick relatou seu engano, publicando duas fotos no Twitter: uma que mostra à distância uma silhueta vermelha, outra com um sorridente policial segurando o guarda-sol.

A postagem viralizou, recebendo mais de 235 mil "likes" e 71 mil retuítes nesta quarta-feira.

A polícia de Nova York, que usa bastante o humor no Twitter, também retuitou a postagem, acrescentando: "Abençoado seja o guarda-sol", uma adaptação de uma expressão frequentemente usada como saudação pelos personagens de "The handmaid's tales".

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, anunciou nesta quinta-feira (16) sua candidatura à eleição presidencial dos Estados Unidos em 2020, tornando-se o vigésimo terceiro democrata que espera suceder Donald Trump.

"É preciso deter Donald Trump. Eu sou Bill de Blasio e estou concorrendo à presidência porque é hora de colocar os trabalhadores em primeiro lugar", disse o prefeito de 58 anos em um vídeo de três minutos postado no YouTube.

O presidente Jair Bolsonaro respondeu há pouco, em entrevista à Rádio Bandeirantes, a declarações do prefeito de Nova York, Bill de Blasio, do Partido Democrata, que voltou a atacá-lo nas redes sociais.

Bolsonaro disse que não pode ir a Nova York, onde seria homenageado como "Pessoa do Ano" pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, porque poderia levar "ovo na cara" e enfrentar balbúrdia e "essa imagem ficaria para o mundo todo". "Fica complicado com um prefeito trabalhando contra mim."

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Blasio compartilhou uma reportagem em que Bolsonaro o chama de "radical" e afirmou: "Se você quiser desembarcar em nossa cidade e se gabar de destruir o Meio Ambiente ou de ser um orgulhoso homofóbico, então os nova-iorquinos irão te criticar por sua porcaria".

Para Bolsonaro, Blasio é um "bobalhão", "paspalhão" e "fanfarrão". "Se tivesse PSOL lá, o partido adequado dele seria o PSOL", afirmou. O presidente acusou o prefeito de Nova York de "ir para cima" da comissão do prêmio e do hotel que sediaria o evento. "Ele (Blasio) se organizou abertamente para o pessoal jogar ovo, jogar estrume", disse. "Não é esse o comportamento de um prefeito, ele quer disputar as prévias do Partido Democrata para disputar contra o Trump, mas ele é um fanfarrão e não vai conseguir nada", disse.

O presidente afirmou ainda que a organização do evento "não fez nada para acalmar a situação". "A imagem para o mundo é que eu estaria sendo pessimamente recebido nos Estados Unidos, mas fui muito bem recebido pelo Trump", comparou.

A Procuradoria Geral de Nova York está investigando o Facebook após a revelação de que a rede social armazenava e-mails de mais de 1,5 milhão de pessoas sem consentimento. Os dados, segundo a companhia, foram usados para aprimorar o algoritmo de segmentação de anúncios entre outras operações.

Letitia James, procuradora-geral do Estado disse que estava na hora do Facebook ser responsabilidade pela forma como lida com as informações de seus usuários. "O Facebook demonstrou repetidamente a falta de respeito pelas informações dos consumidores e, ao mesmo tempo, lucrou com a mineração desses dados".

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A partir de maio de 2016, o Facebook coletou automaticamente as listas de contatos dos usuários, coletando dados sobre mais de 1,5 milhão de pessoas. A rede social afirmou que a coleta e uso desses dados era uma consequência "não intencional" de um sistema usado para verificar as identidades dos usuários, e que foi rapidamente desativado depois que o site americano Business Insider registrou a prática pela primeira vez no início deste mês.

"A coleta dos e-mails é a mais recente demonstração de que o Facebook não leva a sério seu papel na proteção de nossas informações pessoais", disse a procuradora.

De acordo com o The New York Times, a investigação se concentrará principalmente em como o incidente ocorreu e no número total de pessoas afetadas.

Na última quarta-feira, 24, o Facebook anunciou que esperava pagar uma multa entre US$ 3 billhões e US$ 5 bilhões para a Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC, na sigla em inglês) por não cumprir um acordo feito com o órgão. O órgão investigava as responsabilidades da rede social no escândalo da Cambridge Analytica e as possíveis violações de privacidades seguintes

Um homem foi preso ao entrar na catedral de St. Patrick, em Nova York, portando galões de gasolina, líquido para acender fogo e um isqueiro. O incidente aconteceu dias depois de um incêndio destruir parte da catedral de Notre Dame, em Paris.

"É difícil dizer precisamente quais eram as intenções dele", falou Miller. "Acredito, porém, que é preocupante o fato de um indivíduo entrar em um local icônico com galões de gasolina, líquido para acender fogo e isqueiro."

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O comissário de inteligência e contra-terrorismo da Polícia de Nova York John Miller disse que, por volta das 20h (21h no horário de Brasília) dessa quarta-feira, 17, o homem não-identificado desceu de uma van e caminhou ao redor da igreja. Voltou ao veículo, pegou o equipamento com potencial para causar um incêndio e entrou na catedral.

O homem teria sido abordado por um segurança da igreja, que chamou a Polícia. O homem negou que tivesse intenções violentas, e alegou que seu carro havia ficado sem combustível. Ao constatar que o veículo estava abastecido, a Polícia prendeu o homem. "Sua história não é consistente", explicou Miller.

A presença policial foi reforçada nas proximidades da catedral de St. Patrick. Construída em 1878, a edificação foi restaurada recentemente e recebeu intervenções para prevenção de incêndios.

A exemplo do Museu Nacional de História Natural em Nova York, o Cipriani Hall, em Wall Street, também se recusou a sediar o evento "Personal of the Year", premiação da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos que vai homenagear o presidente Jair Bolsonaro. Segundo a coluna Direto da Fonte, por trás dessas decisões está a forte pressão do prefeito da cidade, Bill de Blasio. Ele argumenta que não seria possível garantir a segurança do evento, visto que muitos movimentos sociais se articulam contra sua realização.

A Câmara de Comércio havia decidido, na terça-feira, 16, fazer o evento no Cipriani Hall, após da recusa do Museu Nacional - negativa celebrada por Bill de Blasio nas redes sociais. Na última sexta-feira, 12, o prefeito democrata de Nova York chegou a pedir que a homenagem, prevista para 14 de maio, fosse cancelada.

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A premiação é concedida há 49 anos e tem objetivo de reconhecer sempre dois líderes, um brasileiro e um americano, que trabalham pela aproximação e relação entre os dois países. Além de Bolsonaro, Mike Pompeo, secretário de Estado de Donald Trump, será o outro homenageado deste ano.

O Museu Americano de História Natural de Nova York anunciou na tarde desta segunda-feira, 15, que não irá mais sediar o evento organizado pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos que homenageia o presidente Jair Bolsonaro. "Com respeito mútuo pelo trabalho e pelos objetivos de nossas organizações individuais, concordamos que o museu não é o local ideal para o jantar de gala da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Este evento tradicional irá acontecer em outro local, na data e hora originais", anunciou o museu pela conta no Twitter.

No domingo, 14, o museu já tinha dedicado publicações em português para ressaltar que Bolsonaro não foi convidado pelo museu para receber o prêmio, mas sim convidado como "parte de um evento externo". A Câmara de Comércio escolheu Bolsonaro como "personalidade do ano", em prêmio que é tradicionalmente entregue durante um jantar de gala realizado dentro do museu.

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Desde a semana passada, o museu tem sido alvo de críticas pela homenagem ao brasileiro, principalmente por posições sobre políticas para o meio ambiente. O Museu de História Natural de NY já havia informado que iria avaliar as providências possíveis para o caso. Na sexta-feira, 12, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, pediu que uma homenagem a Bolsonaro no Museu de História Natural do EUA, prevista para 14 de maio, fosse cancelada. "Bolsonaro não é perigoso somente por causa de seu racismo e homofobia evidentes", afirmou De Blasio na sexta, durante entrevista à emissora de rádio WNYC. "Infelizmente, ele também é a pessoa com maior poder de impacto sobre o que se passará na Amazônia daqui para a frente."

O assessor do presidente para assuntos internacionais, Filipe Martins, e o deputado estadual e presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), comentaram a declaração de De Blasio, de que Bolsonaro é um "ser humano perigoso".

"Surpresa seria uma toupeira dessas o elogiar", escreveu Filipe Martins no Twitter. "Não há surpresa alguma em ver Bill de Blasio - um sujeito que colaborou com a revolução sandinista, que considera a URSS um exemplo a ser seguido e que faz comícios no monumento dedicado a Gramsci no Bronx - criticando o PR Bolsonaro."

A premiação é concedida há 49 anos e tem objetivo de reconhecer sempre dois líderes, um brasileiro e um americano, que trabalham pela aproximação e relação entre os dois países. No ano passado, o brasileiro homenageado foi o atual ministro da Justiça, Sérgio Moro. O americano que receberá a homenagem este ano é o secretário de Estado, Mike Pompeo.

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, afirmou na noite de ontem que está atuando para que o Museu Americano de História Natural, situado em Manhattan, cancele o evento de premiação da Câmara Brasileira de Comércio nos Estados Unidos em que o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, será homenageado como 'pessoa do ano'. O evento está marcado para ocorrer no dia 14 de maio.

Em entrevista na sexta-feira à noite a uma rádio local, de Blasio ainda afirmou que Bolsonaro é uma figura perigosa. "Ele é um ser humano muito perigoso. Eu certamente faço um apelo ao Museu para que ele não seja recebido lá", disse à rádio WNYC. "Se estamos falando de uma instituição financiada com dinheiro público e de alguém que está fazendo algo destrutivo, fico desconfortável com a situação", afirmou.

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O prefeito novaiorquino citou como exemplo do "perigo" a intenção de Bolsonaro em "desenvolver" a floresta amazônica, o que poderia, conforme de Blasio, colocar todo o planeta em risco. De Blasio ainda afirmou que Bolsonaro pratica "homofobia" e "racismo evidente".

Após uma onda de comentários negativos, o perfil oficial do Museu afirmou na quinta-feira que estava "profundamente preocupados e que está explorando alternativas". Na sexta-feira, contudo, um porta-voz mudou o tom. "Este é um evento privado que, de maneira nenhuma, reflete a posição do Museu de que é urgente conservar a floresta Amazônica", disse, sem deixar claro o que acontecerá com a cerimônia.

Os recibos de ações (ADR) da Vale negociados em Nova York reduziram gradualmente a tendência negativa observada desde o início da manhã dessa segunda-feira (4) e passaram a operar em alta no fim da tarde. Após perder mais de 5% na abertura do pregão, o ADR fechou em alta de 0,24%, a US$ 12,42.

Logo na abertura dos negócios em Wall Street, o ADR registrou fortes perdas com a notícia publicada durante o fim de semana de que o presidente da mineradora, Fabio Schvartsman pediu afastamento temporário do cargo e foi substituído interinamente por Eduardo de Salles Bartolomeo. Outros três diretores da Vale também fizeram o mesmo pedido. O mercado de ações doméstico só deve repercutir a saída de Schvartsman no pregão de amanhã. Ontem e hoje a Bolsa de Valores de São Paulo segue fechada por conta do feriado de carnaval.

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Uma das notícias positivas para o papel veio do banco JPMorgan, que revisou o cenário para o mercado de minério de ferro. A instituição financeira prevê que, após a tragédia de Brumadinho, a produção da Vale deve cair de 400 milhões de toneladas para montante entre 347 milhões e 360 milhões de toneladas em 2019/2020.

Com essa menor produção da Vale e expectativa de demanda melhor na China, a previsão para o preço da tonelada do minério no mesmo período subiu de US$ 65 a US$ 70 para intervalo entre US$ 70 e US$ 77. Ou seja, a produção da Vale poderá cair até 13,2%, mas o preço do minério aumentará até 18% em relação ao cenário inicialmente previsto pelo JPMorgan.

Substituto

Em comunicado, a mineradora informou que a escolha de Bartolomeo para o cargo seguiu o processo sucessório de acordo com o plano de interinidade previamente discutido pelo Conselho de Administração.

Bartolomeo possui experiência de 10 anos na Vale, já tendo exercido a posição de diretor executivo de Logística, Operações Integradas de Bulk Commodities (minério de ferro, carvão e manganês) e, mais recentemente, como diretor de Metais Básicos. Foi também membro do Conselho de Administração, do Comitê Financeiro e do Comitê de Governança, Conformidade e Risco da Vale entre 2016 e 2017, acrescentou a companhia. O executivo passou pela AmBev, entre 1994 e 2003.

O afastamento da direção da Vale se deu após pressão da força-tarefa ( Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual de MG e Polícia Federal) que investiga o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, que deixou 186 mortos e 122 pessoas desaparecidas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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