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A Amazon cancelou seus planos para construir uma nova sede em Nova York, nos EUA, depois de sofrer uma forte oposição política local. A gigante do varejo, que anunciou seu projeto para levantar um novo campus secundário no final do ano passado, disse que a reação política a levou a reconsiderar.

"Depois de muita reflexão e deliberação, decidimos não avançar com nossos planos de construir uma sede para a Amazon em Long Island City, Queens", disse a empresa em um comunicado.

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"Enquanto as pesquisas mostram que 70% dos nova-iorquinos apoiam nossos planos e investimentos, vários políticos estaduais e locais deixaram claro que se opõem à nossa presença e não trabalharão conosco para construir o tipo de relacionamento que é necessário seguir adiante", completou a Amazon.

A gigante de tecnologia estava planejando construir um campus à beira-mar em Long Island City, no Queens, onde empregaria 25 mil pessoas e receberia US $3 bilhões em subsídios e benefícios fiscais do estado e da cidade. O projeto foi apoiado pelo prefeito da cidade de Nova York, Bill de Blasio, e pelo governador, Andrew Cuomo.

Os políticos e ativistas locais, por outro lado, criticaram o projeto. A Amazon informou que não vai reabrir o processo de licitação, mas vai proceder como planejado com a sede no norte da Virgínia e um centro de logística em Nashville, Tennessee.

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O Google anunciou nesta segunda-feira (17) que gastará mais de US$ 1 bilhão para construir um campus na cidade de Nova York, uma grande expansão que poderia adicionar mais de 7 mil empregos à área. O anúncio acontece dias depois de a Apple anunciar que vai construir novos escritórios nos EUA.

"A cidade de Nova York continua sendo uma grande fonte de talentos diversos e de nível mundial - foi o que levou o Google à cidade em 2000 e é isso que nos mantém aqui", disse a vice-presidente sênior e diretora financeira do Google, Ruth Porat.

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O campus de Nova York do Google, apelidado de Google Hudson Square, ocupará mais de 1,7 milhão de metros quadrados, abrangendo vários prédios arrendados na Hudson Street e na Washington Street, disse Porat em um post no blog.

O Google já emprega mais de 7 mil pessoas em Nova York, que trabalham em equipes no centro das operações da empresa, incluindo pesquisa, publicidade, mapas e YouTube. Durante a próxima década, o campus da Hudson Square tem capacidade para mais que dobrar o número de funcionários do Google na região.

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Em poucas semanas ele se tornou a nova atração do Central Park de Nova York: um belo pato-mandarim, saído de ninguém sabe onde, que chegou a se misturar com os patos mais comuns para deleite dos transeuntes e paparazzi.

Com a sua impressionante plumagem multicolorida, este pato de origem asiática apareceu no famoso parque desta cidade em um belo dia de outubro e foi captado pela câmera de um amante de aves raras, David Barrett (@BirdCentralPark), que compartilhou o vídeo no Twitter.

Desde então, as idas e vindas deste magnífico exemplar da família anatidae são acompanhadas de perto nas redes sociais, e inclusive teve seu momento de glória ao aparecer no jornal The New York Times.

Ninguém sabe como ele chegou ali. Inicialmente, alguns pensaram que havia fugido de algum zoológico, mas os zoos da cidade descartaram. Outros especularam que pode ter sido abandonado pela casa à qual pertencia, inclusive se isso supõe que veio de outro lugar que não Nova York, já que as leis desta cidade americana proíbem ter um pato em casa.

Este mistério só alimentou a popularidade do animal. Assim como as suas fugas ocasionais, que, em algumas ocasiões, duraram duas semanas seguidas.

Foi visto, com sua argola preta na pata direita, várias vezes no estado de Nova Jersey, do outro lado do East River, embora não saibam se nadou ou voou para o outro lado.

Assim, se converteu em uma estrela apelidada pelo site de notícias nova-iorquino Gothamist como "Mandarin Patinkin", em homenagem ao ator Mandy Patinkin ("A princesa prometida").

Na terça-feira, o pato-mandarim relaxava sob as lentes dos fotógrafos no lago situado no sudeste do Central Park, a poucos metros do grande hotel The Plaza, catando as migalhas de pão que os curiosos lançavam em sua direção.

Cerca de 30 apoiadores do presidenciável Jair Bolsonaro fizeram uma manifestação de apoio ao candidato do PSL nas eleições 2018 na Times Square, em Nova York, neste domingo, 23. Os organizadores do encontro se recusaram a dar entrevista e pediram aos demais manifestantes que não respondessem a perguntas da reportagem, que foi chamada de "fake news".

Segundo uma das organizadoras, a imprensa distorce a verdade e por isso não há interesse em dar informações sobre a realização do ato. O grupo de brasileiros que se reuniu em Nova York vestia roupas verde e amarelo. Por volta das 14 horas eles se reuniram para uma foto, com faixas de apoio e imagem de Bolsonaro aos gritos de "mito".

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O brasileiro Ivan Andrade, do Recife, passeava pela Times Square quando parou para observar o grupo. "Quem mora fora do Brasil também quer que o Brasil melhore", disse Andrade, que é apoiador de Bolsonaro.

Na saída da manifestação, um dos participantes aceitou falar com a reportagem. Jean Favarato mora em New Jersey há dois anos. Ele disse ter ido à manifestação para apoiar Bolsonaro após a facada que o deputado sofreu em ato de campanha, o que o manifestante considerou "um ato antidemocrático". "Nossa democracia está em jogo. Se qualquer outro candidato que não ele vencer significa a esquerda e o comunismo", afirmou Favarato. Ele e a esposa não irão votar nas eleições 2018 pois perderam o prazo para registro junto à justiça eleitoral para voto fora do território nacional.

Os manifestantes se organizaram pelo Facebook e grupos de WhatsApp.

Os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta sexta-feira, 3, em alta, apoiados pelo relatório mensal de emprego (payroll) dos Estados Unidos, que mostrou resultados abaixo do esperado por analistas. Além disso, a safra positiva de balanços continuou no foco dos investidores.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,54%, aos 25.462,58 pontos; o S&P 500 avançou 0,46%, aos 2.840,35 pontos; e o Nasdaq subiu 0,12%, aos 7.812,01 pontos. Na semana, o Dow Jones caiu 0,10%, mas o S&P 500 e o Nasdaq encerraram com ganho de 0,56% e de 0,73%, respectivamente.

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O Departamento do Trabalho americano informou, durante a manhã, que a economia dos EUA gerou 157 mil postos de trabalho em julho, em um resultado abaixo do esperado por analistas consultados pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, que apontavam para criação de 193 mil vagas. A taxa de desemprego, por sua vez, recuou de 4,0% para 3,9%, como previsto. No entanto, o salário médio por hora também desapontou as projeções, ao subir 0,26%, enquanto analistas esperavam avanço de 0,3%.

Com os dados abaixo do esperado, principalmente o indicador de salários, os investidores voltaram às compras de ações, tendo em vista que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) não deve acelerar o ritmo de elevação das taxas de juros, continuando com o atual entendimento à medida que o mercado de trabalho continua saudável.

Fortes dados econômicos e balanços corporativos ajudaram a manter os investidores relativamente otimistas nos últimos meses, mesmo depois que as tensões comerciais aumentaram. Depois de informar números acima do esperado em lucro e receita, a Apple se tornou a primeira empresa americana a superar a marca de US$ 1 trilhão em valor de mercado. Nesta sexta-feira, a empresa comandada por Tim Cook viu sua ação subir ainda mais e fechar em alta de 0,29%.

"O que podemos negociar é o lucro e a atual temporada de balanços tem sido boa", comentou o estrategista-chefe de mercados da TD Ameritrade, JJ Kinahan. "Até que tenhamos provas de que alguma outra coisa esteja acontecendo, devemos continuar com esse pensamento", apontou. Fonte: Dow Jones Newswires.

Duas crianças foram atacadas por tubarões em Nova York no primeiro incidente do tipo em 70 anos, informaram autoridades. Segundo a agência Reuters, uma menina de 12 anos e um garoto de 13 foram atacados em pontos diferentes da reserva Fire Island National Seashore, em Long Island. Eles tiveram ferimentos levesna perna direita. 

O que parece ser um dente de tubarão foi extraído da perna do menino e será analisado para determinar a espécie envolvida no incidente. As duas vítimas foram encaminhadas para o hospital, mas já receberam alta e passam bem.

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A menina, identificada como Lola Pollina, contou em entrevista coletiva que estava com água até a cintura na praia de Sailors Haven, em Brookhaven, a três quilômetros de Islip, quando foi mordida. "Eu vi algo perto de mim e senti a dor. Eu olhei e vi uma barbatana", relatou Lola. Ela percebeu que tinha sido atacada quando viu sua perna “ensanguentada” enquanto saía da água.

Segundo Ian Levine, chefe do Corpo de Bombeiros de Ocean Beach,  os ataques de tubarão são extremamente raros na costa de Nova York. Em toda a História, apenas dez casos foram registrados no estado, sendo o último em 1948. As praias de Fire Island foram fechadas após os incidentes e só serão reabertas após a conclusão das investigações, informou a porta voz da reserva, Elizabeth Rogers. 

Nesta quinta-feira (28), a atriz Susan Sarandon, de 71 anos, foi detida com mais 575 mulheres que protestavam contra a política de imigração de tolerância zero da gestão de Donald Trump, em Washington, na capital dos Estados Unidos.

Susan usou o Twitter para comunicar a prisão. "Presa. Mantenha-se forte, continue lutando", escreveu.

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No local da manifestação, a americana publicou mensagens de apoio aos pais imigrantes que estão sendo obrigados a se separarem dos filhos. “Ação poderosa e bonita com centenas de mulheres dizendo que exigem a reunificação de famílias separadas pela política imoral. Isto é democracia”.

Ainda na rede social, Susan Sarandon compartilhou uma imagem que traz uma mulher com uma mensagem ironizando o pedido para que o presidente Trump seja deportado. A detenção da atriz do filme "Lado a Lado" foi temporária.

O juiz federal Sérgio Moro afirmou que não existe risco à democracia no Brasil, pois as instituições estão fortes. Ele destacou que é natural haver incertezas em um ano eleitoral. "As instituições estão operando, e políticos foram responsabilizados por crimes cometidos", destacou. O magistrado ressaltou que empresários no Brasil também buscaram o ganho fácil com operações envolvendo corrupção.

Moro fez algumas brincadeiras no início de sua palestra promovida em Nova York pelo Grupo Lide, empresa fundada pelo pré-candidato ao governo de São Paulo e ex-prefeito da capital João Doria (PSDB). "Eu tinha dúvidas hoje se usaria uma gravata vermelha ou azul. A vermelha poderia representar o partido republicano (nos EUA) ou o Partido dos Trabalhadores. A azul poderia ser PSDB ou o partido democrata americano", comentou. Ele optou pela vermelha, que é a cor do logotipo do Lide.

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O juiz destacou que, pelo fato de ter de trabalhar com a Operação Lava Jato para analisar casos de corrupção da Petrobras, aprendeu muito sobre o setor de petróleo e energia. "Se um dia sair da magistratura, eu posso tentar atuar nesta área.

Corrupção

O juiz ainda defendeu uma política de governo específica para atacar a corrupção no Brasil. Segundo ele, até o momento, o combate aos corruptos e corruptores partiu de policiais e juízes. Neste contexto, o juiz do Paraná fez elogios ao Supremo Tribunal Federal. "O STF tomou decisões importantes para a melhora do quadro institucional no País", disse.

Moro lembrou que, com a Operação Lava Jato, ocorreram 157 condenações de pessoas que cometeram crimes de corrupção ou lavagem de dinheiro. As punições foram direcionadas a executivos de empresas e também a políticos do PT, PTB e PMDB.

"Há um quadro de mudança sobre o combate da corrupção, que deve ser permanente. O setor privado tem grande responsabilidade em relação ao combate à corrupção", destacou. Ele apontou que a corrupção como problema estrutural afasta investidores, inclusive estrangeiros, que não querem participar de um "ambiente viciado" nem de concorrências cujo quadro não é claro.

Moro apontou que a corrupção não escolhe cores partidárias e aproveita para atuar onde há incentivos e oportunidades. "Há pessoas com falta de confiança na democracia, mas não pode haver resposta autoritária", destacou. "Temos de fortalecer a democracia e é impossível isso com corrupção e impunidade."

O juiz federal disse que entende que há um quadro de mudança sobre o combate à corrupção no Brasil, algo que deve ser constante. "Digo que o que as construtoras fizeram foi vergonhoso, mas passaram a corrigir seus problemas", apontou Moro.

A cidade de Nova York informou nesta sexta-feira (12) que irá manter a polêmica estátua de Cristóvão Colombo na entrada do Central Park, mas encomendará um novo monumento que homenageia os povos indígenas.

Uma comissão designada pelo prefeito de Nova York, Bill de Blasio, para estudar monumentos polêmicos como o do "descobridor" da América aconselhou que no entorno da estátua, situada na Columbus Circle, sejam acrescentadas informações explicando a história.

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O monumento, erigido em 1892 pelo 400º aniversário do "descobrimento" da América, consiste em uma coluna de 23 metros sobre a qual fica uma estátua do navegador genovês financiado pela Coroa espanhola, cada vez mais culpado pelo genocídio dos índios americanos.

O novo monumento aos povos indígenas será instalado em um lugar ainda a determinar.

Muitas cidades americanas, embora não Nova York, substituíram os tradicionais festejos do "Dia de Colombo" por uma homenagem aos índios da América.

De Blasio decidiu criar esta comissão para analisar "sinais de ódio" em agosto, após um protesto contra os neonazistas em Charlottesville que terminou em atos de violência, incluindo a morte de uma jovem manifestante.

A comissão também decidiu manter uma placa em homenagem ao marechal Henri Philippe Pétain, chefe de Estado da França de Vichy ocupada pela Alemanha nazista de 1940 a 1944.

A homenagem a Pétain, o "vencedor de Verdun" na Primeira Guerra Mundial, foi colocada em 1931 no "cânion dos heróis", uma seção da Broadway, ao sul de Manhattan, com placas nas calçadas que honram 100 personalidades americanas e estrangeiras.

De Blasio disse em agosto que a placa de Pétain devia ser "uma das primeiras a sair".

Mas a comissão considerou que, ao invés de retirá-las, o melhor seria agregar informação e contexto histórico sobre os personagens.

"Refletir sobre nossa história coletiva é uma tarefa complicada, sem solução fácil", disse de Blasio.

"Nossa aproximação será acrescentar detalhes e nuances, no lugar de remover totalmente as representações dessas histórias (...) para nos assegurarmos que nossos espaços públicos reflitam a diversidade e valores de nossa grande cidade", concluiu.

A era da entrada "quase grátis" no famoso Metropolitan Museum of Art de Nova York, conhecido como Met, chegou ao fim. A partir de 1º de março, os turistas pagarão uma entrada no valor de 25 dólares, ao invés de uma tarifa à vontade.

Desde 1970, o museu mais prestigiado dos Estados Unidos oferece aos seus visitantes um preço sugerido de 25 dólares por adulto, uma política "incomum" para um museu de renome internacional, destacou seu presidente, Daniel Weiss.

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A partir de 1º de março, os 25 dólares serão obrigatórios para os adultos que não forem moradores do estado de Nova York, ou seja, essencialmente para os turistas, para os quais o Met faz parte de uma etapa obrigatória de sua visita à "Big Apple".

Para não penalizar os estudantes de Nova York e de sua região, eles continuarão pagando o que desejarem. Turistas estudantes e da terceira idade permanecerão pagando tarifas reduzidas, 12 e 17 dólares, respectivamente. Os menores de 12 anos não pagam a entrada.

Esta mudança de política ocorre após meses de consultas com a Prefeitura de Nova York, que aceitou a modificação sem temer um impacto negativo para o turismo, vital para esta cidade que recebeu 61,8 milhões de visitantes em 2017.

O aumento será acompanhado por uma extensão da validade dos bilhetes para três dias consecutivos, o que estimularia os turistas a percorrer os dois anexos: o vizinho Met Breuer, de arte moderna e contemporânea; e os "Cloisters", de arte medieval, no extremo norte de Manhattan.

"Há 12 anos constatamos uma diminuição significativa da eficácia de nossa política" de preços sugeridos, explicou Weiss.

Embora 63% dos visitantes desembolsassem 25 dólares em 2004, somente 17% dos visitantes aceitaram pagar essa quantia em 2017, indicou Weiss, que chegou ao Met em 2015 para melhorar as finanças do museu, com um orçamento anual de 305 milhões de dólares.

E apesar das visitas ao Met terem aumentado nos últimos anos, a renda permaneceu no mesmo nível, detalhou.

Não obstante, os ingressos são fonte de financiamento minoritário para o Met: representam hoje 14% da renda, e mesmo com a próxima alta não superaria os 17%, segundo Weiss.

Diferentemente do Museu do Louvre de Paris, cujo ingresso custa 15 euros por adulto, o Met recebe poucos subsídios públicos e a maior parte de sua renda provém de doações que cobrem cerca da metade de seu orçamento anual.

Peter Martins, direetor do New York City Ballet, anunciou sua saída depois de ter sido acusado de assédio e abuso sexual, informou o jornal The New York Times.

Mais de vinte bailarinas acusam Martins, de 71 anos de abusos verbais e físicos e de usar seu poder para obter favores sexuais.

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"Neguei e, continuo negando, ter incorrido nessas condutas inapropriadas", escreveu em uma carta à direção do ballet, na qual comunicou sua demissão, segundo o texto divulgado pelo jornal.

Martins, que é dinamarquês, estava sendo investigado depois que uma carta anônima denunciou as acusações. Depois, um grupo de bailarinas fizeram novas acusações ao Times; algumas das ocorrência datavam dos anos 1988.

Ex-bailarino, Martins foi designado um dos diretores da companhia em 1983 e, seis anos depois, passou a ser o único diretor principal.

Martins é o mais recente nome arrastado pela onda de denúncias desatadas há meses e que acabaram com a carreira do megaprodutor hollywoodiano Harvey Weinstein.

Mais de 9.000 pessoas assinaram nesta terça-feira (5) uma petição para que o "Met" de Nova York retire ou contextualize uma tela de Balthus na qual uma jovem aparece em uma posição "sugestiva".

Os críticos do trabalho do pintor franco-polonês consideraram a imagem inapropriada, considerando os efeitos do escândalo de Harvey Weinstein, denunciado por várias mulheres por assédio sexual, abrindo um debate no país sobre a conduta sexual em personalidades proeminentes.

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Na obra "Teresa sonhando", pintada em 1938 por Balthasar Klossowski de Rola - mais conhecido como Balthus -, uma jovem aparece sentada com uma perna apoiada em uma cadeira, fazendo seu vestido se levantar acima dos quadris, revelando sua roupa íntima.

A autora da petição, Mia Merrill, considerou "perturbador" que o Museu Metropolitano de Arte, uma referência mundial em sua área, exibisse o quadro

"Em vista do clima recente sobre abuso sexual e as acusações que se tornam públicas a cada dia, ao exibir este trabalho às massas sem prover nenhum tipo de esclarecimento, o Met está, talvez sem intenção, apoiando o voyerismo e a objetificação das crianças", destacou Merrill em uma carta.

Procurada pela AFP, Merrill não esteve disponível para fazer comentários.

Uma fonte próxima ao Met informou à AFP que a instituição não pretende retirar a tela, nem modificar o letreiro ao lado da mesma.

"Momentos como este oferecem a oportunidade para uma conversa", indicou o museu em um comunicado obtido pela AFP.

"A arte visual é um dos meios mais importantes que temos para refletir ao mesmo tempo sobre o passado e o presente, e motivar a constante evolução da cultura atual através de uma discussão informada e o respeito à expressão criativa", acrescentou.

O prefeito de Nova York, o democrata Bill de Blasio, foi reeleito com facilidade ao cargo nesta terça-feira (7), de acordo com as projeções da Associated Press.

De Blasio venceu facilmente a legisladora republicana estadual Nicole Malliotakis e outros concorrentes de menor peso. À 0h30 (de Brasília, 21h30 de Nova York), de um total de 60% dos votos apurados, a projeção da AP mostrava o democrata com cerca de 60% dos votos e a republicana com 26%.

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Na campanha, o prefeito promoveu seu sucesso por meio do discurso de abertura da cidade a imigrantes bem como a expansão da habitação e da melhor distribuição de renda. Ele disse também que vai investir mais em educação e que pretende enfrentar as políticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Primeiro prefeito democrata da cidade em quase vinte anos, Bill de Blasio tem mais de três décadas dedicadas à administração pública. Fonte: Associated Press.

A rede de TV americana CNN informa, segundo fontes, que o Departamento de Investigação Federal (FBI, na sigla em inglês) está tratando o incidente com tiros no entorno do memorial do 11 de setembro como terrorismo.

Em anonimato, um funcionário da polícia de Nova York afirmou que ao menos seis pessoas morreram e nove ficaram feridas após a ocorrência. As autoridades confirmam apenas que uma pessoa foi presa.

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Uma testemunha disse à CNN que a ouviu "Deus é grande" em árabe após o tiroteio.

Os mercados acionários dos Estados Unidos fecharam em queda, influenciados pelas ações de bancos, diante da divulgação de balanços e do setor de energia, que reagiram à queda dos preços do petróleo.

O índice Dow Jones encerrou em queda de 0,14%, aos 22.841,01 pontos, depois de ter atingido nível recorde nesta quinta-feira; o S&P 500 caiu 0,17%, para 2.550,93, e o Nasdaq recuou 0,18% encerrando aos 6.591,51 pontos.

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As ações da JPMorgan Chase caíram 0,9%. Apesar de a instituição financeira ter superado as expectativas de ganhos, a receita originada da negociação de renda fixa declinou e esse quadro pode não se reverter no curto prazo. Em teleconferência com analistas, a diretora financeira Marianne Lake disse que o banco espera que a atividade de negociação continue lenta no quarto trimestre.

Segundo ela, o ambiente comercial nas primeiras semanas do quarto trimestre se assemelhou ao que o banco viu no segundo e terceiro trimestres, dois períodos nos quais a receita desse segmento declinou. A executiva acrescentou ainda que não há nenhum catalisador óbvio no horizonte que possa alterar essa perspectiva.

As ações do Citigroup, por sua vez, tiveram queda de 3,4%. O banco superou as previsões dos analistas sobre receita e ganhos, porém o retorno sobre o patrimônio segue aquém de pares.

Apesar dessas notícias, alguns analistas disseram que continuam otimistas sobre as perspectivas de curto prazo dos grandes bancos.

"Estamos positivos nas finanças", disse Antoine Lesné, que está à frente de uma equipe de pesquisa e estratégia no State Street Global Advisors. A possibilidade de o governo americano orquestrar cortes de impostos e desregulamentar o setor deve beneficiar os preços das ações. Isso se soma ao fato de as preocupações com a saúde dos credores espanhóis e italianos estarem agora sendo compensadas por um ambiente econômico ainda forte na Europa, disse ele. As ações do setor de energia listadas no S&P 500 cederam 0,4% nesta quinta-feira, acompanhando o recuo dos preços do petróleo.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quinta-feira, 21, que o governo está analisando uma eventual privatização dos Correios. Ele destacou que o tema merece cuidado especial, sobretudo pelo caráter de monopólio do serviço prestado pela companhia à sociedade.

Na quarta, o ministro Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência, disse em Nova York que a venda dos Correios está sendo analisada pelo governo e seria oportuno que ela passasse para o controle do setor privado, devido à dramática situação financeira da empresa.

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Para o ministro, uma possível abertura de capital dos Correios "poderia ser boa alternativa, pois é um primeiro passo" do acesso da empresa ao setor privado.

"Mas a prioridade da privatização é o bom serviço e garantia de investimentos", comentou Meirelles. Para o ministro, este princípio também se aplica para outras empresas que o governo espera privatizar, como a Eletrobras, e também do Aeroporto de Congonhas.

"Na privatização da telefonia, o mais importante foi o serviço disponível ao público", apontou o ministro.

Segundo Meirelles, "não estamos em processo decisório sobre privatização da Infraero", especialmente porque tal tema merece estudo especial devido "à grande quantidade de aeroportos no País".

Em uma entrevista relâmpago, marcada por empurrões de seus seguranças contra jornalistas, o presidente Michel Temer disse em Nova York que o Supremo Tribunal Federal (STF) é "soberano" para decidir se devolve à nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a denúncia apresentada contra ele pelo ex-ocupante do cargo, Rodrigo Janot.

O presidente falou enquanto se retirava de seminário com investidores promovido nesta quarta-feira, 20, em Nova York pelo jornal Financial Times. Temer não respondeu perguntas sobre a queda de sua popularidade para 3%, mas chamou a atenção de repórteres para um pequeno grupo de manifestantes que o aguardava na saída do hotel onde o evento foi realizado.

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"Venha registrar o protesto. Vem cá, venha registrar o protesto", disse Temer, enquanto seus seguranças impediam a passagem de jornalistas e empurravam os que tentavam fazer exatamente o que o presidente havia sugerido. "Venha registrar o protesto de quatro pessoas." Três ou quatro pessoas gritaram "golpista", "traidor" no momento em que Temer deixou o edifício. Um deles carregava cartaz com os dizeres: "Temer não tem legitimidade, 0% de aprovação".

Repetindo o que declarou aos investidores, o presidente disse que as reformas propostas por seu governo vão avançar. "Vamos continuar com as reformas, tranquilo. Vocês não viram? Vocês me ouviram aí, as reformas vão continuar. Eu não falo de graça."

Temer chegou a Nova York na segunda-feira, 18, à noite e limitou seu contato com a imprensa a entrevistas relâmpago, de menos de cinco minutos, ou a declarações depois das quais não respondeu perguntas. Na noite de terça-feira, Temer apareceu diante de jornalistas brasileiros para o que seria uma entrevista coletiva. O presidente se limitou a falar por 1 minutos sobre encontro que havia tido com empresários. Em seguida, deixou o local e ignorou as sobre política doméstica.

A era digital também está transformando os museus, como o MOMA de Nova York, que aposta em suprimir as hierarquias da arte e conectar todas as formas, da pintura à "performance", explicou o diretor da instituição, Glenn Lowry.

Lowry viajou a Paris na semana passada, assim como farão em breve 200 obras do seu museu - de Cézanne a Warhol e Signac -, que serão exibidas na Fundação Louis Vuitton, em uma mostra inédita e possível porque o MOMA se encontra em plenas obras de ampliação.

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A transformação do Museu de Arte Moderna de Nova York, concebido nos anos 1930 por seu primeiro diretor, Alfred Barr, como "um torpedo" se movendo com o tempo, será também um reflexo desta adaptação à revolução digital.

"Com o mundo analógico, pensávamos de forma más compartimentada, estruturada", mas atualmente "tudo gira em torno às conexões em rede, as hierarquias colapsaram", e "começamos a olhar a arte e a experimentá-la de outra forma", disse Lowry à AFP.

Pintura, escultura, filmes, obras de design, videogames, emoticons... todas as formas de expressão convivem e interagem, em busca de novos sentidos.

- Jovens com perguntas -

"Também não tratamos as performances como algo isolado. Os novos espaços dedicados a estas são parte integral da nossa coleção", explicou Lowry.

"Embora se possa pensar que atraem sobretudo aos jovens, o público é muito diverso. Há pessoas para as quais as performances eram parte de suas vidas nos anos 1960-1970, quando saíamos todos para a rua".

Lowry, diretor do MOMA desde 1995, admite que embora o emblemático museu se dirija a todos os públicos, abriga "um interesse especial pelos jovens, porque eles pensam diferente".

Um museu "gera perguntas, permite iniciar conversas sem oferecer uma resposta definitiva, e os jovens costumam se sentir muito confortáveis neste tipo de ambientes".

Para Lowry, as novas gerações, apesar de estarem conectadas permanentemente aos seus telefones celulares, "se movem muito" e vão atrás "dos acontecimentos".

- "Nunca há dinheiro suficiente" -

A ampliação do MOMA, cuja inauguração está prevista para 2019, permitirá passar de 12.000 a 17.000 m2. Um dos seus principais objetivos é revalorizar sua coleção permanente, visto que, como "acontece na maioria dos museus do mundo", as estrelas são as exposições temporárias.

"Queremos que nossa coleção permanente seja uma exposição temporária em permanência. Trocá-la com muita frequência, a cada quatro meses, e nos esforçarmos tanto para promovê-la quanto as temporárias", explicou Lowry, que lamenta que o público não veja obras-primas ao visitar só as mostras.

O MOMA recebeu, nos últimos tempos, doações milionárias de vários mecenas - David Geffen, Steven Cohen e Ken Griffin, principalmente -, mas para Lowry, o dinheiro "nunca é suficiente".

"Não podemos fazer nem uma fração do que queríamos fazer. Estamos constantemente buscando dólares", assegurou, defendendo também o preço de 25 USD da entrada.

"Não recebemos nem um dólar do Estado, nem da cidade nem do governo federal", e ainda assim, as diferentes fórmulas do MOMA permitem que "um terço de nossos visitantes entrem de forma gratuita".

Por este motivo, descarta também que o MOMA possa abrir em outro país, como o Louvre de Abu Dhabi, que será inaugurado no próximo 11 de novembro.

"Já é complicado demais com um museu", indica.

- O MOMA e Trump -

Embora não seja um "museu político", o MOMA reagiu quando o presidente Donald Trump proibiu, no início do ano, a entrada aos Estados Unidos dos cidadãos de vários países muçulmanos, exibindo obras de artistas dessas nações.

"Este decreto foi um golpe contra os valores do nosso museu, criado por imigrantes" e "queríamos demonstrar ao nosso público e a nossos artistas que estamos aqui e que isto não vai mudar".

Perguntado sobre se o museu reagirá também ao fim da proteção legal de 800.000 imigrantes que chegaram aos Estados Unidos quando eram crianças, decretado esta semana por Trump, Lowry indicou que o problema dos "dreamers" é "diferente" e que o museu "não pode reagir todas as vezes, porque senão estaria completamente sobrecarregado".

A temporada da liga de beisebol (Major League Baseball – MLB) não começou muito boa para o New York Mets. Com uma campanha com mais derrotas do que vitórias, nem o mascote do time conseguiu esconder sua frustração e após mais uma derrota da sua equipe, o ‘Mr. Met’ descontou toda sua raiva fazendo um gesto obsceno pra um torcedor. 

A cena foi registrada por um fã do time e viralizou na internet. O Mets tomou conhecimento do caso e emitiu uma nota em seu perfil no Twitter pedindo desculpas aos seus torcedores. "Nos desculpamos pela atitude inadequada desse funcionário. Não toleramos esse tipo de comportamento. Estamos tratando o assunto internamente".

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Além da nota oficial, o time de beisebol também decidiu demitir o funcionário. 

Confira o vídeo do momento em que o 'Mr Met' mostra o dedo médio ao torcedor:

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Anitta não para nunca! Na última quarta-feira, dia 24, a cantora foi clicada com um look bafônico enquanto gravava seu novo clipe em pleno metrô de Nova York, nos Estados Unidos.

Um vídeo da cantora dançando e rebolando em frente as catracas do metrô também passou a circular nas redes sociais. Enquanto fazia o trabalho, pessoas passavam e Anitta parecia não se importar em esbanjar todo seu gingado brasileiro na estação.

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Já especula-se que a nova produção faz parte do lançamento de seu novo single, Paradinha, anunciada pela assessoria de imprensa da cantora na última terça-feira, dia 23.

A nova música será cantada em espanhol por Anitta e o clipe será assinado pelo diretor criativo Giovanni Bianco, o mesmo de Bang. Será que tem lacre vindo aí?

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