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A seis dias das eleições que vão definir a sucessão do comando do Congresso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta quinta-feira (26) com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), candidato à reeleição. O encontro, fora da agenda, durou quase três horas e serviu para ratificar o apoio do bloco governista à candidatura de Pacheco.

Lula levou para a reunião o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT). A conversa ocorreu no mesmo dia em que o PT oficializou o apoio à candidatura de Pacheco. Dois bolsonaristas vão enfrentá-lo: Eduardo Girão (Podemos-CE) e o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), que foi ministro do Desenvolvimento Regional. A campanha de Marinho nas redes sociais associa Pacheco a Lula e explora o antipetismo.

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Na sexta-feira da semana passada, dia 20, antes de viajar à Argentina para participar da Cúpula dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), Lula também teve um encontro a portas fechadas com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), como mostrou o Estadão.

Enquanto Lula se reunia nesta quinta com o presidente do Senado, integrantes do PT e do governo, como o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e a deputada Maria do Rosário (RS), jantavam na residência oficial da Câmara com Lira. Ficou definido ali que Maria do Rosário terá uma vaga na Mesa Diretora da Câmara, ainda a ser definida.

Com dois senadores, a bancada do PDT no Senado anunciou apoio à reeleição do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na Casa. O presidente nacional do partido, Carlos Lupi, afirmou que a decisão interna de apoiar Pacheco já tinha sido tomada em dezembro.

"Mesmo sem o senhor pedir, nós já tínhamos fechado apoio", afirmou o ministro da Previdência Social de Luiz Inácio Lula da Silva, que discursou ao lado de Pacheco na sede do Diretório Nacional da sigla, em Brasília. Os dois representantes do PDT na Casa, Weverton Rocha (MA) e Leila Barros (DF), também participaram.

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Lupi destacou os feitos da gestão de Pacheco à frente da Casa, com seriedade e respeito às minorias e à democracia. "Externamos nosso respeito, admiração e gratidão por seu papel desempenhado no Senado", disse o presidente do PDT. "Nossa declaração formal de apoio nada mais é do que ser justo, correto."

Pacheco é o nome do governo na disputa e já conseguiu reunir, até o momento, o apoio formal de sete partidos: PSD, PT, Rede, Cidadania, PSB, Pros e PDT. Se todos os integrantes dessas legendas votarem no senador, ele já acumula 25 votos dos 41 necessários para vencer.

Aliados de Pacheco esperam que o MDB também feche questão. A bancada do partido elegeu 10 senadores. O presidente do Senado ainda busca apoio do União Brasil (12) e do PSDB (4).

A votação, contudo, é secreta, o que facilita as "traições". Além disso, pode haver ausências. O placar do Estadão aponta que Pacheco tem 22 votos declarados.

O principal adversário de Pacheco na campanha para a presidência do Senado é o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), candidato da ala bolsonarista da Casa. Conforme mostrou o Broadcast Político, aliados e até opositores de Pacheco avaliam que ele ganhou novo fôlego frente a Marinho para se reeleger ao cargo após os atos golpistas de 8 de janeiro em Brasília. Pacheco esteve ao lado do Judiciário durante toda sua gestão, enquanto o candidato do PL tem mantido o discurso bolsonarista como mote de campanha.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), entregou à Procuradoria Geral da República pedido para manutenção da prisão e ainda bloqueio de bens de 38 pessoas envolvidos na invasão e depredação do Congresso no domingo, 8. Os citados foram detidos pela Polícia Legislativa do Congresso no dia da ocupação. O Senado estima que o prejuízo causado pela depredação seria de pelo menos R$ 3,5 milhões.

Pacheco se reuniu nesta sexta-feira com o procurador-geral Augusto Aras e defendeu a punição dos envolvidos e a reparação dos danos. "A razão da nossa visita, de forma muito singela, é a apresentação dessa representação criminal contra essas pessoas que já foram identificadas e presas sem prejuízo de outras representações que possam vir a partir da identificação de novos fatos e autores de crimes, sobretudo aqueles que tenham financiado e contribuído intelectualmente para a prática desses crimes", declarou Pacheco.

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Augusto Aras afirmou que foram constituídos grupos de trabalho no MPF que se debruçarão sobre os atos antidemocráticos que ocorreram no domingo, 8, em Brasília. Segundo ele, até terça-feira, 17, a Procuradoria Geral deverá mover ações penais ou ações cautelares ou apresentar inquérito contra os acusados.

De acordo com Aras, os grupos trabalharão pela identificação da autoria e da materialidade dos fatos ilícitos cometidos e atos preparatórios. "O grupo de trabalho vai se dedicar, no final de semana, para dar uma resposta à sociedade brasileira, ao Estado Brasileiro e ao Senado Federal", garantiu.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou, nesta sexta-feira (13), que a minuta do decreto para mudar o resultado das eleições 2022, apreendida pela Polícia Federal (PF) na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, "é a materialização daquilo que apontávamos como risco à democracia". Ele também admitiu que houve "risco de rompimento da ordem democrática do Brasil".

As declarações foram feitas em entrevista ao Jornal da CBN. Além de ex-ministro da Justiça, Torres é ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e foi exonerado pelo então governador Ibaneis Rocha (MDB-DF), também afastado do cargo após os atos golpistas de domingo (8). Torres teve ordem de prisão expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O ex-secretário está de férias nos Estados Unidos e afirmou que voltará ao Brasil para se entregar à Justiça.

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Questionado, Pacheco se esquivou de responsabilizar Jair Bolsonaro pelos atos antidemocráticos do último domingo e afirmou que conversou com Ibaneis na véspera dos acontecimentos. "O governador Ibaneis foi induzido ao erro, não acredito em cegueira deliberada da parte dele", afirmou o senador.

Pacheco voltou, na entrevista à rádio, a defender que, caso seja reeleito para a presidência do Senado, priorizará a pauta econômica. O parlamentar citou o estabelecimento de um novo marco fiscal, a reforma tributária e as agendas de desburocratização como principais objetivos de uma eventual nova gestão.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reuniram na tarde desta quinta-feira, 12. Pacheco fez uma visita à Corte para manifestar solidariedade após os ataques sofridos pelo tribunal no último domingo, 8.

No encontro, Rosa apresentou a Pacheco o planejamento de reconstrução do edifício-sede do STF, depredado por vândalos bolsonaristas que invadiram também o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, provocando destruição do patrimônio público. O presidente do Senado estava em viagem internacional no dia dos ataques.

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Também participaram do encontro os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes, segundo nota divulgada pela assessoria do STF.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski esteve no gabinete do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nesta sexta-feira, 16. O encontro ocorreu horas após o Congresso aprovar o projeto, o qual define a divisão das emendas de relator e determina que 80% delas sejam distribuídas proporcionalmente entre as bancadas, 7,5% fiquem com as Mesas Diretoras de cada Casa, e 5%, para a CMO. Contudo, a proposta não avança sobre a transparência e mantém com os líderes partidários a prerrogativa de definir as designações das verbas.

O STF retoma na segunda-feira, 19, o julgamento da constitucionalidade das RP9, após o pedido de adiamento justamente por parte de Lewandowski e do ministro Gilmar Mendes, que mencionaram o projeto do Congresso e chegaram a falar em "governabilidade".

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Até o momento, o Supremo tem maioria para acabar com o orçamento secreto. Mas os parlamentares esperam que a aprovação do projeto de resolução nesta sexta-feira pelo Congresso possa sensibilizar os ministros e evitar a derrubada total da modalidade de pagamento da emenda.

Mais cedo, Pacheco disse considerar a proposta aprovada pelo Congresso "integralmente" boa e demonstrou disponibilidade de conversar com o Supremo em busca de "aprimoramentos".

Projeto para RP9 'deve ser considerado'

O ministro Lewandowski sinalizou que vai considerar o projeto de resolução do orçamento secreto aprovado pelo Congresso em seu voto sobre o assunto na segunda-feira, 19. A Corte analisa a constitucionalidade das emendas de relator e, até o momento, há maioria pela derrubada do instrumento.

Lewandowski disse que a proposta, que vai alterar o Regimento Comum do Congresso, "é um fato novo e deve ser considerado".

Após se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o ministro afirmou que o senador "inaugurou" um período de diálogo entre os Poderes. Ele contou ter decidido pedir o adiamento da sessão do STF ontem após um ofício enviado por Pacheco argumentando que o Congresso contemplava as questões apontadas como críticas pelos ministros no projeto. "Tive a oportunidade de dizer, no apagar das luzes da sessão, que o ofício que o presidente Rodrigo Pacheco enviou ao STF, porque estão todos os ministros, todos os gabinetes, inaugurou um diálogo institucional", afirmou após deixar o gabinete da Presidência do Senado.

O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do projeto de resolução do orçamento secreto, aprovado pelo Congresso no início da tarde desta sexta-feira, 16, voltou a dizer que não vê "motivos para o Supremo Tribunal federal declarar a inconstitucionalidade" das emendas de relator destacado que ela segue "todos os princípios da administração pública": legalidade, equidade, moralidade e transparência.

"Não sou fã da emenda de relator, ao contrário, sou crítico. Mas entre não ser de qualidade e ser um orçamento secreto, há grande distância", disse após a sessão do Congresso em que o projeto que vai alterar o Regimento do Congresso foi aprovado com amplo apoio dos parlamentares.

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Castro disse que as emendas de relator foram "estigmatizadas, como a CPMF" e criticou os colegas que se opuseram ao seu relatório, dizendo que a tentativa é de "aprimorar" o instituto das emendas de relator. "Quem votou contra, votou para manter o que está aí".

'Pacheco: CMO fará alocação devida'

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que, se o Supremo Tribunal Federal declarar a inconstitucionalidade do orçamento secreto, caberá à Comissão Mista do Orçamento definir como os recursos da RP-9 serão realocados. A Corte está julgando a ação que questiona a legalidade das emendas de relator e deve encerrar a análise na segunda, 19. Até o momento, há maioria para acabar com o mecanismo.

Segundo Pacheco, o projeto de resolução aprovado pelo Congresso que determina uma divisão proporcional das emendas de relator "foi o melhor formato encontrado" para solucionar os questionamentos que vinham sendo levantados sobre o esquema. O senador defendeu o texto e disse que ele é "integralmente bom" e "aprimora para melhor" a RP9.

O projeto vai alterar o Regimento Comum do Congresso e prevê que 80% das emendas de relator sejam destinadas proporcionalmente para as bancadas, 7,5% para as Mesas Diretoras de cada Casa, e 5% para a Comissão Mista de Orçamento. Também destaca que "pelo menos 50% das indicações realizadas pelo relator-geral deverão ser executadas em ações e serviços públicos de saúde, educação e de assistência social".

Contudo, a proposta não resolve a falta de transparência da RP9, uma das principais críticas às emendas de relator, e mantém com os líderes partidários o poder de distribuição da verba.

Advogado, Pacheco destacou que "a decisão final sempre cabe ao Supremo", mas destacou esperar "que haja melhor ambiente possível". Como o Broadcast tem mostrado, os parlamentares esperam, a partir da aprovação da proposta, sensibilizar a Corte, como uma sinalização de diálogo. O presidente do Senado, que também comanda o Congresso, ressaltou, inclusive que, a depender da decisão do Supremo, ha "disposição" dos parlamentares em fazer "os aprimoramentos necessários".

O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse no final da noite desta segunda-feira, no Twitter, que os "absurdos atos de vandalismo" que aconteceram em Brasília são "feitos por uma minoria raivosa".

Pacheco afirmou que as forças de segurança devem agir para reprimir a "violência injustificada para restabelecer a ordem e a tranquilidade" e "levar o País adiante".

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"A depredação de bens públicos e privados, assim como o bloqueio de vias, só servem para acirrar o cenário de intolerância que impregnou parte da campanha eleitoral que se encerrou", escreveu o presidente do Congresso.

O senador Omar Aziz (PSD-AM) afirmou nesta quarta-feira, 9, que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), discutiram hoje a PEC da transição, negociada pela equipe do petista para deixar promessas de campanha fora do teto de gastos - a regra que limita o crescimento das despesas do governo à variação da inflação. De acordo com o parlamentar, o valor da PEC deve ficar entre R$ 170 bilhões e R$ 175 bilhões.

"Se discutiu a questão da PEC, vamos ver se a gente viabiliza a PEC. O presidente Rodrigo Pacheco se colocou à disposição. Já tem uma PEC na Câmara. A gente quer iniciar pelo Senado e depois mandar para a Câmara", afirmou Aziz, que participou hoje de uma reunião entre Lula e Pacheco na residência oficial da Presidência do Senado.

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"Eu acho que, como houve um compromisso dos dois candidatos ao Palácio do Planalto, Lula e Bolsonaro em relação a manter o Bolsa Família em R$ 600, e o presidente Lula foi além, com os R$ 150 por filho, e tem outras questões, eu acho que em torno de R$ 170, R$ 175 bilhões o valor dessa PEC, se não houver emenda ou coisa parecida", acrescentou o senador. De acordo com ele, o aumento real do salário mínimo também entra na conta.

Aziz disse que ainda é preciso negociar a PEC com os outros partidos, mas que há "boa vontade" do Congresso com as pautas do novo governo. Pela manhã, Lula se reuniu com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Os dois também conversaram sobre as tratativas para a PEC da transição. Líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes (MG) confirmou hoje que Lula prefere bancar uma mudança na Constituição para cumprir promessas de campanha. O deputado também voltou a mencionar a possibilidade de se retirar todo o Auxílio Brasil, que vai voltar a se chamar Bolsa Família, do teto de gastos.

Ontem, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o presidente do PSD, Gilberto Kassab, se reuniram e acertaram a participação da legenda de Aziz na transição de governo. Como mostrou o Broadcast Político, Kassab deve indicar Aziz, Carlos Fávaro (MT), Otto Alencar (BA) e Alexandre Silveira (MG), todos senadores próximos a Lula, para compor a equipe da transição, coordenada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu a abertura de crédito extraordinário via Medida Provisória - fora do teto de gastos - para que o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) possa bancar o novo Bolsa Família de R$ 600 e despesas de interesse da nova gestão a partir do próximo ano. Para Pacheco, essa alternativa seria "melhor" que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, tratada como prioridade pela equipe de Lula, porque evitaria mudanças no texto constitucional.

"Se houver alternativa que seja Medida Provisória através de crédito extraordinário, para que tudo isso seja implementado, evidentemente que não mexer na Constituição seria melhor. Mas, se a técnica nos recomendar que a segurança jurídica necessária é a alternativa constitucional, infelizmente, nós reputaremos como necessária mais essa mudança constitucional para o bem do povo brasileiro", afirmou Pacheco em entrevista na tarde desta sexta-feira, 4, à GloboNews.

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Como mostrou o Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a ideia do crédito extraordinário é vista como plano B pela equipe de transição. O senador Wellington Dias (PT) confirmou nesta sexta que a alternativa tem sido estudada, mas ponderou que o grupo está "fixado" na PEC. A proposta do crédito passou a ser considerada após críticas de aliados como o senador Renan Calheiros (MDB-AL). Para ele, a ideia de mudança na Constituição é "barbeiragem" e "erro político".

Segundo cálculos da equipe de transição, os gastos fora do teto seriam de R$ 160 bilhões, podendo chegar a R$ 200 bilhões, como defendem alguns integrantes da cúpula petista.

Pacheco defendeu ainda que é necessário fazer "relativização do teto de gastos" para custear políticas que foram compromissos de campanha de Lula e que o Congresso terá "boa vontade" na apreciação da PEC de Transição.

"Considero que, em se tratando de um novo governo, é muito importante que, antes da discussão de Orçamento, se defina um planejamento. A partir disso, se definir uma peça orçamentária que se encaixe dentro desse propósito do governo, como Auxílio Brasil de R$ 600, correção de aspectos na saúde, educação, cultura, meio ambiente. (...) É natural que haja necessidade de se fazer relativização do teto de gasto, como foi feito em 2020 com PEC Emergencial (na pandemia) e em 2021, com a PEC dos Precatórios, agora recentemente com essa PEC que aumentou o Auxílio Brasil", declarou.

O presidente do Senado disse também que, apesar da necessidade de se manter e ampliar políticas sociais, é preciso evitar "extravagâncias orçamentárias". "É preciso que haja um diagnóstico do que realmente se precisa no orçamento. De nossa parte, havendo esse diagnóstico, diagnóstico técnico, sem extravagâncias orçamentárias, que não podemos permitir um gasto além do necessário, haverá, por parte do Congresso Nacional, toda boa vontade de apreciação, desde já, de uma PEC."

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, enfatizou neste domingo, 30, que o presidente do Congresso e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), irá ao TSE ao final do dia para acompanhar a apuração do resultado das eleições. O lembrete foi feito durante coletiva de imprensa realizada na Corte Eleitoral, em Brasília.

Como mostrou o Broadcast Político, enquanto Pacheco aceitou comparecer ao TSE para se juntar aos ministros da Corte, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiu declinar do convite de Moraes e deve acompanhar a apuração do resultado das eleições na residência oficial ao lado de líderes partidários.

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Ao longo da semana, Lira já tinha começado a convidar parlamentares para assistirem à apuração a partir da residência oficial, no que tem sido lido como a primeira queda de braço com o Judiciário que se perpetuará ao longo de 2023.

A nova correlação de forças que saiu das urnas, com o resultado das eleições para cadeiras do Congresso, deflagrou o processo de disputa pelo comando da Câmara e do Senado. Deputado mais votado em Alagoas, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aumentou seu domínio e deve consolidar o favoritismo para permanecer à frente da Casa, a partir de fevereiro de 2023. No Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) vive situação delicada porque partidos do Centrão também estão de olho no seu cargo.

O núcleo duro de Lira, formado por PP, PL, União Brasil e Republicanos, conseguiu eleger quase a metade dos deputados federais que tomarão posse em fevereiro, no mesmo dia em que a Câmara escolherá seu presidente. Até lá, o tamanho das bancadas pode mudar, mas o Centrão deve continuar controlando a pauta e também o orçamento da União.

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Lira trabalha por um novo mandato para o presidente Jair Bolsonaro, mas traçou uma estratégia com o objetivo de atrair aliados de esquerda e garantir a sua própria reeleição, mesmo num cenário de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O plano passa pelo orçamento secreto. "Com Bolsonaro é uma realidade. Com o PT, naturalmente, seria outra, mas perseguiremos o mesmo caminho", disse o presidente em exercício do PP, deputado Claudio Cajado (BA).

Nos bastidores, a expectativa é de que Lira procure os deputados eleitos, nos próximos dias, em busca de apoio para sua recondução à presidência da Câmara. Em troca, ele conta com a verba do orçamento secreto, incluindo os R$ 7,8 bilhões que ainda não foram liberados neste ano e os R$ 19,4 bilhões reservados para 2023.

O grupo de Lula, por sua vez, ainda não tem candidato ao comando da Câmara. Nomes antes cogitados, como Marcelo Ramos (PSD-AM), que não foi reeleito, e o presidente do União Brasil, Luciano Bivar (PE), estão hoje fora do radar. O deputado obteve novo mandato, mas se juntou a Lira para negociar uma fusão do União com o PP.

No Senado, o campo da direita ampliou o espaço, especialmente com a eleição de novos nomes do PL. A partir de 2023, a sigla de Bolsonaro terá 14 senadores e se tornará a maior da Casa, tirando a hegemonia do MDB. No ano passado, Bolsonaro apoiou a eleição de Pacheco, mas agora o PL deve se unir ao Republicanos e ao PP para lançar um candidato à presidência do Senado. No total, esses três partidos terão 24 senadores em fevereiro de 2023, o que representa 40% dos votos que Pacheco conquistou quando concorreu ao cargo, há quase dois anos.

Nomes

As ex-ministras Tereza Cristina (PP-MS) e Damares Alves (DF-Republicanos), recém-eleitas para o Senado, são os nomes mais citados para o lugar de Pacheco, com apoio de Bolsonaro. Além delas, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho "01" do presidente, e o líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ), também são mencionados como possíveis candidatos do grupo.

Os aliados de Bolsonaro admitem ir para o embate contra Pacheco, sobretudo se o presidente for reeleito. "É natural que a presidência do Senado esteja mais alinhada e acessível ao diálogo com o Executivo, principalmente tendo a maior base no Senado", afirmou Portinho. A avaliação ali é a de que, com uma eventual eleição de Bolsonaro, o grupo ficará forte para tentar controlar a Casa. Nessa agenda também entrariam processos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), alvos do atual presidente.

Após ganhar uma das vagas do Senado pelo Distrito Federal, Damares Alves defendeu a mudança da agenda legislativa. Citou como prioridade, por exemplo, a reforma do Código Penal, projeto que é relatado por Pacheco.

Damares começou a visitar gabinetes do Senado na última terça-feira, pedindo votos para presidir a Casa. "Quero ser presidente do Senado", disse a ex-ministra da Mulher, após passar pelo gabinete do senador Flávio Arns (Podemos-PR), onde ela pretende se instalar. Antes de entrar no governo Bolsonaro, Damares trabalhava na assessoria de Magno Malta (PL-ES), que agora retornará à Casa.

Numa eventual vitória de Lula, no próximo dia 30, Pacheco deve se aproximar do petista, na tentativa de manter o Senado sob seu comando. Ele decidiu ficar neutro no segundo turno da eleição, sem declarar apoio a Lula ou a Bolsonaro, para não queimar "pontes". Interlocutores de Pacheco dizem que o acordo com os partidos que o elegeram pode se manter em 2023. "Depende muito de quem será o próximo presidente da República", afirmou o senador reeleito Omar Aziz (PSD-AM).

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), publicou na tarde deste domingo, 2, em suas redes sociais, mensagem na qual diz que espera, com as eleições deste domingo, 2, "a manutenção da democracia" no País. O senador destacou sua expectativa de que os vencedores assumam suas responsabilidades, e o derrotados "reconheçam o resultado".

"Neste domingo, exercemos nosso direito livre ao voto, e o resultado que espero das urnas eletrônicas é a manutenção da democracia", afirmou Pacheco em sua postagem. "Que os eleitos assumam suas responsabilidades e, os derrotados, que reconheçam o resultado", publicou.

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O presidente do Senado fez uma alusão aos recentes ataques ao sistema eleitoral do País, promovidos em sua maioria pela base do presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL). Em diversas oportunidades, o chefe do Executivo atacou as urnas eletrônicas, dizendo, sem apresentar provas, que a eleição que o elegeu teria sido fraudada a favor de seu adversário.

O presidente da República em exercício, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), está reunido na tarde desta segunda-feira, 19, com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para discutir a suspensão do piso da enfermagem. Pela manhã, o parlamentar debateu com senadores formas de financiar a medida.

Na última quinta-feira, 15, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria pela suspensão do piso nacional da enfermagem. Naquele dia, Pacheco disse que apresentaria "soluções possíveis" para garantir fontes de custeio para a manutenção da lei aprovada no Congresso.

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O piso da enfermagem foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no dia 4 de agosto, em cerimônia no Planalto transformada em ato político, após intensas discussões nos bastidores do governo. A lei estabelece piso salarial que varia de R$ 2.375,00 a R$ 4.750,00 para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras.

A decisão de suspender o piso foi tomada no último dia 4 pelo ministro Luís Roberto Barroso. O magistrado deu 60 dias para entidades públicas e privadas de saúde se manifestarem sobre o impacto da medida na situação financeira de Estados e municípios.

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), Guedes passou a defender, nos últimos dias, a desoneração da folha de pagamentos do setor de saúde (ou seja, reduzir os encargos cobrados sobre os salários dos funcionários) como forma de compensar o piso salarial para profissionais de enfermagem.

Pacheco está no exercício da Presidência devido à viagem de Bolsonaro para o exterior. O chefe do Executivo participou nesta segunda do funeral da rainha Elizabeth II, em Londres, e, na terça, faz o discurso de abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

Como o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), são candidatos nas eleições deste ano, não podem assumir o comando do País, de acordo com a Lei Eleitoral.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), recorreu às redes sociais na manhã desta quarta-feira (14), para prestar solidariedade à jornalista Vera Magalhães, alvo de agressão do deputado estadual bolsonarista Douglas Garcia na noite de ontem.

"Manifesto minha solidariedade à jornalista Vera Magalhães por mais um ataque a sua honra e dignidade profissional. Esse tipo de comportamento hostil e mal-educado, com contornos também de oportunismo e covardia, não é, e nunca será, um padrão de conduta dos brasileiros. Que prevaleça, no Brasil, a cultura do respeito, inclusive aos jornalistas e às mulheres".

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Garcia acusou Vera de receber para "falar mal do presidente" ao fim de debate entre os candidatos ao governo de São Paulo ocorrido ontem. Foi necessária a intervenção de seguranças e o deputado acabou expulso do local após o episódio.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), utilizou o Twitter para falar sobre o atentado fracassado contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, ocorrido na noite desta quinta-feira, dia 1º, em Buenos Aires. De acordo com a polícia local, o brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos, tentou apertar o gatilho de uma arma, que teria falhado. Ele foi preso.

"Chocante a imagem da tentativa de assassinato da vice-presidente argentina, Cristina Kirchner. A violência na política é um atentado à integridade, à vida das pessoas e também à democracia. Toda minha solidariedade à vice-presidente, a seus familiares e ao povo argentino", escreveu o senador, que se juntou a outros políticos brasileiros que condenaram o fato ocorrido no pais vizinho.

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, rechaçou nesta terça-feira, 23, ataques contra a democracia ao comentar a operação da Polícia Federal contra empresários bolsonaristas que defenderam golpe, em grupos de mensagens, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja eleito em outubro.

"Qualquer pessoa, independente de ser empresário, conhecido ou não, que prega retrocesso democrático, atos institucionais, volta da ditadura, está redondamente equivocada. É um desserviço ao País. É uma traição à Pátria e isso, obviamente, tem que ser rechaçado e repudiado com toda veemência pelas instituições", disse o senador ao chegar à Casa.

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Segundo ele, "arroubos precisam ser repudiados", mas não acredita que eles necessariamente gerem riscos à democracia. "A nossa democracia está tão assimilada pelas instituições e pela sociedade, que considero esses arroubos, que precisam ser repudiados, mas eles de fato, não fazem gerar um risco concreto à nossa democracia. São manifestações infelizes que devem ser rechaçadas", disse Pacheco.

Buscas e apreensões foram autorizadas esta manhã pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Entre os alvos estão Luciano Hang, da Havan, José Isaac Peres, da rede de shopping Multiplan, Ivan Wrobel, da Construtora W3, José Koury, do Barra World Shopping, André Tissot, do Grupo Serra, Meyer Nirgri, da Tecnisa, Marco Aurélio Raimundo, da Mormai, e Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu.

Pacheco disse ainda que "obviamente o resultado [das eleições] será respeitado". "O processo eleitoral ocorrerá dentro da normalidade e, obviamente, o resultado será respeitado, conforme afirmou o próprio presidente da República Jair Bolsonaro], que é candidato".

Pacheco foi questionado por jornalistas sobre a entrevista de Bolsonaro ao Jornal Nacional, da TV Globo. Em resposta a um pedido do apresentador William Bonner para que assumisse o compromisso de aceitar o resultado do pleito, o presidente disse que vai respeitar o resultado das eleições, "desde que sejam limpas e transparentes".

Pacheco afirmou que essa avaliação é "subjetiva" e manteve a defesa do processo eletrônico de votação. "Nós temos plena e absoluta segurança de que esse processo de votação vai dar o resultado correto. As eleições, pelo sistema eletrônico de votação, são eleições seguras, confiáveis, já testadas. Não há motivo de desconfiança em relação a isso. Não há justa causa para qualquer tipo de afirmação em sentido contrário".

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quinta-feira, 4, em São Paulo, que espera que as manifestações de 7 de setembro, que têm sido convocadas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, sejam "ordeiras, pacíficas e respeitosas às instituições". Durante evento promovido pela XP, Pacheco disse ainda que "tudo o que não precisamos é de manifestações que busquem violar a Constituição".

Reafirmando a defesa das urnas eletrônicas, o presidente do Senado garantiu que quem vencer as eleições deste ano tomará posse no dia 1° de janeiro. Segundo o parlamentar, o vencedor "será definido pelo sistema eletrônico de votos".

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Pacheco criticou também os ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), em meio ao acirramento do conflito de Bolsonaro com o Judiciário, mas defendeu uma discussão sobre mudanças nas competências da Corte. O senador disse que não se pode pretender fechar o STF ou querer o impeachment de ministros do tribunal sem justa causa - parlamentares ligados a Bolsonaro costumam defender a destituição de magistrados como Alexandre de Moraes, relator de inquéritos que investigam ameaças e manifestações antidemocráticas. "Quem define conflitos judiciais é o STF, não o Legislativo ou o Executivo", disse o presidente do Senado.

No entanto, Pacheco disse que pode haver uma "rediscussão" das competências do Supremo. "Modificações honestas podem ser colocadas à mesa para refletir sobre o papel do STF", declarou. Ele ressaltou que é autor de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tira da Corte a prerrogativa de decidir, por exemplo, sobre questões penais.

O Podemos, partido do senador Marcos do Val (ES), repreendeu o parlamentar após ele admitir ao Estadão que recebeu R$ 50 milhões em emendas do orçamento secreto por ter apoiado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na eleição para presidência do Senado, em fevereiro do ano passado. Os outros seis senadores do partido, incluindo o líder da bancada, Alvaro Dias (PR), assinaram uma nota condenando o esquema, que envolve a distribuição de verbas públicas para favorecer aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) e da cúpula do Congresso.

"Nós, senadores pelo partido Podemos, declaramos que somos contrários ao recebimento de verbas ou recursos provenientes das emendas RP-9 (orçamento secreto). Não compactuamos com essa forma de se fazer política", diz a nota.

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Na entrevista, Marcos do Val afirmou que teve o direito de indicar R$ 50 milhões em emendas para o Espírito Santo como forma de "gratidão" ao apoio dado a Pacheco. O valor foi informado pelo ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (União-AP), articulador da eleição, de acordo com ele. Depois da publicação, o senador divulgou uma nota afirmando que foi mal interpretado e pediu desculpas.

No ano passado, o Podemos declarou apoio à eleição de Simone Tebet (MDB-MS) para a presidência do Senado. Marcos do Val e o senador Romário (RJ), que mudou para o PL, apoiaram Pacheco, na contramão da bancada. Conforme o Estadão publicou na ocasião, o Planalto liberou verbas do orçamento secreto para favorecer Pacheco na eleição do Senado e Arthur Lira (Progressistas-AL) na disputa pela presidência da Câmara.

"Entendemos que as emendas individuais e de bancada são suficientes. Sempre defendemos o fim das emendas RP-9?, diz a nota do Podemos.

Integrantes do partido demonstraram contrariedade com a postura do colega, mas não houve nenhuma decisão em relação ao parlamentar. "Sempre fui contra o orçamento secreto, a começar que tudo que é secreto é reprovável e censurável. Em segundo lugar, o orçamento secreto foi discriminatório e correspondeu à compra de votos", disse o senador Lasier Martins na noite de quinta-feira, 7, após as declarações de Marcos do Val.

O senador Marcos do Val (Podemos-SE) contou, ao Estadão, ter recebido R$ 50 milhões em emendas do orçamento secreto por ter apoiado a campanha de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à presidência do Senado, em fevereiro de 2021. Ele disse ter sido informado da “gratidão” pelo senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que articulou a eleição de Pacheco. 

De acordo com o senador, o critério colocado para ele ter recebido a quantia foi o de ter apoiado Pacheco “enquanto outros não apoiavam”, e que não negou o valor por se tratar de “questão de saúde”. Ao veículo, ele negou que o apoio foi dado previamente em troca de votos, mas informou que o rateio foi feito entre os líderes que estiveram ao lado de Pacheco durante a campanha.  

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A legislação orçamentária estabelece que a divisão dos recursos públicos seja igualitária e impessoal entre os congressistas. O esquema ainda fere a Constituição por não respeitar a transparência na divisão das verbas.

Procurado pelo Estadão, o presidente do Senado disse desconhecer o assunto; Davi Alcolumbre não comentou. 

Marcos do Val detalhou que o critério de divisão das emendas, realizada quando Pacheco já havia sido eleito, foi por liderança, “os líderes vão receber tanto, os líderes de bancada tanto”. Do Val afirmou que “ele chamou os que eram mais próximos e tornou: ‘olha, o meu critério vai ser esse’. E todo mundo concordou”. 

O senador explicou que Pacheco não chegou a falar em valores pois não sabia o que o Executivo encaminharia, mas que seria em proporcionalidade. “O Rodrigo para mim é um cara fora da curva, um cara corretíssimo, muito equilibrado. Distensionou as cordas entre os Poderes”. 

“Em nome da minha filha, eu tenho uma de 16 anos, em nome dela eu te digo, em momento algum ele me prometeu um real tipo assim: ‘me apoie que eu te dou um real, ou me apoie que eu te dou a presidência de uma comissão’. Nada, nada, absolutamente nada”, contou, ao Estadão, quando questionado se a conversa poderia ser publicada em on. 

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