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O candidato a prefeito do Recife, João Paulo (PT), apresentou, nesta sexta-feira (16), o programa de governo para uma eventual gestão dele. Sem grandes promessas, como já era esperado, dos 210 itens que, segundo ele, compõem o documento foram destacadas 39 para a divulgação hoje e destas João Paulo enumerou 13 como prioridades. 

Entre elas estão a defesa da implantação de um sistema de transporte com integração temporal em qualquer parada, sem precisar passar pelos terminais integrados; a recriação da política municipal de habitação e a reestruturação do programa Recife sem Palafitas; a rediscussão do Pacto Pela Vida municipal; a reedição do Programa Aluno nos Trinques; e a ampliação das equipes de saúde e dos horários de funcionamento das unidades de saúde da família. Todas divididas em três pontos principais Cidade Sustentável, Cidade Inclusiva e Cidade Participativa. 

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A apresentação dos eixos foi de forma genérica, assim como as demais proposições. “Não trabalhamos no conceito de fazer promessas. Queremos nos comprometer com aquilo que podemos fazer”, resumiu o petista durante a coletiva de imprensa no início da tarde. “Foi uma caminhada longa em relação a uma campanha tão curta, sempre defendendo princípio que é para nós fundamental: a escuta da sociedade. Nosso programa lateja a realidade viva da cidade”, acrescentou.

De acordo com o candidato a vice-prefeito Silvio Costa Filho (PRB), que coordenou as atividades de construção do plano, a intenção da chapa, com as propostas, é de retomar a “eficiência da gestão pública” buscando a manutenção da cidade e “valorizando as pessoas”. 

“Tivemos preocupação de não prometer à cidade aquilo que não pode cumprir. A gestão atual não cumpriu nem 60% do programa de governo que foi registrado em cartório e a intenção do nosso programa é termos um governo com um olhar mais social da cidade, na busca do desenvolvimento econômico e, sobretudo, valorizando as pessoas”, explicou.

Paridade nas secretarias municipais

A reestruturação da máquina pública também é uma das propostas de João Paulo. A intenção da chapa é deixar a Prefeitura do Recife com no máximo 18 secretarias. A novidade, entretanto, não está diretamente ligada à redução, mas à forma com que o petista quer montar o primeiro escalão a partir da paridade.

“Precisamos enxugar a gestão, vou fazer um esforço grande para que a gente possa manter a paridade e ter 50% de participação feminina. Vamos fazer este esforço para que as mulheres possam ter participação do nosso governo”, observou.

“Já no processo de transição, vamos criar um grupo de trabalho para diagnosticar a situação real da economia da prefeitura. No Portal de Transparência já podemos constatar um acúmulo de mais de R$ 200 milhões em restos a pagar. Baseado no diagnóstico e dialogando com o programa de governo é que vão ser apresentadas as secretarias”, acrescentou, destrinchando, o vice.  

Conclusão e retomada de obras

João Paulo garantiu ainda que as obras que estão em andamento no Recife iniciadas pelo prefeito Geraldo Julio (PSB) serão concluídas, caso ele seja eleito. “Vou fazer a mesma coisa que fiz em 2000: dar continuidade a todas as obras e vou convidá-lo para as inaugurações”, frisou.

Sobre novos equipamentos, se eles vão manter o padrão socialista, com grandes infraestruturas, o petista ressaltou a importância de manter os que já existem. “Não adianta criar muitos equipamentos sem ter condições de manutenção”, disse. 

E acrescentou: “primeiro queremos reabrir tudo que está fechado, tem 40 obras paradas, vamos retomar. O Geraldão, por exemplo, provavelmente vamos ter que discutir. Pelo que sei está previsto um ar condicionado central, mas isso para ser um equipamento aberto ao povo é inviável. Como manter um ar central no Geraldão com a única máquina de lavar da creche de Nova Descoberta quebrada?”, ironizando. 

Convocação dos guardas concursados

Na questão da segurança, um dos pontos questionados a João Paulo foi sobre como, durante uma eventual gestão dele, a prefeitura vai coibir a violência entre torcidas organizadas nos dias de jogos e clássicos do futebol pernambucano. O petista condenou a política de repressão como única solução e prometeu ampliar a valorização da guarda municipal.  

“A responsabilidade [segurança pública] é de todos. Não podemos ver que a política de repressão vai reduzir isso [a violência entre torcidas]. O incentivo a cultura, arte e o próprio futebol participativo podem ser alternativos”, disse. 

Entre as atividades, ele também destacou a inserção da guarda municipal na segurança. João prometeu convocar todos os 900 concursados para assumir os postos. “Quero retomar o convênio da guarda municipal com a polícia federal. E dependendo da situação financeira da prefeitura, eu vou chamar os 900 concursados. Isto vai ser também dentro da responsabilidade”, pontuou, lembrando da situação financeira da máquina.

A proposta do prefeito e candidato à reeleição na disputa em São Paulo, Fernando Haddad (PT), de criar um Conselho Municipal de Comunicação e instituir uma TV e uma rádio municipais foi criticada ontem por dois de seus principais concorrentes, o deputado Celso Russomanno (PRB) e o empresário João Doria (PSDB), ambos profissionais da área. A ideia, por outro lado, é vista com entusiasmo pela candidata Luiza Erundina (PSOL), que administrou a cidade entre os anos de 1989 e 1993 pelo PT.

A ideia figura no Plano de Governo apresentado pelo candidato petista à Justiça Eleitoral no ato do registro de sua candidatura, no último dia 8. O documento de 36 páginas relaciona as realizações da gestão Haddad nos últimos quatro anos e as diretrizes e as metas do petista para o período de 2017 a 2020, caso seja reeleito.

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No capítulo intitulado "Por uma alternativa de comunicação", o texto critica a concentração dos meios de comunicação e afirma que "a configuração atual da mídia no Brasil também aponta para uma ameaça à liberdade de expressão".

O prefeito pretende, de acordo com a proposta, fomentar a cultura digital e incentivar a comunicação comunitária e a pluralidade de opiniões dentro de uma política pública integrada. Para isso, o petista quer criar o Conselho Municipal de Comunicação e Implantação de TV e Rádios Públicas.

Ao participar nesta quarta-feira de uma plenária no bairro Jardim Bancários, na zona leste da capital, Haddad afirmou que a ideia está prevista desde o lançamento do sinal digital em São Paulo, em 2007. "A intenção é usar um canal para que a cidade e os municípios se apoderem para fazer, por exemplo, campanhas educativas", disse.

Despesas

Doria e Russomanno, no entanto, consideraram a proposta de Haddad "inoportuna", pela criação de mais despesas no momento em que a Prefeitura passa por aperto em seus cofres, e ineficiente em seu propósito de "democratizar" informação. "Não é preciso isso para garantir educação de gênero e promoção de direitos humanos", disse Doria, que cumpriu agenda de campanha nesta quarta em visita ao Congresso Nacional de Recursos Humanos e Gestão, na zona sul da capital.

Para o tucano, criar uma TV e uma rádio públicas, neste momento, "soa até como uma brincadeira". "Não posso acreditar como uma pessoa como o prefeito Fernando Haddad possa defender uma ideia como essa numa situação atual, onde a Prefeitura tem que economizar recursos e otimizar ações, e não criar empresas públicas."

Doria, que é dono de empresas de comunicação, citou como exemplo malsucedido a criação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). "O governo Lula criou uma estatal de comunicação que consumiu uma fortuna de dinheiro e não se produziu nada. A EBC só produziu despesa e emprego para partidários do PT e apadrinhados", criticou o candidato tucano.

'TV Cultura'

Russomanno, que é apresentador de TV, disse que a Prefeitura tem outras opções para investir na democratização da informação. "Acho desnecessário investir alto em algo que pode não dar retorno", disse ele, que visitou na quarta uma feira no Capão Redondo e a abertura de um salão internacional de motopeças. O candidato do PRB citou como exemplo a TV Cultura, ligada ao governo estadual, que, segundo ele, "só dá prejuízo". Para ele, a democratização da comunicação passa primeiramente pela transmissão de dados.

Erundina não teve agenda pública na quarta. Por meio de sua assessoria, disse que sempre defendeu o Conselho Nacional de Comunicação e pretende implementar "mecanismos de controle social e veículos de TV e rádio que transmitam temas pertinentes aos cidadãos, respeitando e valorizando sua diversidade". Marta Suplicy (PMDB) também não teve agenda pública e não quis se manifestar sobre o assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Candidato à reeleição, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), propõe a criação de um Conselho Municipal de Comunicação, com a implementação de uma TV e uma rádio públicas municipais. A proposta consta no Plano de Governo apresentado pelo petista à Justiça Eleitoral no ato do registro da candidatura e foi confirmada pela assessoria do prefeito.

No documento, Haddad afirma que é papel de um governo comprometido com a democracia "difundir novas formas de expressão e de linguagem, além de novos meios, e ajudar a romper bloqueios de comunicação". A democratização dos meios de comunicação é uma bandeira histórica do PT.

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Propostas assim, específicas, no entanto, costumam ser exceção nos Planos de Governo apresentados por candidatos a cargos no Executivo. A lei estabelece que o documento deve ser apresentado, mas não há fiscalização sobre o cumprimento do que está escrito. Desobrigados a apresentar metas claras e formas de execução de suas propostas, candidatos costumam reforçar discursos de campanha e descrever diretrizes que beiram a generalização.

No plano de governo para a reeleição, Haddad dedicou grande parte do texto para fazer uma defesa de sua gestão. Exaltou feitos como a negociação que resultou na redução da dívida pública, a regulamentação do aplicativo Uber, que, e marcas de sua gestão como as ciclovias, as faixas exclusivas de ônibus e o programa Ruas Abertas.

Entre as diretrizes, Haddad propõe "garantir educação de gênero e educação em direitos humanos contra qualquer forma de discriminação" no currículo escolar.

O termo "gênero" foi retirado do Plano Municipal de Educação aprovado na Câmara Municipal no ano passado, após pressão da bancada evangélica no Legislativo. O mesmo havia ocorrido na esfera federal, em 2014.

Além de Haddad, Luiza Erundina (PSOL) e João Doria (PSDB) também propõem avanços no tema da diversidade sexual e políticas voltadas para a inclusão da comunidade LGBT. O tucano propõe ofertar bolsas para travestis e transexuais para reduzir a evasão escolar.

Sexóloga e autora de proposta de união civil homoafetiva nos anos 1990 quando foi deputada federal, Marta Suplicy (PMDB) ignora o tema em seu plano. No capítulo dedicado à política de inclusão, o documento cita a promoção de igualdade racial e autonomia para a mulher e pessoa com deficiência.

Em contraponto à autopromoção de Haddad, Celso Russomanno (PRB) constrói a narrativa de seu plano de governo, um calhamaço de 74 páginas, com dados oficiais para fundamentar suas críticas à atual gestão. Apesar das críticas a Haddad, as propostas de Russomanno avançam pouco além do que foi proposto pelo petista em 2012, no seu Plano de Metas.

Entre as proposições do candidato do PRB estão a "conclusão das 22 Unidades Básicas de Saúde (USBs) inacabadas e a melhoria das existentes", a "finalização das 13 Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) não construídas e a reforma das seis UPAs programadas e não edificadas", a "conclusão das 11 unidades da Rede Hora Certa inacabadas e a substituição de sete unidades modulares existentes por unidades que serão construídas" e a "conclusão dos três hospitais prometidos pela atual gestão e não entregues em Parelheiros, Vila Matilde e Brasilândia".

Transporte

Na área de transportes e mobilidade urbana, Russomanno volta a falar no plano de governo deste ano em mudanças de critérios na cobrança de tarifas. O texto, no entanto, é mais genérico do que a proposta feita em 2012, que previa a cobrança de tarifa proporcional à quantidade de quilômetros rodados pelo passageiro. Naquele ano, a interpretação de que o usuário que mora mais longe iria pagar uma tarifa maior foi determinante para sua perda de intenção de votos.

Sua proposta este ano é "revisar políticas de tarifas do transporte público com critérios de integralidade, equidade, eficiência, economia, sustentabilidade financeira, com finalidade de diminuir o impacto no Orçamento, preferencialmente das famílias de baixa renda, fomentar o comércio e a competitividade econômica nas distintas regiões da cidade".

O candidato a governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), lançará seu programa de governo apenas na internet. Assim como o prometido no início da semana, a apresentação do documento aos eleitores acontecerá nesta quarta-feira (1°), no entanto, ao contrário do esperado e, segundo o socialista, por falta de espaços na agenda, não ocorrerá um ato formal para a divulgação do plano. 

De acordo com Câmara, o plano não trará novidades ao que já foi divulgado durante a campanha. "As questões que estão colocadas é a reafirmação ddos nossos compromissos", frisou após participar de um encontro com a Associação dos Fornecedores de Cana de Açucar. Ele afirmou também que o conjunto de propostas será protocolado no cartório até a sexta-feira (3). O conteúdo completo do instrumento será disponibilizado, no fim da tarde, no site da campanha do socialista e nas redes sociais.

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O documento está dividido em quatro eixos: Qualidade de Vida, Desenvolvimento Sustentável, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos e Gestão Participativa e Transformadora. De acordo com o postulante, o plano reafirma o compromisso dele com os 21 partidos que compõem a Frente Popular e com as demandas sugeridas pela sociedade.

Candidato a governador do Estado pela coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Armando Monteiro (PTB) tem entre as suas principais defesas, para um eventual governo, as bandeiras da educação e do micro e pequeno empresário. Para às áreas, caso seja eleito, o petebista pretende simplificar os trâmites estaduais para os pequenos investidores e ampliar a rede de ensino técnico. Além destes pontos, o petebista prometeu conceder aumentos salariais em diversos setores.  

Armando configura o segundo lugar nas intenções de voto dos pernambucanos, com 33% da preferência, de acordo com o levantamento divulgado nessa quinta-feira (25), pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN).

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Veja as 10 principais propostas do petebista:

- Programa de formação continuada, plano de carreira e aumento de salário do professor em 20%, em 2015. 

- Implantação do Programa Pernambuco Imagem, com centros regionais de imagem e diagnósticos.

- Criação do Programa Mais Médicos Pernambuco.

- Ampliação do Pacto Pela Vida.

- Implantação de 10 Centros de Polícia Cidadã.

- Expansão da utilização das fontes de energia solar e eólica do estado.

- Isentar o Micro Empresário Individual das taxas estaduais.

- Dar prioridade as micro empresas estaduais nas compras do Governo.

- Manutenção do Programa Chapéu de Palha.

- Construção de 1.000 creches em todo estado.

O candidato do PSOL ao governo de Pernambuco, Zé Gomes, apresentou, na noite desta quinta-feira (25), propostas para a área da Cultura, durante debate promovido pela Coligação da Cultura Pernambuco, no bairro de Santo Amaro. O movimento, articulado inicialmente por meio das redes sociais, lançou um manifesto com demandas do setor, assinado por mais de mil artistas, intelectuais e produtores culturais.

Entre os itens apresentados por Gomes, está um Projeto de Lei do Executivo que determina a prioridade de pagamento dos cachês a artistas locais, e que os artistas de cultura popular sejam os primeiros a receber. O psolista se comprometeu em garantir participação local na curadoria e grade de atrações dos eventos regionais e municipais executados pelo Governo do Estado.

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"A programação do Festival de Inverno de Garanhuns não é discutida com a população local, por exemplo. Esse diálogo tem que ser feito, garantindo participação popular através de uma curadoria local", mencionou.

O plano de governo do PSOL estabelece mais transparência na gestão e avaliação dos editais do Funcultura, além de garantir que ele conte com curadoria com representação do meio artístico e da sociedade, com mandatos cíclicos. Para as iniciativas artísticas contempladas com verbas e prêmios em editais e concursos públicos serão estabelecidas contrapartida sociais.

"A verba de publicidade, que hoje é de R$ 100 milhões, poderia ser usada na TV Pernambuco. É um espaço, por excelência, que pode ser usado para a difundir a produção cultural atendida pelo Funcultura e pelo edital do audiovisual", acrescentou.

Zé Gomes fez duras críticas, ainda, ao estabelecimento de horário-limite para sambadas de maracatu pela Polícia Militar. "Obrigar um maracatu a terminar a uma hora da madrugada é uma grande violência. A lógica da festa é durar a noite toda. A construção da identidade cultural e a liberdade de culto precisam ser preservadas. A lógica da segurança pública não pode limitar as manifestações culturais", disse.

As polêmicas em torno do programa de governo da candidata do PSB ao Planalto, Marina Silva, fizeram seus adversários reavaliarem a conveniência de lançarem seus planos no mesmo modelo, com um grande caderno que assuma, por escrito, os compromissos de campanha.

A avaliação é a de que Marina entrou em uma agenda negativa após o lançamento de seu texto, em 29 de agosto. Virou alvo de ataques em razão das erratas que teve de divulgar - a principal delas retirava do plano causas caras ao movimento gay.

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A campanha da presidente Dilma Rousseff adotou a estratégia de não publicar um documento semelhante e de "dosar" na TV a apresentação das suas propostas. A avaliação do comitê é de que apresentar neste momento um texto justificando as políticas dotadas nos últimos anos e apresentando um plano para os próximo mandato poderia dar munição aos adversários e abrir um flanco sobre o qual eles se debruçariam pelos próximos 20 dias. Dilma deve se encarregar de assumir compromissos pontuais, a exemplo do que fez quando defendeu a criminalização da homofobia. Ela mesma já disse recentemente que não haverá a divulgação de uma redação unificada de seu programa de governo, que nas palavras dela "será moderno e estará na televisão".

Desde o início do processo eleitoral, a campanha de Dilma trabalha em 25 textos setoriais que embasarão a defesa das políticas adotadas nos governos do PT e também para as promessas que serão apresentadas. Aliados que participam dessa montagem não dão data para a sua divulgação. A ideia é trabalhar para não haver brechas para os adversários. Na campanha do tucano Aécio Neves a avaliação é semelhante. O programa de governo ainda não foi apresentado por questões estratégicas de marketing. Entre tucanos próximos ao candidato, uma frase virou consenso: programa de governo hoje tem potencial mínimo de angariar votos e chances máximas de fazer perder eleitor. A avaliação é de que apresentar o plano agora é expor o candidato à linha de tiro de adversários, como ocorreu com Marina.

Na campanha de Aécio, os chefes dos grupos de estudos de todas as áreas como econômica, social, de educação, saúde, segurança, etc, já concluíram suas tarefas e enviaram as sugestões ao coordenador do programa de governo Arnaldo Madeira e também a Antonio Anastasia, que deixou oficialmente a função, mas continua ajudando no tema. Elas ainda não passaram pela análise do presidenciável, que é quem dará a palavra final. Oficialmente, as ideias ainda estão sendo buriladas. Na prática, elas só irão a público no momento em que os marqueteiros avaliarem que correrão menos riscos de gerar desgaste ao candidato do PSDB. Será levado em conta, por exemplo, o comportamento de Aécio nas pesquisas. "Fique tranquilo. Nosso plano de governo não será feito a lápis. Ele será feito a caneta e ele reproduz exatamente aquilo que nós pregamos e praticamos ao longo da nossa vida", disse Aécio ontem em São Paulo ao ser questionado sobre o programa. Diante da insistência de jornalistas sobre a data, o candidato disse: "Certamente antes da eleição". (Colaborou Valmar Hupsel Filho) As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O candidato a governador Zé Gomes recebeu um conjunto de propostas relacioandas a mobilidade urbana da Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo). No encontro, que aconteceu nessa terça-feira (19), no Recife, o candidato denunciou o descaso do poder público no Estado e convidou a entidade para participar de um debate para que a plataforma apresentada possa ser absorvida no plano de governo.

Entre as exigências encaminhadas pelos coordenadores da Ameciclo, Daniel Valença e Tomás Tobias, estão o monitoramento e o estabelecimento de metas para redução de mortes no trânsito. “É importante que todos os candidatos estejam atentos ao problema, e que respeitem a Política Nacional de Mobilidade Urbana”, disse Valença, enfatizando que a Lei 12.587/12 estabelece, entre outras diretrizes, a prioridade dos meios de transportes não motorizados sobre os motorizados.

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Para Zé Gomes, algumas medidas são tão evidentes, como as campanhas educacionais sobre educação no trânsito, que é chocante que não estejam sendo realizadas. “Em vez disso, o atual governo prefere utilizar a publicidade oficial para fazer propaganda”, criticou. O candidato destacou ainda o fato de as políticas públicas não contemplarem os trabalhadores que utilizam a bicicleta como meio de transporte diário. “Todas as medidas recentes em Pernambuco em respostas às exigências do cicloativistas são mera enganação. Tratam a bicicleta como meio de lazer e não de transporte”, disse.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

O candidato da Frente Popular de Pernambuco ao governo do estado, Paulo Câmara (PSB), apresenta, nesta quinta-feira (3), as diretrizes que vão nortear o Programa de Governo dele para atender o setor das micro e pequenas empresas. A bandeira é foco principal da chapa adversária, liderada pelo senador e candidato Armando Monteiro (PTB), e já foi alvo de muitas críticas por Paulo Câmara ter sido secretário estadual da Fazenda e, segundo Monteiro, "não ter olhado para os pequenos".

O anúncio vai acontecer na Pausada Villa Boa Vista, às 12h.  Além de Câmara, também participam do evento o candidato à vice, deputado federal Raul Henry (PMDB), e ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB). 

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Desde o início da pré-campanha, o trio tem percorrido o Estado para coletar sugestões de representantes de vários setores da sociedade e de todas as regiões do Estado para as mais diversas áreas, como Educação, Segurança, Infraestrutura e Meio Ambiente. Aproximadamente 500 propostas já foram recebidas e estão sendo catalogadas e sistematizadas pela equipe do pré-candidato. No fim de maio, Paulo Câmara anunciou suas diretrizes para a Saúde.

O conselho partidário da Frente Popular de Pernambuco realiza a primeira reunião nesta quinta-feira (26). O grupo será comandado pelo candidato a vice-governador na chapa, deputado federal Raul Henry (PMDB), e foi criado para integrar os vinte partidos que compõem a coligação, reduzindo assim as insatisfações da base aliada. 

O encontro desta quinta também contará com a participação do candidato a governador, Paulo Câmara (PSB). Segundo ele, o formato de atuação do conselho ainda está sendo organizado pela coordenação da campanha. “A coordenação está fechando ainda o formato. O conselho é para ter a participação dos partidos políticos como um canal de diálogo e ações, vamos precisar de todos nos ajudando. Temos estratégias com os partidos para a nossa campanha”, adiantou  o socialista. 

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Sobre as insatisfações antes divulgadas por partidos como o PPS e o PR, o candidato afirmou que agora é hora deles contribuírem ainda mais. “O plano de governo está em construção, um dos assuntos da reunião de amanhã é mostrar as diretrizes que já tomamos e vê como agora eles vão contribuir”, pontuou Câmara. 

Durante o São João da Macambira, promovido pelo governador de Pernambuco João Lyra Neto (PSB), em Caruaru, o pré-candidato da Frente Popular ao governo do Estado, Paulo Câmara (PSB), falou sobre temas que estão presentes no seu plano de governo. O socialista chegou ao evento com o ex-governador e pré-candidato ao governo Federal, Eduardo Campos (PSB), e o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB).

Na ocasião, Câmara  falou sobre o plano de governo, que será apresentado no mês de julho. “Estou finalizando na pré-campanha e as diretrizes serão lançadas no começo do mês de julho. Nós estamos trabalhando em todas as áreas, como algumas diretrizes para a saúde, que prevê a construção de seis hospitais, de seis UPAS. Novos programas como 'Doutor chegou', 'Medicamento em casa', 'Saúde conduz' e uma série de outras questões para a saúde”, disse o ex-secretário.

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O candidato enumerou também projetos para a educação e emprego. “Já lançamos também nossa qualificação profissional, teremos a capacidade de ter nas escolas técnicas 50 mil alunos. O bilhete único na Região Metropolitana, com a capacidade das pessoas pagarem apenas uma passagem no seu deslocamento de casa para o trabalho e do trabalho para casa. E na educação, a gente está trabalhando intensamente na universalização das escolas de tempo integral, para que todo aluno da rede estadual terá a possibilidade de ter sua vaga garantida na escola de tempo integral”, frisou.

Quando questionado sobre os projetos para o interior do Estado, o candidato foi evasivo, falando apenas da continuação de projetos. “Vamos continuar esse trabalho do desenvolvimento do interior, de trazer cada vez mais oportunidades para que esse desenvolvimento ocorra de maneira equilibrada por todo o Estado, com infraestrutura, com qualificação e com os benefícios e atrativos para que as indústrias continuem chegando. Pernambuco está num momento muito bom e a gente quer levar esse momento para todo o Estado”, finalizou.

O pré-candidato ao Governo de Pernambuco, senador Armando Monteiro (PTB), e o pré-candidato ao Senado, deputado federal João Paulo (PT), realizam na próxima segunda-feira (16) uma coletiva de imprensa para fazer um balanço do projeto Pernambuco 14. A conversa acontece no escritório da pré-campanha, na Avenida Rosa e Silva, bairro dos Aflitos, Zona Norte do Recife.

Na coletiva, Armando e João apresentarão a síntese das propostas e sugestões colhidas ao longo das 14 plenárias do projeto, realizadas em todas as regiões de Pernambuco. As propostas serão incorporadas ao plano de governo que será apresentado em breve à população de Pernambuco.

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Em 45 dias de atividades, o Pernambuco 14 conseguiu mobilizar, de acordo com a assessoria de imprensa, mais de 26,3 mil pessoas, que puderam debater com os pré-candidatos propostas para o futuro de Pernambuco. As discussões foram realizadas a partir de quatro eixos temáticos – desenvolvimento, qualidade de vida, cidadania e infraestrutura.

Oito entidades em defesa do direito das pessoas portadoras de necessidades especiais entregaram, nesta quinta-feira (12), um documento com diversas propostas para o segmento ao pré-candidato ao governo de Pernambuco, o senador Armando Monteiro Neto (PTB). O objetivo é que as iniciativas apresentadas pelas instituições se incorporem ao futuro programa de governo do petebista e se transformem em políticas públicas. Em sua fala, Armando prometeu fazer um governo inclusivo. O evento ocorreu no Instituto dos Cegos do Recife, no bairro das Graças, e contou com a participação do pré-candidato ao Senado, o deputado federal João Paulo (PT), e demais lideranças.

O documento entregue ao pré-candidato Armando Monteiro reúne cerca de 50 propostas e propõe atuações em diversas frentes de trabalho. As propostas foram colhidas após 11 reuniões envolvendo integrantes das entidades, sob a coordenação do Conselho Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência.

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Uma das propostas contidas no documento é a regulamentação da Lei estadual 12.045, de 2001, que prevê a gratuidade aos portadores de necessidades especiais no transporte intermunicipal. Segundo o presidente da Associação Pernambucana dos Cegos (Apec), Antônio Muniz, a legislação já foi aprovada pela Assembleia Legislativa, porém não foi regulamentada pelo governo do Estado. Outra iniciativa apresentada pelas entidades ao pré-candidato Armando Monteiro é a oferta de uma educação inclusiva na rede estadual de ensino.

Segundo Antônio Muniz, o documento apresentado é um sentimento das pessoas com necessidades especiais. O presidente da Apec salientou que a maioria das propostas não foram incorporadas pelo atual governo. “Foram oito anos de abandono pelo atual governo do Estado. Essas propostas já não são novidades, mas o governo não as incorporou”, disse o dirigente. 

Na reunião, o pré-candidato Armando Monteiro se comprometeu em assegurar a participação de representantes do segmento na futura estrutura de governo. O petebista frisou que as propostas apresentadas pelas entidades serão analisadas e incorporadas ao programa de governo.

“Uma democracia só existe quando se enraíza na sociedade e vai além das instituições formais e seja inclusiva. Precisamos ter a compreensão de que vamos ter uma melhor democracia no Brasil quando formos capazes de promover uma sociedade mais justa, mais democrática e fraterna e com o governo podendo expressar isso”, afirmou Armando. O pré-candidato do PTB ressaltou que a apresentação das propostas pelas entidades foi importante porque vai nortear as prioridades do futuro governo para o segmento.

Para a assistente social Jayze Santos, 50 anos, o primeiro passo para um governo inclusivo é a gestão estar aberta a ouvir as propostas do segmento. “O governo tem que ouvir a população para conhecer as suas demandas. Somente assim poderá construir políticas públicas voltadas para o segmento”, disse Jayze, que não enxerga desde os 13 anos. Já o portador de necessidade visual José Diniz, 53 anos, considerou que há um pacote de propostas já aprovadas na esfera estadual que precisam ser regulamentadas. Porém, segundo Diniz, as iniciativas não saíram do papel. Ele lembra que em Pernambuco, o segmento de pessoas com algum tipo de necessidade especial representa 27% da população.

*Com informações da Assessoria de Imprensa


O PTB e o PT realizam, nesta segunda-feira (9), a primeira plenária do Projeto Pernambuco 14 no Recife. Além de recolher propostas para compor o programa de governo da chapa, os pré-candidatos ao governo do estado, senador Armando Monteiro (PTB), e a senador, o deputado federal João Paulo (PT), resolveram apelar para que a militância deixasse o carro em casa e fosse participar do evento utilizando outros meios de transporte. 

“Contribua com a mobilidade da nossa cidade: escolha outros meios de transporte para chegar ao nosso evento”, diz o texto do convite. A plenária no Recife terá um formato diferente das demais. Segundo a assessoria de imprensa da chapa, não haverá ato político. Armando e João Paulo darão as boas vindas aos convidados, que logo em seguida serão divididos em salas temáticas para promover os debates sobre questões como saúde, educação, mobilidade urbana e infraestrutura.

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O evento será realizado às 18h30, no Colégio Vera Cruz, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife.

Histórico -  O Projeto Pernambuco 14 já foi realizado em todas as regiões do Estado e mobilizou cerca de 20 mil pessoas, de acordo com o PTB. As contribuições colhidas em todas as plenárias estão sendo organizadas e aprofundadas por uma equipe formada por 15 técnicos de diversas áreas. Esses técnicos, segundo a assessoria de imprensa, também estão trabalhando em paralelo para concluir um diagnóstico do Estado e elaborar o programa de governo que será apresentado na campanha por Armando Monteiro e João Paulo.

Ignorado pelo PSDB na última eleição presidencial, o plano de governo do partido será utilizado como ferramenta de marketing pelo senador Aécio Neves (MG), pré-candidato da legenda, na campanha deste ano. A intenção é que o documento contenha inclusive propostas do ex-governador José Serra para a saúde, área da qual foi ministro no governo Fernando Henrique Cardoso.

A estratégia do tucano é transformar a equipe de coordenação do projeto em uma "vitrine programática" de seus aliados. Coordenado pelo ex-governador mineiro Antonio Anastasia e tendo como principal estrela o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, o seleto grupo é tratado pelo partido como esboço da Esplanada dos Ministérios em eventual vitória de Aécio.

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Segundo um membro do núcleo duro da pré-campanha, Serra - um rival histórico do senador dentro do PSDB - foi recentemente sondado para integrar o grupo em um almoço em São Paulo com Anastasia. Questionado sobre a resposta de Serra ao convite, Anastasia despista e diz que os dois conversaram apenas sobre "o quadro político nacional".

Na campanha presidencial de 2010, Serra foi criticado por seus adversários por ter registrado um documento de 13 páginas com a íntegra de discursos feitos por ele como se fosse o programa de governo. A lei exige que o projeto seja apresentado no ato da inscrição das candidaturas. O time dos escolhidos por Aécio ainda não se reuniu, mas todos foram orientados a enviar para Anastasia as linhas gerais até a primeira semana depois da convenção, marcada para sábado, em São Paulo.

Caberá a Anastasia a tarefa de sistematizar o material e apresentá-lo em formas de tópicos na inscrição das chapas, no fim de junho. Depois disso, Anastasia sairá de cena e a economista Carla Grasso assumirá o execução do programa final, que ficará pronto em setembro. "A elaboração do documento final será fruto de um processo dialético", disse Anastasia ao Estado.

O ex-governador se refere à diferença de perfis dos integrantes do grupo de programa de governo. Além de Armínio Fraga, que comanda as propostas da área econômica e defende medidas ortodoxas na economia, fazem parte do time o sindicalista João Batista Inocentini, indicado pela Força Sindical; o ambientalista Fábio Feldmann, que esteve na linha de frente da campanha de Marina Silva em 2010; Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil em Washington no governo FHC; e Maria Helena Guimarães de Castro, ex-secretária de Educação de São Paulo na gestão Serra.

Pronatec

O programa mais avançado até agora é o da educação, que será um dos carros-chefe da propaganda de Aécio na TV. Ele prevê a "expansão" e o "aprimoramento" de programas implementados pelo PT, como o Pronatec, criado no governo Dilma em 2011, e o ProUni, no governo Lula em 2004. "Ninguém tem o monopólio dos programas", diz Anastasia. "Vamos tornar o Pronatec mais aberto, para pessoas de idades mais avançadas e sem ensino e médio", conclui. "Vamos usar o plano de governo com força na campanha", completa Paulo Vasconcellos, marqueteiro de Aécio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os 27 presidentes e secretários gerais do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) se reuniram, nesta terça-feira (6), para discutirem a conjuntura nacional e regional da sigla para as eleições de 2014. 

De acordo com o secretário geral do PSDB em Pernambuco, o deputado Betinho Gomes, durante a reunião os presidentes repassaram o quadro para a formação de chapa e fizeram uma análise sobre a conjuntura estadual. 

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“Foi uma reunião de integração e o ânimo estava muito bom, o nosso objetivo para 2014 é ampliar a bancada e, principalmente, ganhar a eleição nacional”, destacou Gomes. O partido pretende realizar, até dezembro, cinco reuniões regionalizadas para discutir estratégias, organizar o fortalecimento da legenda e criar propostas para compor o plano de governo nacional. 

Quanto à candidatura, cada vez mais certa, do deputado federal Aécio Neves para a Presidência da República, Betinho afirmou que “a candidatura dele já é natural, o sentimento de todos é de aprovação a Aécio e almejamos a presidência, a ideia de criar propostas para um plano de governo foi dele (Aécio Neves)”, descreveu.  

Já sobre o ex-governador José Serra, o secretário da sigla no estado comentou que durante a reunião o nome de Serra “não foi nem citado”. Ao contrário do que foi dito por alguns jornais, que afirmaram ter sido o segundo assunto mais comentado entre os tucanos. 

Gomes disse ainda que durante a passagem na reunião Aécio usou uma gíria, no seu discurso, e “nos levou a entender que o PSDB quer ter um ‘papo reto’ com a população brasileira”.  

Segundo Betinho Gomes, foi apresentado de Pernambuco, um balanço com 20 nomes para candidatos a deputado estadual e cinco para federal. Já para o Governo Estadual “não temos nenhuma opção”, disse complementando que a “tarefa agora é esperar, as alianças regionais vão depender das nacionais”.

O presidente da legenda no Estado, o deputado federal Sérgio Guerra, também participou do encontro, ele será o palestrante dos temas em pauta no primeiro encontro regional do PSDB, no próximo dia 16, a partir das 14 horas, no auditório do Grande Hotel, em Caruaru.

A candidata à Prefeitura de Camaragibe pela Frente Popular, Nadegi Queiroz (PT), anunciará nesta segunda-feira (13), junto com o seu vice, Reginaldo Albuquerque (PTB), lança os 13 principais pontos do seu programa de governo. As propostas da candidata petista serão apresentadas a população na Casa de Recepções Vila Timbi, no bairro do Timbi, a partir das 17h.

Na ocasião, a Nadegi irá detalhar cada ponto um dos 13 pontos incluídos na proposta de governo. Entre os quais estão a implantação de uma UPA 24 horas, cinco creches de tempo integral, operação tapa-buracos permanente e geração de 20 mil empregos.

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As propostas que serão anunciadas nesta segunda foram construídas de acordo com pesquisa e sugestão dos moradores da cidade enviados através de espaço no site da candidata. 

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