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O recém-empossado presidente do Paraguai, Federico Franco, prometeu honrar os compromissos externos do país e tentar conversar com líderes latino-americanos para evitar que seu país se torne um pária regional. Franco já começou a formar seu gabinete. Os dois primeiros indicados são Carmelo Caballero, que será o ministro do Interior - responsável por manter a segurança doméstica -, e José Félix Estigarribia, novo ministro de Relações Exteriores, que vai iniciar uma viagem para tentar acalmar outros chanceleres do Mercosul.

O novo presidente disse neste sábado que o país está calmo, as atividades estão normais e que não houve "quebra da democracia".

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Segundo o jornal paraguaio ABC, Franco estuda os demais nomes para ocupar ministérios e secretarias. "A partir de hoje e nos próximos dias serão definidos os nomes dos principais colaboradores", afirmou Carlos Amarilla, o governador do Departamento Central, que na sexta-feira reuniu-se como Franco.

O presidente paraguaio fez neste sábado uma coletiva de imprensa para meios de comunicação internacionais. Franco afirmou que não houve um golpe de Estado no país nem tampouco desrespeito às instituições, mas sim uma troca das leis vigentes na Constituição, informou o jornal La Nación.

Ele afirmou que seu governo fará esforços para que os embaixadores estabeleçam contato com os chanceleres e presidentes dos países da União das Nações Sul-americanas (Unasul), para que compreendam a situação política vivida no país.

De acordo com o jornal, Franco lembrou que o Paraguai é um país grande, independente e livre e pediu a compreensão dos demais membros da Unasul.

Durante a coletiva, Franco disse também que não recebeu um "convite claro" do Mercosul para participar da cúpula do bloco que acontece na Argentina na semana que vem.

"Não recebi um convite claro para o governo paraguaio. Entendo a situação. Não vejo porque forçar a situação. Vamos responder no momento certo", afirmou o presidente. (As informações são da Associated Press)

O senado Federal deu um passo importante na votação de projeto de lei que cria mecanismos de proteção ao consumidor no âmbito do comércio eletrônico. Trata-se de uma questão nova da era digital que demandava algumas regulamentações. De minha autoria, o Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 439/2011 prevê uma série de direitos aos consumidores nas compras por serviços via meio eletrônico e telefônico.

A matéria foi aprovada semana passada pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado Federal. Será ainda apreciada pela Comissão de Meio Ambiente e Defesa do Consumidor (CMA) antes de seguir para a Câmara dos Deputados, sem necessidade de passar pelo plenário.

De acordo com o projeto, a oferta de produtos e serviços por meio eletrônico ou telefônico só poderá ser feita com prévia autorização do consumidor. Isso evitará a insistência indevida e desrespeitosa das empresas que enviam, reiteradas vezes, propagandas de produtos e serviços à revelia da vontade do cidadão.

A oferta também deverá conter informações fundamentais para que o comprador se resguarde de qualquer problema. É o caso do nome dos fabricantes dos produtos e do fornecedor responsável pela mercadoria ou serviço, os respectivos CPFs ou CNPJs, os endereços eletrônicos e geográficos deles, prazo para entrega do produto, forma de ressarcimento ao consumidor no caso de descumprimento do contrato, preço total do produto ou serviço e outras despesas, forma de pagamento, prazo para devolução do produto, dentre outros dados.

Essas regras valem para todas as modalidades de comércio à distância, como o eletrônico, telefônico e postal. Os consumidores também terão direito a desistir do contrato no prazo de sete dias a contar do recebimento do produto ou serviço, ou na ausência do recebimento. Isso é algo razoavelmente óbvio, uma vez que a compra foi feita de longe, fazendo necessária a verificação do produto para saber se ele corresponde àquilo que foi dito sobre ele.

O projeto permite ainda que, nos casos de devolução do produto ou serviço, os valores pagos pelo consumidor sejam devolvidos pelo fornecedor. Caso a devolução não ocorra em 20 dias, o valor pago deverá ser devolvido em dobro.

O texto ainda traz outras salvaguardas aos consumidores nas compras dos produtos à distância, uma lacuna que foi criada no Código do Direito do Consumidor a partir da evolução tecnológica e das novas formas de compra. Creio que temos essa importante contribuição a dar a sociedade, protegendo sempre o lado mais fraco da relação comercial: o consumidor.

Federico Franco assumiu na noite desta sexta-feira a presidência do Paraguai, após o ex-presidente Fernando Lugo ter tido o mandato cassado pelo Senado paraguaio por 39 votos a favor, quatro contrários e duas abstenções. Franco, do Partido Liberal, era o vice-presidente de Lugo. Em meio a aplausos e a gritos de saudações dos parlamentares, Franco jurou à Constituição e recebeu a faixa presidencial.

"A República do Paraguai vive momentos difíceis", disse Franco. "Deus e o destino quiseram que eu assumisse a presidência do Paraguai", afirmou. Franco se mostrou conciliador e pediu a ajuda do Congresso, de todos os setores políticos, religiosos e sociais do Paraguai, em uma clara mensagem que mostrou uma diferença de estilo do seu predecessor Lugo.

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A União de Nações Sul-americanas (Unasul) manifestou apoio a Fernando Lugo. Por meio de nota, divulgada às 20h (hora de Brasília, 19h de Assunção), a Unasul descreveu Lugo como "presidente constitucional" do Paraguai. "Os chanceleres se reuniram com o vice-presidente Federico Franco, com dirigentes de diversos partidos e com autoridades legislativas, das quais lamentavelmente não obtiveram as garantias processuais e democráticas que lhes foram pedidas", diz o comunicado, divulgado em espanhol no site da entidade.

"A missão de chanceleres reafirma sua solidariedade total ao povo paraguaio e o apoio ao presidente constitucional Fernando Lugo", termina a nota, assinada pela secretaria-geral da Unasul.

Um motim de policiais bolivianos que pedem aumentos salariais se espalhou ao redor da Bolívia, com cerca de quatro mil efetivos ocupando os quartéis. Manifestantes saquearam e provocaram um incêndio de documentos e uniformes em um escritório policial em La Paz, mas de maneira geral o protesto parece pacífico. Além disso, a rebelião se espalhou de um quartel perto do palácio presidencial para uma segunda unidade também em La Paz e para capitais das províncias, como Santa Cruz, Cochabamba, Oruro, Sucre e Tarija.

"O confronto não é a maneira certa para conquistar as reivindicações. Peço aos meus camaradas que pensem e abandonem as medidas de pressão, se sentem e negociem com o alto comando" da polícia, disse o comandante geral da polícia, o coronel Victor Maldonado.

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Já o ministro da Casa Civil, Carlos Romero, pediu aos amotinados que "deixem as medidas de pressão e voltem aos seus deveres". Romero disse que o governo quer diminuir a diferença entre os salários da polícia e do exército, bem como entre os salários dos policiais da cúpula e os da base, mas o motim não é o caminho. "O caminho não é a pressão, a tomada e a destruição dos bens públicos".

"Esse é o conflito mais grave que o presidente Evo Morales enfrenta. Se ele não for resolvido pacificamente, poderá detonar uma crise política, como já ocorreu no passado na Bolívia", disse o analista político boliviano Carlos Cordero. Evo teve que antecipar sua volta do Brasil, onde participava da cúpula Rio+20, para enfrentar a situação. O mandatário convocou uma reunião de emergência do gabinete para esta sexta-feira, disse Romero.

Cordero acredita que se não houver a abertura de diálogo em breve, o governo terá que tirar soldados dos quartéis e enviar as tropas para as ruas. "O cenário é difícil" avalia o analista.

As informações são da Associated Press.

O Senado paraguaio informou nesta quinta-feira que vai iniciar o julgamento do impeachment do presidente Fernando Lugo na sexta-feira. A câmara alta do Legislativo paraguaio se constituiu em tribunal para o julgamento político e fixou o início do processo para as 18h locais desta quinta-feira (19h em Brasília) e a sentença para as 16h30 de sexta-feira (17h30 em Brasília).

O anúncio foi feito horas depois de a câmara baixa do Congresso ter aprovado o impeachment pela atuação do presidente num confronto com trabalhadores sem-terra, na última sexta-feira.

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Os acontecimentos fizeram com que moradores assustados da capital Assunción fechassem seus negócios e buscassem as crianças nas escolas. Lugo apareceu em rede nacional de televisão nesta quinta-feira e prometeu enfrentar o julgamento "com todas as suas consequências", negando rumores de que poderia renunciar. A Câmara dos Deputados aprovou o impeachment por 76 votos a 1.

Moradores da capital temem o confronto no Senado, dominado pela oposição, e a possibilidade de a decisão dar início a protestos de rua como os que aconteceram após o assassinato do vice-presidente Luis Maria Argaña, em março de 1999.

A eleição de Lugo, em 2008, encerrou 61 anos de controle do país pelo Partido Colorado. Lugo tem enfrentado constantes embates no Congresso, onde conta com poucos aliados firmes. Caso seja derrubado, ele será substituído pelo vice Federico Franco.

As informações são da Associated Press.

Chegamos ao inverno e já começamos a ver a fragilidade dos asfaltos e calçamentos da cidade. Pensamos e falamos muito sobre a mobilidade urbana, tratando de número de veículos nas ruas, congestionamentos e construção de novas vias e corredores de transporte público. Mas, esquecemos de pensar nas condições oferecidas aos pedestres. O cidadão que precisa das calçadas para circular convive, diariamente, com o descaso.

É triste admitir, mas a realidade dos pedestres no Brasil é, quase em sua totalidade, vergonhosa. Quase não temos calçadas em boas condições, seja para pessoas com total funcionalidade ou para deficientes. O que vemos de fato são calçadas servindo como áreas de comércio intenso e até mesmo estacionamento de veículos, quando, na realidade, foram pensadas para separar a circulação dos pedestres e dos veículos e com papel fundamental para qualquer cidade.

Hoje em dia, é comum observar a população disputando espaço nessas vias com carros e motos estacionados irregularmente, caçambas cheias de entulhos de obras e montanhas de material de construção, tornando a utilização das calçadas em um grande obstáculo para os usuários, principalmente os portadores de necessidades especiais.

Em estudo divulgado recentemente pelo Mobilize Brasil, as condições das calçadas de 12 capitais brasileiras, entre elas Salvador (BA), Fortaleza (CE), Natal (RN) e Recife (PE), foram avaliadas e o resultado foi lamentável. Em todas as cidades constatou-se descaso das autoridades quanto à conservação das calçadas, especialmente por conta das frequentes obras realizadas por concessionárias de serviços de água, gás, energia e telefonia. No Recife, por exemplo, enquanto as calçadas da Praia de Boa Viagem obtiveram nota 8,5, em uma escala que foi de 1 a 10, a rua do Hospício, no centro da cidade, ficou com média 3.

O projeto de calçadas e passeios é considerado de competência do poder público. Porém, as prefeituras responsabilizam o proprietário de cada imóvel pela conservação e manutenção das calçadas em frente à sua propriedade e isso resulta em uma abundância de condições e tratamentos. E como, muitas vezes, não existe uma fiscalização sistemática, a maioria dos proprietários não mantêm suas calçadas adequadas.

Precisamos pensar sim em novas vias e em aspectos que melhorem a qualidade do transporte público em toda a cidade e arredores, mas precisamos lembrar, também, que as calçadas são o instrumento básico de mobilidade em qualquer cidade. Em países como o Japão, o pedestre e o ciclista têm sempre prioridade. Mesmo que estes estejam na rua, os carros respeitam os transeuntes. Calçadas funcionam como um sensor da qualidade de urbanização de uma cidade e por isso, devem ter condições de atender a todos.

O prefeito de João Pessoa, Luciano Agra (sem partido), teve um encontro secreto com o deputado estadual Aníbal Marcolino (PSL), na manhã desta quarta-feira (20). Segundo a secretária municipal de Comunicação, Marly Lúcio, o prefeito foi visitar obras em diversos bairros da capital e depois teve o encontro com o parlamentar.

O deputado Aníbal Marcolino compareceu no Centro Administrativo Municipal, no bairro Água Fria, zona sul da cidade, por volta das 9h30, e aguardou o prefeito por 40 minutos. No entanto, tudo não passou de um “jogo de cena” para despistar a atenção da imprensa que também foi ao local após o vazamento da informação.

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Agra e Aníbal se encontraram minutos depois em outro local, porém não revelado. Rumores indicam que o deputado estaria em busca do apoio do prefeito para a candidatura do PMDB na capital paraibana, que tem a frente o ex-governador José Maranhão.

O ex-presidente do Egito, Hosni Mubarak, de 84 anos, foi levado a um hospital militar no Cairo nesta terça-feira após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), informou um funcionário da prisão Tora na capital egípcia. Mubarak cumpriu 17 dias da sentença de prisão perpétua na prisão. Na semana passada, o ex-mandatário teve duas paradas cardíacas.

"Mubarak deixou a prisão em uma ambulância e está a caminho do hospital", disse a fonte. O hospital militar fica a seis quilômetros da prisão Tora, em um subúrbio do Cairo. Algumas fontes do governo do Egito disseram que ainda não é possível avaliar os danos que podem ter sido provocados pelo acidente cerebral em Mubarak, mas a situação de saúde do ex-governante é considerada grave.

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As informações são da Dow Jones e da Ansa.

A Rio+20 acontece no Rio de Janeiro, vinte anos depois da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e tem como proposta principal contribuir para definir um cronograma do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas, debatendo o meio ambiente e as perspectivas para um desenvolvimento sustentável. Na visão de muitos, esta é a única agenda do presente e do futuro. Considero que não é adequado acreditar que o problema do presente e do futuro seja apenas o meio ambiente. As atividades econômicas e suas consequências na vida social não se resumem ao debate ecológico.

Vários problemas relacionados ao meio ambiente continuam sem respostas. Qual são as razões para o aquecimento global? Em quantos graus a temperatura da terra irá aumentar? Ocorrerá forte elevação do mar? E quais as consequências disso? As geleiras derreterão? Se em 1992, a ECO 92 fez previsões catastróficas, desta vez, são inúmeros os céticos. Ou seja: os questionamentos apresentados ainda não encontraram respostas empíricas satisfatórias.

É possível que a Rio+20 vem a colaborar para a ampliação do ceticismo em torno do debate sobre o meio ambiente. Mas isto não significa que ele deva sair do mosaico de problemas que estão presentes no mundo atual. Entretanto, defendo que o debate em torno do meio ambiente seja realizado sem desprezar outros temas importantes.

Desenvolvimento econômico, criatividade e inovação. Estes três temas fazem parte da agenda mundial de qualquer economia, seja ela desenvolvida ou em desenvolvimento. O desenvolvimento econômico, como bem mostra a trajetória de variados países para alcançá-lo, não é incompatível com a questão ambiental. Se assim fosse, as indagações apresentadas no início deste texto já tinham sido encontradas. Contudo, constato que países como China, Índia e Brasil, por exemplo, expandiram fortemente as suas economias e a agenda do desenvolvimento econômico continua como prioridade dos líderes políticos e empresarias. E, claro, da população. 

Criatividade e inovação representam palavras-chave para o incremento econômico. Os países precisam ser criativos para lidar com os desafios do desenvolvimento e do futuro, em particular com as crises econômicas, o crescimento populacional, a sustentabilidade da previdência social, a escassez de água, a desorganização urbana e o atraso educacional. Para tal, é necessário criatividade e inovação por parte dos governos, dos atores do setor produtivo e das pessoas ocultas que fazem com que o capitalismo caminhe.

Portanto, e visualizando um quadro amplo que envolve o desenvolvimento social, e econômico, a agenda do debate mundial não pode se restringir apenas ao meio ambiente. Este é apenas uma das temáticas necessárias para estar presente na agenda da opinião pública. Outros temas, os quais já foram apresentados, também precisam ser constantemente debatidos.

Além disto, se hoje existem inúmeros céticos que não conseguem encontrar respostas e soluções convincentes para os problemas trazidos pelo debate ambiental, isto revela que faltam a eles criatividade e inovação para lidar com os temas meio ambiente e desenvolvimento econômico, os quais, vale ressaltar, estarão sempre associados.

Durante os últimos 18 meses, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, usou seus poderes extraordinários no legislativo para reformular uma série de leis do país, da legislação trabalhista ao Código Penal, incluindo dezenas de leis, apesar das reclamações da oposição que ele estava atuando como um governo de um só homem, disse o vice-presidente venezuelano Elias Jaua nesta segunda-feira.

No total, Chávez aprovou 54 medidas usando o decreto-lei, o qual conferiu ao presidente venezuelano o poder de legislar por decreto, sem consultar o parlamento, disse Jaua em coletiva de imprensa. O decreto-lei expirou ontem, domingo. Jaua rechaçou os críticos que acusaram o mandatário de um governo autocrático e reafirmou que o decreto foi concedido pela Assembleia Nacional a Chávez para acelerar a recuperação da Venezuela após as enchentes destruidoras que atingiram o país em 2010.

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"Na Venezuela, não existe ditadura e a oposição está com boa saúde", disse Jaua. Segundo ele, Chávez consultou os ministros e grupos de cidadãos várias vezes antes de tomar as medidas e assinar as leis.

As informações são da Dow Jones.

O governo do presidente socialista francês François Hollande renunciou formalmente nesta segunda-feira após a divulgação do resultado da eleição legislativa, uma tradição que abre caminho para um governo de esquerda mais forte para aprovar mudanças como o aumento dos impostos para grandes empresas e a contratação de mais professores.

Os novos deputados tomarão posse no dia 26 de junho na XIV legislatura da Assembleia Nacional, na qual os socialistas obtiveram maioria considerável, informou nesta segunda-feira o jornal Libération. Segundo o jornal, a Assembleia Nacional, que deverá entrar em recesso em julho, terá que se reunir em caráter extraordinário até 3 de agosto, quando deverá aprovar as medidas de Hollande para a economia e para o governo.

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Hollande imediatamente renomeou Jean-Marc Ayrault como seu primeiro-ministro e pediu a ele que forme um novo governo, que deve ser quase idêntico ao que renunciou. Uma porta-voz do governo disse que a nova formação deve ser anunciada na quinta-feira, depois que Hollande retornar das cúpulas realizadas no México e no Brasil.

Os socialistas conquistaram a maioria das 557 cadeiras na Assembleia Nacional na eleição de domingo. Isso dá a Hollande - que foi eleito no mês passado - o apoio necessário para aprovar seu programa de reforma de esquerda. Resultados finais divulgados nesta segunda-feira mostram que o Partido Socialista conquistou 280 assentos e os dois partidos aliados obtiveram 34 cadeiras, o que dá ao bloco socialista um total de 314 assentos.

As informações são da Associated Press e do jornal Libération.

A quinta pesquisa do IPMN/Leia Já é a primeira a não considerar o prefeito João da Costa nos cenários eleitorais. Isto ocorreu em virtude de que o PT não escolheu João da Costa como candidato a prefeito do Recife. O PT escolheu o senador Humberto Costa. A opção Humberto foi construída através de variados conflitos, os quais permitiram a construção da seguinte hipótese: João da Costa é vítima, por isto crescerá eleitoralmente.

A pesquisa do IPMN/Leia Já/JC sugere que a hipótese é falsa. Friso isto em razão de que os sentimentos do eleitor para com João da Costa não sofreram fortes alterações em relação às pesquisas anteriores. Além disto, a aprovação do prefeito – Ótimo/Bom – não cresceu. Portanto, as turbulências em torno da escolha do candidato do PT não mudaram fortemente os sentimentos dos eleitores para com João da Costa.

A administração do prefeito João da Costa é aprovada por 17% da população – Ótimo/Bom. E 46% a consideram como Ruim/Péssima. 84% dos eleitores não admiram o prefeito João da Costa. E 10% têm medo de que ele vem a ser prefeito do Recife. Estes dados mostram que a hipótese sugerida não é verdadeira.

A pesquisa proporciona a construção da seguinte indagação: por que Humberto Costa lidera? Em todos os cenários avaliados, o candidato do PT lidera com ampla vantagem em relação aos candidatos da oposição. O desempenho de Humberto pode ser explicado pelas seguintes variáveis: 1) 55% dos eleitores sabem quem é o candidato do PT; 2) No universo de 55%, 91,3% afirmam que o candidato do PT é Humberto Costa; 3) 84% dos eleitores não admiram o prefeito João da Costa; 4) No universo de 79% dos eleitores, 53% afirmam que o PT merece continuar à frente da prefeitura do Recife.

Recomendo que as quatro variáveis apresentadas sejam analisadas no conjunto. Com isto, lógicas eleitorais, as quais podem vir a ser momentâneas, surgem e explicam as razões de Humberto Costa liderar a disputa para prefeito do Recife. Sendo assim, afirmo que: Humberto Costa lidera, neste instante, a disputa eleitoral do Recife em virtude de que (1) 55% dos eleitores sabem que ele é candidato, (2) o prefeito João da Costa não é admirado por 84% dos eleitores, (3) a gestão do atual prefeito do PT é aprovada por apenas 17% da população e (4) 53% dos eleitores afirmam que o PT deve continuar à frente da prefeitura do Recife. Portanto, a lógica geral é: parte dos eleitores, neste instante, escolhe Humberto Costa por considerá-lo uma opção melhor do que João da Costa.

Mas isto não significa que Humberto Costa é favorito para vencer a disputa eleitoral. As turbulências ocorridas para a definição do candidato do PT podem vir a ser exploradas pela oposição. Com isto, Humberto pode decrescer eleitoralmente. Não desprezo também a possibilidade do governador Eduardo Campos lançar um candidato do PSB. Isto poderá permitir o enfraquecimento eleitoral do PT. Porém, faço uma ressalva: qualquer candidato que disputar contra o PT precisará mostrar a 53% dos eleitores que existe uma melhor alternativa ao PT.

Os candidatos da oposição ainda não animam os eleitores – desde a primeira pesquisa friso isto. A entrada de Humberto Costa na disputa possibilitou a diminuição dos votos Brancos/Nulos – considerar as pesquisas anteriores. O que isto significa: quando o PT apresenta uma alternativa a João da Costa, parte dos eleitores não ruma para a oposição. Mas para o novo candidato do PT. Portanto, o PT tem força eleitoral no Recife.

Em virtude de que a candidatura de Humberto Costa poderá sofrer fortes tempestades na trajetória eleitoral e também diante da possibilidade do governador Eduardo Campos vir a apoiar um candidato do PSB, afirmo que a eleição para a prefeitura do Recife está indefinida. Mas, faço uma alerta aos candidatos da oposição ao PT: o quadro hoje é bastante favorável ao PT e ao PSB. E se este conflito (PT X PSB) vier a acontecer, quem vencerá? Por enquanto, não tenho respostas. 

Ano de eleições no Brasil é o período que todos os governantes e candidatos querem ressaltar suas virtudes e comprometimento em prol do bem estar e do desenvolvimento da população. Em contrapartida, é também o ano em que os trabalhadores mais reivindicam direitos e condições de trabalho. E os resultados dessas movimentações são inúmeras obras por todos os lados da cidade, movimentos de protesto e greves de outro.

Esquecendo a briga política que dominou o Recife nas últimas semanas e acabou ganhando as manchetes de todo o país, temos visto inúmeras ações de infraestrutura em caráter de emergência sendo realizadas e que, ainda assim, não são capazes de suprir as necessidades de nossa população. Ficou claro que a corrida pelas eleições tornou-se ainda maior pós anúncio de Pernambuco como uma das sede da Copa das Confederações, em 2013, e da Copa do Mundo, em 2014. Estar entre as sedes é uma vitória para nosso Estado, que tem apresentado um crescimento econômico constante.

As dúvidas começam quando pensamos no período do ano em que ambos os eventos serão realizados. Temos duas estações climáticas bem definidas: verão e inverno. O segundo é sempre nossa maior dificuldade. Recife é uma cidade litorânea, repleta de morros e rodeada por rios e canais. A cada período chuvoso vemos os mesmos problemas surgirem, mas nenhuma solução. Infelizmente nossa cidade ainda não possui infraestrutura suficiente para suportar as chuvas que costumam cair nos meses de maio, junho e julho.

Ampliando o panorama, vale lembrar que ainda figuramos entre as capitais mais violentas do país. Mais um ponto preocupante. Diante de um quadro como este, aproveito para levantar algumas questões: Como poderemos receber milhões de turistas com frágil infraestrutura de transporte público, vias de trânsito e segurança? E voltando as eleições municipais, quais pontos devemos levar em consideração na escolha pelo candidato que irá nos representar pelos próximos anos?

Recife viu nos últimos dias as águas tomarem conta das ruas da cidade, as longas filas de congestionamento se estenderem por horas, barreiras desabarem e, por consequência, mortes. Pensar que apenas o governo é responsável seria um pensamento pequeno. A população também precisa colaborar com ações simples como não jogar lixo nos canais e vias públicas. Mas estas são cenas já vistas antes e preocupantes quando pensamos na imagem que os visitantes terão da nossa cidade.

Caro leitor, não podemos pensar que vivemos como a política do “Pão e circo”, instituída em Roma há séculos atrás e utilizada para abafar os problemas sociais causados pelo crescimento urbano. Para sermos uma cidade modelo, precisamos cuidar primeiro de nossa população, para depois garantir que temos condições de receber bem os turistas e os eventos de grande porte. Precisamos de investimentos constantes e não ações emergenciais.

O Partido Socialista Brasileiro (PSB), que tem como presidente nacional o governador de Pernambuco Eduardo Campos, deve fazer duas consultas junto ao eleitorado recifense que ajudará na escolha do candidato do partido à Prefeitura do Recife. A pesquisa vai tentar descobrir os anseios do eleitorado, depois de quase 12 anos em que a cidade é comandada pelo Partido dos Trabalhadores (PT).

Outro tema a ser abordado envolve a personificação da política e os perfis dos candidatos que mais interessam e agradam o eleitor. Caso a escolha seja de um candidato mais técnico, quem sairia em vantagem seria o ex-secretário de planejamento Geraldo Júlio, um dos responsáveis por encaminhar os projetos estruturadores do Porto de Suape. De outro modo, se o eleitores se identificaram com um perfil mais político, quem lidera a lista é o ex-secretário das cidades, e também deputado federal, Danilo Cabral.

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A Via Mangue é, sem nenhuma dúvida, uma intervenção necessária para facilitar o acesso à Boa Viagem, Piedade e Candeias e a novos bairros, como a Praia do Paiva. O projeto, no entanto, tem alguns equívocos como, por exemplo, uma ponte saindo de outra ponte como vai acontecer na Pointe Paulo Guerra. Como farão os pedestres que vierem do Cabanga para Boa Viagem, se no meio da ponte vai haver uma entrada à direita, o que impedirá sua passagem?

 

Outro equívoco: Não há no projeto a previsão de uma ciclovia, que é uma alternativa absolutamente indispensável a qualquer política moderna de mobilidade.

 

Tudo isso sem falar na inexplicável demora para realizar essa obra, cujo primeiro projeto é do período de Roberto Magalhães, 12 anos atrás. Aliás, esse projeto do PT já começou com um equívoco, que foi colocar um elevador e uma escada rolante para pedestres na Avenida Herculano Bandeira, onde praticamente não passam pedestres.  Quem conhece aquela área sabe que o grande fluxo de pedestres é na frente da Igreja do Pina, onde deveria estar essa passarela.

Ou seja: como acontece na maior parte das obras de infraestrutura do Recife, falta planejamento.

Estamos em 2012, em meio a debates constantes sobre como nos tornarmos países ecologicamente corretos, como aproveitar melhor os resíduos e economizar água potável, visto que nossas reservas são limitadas. Em torno de tantas discussões e de como proceder para que todos os países se desenvolvam de forma sustentável, o Brasil recebe a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.

Conforme o relatório da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, o desenvolvimento sustentável é aquele que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais. E isto, depende de planejamento e reconhecimento de que os recursos naturais não são infinitos.

No entanto, a continuidade do processo de desenvolvimento sustentável vai muito além desse planejamento e reconhecimento. Ela depende de três componentes: sustentabilidade ambiental; sustentabilidade econômica; e sustentabilidade sociopolítica. O primeiro deles consiste na manutenção das funções e componentes do ecossistema, visando à preservação da fauna, flora e espécies animais. O segundo, emoldurada no campo do desenvolvimento sustentável, sendo um conjunto de conceitos e políticas que apontam para a incorporação de preocupações e considerações ambientais e sociais. E por último, e não menos importante, a sustentabilidade sociopolítica destina-se ao equilíbrio social, tanto no desenvolvimento social como econômico, no sentido de humanizar a economia trazendo estabilização.

É possível que o grande problema para alcançar o desenvolvimento sustentável esteja no desenvolvimento econômico. Este último é extremamente necessário para os países mais pobres, no entanto, o caminho para atingi-lo não pode ser o mesmo adotado pelos países industrializados. Pensando na possibilidade de que os países em desenvolvimento adotem os padrões das sociedades industrializadas, a quantidade de combustíveis fósseis consumida aumentaria cerca de 10 vezes e a de recursos minerais, em 200 vezes. 

Ao invés de aumentar os níveis de consumo dos países em desenvolvimento, é preciso reduzir os níveis observados nos países industrializados. Atualmente, eles são responsáveis pelo consumo de 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira mundial. Além disso, torna-se indispensável combater energicamente a pobreza e os conflitos, que são os principais motivos da destruição humana, ambiental e, também, econômica.

Não se pode considerar que respeitar o meio ambiente e evitar, ao máximo, o desperdício – forte característica de países desenvolvidos e em desenvolvimento – sejam o suficiente para criar um perfil de desenvolvimento sustentável. É preciso ir mais além. Um posicionamento a favor do crescimento e que prioriza a conservação, é indispensável à percepção de desenvolvimento.

A Grécia precisará formar um novo governo rapidamente após as eleições do domingo (17), disse nesta quarta-feira o líder do partido de centro-direita Nova Democracia, Antonis Samaras, ao insistir que o país precisa ficar na zona do euro e tentar incluir emendas ao acordo de resgate internacional que estimulem sua cambaleante economia. A Nova Democracia se reveza com a Coalizão de Esquerda Radical (Syriza) no primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto dos gregos. O líder da Syriza, Alexis Tsipras, também deu hoje declarações favoráveis à Grécia continuar na zona do euro, mas rechaça várias das medidas de austeridade negociadas com a União Europeia (UE), Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI), a chamada troica, para que a Grécia recebesse o segundo pacote de socorro, de € 130 bilhões. A UE já disse que os termos do acordo não são negociáveis.

Samaras insistiu nesta quarta-feira que a Nova Democracia fará "tudo o que for preciso para que exista um novo governo", após o dia 17. As únicas condições, ele disse, "são que continuemos no euro - nós não estamos brincando com a Europa". A segunda condição, disse, "é emendar o acordo para o pacote, assim novos empregos poderão ser criados". Samaras insistiu que abandonar o acordo com a troica "seria uma receita para a catástrofe. É uma saída da zona do euro. Não podemos aceitar isso sob qualquer circunstância". A taxa de desemprego na Grécia superou 20% da força de trabalho e o país entrou no quinto ano de recessão.

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As pesquisas publicadas mostram que nenhum partido deverá obter maioria de governo nas eleições gerais gregas de 17 de junho, embora algumas indiquem que a nova Democracia ou a Syriza devam terminar em primeiro lugar. Mas precisarão negociar apoio dos outros partidos para formar uma coalizão de governo - algo que não conseguiram após as eleições gerais de 6 de maio.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, reuniu milhares de partidários nesta segunda-feira em Caracas e foi de caminhão até o escritório eleitoral onde formalmente registrou sua candidatura à presidência da Venezuela. Chávez, de 57 anos, sofre com um câncer e tentará se reeleger em 7 de outubro. A luta de Chávez contra a doença fez com que o mandatário restringisse suas aparições públicas e seus comícios.

Chávez voltou de Cuba no dia 11 de maio, após o que ele descreveu como uma difícil sessão de radioterapia contra o câncer. No sábado, ele disse que se submeteu a exames após o mais recente tratamento contra o câncer e disse que tudo foi bem.

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Alguns analistas políticos venezuelanos disseram que a doença de Chávez poderia se voltar contra sua campanha presidencial, especialmente se sua condição de saúde limitasse sua mobilidade e força. Mesmo com a doença, a popularidade de Chávez permaneceu alta, acima de 50% durante o último ano, e pesquisas recentes de intenção de voto indicam que ele vencerá seu rival Henrique Capriles em outubro.

Chávez fez o registro um dia após Capriles, de 39 anos, ter registrado sua candidatura também na capital.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O ex-presidente do Egito, Hosni Mubarak, cujo estado de saúde piorou desde que ele foi enviado para a prisão, sofreu duas paradas cardíacas que foram revertidas com o uso do desfibrilador, informou uma fonte hospitalar à agência France Presse nesta segunda-feira. Segundo informações do governo egípcio, Mubarak, de 84 anos, entrou em "coma profundo"

"Mubarak entrou hoje em um coma profundo", disse o porta-voz do Ministério do Interior do Egito, Alaa Mahmoud. "A saúde de Mubarak deteriora-se desde o veredicto, com pressão alta, problemas respiratórios e batimentos cardíacos irregulares", disse Mahmoud. No dia 2 de junho, Mubarak foi sentenciado à prisão perpétua, considerado culpado pela morte de 851 manifestantes em janeiro e fevereiro de 2011, na revolta popular que precedeu a queda do seu regime, em 11 de fevereiro do ano passado. O ex-governante do Egito sofre de depressão profunda.

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As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O Parlamento da Albânia elegeu nesta segunda-feira o novo presidente do país, o ex-ministro do Interior Bujar Nishani, após três tentativas fracassadas de escolher um novo mandatário para o país. "Nishani é o novo presidente da República Albanesa", disse a líder do Parlamento, Jozefina Topalli, após a votação parlamentar. Nishani foi eleito com 73 votos dos 140 do Parlamento, dois a mais que o necessário. Apenas 76 parlamentares votaram e a oposição socialista, em crise com o governo desde 2009, boicotou o voto. Um parlamentar votou contra e dois se abstiveram.

A Albânia está em crise política há três anos, desde que a oposição socialista acusou o partido Democrata, do governo de centro-direita, de fraude eleitoral nas eleições legislativas de junho de 2009. Embora a democracia albanesa seja parlamentarista e os poderes estejam concentrados no primeiro-ministro, o presidente tem algumas funções como chefe supremo do Estado e das Forças Armadas.

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As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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