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O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, defendeu a realização de um plebiscito sobre a reforma da Previdência, caso o próximo governo não consiga solução para o impasse em torno matéria junto ao Congresso Nacional. Ciro destacou o Judiciário como exemplo de privilégios no sistema de aposentadoria que vão precisar ser feridos.

"A reforma da Previdência de que precisamos vai ter que ferir privilégios, principalmente os do Judiciário, que estão mandando e desmandando. No caso da Previdência, vou defender, sim (um plebiscito), se permanecer o impasse nos seis primeiros meses de governo. Temos que saber que o deputado não vota contra juiz nem aqui nem na Dinamarca", justificou Ciro em debate promovido pela União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (UNECS), em Brasília.

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Ciro rejeitou elencar propostas para os seus primeiros 100 dias de governo, o que classificou como um "fetiche da imprensa". No lugar disso, ele propôs um "grande debate" sobre as reformas que precisam ser feitas.

O candidato do PDT citou que um dos obstáculos para essas reformas são os lobistas, que atuam como grupos de pressão no Congresso.

"Não haverá esse fetiche sobre 100 dias de governo. O Brasil precisa dedicar os seis primeiros meses a um imenso debate sobre as reformas que precisamos fazer. Precisamos saber como não ter um presidente reformista sabotado pelo Congresso, que é o presidencialismo de coalização, como Fernando Henrique Cardoso chamava essa roubalheira institucionalizada tendo o presidente como cabeça de ferro", afirmou Ciro. "Tudo que está errado no Brasil está porque há uma brutal distância entre o político que vai ao povo e o político que exercita esse mandato. Os lobistas atuam como grupos de pressão 24 horas por dia junto ao deputado", disse.

Competição entre bancos

Ciro também voltou a dizer que usará a mão do governo para aumentar a competição entre os bancos no Brasil. "Vou entrar no governo forçando a mão na competição (entre os bancos). Estamos com a menor Selic nominal, mas a taxa de juros na ponta está em 41% ao mês", criticou.

ICMS

O candidato do PDT também defendeu uma mudança na forma como a alíquota de ICMS é cobrada hoje. Ciro deu a entender ser contra o sistema de crédito na origem desse tributo. "Se nunca passou (mudança no ICMS) foi porque São Paulo nunca permitiu. São Paulo é quem ganha com ICMS no sistema de crédito na origem. Nossa proposta é fazer alíquota miúda (de ICMS) que vá descontando após 30 ou 40 anos", afirmou.

O dólar subiu 1,00% nesta quinta-feira, 9, e atingiu seu maior valor em três semanas, cotado a R$ 3,8017 no mercado à vista. A alta ocorreu em meio ao volume de negócios reduzido e foi conduzida por fatores externos e principalmente internos. Lá fora, a moeda americana avançou ante moedas emergentes e fortes. Por aqui, a expectativa pelo primeiro debate de presidenciáveis na TV, hoje à noite, retraiu importante parcela de investidores, que preferiram aguardar mais informações antes de definir posições.

"Já ingressamos naquele período em que o mercado se torna muito sensível a debates e pesquisas eleitorais. Com os investidores super cautelosos, as operações são defensivas, de 'tiro curto'", disse Hideaki Iha, operador de câmbio da Fair Corretora.

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Segundo Iha, o desempenho do candidato tucano nos debates e pesquisas eleitorais é o que pode definir o patamar do dólar nas próximas semanas. "O mercado já precificou a notícia mais importante até agora, que foi o apoio do Centrão a Alckmin, e não a Ciro Gomes (PDT). Se Alckmin não vingar, certamente o dólar vai buscar novos patamares", afirmou.

Para José Faria Junior, diretor da Wagner Investimentos, a alta da moeda ainda pode ser considerada um processo normal de correção, devido ao esperado aumento da volatilidade no mercado. Ele alerta, no entanto, para o risco de a cotação romper a região de R$ 3,80 e acelerar o ritmo, em direção ao intervalo entre R$ 3,85 e R$ 3,90.

Na máxima do dia, o dólar à vista chegou aos R$ 3,8201 (+1,49%). No mercado futuro, o contrato para setembro chegou à máxima de R$ 3,8330 (+1,36%).

A principal expectativa do dia esteve relacionada ao debate dos candidatos à Presidência da República, que ocorre hoje na TV Bandeirantes, às 22h. O evento é considerado como o início efetivo da campanha eleitoral na TV. Segundo analistas, sua importância é relacionada principalmente ao grande número de eleitores indecisos ou dispostos a não votar em nenhum candidato. A partir da exposição das campanhas na TV, a expectativa é para ver como se comporta essa parcela de eleitores. Por isso, as pesquisas eleitorais também ganham mais importância a partir de agora. Para amanhã, é esperada nova pesquisa de intenção de voto, com eleitores de São Paulo.

No mercado internacional, a alta do dólar foi influenciada por uma série de fatores. Na Europa, a cautela do Banco Central Europeu (BCE) quanto aos atritos comerciais envolvendo os Estados Unidos depreciaram o euro. Entre os emergentes, o dólar atingiu nova máxima histórica ante a lira turca, ainda devido às tensões geopolíticas entre a Turquia e os EUA, que impuseram sanções contra autoridades do país euro-asiático.

Com o resultado de hoje, o dólar à vista passa a contabilizar alta de 2,53% na semana e 1,23% no mês.

O candidato a vice-presidente pelo PT, Fernando Haddad, afirmou na manhã desta quinta-feira, 9, em evento com investidores organizado pelo banco BTG Pactual que o País está vivendo uma "anarquia jurídica, inclusive em tribunais superiores".

Haddad, que deve assumir a cabeça da chapa petista em caso de impedimento judicial do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu mais uma vez as discussões em torno da reforma do judiciário. Após polêmicas, o programa do PT atenuou as propostas de alterar leis que "interditam a política".

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O petista defendeu mais uma vez a regulação econômica dos meios de comunicação. "Inclusive acho que a ex-presidente Dilma Rousseff perdeu a oportunidade de enviar este projeto de lei", afirmou.

Responsável pelo esquema de proteção dos candidatos à Presidência da República ao longo da campanha, a Polícia Federal pretende limitar, neste ano, a segurança para representantes de partidos nanicos - com menos de cinco parlamentares na Câmara dos Deputados. Nem todos terão policiais à disposição 24 horas por dia.

A PF já entrou em contato com candidatos para informar sobre o funcionamento do esquema de segurança. Uma fonte da corporação informou que será usada a métrica da legislação eleitoral para convite de debates em emissoras de televisão - candidatos cujos partidos contam com cinco ou mais parlamentares no Congresso terão "segurança dedicada", ou seja, 24 horas e durante toda a campanha.

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Os presidenciáveis sem essa representação mínima também terão segurança, mas apenas em ocasiões específicas previamente informadas à PF. No caso de Marina Silva (Rede), no entanto, será levada em consideração sua posição nas pesquisas de intenção de votos, o que a coloca em situação diferente dos nanicos.

Para a PF, o número maior de candidatos ao Palácio do Planalto e a disseminação de "eventos espontâneos" - como a recepção a políticos em aeroportos - são os maiores desafios na garantia da segurança dos presidenciáveis nesta campanha.

A atuação da PF na segurança dos candidatos é prevista em lei e tem como objetivo viabilizar o exercício democrático da escolha do novo chefe do executivo nacional. Todo o custeio e organização das viagens para os policiais envolvidos na segurança, inclusive os gastos com reservas de hotel, é bancado pela própria corporação. Ainda não há estimativa dos gastos. Inicialmente, cada candidato terá uma equipe com 20 policiais - o número pode ser maior dependendo do local ou risco do evento.

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, já estava sendo acompanhado por agentes, ontem, ao chegar à Câmara. A campanha de Guilherme Boulos (PSOL) disse à reportagem que ainda não decidiu se vai pedir a proteção pessoal da PF.

O ex-ministro Henrique Meirelles (MDB) disse à reportagem que ainda está pensando se utilizará os serviços da PF. O PDT avalia a situação do presidenciável Ciro Gomes. A assessoria de Marina afirmou que vai acertar com a PF como será o esquema.

A assessoria de Alvaro Dias (Podemos) confirmou que o candidato terá proteção pessoal. Já a campanha do PT informou que não foi comunicada oficialmente pela PF e não tem posição definida. A reportagem não obteve resposta de Geraldo Alckmin (PSDB). / COLABORARAM FELIPE FRAZÃO, RENAN TRUFFI e MARIANA HAUBERT. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Propostas para a retomada do crescimento da economia brasileira foram apresentadas por candidatos a presidente da República no evento O Futuro do Brasil na Visão dos Presidenciáveis 2018, promovido pela Coalizão pela Construção, que reúne 26 entidades representativas da indústria da construção.

Realizado hoje (6), em Brasília, o encontro teve a participação pela manhã de Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB). À tarde, será a vez de Álvaro Dias (Podemos), Ciro Gomes (PDT), e Henrique Meirelles (MDB) debaterem os principais pontos dos seus programas para a recuperação da atividade econômica, especialmente do setor da construção civil.

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Marina Silva prevê mais recursos para infraestrutura

A empresários da construção civil, a candidata da Rede destacou que, para a retomada do setor, sua agenda econômica prevê a ampliação dos recursos para a infraestrutura. Ela citou o aperfeiçoamento do programa Minha Casa, Minha Vida para sanar o déficit de moradias. “Urge combater os guetos de pobreza com moradias sustentáveis, em bairros com infraestrutura”, afirmou.

“Universalizar o saneamento básico é uma das principais metas de nosso programa de governo. É uma medida essencial para a qualidade de vida da sociedade, para o meio ambiente e as atividades econômicas que dependem de água limpa como agricultura e turismo”, acrescentou.

Marina destacou que, se eleita, vai investir em energia renovável, obras de drenagem, mobilidade urbana e geração de energia para movimentar a economia. Ela ressaltou que o licenciamento ambiental deve ser aperfeiçoado para trazer agilidade para as obras sem perder de vista a qualidade dos projetos.

Para destravar a economia, a candidata defendeu a diversificação e maior competitividade no setor de crédito, como, por exemplo, a entrada das Fintechs (empresas de tecnologia no setor financeiro). Marina lembrou da importância do cadastro positivo que tramita no Congresso Nacional. O texto-base foi aprovado na Câmara, mas faltam ser votados dez destaques ao projeto

Em diversos momentos de seu discurso, Marina destacou a importância do combate à corrupção para atrair investimentos e afirmou que a Operação Lava Jato não será “sabotada”, caso seja eleita.

Alckmin defende retomada de obras paradas

O candidato à Presidência da Republica, Geraldo Alckmin (PSDB) participa do debate "Futuro do Brasil", realizado pela Coalizão pela Construção, formada por 26 das mais importantes entidades representativas da indústria da construção.

Alckmin afirmou que, em um eventual governo do PSDB, vai trabalhar para concluir as obras paralisadas no país. 'Tem muita obra parada, como a [ferrovia] Transnordestina. Vamos terminar o mais rápido possível. Estamos estudando a maneira de fazê-lo: ter uma empresa nova para essa obra ser concluída e o setor privado participa dessa empresa nova e conclui a obra. Tem vários modelos que estamos estudando”, disse em entrevista após discursar no evento.

O tucano destacou que o valor arrecadado pelo governo federal, de cerca de R$ 3 bilhões, das empresas de saneamento com a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Pasep, será devolvido em investimentos em água e esgoto, caso seja eleito. “Teremos todo o empenho na infraestrutura e logística no país”.

Para aumentar a oferta de crédito do país, Alckmin, disse que seu programa pretende aumentar o número de instituições bancárias e a competitividade no setor. Também destacou que não há definição sobre uma possível privatização de bancos públicos. “Setor bancário e Petrobras na prospecção de águas profundas, vamos manter estatal”, acrescentou.

O tucano ressaltou, entretanto, que pretende quebrar “na prática” o monopólio do refino, que “hoje 99% está na mão da Petrobras”, para aumentar a competição na área e os investimentos no país.

Alckmin ainda defendeu a revisão do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS), administrado pela Caixa Econômica Federal, para que todo os recursos do FGTS sejam destinados para projetos de moradia, mobilidade e infraestrutura.

Coalizão pela Construção

Segundo a Coalizão pela Construção, o setor tem papel central para a geração de emprego formal e renda e responde por mais de 50% do investimento no Brasil. No entanto, dizem as entidades, por causa da crise econômica que combina forte retração no crédito para empresas e redução significativa da renda das famílias, a construção civil tem enfrentado fortes perdas nos últimos anos, sendo o único setor da indústria que não acompanhou os recentes sinais de reação da economia.

A agenda estratégica da indústria da construção, em documento enviado aos presidenciáveis, propõe medidas para reverter a retração do setor. O ponto principal dessa pauta é a retomada do investimento, com foco na infraestrutura, na habitação e no mercado imobiliário, e na geração de empregos.

 

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública apresentou aos candidatos ao Planalto, em 2014, uma agenda com propostas para serem incorporadas aos planos de governo. Quatro anos depois, com índices mais alarmantes de violência em diversas regiões do País e intervenção militar no Rio de Janeiro, a ONG se juntou a duas outras entidades - o Instituto Igarapé e o Sou da Paz - para criar um plano articulado de segurança e apresentá-lo aos pré-candidatos à Presidência.

Nestas eleições, alguns grupos da sociedade civil tentam adotar uma abordagem mais propositiva, apresentando diagnósticos e possíveis soluções.

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A ONG Todos pela Educação pretende ampliar sua ação eleitoral. Em 2014, concentrou esforços na campanha de "vote pela educação", com materiais publicitários orientando eleitores a votar em candidatos com propostas para o setor. "Neste ano, não é só uma carta de intenções com metas para o candidato assinar", disse a presidente da entidade, Priscila Cruz.

Elaborado por uma equipe de especialistas da academia e da administração pública, o documento tem sete pontos principais, incluindo a formação do professor e a alfabetização. A ideia da Todos pela Educação é orientar, mas não se vincular a nenhum partido político ou candidato. Até o momento, conta que já se encontraram com as equipes de Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede), Manuela D'Ávila (PCdoB), Jair Bolsonaro (PSL) e Flávio Rocha (PRB). "É (uma ação) suprapartidária. Fazemos a produção dos documentos, que fica aberta a qualquer um."

O Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) tem como foco a reforma tributária e propõe simplificar os cinco impostos de bens e consumo nos Estados e transformá-los em um único: IVA. É a proposta com o maior nível de detalhamento. Começou a ser elaborada em 2016, já com objetivo de influir nas eleições deste ano.

"Estamos à disposição. A gente não fica com medo de ser citado (por candidatos) ou utilizado no plano. Até porque nossa proposta não é nada ideológica", disse Bernard Appy, diretor do centro. O economista relata que já se encontrou com candidatos ou equipes de praticamente todas pré-campanhas - de Jair Bolsonaro (PSL) a Guilherme Boulos (PSOL).

"Não acho que a reforma tributária vá ser tema nas eleições. Mas os pré-candidatos enxergam que é a principal agenda de produtividade para o País. Digo sempre: com isso, não ganham votos, mas ganham reeleição", disse Appy.

A proposta conjunta do Fórum Brasileiro de Segurança Pública está quase fechada e deve ficar pública no fim do mês. A entidade afirma que já se encontrou com Ciro e Manuela D'Ávila e com os coordenadores de campanha do PT, PSDB e Rede, Fernando Haddad, Persio Arida e João Capobianco, respectivamente.

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública, porém, faz restrição a Bolsonaro. "Os que defendem que 'bandido bom é bandido morto', esses a gente prefere não dialogar, porque são princípios básicos nossos", disse o diretor-presidente da entidade, Renato Sérgio de Lima.

Parceiro do Fórum no âmbito nacional, o Instituto Igarapé, porém, tem outro entendimento. "Minha meta de sucesso é ver quanto mais candidatos adotarem as propostas, melhor. Inclusive, adoraria se pudessem adotar mais políticas públicas com base em evidências", defende Ilona Szabó, diretora executiva do instituto.

Marina Silva destacou como positivas as ações das entidades como uma forma de aproximar o programa da Rede "do debate com a sociedade e incorporar propostas que sejam complementares e, acima de tudo, coerentes com a linha programática" do partido.

A assessoria de Geraldo Alckmin informou que há integrantes da equipe do tucano que também são do Todos Pela Educação e propostas da ONG foram acolhidas no programa do pré-candidato. Flávio Rocha afirmou que a campanha se pauta "pelos seus próprios princípios" na elaboração do programa.

Procurados, os outros presidenciáveis citados não se manifestaram. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar da desanimação de uma parte dos brasileiros com relação a torcer pelo país devido aos problemas e escândalos de corrupção envolvendo diversos políticos, alguns pré-candidatos a presidente da República não se importaram em expor a torcida e a sua vibração nesta quarta-feira (27). Entre eles, Marina Silva (Rede), Manuela D´Àvila (PCdoB) e Guilherme Boulos (PSOL), vestidos com as cores da bandeira do Brasil, publicaram em suas redes sociais um pouco de seus respectivos momentos de intimidade. 

A presidenciável Marina Silva optou por torcer com  uma camisa personalizada com o seu nome. Por sua vez, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra postou uma foto com a família em clima de muita animação e Manuela D´Àvila decidiu aproveitar o momento para ironizar. Ela publicou uma foto com uma blusa onde associa a palavra “gol” com “golpe”. 

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Desta vez, o candidato Flávio Rocha (PRB), dono da rede de lojas Riachuelo, não postou foto, mas no último jogo da seleção brasileira causou ao publicar no Twitter uma foto assistindo a partida com o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB). 

O pré-candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, criticou o atual governo e fez propostas como a escalação de militares para compor seus ministérios caso seja eleito. "O Brasil precisa de ordem e progresso", afirmou Bolsonaro durante o fórum realizado nesta segunda-feira, 18, em São Paulo pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). "Não seria demais falar que quase tudo está errado no Brasil", disse. "As lideranças funcionam como líderes sindicais, cujo líder põe a faca na boca", afirmou.

Bolsonaro afirmou que já conta com o apoio de cerca de 60 parlamentares à sua candidatura e que em breve chegará a 100. Ele falou que pretende construir um primeiro escalão com muitos militares. Como exemplo, ele citou o astronauta e comandante da aeronáutica, Marcos Pontes para assumir o Ministério da Ciência e Tecnologia. Ele ressaltou que o foco é um governo honesto, que crê em Deus e com um presidente cristão e patriota. "Vamos fazer um governo com a menor interferência do Estado", disse, mas se reafirmou contra a privatização da Petrobras.

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Sobre o agronegócio, Bolsonaro disse que não se pode abrir mão da segurança alimentar e que "não podemos vender nossas terras para capital de fora". A questão de venda de terras para estrangeiro é um dos temas debatidos pelo setor recentemente que divide opiniões. Ele fez coro aos demais pré-candidatos e elogiou o RenovaBio. "O Brasil precisa de menos decreto, mas essa é uma boa, ainda mais para atender o compromisso assinado pelo País na França", disse.

Bolsonaro citou também alguns temas polêmicos que têm norteado sua campanha como a liberação do porte de armas. "Mais do que defender a vida de um cidadão, a arma defende a liberdade de uma nação", afirmou.

O deputado foi questionado pelos participantes do debate como governaria sendo um governo minoritário. "Sempre fui independente", disse, acrescentando que vai buscar apoio das bancadas que tiverem interesse em cada tema.

Bolsonaro também foi questionado ao seu apoio à greve dos caminhoneiros, que culminou no tabelamento dos preços do frete. O candidato respondeu que foi a favor, mas contra a obstrução de vias, como ocorreu. No entanto, não abordou a questão do tabelamento e disse que o governo atual não consegue se antecipar aos problemas.

A pré-candidata à Presidência da República pela Rede, Marina Silva, se apresentou como uma veterana na corrida pelo Planalto ao iniciar seu discurso no Fórum realizado nesta segunda-feira, 18, em São Paulo, pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).

"Saindo pela terceira vez na corrida eleitoral tenho de trazer um olhar sobre uma saída para esses problemas", disse. "Quero participar do debate. Não quero entrar no embate, entro no processo para oferecer a outra face", completou.

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A ambientalista disse que a crise não se resolve com passe de mágica, mas com decisões políticas. Ela repetiu que pretende governar com "os melhores de todos os partidos". "Composição do governo não será com fisiologismo, mas com visão programática", disse.

A pré-candidata fez acenos ao agronegócio ao elogiar o projeto RenovaBio, o qual chamou de um projeto com visão antecipatória, que adiantou soluções para questões ambientais que o Brasil e o mundo precisaram encarar.

"O Brasil tem um lugar para ocupar e eu não tenho dúvida que os senhores estão apontando um caminho e uma nova maneira de caminhar", disse.

Sobre a formação de preços dos combustíveis e da Petrobras, Marina disse que a estatal dispõe de mecanismos para "manejar essa situação sem perder a perspectiva que deve estar submetida pela lógica de mercado". "A Petrobras não importa todo seu combustível. Com base nisso, a empresa poderia manejar mais adequadamente o preço do seu combustível", completou. "Variação do preço de combustível não deve ser repassada ao consumidor todo dia", disse.

Marina foi questionada sobre a reforma trabalhista e respondeu que ela precisa de reparações. "Não é razoável uma lei dizendo que negociado se sobreponha ao legislado."

Por mais que outros assuntos ganhem foco no discurso dos presidenciáveis, a pauta econômica não deixa de ser um dos principais focos dos que pretendem assumir o comando do Palácio do Planalto. Com o país saindo de uma crise financeira que afetou os serviços básicos, estudiosos apontam que os postulantes precisam garantir a confiança do eleitorado - independente da classe econômica - neste setor para um bom desempenho nas urnas.  

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A pouco menos de dois meses do início da campanha, o LeiaJá reuniu as principais propostas econômicas já anunciadas pelos pré-candidatos à Presidência da República. 

Mesmo preso por condenação na Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue liderando as intenções de votos quando aparece nas pesquisas. Antes de ser detido, ele já havia anunciado que pretende criar um Fundo de Desenvolvimento e Emprego, promover um “aumento real” do salário mínimo e do seguro-desemprego, corrigir a tabela do Imposto de Renda e ampliar o crédito para estimular o consumo. O programa de governo do líder petista está sendo construído sob a batuta do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), mas ainda não há mais detalhes sobre como ele deve guiar o ambiente de desenvolvimento econômico do país.

Na liderança quando Lula não está entre os presidenciáveis, o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) não esconde o despreparo diante de assuntos econômicos. Entretanto, ele vem aderindo as ideias liberais do economista Paulo Guedes, tentando se afastar a postura polêmica de que os militares defendem políticas estatizantes. Em seus discursos recentes, Bolsonaro já começou a pontuar que pretende privatizar parte das estatais, mas discorda da venda da Petrobras e dos bancos federais. Ele também vem pregando um enxugamento do Estado e uma reforma imediata da Previdência. 

A atualização das regras previdenciárias também está na lista das prioridades econômicas da ex-senadora Marina Silva (Rede). A presidenciável também acredita que é preciso resgatar a política econômica que esteve em vigor desde o início do Plano Real, recuperar o superávit primário, sem prejuízo dos investimentos em programas sociais, e controlar a inflação. Além disso, Marina também apoia a autonomia operacional para o Banco Central (BC). Em 2014, o plano de governo dela era favorável à independência da entidade financeira.

Já o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), descarta a autonomia do BC. Em um eventual governo, o pedetista disse que o comando da instituição será liderada por um acadêmico que não poderá ter passado pelo sistema privado. Para ele, também o Banco Central deveria ter metas para inflação e emprego. Ciro ainda é a favor de uma reforma fiscal e de um novo desenho previdenciário e tributário. Entre as mudanças na tributação, ele apoia a transferência da carga tributária das compras de produtos básicos, medicamentos e eletricidade para outras áreas, incluindo heranças e riquezas.

A reforma tributária também é indispensável para o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB). Contudo, visto como um dos preferidos pelo mercado brasileiro, o tucano ele não pretende aumentar impostos sobre grandes fortunas. Alckmin pretende, caso eleito, criar um Imposto sobre Valor Agregado (IVA), como tributo único, para substituir o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o Imposto Sobre Serviços (ISS), o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). Além disso, Alckmin também é a favor da revisão previdenciária e defende a privatização da Eletrobras, mas contra a do Banco do Brasil e da Petrobras.

A pauta econômica também é o foco central do pré-candidato do MDB ao comando do Palácio do Planalto, Henrique Meirelles. O ex-auxiliar do presidente Michel Temer (MDB) defende a manutenção das iniciativas já tomadas enquanto ele era ministro da Fazenda,  e pontua que o enxugamento dos gastos públicos é um dos meios para a retomada do crescimento do país e a resolução do problema do déficit fiscal elevado. Meirelles também já disse que, caso seja eleito, pretende efetivar a reforma da Previdência e adotar medidas que ampliem o emprego e a renda dos trabalhadores.

Na disputa pelo Podemos, o senador Alvaro Dias prometeu que vai rever o limite de teto de gastos, sem eliminar a política adotada por Temer. Dias pretende ainda realizar a reforma tributária, para ampliar a oferta de emprego e tributar mais a renda e menos o consumo. Já quanto à tributação de heranças e investimentos financeiros, o presidenciável não definiu o alinhamento.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), está na lista dos que não fez grandes anúncios no campo econômico, mas é contra a privatização da Petrobras e do Banco do Brasil, porém é favorável a venda da Eletrobras. 

No campo da esquerda, a pré-candidata do PcdoB ao pleito, deputada Manuela D’Ávila é a favor de uma reforma tributária progressiva com a cobrança de impostos dos mais ricos e a isenção de tributos sobre o consumo de produtos considerados de primeira necessidade. A comunista deixou claro que deseja fazer referendos para revogar medidas adotadas por Temer, como a reforma trabalhista. Ela não descartou a discussão em torno de uma reforma da Previdência e disse que para combater o déficit econômico do país é preciso investimentos públicos em políticas públicas e sociais que têm como centro diminuição de desigualdade.

Na corrida presidencial representando o PSOL, o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) pretende revogar o teto limite para os gastos públicos implementado pelo presidente Michel Temer. Além disso, ele também já informou que deseja fazer o mesmo com a reforma trabalhista. No âmbito da Previdência, é a favor da cobrança da dívida das grandes empresas como solução ao déficit no setor. Boulos ainda quer aumentar o imposto de renda nas faixas mais ricas da população e revogar isenções que considera indevidas. 

Do outro lado, apresentando-se como liberal no campo econômico, o pré-candidato pelo Partido Novo, João Amoêdo, também já se mostrou favorável à privatização e à redução da atuação do Estado. Amoêdo pretende manter o teto de gastos adotado pelo atual governo e comunga do pensamento que defende a necessidade das reformas da Previdência e tributária. Para acabar com o déficit das contas públicas, o presidenciável quer o fim de desonerações para alguns setores da economia, além da simplificação dos tributos, "principalmente sobre o consumo". 

Uma “privatização radical”, incluindo a Petrobras, está entre as propostas do empresário Flávio Rocha (PRB), para a área economica. Ele defende que a venda de estatais permitirá "reduzir bastante" o tamanho do Estado para algo entre 20% e 25% do Produto Interno Bruto (PIB). O presidenciável ainda quer a adoção de uma programação orçamentária com base zero e a efetivação da reforma da Previdência. da Previdência.

Onze dias após o início da greve dos caminhoneiros, nenhum dos pré-candidatos à Presidência da República se beneficiou eleitoralmente da crise que parou o País, segundo analistas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Se já nos primeiros dias da greve, Jair Bolsonaro (PSL), Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meirelles (MDB) e Rodrigo Maia (DEM) tentaram capitalizar com a paralisação, o saldo final indica que os presidenciáveis, em maior ou menor grau, ficaram com o ônus do episódio.

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Bolsonaro, por exemplo, teve de mudar o discurso em relação ao movimento. Na véspera do início dos bloqueios de estradas, antes mesmo de o governo Michel Temer demonstrar qualquer tipo de preocupação com os efeitos do desabastecimento, o parlamentar já anunciava apoio aos caminhoneiros pelas redes sociais. Em 27 de maio, chegou a prometer, caso eleito presidente, revogar eventuais multas impostas a quem interditava rodovias pelo País.

Após caminhoneiros - ou infiltrados, como classificou o governo federal - começarem a pedir intervenção militar, o deputado recuou e apelou pelo fim da greve. "O Brasil quebrado não interessa a vocês nem a nós", afirmou em um vídeo direcionado aos caminhoneiros e publicado em suas redes sociais na Segunda.

"Bolsonaro pisou no freio e percebeu que apostar no 'quanto pior melhor' acabou, de certa maneira, influenciando dentro do próprio grupo de apoio dele, que são os militares", afirmou cientista político e professor da Universidade Mackenzie Rodrigo Prando.

Como solução para o problema, Ciro chegou a pedir a demissão do presidente da Petrobrás, Pedro Parente. Marina criticou o aumento de preços praticados pela estatal. Já o ex-ministro da Fazenda do governo Temer Henrique Meirelles foi chamado ao Planalto no domingo, em plena greve. Convocado pelo presidente, que o lançou pré-candidato do MDB à Presidência, ele participou de uma reunião para tentar colaborar com a solução do problema. Sem êxito, Meirelles tentou se descolar da crise.

Para o cientista político da Fundação Getulio Vargas de São Paulo Marco Antonio Teixeira as consequências da greve prejudicam qualquer candidatura do governo, como a de Meirelles. "Seja como presidente ou até mesmo para vice-presidente, seria um risco desnecessário para outro partido ter um nome ligado ao governo na chapa", disse. Segundo ele, as declarações de Ciro e Marina, que alertaram para os riscos da greve, fizeram com que eles saíssem "menos chamuscados".

Maia quis se antecipar na busca pela solução do problema. No terceiro dia de bloqueios, o presidente da Câmara pautou e votou em tempo recorde um projeto de lei que zerava a cobrança de PIS-Cofins sobre o diesel até o fim deste ano. Na pressa, errou nos cálculos da renúncia fiscal (avaliou em R$ 3,5 bilhões, mas o montante era de cerca de R$ 14 bilhões). Depois da falha, reconhecida por ele, saiu de cena.

Na avaliação do cientista político José Álvaro Moisés, a greve escancarou a falta de autoridade do governo e a ausência de lideranças políticas capazes de resolver o problema. "E também revelou que o vencedor da eleição de outubro vai receber um País em situação extremamente delicada e complexa", disse. Para Moisés, nenhum dos presidenciáveis ganhou com essa crise. "Para mim, Bolsonaro e Ciro Gomes perderam. Os demais tiveram posição ambígua."

Alckmin

Na terça-feira, 29, no sétimo dia da paralisação, Alckmin citou o "oportunismo de candidatos presos ou soltos que buscam se cacifar" com o movimento, sem citar diretamente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Lava Jato. "Em um momento de ânimos acirrados, Alckmin reafirma sua candidatura como opção moderada de centro ao não entrar na discussão. Isso pode ser mais positivo do que negativo", disse Prando. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A crise de desabastecimento causada pela greve dos caminhoneiros trouxe para o debate eleitoral um tema antes mais circunscrito aos ambientes de discussão da macroeconomia. Mesmo pré-candidatos à Presidência identificados com o ideário liberal precisaram modular o discurso e defenderam algum tipo de intervenção do governo sobre a política de preços da Petrobras, diante da gravidade dos reflexos da paralisação do País. Há algum consenso sobre o peso dos impostos, mas pouca unidade sobre como mudar essa estrutura.

Fora do governo desde abril, o ex-ministro Henrique Meirelles defendeu nesta segunda-feira, 28, a criação de um fundo financeiro para amortizar a oscilação abrupta das cotações do petróleo no mercado internacional. "Criaríamos tributos flexíveis, de acordo com a variação dos preços do petróleo. Assim, a Petrobras poderia manter a sua política de preços corretamente e manteria a sua saúde financeira", afirmou ao Estadão/Broadcast o pré-candidato do MDB e fiador do governo Temer na área econômica.

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Linha parecida foi seguida pelo ex-governador Geraldo Alckmin, presidenciável do PSDB. Ele defendeu modular a incidência dos atuais impostos em função de câmbio e preços do petróleo. "Quando atingir o pico do petróleo, cai o PIS/Cofins. Quando volta a cair, restabelece o imposto e não prejudica tanto a questão fiscal", disse.

O tucano também atacou a possibilidade de a Petrobras reajustar seus preços diariamente. Para ele, o ideal é que isso fosse feito apenas duas vezes por mês, para dar "previsibilidade". "O que não pode é ter 11 reajustes em 15 dias." Em fevereiro, em encontro com empresários do setor de construção, Alckmin chegou a dizer que "tudo" poderia ser privatizado na Petrobras, caso fosse estabelecido um "bom" marco regulatório.

O peso dos tributos também foi o alvo escolhido pelo senador Alvaro Dias, do Podemos. "Preços dos combustíveis são elevados especialmente em razão da carga tributária. E notadamente dos Estados. A cobrança do ICMS, em alguns Estados, é uma alíquota muito elevada", afirmou ele, que prometeu revogar, se eleito, a atual política de preços da Petrobras.

Congelamento

Como reação ao movimento dos caminhoneiros, o governo federal ofereceu a redução e o congelamento temporário do preço do diesel. A mudança no preço (de R$ 0,46 por litro por um período de 60 dias) viria da redução do PIS/Cofins e da eliminação da cobrança da Cide, contribuição sobre os combustíveis. Um desconto extra poderia sair da mudança do ICMS, mas governadores de seis Estados e do Distrito Federal já avisaram que não concordam com a mudança. A alíquota do imposto sobre o diesel varia de 12% a 25%, dependendo do Estado.

Neste sentido, a ex-ministra Marina Silva, da Rede, defende "medidas estruturais", como proposta de emenda à Constituição em estudo no Senado que prevê um teto para o ICMS nos Estados, de forma que não elevem "na sanha de arrecadar de forma descontrolada".

No caso específico dos preços da Petrobras, Marina disse que "ninguém aumenta a tarifa de luz todo dia por conta da variação do dólar" e que o governo poderia ter agido antes. "O Banco Central, as autoridades econômicas têm informação bem antes que nós. Para isso que elas estão lá, para poder ver tendência de mercado."

O pré-candidato do PSL, Jair Bolsonaro, começou criticando a greve. Mudou de lado e passou a usar as redes para declarar apoio aos caminhoneiros e questionar o uso da cotação do petróleo no exterior. Ele defendeu os grevistas, mas não falou diretamente sobre as exigências deles, aceitas pelo Planalto, de garantir subsídios e congelamento de preços.

Privatização

As cobranças dos caminheiros, chanceladas por Bolsonaro, vão na contramão de declarações do homem que o pré-candidato anunciou como seu ministro da Fazenda ideal - o economista Paulo Guedes. Ele ganhou espaço no PSL com discurso pela privatização da Petrobras e contra subsídios em geral. Para Guedes, os governos anteriores não tiveram coragem de acabar com resquícios do regime militar na economia como as políticas de subsídios e congelamento de preços.

A solução oferecida pelo programa de governo do pedetista Ciro Gomes - que defende a demissão de Pedro Parente da presidência da Petrobras - passa por balizar o preço dos combustíveis ao custo de produção e à margem de lucro, aliado a uma política de incentivos à produção da indústria nacional de insumos e equipamentos.

Dessa forma, afirma o economista FGV Nelson Marconi, o câmbio e o preço do petróleo não teriam tanta influência. "Pode ter uma oscilação muito grande, e esse é um insumo muito importante, não é como qualquer outra commodity, tipo café." Por outro lado, ele discorda dos subsídios aplicados na gestão petista para segurar os preços. "É preciso resguardar a rentabilidade da instituição."

Já o PT pede a saída de Parente e defende o modelo adotado nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, com reajustes de "forma espaçada e moderada". Para Guilherme Boulos (PSOL), a política de preços atual é "desastrosa", enquanto Manuela d'Ávila (PCdoB) fala em novos investimentos na Petrobras e autonomia nacional.

Bolsonaro

Um dos primeiros políticos a sair em defesa da paralisação do setor de cargas, o pré-candidato do PSL ao Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro, já teve um posicionamento diferente sobre quem dificulta o trânsito em vias terrestres. Em junho de 2016, o deputado apresentou projeto na Câmara para estabelecer, no Código Penal, pena de prisão de um a três anos para quem impedir o trânsito de veículos e pedestres, sem autorização prévia de autoridades.

A proposta ainda prevê aumento da reclusão em dois terços para representantes de entidades e de movimentos sociais que incitarem os atos. O projeto de Bolsonaro altera um decreto-lei do governo Getúlio Vargas, de maio de 1940.

A antiga norma prevê reclusão de até dois anos para quem dificultar o funcionamento de "outros meios de transporte público" que não sejam aéreo, ferroviário ou marítimo. Não trata especificamente de obstrução de vias como a proposta de Bolsonaro. "A democracia é pautada na liberdade do cidadão dentro dos limites do direito do outro, visando à convivência pacífica na sociedade", disse o deputado ao justificar seu projeto.

Perdão

Em sua conta no Twitter, Bolsonaro defendeu o perdão dos que estão parados nas estradas. "Qualquer multa, confisco ou prisão imposta aos caminhoneiros por Temer/Jungmann será revogada por um futuro presidente honesto/patriota", afirmou.

Na quinta-feira passada, numa viagem a Salvador, o pré-candidato disse que era "100% favorável" ao movimento dos caminhoneiros, mas ponderou ser contra bloqueio de estradas. Procurado pela reportagem, o deputado não foi localizado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Políticos com pré-candidaturas já anunciadas ou que buscam cacifar seus nomes à disputa pela sucessão presidencial de outubro fizeram neste sábado, 12, a comunicação com os eleitores pelas redes sociais.

Líder nas pesquisas de intenção de voto em cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - que está preso desde 7 de abril em Curitiba pela condenação por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex e deve ser impedido de disputar o pleito -, o deputado Jair Bolsonaro (PSL) usou o Twitter para atacar a imprensa. Com a publicação de um vídeo da entrevista de sexta-feira a uma rádio de Belo Horizonte em que trata da revelação, feita nesta semana, de que o governo do general Ernesto Geisel (1974-1979) manteve a política de execução sumária de opositores do regime militar, o parlamentar tentou refutar notícias de que teria equiparado assassinatos cometidos pela ditadura a um "tapa no bumbum" que um pai dá no filho.

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"Onde está a vinculação de 'tapa no bumbum' com terroristas mortos no Brasil?", questiona Bolsonaro. "Grande parte da mídia vive de mentiras", acrescentou na postagem.

O memorando da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, na sigla em inglês) sobre Geisel já tinha sido tratado - com uma abordagem, porém, completamente oposta - pela ex-senadora Marina Silva num post publicado na sexta-feira no Twitter. A pré-candidata da Rede lamentou em sua publicação o "enorme desafio" em acessar a verdade sobre os casos de tortura, morte e desaparecimento ocorridos na ditadura.

Evitando temas mais polêmicos, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, que tenta se viabilizar como candidato do MDB na sucessão do presidente Michel Temer, postou um vídeo no qual diz que seu sonho, hoje, é transformar o Brasil numa nação desenvolvida de primeiro mundo.

O pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, aproveitou o fim de semana do Dia das Mães para, em vídeo publicado em suas páginas do Twitter e do Facebook, responder a perguntas relacionadas a educação e segurança pública de duas mães de Santa Catarina e São Paulo. Além de prometer escolas em período integral, o que ajudaria a impedir que as crianças sejam atraídas por traficantes, assim como ensino médio voltado ao aprendizado profissionalizante, Ciro destacou que o Ceará, estado que governou entre 1991 e 1994, responde por 77 das 100 melhores escolas de ensino fundamental do País. "Se um estado pobre como o Ceará fez isso, o governo federal tem a obrigação de fazer no País inteiro a mesma coisa", afirmou Ciro.

O senador Alvaro Dias, pré-candidato do Podemos, defendeu "menos Estado e mais sociedade" em postagem desse sábado. "Nem esquerda, nem direita, é pra frente que se anda", postou o parlamentar.

Já a deputada estadual Manuela d'Ávila, pré-candidata do PCdoB, transmitiu em suas páginas nas redes sociais um debate sobre feminismo com a filósofa Marcia Tiburi marcado por críticas à reforma trabalhista e ao presidente Michel Temer. "A reforma trabalhista não é igual para homens e mulheres. Ela é ruim para todos os trabalhadores, mas pune fundamentalmente as mulheres", afirmou Manuela durante o evento promovido, na manhã deste sábado em Porto Alegre, pela União Brasileira de Mulheres. Segundo Manuela, Temer é "golpista" não só por chegar ao poder por um impeachment em que, na opinião dela, não houve crime de responsabilidade, mas também por liderar um programa de governo que não foi eleito nas urnas.

Com o incêndio e desmoronamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu em São Paulo, na madrugada desta terça-feira, 1º, pré-candidatos à Presidência da República usaram as redes sociais e atos do Primeiro de Maio para se manifestar sobre o ocorrido.

O pré-candidato pelo PSOL e coordenador nacional do Movimento do Trabalhador Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, aproveitou a passagem pelo ato do Dia do Trabalho em Curitiba para rebater mensagens que associam a tragédia aos moradores. Segundo ele, o deputado Jair Bolsonaro, pré-candidato pelo PSL, e seus apoiadores têm espalhado a versão de que os sem-teto que ocupavam o prédio são responsáveis pelo incêndio. "É uma tragédia o que aconteceu e é lamentável que tenha gente nas redes sociais querendo fazer uso político em cima de um incêndio, de um desabamento, de um ferimento e provavelmente de morte de pessoas", afirmou.

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Boulos ainda divulgou vídeos em seu Twitter e Facebook cobrando investigações das autoridades, e aproveitou para explicar que as famílias desabrigadas pertencem ao Movimento da Luta Social por Moradia (MLSM). "Ninguém ocupa porque quer. As pessoas ocupam por completa falta de alternativa", disse. "Se há que se responsabilizar alguém é o poder público, que não ofereceu política habitacional para aquele povo, que não assegurou, mesmo sabendo da ocupação e provavelmente dos riscos, condições melhores para as pessoas."

A candidata pelo PCdoB, Manuela d’Ávila, postou no Twitter que a situação era "uma tristeza enorme". Além disso, colocou a culpa da tragédia na gestão pública. "A responsabilidade por um prédio que tomba, com trabalhadores e trabalhadoras dentro, que ocupam por não ter casa, é do Estado que não garante moradia. Minha solidariedade às vítimas e apoio aos que lutam por um teto para viver", falou.

O pré-candidato do PSC, Paulo Rabello de Castro, usou o Twitter para fazer uma comparação entre a situação do Brasil e o desmoronamento do edifício. "Uma cena que espelha o estado de desabamento moral e econômico do nosso País. Mas essa é a hora de reagir pessoal!".

Faltando sete meses para as eleições presidenciais, nenhum dos pré-candidatos vinculados ao governo e ao centro político tem taxa de aprovação superior a dois dígitos, segundo o Barômetro Político Estadão-Ipsos, pesquisa de opinião pública que todos os meses avalia a imagem de personalidades do mundo político e do Judiciário.

O presidente Michel Temer, que cogita disputar a reeleição pelo MDB, é aprovado por apenas 4% da população, de acordo com o levantamento do instituto Ipsos. Feita na primeira quinzena de fevereiro, a pesquisa não captou os efeitos da intervenção federal na área de segurança pública no Rio de Janeiro.

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Temer vê na intervenção uma maneira de ampliar sua popularidade e, assim, aumentar suas chances na primeira eleição presidencial que pretende disputar como cabeça de chapa. A medida foi anunciada dias antes da possível derrota, na Câmara, da principal bandeira da atual gestão, a reforma da Previdência. A desaprovação ao presidente está na casa dos 93%.

Outro possível representante do atual governo na campanha presidencial, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), é aprovado por apenas 5% da população. Meirelles está em tratativas para mudar de partido e disseque faz pesquisas para medir seu potencial de votos.

O ministro tem como trunfo a volta do crescimento do PIB em 2017, após dois anos de retração - mas a taxa de expansão da economia foi de apenas 1%, e o desemprego voltou a crescer em janeiro. "A melhora dos indicadores econômicos ainda não alterou o dia a dia das pessoas", observou o diretor do Ipsos, Danilo Cersosimo.

Representante do centro político, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), deve anunciar nesta semana sua candidatura à Presidência. Segundo o Ipsos, ele tem taxas de aprovação, desaprovação e desconhecimento similares às de Meirelles - 4%, 69% e 27%, respectivamente.

No PSDB, que se afastou de Temer no final do ano passado, Geraldo Alckmin é aprovado por 20% dos eleitores, e desaprovado por 68% - suas taxas pouco oscilaram nos últimos três levantamentos do Ipsos.

O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) tem taxas um pouco melhores que as de Alckmin: aprovação de 24% - oscilação de três pontos para cima desde o levantamento anterior - e desaprovação de 58%.

A pesquisa Ipsos não é de intenção de voto. O que os pesquisadores dizem aos entrevistados é o seguinte: "Agora vou ler o nome de alguns políticos e gostaria de saber se o (a) senhor(a) aprova ou desaprova a maneira como eles vêm atuando no País". O Ipsos ouviu 1.200 pessoas em 72 municípios do País, entre os dias 1.º e 16 de fevereiro. A margem de erro do levantamento é de 3 pontos porcentuais.

Uma semana movimentada na capital pernambucana no cenário político. Nesta quinta-feira (22), duas pré-candidatas a presidente da República vão desembarcar no Recife para cumprir agenda: Marina Silva (Rede Sustenabilidade) e Manuela D’Avila (PCdoB).

A pré-candidata Marina Silva vai participar da filiação do ex-prefeito de Petrolina Julio Lossio ao partido. Lossio é o pré-candidato a governador de Pernambuco pela sigla. O evento será no Recife Praia Hotel, no bairro do Pina, na Zona Sul da capital pernambucana. 

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Por sua vez, a deputada estadual Manuela D'Ávila chega no Recife também na quinta, às 17h. Na sexta (23), às 9h, ela vai participar de um debate no Porto Digital sobre “Desenvolvimento Nacional e Estratégia de Inovação: Ideias para o Brasil”. Às 13h, se encontra com o governador Paulo Câmara (PSB) e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, no Palácio do Campo das Princesas. 

Às 19h, a pré-candidata participa do evento “Encontro com Manu”, na Universidade Católica de Pernambuco. 

A condenação em segunda instância na quarta-feira (24) do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá aumenta a possibilidade de o petista ser preso e impedido de disputar a sucessão presidencial em outubro, mas ainda deixa o cenário aberto para seus adversários, dificultando a definição de uma estratégia eleitoral. Com exceção do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que assume o discurso antipetista e se coloca no outro extremo do debate, os demais presidenciáveis que se opõem ao PT relutam em defender uma eleição sem Lula.

Provável candidato pelo PSDB, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, usa sempre a mesma tese de que "a lei é para todos, decisão judicial se respeita e adversário não se escolhe". Mesmo com a decisão do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), o tucano não pretende, ao menos por enquanto, alterar o planejamento traçado até aqui, de se posicionar como o nome da conciliação nacional, da austeridade fiscal e, mais recentemente, como representante do "povo".

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Assim como o PT está decidido a aguardar o último prazo possível para trocar de candidato, caso a condição de ficha-suja se confirme e o ex-presidente seja barrado pela Justiça Eleitoral, Alckmin também vai esperar para iniciar uma ofensiva direta à herança petista de 13 anos no governo federal centralizada na figura do ex-presidente.

Aliados do tucano ressaltam que é preciso aguardar as próximas pesquisas de intenção de voto para saber se a condenação de quarta já terá algum impacto no eleitorado petista - após o impeachment de Dilma Rousseff, há dúvidas sobre a capacidade de transferência de votos atribuída a Lula. Em suas redes, Alckmin disse que o julgamento reafirmou que ninguém está acima da lei. "O Brasil demonstra maturidade e segue em absoluto clima de normalidade democrática. O País deve buscar o rumo da ética".

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), atualmente no exercício da Presidência - Michel Temer está na Suíça -, contrariou a recomendação do governo de manter silêncio sobre o julgamento e divulgou nota oficial. "Construí minha carreira combatendo, no campo da política, as teses defendidas pelo ex-presidente Lula e pelo PT. Ainda assim, quem tem responsabilidade pública, em qualquer nação, não pode estar celebrando o dia de hoje."

Tido como pré-candidato à eleição presidencial, Maia afirmou ainda que, apesar da condenação ter sido confirmada pelo TRF-4, "na política, o melhor foro de enfrentamento de teses diferentes é a campanha eleitoral". "Nela, o veredicto é dado pelas urnas. Mas a campanha não começou, e quem se pronunciou hoje foi o Poder Judiciário. É necessário ouvi-lo e respeitá-lo", declarou.

Presente na comitiva de Temer à Suíça, o ministro da Fazenda e também presidenciável, Henrique Meirelles (PSD-SP), não se manifestou na quarta sobre o julgamento de Lula.

Munição

Menos discreto, Bolsonaro postou foto em que aparece na frente da TV comemorando a condenação quando o placar ainda estava 2 a 0 contra o recurso apresentado pela defesa do petista. Na legenda, o parlamentar classificou a condenação naquele momento por maioria como um "tiro de .50 na corrupção", em referência ao tipo de munição, uma metralhadora de alto alcance.

No início da noite, o vice-líder das pesquisas afirmou que o resultado "será usado pela esquerda para continuar se vitimizando como fizeram no período militar". As declarações foram dadas pelo deputado durante transmissão via Facebook realizada na página de um de seus filhos, Flávio, que é deputado estadual no Rio. A transmissão fora anunciada sob o título "Liberdade 3 x 0 Lula".

"Mais um dia histórico para todos nós. Eu costumo dizer que tão importante quanto você combater a corrupção é você combater o socialismo, e evitar que o Brasil chegue a um ponto tal que não dê para retornar mais. Ouso dizer que, se Dilma tivesse continuado, acho que dificilmente fugiríamos de um regime como está a Venezuela e como está entrando a Bolívia."

Pré-candidato pelo PPS, Cristovam Buarque (DF) afirmou que a confirmação da sentença contra Lula vai gerar "indecisão" no processo eleitoral. "A primeira consequência (para as eleições) é a indecisão. Vamos participar sem saber quem são os candidatos, quais vão chegar até o final, quais candidatos serão cassados ou não. A segunda é a credibilidade. É óbvio que gera uma perda de credibilidade no processo eleitoral se o candidato que tem mais prestígio neste momento sai por razões jurídicas, mesmo que em um julgamento justo."

Colega de Senado e presidenciável pelo Podemos, Álvaro Dias (PR) classificou o julgamento como "emblemático". "Ninguém acima da lei, mesmo um ex-presidente."

A ex-ministra Marina Silva, pré-candidata ao Planalto pela Rede, reiterou apoio ao trabalho da Justiça e afirmou que "todos são iguais perante a lei". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Timão Universitário, programa de rádio que é uma parceria entre a Universidade UNIVERITAS/UNG e a rádio Coringão, saem na frente e comandam o primeiro debate dos presidenciáveis do Corinthians. Em edições anteriores do programa, os oposicionistas Antônio Roque Citadini, Romeu Tuma Júnior, Felipe Ezabella e o situacionista Andrés Sanchez concederam entrevista, individualmente, e tiveram tempo para apresentar seus programas e tirar dúvidas dos jornalistas e ouvintes da rádio. Agora, os candidatos terão a oportunidade de confrontar suas ideias cara a cara, no Anfiteatro F da Instituição, (campus Centro), na próxima segunda-feira (11). A eleição está marcada para o dia 3 de fevereiro de 2018.

O debate terá a mediação e apresentação de Vitor Guedes, e a participação dos jornalistas, convidados, Marco Bello (Rádio Transamérica), André Ranieri (Rádio Jovem Pan), Rodrigo Vessoni (Portal Meu Timão) e Deyvid Xavier (aluno e integrante da equipe do Timão Universitário). Os debates acontecerão das 20h às 22h, com transmissão pela Rádio Coringão e pelas redes sociais do Timão Universitário e do portal Leia Já.

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De acordo com o responsável pelo Timão Universitário e professor do curso de Jornalismo da Universidade UNIVERITAS/UNG, Vitor Guedes, o programa é um canal direto entre torcedores e clube, além de uma boa ocasião para se conhecer um pouco mais sobre os concorrentes.“Será uma ótima oportunidade para os sócios Corinthianos conhecerem os candidatos e para os fãs de jornalismo terem contato com um programa universitário premiado e já consolidado na grade de uma web rádio. Será uma responsabilidade e um prazer mediar o debate”, afirmou.

Já para a coordenadora do curso de Jornalismo, Flavia Delgado, “dos gêneros jornalísticos, o debate é o mais democrático e ao mesmo tempo desafiador de se participar e organizar. Nosso debate será oportunidade única para se aprender mais sobre o Jornalismo Esportivo, além de consolidar a audiência do programa Timão Universitário, um dos projetos carro-chefe do nosso curso", reforçou a professora.

Para participar e assistir basta se inscrever, gratuitamente pelo link:  www.leiaja.me/debate

O Timão Universitário vai ao ar todas as segundas-feiras, a partir das 13h. Você pode ouvir o programa clicando no banner que fica na home do LeiaJá, através do aplicativo para iOS ou Android, ao vivo na página do Timão Universitário no Facebook ou diretamente na Web Rádio Coringão. Ainda é possível acessar o arquivo dos programas já realizados no canal:youtube.com/blogdovitao.

Serviço: 

Timão Universitário – Especial Debate Presidenciáveis 

Inscrição gratuita: www.leiaja.me/debate.

Data: 11 de dezembro.

Horário: 20h.

Para acompanhar pelo Facebook, acesse: facebook.com/timaouniversitario

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A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, lidera no Rio, com 56% dos votos válidos, conforme pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 20, pelo Ibope. O candidato a presidente Aécio Neves (PSDB) tem 44%. O levantamento foi contratado pela TV Globo.

No cálculo dos votos válidos, são suprimidos os em branco, nulos e os entrevistados que se dizem indecisos, mesma fórmula usada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na divulgação da apuração.

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Votos totais

Se forem considerados os em branco e nulos e os indecisos, os votos totais da sondagem estimulada mostram Dilma com 48% e Aécio com 37%. Nesse caso, os votos em branco e nulos totalizam 11% e não sabem e não responderam 4% dos eleitores.

O instituto entrevistou 2.002 eleitores em 46 cidades de sexta-feira, 17, a este domingo, 19. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95% - se for levada em conta a margem de erro de 2 pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Eleitoral Regional (TRE) sob o protocolo RJ-00073/2014 e no Tribunal Superior eleitoral sob o registro BR-01137/2014.

The Urna Fighter Combat é o nome do jogo que coloca os presidenciáveis Dilma Rouseff e Aécio Neves em um ambiente similar a clássicos como Mortal Kombat, Street Fighter e Marvel vs. Capcom. Só que além de trocar rasteiras, voadoras e socos de direita, os candidatos devem se enfrentar usando propostas escolhidas pelo jogador. O título foi desenvolvido pela startup Projeto Brasil.

O sistema de combate não é muito complexo. O jogo dá ao jogador duas propostas, uma feita por Dilma, candidata do PT, e outra por Aécio, do PSBD. O candidato que tiver feito a proposta escolhida pelo jogador dá um golpe no oponente. Após golpes suficientes, um candidato irá perder sua vida e, consequentemente, o outro é declarado o vencedor do round. Para ganhar uma partida, os políticos devem vencer dois, de três rounds.

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“Queremos que a verdadeira briga nas urnas seja de propostas e não de acusações”, diz Lucas Marques, um dos idealizadores do projeto, ao Estadão. Os interessados em testar The Urna Fighter Combat podem acessar o site do jogo, logar com a conta do Facebook, e partir pra luta.

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