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Sem ocupar cargo no Governo Federal, o pastor Silas Malafaia chegou a Londres com Jair Bolsonaro (PL) para acompanhar o funeral da rainha Elizabeth II, nesse domingo (18). O fundador da Assembleia de Deus Vitória em Cristo é o religioso mais participativo na campanha da reeleição do presidente.

Após participar da agenda de campanha no interior de Pernambuco, onde foi realizada uma motociata nesse sábado (17), Silas viajou com o presidente e acompanhou o discurso a apoiadores em frente à residência oficial do embaixador do Brasil no Reino Unido. 

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A chegada foi registrada pelo pastor e compartilhada em seus perfis nas redes sociais. Seus fiéis e admiradores que estavam na Inglaterra aproveitaram para tirar selfies. A primeira-dama Michelle e o filho, o deputado federal Eduardo também acompanharam a comitiva do presidente. 

Nas redes sociais, a presença do religioso na comitiva e o comício feito por Bolsonaro em um prédio público foram considerados como desrespeitosas no momento em que o país atravessa o luto pela morte da monarca. 

“O que isso tem a ver com sua função de pastor? Lembra de um tal de Jesus de Nazaré? Ou foi seduzido por pelo poder e não perde uma boquinha?”, questionou um perfil no Twitter. 

“Funeral não é lugar de comício eleitoral. Um desrespeito total, apesar de sabermos que respeito não é o forte de vcs, assim como a verdade tbm não é companheira desse governo e seus asseclas. E Jesus então? Passou longe e nem conhece vcs”, disse outra usuária da rede. 

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Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (15) aponta que a convicção do eleitor em relação ao seu voto tem avançado conforme se aproxima a data do primeiro turno da eleição. Segundo o levantamento, 78% dos entrevistados declaram estar totalmente decididos a respeito de sua escolha para a Presidência.

Em comparação ao último levantamento, de 9 de setembro, 77% estavam totalmente decididos - eram 75% em agosto e 71% em julho. Outros 21% dizem que seu voto ainda pode mudar.

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A decisão dos eleitores é maior entre aqueles que declaram voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e no presidente Jair Bolsonaro (PL) - ambos com 86% de certeza de escolha.

O Datafolha ouviu 5.926 eleitores em 300 cidades entre 13 e 15 de setembro, em trabalho encomendado pela Folha e pela TV Globo. A margem de erro é de dois pontos porcentuais. O levantamento foi registrado sob o número BR-04099/2022 no Tribunal Superior Eleitoral.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (15) mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as intenções de voto no eleitorado feminino, com 46%, contra 29% do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ambos mantiveram os números registrados no levantamento anterior, publicado em 9 de setembro.

Bolsonaro tenta reduzir a rejeição entre as mulheres, que somam 52% do eleitorado brasileiro. Uma das estratégias é ampliar a participação da primeira-dama Michelle Bolsonaro na campanha, mas o presidente esbarra no histórico de atitudes machistas.

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Entre os homens, Bolsonaro caiu sete pontos porcentuais e agora lidera por 44% a 37% contra o petista.

Na simulação de segundo turno da pesquisa Datafolha publicada nesta quinta-feira (15), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 54% das intenções de voto, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece com 38%. No levantamento anterior, divulgado no dia 9 de setembro, Lula tinha 53% e Bolsonaro 39%.

A pesquisa é contratada pela Folha de S.Paulo e pela Globo e foi realizada entre 13 e 15 de setembro. Foram entrevistados 5.926 eleitores presencialmente em 300 municípios. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-04099/2022. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a pesquisa Datafolha para o Palácio do Planalto publicada nesta quinta-feira (15) com 45% das intenções de voto. O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece na segunda posição com 33%.

O petista manteve o mesmo número do levantamento anterior, divulgado no dia 9 de setembro, enquanto Bolsonaro oscilou um ponto para baixo. A vantagem agora é de 12 pontos porcentuais.

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O chefe do Executivo é seguido pelo ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), com 8%, e pela senadora Simone Tebet (MDB-MS), que tem 5%. A senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS) tem 2%. A pesquisa ainda aponta que 4% não irão votar e que 2% não responderam. Os demais candidatos não responderam.

Mais da metade do eleitorado (53%) diz que não votaria em Bolsonaro de jeito nenhum, Lula, segundo colocado neste recorte, é reprovado por 38% dos entrevistados. Ele é seguido por Ciro e Tebet, com 24% e 14% de desaprovação, respectivamente.

A pesquisa é contratada pela Folha de S.Paulo e pela Globo e foi realizada entre 13 e 15 de setembro. Foram entrevistados 5.926 eleitores presencialmente em 300 municípios. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-04099/2022. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

Nesta quinta-feira (15), Ciro Gomes visita o Recife para conversar com a militantes do PDT e promove um encontro no Porto Digital. O candidato à Presidência escolheu o parque tecnológico para apresentar suas propostas ao setor e para o desenvolvimento da Economia Criativa. 

Após participar de um programa de rádio, ainda pela manhã, Ciro vai à Casa 12, na Avenida Rosa e Silva, na Zona Norte da capital, onde se encontra com eleitores e candidatos do partido ao Legislativo, entre eles, a vice-prefeita do Recife, Isabella de Roldão. No espaço, funciona o comitê central da campanha em Pernambuco. 

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“Pernambuco é conhecido pela vanguarda e por suas lutas libertárias decisivas na história do Brasil. Estamos vivendo um desses momentos agora e desejo muito que esse Estado tão querido faça as escolhas certas para mudarmos o País. Estou ansioso para chegar e discutir nossas ideias com as recifenses e os recifenses", destacou o ex-ministro. 

Sua agenda se estende no período da tarde com uma reunião com empresário, estudantes e trabalhadores do Porto Digital. Ciro vai apresentar seu programa de governo e destacar propostas como a criação da internet do povo e de uma indústria digital, com fábricas próprias de celulares e de games, que permitam desenvolver a tecnologia nacional, baixar o preço dos produtos e expandir o mercado de trabalho.  

Ainda no Recife, Ciro encerra os compromissos no Alto do Brasil, novamente na Zona Norte. No local, o candidato vai ouvir moradores da comunidade e lideranças políticas durante a transmissão ao vivo da CiroTV. 

De 2018 para cá, o Nordeste teve um aumento de 8,1% no número de eleitores e reafirmou seu caráter essencial na disputa à Presidência. Além do peso do voto nas urnas, o futuro gestor precisa entender que a região representa uma agenda que reflete os principais desafios do Brasil. 

O voto nordestino saltou de 39,2 milhões para 42,4 milhões desde as últimas eleições gerais. Hoje, seus eleitores representam 27,095% de todo o país, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que coloca a região como o segundo colégio eleitoral mais robusto, atrás apenas do Sudeste, com 42,64%. "Esse número não é desprezível. Ele pode, de fato, definir a eleição", apontou a doutora em Ciência Política Priscila Lapa.  

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Mesmo sendo o mais votado no eixo Sudeste, o candidato que conquista mais votos no Nordeste sem dúvida fica mais próximo da faixa presidencial. Por isso, em visitas de campanha à região, os postulantes que não são da região tentam criar uma ligação com os populares e posam para fotos com chapéu de couro. 

Se analisado o valor qualitativo, a região reúne os principais desafios do país, "seja de desenvolvimento igualitário, de inclusão, os desafios da fome, da miséria, da educação, da saúde e da infraestrutura", elencou a cientista. 

Muito longe da ótica do "vitimismo", mas dos desafios que devem ser superados pelos gestores e legisladores, Priscila destaca outras demandas da região, como a realidade de as médias e grandes cidades crescerem em um ritmo, enquanto as demais crescem mais lentamente. 

 "É inevitável que isso tudo compõe também a agenda do povo nordestino. Então, o voto do nordestino ganha também esse peso de agenda. Da capacidade que o candidato tem que ter de olhar essa agenda desse conjunto de pessoas e saber contemplá-las nas suas plataformas eleitorais", completou.

Em discurso no trio elétrico do pastor Silas Malafaia, em Copacabana, na zona sul do Rio, na tarde desta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre religião, aborto, política antidrogas e ideologia de gênero, temas já abordados pela manhã em Brasília.

"Nós somos um governo e sabemos que o nosso Estado é laico, mas presidente é cristão", afirmou. "Defendemos a vida desde a sua concepção, não existe no nosso governo a ideia de legalizar o aborto. Nós sabemos o que passa uma mãe quando seu filho está nas drogas. Nosso governo não aceita sequer discutir a legalização das drogas", afirmou. "Dissemos não à ideologia de gênero. Educação quem dá é o pai e a mãe", disse o presidente.

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"Nosso governo respeita a propriedade privada, nosso governo botou um fim as invasões do MTST pelo Brasil", afirmou também o presidente.

Por fim, em referência ao PT, Bolsonaro afirmou que "nosso governo respeita a nossa Carta da democracia, que é a nossa Constituição". E arrematou: "o outro lado não respeita a nossa Constituição".

O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começa nesta semana a julgar os pedidos de registro de candidatura a presidente da República que foram protocolados até o dia 15 de agosto, conforme o prazo previsto na Resolução TSE nº 23.674/2021. Na sessão plenária desta terça-feira (30), os ministros analisarão os processos de registro de candidatos do partido Unidade Popular (UP). Segundo o calendário das Eleições 2022, a Justiça Eleitoral deverá ter julgado todos os pedidos até 12 de setembro.

O Unidade Popular (UP) apresentou pedido de registro de candidatura para oficializar Leonardo Péricles Vieira Roque e Samara Martins Silva como os nomes da legenda na disputa, respectivamente, pela Presidência e Vice-Presidência da República. O requerimento foi apresentado ao TSE no dia 13 de agosto e, transcorrido o prazo legal, o processo não recebeu nenhuma impugnação.

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Para serem analisados, os pedidos de registro devem ser protocolados no TSE instruídos com a documentação relativa à convenção partidária que escolheu os candidatos a presidente e vice-presidente, bem como com as certidões e demais documentos que são exigidos de cada um particularmente, como certidão de desincompatibilização, de quitação com a Justiça Eleitoral e negativa criminal, entre outras.

Demais pedidos

Na sessão plenária desta quinta-feira (1º), será a vez de serem julgados os pedidos de registro de candidatura de Ciro Ferreira Gomes e Ana Paula Andrade Matos Moreira, candidatos a presidente e vice-presidente da República pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT); e de Roberto Jefferson, candidato pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), cujo pedido foi impugnado pelo Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral).

Ainda aguardam julgamento os pedidos de registro de candidatura do partido Novo, com Felipe d’Avila; da coligação “Pelo bem do Brasil”, que apoia a reeleição do presidente Jair Bolsonaro; da Democracia Cristã (DC), que apontou José Maria Eymael; e da coligação “Brasil da Esperança”, com Luiz Inácio Lula da Silva.

O TSE também analisará a indicação do MDB, que traz Simone Tebet; do PCB, que indicou Sofia Manzano; do União Brasil, com Soraya Thronicke; e do PSTU, que tem como candidata Vera Lúcia Salgado.

O Partido Republicano da Ordem Social (PROS), que havia apresentado pedido de registro ao Tribunal, retirou a candidatura de Pablo Marçal à Presidência, no dia 15 de agosto.

A pauta de julgamento das sessões do TSE é divulgada com antecedência e pode ser consultada no Portal do Tribunal na internet.

*Do TSE 

Os candidatos à Presidência da República tiveram, neste sábado (27), suas primeiras inserções no horário eleitoral gratuito no rádio. O programa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) evocou as conquistas e projetos de seu tempo na Presidência e apresentou o candidato como "o melhor presidente do Brasil". O mandatário atual, Jair Bolsonaro (PL), focou no combate à pandemia e prometeu que o Auxílio Brasil de R$ 600 deve continuar no ano que vem.

Quem abriu o horário obrigatório de propaganda eleitoral foi a senadora Soraya Thronicke (União). A candidata, que ainda não despontou nas pesquisas, aproveitou seu tempo para apresentar um pouco de sua trajetória e se mostrar como uma opção à polarização entre Lula e Bolsonaro, para "unir o País no único caminho que nos interressa: o caminho da prosperidade". "Não dá mais para voltar aos erros do passado nem errar de novo", disse ela.

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O cientista político Felipe D’Avila (Novo) falou na sequência e também atacou a polarização. Com pouco tempo de programa, disse que não dá mais para "ouvir promessas de quem transformou o país nesse caos" e reforçou, "chega desse país dividido e de escolher o menos pior".

O ex-presidente Lula, por sua vez, aproveitou que sua coligação lhe garantiu o maior tempo diário dentre todos os candidatos e apresentou um programa repleto de jingles, falas de apresentadores, comentários de populares e discursos do próprio candidato. O programa começou com um aceno aos eleitores religiosos, mencionando Deus tanto na música de abertura quanto na primeira fala de Lula, "peço a Deus que ilumine nossa nação e ajude a reconstruir o Brasil".

Na sequência, o ex-presidente falou da situação econômica atual do País, mencionando temas como fome e inflação e atacando Bolsonaro, sem mencionar seu nome. "Como pode um país tão rico retroceder tanto? Como pode um governante não se preocupar com a vida da gente?", questionou. O programa, então, seguiu louvando as conquistas de Lula quando foi presidente, apresentando-o como a "esperança" para reconstruir o País.

Para concluir, ainda houve destaque e espaço de fala para o candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB). "Mesmo que a gente não pense igual em tudo, neste momento algo muito mais importante nos une, o desejo de reconstruir o Brasil", afirmou o ex-governador de São Paulo.

O programa da senadora Simone Tebet (MDB) funcionou como uma entrevista. Apresentadores contaram sua trajetória e fizeram perguntas para a candidata, que apostou na própria experiência como parlamentar e destacou o fato de ser uma mulher concorrendo ao cargo. Ela ainda mencionou sua vice, a senadora Mara Gabrilli (PSDB), "outra grande mulher". Por fim, Tebet também se mostrou como oposição à polarização, afirmando que "nós estamos prontas para fazer diferente", e concluiu com seu jingle "Eles não e ela sim", que faz referência velada à disputa entre Lula e Bolsonaro.

O horário de Bolsonaro não teve falas do candidato gravadas especificamente para o momento. Dois apresentadores tomaram as rédeas do programa, falando do trabalho e do caráter do presidente e repetindo os princípios que Bolsonaro menciona tradicionalmente em suas manifestações: Deus, pátria, família e liberdade.

As únicas falas do próprio presidente foram recortes de discursos proferidos nos últimos meses, dando destaque a dois pontos: o combate à pandemia e a criação do Auxílio Brasil de R$ 600.

Ciro Gomes (PDT) completou o horário eleitoral no rádio nesta manhã de sábado. Com pouco tempo, seu programa contou com um apresentador que elencou propostas do ex-ministro. O foco ficou para promessas de renda mínima de R$ 1.000 para os mais pobres, proibição de cobrança de juros abusivos pelos bancos, a iniciativa de limpar o nome de todo mundo do SPC e Serasa e o objetivo de colocar a educação pública do Brasil entre as 10 melhores do mundo. O programa ainda convidou a acompanhar o candidato em outros canais e mencionou a candidata a vice, Ana Paula Matos (PDT), vice-prefeita de Salvador.

Programação

Entre todos os candidatos à Presidência, o ex-presidente Lula tem o maior tempo diário de propaganda eleitoral gratuita, por ter a maior coligação. Serão 3 minutos e 39 segundos de fala, com 287 inserções. Em seguida, está Bolsonaro (PL), com 2 minutos e 38 segundos e 207 inserções.

Confira a ordem que estava prevista para o primeiro dia do horário eleitoral e o tempo de cada partido/coligação:

 

Roberto Jefferson - PTB (14) - 25 segundos / 33 inserções

Soraya Thronicke - União Brasil (44) - 2 minutos e 10 segundos / 170 inserções

Felipe D’Avila - Partido Novo (30) - 22 segundos / 30 inserções

Luiz Inácio Lula da Silva - Coligação Brasil da Esperança (13) - PT, PC do B, PV, PSOL/Rede, Solidariedade, PSB, AGIR, Avante e Pros - 3 minutos e 39 segundos / 287 inserções

Simone Tebet - Coligação Brasil para Todos (15) - MDB e Federação PSDB-Cidadania e Podemos - 2 minutos e 20 segundos / 185 inserções

Jair Bolsonaro - Coligação Pelo Bem do Brasil (22) - PL, PP e Republicanos - 2 minutos e 38 segundos / 207 inserções

Ciro Gomes - PDT (12) - 52 segundos / 68 inserções

No caso da propaganda pelo rádio, serão exibidas as falas dos presidenciáveis sempre às terças, quintas e sábados, de 7h às 7h12 e, depois, de 12h às 12h12. Já na televisão, o horário é de 13h às 13h12 e 20h30 às 20h42. Nesses mesmos dias, serão exibidos os programas de candidatos a deputado federal, logo em seguida. O horário gratuito terá 50 minutos em rede, divididos em dois blocos de 25 cada.

Embora se mostre como entusiasta da ampla liberdade, a família de Jair Bolsonaro (PL) bloqueou 157 jornalistas de 11 veículos de comunicação, entre agências contra fake news, em seu perfil no Twitter. Os números são apenas dos dois últimos anos de Governo, como indicou a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). 

O Presidente da República restringiu que 94 jornalistas acompanhassem suas publicações. O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), tido como responsável pela atuação do pai nas redes sociais, bloqueou 22. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) fez a mesma coisa com 21 profissionais e o senador Flávio Bolsonaro (PL), 19.  

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A Abraji entrou com um mandado de segurança coletivo no Supremo Tribunal Federal (STF), em 2021, para que o Presidente desbloqueasse os profissionais da imprensa ao apontar que "a prática configura restrição de acesso a informações públicas garantido pela Constituição". A entidade destacou que os bloqueios representam "um claro impedimento ao trabalho de profissionais de imprensa e ato discriminatório". 

O procurador-geral da República, Augusto Aras, foi contra o pedido da Abraji sob alegação de que as contas que Bolsonaro usa comumente para divulgar informações oficiais do seu governo não se configuram como meios oficiais de comunicação. Aras pontuou que os perfis são de uso privado e que não estão vinculados à Administração. 

O diretor de Políticas Públicas do Twitter na América Latina, Hugo Rodriguez Nicolat, informou que a plataforma não pode interferir nos bloqueios. Nomes ligados a Bolsonaro seguiram o exemplo e também bloquearam parte da imprensa, com destaque ao ex-secretário da Cultura Mário Frias, que restringiu 41, e o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, com 42. 

Políticos da esquerda também foram monitorados, mas adotam uma postura menos autoritária, conforme o levantamento. Entre os opositores de Jair Bolsonaro, a Abraji destacou o governador do Maranhão Flávio Dino (PSB), que já bloqueou dois profissionais. 

A pesquisa Exame/Ideia desta quinta-feira (25) apontou que a diferença entre os principais concorrentes à Presidência caiu de 11 para 8 pontos em um mês. Em relação a julho, Jair Bolsonaro (PL) conseguiu atrair 3% das intenções de voto, enquanto Lula (PT) estagnou. 

Em janeiro, o ex-presidente Lula (PT) chegou a assumir a primeira colocação com 17% a frente do adversário. No entanto, o novo estudo constatou que a disputa começa a ficar desconfortável para o petista.  

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Sem evoluir no último mês, Lula se manteve na liderança com 44% das intenções de voto. Na sequência, Bolsonaro foi indicado como o voto de 36% dos entrevistados. Longe do páreo, Ciro Gomes (PDT) obteve 9% e Simone Tebet (MDB), 4%. Os demais candidatos somam 1%. Brancos e nulos foram 2% e os indecisos representam 3%. 

No levantamento espontâneo, quando o eleitor não recebe a lista com o nome dos concorrentes, o índice de indecisos disparou para 24% e a distância pela primeira posição se encurtou. Lula permanece na liderança com 33% e Bolsonaro segue na cola com 30%. Ciro foi mencionado por 3% e Simone Tebet por 2%. Os outros postulantes somam 1%. Brancos e nulos representam 7%. 

A pesquisa Exame/Ideia ouviu 1.500 eleitores por telefone, entre os dias 19 e 24 de agosto. O índice de confiança é de 95%, com margem de erro de 3 pontos percentuais. O levantamento foi registrado no TSE com o protocolo BR-02405/2022.   

O presidente Jair Bolsonaro (PL) ofendeu o deputado federal por Minas Gerais, André Janones e candidato à reeleição, “esse cara é um tremendo de um demagogo mentiroso”. “Na época do auxílio emergencial, ele disse ‘por mim, se eu fosse presidente, botava R$ 600”, disse o presidente. 

O deputado federal compartilhou o vídeo nas suas redes sociais nesta segunda-feira (22). “Bolsonaro partindo pra cima de mim e chama quem defende o auxílio emergencial de R$ 600 de idiota”, publicou.

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Apesar de católico, Jair Bolsonaro (PL) tem o voto evangélico como uma das bases de apoio a sua reeleição. Com o presidente em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, um dos seus deputados mais fiéis, o pastor Marco Feliciano (PL), afirmou que espalha a informação de que a eleição de Lula (PT) repercutiria no fechamento de igrejas. 

De acordo com a CBN, o parlamentar confirmou que reproduz a mentira aos fiéis da sua congregação. "Conversamos sobre o risco de perseguição, que pode culminar no fechamento de igrejas. Tenho que alertar meu rebanho de que há um lobo nos rondando, que quer tragar nossas ovelhas através da enganação e da sutileza. A esmagadora maioria das igrejas está anunciando a seus fiéis: ‘tomemos cuidado’", disse Feliciano. 

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A fala se baseia no fechamento temporário das igrejas e estabelecimentos comerciais como medida sanitária na pandemia. Um jornal chegou a ser distribuído na entrada da Assembleia de Deus do Brás, no centro de São Paulo, com destaque à necessidade de combater a doutrinação progressista.  

No país com mais de 30% da população evangélica, a constituição brasileira veda a perseguição religiosa e o fechamento de igrejas. Em 2003, o próprio ex-presidente Lula regulamentou a liberdade para a expansão de igrejas no Brasil. 

 A pesquisa BTG/FSB apontou, nesta segunda-feira (15), que o desempenho de Lula (PT) aumentou com a chegada de André Janones em sua campanha. O presidente Jair Bolsonaro (PL) segue atrás, com 11% de diferença. 

O petista progrediu 5 pontos percentuais e alcançou 45% das intenções de voto, de acordo com o estudo. Bolsonaro foi mencionado por 34% do eleitorado e segue na segunda colocação. Conforme o levantamento, 5% afirmaram que não votarão em nenhum dos dois. 

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 Fora da polarização, Ciro Gomes (PDT) subiu 1 ponto percentual e registrou 8% dos votos. Simone Tebet (MDB) foi escolhida por 2% dos entrevistados. Os demais candidatos somam 1%, mesmo índice de votos brancos e nulos. 

A pesquisa BTG ouviu 2.000 eleitores por telefone entre os dias 12 e 14 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e seu índice de confiança alcança 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o protocolo BR-00603/2022. 

A pesquisa G10 Favelas, feita pelo Instituto Favela Diz, apontou que Jair Bolsonaro (PL) é o presidenciável mais rejeitado por moradores de comunidades. Além de apresentar as intenções de voto, o estudo revela quais as prioridades para o futuro Presidente ingressar no mandato.

De acordo com o levantamento, Lula (PT) lidera as intenções de voto com 38% dos eleitores. Bolsonaro vem em seguida, com 31%, e Ciro Gomes (PDT) assume a terceira posição com 7%. 

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Os demais concorrentes não alcançaram 2%. Outros 13,7% não souberam responder ou optaram por não responder.

Na pesquisa espontânea, quando os candidatos não são apresentados ao eleitor, Lula manteve a vantagem com 36%, enquanto Bolsonaro foi a preferência de 29%. Ciro pontuou apenas 4% e 24% afirmou que não sabem em quem votar ou não respondeu.

Rejeição

Quase metade do público apontou que o atual presidente é o candidato mais rejeitado. Questionados sobre qual postulante não votariam, 45% mencionou Bolsonaro e 32% indicou Lula.

Prioridade na gestão

Também foi perguntado sobre a prioridade do próximo presidente. Cerca de 19% quer o foco na geração de empregos, 17% defende a melhoria do sistema de saúde, 16% sugere a redução da inflação e a diminuição do preço de alimento, gás e combustível, 14,93% cita o combate à pobreza e 8,85% indicou que deve ser o combate à corrupção.

Metodologia

A pesquisa foi feita por telefone, entre os dias 28 de julho e 4 de agosto, e ouviu dois mil moradores de favelas espalhadas em 64 cidades de 24 unidades federativas. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%. O estudo foi registrado no TSE sob o número  BR-09451/2022.

O pré-candidato ao Governo de Pernambuco Danilo Cabral (PSB) aproveitou a vinda de Jair Bolsonaro (PL) ao Recife, neste sábado (6), para cobrar pelo recurso prometido pelo presidente aos desabrigados após as chuvas que atingiram a Região Metropolitana do Recife (RMR) em maio deste ano. O representante da Frente Popular disse que Bolsonaro não merece o voto dos pernambucanos.

Enquanto Jair Bolsonaro participava da Marcha para Jesus, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, Danilo Cabral foi às redes sociais para questionar o comprometimento do presidente com as vítimas das chuvas dos últimos meses.

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"Quanto está trazendo do R$ 1 bilhão em recursos que prometeu aos desabrigados e, até hoje, ainda não enviou nada?", indagou. O pré-candidato ainda propôs que Bolsonaro iludiu os pernambucanos e, por isso, não merece votos no estado.

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No início da tarde deste sábado (6), o presidente Jair Bolsonaro (PL) saiu com a sua motociata da base aérea do Recife, localizada no bairro do Jordão, Zona Sul da capital pernambucana, acompanhado de seus apoiadores e de políticos como o pré-candidato ao Governo de Pernambuco, Anderson Ferreira (PL) e o pré-candidato ao Senado Gilson Machado.

Antes de seguir o percurso, Bolsonaro fez questão de cumprimentar os bolsonaristas que aguardavam ansiosos pela chegada do mandatário. Um tumulto foi registrado neste momento, com apoiadores tentando passar a cerca que os separavam do mandatário para conseguir abraçá-lo. No entanto, o policiamento reforçado não possibilitou.

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Esperava-se que algum dos pré-candidatos apoiados pelo presidente montasse em sua garupa para a motociata, como aconteceu em Caruaru, Agreste de Pernambuco, quando Anderson Ferreira seguiu com ele. Desta vez, um jornalista local foi quem conseguiu.

Bolsonaro percorrerá as ruas da Zona Sul do Recife e finaliza a motociata na Faculdade Universo, localizada na Imbiribeira, onde irá se encontrar com um grupo de pastores para almoçar. Em seguida, o chefe do Executivo segue para a Marcha de Jesus, em Boa Viagem, onde deve encerrar a sua agenda na capital pernambucana.

Oficialmente, a campanha para as eleições de 2022 começa no dia 16 de agosto. A partir daí, os candidatos aos cargos de deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente precisam se ater a uma série de regras para não infringirem a lei eleitoral. 

Baseado na resolução Nº 23.610, de 18 de dezembro de 2019 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o LeiaJá elencou algumas das coisas que são proibidas e liberadas durante a campanha deste ano.

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Som

São liberadas para os políticos, até a véspera da eleição, entre oito e as 22h, o funcionamento de alto-falantes ou amplificadores de som, sendo vedados a instalação e o uso daqueles equipamentos em distância inferior a 200 metros das sedes dos Poderes Executivos e Legislativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, das sedes dos tribunais judiciais, dos quartéis e de outros estabelecimentos militares. 

Também é proibido nas proximidades dos hospitais e das casas de saúde, das escolas, das bibliotecas públicas, das igrejas e dos teatros - quando em funcionamento.

A utilização de carro de som ou minitrio como meio de propaganda eleitoral é permitida apenas em carreatas, caminhadas e passeatas ou durante reuniões e comícios, e desde que observado o limite de 80 decibéis de nível de pressão sonora, medido a sete metros de distância do veículo.

Showmício

É proibida a realização de showmício e de evento assemelhado, presencial ou transmitido pela internet, para promoção de candidatas e candidatos e a apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animar comício e reunião eleitoral.

Distribuição de material

A distribuição do material gráfico, como os famosos 'santinhos' só podem ser distribuídos até às 22h do dia anterior à eleição, assim como a realização de caminhada, carreata ou passeata. 

Propaganda irregular

O derrame ou a anuência com o derrame de material de propaganda no local de votação ou nas vias próximas, ainda que realizado na véspera da eleição, configura propaganda irregular, podendo o infrator ser multado.

Distribuição de camisas, brindes e bens materiais

São vedadas na campanha eleitoral confecção, utilização, distribuição por comitê, candidata, candidato, ou com a sua autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor.

Por outro lado, o uso de bandeiras, broches, dísticos, adesivos, camisetas e outros adornos pelo eleitor, como forma de manifestação de suas preferências políticas, estão liberados.

Cabos eleitorais

Além de ser permitido a remuneração de pessoas para atuarem como cabos eleitorais durante a campanha, esse pessoal também está liberado para receberem e usarem camisas durante o trabalho, desde que não contenham os elementos explícitos de propaganda eleitoral, cingindo-se à logomarca do partido, da federação ou da coligação, ou ainda ao nome da candidata ou do candidato.

Vias públicas

É permitida a colocação de mesas para distribuição de material de campanha e a utilização de bandeiras ao longo das vias públicas, desde que móveis e que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos

Uso dos bens públicos

Os bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou nos de uso comum, inclusive postes de iluminação pública, sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos, é vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza - seja inscrição a tinta, exposição de placas, faixas ou algo semelhante.

Pintura de muro

Não é permitida a colocação de propaganda eleitoral de qualquer natureza em árvores, cercas, tapumes divisórias e nos jardins localizados em áreas públicas. Inclusive, os muros, que em outros tempos eram costumeiramente pintados para a divulgação dos candidatos, não podem mais servir para esse fim.

Entre os cinco presidenciáveis mais bem avaliados, Jair Bolsonaro (PL) deve ser o único a não participar da entrevista do Jornal Nacional, neste mês. A TV Globo informou que o Presidente não aceitou participar do programa nos estúdios do Rio de Janeiro. 

As datas ainda não foram divulgadas, mas Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB) e Lula (PT) foram confirmados pela emissora. O outro convidado foi André Janones (Avante), que suspendeu a campanha para apoiar o petista.

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Em nota, a TV Globo informou que Bolsonaro se dispôs à entrevista, mas um dos requisitos era que o programa fosse feito em Brasília. "No fim da noite de quinta-feira, a assessoria de Bolsonaro enviou e-mail reiterando a disposição de conceder a entrevista, desde que ela seja realizada no Alvorada, alegando para isso compromissos de campanha anteriormente assumidos. Diante das regras anunciadas reiteradas vezes, a Globo rejeitou o pedido e, por isso, a entrevista não será realizada", pontuou. 

Nessa quinta (4), o filho mais velho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PL), havia publicado nas redes sociais que o pai participaria do Jornal Nacional no próximo dia 22 de agosto, no Palácio da Alvorada, em Brasília. A TV Globo negou a informação em seguida e confirmou a versão no comunicado. 

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