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O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, incentivou manifestantes da direita a continuar com os protestos contra o resultado das eleições. O chefe do partido de Jair Bolsonaro reforçou que o atual presidente da República não vai decepcionar seus apoiadores.

Em um vídeo publicado nas redes sociais na semana em que os atos democráticos deixaram um rastro de desordem em Brasília, Valdemar agradeceu aos manifestantes e pediu mais um voto de confiança em nome do presidente. "Eu quero agradecer vocês que estão na rua, que estão ainda lutando. Continuem na luta, o Bolsonaro não vai decepcionar ninguém", afirmou.

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O gestor do PL também garantiu que a confusão no dia da diplomação do presidente eleito Lula (PT), no Distrito Federal, não foi causada por manifestantes ligados a Bolsonaro. "O nosso pessoal todo anda dentro da lei, e nós não prestigiamos quem anda fora da lei. Mas esse pessoal não é nosso, não faz parte do nosso seguimento de direita", apontou. 

Após o protesto que terminou em vandalismo e tentativa de invasão à sede da Polícia Federal, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), expediu mais de 80 mandados de busca e apreensão contra os envolvidos. A postura do magistrado foi criticada por Costa Neto.

"Fiquei surpreso também com a posição do ministro Alexandre [de Moraes] de mandar a PF atrás desse pessoal que tá protestando na rua a favor do Bolsonaro. Essas famílias que estão nos prestigiando, apoiando um segmento, tem todo nosso apoio. Só não tem nosso apoio quem faz as coisas erradas. Nós não queremos que ninguém impeça a estrada, que ninguém impeça ruas. Nosso povo que está acampado são só pessoas de bem, gente de respeito, são famílias", repreendeu.

Nessa quinta-feira (15), a operação da PF apreendeu um arsenal de 11 armas, incluindo um fuzil e rifles com lunetas de longo alcance, em um endereço em Santa Catarina.

O Senado divulgou nesta quinta-feira(15) o roteiro da posse do presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e do vice-presidente, Geraldo Alckmin. O roteiro divulgado pelo Senado traz os horários previstos para os eventos dentro do Congresso Nacional. Solenidade está marcado para o dia 1º de janeiro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O roteiro da posse terá seu primeiro momento às 13h45, no Congresso Nacional.

É a última vez que a cerimônia será nesta data. A partir de 2027, o presidente da República tomará posse no dia 5 de janeiro.

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A saída de Lula e Alckmin do Congresso rumo ao Palácio do Planalto está prevista para ocorrer às 16h20. A expectativa da primeira-dama, Janja Lula da Silva, é que a solenidade no Planalto ocorra durante o pôr do sol, a partir das 17h. Ainda de acordo com ela, a parte da solenidade prevista para ocorrer no Itamaraty deverá ter início às 18h30.

Janja é a responsável pela organização do evento, inclusive da festa que ocorrerá no gramado da Esplanada dos Ministérios, com shows de vários artistas. As apresentações ocorrerão em dois palcos, batizados de Gal Costa e Elza Soares, dois ícones da música brasileira e que faleceram este ano. Entre os artistas esperados para a festa estão Fernanda Abreu, Leoni, Margareth Menezes, Otto, Maria Rita, Gaby Amarantos, Odair José, Martinho da Vila, Chico César e Pablo Vittar.

O público poderá acompanhar da Esplanada o tradicional desfile em carro aberto, no qual Lula percorrerá a pista em frente aos ministérios. Pelos telões, o público também assistirá aos eventos protocolares, como o ato que oficializa a posse, no Congresso Nacional, o pronunciamento e a transmissão da faixa presidencial.

Confira o roteiro da cerimônia de posse no Congresso Nacional:

13h45 às 14h30 - Chegada dos Chefes de Estado e de Governo. Anexo 1 do Senado Federal.

13h30 às 14h30 - Chegada das autoridades e convidados. Salão Branco.

14h20 às 14h30 - Chegada do Presidente e do Vice-Presidente da República eleitos na Catedral Metropolitana de Brasília.

14h30 - Saída do cortejo da Catedral Metropolitana rumo ao Congresso Nacional.

14h40 - Chegada do Presidente e do Vice-Presidente da República eleitos no Congresso Nacional com receptivo dos Presidentes do Congresso Nacional e da Câmara dos Deputados.

15h - Sessão Solene de Posse Presidencial: Abertura da Sessão Solene; Execução do Hino Nacional; Compromisso Constitucional; Leitura e assinatura do Termo de Posse do Presidente e do Vice-Presidente da República eleitos; Pronunciamento do Presidente da República; Pronunciamento do Presidente do Congresso Nacional; e Encerramento da Sessão Solene.

15h50 - Deslocamento do Presidente e do Vice-Presidente da República para a Sala de Audiências da Presidência do Senado.

16h - Saída do Presidente e do Vice-Presidente da República da Sala de Audiências da Presidência do Senado em direção à área externa do Palácio.

16h05 - Início da cerimônia externa de honras militares.

16h20 - Saída do Presidente e do Vice-Presidente da República para o Palácio do Planalto.

Em entrevista à Revista Fórum, um servidor da Polícia Federal (PF) classificou a destruição que tomou as ruas de Brasília como "terrorismo de Estado" e ligou o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI) ao quebra-quebra. Ele também observou que a confusão foi tolerada pela Polícia Militar (PM) e espera pelo aumento da escalada de violência com o encaminhamento da gestão Lula (PT).

O servidor afirmou que a ação de extremistas acampados no entorno do Quartel General do Exército em Brasília foi coordenada pelo Gabinete: "O GSI está na cabeça disso, e o uso da área do QG, que é militar, é do Exército, não é à toa. O próprio secretário de segurança do DF disse isso ontem em coletiva, que ‘ninguém entra lá porque é área do Exército’, uma desculpa pronta e perfeita. O GSI tem hoje poder para controlar mais de mil militares diretamente lá dentro e eles estão literalmente bancando, mantendo e abrigando essa gente lá dentro e logicamente ninguém fardado está aparecendo".

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Ele comentou que a pressão psicológica é uma forma de atuação já conhecida pelos militares que formam o GSI pela experiência das abordagens nas missões do Haiti e nas GLO’s (operações de Garantia da Lei e da Ordem). "Esse oficialato de Inteligência opera a partir de uma lógica de que eles podem interferir em absolutamente tudo e, numa situação como a atual, operar usando o terrorismo é algo bem natural", pontuou o policial que não teve a identidade relevada para preservar sua imagem, mas comprovou o cargo através de documentos oficiais, segundo a reportagem.

Além da suposta coordenação de dentro da Presidência, a fonte também ressaltou a conivência da Polícia Militar do Distrito Federal, considerada por ele como "profundamente bolsonarista". Apesar das invasões e destruição de patrimônio público e privado, ninguém foi preso em flagrante. “Eu tenho colegas na PM, muitos, são majores, tenentes-coronéis, na PM e nos Bombeiros, e eles são bolsonaristas e extremistas, um pessoal que não tá nem aí para o que está acontecendo, e as polícias não vão fazer absolutamente nada [...] a ação da Polícia Militar do DF ontem foi uma piada, uma brincadeira... Não houve uma prisão sequer e nem uma ação proativa só, preventiva, que evitasse nem que fosse a depredação dos bens públicos e privados [...] Os caras atacaram postos de gasolina e a PM não fez absolutamente nada, nem uma só pessoa foi presa e eles seguem agindo como se nada estivesse acontecendo”, descreveu.

Na sua visão, mais violência deve ocorrer no desenrolar do governo do presidente eleito Lula (PT). "A cada novo fato de repercussão do governo Lula, ou até mesmo agora, antes da posse, esse tipo de tensão e até de ataques e violência vão acontecer, e essa escalada de violência vai aumentar”, concluiu.

A postura enérgica de Jair Bolsonaro (PL) esmoreceu desde o resultado das eleições que cravou sua saída da Presidência. Desaparecido por dias, o ainda presidente já não é mais tão ativo nas redes sociais e vem comovendo apoiadores com lágrimas em suas aparições públicas. Criticado por não ser mais objetivo em sua forma de se comunicar, - seja para incentivar ou rechaçar movimentos antidemocráticos- lhe restou adotar uma estratégia ambígua para evitar ainda mais danos à imagem do bolsonarismo.  

 Até as cenas de destruição do conflito entre seus apoiadores e a Polícia Federal em Brasília, na noite dessa segunda-feira (12), não foram suficientes para abalar a reclusão do presidente. As lives semanais que marcaram sua trajetória no Palácio já não eram mais transmitidas e os ataques quase diários à esquerda também deixaram de ser publicados.  

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Nas suas últimas semanas como chefe de Estado, Bolsonaro se equilibra entre uma corda bamba uma futura responsabilização judicial por sustentar manifestações golpistas e o esvaziamento do seu movimento político com a insatisfação dos seus admiradores, que esperavam mais ímpeto contra a definição do pleito. 

O Governo Bolsonaro foi caracterizado por uma comunicação mais direta com seu eleitorado. Reprodução/Redes Sociais

“A postura do presidente deve-se ao fato de não existir nenhum ganho político ou estratégico em se posicionar nesse momento. Afinal, as eleições foram concluídas, os vencedores foram definidos de qualquer fala do presidente que venha tocar em aspectos políticos pode representar uma não concordância com o resultado do processo”, observou o cientista político Caio Sousa, que também percebe a postura apagada de Bolsonaro como uma reação pessoal ao desgaste da derrota. 

Em um primeiro momento, esse silêncio serviu como estímulo aos manifestantes que bloquearam rodovias e montaram acampamentos em frente a quartéis por todo o país. O entendimento desses manifestantes era de que o Capitão planejava uma virada de mesa sem chamar atenção. “O silencio permite que as ideias venham a divagar e as pessoas possam criar uma série de possibilidades. No entanto, ele é presidente da República e não cabe a ele ficar constantemente ficar corrigindo pessoas que dizem o apoiar", comentou o cientista. 

 Os dias se passaram e a realidade se manteve até que Bolsonaro voltou a movimentar as redes com um vídeo em que pedia o debloqueio das rodovias. A reação após muita pressão foi necessária, mas sucinta diante do que se esperava e deu margem a interpretações equivocadas do texto constitucional por parte dos bolsonaristas, que intensificaram o clamor por um golpe de Estado.  

Bolsonaro precisa virar a chave para se manter como líder da extrema-direita. Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Para Caio Sousa, Bolsonaro pensa a longo prazo. A ideia é não contrariar grupos extremistas mais acalorados e focar na reestruturação da oposição após o período natural de lua de mel do futuro governo. “Não criar opositores quando você tem cerca de 49% dos eleitores contrários ao presidente Lula. Então, não é politicamente inteligente você se opor aos apoiadores que você conseguiu. Ao mesmo tempo, você não precisa concordar com o posicionamento deles, acho que o silêncio reside mais nessa concordância em não criar opositores", avaliou.  

De figura combativa a uma figura desanimada, Bolsonaro chegou à Presidência e passou de um parlamentar do baixo clero a principal liderança política do país quando foi combativo. Passado o período de reclusão, mesmo sem cargo eletivo, ele vai precisar se reposicionar no cenário se quiser assumir a postura de líder da oposição. Para isso, o futuro ex-presidente precisa se manifestar para ocupar esse espaço. A não ser que queira abrir margem para o surgimento de uma nova liderança da extrema-direita. 

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), serão diplomados em uma cerimônia organizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às 14h desta segunda-feira (12). Com a entrega dos diplomas assinados pelo ministro Alexandre de Moraes, que preside a instituição, a chapa eleita se torna apta para a cerimônia de posse, que acontece em 1º de janeiro. O procedimento é padrão na Justiça Eleitoral e acontece com todos os eleitos, incluindo governadores e senadores. 

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A cerimônia acontece frente à onda de atos antidemocráticos promovidos pelos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), que têm protestos marcados também para esta segunda-feira (12). Além das manifestações em frente a quartéis ao redor do país, há também um ato marcado em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília. No entanto, pelos retornos do TSE desde o fim do segundo turno, a diplomação deve acontecer sem interferências externas. 

Diplomação X Posse 

Apesar de diplomados, o presidente e vice-presidente só assumem em 1º de janeiro, na cerimônia de posse, que é outra parte da transição democrática. A diplomação é organizada pela Justiça Eleitoral justamente por ser a última etapa do processo eleitoral, e é obrigatória para a posse. Ela formaliza a escolha da maioria dos brasileiros nas urnas.  

Já a posse é uma solenidade conduzida no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto. Nessa solenidade, presidente e vice prestam o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral e a independência do país. 

A diplomação de deputados, senadores e governadores acontece de forma independente à cerimônia nacional. As datas de cada estado já foram definidas pelo TSE e devem se iniciar nesta segunda-feira (12), em Roraima, e terminar com as diplomações no Pará, no próximo dia 21.

A equipe de governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está se formando e ele confirmou, nesta sexta-feira (9), os nomes de Fernando Haddad (Fazenda), José Múcio (Defesa), Rui Costa (Casa Civil), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Flávio Dino (Justiça) como os primeiros ministros.

Lula pôs fim às especulações e divulgou cinco nomes para assumir o alto escalão da Esplanada dos Ministérios em 2023, mas já começou a coletiva realizada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, na defensiva e garantindo: “vai chegar uma hora que você vai ver aqui mais mulheres do que homens”. Nos bastidores, já circulavam críticas ao presidente eleito pela escolha apenas de homens.

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Após o anúncio, Lula foi questionado se os negros, indígenas e as mulheres estariam apenas nas pastas temáticas. O presidente não negou, mas prometeu que contemplará todos.

“Quando você monta um governo, você monta obviamente olhando o conjunto da sociedade brasileira, a mega diversidade da sociedade brasileira, e você vai escolhendo pessoas aptas para determinadas funções. Esses companheiros que estão aqui são companheiros aptos, eu diria da mais absoluta qualidade. Vai ter outros ministérios e vocês vão ver que vai ter mulher, homem, negro, índio. Vamos montar um governo que vai ser a cara da sociedade brasileira na sua plenitude”, declarou.

Lula também adiantou que no dia 13 de dezembro, um dia após a sua diplomação, deve anunciar o dobro de novos ministros.

O Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (9) informa que 14 militares e 13 diplomatas do Itamaraty foram nomeados por Jair Bolsonaro (PL). Prestes a deixar o cargo, o presidente não possui compromissos oficiais para hoje.

O atual presidente integrou 14 militares em novas funções, entre vice-almirantes, brigadeiros e um general. Um deles será diretor-geral da Secretaria da Junta Interamericana de Defesa, em Washington (EUA), por dois anos.

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Também houve mudança em 11 embaixadas brasileiras. Dos 14 funcionários do Ministério das Relações Exteriores que trocaram de função, duas novas representantes foram designadas para órgãos na Organização das Nações Unidas (ONU).

 

Em seus últimos dias na Presidência, Jair Bolsonaro (PL) nomeou André Porciuncula como secretário especial de Cultura. O policial militar integrava a pasta na gestão de Mário Frias e volta como chefe depois de perder as eleições.

 Defensor do armamentismo, o novo secretário de Cultura se filiou ao partido de Bolsonaro e usa as redes sociais para defender a ideologia propagada pelo presidente. Seu retorno à pasta se deu com a derrota na candidatura a deputado federal pela Bahia.  

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Entre suas posições polêmicas, Porciuncula propôs que os recursos da Lei Rouanet fossem usados para financiar conteúdos pró-armas. O objetivo era intensificar o debate através de filmes, séries, podcasts e outras produções para que o assunto ganhasse mais frequência.

Ele assume a cadeira de Hélio Ferraz após as passagens de Rogério Alvim, da atriz Regina Duarte e do amigo Mário Frias. Antes de assumir a chefia, Porciuncula foi secretário-adjunto de Cultura. 

O filho mais velho de Jair Bolsonaro (PL), o senador Flávio Bolsonaro (PL), assumiu que a intenção de um golpe militar no Brasil "nunca foi cogitada". A declaração foi feita ao Metrópoles depois do presidente chorar diante de generais em um evento das Forças Armadas.

O senador indicou que o atual governo não vai dificultar a posse de Lula (PT) como presidente eleito. Porém, já em janeiro, vai insistir na aprovação do voto impresso dentro do Congresso.

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"Nunca houve essa conversa de golpe. Um golpe nunca foi cogitado. Muitos em Brasília estavam tentando se proteger de algo que nunca existiu. Bolsonaro sempre agiu e agirá dentro da Constituição Federal", afirmou o senador.

Desde a derrota nas urnas, eleitores de Jair Bolsonaro se concentram em rodovias e em frente de quartéis em protesto contra o resultado das eleições. A ala mais radical de manifestantes incita as Forças Armadas a assumir o Executivo e pede o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF), bem como a destituição de seus ministros. 

Aos poucos de volta às redes sociais, na manhã desta quarta-feira (7), Jair Bolsonaro (PL) começou o dia parabenizando o filho Carlos por seu aniversário. 

O vereador Carlos Bolsonaro completa 40 anos e, na foto publicada pelo presidente, aparece com o celular na mão, em um momento descontraído ao lado do pai. Na legenda, Jair escreveu: "Parabéns por seu aniversário! Um forte abraço, Garoto!".

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Silêncio da família 

A postagem rendeu o carinho dos seguidores de Bolsonaro, que também parabenizaram Carlos nos comentários. Até o momento, nenhum de seus irmãos demonstrou o mesmo carinho. 

Flávio, Eduardo e Renan ainda não dividiram com os seguidores a felicidade pela idade nova do vereador. Como era de se esperar, a madrasta Michelle também não foi às redes para parabenizá-lo. Os dois mantêm uma relação afastada.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) e congressistas do Partido Liberal (PL) se reuniram, na noite dessa terça-feira (29), em uma confraternização de fim de ano em Brasília, no Distrito Federal. O evento da legenda, que elegeu a maior bancada para a Câmara dos Deputados, com 99 parlamentares, além de 14 senadores, teve como objetivo discutir estratégias para boa execução da dominância que exercem no Congresso, a partir de 2023, e também a PEC da Transição.

Esse foi o primeiro evento ao qual Bolsonaro atendeu e que esteve fora da agenda oficial do Palácio do Planalto. Desde a derrota nas urnas, o mandatário esteve isolado e sem contato, inclusive, com os aliados do próprio partido, estando restrito a reuniões discretas em Brasília e sempre ao lado de ministros.

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A confraternização do PL foi promovida pelo presidente do Partido Liberal, Valdemar da Costa Neto. O encontro reuniu os novos deputados, governadores e senadores eleitos pela sigla, o Presidente Jair Bolsonaro (PL), o General Braga Neto (PL) e o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP) para discutirem o cenário político do Brasil e o futuro da legenda no campo da oposição, haja visto, as eleições para presidentes da Câmara Federal e do Senado. O deputado federal pernambucano Coronel Meira também esteve no evento e detalhou o clima da reunião.

"Nosso Presidente Jair Bolsonaro marcou presença mas não discursou. Preferiu receber e conversar de forma individual com cada um de nós. O evento foi importante para que todos os parlamentares pudessem se conhecer e alinhar as estratégias para a próxima legislatura no Congresso Nacional. Vale lembrar que o PL saiu gigante das últimas eleições no qual elegemos a maior bancada do Senado e da Câmara", informou Meira.

O parlamentar também indicou o interesse da sigla em investir nas eleições municipais, em 2024. "Quanto mais deputados e senadores o partido tiver, melhor; porém, não podemos esquecer de fortalecer nossas bases. É importante fazermos prefeitos e vereadores para que o partido possa crescer e continuarmos nossa missão em favor do desenvolvimento do Brasil", concluiu o coronel.

 

O rapper e estilista Kanye West sugeriu que concorreria à Presidência dos Estados Unidos em 2024 e quer que Donald Trump seja seu companheiro de chapa.

O artista de 45 anos, que atualmente atende pelo nome de Ye, postou uma série de vídeos em sua conta no Twitter nesta quinta-feira (25), junto com o logo "Ye 24".

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Depois, publicou um vídeo em que fala sobre uma recente reunião com o ex-presidente republicano na Flórida.

"Acho que o que mais chateou Trump (foi) eu pedir que ele fosse meu vice-presidente", disse West. "Trump basicamente começou a gritar comigo do outro lado da mesa, dizendo que eu ia perder", contou. "Eu estava tipo: espere Trump, você está falando com Ye."

Trump, que tentou anular os resultados da eleição presidencial de 2020 que perdeu para o democrata Joe Biden, anunciou em 15 de novembro que concorrerá novamente em 2024. A princípio, o escritório de Trump não respondeu a um pedido de comentários sobre as declarações.

Há dois dias, Ye publicou que havia visitado Trump em Mar-a-Lago, a luxuosa residência do bilionário na Flórida. "Não acredito que deixei o presidente Trump esperando", escreveu no Twitter. "Qual acham que foi a resposta dele quando o pedi para ser meu companheiro de chapa em 2024?"

Não ficou claro se o rapper falava sério sobre suas intenções, ou se estava buscando publicidade depois de ser duramente criticado por postar mensagens antissemitas no Instagram e no Twitter.

Marcas como Adidas, Balenciaga e Gap romperam recentemente suas relações comerciais com o artista.

Não é a primeira vez que West se envolve com política. Ele concorreu à Casa Branca em 2020, mas obteve menos de 70 mil votos e ficou em sétimo lugar.

A posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve ser de festa, com direito a dois palcos e telões que devem ser espalhados pela Esplanada dos Ministérios, no Distrito Federal. Tudo ainda está sendo discutido, mas integrantes do PT preveem que as apresentações comecem a partir do meio-dia do dia 1º de janeiro do próximo ano.

Segundo O Globo, diversos artistas se colocaram à disposição para participar da posse de Lula e cantar para a multidão que vai acompanhar o evento. Essas apresentações só seriam interrompidas para exibir a cerimônia institucional que acontece em três fases: no Congresso, onde Lula toma posse, a troca de faixa que acontece no Palácio do Planalto, e a recepção de chefes de Estado. 

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Também está sendo discutida a possibilidade de que as comemorações comecem no dia 31 de dezembro deste ano, emendando a festa de réveillon com a posse. "Uma das grandes questões é como receber tanta gente, arrumar lugares para que essas pessoas possam ficar acolhidas. A rede hoteleira está quase tomada", disse o ex-ministro Gilberto Carvalho ao jornal. 

É justamente por isso que o PT deve solicitar passe livre de transporte público em Brasília, pedir uso de áreas públicas para campings, escolas e até incentivar militantes do partido para que hospedem os apoiadores de Lula que viajarão para participar da posse em Brasília.

O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, foi recebido com aplausos por centenas de pessoas ao chegar nesta quarta-feira no pavilhão brasileiro da COP27.

Lula participa como convidado especial da presidência egípcia da conferência do clima da ONU. Ele deve discursar em um evento com a presença de governadores de estados brasileiros da região amazônica.

O pequeno pavilhão "Amazônia Legal", instalado na COP27 pelos nove estados brasileiros que pertencem à bacia amazônica, estava lotado uma hora e meia antes do início do evento.

O pavilhão não é o oficial do Estado brasileiro, que fica a poucos metros de distância, instalado pelo ministério do Meio Ambiente do governo de Jair Bolsonaro.

Ativistas, indígenas e muitos jornalistas estavam presentes para ouvir o primeiro discurso de Lula na conferência do clima, momento que gera grande expectativa na COP27.

No local estavam presentes a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva e as líderes indígenas Sônia Guajajara e Célia Xakriabá, todas eleitas deputadas federais nas eleições de outubro.

"O Brasil está de volta ao mundo para debater a questão climática", escreveu Lula em sua conta no Twitter, seis semanas antes da posse.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, visitou nesta segunda-feira (14) a cidade de Kherson, no sul do país, três dias depois da reconquista da localidade e apesar da declaração do Kremlin de que a área pertence à Rússia.

"A Rússia demonstrou ao mundo que pode matar, mas todos nós, nossas Forças Armadas, nossa Guarda Nacional e os serviços de inteligência demonstraram que é impossível matar a Ucrânia", afirmou Zelensky em um comunicado divulgado da presidência ucraniana.

Com a mão no peito, assim como outros funcionários civis e militares presentes, ele cantou o hino nacional enquanto a bandeira ucraniana era hasteada diante do edifício da administração regional, no centro de Kherson.

"É importante estar aqui (...) para que as pessoas possam sentir que não são apenas palavras e promessas, e sim que realmente voltamos e hasteamos nossa bandeira", afirmou Zelensky em um vídeo divulgado nas redes sociais.

"Nossos inimigos perecerão, como o orvalho ao sol, e nós também, irmãos, governaremos em nosso país. Por nossa liberdade, daremos nossas almas e nossos corpos", gritaram.

De acordo com as fotos publicadas no Telegram, Zelensky também caminhou pelas ruas da cidade, com trajes militares, cercado por seguranças armados, mas sem capacete ou colete à prova de balas.

Muitas pessoas, algumas com bandeiras ucranianas, esperavam pelo presidente.

"Glória à Ucrânia!", gritaram moradores em um edifício. "Glória aos heróis!", responderam o presidente e os seguranças, como determina a tradição.

As tropas russas abandonaram Kherson na semana passada, após oito meses de ocupação, deixando o caminho livre para que os soldados ucranianos entrassem na cidade na sexta-feira.

O Kremlin, no entanto, insiste que a capital da região de mesmo nome, que teve a anexação anunciada por Moscou em setembro, ainda pertence à Rússia, apesar da saída de suas tropas.

"Não vamos fazer nenhum comentário, vocês sabem bem que é território da Federação Russa", respondeu o porta-voz da presidência, Dmitri Peskov, ao ser questionado sobre a viagem de Zelensky.

Kherson foi a primeira grande cidade que caiu sob controle russo após a invasão, no fim de fevereiro.

A retirada forçada das tropas de Moscou devido à contraofensiva ucraniana representa um novo revés para Vladimir Putin.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, advertiu nesta segunda-feira que os "próximos meses serão difíceis" para a Ucrânia e que o objetivo do presidente russo Vladimir Putin é "deixar a Ucrânia no frio e escuro durante o inverno".

- "Atrocidades" -

Zelensky acusou no domingo as forças russas por "atrocidades" em Kherson e disse que até o momento foram documentados 400 "crimes de guerra", sem especificar se falava apenas desta região.

Em Kherson, vários moradores relataram à AFP os meses de ocupação russa e alguns atos de resistência para mostrar o repúdio à anexação pela Rússia.

Volodymyr Timor, um jovem de 19 anos, passou meses com os amigos analisando os movimentos dos soldados russos nas ruas da cidade e repassando as informações ao exército ucraniano.

"Informávamos tudo: onde estava o equipamento, onde armazenavam a munição, onde dormiam, para onde seguiam para beber algo", disse à AFP o jovem, que queria ser músico antes da guerra.

Na região de Luhansk, o exército ucraniano retomou a localidade de Makiivka, a 50 km da cidade estratégica de Severonetsk, controlada pela Rússia, informou a presidência ucraniana.

No total, 12 localidades da região voltaram ao controle ucraniano, segundo o governador Serguei Gaidai.

O exército russo afirmou nesta segunda-feira que tomou o controle de Pavlivka, uma cidade no leste da Ucrânia, uma vitória para Moscou após semanas de recuos e retiradas.

A futura primeira-dama do Brasil Rosângela da Silva, mais conhecida como Janja, deu sua primeira entrevista à imprensa depois da vitória de Lula (PT). Ela revelou detalhes sobre a relação dos dois na época em que o líder petista estava preso na cidade de Curitiba, no Paraná. 

Em entrevista cedida ao programa Fantástico, da TV Globo, que vai ao ar no próximo domingo (13), Janja disse que viveu momentos "felizes e tristes" durante os 580 dias que Lula foi mantido preso após ser condenado pelo então juiz Sérgio Moro, durante a Operação Lava Jato. Nesse período, a comunicação entre os dois aconteceu, principalmente, por cartas. 

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“Tem muitas cartas muito felizes e tem muitas cartas muito tristes, porque realmente teve momentos muito difíceis desses 580 dias", contou a socióloga. Ela aproveitou o momento para reiterar que deseja ressignificar o papel de primeira-dama do Brasil.

"Talvez eu queira ressignificar o conteúdo do que é ser uma primeira-dama para as mulheres, para as pessoas, para as famílias de uma forma geral. Um papel mais de articulação com a sociedade civil", declarou. A esposa do presidente eleito é quem vai coordenar os preparativos da posse presidencial, sendo responsável pelas decisões da cerimônia de 1º de janeiro. 

Ela se destacou durante a campanha do petista por estar sempre à frente de várias articulações, inclusive, conseguindo colocar no plano de governo de Lula compromissos voltados para a causa animal, que tanto defende. Janja também é apontada como principal responsável por dar mais visibilidade a temas ligados à mulheres, à diversidade e à alimentação orgânica. 

Depois de deixar o Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro vai assumir, em janeiro próximo, o cargo de presidente de honra do PL. O partido vai se posicionar na semana que vem de forma contundente como oposição ao governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O cargo no PL já existe e foi criado pelo presidente da legenda, ex-deputado Valdemar Costa Neto, para José Alencar, que foi vice-presidente nos primeiros mandatos de Lula, após ele deixar o governo.

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Quando deixar a Presidência da República, Bolsonaro terá direito a cerca de R$ 40 mil com aposentadorias do Exército e da Câmara. O salário do PL está sendo discutido ainda e será somado a esse valor. Também não foi definida a origem do recurso - se será do Fundo Partidário ou de doações para a sigla.

Legado

O partido quer manter Bolsonaro ativo em Brasília para preservar o eleitor conservador de direita e o "legado" de 58 milhões de votos conquistados no segundo turno da eleição. O presidente vai integrar uma executiva partidária com 21 membros.

No comando do PL desde 2001, Valdemar Costa Neto seguirá como presidente do partido. O anúncio sobre o futuro de Bolsonaro e da sigla deverá ser feito pelo dirigente durante uma entrevista coletiva em Brasília na próxima terça-feira. Será a primeira entrevista do cacique do PL - que foi condenado e preso no escândalo do mensalão - em dez anos.

Diante da aproximação de líderes do Centrão de Lula, o PL decidiu anunciar oficialmente sua posição para afastar os rumores de que poderia dar uma guinada governista com a nova gestão do PT.

Casas

Com a decisão do PL de se posicionar na oposição ao governo federal, o partido pode ficar isolado no Congresso, mas ainda assim terá papel decisivo na disputa pela presidência das Casas.

O partido de Bolsonaro sinalizou ao PP que aceita fazer um acordo para apoiar a recondução de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara, desde que o PP apoie o PL na presidência do Senado contra Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O partido de Bolsonaro conquistou a maior bancada da Câmara dos Deputados neste ano, com crescimento dos 76 deputados atuais para 99 na próxima legislatura. Em segundo lugar está a federação PT-PCdoB-PV, com 80 deputados eleitos (PT com 68, PCdoB com 6 e PV com 6).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Silvero Pereira, que ganhou bastante destaque recentemente por estar presente no remake de Pantanal, apareceu nas redes sociais para falar sobre uma denúncia ao síndico de seu condomínio por conta de algumas ameaças.

Pois é, o ator relatou em suas redes que estava comemorando o resultado das eleições para presidente do Brasil que aconteceu no último domingo, dia 30, e que logo em seguida foi para a rua do lado do condomínio. Em seguida, o síndico chegou e revelou que Silvero estaria desrespeitando o condomínio e que o filho do síndico o chamou de vagabundo.

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- Ontem, pouco antes do resultado final das eleições, voltei para a minha casa muito feliz. Buzinei, entrei na área privada da minha casa, cantei muito, coloquei a música alta. Depois eu saí do condomínio, fechei o portão e, do lado de fora do condomínio, que fique bem claro, na rua, eu cantei, eu gritei muito. Eis que em determinado momento veio o síndico do condomínio, rodeado de seus familiares. O filho pedindo calma ao pai, a filha enfurecida. E vieram em direção ao portão dizendo que eu estava desrespeitando o condomínio, sendo que eu estava do lado de fora, estava na rua. A filha dele então me chamou de vagabundo e que eu deveria respeitar o pai dela. Eu disse 'do que você me chamou?' Ela falou de vagabundo, você é um vagabundo. Eu, sou um vagabundo? Eu, que não devo nada a este condomínio, pago categoricamente, até adiantado o condomínio. Pago meu aluguel em dia, não devo nada a nenhuma das pessoas daqui. Eu trabalho constantemente, diariamente. Emprego várias pessoas dentro do meu trabalho, da cultura, dentro da arte que eu faço. E ainda no final recebi uma leve ameaça do sindico, dizendo o que é seu está guardado, você vai sofrer sérias consequências com isso. Agora estou aguardando as consequências do síndico, depois dou mais notícias de quais foram.

O presidente e os governadores eleitos nas eleições de 2022 tomarão posse em 1º de janeiro de 2023. Será a última vez em que a cerimônia acontecerá no primeiro dia do ano. A partir de 2027, o presidente assume em 5 de janeiro, e os governadores, em 6 de janeiro. Portanto, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá um mandato de 4 anos e 4 dias. Os governadores, de 4 anos e 5 dias.

A regra foi alterada na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da minirreforma eleitoral aprovada pelo Congresso em 2021. Deputados e senadores tomam posse em 1º de fevereiro, na abertura do ano legislativo. No mesmo dia, elegem os membros da mesa diretora, a começar pelo presidente das respectivas Casas. A eleição dos membros da mesa ocorre em votação secreta.

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Antes da posse, até 19 de dezembro, a Justiça Eleitoral faz a diplomação dos candidatos. A data da cerimônia de diplomação no TSE ainda será definida. O procedimento é realizado sempre após os prazos de questionamento e de processamento do resultado das eleições.

É o diploma da Justiça Eleitoral que comprova a vitória nas urnas e torna os eleitos aptos para serem empossados. Em certos casos, candidatos eleitos não podem ser diplomados, mesmo que tenham recebido a maior votação. O impedimento ocorre quando a candidatura é indeferida, ainda que o recurso esteja pendente de julgamento, ou quando o eleito é enquadrado em inelegibilidade, mesmo após a eleição.

Nesta segunda-feira (31), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se encontrou com o presidente argentino Alberto Fernández, que veio para o Brasil parabenizar o líder petista pela vitória. O encontro aconteceu em um hospital localizado em São Paulo. 

Em vídeo compartilhado nas redes sociais, Fernández afirmou que o Brasil se expressou livre e de forma democrática. "Democraticamente, elegeram um extraordinário líder latino-americano. Preservar a democracia é a primeira coisa que devemos fazer e cuidar da vontade popular é fundamental para pensar o progresso da América Latina".

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O encontro com o líder argentino foi o primeiro compromisso de Lula como presidente eleito do Brasil. "Encontro hoje com o amigo Alberto Fernández, presidente da Argentina. A nação Argentina é um país irmão e fico feliz de retomarmos a amizade. Vamos reforçar nossa cooperação para um futuro melhor para nossos povos", escreveu Lula.

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