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 Na data de hoje (11) é celebrado o Dia do Advogado, que homenageia o profissional responsável por auxiliar, defender e representar um cidadão em juízo e pleitear a correta aplicação do ordenamento jurídico. A comemoração também lembra a criação dos primeiros cursos de Direito no Brasil, instituidos pelo imperador D. Pedro I (1798- 1834), em 1827, por meio da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo e Faculdade de Direito de Olinda, em Pernambuco.

Vários atributos são necessários para formar um advogado competente. A coordenadora do curso de Direito da Universidade Guarulhos (UNG), professora Luciana Guimarães, no entanto,  ressalta a ética como principal fator, aliada à moral. “A moral e a ética caminham juntas com o direito, não há como falar de um, sem mencionar o outro”, ressalta. Outro fator importante é que o profissional deve conhecer o seu papel de representar alguém em juízo. “Para isso, ele precisa estudar e se inteirar para realizar uma boa representação. Com tantas leis que nosso país tem, o estudo passa a ser cada vez mais necessário”, afirma a professora.

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O professor de direito, advogado e coordenador da comissão de Direito do Consumidor da OAB-Guarulhos, Ageu Camargo, seguiu a carreira de advocacia por se inspirar em seu irmão, que lhe contou sobre as possibilidades de ajudar a sociedade por meio da profissão, além de poder contribuir com o avanço do Estado Democrático.

De acordo com Camargo, o bom advogado necessita de uma boa redação de convencimento (copywriting), já que a principal ferramenta do profissional é a possibilidade de transformar palavras em direito. Ele também destaca a oratória como fator essencial na realização do oficio. “Deve ser combativo sempre que seu cliente estiver coberto pelo direito e, o mais importante, precisa ter empatia com a causa do seu cliente, precisa 'gostar de pessoas', isso propicia uma defesa intransigente e combativa do direito do cliente”, define.  

Dia do Pendura

No início do século XX, uma curiosidade pitoresca ligada à profissão  acontecia todo 11 de agosto nos centros urbanos. Era o "Dia do Pendura", quando diversos estudantes do curso de Direito comiam de graça em restaurantes e bares. Na época, os comerciantes analisavam essa situação como uma oportunidade para atrair clientes, uma vez que os estudantes universitários geralmente pertenciam às famílias mais ricas da sociedade.

A prática do "Dia do Pendura", no entanto,  tornou-se incoerente com o passar do tempo, não fazendo mais sentido e nem sendo tolerada nos dias de hoje . “É considerado crime o fato de estar em um estabelecimento, consumir e não efetuar o pagamento pelo consumo realizado. Há uma percepção da lei para este fato”, destaca a professora Luciana. 

A professora lembra ainda que muitos que insistiam em realizar a antiga tradição, eram em diversas ocasiões conduzidos à delegacia, para responder sobre a ação praticada. “Muitas vezes, também surgiam agressões e lesões corporais, porque havia uma disputa física dos donos de comércios”, comenta Luciana. Com o passar do tempo,  muitos estabelecimentos passaram a fechar no Dia do Pendura, principalmente aqueles que eram próximos das universidades que ofereciam o curso de direito.

Para quem está procurando emprego, cada diferencial no currículo conta. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) oferece cursos de iniciação profissional, qualificação e aperfeiçoamento, com duração que varia de horas a alguns meses. Há cursos técnicos, de, no mínimo, 800 horas, o que corresponde a um ano.

O Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (Cetiqt) do Senai abriu inscrições para mais de 30 cursos gratuitos e online. De acordo com o Senai, os 10 melhores alunos ganharão uma bolsa integral para cursos de graduação e pós-graduação no Senai Cetiqt.

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Jovens

Iniciativa voltada para jovens de 14 a 24 anos de idade, em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o 1MiO – Unicef tem 20 cursos de iniciação profissional e aperfeiçoamento, com duração de 4 a 30 horas, online, gratuitos e autoinstrucionais. Não há limite de vagas.

Há diversos cursos disponíveis como Consumo eficiente de energia; Desenho arquitetônico; Desvendando a Indústria 4.0; Educação Ambiental; Finanças pessoais; Logística (5´s e almoxarifado); Noções Básicas de Mecânica Automobilística; Privacidade de proteção de dados (LGPD); entre outros.

Emprega Mais

Por meio de vouchers, o Senai está requalificando de graça trabalhadores da indústria e dando uma formação para desempregados ocuparem vagas no setor. Até abril, foram 33 mil vagas ofertadas em 26 estados para cursos de qualificação e de aperfeiçoamento profissional, presenciais e semipresenciais, com carga horária média entre 120 e 240 horas.

De acordo com o Senai, de maio a agosto, estão previstas 46.817 oportunidades em 23 estados. As indústrias podem requisitar os cursos e indicar profissionais, e pessoas físicas devem acessar as opções na Loja Mundo Senai. A loja virtual de cursos tem outras opções além daquelas previstas no Emprega Mais.

Anualmente, o Senai destina 66,66% da sua Receita Líquida de Contribuição Compulsória Geral para viabilizar a oferta de vagas gratuitas nos cursos técnicos e de formação inicial e continuada. O aluno que deseja solicitar a gratuidade com base na declaração de baixa renda deve procurar a unidade Senai da sua região.

Balanço

De janeiro a março, o Senai registrou 265 mil matrículas em cursos gratuitos de diferentes modalidades, como aprendizagem, qualificação, aperfeiçoamento e técnico.

Os três primeiros meses de 2021 já correspondem a 57% do total de matrículas gratuitas do ano passado (459 mil), o que significa um aumento expressivo na procura e na oferta neste início de ano e aponta uma tendência de alta neste ano.

Em 2020, em relação ao ano pré-pandemia da Covid-19, o destaque entre os cursos gratuitos foi a modalidade aperfeiçoamento, com duração entre 8 e 360 horas, cujas matrículas saltaram de 79 mil em 2019 para 120 mil matrículas em 2020. Ao perceber a demanda por qualificação rápida, gratuita e online, em razão da queda na renda das famílias, logo no início da pandemia, o Senai disponibilizou vagas para vários cursos na área de tecnologia, em temas como inteligência artificial, blockchain e programação móvel para Internet das Coisas (IoT). Para os cursos técnicos, a mais recente pesquisa de egressos, de 2020, mostra que sete de cada 10 ex-alunos estavam empregados.

Já nos cursos técnicos, os jovens aprendizes trabalham e fazem um curso paralelamente, com duração de um a dois anos e têm como diferencial a parte prática e a aproximação com o mundo do trabalho. O Senai tem simuladores no curso EaD e, nos cursos semipresenciais e presenciais, a estrutura das escolas conta com equipamentos de última geração para a parte prática.

O curso técnico dá uma formação que, em vários casos, possibilita uma renda salarial equivalente à de um curso superior, sendo que não leva quatro, cinco anos.

A técnica em enfermagem, Manuella Vasconcelos, de 34 anos, foi a primeira cidadã de Caruaru a ser vacinada contra a Covid-19. Na manhã desta terça-feira (19), a campanha de imunização contra a Coronavac foi iniciada no município do Agreste de Pernambuco.

Há sete anos na rede municipal de saúde e há um ano e meio no Hospital Municipal Manoel Afonso (HMMA), bairro Maria Auxiliadora, Manuella foi escolhida para representar todos os profissionais do município que estão na linha de frente da pandemia.

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"Caruaru é referência em estratégia de vacinação e nós seremos também para a Covid-19 [...] os cuidados permanecem, não é baixar a guarda por conta da vacina. O comportamento de cada um é fundamental para a gente continuar fazendo a preservação do que mais tem de rico, nossa família, nossos amigos e nossos colegas de trabalho", considerou a prefeita Raquel Lyra (PSDB), que pretende vacinar a população em casa com o avanço das etapas da campanha.

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Na noite dessa segunda (180), 270 mil doses do imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantan, em São Paulo, foram entregues ao Centro de Distribuição de Vacinas de Pernambuco, na Zona Norte do Recife. Parte do lote foi enviado à Gerência Regional de Saúde IV, em Caruaru, para atender aos municípios da região.

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O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) informou, nesta segunda-feira (21), que entre os anos de 2014 e 2018, o Brasil perdeu 920 mil postos de trabalho. O número de demitidos repetiu em 2020, mas em um período apenas de quatro meses, devido à pandemia da Covid-19. Os dados foram retirados do Anuário do Trabalho nos Pequenos Negócios (2014/2018), iniciativa do Sebrae em parceria com o  Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Diesse). 

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, oportunidades perdidas já estão sendo recuperadas. “O alívio para essa comparação assustadora é que as vagas perdidas entre março e junho deste ano já estão sendo recuperadas e acreditamos que até o próximo resultado do Caged, do Ministério da Economia, esse número já estará zerado, graças à importante participação das micro e pequenas empresas”, disse, segundo informações do Sebrae. 

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Vale pontuar que o anuário integra uma sequência histórica que vem sendo divulgada há dez anos pelas duas instituições. A publicação traça um panorama completo da geração de empregos pelo segmento e compara a atuação dos pequenos negócios com as médias e grandes empresas, de acordo com o Sebrae. 

O documento também revela que, entre as micro e pequenas empresas, o Comércio é o que concentrava a maior parcela das pessoas empregadas, com 6,5 milhões; seguido pelo Serviço com 6,1 milhões; Indústria com 3 milhões; Construção Civil com 1 milhão e Agropecuária com 967 mil. Já entre as médias e grandes empresas, os setores de Serviços e Indústria são os que mais empregavam, seguidos pelo Comércio, Construção Civil e Agropecuária.

O Sebrae explica que as informações no material são construídas com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), do Ministério da Economia (2018).

O pesquisador de segurança cibernética, Victor Gevers, assumiu que hackeou o Twitter do presidente norte-americano Donald Trump durante o fim da eleição 2020. Ele garante que adivinhou a senha em outubro, mas a Casa Branca e o Twitter negaram o ataque virtual na ocasião.

Gevers compartilhou o que seriam imagens da conta de Trump, que possui cerca de 89 milhões de seguidores. O hacker profissional foi descoberto por promotores holandeses, que não devem puni-lo, pois entendem que ele agiu com ética para mostrar as vulnerabilidades das senhas na rede. "Não se trata apenas do meu trabalho, mas do de todos os voluntários que procuram vulnerabilidades na internet", pontuou em entrevista à BBC.

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O pesquisador conta que comandava uma varredura no Twitter dos principais candidatos americanos, no dia 16 de outubro, quando conseguiu 'adivinhar' a senha do presidente. "O próprio hacker divulgou o login", confirmou a polícia holandesa.

Para entrar no perfil, o pesquisador digitou "maga2020!". A sigla abrevia o slogan eleitoral usado por Trump na primeira candidatura "make America great again", que corresponde a 'tornar a América grande novamente'.

Gevers ainda ressalta que já havia invadido a conta de Trump em 2016, com uma senha vinculada a outra de suas contas de rede social. O login era a frase "yourefired" – ‘você está demitido’ -, repetida por ele no reality show "O Aprendiz", antes de ser eleito à Casa Branca.

Nesta sexta-feira (4) comemora-se o dia mundial da propaganda, um recurso de comunicação essencial para a sobrevivência de qualquer negócio. A data foi reconhecida em 1970 e homenageia o primeiro congresso que reuniu profissionais da publicidade e da propaganda em 4 de dezembro de 1936, na cidade de Buenos Aires. Por muitos anos foi conhecida como Dia Pan-Americano da Propaganda.

Além da função empresarial, de mercado, o profissional de propaganda também possui uma função social. Com esse recurso da comunicação, é possível movimentar a economia, proporcionar novos empregos, divulgar empresas e causas sociais.

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“É uma ferramenta fundamental para criar a ponte entre marcas, produtos, serviços, ideias e os diversos públicos existentes. A falta da comunicação pode diminuir a visibilidade de soluções, informações importantes e representativos para a sociedade”, explica o publicitário da Tait Comunicação e professor do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Guarulhos (UNG), Fábio Martins.

Para o publicitário e professor Fábio Martins, as empresas devem ver a comunicação como um recurso valioso. Foto: arquivo pessoal 

Ele explica que, para trabalhar com propaganda, o profissional deve estar atualizado com os novos recursos do mercado, como por exemplo a tecnologia, e também se dispor a aprender.

“A multidisciplinaridade é um grande diferencial. Não é necessário saber de tudo, mas é preciso estar consciente sobre as novidades dentro das diversas áreas de atuação da profissão”, orienta Martins.

Emplacar uma ideia

Por conta do dinamismo da internet, o usuário é exposto a um fluxo elevado de informações, em função disso, o desafio do profissional de propaganda, em destacar a sua mensagem para o público, se torna maior.

“Hoje a comunicação briga por migalhas de atenção e o grande trunfo é conseguir envolver a audiência e, ao mesmo tempo, fixar uma ideia ou conceito. Numa sociedade que não consegue recordar os últimos 10 likes que deu em uma postagem ou as últimas 10 fotos que fez, uma marca ou causa que seja lembrada, conhecida e reconhecida é um mérito enorme”, destaca Martins.

Segundo o professor e publicitário, a popularização das redes sociais também contribuiu para destacar pequenos negócios. “Muitos profissionais se especializaram em atender essas empresas na busca de gerar dinâmica própria e ampliar entre seus consumidores o senso de pertencimento”, descreve.

Encontrar o equilíbrio entre os recursos oferecidos pela propaganda é desafiador, pois exige que o profissional conheça muito bem o público e refine a maneira de se comunicar para conseguir resultados. “Há muita empresa interagindo muito e obtendo poucos resultados. Há muitas pequenas empresas com muitos seguidores e poucos leads qualificados”, explica Martins.

A magia da propaganda

A universitária Renata Vidal, 26 anos, estudante do último semestre do curso de Publicidade e Propaganda, optou pela profissão por se sentir atraída com a facilidade de lidar com o público.

“Para uma pessoa comum o comercial é algo diferente, mas em um mundo publicitário é totalmente mágico. A maneira como é construído e de como será levado ao público. Me chama atenção a criação e como tudo se transforma”, conta.

Às vésperas da formatura, a estudante de Publicidade Renata Vidal relata seu fascínio pela propaganda: "é mágico". Foto: arquivo pessoal

Renata espera que, no futuro, as pessoas possam olhar para a publicidade como uma forma de inovação e não como algo ofensivo. “Cada vez mais o publicitário inova, e o público tem enxergado isso. Durante a pandemia do Covid-19, as pessoas pararam para ver as ideias expostas pelos profissionais de propaganda, que estão conseguindo ganhar o seu espaço”, analisa a universitária.

Seguem com inscrições abertas o concurso público da Prefeitura de Jenipapo dos Vieiras, localizada no Estado do Maranhão, que visa contratar 159 profissionais com níveis fundamental, médio, técnico e superior. Interessados podem se candidatar até o dia 25 de outubro por meio do site da banca organizadora do certame.

Há oportunidades para os cargos de auxiliar de pedreiro, motorista, técnico em operador de carregadeira, professor ensino fundamental - ciências, agente administrativo, auxiliar de saúde bucal, digitador, educador social, entre outros. Para concorrer a uma das vagas, os candidatos ainda devem pagar uma taxa no valor de R$ 80 a R$ 110, variando de acordo com o nível escolar.

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O processo seletivo será composto por uma prova objetiva com questões de língua portuguesa, matemática, conhecimentos gerais, atualidades, noções de informática, legislação do servidor público e noções de administração pública e conhecimentos específicos.

Efetivados, os profissionais trabalharão de 30 a 40 horas semanais e terão uma remuneração que varia de  R$ 1.045 a R$ 3 mil, a depender do cargo escolhido. Confira mais detalhes através do edital do concurso.

Para muitas empresas, o primeiro contato com o candidato ocorre por meio dos currículos, que podem se tornar a porta de entrada para a tão sonhada vaga de emprego. No entanto, há profissionais que ainda têm dúvidas sobre quais informações colocar no documento ou precisam daquela ajuda para elaborar um currículo que encantará os recrutadores.

Pensando nisso, o grupo Ser Educacional lançou o projeto “Doutor Currículo”, uma plataforma virtual que analisa e entrega aos usuários seus currículos corrigidos, sem custos. “O Dr. Currículo é uma plataforma onde toda a equipe do setor de trabalhabilidade do Brasil atua na correção e dando dicas sobre boa formatação", explica Ítalo Caetano, analista de carreiras e gestor de Recursos Humanos (RH) da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, campus Olinda.

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Quem deseja ter seu currículo analisado pela plataforma, precisa se cadastrar, escolhendo uma das formas de login, completar o cadastro com dados pessoais e anexar o documento em formato Word ou em PDF. Assim, os analistas irão receber o documento e destacar o que precisa ser corrigido, além de enviar junto com a correção, um exemplar a ser seguido. Ítalo Caetano ainda ressalta: “Nós avaliamos também de acordo com a formação do profissional e orientamos através dos feedbacks, dentro do currículo, o que deve-se adequar a cada cargo que concorrer”. 

David Silvestre Ferreira Júnior, de 30 anos, trabalha atualmente como administrador em uma empresa e comenta que percebeu as mudanças no mercado de trabalho, principalmente neste período pandêmico. Ele conta, ao LeiaJá, como utilizou a plataforma para deixar seu currículo mais atrativo. "Percebi que o mercado está em constante mudança e todas as dicas para se destacar são válidas. O sistema é auto explicativo e tem todas as informações para o envio correto do currículo. As dicas repassadas foram muito importantes, bem organizadas e deixou o meu currículo muito mais atrativo", afirma. 

O psicólogo organizacional e headhunter, Clayson Monteiro, explica qual é a importância de se entregar um currículo bem preparado para os recrutadores. "Essa importância é fundamental, porque é a partir do currículo bem montado, bem preparado, um currículo orgânico, que não é fixo e que muda de acordo com a descrição do cargo, que podem abrir as portas para a continuidade do processo seletivo. Um currículo muito bem elaborado, com a descrição do cargo, com toda a informação profissional, econômica e social, no qual descreve todo histórico profissional, que fala um pouco sobre a carreira dele, fará com que ele (o profissional) seja chamado pelo recrutador", destaca.

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A Prefeitura de Jaguaribe, localizada no Estado do Ceará, reabriu inscrições para o concurso público destinado ao preenchimento de 226 vagas, mais a formação de cadastro reserva, para os níveis médio, técnico e superior. Agora, interessados podem se candidatar até 14 de setembro por meio do site da banca organizadora.

O concurso continua destinando vagas para os cargos de agente administrativo, agente de trânsito, professor de matemática, técnico em contabilidade, fonoaudiólogo, técnico em radiologia, médico veterinário, agente tributário, médico clínico geral, fisioterapeuta, entre outros.

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Para concorrer a uma das oportunidades, os candidatos ainda deve pagar uma taxa de R$ 100 a R$ 130. O processo seletivo será composto por uma prova objetiva, prova de títulos e curso de formação inicial para algumas funções.

Efetivados, os profissionais trabalharão de 20 a 40 horas semanais e terão uma remuneração que varia de R$ 994,84 a R$ 9.813,42, a depender do cargo escolhido. Mais informações podem ser obtidas por meio do edital.

A pandemia obrigou os brasileiros a viver sem o futebol. Mas essa já é a realidade de 100 milhões de pessoas, quase metade da população do País, que vivem em cidades sem um time profissional. Pesquisa da consultoria Pluri mostra os 650 times que disputam competições oficiais no Brasil no ano passado estão em apenas 422 dos 5.570 municípios. É apenas 7%. Para dirigentes e especialistas, os dados revelam a concentração do esporte aos grandes centros urbanos e colocam em xeque a expressão "País do futebol".

O estado de São Paulo mostra as duas faces da moeda. É a unidade com mais clubes, 89 ao todo, mas concentra 40% das cidades acima de 100 mil habitantes que não têm um time profissional. "Proporcionalmente, São Paulo está sub representado. É um Estado que representa cerca de 35% do PIB do Brasil, mas com apenas 14% dos clubes. Existe força econômica e população suficiente para aumentar esse número", analisa Fernando Ferreira, fundador da Pluri.

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Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista, rebate. "Em São Paulo, temos um número extremamente relevante de clubes profissionais. São quatro divisões profissionais e todos os clubes recebem cotas de participação para disputar essas competições, o que é único no país", afirma o dirigente.

Localizada a 21 quilômetros da capital paulista, Carapicuíba exemplifica os dados da pesquisa. Com uma população de quase 500 mil habitantes, a cidade que se apoia no comércio como principal atividade econômica não seu time. O estádio municipal, com capacidade para cinco mil pessoas, só recebe partidas de futebol amador. A última foi em dezembro do ano passado, muito antes da pandemia. O caseiro José Antônio Vieira Lobo, que trabalha no estádio há 32 anos, sente falta de um time da cidade. "Seria muito bom um time de Carapicuíba. Ia agitar todo mundo", diz o funcionário da prefeitura de 71 anos.

Todos os dias, seu José Antônio irriga o gramado e cuida do patrimônio para evitar invasões. Ele e a família - mulher, dois filhos e dois netos - moram dentro do estádio. A relação com a arena é tão estreita que ele já teve três enfartes trabalhando, no próprio gramado. Sua vida é ali. "O time mais conhecido da cidade é o Vasco de Carapicuíba, mas o último jogo por aqui foi em dezembro do ano passado, antes da pandemia", conta.

Venilton César Montini, secretário de Esportes da cidade, explica que o futebol é caro. Por isso, dificilmente o desejo do caseiro será realizado. Pelas contas do secretário, são necessários R$ 60 mil por mês para a disputa da última divisão do futebol paulista. Esse custo deve ser multiplicado por seis por conta da duração dos torneios. "Se existisse uma empresa ou um investidor com boa condição, um time profissional seria muito interessante para a cidade", diz o secretário.

Montini tem experiência no tema. Jogador profissional até 1991 com passagens importantes nas categorias de base do São Paulo e pelo time principal do Bragantino, Portuguesa e Paulista de Jundiaí, o ex-zagueiro foi responsável pela criação do Grêmio Barueri quando era funcionário da prefeitura de lá.

No ano 2000, a prefeitura de Barueri investiu na formação de uma equipe de juniores em parceria com empresários da região. Nasceu o Roma Barueri. A equipe surpreendeu o poderoso São Paulo, que tinha Kaká e Julio Baptista, na final da Copa São Paulo. O time sem tradição se tornou campeão dentro do Pacaembu. Logo depois, a parceria foi rompida. Mas o Grêmio Barueri chegou a disputar a Série A do futebol brasileiro. "Antigamente, o poder público ajudava no time profissional. Hoje não existe mais essa possibilidade. Carapicuíba tem orçamento justo e o futebol é caro", avalia o ex-jogador que também ajudou a criar o Grêmio Osasco.

Estudiosos e dirigentes apontam que esse processo de concentração dos clubes profissionais nos grandes centros urbanos muda a própria relação do País com o futebol. Segundo eles, a expressão "País do futebol" está inadequada. "A ideia que a extinção do clube local fará o torcedor migrar para Flamengo e Corinthians, por exemplo, é fantasiosa. Os jovens criam outras formas de lazer, até virtuais, e perdem o interesse pelo esporte que não vê pessoalmente. Corremos o risco de perder nossa identidade, quando abrimos mão de ter um time próximo, para chamar de seu!", opina Mauro Carmélio, presidente da Federação Cearense de Futebol.

"O Brasil como país do futebol é cada uma estratégia de marketing", critica o sociólogo Rogério Baptistini, da Universidade Mackenzie. "Nunca concordei com essa expressão. Em relação à difusão, organização e nível de competições, outros países são tão ou mais intensos que o Brasil", diz Darcio Genicolo, professor do departamento de Economia da PUC-SP e pesquisador em Economia do Futebol.

FUTEBOL AMADOR - Na falta de um time profissional, muitos estados apostam no futebol amador. É o caso da Bahia, unidade com menor distribuição do futebol em seu território, somando apenas 2,6% de seus municípios com clubes profissionais. "Apenas 16 clubes disputam competições profissionais por lá, somando primeira e segunda divisão, e estão distribuídos em 11 cidades. É uma taxa baixíssima. Mas eles contam com um dos maiores campeonatos amadores do Brasil, entre cidades e não entre clubes, e acreditam que suprem essa carência de times profissionais. É uma escolha que na verdade deveria existir como alternativa", revela Fernando Ferreira.

Nesse contexto, Reinaldo Carneiro Bastos afirma que as "ligas municipais de futebol amador, que têm um importantíssimo papel para o desenvolvimento do esporte em cidades". Para Montini, existe uma grande diferença entre o futebol e o amador e o profissional. "O futebol amador não consegue suprir a carência. É outro patamar. O futebol profissional precisa de estrutura, organização e enorme comprometimento, entre outros diferenciais", compara.

SOLUÇÕES - Genicolo avalia que a concentração do futebol nos grandes centros não é necessariamente ruim, pois é capaz de gerar excedentes de recursos, como acontece em outros países, mas é necessária a distribuição igualitária. "A formação de poucos e grandes clubes compromete o nível e a qualidade das competições. O Flamengo, por exemplo, vai disputar com quem? Quais jogadores vão querer permanecer aqui. É preciso ter uma contrapartida para todos os clubes", questiona o professor.

Na opinião de Fernando Ferreira, um trabalho de longo prazo das federações poderia elevar o número de clubes. "Existem cidades em que o prefeito impulsiona um determinado time e, quando acaba o seu mandato, a equipe não recebe mais ajuda", explica. "Os presidentes de federações precisam incentivar as boas práticas de gestão dos clubes. Isso pode aumentar as chances de visibilidade financeira e de engajamento da população e da comunidade empresarial para sustentar esses times."

Reinaldo Carneiro Bastos defende uma mudança na legislação. "Há um déficit histórico de incentivo e oferta para prática esportiva no Brasil desde a educação básica e isso impacta no esporte profissional. Com a Lei Pelé, houve uma mudança na relação clube-atleta, que desestimulou algumas agremiações na formação de jogadores. Enquanto não houver ajuste na legislação, a possibilidade de melhora neste cenário é mínima", completa.

A alteração nas leis também é uma proposta defendida pelo próprio organizador da pesquisa. "O modelo associativo atrapalha. Acredito que legislação de clube-empresa deve ser aprovada este ano. Com condições melhores você tende a ter um aumento do investimento."

Devido ao aumento no número de casos de pessoas infectadas com o novo coronavírus no Brasil, o Ministério da Saúde anunciou 5.811 vagas para médicos que possuam CRM. A unidade irá investir R$ 1,2 bilhão para garantir todas as contratações. As atividades serão exercidas nos postos de saúde. As vagas são para início imediato e as oportunidade são por meio do programa Mais Médicos. 

As inscrições devem ser realizadas a partir desta segunda-feira (16), exclusivamente via internet, por meio do site do programa Mais Médicos. A previsão é que os profissionais comecem a atuar nos municípios no início de abril. O contrato com os médicos será durante um ano e a seleção poderá ter até cinco chamadas, caso todas as vagas não sejam ocupadas nas chamadas anteriores. A remuneração oferecida é no valor de R$ 12.380,00.

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Para se candidatar, é preciso que os interessados sejam formados em instituição de educação superior brasileira ou com diploma revalidado no Brasil. Além disso, é necessário que possuam inscrição junto ao Conselho Regional de Medicina no país. As vagas serão preenchidas em 1.864 municípios de todo o Brasil.

Além de capitais e grandes centros, há oportunidades para municípios mais carentes e aldeias indígenas. Vale ressaltar que em uma das etapas o selecionado poderá escolher até quatro localidades em que gostaria de atuar. Para mais informações, os interessados devem consultar o edital divulgado pelo Diário Oficial da União.

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Neste domingo (8) é comemorado o Dia Internacional da Mulher e será disputado, pela sétima rodada do Campeonato Paraense, o clássico entre Remo e Paysandu, o Re x Pa. A data marca a luta das mulheres pela conquista do seu espaço e liberdade para frequentar diversos locais sozinhas, inclusive estádios de futebol, como torcedoras ou profissionais.

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Predominantemente masculino e preconceituoso, o futebol surgiu marcado pelo machismo. No dia 14 de abril de 1941, o Decreto-Lei 3199/ art.54 determinava que as mulheres eram proibidas de praticar diversos esportes. Somente no início dos anos 2000 elas começaram a frequentar, mais assiduamente, as partidas de futebol.

Profissionalmente, a situação também só vem se modificando há pouco tempo. A radialista esportiva Paula Marrocos destacou a importância da participação da mulher no esporte. "Eu hoje tenho muito orgulho do espaço que eu conquistei, de ser uma inspiração para outras meninas, de dar essa representatividade. Pois a mulher pode estar realmente onde ela quiser, e que isso não vire um clichê e seja em si um fato na nossa sociedade", disse.

Paula ressaltou o aumento da visibilidade da figura feminina no futebol. "Hoje em dia a gente já consegue ver mais mulheres no esporte, por isso me sinto representada quando eu vejo uma apresentadora, uma comentarista, uma repórter, participando de uma transmissão comentando a respeito de um jogo e falando em programas esportivos", assinalou.

A radialista falou sobre os comentários machistas que ouviu após a narração da final do Campeonato Feminino de Futebol 2019. "Logo após eu realizar a narração, junto com a Karen Sena e a Lauany Challiê, recebi muitos comentários na internet a respeito desse evento, dizendo que nós não tínhamos capacidade, que estávamos ali só pra atender uma cota. Foi a primeira transmissão totalmente feminina pela rádio no Norte e Nordeste do país. Foi um momento muito importante para a gente. Eu tive a oportunidade de estrear como narradora de futebol. Tive muitos pontos positivos e alguns negativos", avaliou.

Apesar do machismo, Paula Marrocos continua lutando por um lugar para a mulher no esporte. “Que nós não sejamos cotas, mas que sejamos de fato tratadas como profissionais, e que esse espaço seja nosso não porque a gente tá chegando para ocupar, mas porque ele está ali para ser ocupado por pessoas competentes", destacou.

Para a radialista, levantar a bandeira da defesa das mulheres é fundamental para mudar a realidade. "Tenho certeza também que tenho muito apoio de minhas colegas de trabalho, de outras empresas, como a Mari Malato e a Tayná Martinez da CBN (Rádio CBN Amazônia). São pessoas que eu admiro e viraram referências para mim", disse.

Paula também aponta a importância de ter que se firmar nesse meio. "A resposta para todo esse machismo dentro do esporte é você ter conteúdo e lutar para conseguir mostrar para as pessoas que você está ali porque de fato você entende, porque você conhece", afirmou.

Bianca Mesquita, jogadora da equipe feminina do Clube do Remo, ressaltou quais foram as maiores dificuldades enfrentadas ao entrar no mundo do futebol no Estado. "O futebol feminino aqui no Pará não é muito valorizado. As barreiras são grandes por sermos mulheres, com o machismo e o preconceito, então é muito difícil. Não temos grandes oportunidades como os homens têm. É muito complicado você receber uma proposta de um clube grande para fora, ter um contrato assim como em um time masculino. Sem falar que não temos ajuda de nada, nem patrocínio ou qualquer outra coisa. Estamos no clube por amor", contou a jogadora.

Aline Costa, técnica da equipe feminina do Paysandu Sport Club, reclamou da falta de auxílio para as mulheres do futebol feminino paraense. "Nossa maior dificuldade é a falta de estrutura e apoio com as nossas atletas", afirmou. "Um grande exemplo desse descaso pode ser observado no campeonato de futebol feminino de 2019, no qual a atleta bicolor Dan fraturou a sua clavícula no estádio e teve que ser levada para o hospital por um carro de aplicativo, devido à falta de auxílio médico na partida. No dia também não houve presença de policiamento."

Arbitragem

Outra figura importante no Pará é a nova bandeirinha do quadro da FIFA, Bárbara Loiola. Ela contou que no esporte paraense há inúmeras dificuldades, principalmente a baixa visibilidade. "Dificuldades temos em todos os lugares, não só aqui como em outros Estados. Claro que há mais visibilidade no Rio de Janeiro e São Paulo devido aos jogos e aos times de lá. Mas eu acredito que um excelente trabalho dentro do campo vai fazer você ser vista", observou.

A torcedora remista Caroline Gomes, secretária da torcida Barra Brava Camisa 33 e atuante na diretoria da banda do clube, revelou suas dificuldades sendo uma mulher na torcida. "O primeiro impasse que eu tive foi dentro de casa, pelo fato de não deixarem eu ir para os jogos por eu ser mulher. Depois que aceitaram que eu iria, começou a questão da roupa. Queriam que eu sempre fosse com roupas maiores, nada muito curto, nem apertado. E quando você vai sozinha de ônibus, ao entrar você já se vê rodeada de aproximadamente uns 30 homens, e nenhum tem o mínimo do respeito, de que qualquer comentário pode te fazer sentir mal e oprimida. Ao chegar no estádio continua a mesma coisa. Escutamos muitas piadinhas e muitos comentários machistas", destacou.

Na opinião de Caroline, as pessoas precisam entender que o esporte não é majoritariamente masculino. "É um espaço de visibilidade para todos, e todas as mulheres devem ter a total liberdade de ir para onde quiserem, para o jogo que quiserem e com a roupa que quiserem, pois já passou mais do que da hora de nós começarmos a andar livremente sem ter que se sentir oprimida em qualquer maneira", afirmou.

A torcedora bicolor Williane Coelho, colunista desportiva no blog nacional MEC (Mulheres em Campo), falou sobre o que significa para ela ser uma mulher dentro do esporte. "Eu sinto, além da realização pessoal, uma responsabilidade, por ocupar um lugar de fala que não é só meu. O que eu falo tem peso para as mulheres em geral", disse.

"Falar que se sente representada seria diminuir o tamanho do machismo no futebol, porque você colocar três ou quatro mulheres em um programa esportivo não é representatividade, é você tentar sanar um problema da sociedade. Ainda existe um caminho longo para trazer as mulheres dentro do campo", disse Williane, ao ser questionada sobre a representatividade feminina no futebol.

Mesmo com todo preconceito e a falta de reconhecimento, as mulheres continuam lutando por igualdade na sociedade. Neste domingo não será diferente. Centenas de torcedoras de Clube do Remo e Paysandu Sport Club estarão no estádio do Mangueirão, às 16 horas, seja para torcer ou trabalhar. Elas vão acompanhar o clássico de número 753. Os clubes estão programando homenagens para as mulheres.

Reportagem de Beatriz Reis, Karoline Lima, Sabrina Avelar e Yasmin Seraphico.

 

 

 

 

Reprodução/FacebookPara conseguir pagar o aluguel e fechar o mês com as contas em dia, há quatro anos, a babá Kelly Santana cata piolhos de crianças e adultos da Baixada Santista, no Litoral de São Paulo. Com dificuldades financeiras, ela relata que sofre preconceito, mas ainda assim investiu na área após descobrir uma "fórmula secreta".

Em busca de renda extra, apenas o trabalho como cuidadora não era suficiente. "Eu fiquei pensando qual poderia ser minha saída, estava passando por necessidades em casa e só o trabalho de babá não estava dando conta, então pensei em catar piolho", recordou a profissional de 44 anos ao G1.

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Sem pretensão, ela percebeu a fatia no mercado ao notar a dificuldade e falta de tempo das mães para realizar o serviço. "[...] teve uma vez que cuidei de uma criança que estava com muito piolho. Em conversa com a mãe, ela disse que não tinha tempo para tirar e pediu a minha ajuda. Passei remédio e não funcionou, então consultei pessoas mais velhas e identifiquei uma técnica eficaz: detergente de coco", revela.

O atendimento é feito em domicílio e o valor varia entre R$ 50 e R$ 100. O preço depende da distância do cliente, da quantidade de cabelo e do tempo necessário para limpar toda a cabeça.

A experiência foi adquirida dentro da própria casa, retirando os piolhos dos dois filhos. Agora, Kelly divulga o serviço nas redes sociais e visa expandir o projeto. "Eu falava para vizinhos, que comentavam com outras pessoas, e assim surgiam mais trabalhos, mas pensei que na internet eu teria mais alcance”, explica.

Com a profissão atípica, a babá avaliou o preconceito que sofre. “O difícil é que muitas pessoas têm preconceito e zombam, mas é um trabalho de respeito. Já me disseram que é nojento, para eu arrumar um emprego melhor, mas não vejo problema, acho um trabalho digno, e me ajuda, faço com respeito e carinho pelas crianças. Às vezes a mãe trabalha o dia todo e não consegue ajudar o filho, ou já tentou diversas coisas que foram ineficazes. Então acho um serviço honesto, como outro qualquer", pontuou.

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A bola do Campeonato Pernambucano 2020 será ecológica. Revestida por tecido confeccionado a partir de garrafas PET recicladas, a S11 Ecoknit é a primeira bola de futebol profissional do mundo com apelo sustentável.

Cada unidade produzida da S11 Ecoknit retira do meio ambiente 4½ garrafas. No quesito performance, a Penalty investiu em uma parceria com o IPT, Instituto de Pesquisas Tecnológicas, e aprimorou o produto, originalmente lançado em 2018. A nova versão conta com 14 gomos e supera em velocidade e precisão o modelo anterior, composto por 11 gomos. 

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Dentre os testes realizados para aferir a evolução, estava o túnel de vento, que comprova melhor desempenho aerodinâmico da versão 2020. A nova S11 Ecoknit apresenta na superfície externa uma gravação que auxilia o produto a ter uma melhor aerodinâmica durante o voo. Por dentro, é composta por uma câmara 6D que proporciona equilíbrio total à bola e camada de NEOTEC que a torna menos contundente sem perder elasticidade. Para a união dos 14 gomos com a estrutura interna, a Penalty utiliza a exclusiva tecnologia Termotec, de termo fusão, que garante 0% absorção de água e mantém as propriedades de peso e velocidade da bola mesmo em condições de chuva forte.

Além dos testes laboratoriais realizados em parceria com o IPT, a marca apostou em avaliações em campo e no feedback de atletas e instituições sobre o modelo anterior. “Todas as oportunidades de melhorias foram analisadas para o desenvolvimento da versão 2020 da S11 Ecoknit”, informa Nilton Franco, gerente executivo de P&D da Penalty. Segundo ele, a nova bola recebeu aprovação nos quesitos maciez, precisão, velocidade e controle. 

Design

O design da nova S11 Ecoknit foi trabalhado para enfatizar o apelo ecológico do produto, valorizando material, textura e a representação estilizada das setas de reciclagem. Com fundo branco, a bola traz detalhes geométricos mais clássicos em marinho e laranja flúor, cores que destacam a visibilidade no campo e na TV. 

A partir de novembro, a S11 Ecoknit estará disponível em lojas esportivas de todo o país e no e-commerce da Penalty. Além do Campeonato Pernambuco, a bola marcará presença nos estaduais de São Paulo, Norte Rio Grandense, Paraense, Ceará, Goiano, Pará e Amazonas. O preço sugerido da versão 2020 da S11 Ecoknit é R$ 499,00.

*Da assessoria

Nesta semana, o CEO da rede de fast food McDonald's, Steve Easterbrook, foi demitido por assumir um relacionamento com uma funcionária. Acontece que uma das regras internas da empresa proíbe relacionamentos amorosos entre pessoas que possuem cargos elevados com os demais funcionários.

Esse tipo de regra ainda é bastante comum em algumas empresas. Muitas pessoas já se deparam com elas logo que participam do processo seletivo. "Algumas empresas perguntam se o candidato tem um relacionamento com algum colaborador da empresa, ou algo nesse contexto. Acontece que ainda está enraizado nas organizações o olhar negativo perante a situação que pode ocorrer dentro do ambiente de trabalho", comenta a consultora de recursos humanos business partner Priscila Siciliano. A analista explica que essa negatividade se dá pela percepção de que o relacionamento amoroso pode prejudicar o comprometimento do trabalho de ambos os profissionais, trazendo prejuízos e conversas desnecessárias.

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Há quem diga que isso não interfere na produtividade. É o exemplo do coordenador de projetos em logística Ronaldo Oliveira, 45 anos. Ele e a esposa, Angélica de Mattos Oliveira, 44 anos, que é analista de logística, se conheceram há mais de 20 anos por meio de bilhetes. "Nós dividíamos a mesma mesa em horário diferentes, ela deixava tudo desorganizado, daí eu escrevi um bilhete: 'pode usar, mas deixe do jeito que estava'. E ela respondeu com um bilhete de desculpas muito malcriado", lembra Ronaldo.

Com o tempo, o casal começou a trabalhar no mesmo expediente. Ronaldo virou chefe de Angélica, e eles começaram a namorar. "Os colegas de trabalho da época ficaram felizes com nosso relacionamento e sempre fomos bem aceitos pelos nossos chefes", diz. Ao longo da união foram raras as vezes em que não estiveram juntos no ambiente profissional. "Nós já chegamos a passar 24 horas juntos, e isso nunca foi um problema. Nunca misturamos as coisas. Às vezes falávamos algo sobre o dia, mas nada que interferisse na vida pessoal ou profissional", conta Ronaldo.

Há quase 20 anos, Ronaldo Oliveira e Angélica Oliveira trabalharam juntos | Foto: Acervo Pessoal 

Já os escreventes Danilo Rudic, 39 anos, e Caroline Rodrigues Rudic, 33 anos, participaram do mesmo processo seletivo e começaram a trabalhar juntos. Tinham o costume de almoçar na companhia um do outro e de conversar sobre assuntos do trabalho. Depois de um ano e meio, a amizade virou namoro. "Completamos cinco anos juntos no próximo mês. Ainda trabalhamos onde nos conhecemos, e nossos superiores torceram pela nossa união", afirma Danilo.

Atualmente, o casal não atua no mesmo setor, mas a mudança não foi influenciada pela relação. "Trabalhar junto com minha esposa é bom demais. Gostamos de fazer tudo juntos. Mesmo não estando no mesmo setor, ainda almoçamos juntos todos os dias", conta Danilo.

Os chefes de Caroline Rudic e Danilo Rudic apoiam a união do casal que se conheceu no ambiente de trabalho | Foto: Acervo Pessoal 

Infelizmente não são todas as empresas que autorizam os casais a trabalharem no mesmo setor. É o caso da bancária Márcia Urbani, 39 anos, e do contador Fábio Urbani, 38 anos. Depois de cinco anos atuando na mesma agência bancária, eles começaram um relacionamento e precisaram ser separados. "Nossos superiores e amigos de trabalho ficaram felizes com nosso relacionamento, porém a política da empresa não permite que o casal trabalhe junto. Hoje, nós trabalhamos em lugares diferentes", conta Márcia.

Márcia Urbani e Fábio Urbani não trabalham mais juntos por causa das regras da empresa | Foto: Acervo Pessoal 

A consultora de recursos humanos Priscila Siciliano ressalta que podem acontecer relacionamentos amorosos no ambiente corporativo porque a maioria das pessoas passam mais tempo no trabalho do que em casa ou em outro lugar, fazendo outras atividades. "Em um mundo onde muito se fala sobre empatia, pouco é colocado em prática. Não deveria existir culpa ou penalidade para duas pessoas que se encontram no ambiente de trabalho e que se interessam de maneira amorosa", finaliza.

Com a proximidade do final do ano, muita gente pensa em reavaliar a carreira e até mesmo investir em uma nova formação. No entanto, com o mercado de trabalho sempre em ritmo de mudanças é preciso entender quais as áreas serão mais promissoras em 2020 e investir onde há expectativas de crescimento e avanço profissional.

Para a Consultora de Transição de Carreiras e Desenvolvimento de Talentos da Lee Hecht Harrison (LHH), Cristiane Mazotto, o avanço tecnológico e o desejo de conveniência dos consumidores ditarão as tendências das profissões futuramente. “Pela nossa experiência, os setores mais promissores serão o de saúde, energia, educação e tecnologia”, apostou.

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Tutores EAD

Com o crescimento dos cursos de graduação e pós-graduação na Educação a Distância (EAD), a tendência é que a demanda por profissionais cresça também.

Engenharia Hospitalar

Dentro da área da saúde, as inovações são constantes. Novos métodos e tecnologias que permitem cada vez mais que os pacientes se tratem com menos intervenções invasivas, visto isso, o profissional que seja capaz de pensar e desenvolver esses mecanismos será atraente para as empresas do ramo.

Tecnologia da informação

Esta é uma área que já está em alta há alguns anos. Quem atua em TI desenvolve soluções tecnológicas para empresas de diversos segmentos auxiliando nos setores de produção, transmissão, segurança, armazenamento, entre outras.

Engenharia Ambiental

Com as constantes preocupações com o meio ambiente e os efeitos que sua degradação pode ter para a humanidade, profissionais que trabalhem formas de utilização consciente dos recursos naturais, como desenvolvimento de tecnologias para consumo de energias sustentáveis, reciclagem e equipamentos, máquinas e veículos menos poluentes, por exemplo, terão chances de conquistar uma colocação no mercado de trabalho.

Marketing Digital

Cresce cada vez mais o número de pessoas que preferem aderir às lojas, bancos, serviços de toda a espécie no ambiente online. E é aí que entra o profissional de marketing digital, a pessoa responsável por ser a ponte entre o virtual e o mundo real, capaz de conquistar e fidelizar os clientes, divulgar as marcas e comercializar os produtos, preocupados também com o bom relacionamento entre todos os envolvidos.  

Quem está fora do mercado ou decidindo a profissão que vai seguir precisa conhecer as funções que chamam a atenção, buscando algo que traga motivação. Já para quem está pensando em começar 2020 abrindo o próprio negócio, a consultora Cristiane Mazotto aconselha: “É importante que o empreendimento seja em uma área que o profissional tenha afinidade, conhecimento, de preferência experiência, além de um bom planejamento financeiro, pessoal e para o negócio. Mas, muito mais importante é decidir se a vida de autônomo de qualquer tipo é a melhor opção para a sua carreira. Esta decisão se baseia principalmente em identificar se a pessoa tem as características necessárias para o sucesso empresarial”. 

Quais as áreas menos promissoras então?

De acordo com Cristiane Mazotto, trabalhos que sejam rotineiros ou previsíveis poderão ser substituídos por um algoritmo matemático nos próximos anos. Exemplos disso são os cargos relacionadas às agências bancárias, como caixas, suportes, gerentes de agência e relacionamento, muito devido às transições do público para contas online, aplicativos e atendimentos remotos.

“Vale ressaltar que mesmo as profissões altamente qualificadas passarão por transformação, pois parte do seu campo laboral também será reduzido em função da automação tecnológica. Assim, é fundamental que os profissionais estejam atentos a essa evolução do mercado de trabalho e estejam constantemente buscando atualização das suas habilidades, não somente técnicas, mas também as comportamentais e as socioemocionais, como solução de problemas complexos, criatividade, pensamento crítico e colaboração”, explicou a Consultora de Transição de Carreiras e Desenvolvimento de Talentos da Lee Hecht Harrison (LHH).

O projeto de lei que aumenta pela metade a pena aplicada a uma autoridade profissional ou religiosa que cometer abuso sexual contra vulnerável foi aprovado, nesta quarta-feira (18), na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados. 

Texto quer punir com mais rigor, por exemplo, padres, pastores e técnicos esportivos que tenham cometido crime de estupro. 

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A proposta, do deputado Luiz Lima (PSL-RJ), recebeu parecer pela aprovação da relatora, deputada Bia Kicis (PSL-DF). “A lei deve apresentar uma punição mais rigorosa diante da gravidade de certas condutas”, afirmou.

A matéria foi aprovada na forma de um texto substitutivo e ainda será analisado pelo Plenário da Câmara.

A Ambev está com inscrições abertas para o programa de Trainee. Estudantes de qualquer graduação, que tenham se formado a partir de dezembro de 2017 até dezembro de 2019, podem participar. O cadastro deve ser feito pela internet até 01 de setembro. O salário oferecido é de R$ 6.700.

As etapas de seleção incluem provas online de inglês, lógica e teste comportamental. Além disso, os candidatos precisam enviar um vídeo se apresentando. Os aprovados passam para as próximas etapas que são entrevistas online, um desafio proposto pelos recrutadores e a entrevista final. Os selecionados começam a trabalhar em janeiro de 2020.

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Entre os principais pré-requisitos, é preciso ter disponibilidade para morar em outros estados onde a empresa atua, espírito de liderança e empreendedorismo, criatividade e pensamento crítico. O programa tem duração inicial de 5 meses, que pode ser estendido dependendo da desenvoltura do profissional. Além da remuneração a Ambev oferece benefícios como vale refeição, 14º salário e bônus anual e assistência médica e odontológica.

O grupo O Boticário está com processo seletivo para o Programa de Trainee. A remuneração oferecida é de R$ 6,8 mil e os interessados precisam ter concluído a graduação a partir de dezembro de 2017 ou ter previsão para terminar no final deste ano. As inscrições estão sendo recebidas pela internet até 9 de setembro.

Não há especificação por curso ou área de conhecimento, a empresa pede apenas que os candidatos tenham perfil empreendedor. Após a primeira seletiva, que será por análise curricular, os candidatos serão convidados para uma etapa presencial em São Paulo. A previsão para os aprovados iniciarem os trabalhos é janeiro de 2020.

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Inicialmente os trainees passarão por diversos setores da empresa em todo o Brasil. No segundo semestre, todos eles atuarão em projetos autorais e se fixarão em São Paulo ou Curitiba. Ainda terão a oportunidade de cursar um preparatório online de negócios da Harvard Business School, o HBX Core. O programa dura 12 meses.

Além da bolsa, o grupo oferece benefícios como vale-transporte, vale-refeição e alimentação, planos de saúde e odontológico, seguro de vida e desconto em produtos da rede.

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) realizou um levantamento para constatar os principais interesses profissionais dos jovens privados de liberdade. No total, 879 socioeducandos participaram da pesquisa.

De acordo com o levantamento, mecânica, com 421 votos, foi a área profissional escolhida pela maioria dos jovens. Em um recorte mais específico, mecânica de moto também foi um segmento que se destacou, com 218 votos.

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A partir dos resultados, a Funase realiza parcerias com instituições para ofertas vagas em cursos de qualificação. No ano anterior, mais de 2 mil vagas foram oferecidas.

“Nas aulas de moto, por exemplo, os adolescentes aprendem sobre sistema de suspensão, de direção, de freio e elétrica. Além da teoria, etapas práticas fazem parte do curso. Também tiveram destaque na preferência dos socioeducandos os cursos ligados à área de construção (167 votos), com as aulas de pedreiro como principal demanda. Uma novidade foi a área de beleza e estética, terceira mais citada, com 118 votos, e a área de alimentação, que, após experiências bem-sucedidas em 2018, com a oferta de cursos de panificação e produção de massas, teve a participação ampliada entre as escolhas dos adolescentes”, detalhou a instituição.

Vinte e três temas são pauta de cursos realizados nas unidades da Funase. Alguns deles são barbearia, mobiliário, eletrônica, moda e vestuário. “Tivemos experiências interessantes, por exemplo, com o ramo de alimentação, que não era tão solicitado e começou a aparecer bastante na pesquisa mais recente. No ano passado, foram ofertados cursos nessas áreas em unidades como o Case Caruaru, o Case Jaboatão e o Case Vitória de Santo Antão, com um bom envolvimento dos meninos. Esse levantamento serve como um norte para as ações e articulações que desenvolvemos junto às instituições que colaboram com o sistema socioeducativo”, comentou o coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, Normando Albuquerque, conforme informações da assessoria de comunicação da Fundação. 

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