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Neste terça-feira (12), 31 profissionais da medicina celebraram a formatura da 1ª turma do Programa Mais Médicos em Pernambuco. O curso, que é ofertado pela Afya - Faculdade de Ciências Médicas de Jaboatão, na Região Metropolitana do Recife, faz parte da iniciativa do governo federal e amplia o número de vagas de mecina no país e tem objetivo de suprir as necessidades do município. Entre os formandos está Galba Florêncio, de 38 anos, que já era profissional de sáude antes da graduação em medicina, falou ao LeiaJá sobre a nova formação. 

"Comecei a perceber que eu podia me aperfeiçoar mais, estudar mais para eu chegar a ser médica. Meus colegas médicos, meus colegas da enfermagem me incetivaram a estudar e fazer o vestibular de medicina. E após seis anos, eu conclui (...) eu já conhecia o Programa Mais Médicos e o que mais chamou a minha atenção foi a possibilidade de participar da primiera turam dessa iniciativa. Isso é muito gratificante", frisa. 

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À reportagem, Galba, que é natural de São José de Belmonte, no Sertão pernambucano, relembra que precisou deixar a família e o trabalho para seguir na formação. "Tive que abrir mão da enfermagem e todo tipo de coisa para realizar esse sonho". Ela, que seguirá na área de ginecologia obstetrícia, aguarda a nota da residência, realizada no último domingo (10), mas, tem planos para o futuro. "Até sair o resultado, vou dar plantões, atender em UPAs, clínicas. Pretendo continuar aqui, atuar aqui em Jaboatão dos Guararapes e Recife". 

Galba Florêncio. Foto: Isabelle Almeida 

Também fazendo parte da 1ª turma Programa Mais Médicos em Pernambuco, Maiara Xavier deixou a família em Sergipe para seguir o sonho de se tornar médica. Após alguns anos de tentativas, ela consegiu ingressar na graduação de enfermagem, mas, logo no primeiro dia de aula, percebeu que não conseguiria dar continuidade. "Lembro que um professor perguntou no primeiro dia de aula quem realmente queria o curso de enfermagem. Muitas pessoas levantaram a mão e percebi que não era o que eu queria. Eu estava muito focada em passar em uma universidade público e passei um bom tempor tentando". 

Maiara Xavier. Foto: Isabelle Almeida 

Ao LeiaJá. Maiara conta que o apoio dos pais foi crucial para realizar o vestibular de medina e, com a aprovação, mudar-se para Pernambuco. "Meus pais sempre me apioaram. Eu não tenho família em Pernambuco, nem lugar para morar. Meus pais me apoiaram em tudo".  Questionada pela reportagem sobre o que motivou a persistência no curso de medicina, Maiara Xavier foi categórica. "Eu sou apaixonada pelo cuidado. Então, durante sete anos que eu tentei [medicina], trabalhei em outros setores [auxíliar de sala] e, de outra forma, cuidando também, mas, com um público diferente. Porém, eu não estava satisfeita. Não era o meu cuidar ainda. Sempre foi medicina desde criança e quando eu boto (sic) alguma coisa na minha mente, eu sou determinada. Eu quero e vou conseguir em algum momento, pode demorar 15 anos, mas, eu vou conseguir". 

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Devido ao aumento no número de casos de pessoas infectadas com o novo coronavírus no Brasil, o Ministério da Saúde anunciou 5.811 vagas para médicos que possuam CRM. A unidade irá investir R$ 1,2 bilhão para garantir todas as contratações. As atividades serão exercidas nos postos de saúde. As vagas são para início imediato e as oportunidade são por meio do programa Mais Médicos. 

As inscrições devem ser realizadas a partir desta segunda-feira (16), exclusivamente via internet, por meio do site do programa Mais Médicos. A previsão é que os profissionais comecem a atuar nos municípios no início de abril. O contrato com os médicos será durante um ano e a seleção poderá ter até cinco chamadas, caso todas as vagas não sejam ocupadas nas chamadas anteriores. A remuneração oferecida é no valor de R$ 12.380,00.

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Para se candidatar, é preciso que os interessados sejam formados em instituição de educação superior brasileira ou com diploma revalidado no Brasil. Além disso, é necessário que possuam inscrição junto ao Conselho Regional de Medicina no país. As vagas serão preenchidas em 1.864 municípios de todo o Brasil.

Além de capitais e grandes centros, há oportunidades para municípios mais carentes e aldeias indígenas. Vale ressaltar que em uma das etapas o selecionado poderá escolher até quatro localidades em que gostaria de atuar. Para mais informações, os interessados devem consultar o edital divulgado pelo Diário Oficial da União.

Em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), foi realizado um evento de despedida para os 15 médicos cubanos do Programa Mais Médicos. O encontrou, ocorrido na terça-feira (20), contou com a entrega de medalhas e placas e a presença do prefeito e da secretária de saúde.

Só no município de Paulista, 75 mil pessoas são alcançadas pelo Programa Mais Médicos. Segundo a gestão municipal, a chegada dos médicos contribuiu de forma decisiva no momento em que a saúde no município necessitava de reforço na atenção básica. A supervisora do programa pela Universidade de Pernambuco (UPE), Maria de Fátima Macial, diz ter percebido um salto de qualidade na atenção básica. "A gente constatou que a atenção básica deu um salto de qualidade. Pacientes começaram a ter um maior acompanhamento, pois a presença com mais atenção e de forma mais humana, foi muito boa e a comunidade passou a ter um vinculo de mais confiança e com mais qualidade no atendimento", ela comentou.

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O médico Yoanner Gonzalez, que atua há um ano na cidade, se mostrou grato pela oportunidade que teve. “O sentimento que a gente tem é de muita gratidão, não só com a secretaria de saúde, mas, com toda prefeitura, pelo acompanhamento que fizeram com a gente. Vamos embora, mas percebemos que o objetivo principal no  Paulista está sendo alcançado. Isto é ótimo porque o povo merece, eles merecem uma saúde de qualidade", avaliou Yoanner.

O prefeito Junior Matuto, que é do PSB, lamentou a saída dos cubanos, destacando que isso causará dificuldades para a saúde no município. "Esse momento é muito delicado. Vamos ter que buscar alternativas urgentes para não penalizar a população. Agradeço a Deus ter contado com este programa que foi feito para atender as pessoas que mais precisam. Eu só tenho a agradecer pelo trabalho feito pelos médicos ao povo do Paulista. Quero assegurar que para onde vocês forem não esqueçam nunca o quanto Paulista é grata, e especialmente eu, como pessoa, também sou muito grato pelo que vocês fizeram. Obrigado, obrigado, obrigado", disse o gestor.

Com a saída dos médicos do município, 15 Unidades de Saúde da Família (USF) serão atingidas. São elas: Maranguape II A, Maranguape I B, Pau amarelo, Dom Helder, Dom Pedro, Chega Mais, Jurandir Freire I e II, Arthur II Alto, Arthur II Baixo, Edgar Alves I, José Borges, Nossa senhora Dos Prazeres, Albert II e Fragoso.

 

A cidade de Guarulhos apresentou crescimento na taxa de ocupação das vagas para médicos no Programa Mais Médicos, criado pelo governo federal em meados de 2013. Atualmente, o município conta com 60 profissionais por meio desta iniciativa.

Nos anos de 2013 e 2014, o Ministério da Saúde autorizou o ingresso de 52 médicos para atuação na rede municipal de saúde. Neste ano, o município que conta com quase 1,4 milhão de habitantes e tem a permissão para ingressar em sua rede com 63 profissionais. Segundo a prefeitura, através da secretaria de Saúde, 60 médicos ocupam estas vagas. 

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Neste ano, a cidade registrou a maior taxa de ocupação das vagas disponíveis pelo programa do governo federal desde sua adesão. Atualmente este índice é de 95%. Em 2013, foram ocupadas 48% das vagas; 2014 – 42%, 2015 – apenas 7%, e 2016 – 29%.  

De acordo com o Ministério da Saúde, este índice possui esta variação constante em função do dinamismo das regras do programa. Isto ocorre conforme a saída e reposição de profissionais e o encerramento de contratos. O ministério destaca que são lançados periodicamente editais para reposições de saídas de profissionais.

Em Pernambuco, 82 cidades aderiram ao novo edital do Programa Mais Médicos. Com isso, o estado contará com mais 309 profissionais do programa.

A nova etapa do Mais Médicos priorizou os municípios com dificuldade de contratar médicos na atenção básica, além de integrar os que já contavam com vagas do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab). Cerca de 66% das prefeituras atendidas no novo edital está dentro do critério de vulnerabilidade social e econômico.

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No Brasil, são mais 4.146 vagas para atender 1.294 municípios e 12 distritos indígenas inscritos na nova fase. O Nordeste foi a região com maior número de novas vagas, com a abertura de 1.784 oportunidades. O Sudeste solicitou 1.019 médicos, seguido da região Sul (520), Norte (395) e Centro-Oeste (393). Das 4.146 novas vagas, 361 são para reposição de profissionais que deixaram o programa.

As novas oportunidades serão disputadas por 15.747 médicos brasileiros que se inscreveram na seleção aberta pelo Ministério da Saúde em janeiro deste ano. Cabe aos profissionais indicar entre os dias 4 e 5 de fevereiro até quatro municípios de diferentes perfis onde desejam atuar. Os candidatos concorrem com aqueles que optarem pelos mesmos municípios.

Caso as vagas não sejam preenchidas, no dia 10 de abril será aberta uma chamada para brasileiros formados no exterior e, em 5 de maio, para médicos estrangeiros. O Ministério da Saúde lançará trimestralmente edital para oferta das vagas em aberto.

Balanço – De acordo com o Governo Federal, o Programa Mais Médicos, em 2014, contava com 14.462 médicos atuando em 3.785 municípios e beneficiando 50 milhões de brasileiros. Com o novo edital, serão 4.058 municípios beneficiados, 72,8% de todas as cidades do Brasil, além dos 34 distritos indígenas. 

No eixo do programa ligado à infraestrutura, o governo contabiliza o investimento de R$ 5,6 bilhões para o financiamento de construções, ampliações e reformas das Unidades Básicas de Saúde e R$ 1,9 bilhão para construções e ampliações de Unidades de Pronto Atendimento (UPA). O terceiro eixo do programa, relativo à expansão e reestruturação da formação médica do país prevê a criação de 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina até 2017 e 12,4 mil vagas de residência médica para formação de especialistas até 2018.

Com informações da assessoria

O Ministério Público Federal (MPF) quer que o governo pague diretamente aos médicos cubanos a bolsa de R$ 10 mil pela atuação no Programa Mais Médicos. Na manifestação, emitida em ação civil pública e em ação popular que tramitam na Justiça Federal, o MPF defende que o acordo entre o governo brasileiro, a Organização Panamericana da Saúde (Opas) e Cuba, ainda coloca os cofres públicos “sob risco de prejuízos incalculáveis”, pois o destino dos recursos empregados no projeto e repassados à Opas é desconhecido.

Pelo acordo, o Brasil paga pela atuação dos médicos cubanos à Opas, esta repassa os valores ao governo cubano e é este quem paga aos médicos um valor que é inferior ao pago as médicos de outras nacionalidades que atuam no programa. Segundo apurou o MPF, foi verificado, por meio de um contrato com um médico cubano, que o valor repassado a estes profissionais é mil dólares (cerca de R$ 2,5 mil), enquanto o governo brasileiro repassa R$ 10 mil por profissional para a Opas.

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O Ministério Público destaca, em uma das ações que cerca de R$ 510 milhões foram gastos com o Programa Mais Médicos para a vinda dos médicos de Cuba somente em 2013, “mas não se sabe como exatamente esse montante foi aplicado”.  A procuradora da República, Luciana Loureiro, que assina as ações, diz que a falta de conhecimento preciso da União sobre as remunerações exatas praticadas pela OPAS e pelo governo cubano aos médicos intercambistas desse país "revela claro descontrole sobre o que efetivamente tem sido feito com o dinheiro brasileiro".

Segundo o MPF, nas ações em andamento na Justiça Federal, quando questionada sobre os termos firmados entre a Opas e o governo cubano e entre este e seus cidadãos, a União informou ter solicitado tais documentos e que a organização teria se recusado a fornecê-los, alegando proteção por cláusula de confidencialidade.

As ações são de outubro, mas o MPF só divulgou nesta segunda-feira (3) as informações. O Ministério da Saúde defende que o modelo adotado com os profissionais cubanos é usado por mais de 50 países que têm o mesmo tipo de parceria. O Programa Mais Médicos tem mais de 14 mil médicos atuando nas regiões carentes destes profissionais. Do total, cerca de 80% são cubanos.

A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff escolheu falar do programa Mais Médicos em coletiva convocada para este domingo (28), em São Paulo, antes de sua participação do debate da TV Record. Dilma explicou e defendeu os critérios de seleção de municípios escolhidos para receberem os profissionais e voltou a reafirmar que 50 milhões de pessoas passaram a ser atendidas, pelos 14.462 médicos do programa, em 3.785 municípios.

O jornal Folha de S. Paulo noticiou hoje que alguns municípios longe dos grandes centros continuam sem médico e que o programa acabou priorizando as regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Dilma destacou que o Brasil tinha uma das mais baixas proporções de médico a cada mil habitante (1,8) e que "nas periferias das grandes capitais não tinha médicos".

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Segundo a presidente, são vários os critérios das escolhas das cidades e, no início do programa, havia muita resistência, principalmente em relação aos médicos cubanos. "Vocês devem estar lembrados de como foi difícil implantar os Mais médicos, porque havia uma reação, nós conseguimos nesse processo superar essa reação e colocar 50 milhões de pessoas atendidas por médicos", disse.

Dilma disse que alguns municípios não queriam médicos cubanos e que a "União não pode obrigá-los a "receber um profissional". "Há de fato hoje uma mudança de posição de alguns municípios." Ela destacou que vê o programa Mais Médicos como sendo de urgência e voltou a falar do Mais Especialidades.

Ela destacou a criação de 33 novos cursos de medicina e a ampliação de 37, como fatores que complementarão o programa.

O Governo Federal anunciou, nesta quinta-feira (4), 39 municípios aprovados para receber cursos de medicina no Brasil. A iniciativa tem como estratégia a expansão do Programa Mais Médicos. Em Pernambuco, os estudantes interessados em ingressar no curso vão poder estudar em uma instituição de ensino no município de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.

Ao todo, são cidades em 11 estados do País com 70 mil habitantes ou mais e que não tinham curso superior para médicos. Com mais graduações espalhadas pelo Brasil, a oportunidade para estudantes vai, consequentemente, expandir. “O programa Mais Médicos efetivamente está garantindo mais acesso, qualidade e mais humanização no atendimento. E essa pesquisa confirma que aqueles que usam o Programa Mais Médicos, na periferia de grandes cidades, no interior do país, na Floresta Amazônica, no sertão nordestino, estão muito satisfeitos com o médico” afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

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De acordo com o ministro da Educação, Henrique Paim, o objetivo do Governo Federal é ofertar novos cursos para que os jovens possam passar a ter mais qualidade e oportunidade. "É necessário planejamento e é o que estamos fazendo com esse edital para novos cursos. Estamos invertendo o processo que era feito antes. Agora, primeiro definimos quais as regiões devem receber para que a estrutura seja preparada para receber o ensino de qualidade”, afirmou.  A criação de 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina será feita até 2017. Além disso, serão criadas mais 12,4 mil de residência médica na valorização da Atenção Básica e áreas para o SUS. 

Infraestrutura - O Governo Federal anunciou ainda o investimento de R$ 5,6 bilhões para o financiar de construções, ampliar e reformar de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e R$ 1,9 bilhão para construções e ampliações de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Vale salientar que as graduações vão de acordo com a necessidade da população e a infraestrutura dos serviços. O curso de Medicina vai surgir de acordo com a escassez de profissionais, a exemplo do Nordeste e no Norte e em municípios do interior.

Mais 22 médicos chegam a Pernambuco a partir desta semana através do Programa Mais Médicos. Com este novo grupo, o estado passa a ter 100% da sua demanda atendida pela iniciativa do governo federal, o equivalente a 569 profissionais.  Segundo o Ministério da Saúde, a atuação desses médicos beneficia 1,9 milhões de pernambucanos. 

No Brasil, mais de 3,5 mil médicos começam as atividades nos municípios a partir desta semana, também completando as vagas dos demais municípios que inicialmente aderiram ao programa. Deste total de novos profissionais, 253 trabalharão na região Nordeste. 

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O Programa Mais Médicos agora já contabiliza 13.235 médicos trazidos ao país, sendo que 75% deles estão alocados em regiões como o semiárido nordestino, periferia de grandes centros, municípios com o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) baixo ou muito baixo e regiões com população quilombola, entre outros critérios de vulnerabilidade.  O sudeste e o Nordeste são as regiões com mais médicos do programa, com 4170 e 4147 profissionais respectivamente. 

Um levantamento realizado em novembro de 2013 pelo Ministério da Saúde nos municípios que receberam os profissionais indica que houve um crescimento de 27,3% no atendimento a pessoas com hipertensão em comparação com o mês de junho do mesmo ano, antes da chegada destes médicos. Também foram registrados aumentos na assistência a pessoas com diabetes (13,2% no número de pacientes em acompanhamento, 10,3% no agendamento de consultas) e no número de consultas (7%). 

O programa – O Mais Médicos foi lançado em julho de 2013. Os profissionais participantes recebem bolsa formação de R$ 10,4 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Os Municípios são responsáveis por garantir alimentação e moradia aos médicos.

Com informações da assessoria

Rio de Janeiro - A terceira etapa de contratação do Programa Mais Médicos será iniciada no mês que vem com os profissionais brasileiros e, em março, com os estrangeiros. Segundo o Ministério da Saúde, a meta é atingir 13 mil médicos. Atualmente o programa conta com 6.658 profissionais, atendendo a 23 milhões de brasileiros.

Os locais onde os médicos irão trabalhar ainda não foram escolhidos. O ministério pretende contemplar municípios que não receberam profissionais do programa lançado pelo governo federal em julho de 2013.

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No estado do Rio, foram beneficiadas 765,9 mil pessoas em 23 municípios, entre eles Duque de Caxias, Belford Roxo e Mesquita, na Baixada Fluminense; Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, Petrópolis na região serrana, e a cidade do Rio. No estado, 222 profissionais fazem parte do programa, sendo 198 estrangeiros.

Na capital, trabalham 70 médicos. O maior número está nas zonas oeste (34) e norte (31). A maior parte dos 68 estrangeiros é cubana. Há ainda uma espanhola, um argentino e uma peruana. Todos atendem em unidades básicas de saúde e em clínicas da Família próximas às comunidades, e são monitorados pelos coordenadores das unidades.

Na avaliação da Secretaria Municipal de Saúde, como os médicos cubanos tinham o costume de atender em clínicas da Família de Cuba, eles se adaptaram muito bem ao trabalho no Brasil e a resposta dos pacientes é positiva.

A Bahia é o estado que recebeu mais profissionais (787). Na sequência, vêm os estados de São Paulo (588), do Ceará (572) e do Maranhão (445), onde, segundo o Ministério da Saúde, há o menor índice de médicos por mil habitantes do país (0,5).

O senador Humberto Costa (PT) se tornou um dos porta-vozes do Governo Federal sobre o Programa Mais Médicos. Em redes sociais e nas entrevistas, o petista sempre faz questão de dizer que o projeto é de suma importância para a melhoria da saúde no País. Nesta sexta-feira (6), o parlamentar chegou a dizer que programa é uma “revolução”. A declaração foi feita durante a solenidade de encerramento do curso para médicos estrangeiros que irão atuar em Pernambuco.

“Como pernambucano, como brasileiro e ex-ministro da saúde, me sinto muito feliz de poder ver um programa como este, que já está tendo um grande impacto em termos da melhoria da atenção à saúde da nossa população”, exaltou o petista.

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Segundo o senador, desde a época em que atuou como Ministro da Saúde (2003-2004), o Brasil já sofria com a carência de médicos para atender a população. “Fui ministro durante dois anos e meio no governo Lula e naquela época nós iniciamos um trabalho amplo de crescimento da atenção básica, da atenção primária, aumentamos muito o programa de Saúde da Família, iniciamos o programa Brasil Sorridente, mas não conseguimos avançar ainda mais por falta de profissionais”, lembrou.

Nessa nova etapa do programa Mais Médicos em Pernambuco serão 177 novos profissionais, que vão ocupar vagas ociosas. Os médicos irão atuar em 78 municípios de Pernambuco, beneficiando mais de 610 mil pessoas. Os profissionais começaram a chegar ao Recife no início da semana e passaram os últimos dias conhecendo a realidade local da rede pública de saúde do Estado e as características epidemiológicas da população, antes de seguirem para as cidades onde vão atuar.

Os novos profissionais se juntam aos 250 que já estão em atividade em Pernambuco, totalizando 427 médicos do programa em 122 municípios do Estado. Segundo o Ministério da Saúde, até o fim do ano, serão 6,6 mil profissionais inseridos no programa. A chegada dos médicos vai representar um impacto em toda a rede de assistência em atenção básica. Mais de 22,7 milhões de pessoas, que antes não tinham acesso a atendimento em suas comunidades agora contarão com o projeto.

Com informações da assessoria.

O Conselho Nacional de Educação (CNE) apresentou nessa quarta (4) a proposta de reformulação das diretrizes curriculares do curso de medicina aos ministérios da Educação (MEC) e da Saúde. As alterações estão previstas no Programa Mais Médicos e devem ser definidas até abril de 2014. A partir de agora, o documento deve ser apresentado a instituições de ensino, professores e entidades ligadas à medicina em audiências públicas e ainda pode sofrer alterações.

A intenção é que a graduação prepare os estudantes para a pós-graduação e para a residência médica, que deverá ser ofertada a todos os médicos formados a partir de 2019. Atualmente, segundo o MEC, cerca de 50% dos graduados fazem residência. O ponto polêmico na discussão, a obrigatoriedade de os estudantes cursarem dois anos a mais na graduação, que deveriam ser voltados para a formação na atenção básica, não foi aprovado pelo Congresso Nacional. A atenção básica deve, no entanto, ganhar mais destaque na graduação.

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"Não estamos propondo grandes modificações. O que estamos tentando fazer é reescrever as diretrizes de 2001 [vigentes] de tal maneira que fique bem claro o que queremos, que o médico aprenda, e qual é a relação desses profissionais graduados com a pós-graduação e a residência médica", diz o presidente do CNE, José Lima. Segundo Lima, as pastas fizeram sugestões que serão incorporadas no documento. Medidas como avaliações durante a graduação ainda estão em discussão. 

O Programa Mais Médicos busca a melhoria da saúde pública no Brasil. Prevê mais investimentos em infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde, além de levar mais médicos para regiões onde há escassez ou ausência de profissionais. No âmbito da educação, estão previstas 11.447 novas vagas de graduação em medicina, em instituições públicas e privadas.

O conselheiro do CNE e presidente do Fórum de Educação Superior, Luiz Roberto Curi, diz que o Programa Mais Médicos marca um período de valorização da expansão do ensino superior como sinônimo de desenvolvimento. "Expansão não é mais uma operação de balcão. Buscamos a interação com a sociedade", disse. Segundo ele, o programa representa o diálogo das universidades com as agendas nacionais.

O assunto fez parte da abertura do Fórum de Educação Superior: Educação Superior para o Desenvolvimento Nacional, do CNE, que ocorre em Brasília até sexta-feira (6).

Desembarcam nesta terça-feira (2), no Recife, profissionais cubanos participantes da segunda etapa do Programa Mais Médicos. A chegada é prevista para as 11h, na base aérea do Recife, bairro do Jordão, onde serão recepcionados pela diretora do Departamento de Gestão da Vigilância em Saúde, Sônia Brito. A quantidade de médicos e em quais municípios cada um será locado só será definido após o encontro. 

Durante a semana, os profissionais, que fazem parte do segundo ciclo da segunda etapa (referentes aos brasileiros e estrangeiros formados fora do Brasil), conhecerão hospitais e clínicas especializadas do Estado, antes de irem para os lugares onde atuarão a partir do dia 9 de dezembro. 

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De acordo com a assessoria local do Ministério da Saúde, até agora foram mobilizados 273 médicos para Pernambuco; a demanda total, encaminhada pelas unidades de saúde do Estada, é de 769 médicos, meta que deve ser atingida até março de 2014. Portanto, o programa não está encerrado e o Ministério da Saúde ainda aceita inscrições de novos profissionais. 

Durante o seu discurso, mais uma vez, o governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), dispara críticas contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Na abertura do 51º Congresso Brasileiro de Educação Médica (Cobem), Eduardo frisou que a necessidade de se importar médicos é oriunda da falta de organização e planejamento.

“Se hoje o Brasil importa médicos, é porque ontem o Brasil não ouviu, em fóruns como esse, a necessidade de organizar um planejamento estratégico na formação de recursos humanos para assistir os brasileiros do Sertão, do Pantanal, da Amazônia e das fronteiras com o Uruguai, para que nós pudéssemos ter como uma missão do País uma atenção à formação de pessoas que querem salvar vidas e cuidar da saúde do nosso povo”, disse, reforçando ainda o discurso em sua página no Facebook.

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O socialista deu como exemplo a ampliação do curso de medicina no estado. “Em Pernambuco, estamos fazendo nossa parte. O curso de medicina da universidade estadual existe desde 1950. Sempre na capital do estado. O que nós fizemos? Levamos o curso de medicina para os campi avançados da UPE no Agreste e no Sertão. Para que os filhos do interior possam estudar e se formar onde nasceram, e ali praticarem sua profissão”, frisou.

Reafirmando o seu discurso de um governo com projetos a longo prazo, Eduardo disse ainda que a oferta dos cursos de medicina no interior “não vão resolver os problemas de hoje”, no entanto “os governadores e prefeitos pernambucanos do futuro não passarão pelas mesmas dificuldades”.

A Juíza Federal da 3ª vara de Pernambuco, Ivana Mafra suspendeu, nesta quarta-feira (2), o processo contra o Secretário de Gestão e Saúde, Mozart Sales e o Coordenador do Programa Mais Médicos, Rodrigo Cariri. A ação judicial foi aberta pelo Conselho Regional de Medicina (Cremepe) através de denúncias alegando falta de Ética Médica dos gestores.

De acordo com as denúncias, o Cremepe informava que Mozart Sales foi citado por improbidade ética. Já Rodrigo Cariri, foi acusado pela assembleia do sindicado dos médicos que não achou ética a coordenação dele no Programa Mais Médicos.

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Para a Juíza Ivana Mafra, os profissionais não infringiram resoluções dos Conselhos Federais e Regionais de Medicina. “O Cremepe não apresentou sugestivo algum que os médicos assumiram condutas contrárias a movimentos legítimos da categoria médica, com o intuito de angariar indevidas vantagens. Tampouco, deixaram de cumprir as normas emanadas dos Conselhos Federais e Regionais de Medicina e de atender às suas requisições administrativas, intimações ou notificações no prazo determinado”, destacou.    

Mais dois profissionais do Programa Mais Médicos chegaram nesta terça-feira (1°), no município do Cabo de Santo Agostinho. Os médicos já tem o registro profissional no Brasil e serão encaminhados para as Unidades de Saúde da Família (USFs) do Alto dos Índios, em Ponte dos Carvalhos e em Itapuama, na praia. Todos os profissionais do programa vão começar os atendimentos à população a partir da próxima semana.

Nesta terça-feira (1º), os quatro profissionais selecionados na primeira etapa do ‘Mais Médicos’ estão conhecendo a Rede Municipal de Atenção Básica. Cada um está sendo acompanhado por um médico. 

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*Com informações da assessoria 

JOÃO PESSOA (PB) - Após desistências e não comparecimentos, a Paraíba recebeu dez médicos a menos do que estava previsto no lançamento do Programa Mais Médicos, do Governo Federal. Segundo a Secretaria do Estado da Saúde (SES), 50 profissionais estão atuando.

60 médicos viriam para a Paraíba, segundo os números divulgados pelo Ministério da Saúde, sendo 47 brasileiros e 13 estrangeiros. Alguns problemas aconteceram durante a chegada destes homens e mulheres.

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Cinco chegaram às cidades de Alagoinha, Cajazeirinhas, Catingueira, Cubati e Ingá, mas desistiram. Segundo a técnica da Atenção Básica da SES, Gilvânia Alves Silva, apenas três médicos justificaram a desistência por não poder cumprir a carga horária de 40 horas semanais, enquanto os demais apenas pediram dispensa.

Já os municípios de Areia, Barra de Santana, Cacimba de Dentro, Conde e Pocinhos não receberam os profissionais, que não apresentaram justificativa. De acordo com Gilvânia, eles sumiram após as inscrições.

Estas dez vagas dependem dos candidatos optarem pelas cidades, já que são eles que escolhem onde querem trabalhar.

 

A expectativa pelo pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff (PT) para o próximo sábado (7), quando se comemora a fajuta Independência do Brasil é grande por todo o país. Um dos temas mais especulados entre os políticos é o Programa Mais Médicos, que tem gerado algumas polêmicas e pode ser o ápice para alavancar a popularidade de Dilma e reconduzi-lá a presidência nas próximas eleições.

Para o cientista político e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Adriano Oliveira, o lançamento do Mais Médicos já é uma estratégia de campanha e terá “um forte impacto eleitoral”, além de elevar o índice de popularidade da petista. 

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“Este Programa tem condições de emocionar os eleitores. O que será mostrado em 2014, caso não ocorra acidentes até lá, é que Dilma, diante da falta de médicos, tomou atitude com o objetivo de garantir atendimento médico à população brasileira. Sendo assim, a presidenta Dilma Rousseff usará o Programa Mais Médicos, caso ele seja bem sucedido, como ‘escudo’ para os questionamentos da oposição no âmbito econômico”, afirmou o estudioso.

CARUARU (PE) - Profissionais cadastrados no programa “Mais Médicos” do Governo Federal foram apresentados, nesta segunda (2), na Secretaria de Saúde de Caruaru. Nessa primeira etapa do projeto, três médicos começarão a atender a população a partir do dia 16 de setembro. São três mulheres, todas brasileiras, sendo uma indiana naturalizada. Cada profissional ganhará uma bolsa de R$ 10.000,00 do Governo Federal.

Na lista de contemplados para Caruaru, uma médica se formou em instituição de educação superior brasileira e dois em instituições de ensino estrangeiras, a exemplo da médica Vijayalakshmi Srinivasan que concluiu o curso na Bangalore University, na Índia, e veio morar no país em 1975, onde atuou na medicina e é professora aposentada pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).  “Quando tomei conhecimento do programa Mais Médicos me senti chamada a ajudar as pessoas. Apesar de aposentada, quero continuar contribuindo com a Saúde desse país que me acolheu carinhosamente ”, disse.

De acordo com a secretária de Saúde, Aparecida Souza, essa é a primeira etapa e até o fim do ano outros profissionais também virão. “O programa “Mais Médicos” deverá trazer para Caruaru vinte profissionais até o fim do ano que atuarão nas Unidades de Saúde Básica do município. Eles vão atuar nas UBS da Vila Canaã, Cachoeira Seca, bairro João Mota e Centro de Saúde da Boa Vista I, a carga horária deles será de 40 horas/semanais”.

Com a chegada dos médicos estrangeiros, especialmente os cubanos, o programa Mais Médicos do governo federal ganhou destaque em todo o país. No Congresso Nacional, o assunto também concentra as atenções.

Na próxima quarta-feira (4), a Câmara dos Deputados vai realizar uma comissão geral para debater a contratação dos profissionais de outros países para atuar nas periferias das grandes cidades e no interior do país, ocupando vagas não preenchidas pelos médicos brasileiros.

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A discussão seria realizada nesta quarta (28), mas foi adiada porque os líderes da base governista querem uma reunião com o senador João Alberto Souza (PMDB-MA) e o deputado Rogério Carvalho (PT-SE), respectivamente presidente e relator da comissão mista que analisa a medida provisória 621/13, que institui o programa.

Outras três audiências públicas serão realizadas nas próximas semanas, reunindo autoridades e especialistas. Ao todo, os parlamentares já apresentaram 567 emendas ao texto.

"Vamos precisar correr, porque, além das audiências públicas, tem o trabalho de conversas com os parlamentares, com as bancadas. Esse trabalho também é importante, precisa de tempo para isso e para finalizar o relatório, que vai representar um acordo com chances de aprovação", explicou o relator. Segundo ele, o importante é realizar tudo dentro do prazo.

Em visita ao Senado, nessa terça (27), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lamentou a postura hostil de alguns médicos brasileiros na chegada dos estrangeiros. "É importante que o Brasil pense nos milhões de brasileiros que vivem em cidades ou bairros que não têm médico nenhum dia do ano. Só temos a agradecer àqueles médicos estrangeiros que ouviram o convite do Ministério da Saúde para atender nossa população que não tem médico", disse ele, que está confiante na aprovação da MP.

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