Tópicos | projeção

A oposição já contabiliza pelo menos 40 dos 65 votos na Comissão Especial do Impeachment, na Câmara dos Deputados. A projeção foi apresentada nesta terça-feira (29) por deputados que participaram da reunião de coordenadores do comitê pró-impeachment na Câmara. Para que o impeachment seja aprovado e encaminhado para apreciação no plenário da Câmara serão necessários 33 votos (maioria simples dos 65 integrantes).

Já no plenário, a aprovação da matéria precisa ser por maioria absoluta (dois terços), o que corresponde a 342 votos dos 513 deputados. Se aprovada, a matéria será encaminhada para apreciação no Senado Federal. Segundo o vice-líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Raul Jungmann (PPS-PE), o governo contaria, por enquanto, com 150 votos no plenário. Dessa forma, Jungmann visualiza um potencial de 363 votos favoráveis ao impedimento da presidenta Dilma Rousseff. 

##RECOMENDA##

Após participar da reunião de coordenadores do comitê pró-impeachment, o líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA), disse que o grupo tem “certeza da aprovação” do processo na comissão. “Calculamos pelo menos 40 votos, mas com os fatos que acontecem a cada momento, muitos dizem que só se pronunciarão aos 45 do segundo tempo”.

André Moura (PSC-SE) calcula que, no plenário, os favoráveis ao impedimento da presidenta Dilma já contam com pelo menos 245 votos. “Mas há alguns que disseram não poder se manifestar publicamente”. Na reunião, os oposicionistas decidiram que cada estado terá um parlamentar responsável por fazer um mapeamento dos indecisos. A previsão deles é de que a matéria seja apreciada pelo plenário na sessão do dia 14 de abril ou, no mais tardar, no dia 17.

Governo

Já o governo tem optado por uma estratégia mais silenciosa na busca por votos, negociando diretamente com parlamentares e deixando de priorizar as conversas com partidos políticos. Por isso, tem evitado apresentar projeções. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) garante, no entanto, que o governo terá votos suficientes “para barrar o golpe”.

“Estamos firmes contra os golpistas e teremos votos suficientes para derrotá-los. Não projetamos o placar porque quem fica revelando estratégia é porque não tem estratégia. É uma questão de mais ação e menos firula para a mídia”, disse Guimarães.

Com tendência de baixa para os próximos meses, a arrecadação do governo federal apresentou uma queda de 14,3% em novembro em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com estudo do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Os dados mostram que o aumento do desemprego já "castiga" fortemente a arrecadação com impacto negativo para as contas públicas. Elaborado pelos economistas José Roberto Afonso e Vilma da Conceição Pinto, o estudo busca antecipar as tendências da arrecadação da Receita Federal. O recuo da arrecadação de janeiro a novembro foi de 5,9%.

##RECOMENDA##

Em 12 meses, a queda já atingiu 6,1%, de acordo com as estimativas dos dois economistas do Ibre. Eles estimam uma piora da arrecadação nos próximos meses em decorrência, sobretudo, do crescimento do desemprego.

A arrecadação oficial será divulgada nesta quarta-feira, 23, pela Receita Federal. "Na medida em que o ano avança, certamente será pior o desempenho da arrecadação", diz o estudo. A situação mais crítica está ocorrendo com as receitas obtidas com a contribuição previdenciária.

As previsões de arrecadação são feitas com base nas informações do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). Com exceção de novembro de 2014 e agosto de 2015, os valores antecipados pelos dois especialistas têm ficado muito próximos dos dados oficiais divulgados pela Receita Federal.

Na avaliação dos economistas, os dados apurados indicam que a velocidade da queda na arrecadação, no último mês, foi num ritmo muito maior do que a anualizada.

"Não houve reversão da tendência decrescente, mas é possível que o fundo do poço ainda não tenha chegado, ainda que tal fundo seja muito pior do que aquele em que está batendo o conjunto da economia brasileira", destaca o trabalho.

IRPJ

Metade da queda observada na arrecadação entre novembro de 2014 e de 2015 é explicada pela redução do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), que recuou 29,2%, e da Contribuição Social sobre o Lucro Liquido (CSLL), que caiu 30,5%. Esse movimento é decorrente da drástica queda dos lucros das empresas.

"Por causa da relativa resiliência da movimentação dos lucros de um mês para o outro, a queda em um mês tende a indicar queda similar nos meses vindouros", diz o estudo. A avaliação é de que os resultados do IRPJ começam a ser mais desanimadores.

Entre os principais fatores que podem justificar essa forte queda na arrecadação, o estudo aponta o péssimo desempenho da receita previdenciária, que caiu 13,3% na comparação com o mesmo mês de 2014.

"É indicativo para exigência de uma mudança urgente da desoneração da folha, processo que já teve algumas reversões recentemente", alertam os economistas. Segundo eles, 29,2% da queda da arrecadação total acumulada em 12 meses foi explicada pelo recuo da receita previdenciária. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do ano manter a Selic inalterada em 14,25% ao ano, mas com dois votos dissidentes de alta (0,50 pp), o mercado financeiro voltou a mudar suas expectativas para o comportamento da taxa básica de juros ao fim do ano que vem.

No Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira, 30, pelo Banco Central, a mediana das expectativas para a Selic de 2016 passou de 13,75% ao ano para 14,13% ao ano, o que revela uma divisão dos participantes da Focus entre um patamar de 14,00% e 14,25% aa.

##RECOMENDA##

De qualquer forma, a nova projeção indica uma trajetória ainda mais conservadora para a taxa básica. Um mês antes, a mediana das estimativas no boletim Focus para a Selic do mesmo período era de 13,00% ao ano.

Com essa mudança, a Selic média de 2016 foi ajustada de 14,16% para 14,25% aa. Um mês antes, a mediana das previsões para essa variável estava em 13,95% ao ano. O foco do Banco Central para a meta é o ano de 2017.

Entre os economistas que mais acertam as projeções para o rumo da taxa básica de juros, o grupo Top 5 no médio prazo, a estimativa para 2016 seguiu em 13,00% aa pela terceira vez consecutiva - quatro semana antes estava em 12,75% AA.

Projeções

A possibilidade de a taxa básica de juros ser mantida no atual patamar de 14,25% ao ano ao longo de todo 2016 cresceu ainda mais, de acordo com a abertura do Relatório de Mercado Focus. Pelo levantamento, realizado com aproximadamente 120 instituições financeiras, a Selic só terá condições de cair no último mês do ano que vem. Mesmo assim, há uma dúvida explícita entre os participantes da pesquisa.

A mediana das previsões revela uma taxa de 14,25% aa para praticamente todos os meses. Na semana passada, se esperava que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduzisse a Selic em outubro de 2016. Agora, uma redução é aguardada apenas para dezembro.

A abertura mensal das estimativas se estende até junho de 2017 agora - até o levantamento da semana passada, ia até abril. O ano se tornou mais importante depois que o BC informou que será apenas em 2017 que terá condições de levar a inflação para o centro da meta de 4,50%. Para janeiro, a mediana das previsões subiu de 13,00% para 13,25% aa. No caso de fevereiro, o ponto central da pesquisa foi mantido em 13,00% ao ano, assim como para março, que teve a mediana das previsões estacionada em 12,75% aa.

Para abril, a taxa subiu de 12,50% aa da semana passada para 12,75% aa agora. Esse patamar, segundo os participantes da Focus, será mantido em maio e junho. Como o BC ainda não divulgou o calendário de reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) de 2017, as estimativas são apresentadas para todos os meses correntes.

A aceleração do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) entre a segunda e a terceira leitura do mês, de 0,28% para 0,35%, praticamente foi influenciada por três itens: gás de botijão, tarifa de energia residencial e batata-inglesa. A avaliação foi feita nesta quarta-feira (23), ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, pelo coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, da Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo ele, a tendência é que esses produtos continuem impulsionando o IPC-S até o fim do mês. Por isso, o economista alterou sua projeção para o índice fechado de setembro de uma alta de 0,30% para 0,42%.

"Esses itens vão continuar pressionando e ainda há outros que vão deixar a inflação mais elevada, como carne bovina, passagem aérea e pão francês. Só esses produtos são suficientes para a revisão na previsão de 0,30% para 0,42%", argumentou. A taxa estimada é quase o dobro da registrada em agosto deste ano, de 0,22%, e próxima da alta de 0,49% apurada em setembro de 2014.

##RECOMENDA##

De acordo com a FGV, a variação do botijão de gás passou de 2,25% para 4,72%; a de energia saiu de queda de 0,12% para uma taxa positiva de 0,30%; e a da batata-inglesa variou de deflação de 5,39% para inflação de 3,32%. "Vai continuar pressionando, pois na ponta (pesquisa mais recente), a batata já tem alta perto de 20%", adiantou. Segundo ele, assim como o tomate, a batata sofre muita volatilidade e é difícil encontrar uma explicação para o movimento.

Já a carne bovina teve saiu de elevação de 1,43% na segunda medição para 1,58% na terceira, enquanto passagem aérea encareceu 2,98%, após 2,02%. O pão francês também ficou mais caro (de 0,87% para 1,81%).

Dentre os destaques por grupo, Alimentação variou 0,23% na terceira quadrissemana (ante 0,18%), Habitação ficou em 0,50% (ante 0,43%), Transportes atingiu 0,22% (ante 0,20%) e Vestuário ficou em 0,56% (ante 0,13%).

Câmbio

O aumento no preço do pão francês segue captando alguma influência da depreciação cambial e pode continuar sofrendo tais efeitos, já que o dólar segue avançando. Além desse item, o economista ressaltou que os preços de outros produtos como carne bovina e vestuário também podem estar reagindo à elevação da moeda norte-americana. "O efeito na inflação é óbvio, vai se fazer (e está se fazendo em alguma medida) sentir. O difícil é saber o quanto será repassado. Dólar alto, claro, não ajuda", reafirmou.

Complicado também, conforme o economista, é separar o que é impacto do câmbio e efeito da sazonalidade desfavorável, como o que pode ser visto neste momento nos preços de carne bovina, devido à entressafra, e no grupo Vestuário. A taxa deste conjunto de preços, por sinal, quase quadruplicou entre a segunda quadrissemana (de 0,13%) e a terceira (0,56%). "Tem a questão sazonal, por causa da mudança de estação", disse.

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) revisou nesta terça-feira, 15, a projeção de vendas do setor para este ano, para uma com queda de 0,30% em relação a 2014. A entidade iniciou o ano com uma projeção de alta de 2% das vendas anuais, depois revisou a estimativa para 1% e, posteriormente, para expansão de 0,5%.

"A estimativa de resultados é realizada com moderação porque, de janeiro a julho, o setor já acumula queda de 0,20% em comparação com 2014 e mesmo com as vendas de final de ano a queda de faturamento não deve se reverter", afirma a associação em nota.

##RECOMENDA##

Para 2016, as projeções da entidade são um pouco melhores, com expansão em torno de 0,4% na vendas, apesar das perspectivas de "mais um ano de recessão, mas com inflação sob controle".

"O Brasil já enfrentou momentos de verdadeiras crises no passado. Hoje é diferente. Temos uma economia pungente e um mercado interno maduro e bem abastecido. Apesar da previsão inicialmente negativa do nosso Departamento de Economia, estamos trabalhando para equilibrar os resultados este ano e superá-los no ano que vem", afirma, em nota, o presidente da Abras, Fernando Yamada.

Confiança

O Índice de Confiança do Supermercadista, elaborado pela associação em parceria com a GfK, mostra que 48,8% dos empresários do setor estão receosos em relação ao cenário macroeconômico atual do País, ou seja, a expectativa é negativa.

De acordo com o indicador, mesmo considerando a margem de erro, que seria de 5 pontos percentuais para cima ou para baixo, os resultados de 2015 (45,9% em fevereiro; 48,0% em abril; 43,4% em junho; e 48,8% em agosto) confirmam uma desconfiança por parte dos supermercadistas que não está se revertendo.

O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) afirmou, neste sábado (18), que as acusações contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em relação a supostos envolvimentos com o recebimento de propina em contratos da Petrobras, investigados pela Operação Lava Jato, deverão crescer. Em conversa com jornalistas durante a convenção do partido em Pernambuco, o parlamentar revelou que “conversas miúdas” no legislativo dão conta que o montante de US$ 5 milhões pelo qual o correligionário é acusado pode se ampliar.

“Se isso se avolumar, o que eu acho que vai, pois tenho informações que esse número de denúncia vai crescer, ele vai ter que se afastar. Se for verdade, é claro!”, frisou, se colocando favorável a saída de Cunha da presidência. “Vamos ter um segundo semestre muito complicado na Câmara, acho que não sou uma voz isolada, percebo e converso, tem muita gente indignada e achando que ele tem que dar satisfação sobre a Lava Jato. Não é brincadeira uma pessoa acusar o outro de que ele pediu US$ 5 milhões”, acrescentou.

##RECOMENDA##

Reafirmando acreditar no "oportunismo" de Eduardo Cunha ao decidir romper com o governo, Jarbas alertou sobre a possibilidade de o presidente da Câmara impor chantagens a bancada do PMDB. “Já faço oposição há muito tempo, quando Dilma tinha 70 e 80% de aprovação. Ele está fazendo agora quando ela tem menos de 10%. Agora eu, por exemplo, não vou me submeter, a partir de 3 de agosto, a chantagens”, cravou. “No momento que eu admitir isso estaremos (o PMDB) chantageando o Brasil e não ao PT. O PT eu sempre enfrentei, Lula e Dilma também. Não é agora que vou me submeter a chantagens de querer fazer um contraponto do governo em interesses pessoais”, completou o parlamentar.

Indagado se era favorável ao desarquivamento de pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e a autorização para a abertura de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) como a do BNDES que promete desestabilizar a gestão – ambas ações de Cunha após o romper com o PT –, Jarbas Vasconcelos disse que o procedimento de aberturas de CPIs é normal seguindo o regimento e acusou o presidente da Câmara de estar acostumado com o “toma lá e dá cá” em cargos do governo. “CPI tem uma fila, se ele tá cumprindo essa fila é normal. Agora qualquer coisa que me cheira a chantagem, no toma lá e dá cá, vou ficar muito atento, mais do que já era”, garantiu.

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, revisou as projeções para o crescimento do crédito no ano. Para o crédito total, a expectativa passou de 11% para 9%; no direcionado, de 16% para 14%; no livre, recuou de 6% para 5%. Segundo Maciel, essa revisão decorre do ajuste macroeconômico em curso. "Nossas pesquisas de condições de crédito apontam para um menor crescimento do crédito em 2015", afirmou. "No crédito direcionado, estamos tendo um ajuste mais significativo", disse.

Os bancos públicos, que cresceram no ano passado 16,7%, tinham projeção em março de 14%. Agora, o BC reduziu para 13%. Para os privados, a expectativa caiu de 7% para 4%. As instituições privadas estrangeiras tiveram projeção mantida em 7%. "O crédito como um todo mostra esse menor crescimento. Dois fatores são importantes, um é o ciclo monetário, o outro é o menor crescimento da atividade econômica", disse Maciel.

##RECOMENDA##

Com esse desempenho, a projeção do BC para o crédito como proporção do PIB ficou em 56%. A autoridade monetária, no entanto, preferiu não comparar essa projeção com a anterior porque a forma de cálculo do PIB mudou.

Nem mesmo a crise que abala diversos setores da economia brasileira está sendo capaz de espantar o otimismo dos comerciantes neste período junino. Pelo menos essa expectativa positiva está no imaginário de trabalhadores que tentam faturar bem no Sítio Trindade, na Zona Norte do Recife.

LeiaJá também: Crise econômica afeta São João e diminui vagas de emprego

##RECOMENDA##

A programação de São João no local começou neste fim de semana. Depois de circular pelo local, a reportagem do LeiaJá encontrou uma diversidade de opções de produtos comercializados, que vão desde comidas - petiscos e lanches -, passando por bebidas, bijuterias e até brinquedos para a diversão infantil.

Trabalhando no local há 23 anos, Alexsandra Possdonio investe no ramo de bebidas. Ela acredita que será possível um bom faturamento. "A expectativa é boa. O Sítio Trindade é um lugar que sempre atrai muita gente durante o São João, por ser o principal polo da festa", ressalta. No entanto, sobre o valor que pretender lucrar esse ano, ela prefere não fazer projeções: "Ainda é cedo para imaginar".

Comidas típicas perdem espaço

Quem passar pelo Sítio Trindade durante o São João, assim como em anos anteriores, poderá perceber a escassez de comidas típicas, como as que são feitas à base de milho. Um dos poucos pontos de resistem e apresentam essas opções é a barraca de dona Mônica Ferreira. Ela acredita que a aposta nestes produtos é um ponto a favor. "Praticamente só aqui que se vende as comidas de São João. Muito se aposta nos espetinhos e outras opções, mas aqui nós oferecemos pé de moleque, canjica, pamonha e milho cozido", valoriza.

Sobre a perspectiva para as vendas deste ano, Mônica também acredita que será uma boa festa para o comércio. "Esse ano tem outro ponto que vai favorecer as vendas: todo o concurso de quadrilhas juninas da Prefeitura do Recife vai ser no Sítio (Trindade). Isso vai aumentar e muito a circulação de público aqui. Acho que vai dar para vender bem", destaca.

LeiaJá também: Vídeo: Conheça o trabalho das quadrilhas juninas

As eliminatórias do concurso de quadrilhas juninas começam nesta segunda-feira (15) e segue até o dia 21 de junho. As finais da disputa serão realizadas entre os dias 26 e 27, com a participação de 10 grupos, no palhoção montado no Sítio Trindade. além das apresentações, o principal polo do São João do Recife também contará com shows em todas as sextas, sábados e domingos deste mês, assim como na terça-feira (23) e quarta-feira, véspera e dia de São João, respectivamente. A programação completa pdoe ser consultada na Agenda do Portal LeiaJá.

[@#galeria#@]

A Microsoft anunciou, nesta quarta-feira (21), seus óculos de realidade aumentada HoloLens. A novidade permite aos usuários interagir com objetos virtuais através de projeções holográficas.

##RECOMENDA##

Com a capacidade de projetar e moldar hologramas, o acessório pode, por exemplo, transformar uma sala em uma fase de game. Não há uma tela de toque ou o mouse para clicar. Através de gestos, os usuários criam, definem o tamanho e movimentam os hologramas.

De acordo com a Microsoft, além dos movimentos, o HoloLens ainda entende os comandos de voz do usuário, permitindo que ele interaja com a ferramenta da forma mais natural possível.

A tecnologia do acessório contém diversos sensores e uma unidade de processamento própria. Desta forma, não é necessário conectar o acessório a um computador ou smartphone para fazê-lo funcionar.

Para aprimorar o equipamento, a Microsoft está convidando desenvolvedores para conhecerem a novidade. Além disso, a empresa já informou que todos os aparelhos com Windows 10 terão suporte aos hologramas. 

Confira o HoloLens em ação:


A chegada do ano novo meche com as pessoas que almejam se dar bem no mercado de trabalho. Com 2015 chegam também a esperança de um emprego melhor, oportunidades de qualificação e até mesmo um aumento salarial. Diante dessas expectativas, consultores profissionais já projetam quais as áreas de atuação que devem ser mais valorizadas este ano. Pela análise de muitos deles, os trabalhadores do segmento de finanças têm enormes chances de ter um ano profissional muito bom.

A mestre em ciências contábeis, Alessandra Brasiliano (foto), tem o que comemorar. A área de contabilidade é um das profissões apontadas pelos consultores como mais valorizadas em 2015. De acordo com Alessandra, a indicação é motivo de muita felicidade para os profissionais do setor. “É muito gratificante. A contabilidade é uma profissão que existe há muito tempo e nos últimos anos vem ganhando destaque nas empresas. Elas passaram a cuidar mais da sua saúde financeira e o contador passou a ser um profissional muito atuante nas corporações”, comenta a mestre. 

##RECOMENDA##

Segundo artigo do consultor empresarial Ricardo Barbosa, os profissionais precisam ficar atentos às profissões em evidência, caso eles desejem se destacar em 2015. “Muito já se fala das tendências para 2015 e, para quem está em um período de definição profissional ou de desejo de mudança, uma questão que fica é quais as áreas que oferecem melhores oportunidades no mercado de trabalho para buscar desafios diferentes”, consta no artigo. 

O texto traz um resumo das profissões que mais devem ser valorizadas em 2015. Além das funções da área financeira, conheça os outros profissionais que devem ter bons resultados neste ano:

Gerência financeira – A necessidade das empresas de reduzirem seus custos e aumentarem a rentabilidade é praticamente obrigatória, o que faz com que seja crescente a procura de profissionais com capacidade de gerenciamento financeiro, para um posicionamento estratégico.

Controladoria – Em período de crise, ter dados e saber utilizá-los é fundamental. Assim se valoriza o papel do controller, que é quem garante a qualidade das informações e sua adequada utilização, alinhando a área técnica e a estratégia do negócio.

Advocacia empresarial – Ramos específicos da advocacia, como a trabalhista e tributária, devem se valorizar, sendo que há a necessidade de uma melhor estratégia perante impostos. Também é preciso evitar problemas relacionados com funcionários, principalmente em caso de demissões.

Empreendedorismo – Períodos de dificuldades são marcados pelo aumento de pessoas que buscam novos negócios, por diversas questões, como demissões e aumento da pressão. Áreas que auxiliam esses novos empreendedores, como coach ou consultorias, devem crescer.

Marketing digital - Uma área ainda pouco explorada e que cada vez mais demonstra ter fundamental importância para as empresas, seja em relação a sites e otimização do Google, ou às redes sociais. Os consumidores utilizam mais do que nunca a rede para adquirir produtos e serviços, e esses profissionais são essenciais.

Contabilidade e consultorias relacionadas – A complexidade tributária e trabalhista do País, em conjunto com a falta de mão de obra qualificada, tem como reflexo o crescimento da procura por contadores e contabilistas, garantindo cada vez mais vagas e bons salários. O Brasil necessita de profissionais responsáveis por administrar impostos e taxas.

Recursos Humanos – A escassez de profissionais qualificados em diversas áreas de atuação faz com que o profissional de RH pense de forma mais estratégica, buscando alternativas no mercado de trabalho e opções de qualificações para os contratados.

Tecnologia da Informação – Já esteve mais em alta, chegando a ser em alguns casos supervalorizada. Mesmo assim, os profissionais de TI serão valorizados em 2015 devido aos investimentos constantes das empresas com o objetivo de melhorar a produtividade dos funcionários.

Quem também faz uma projeção das profissões valorizadas neste ano é a especialista em gestão de pessoas Sonaly Frazão. A profissional também é gestora do Núcleo de Talentos da UNINASSAU. Assista a entrevista no vídeo:

[@#video#@]   

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) projeta o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do País em 1% no próximo ano, mesmo índice da previsão de alta para o PIB industrial para 2015. A projeção consta na Edição Especial do Informe Conjuntural da CNI, divulgada nesta terça-feira, 16, no qual a Confederação prevê "investimento estagnado" ao logo do próximo ano, acompanhado a queda de 6,7% nos aportes do setor de transformação em 2014. "O Brasil tem um duplo desafio para 2015: restaurar os fundamentos macroeconômicos e elevar a competitividade", afirma o documento.

A Confederação estima que o consumo interno deve desacelerar em 0,7% em 2015, o que será acompanhado por uma maior taxa de desemprego da população economicamente ativa (PEA), cuja estimativa é de 5,2%. Em 2014, o índice de desemprego medido pela CNI deve encerrar o ano em 4,8%, o menor desde o início da série história em 2003.

##RECOMENDA##

O estudo da CNI aponta que a economia termina 2014 "estagnada", com crescimento de apenas 0,3%. "O balanço 2014 é frustrante para o setor industrial", assinala o informe, que prevê uma retração de 1,5% no PIB industrial até 31 de dezembro.

O consumo, segundo a Confederação, deve ter uma queda de 1,4% no consumo neste ano. O déficit da balança comercial do País em 2014 é esperado em US$ 4,5 bilhões pela CNI, apontado como o "pior resultado dos últimos 16 anos". A entidade, contudo, prevê movimento reverso "moderado" para 2015, com saldo positivo em US$ 7,5 bilhões.

Para a inflação, a estimativa é de que o índice oficial (IPCA) alcance 6,2% no próximo ano, perto do limite da meta oficial do governo de 6,5%. Para 2014, a previsão é de um IPCA em 6,4%. "A adoção de uma política macroeconômica mais austera e, certamente, mais restritiva do que a conduzida neste ano, deve desaquecer ainda mais a demanda em 2015 e, consequentemente, reduzir a pressão sobre os preços livres no segundo semestre do ano", indicou.

Pela primeira vez, diante de um repetitivo discurso de pensar jogo a jogo, o técnico Dado Cavalcanti assumiu que tem uma projeção para o Náutico conquistar o acesso. Apesar de não ter sido revelada pelo treinador, a estimativa para o Timbu conseguir o objetivo é de sete vitórias nas nove partidas restantes na Série B. A primeira delas terá de ser contra o Sampaio Corrêa, no Castelão.

“Tenho a minha projeção na gaveta, mas para os jogadores e a imprensa, sigo pensando no próximo jogo. Estou me tornando repetitivo, mas paciência. Sei que as equipes lá de cima abriram uma margem grande, mas vamos batalhar para fazer o nosso papel. Temos de buscar três pontos contra o Sampaio para continuar na luta”, afirmou o treinador alvirrubro.

Depois da partida em São Luís, diante do Sampaio Corrêa, o Náutico jogará quatro partidas em casa e outras quatro fora. Entre elas, o clássico contra o Santa Cruz, na Arena Pernambuco. Mas nada faz Dado Cavalcanti fazer qualquer projeção dessas partidas publicamente.

“Temos nove jogos, mas temos que pensar no próximo adversário e vencer. A cada rodada, fatalmente, vamos conquistando o acesso. É deixar as coisas de lado, concentrar para vencer o próximo adversário e seguir na luta”, finalizou.

Próximos jogos do Náutico

Sampaio Corrêa (7°) – Castelão, em São Luís – 18/10

##RECOMENDA##

Boa Esporte (8º) – Dilzon Melo, em Varginha – 21/10

Atlético-GO (10°) – Arena Pernambuco – 25/10

Icasa (18º) – Romeirão, em Juazeiro do Norte – 1°/11

Santa Cruz (11°) – Arena Pernambuco – 8/11

Luverdense (12°) – Arena Pernambuco – 15/11

Oeste (15º) – Amaros, em Itapólis – 18/11

América-RN (17º) – Arena das Dunas, em Natal – 22/11

Ponte Preta (1º) – Arena Pernambuco – 29/11

O diretor do departamento de estatística e apoio à exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Roberto Dantas, afirmou nesta quarta-feira (1°) que o governo mantém a previsão de um saldo pequeno, mas positivo, na balança comercial brasileira ao fim de 2014. Segundo ele, a expectativa se deve em grande parte à perspectiva de melhora da conta petróleo. "É o que estamos apostando para ter um efeito mais acentuado", disse.

Segundo Dantas, a expectativa se deve à perspectiva de aumento da produção interna de petróleo. "Terá aumento da produção devido às novas plataformas. A produção está crescente", disse. De janeiro a setembro, a exportação na conta petróleo subiu 24%, de US$ 15,744 bilhões em 2013 para US$ 19,422 bilhões em 2014. Do lado das importações, ocorreu uma alta de 0,7% no período, de US$ 32,254 para US$ 32,311 bilhões.

##RECOMENDA##

Questionado sobre as medidas de estímulo à indústria, como a volta do Reintegra, Dantas afirmou que os efeitos só devem ser sentidos na economia em 2015. "Isso permitirá reduzir custos, porque você será recompensado", disse.

Recorde

O volume exportado de minério de ferro deve bater recorde ao fim de 2014, segundo Dantas. De janeiro a setembro, a exportação do produto já é recorde: 249,3 milhões de toneladas, ante 234,4 milhões nos nove primeiros meses de 2013. A alta é de cerca de 15 milhões de toneladas.

No acumulado de janeiro a setembro, a quantidade exportada de minério de ferro subiu 6,9% e o preço caiu 17%. Os principais mercados são China, Japão, Coreia do Sul e Países Baixos.

Celulose

De acordo com os dados do MDIC, as exportações de celulose alcançaram 911,7 mil toneladas em setembro, crescimento de 16,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando os embarques somaram 782,2 mil toneladas. Houve um aumento de 7,2% no volume exportado em relação a agosto.

Em receita, a celulose exportada chegou a US$ 439 milhões no mês passado, uma alta de 5,3% na comparação anual. Em setembro de 2013, o Brasil vendeu o equivalente a US$ 417 milhões em celulose. Com relação ao mês anterior, houve um avanço de 7,4%.

Já o preço médio das exportações caiu 9,7%, de US$ 533,1 por tonelada em setembro de 2013 para US$ 481,5 no mês passado. Na comparação mensal, houve uma leve alta de 0,1% no preço praticado. Colaborou Thiago Moreno

Os principais indicadores industriais devem encerrar o ano em queda, caso não haja uma recuperação nos próximos meses, avaliou o economista da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Fábio Guerra. Segundo a entidade, como base no chamado efeito carregamento, se a atividade se mantiver no nível atual, o faturamento e as horas trabalhadas na produção devem encerrar 2014 com um queda em torno de 3%. O emprego, por esse mesmo efeito estatístico, pode fechar o ano com uma retração de 0,5%.

O economista afirmou que os dados de agosto confirmam que as horas trabalhadas cresceram em julho, depois de quatro meses em queda, por questões atípicas. "A base de junho foi muito comprometida pela redução dos dias úteis por conta da Copa", disse, explicando porque o indicador cresceu em julho na comparação com o mês anterior. Guerra destacou que julho também teve menos dias úteis e, ainda assim, as horas trabalhadas em agosto sofreram redução. "Mesmo tendo mais dias úteis, a atividade operou em ritmo inferior", disse.

##RECOMENDA##

O nível médio de capacidade instalada da indústria e o número de horas trabalhadas guardam semelhança de comportamento em 2014, segundo a CNI, mostrando uma acomodação forte na indústria.

Como resposta, o emprego continua caindo. Foi a sexta retração consecutiva. Por outro lado, a massa salarial ainda está crescendo. Guerra disse que esse indicador apresenta uma defasagem em relação ao ritmo da atividade porque os salários ainda têm um grau de indexação na economia. "É natural que no primeiro momento, mesmo que a atividade e o emprego estejam caindo, que a massa esteja subindo", explicou.

A CNI está revisando suas previsões, mas acredita que o PIB industrial deve cair em torno de 1,7% em 2014, enquanto que a economia brasileira deve ter uma expansão em torno de 0,5%.

"A deterioração do setor industrial já vem há algum tempo. Lá fora, o ambiente é de dificuldade de competição e, aqui, houve uma acomodação do consumo das famílias que cresce em torno de 1% ao ano. Isso bate no setor industrial", disse o economista-chefe da CNI, Flavio Castelo Branco.

Ele desvinculou o resultado da indústria ao momento eleitoral. "Os dados de agosto pouco refletem o momento que a gente está vivendo. Tem pouca relação com o ciclo eleitoral no curto prazo", disse. Segundo ele, o desempenho do setor reflete as dificuldades da economia, como desaceleração na demanda agregada e no consumo das famílias e queda dos investimentos. "Isso evidentemente explica o ciclo de dificuldade da indústria", afirmou.

Castelo Branco avaliou que não se deve esperar uma mudança muito significativa do quadro industrial nos próximos meses. Segundo ele, os a resultados eleitorais a partir de novembro darão um quadro de maior previsibilidade e de maior crescimento para o futuro, mas o impacto será apenas em 2015.

Câmbio

Ainda de acordo com Castelo Branco, a elevação recente da taxa de câmbio não deve ter impacto imediato no desempenho do setor industrial. "O câmbio mais desvalorizado favorece competição com produtos estrangeiros aqui e lá fora. Mas a gente não pode achar que só o câmbio resolve o problema da competitividade brasileira", afirmou.

Segundo ele, no passado, a taxa de câmbio já teve relação mais direta com o desempenho do setor industrial. "Os efeitos positivos tendem a mostrar certa defasagem e com uma intensidade menor que no passado", disse. Segundo ele, há uma dificuldade de acessar mercado no exterior e as empresas têm dificuldades de fazerem substituição de importações com rapidez.

"Para o câmbio ter efeito sob a atividade produtiva, precisamos deixar passar essa volatilidade de curto prazo e olhar a tendência de mais médio e longo prazo. Acredito que a gente vai ter mais para o futuro um câmbio mais desvalorizado, por questões domésticas e pela normalização da política monetária do Fed", afirmou.

Sobre as medidas anunciadas na última segunda-feira pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, para o setor exportador, Castelo Branco disse que elas têm efeito limitado no curto prazo. "O Reintegra é muito importante porque permite melhor planejamento para as empresas nas suas vendas. Mais importante que a vigência do Reintegra para 2014, é o anúncio para 2015, que permite um trabalho mais confiante das empresas", disse.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu pela metade sua previsão de crescimento da economia russa para 2015, de 1% para 0,5%, conforme divulgou nesta quarta-feira. Em seu relatório, a instituição financeira mencionou incertezas nos conflitos na Ucrânia como principal causa e recomendou que o banco central russo continue com uma política de aperto monetário para domar as expectativas de inflação.

"As incertezas nas questões geopolíticas fazem os investidores relutarem antes de investir na Rússia", disse Antonio Spilimbergo, do FMI. Apesar da tensão geopolítica, Spilimbergo afirmou que o país está agora bem mais resiliente quanto a choques externos de petróleo do que alguns anos atrás, graças ao alto nível de reservas cambiais, a uma posição internacional de investimentos líquida positiva e a um baixo endividamento público.

##RECOMENDA##

Para este ano, a expectativa é de 0,2% no avanço do Produto Interno Bruto (PIB), com uma saída de capital estimada em US$ 100 bilhões. O banco central russo é mais otimista e espera um crescimento de 0,4% da economia em 2014. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) medido pela Fundação Getulio Vargas deve registrar em outubro uma taxa semelhante à de setembro, afirmou André Braz, economista do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da FGV.

Em setembro, o IPC-S registrou inflação de 0,49%, acelerando ante os 0,12% de agosto e muito próximo das projeções feitas pelo coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, de 0,50%. Braz acrescentou que, se a taxa de outubro de fato for semelhante à de setembro, essa será uma inflação menor que a de outubro de 2013, quando o IPC-S avançou 0,55%.

##RECOMENDA##

Isso significa que a inflação em 12 meses pode ficar mais estável, acrescentou. No mês passado, a inflação ganhou força na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando a alta havia sido de 0,30%. A taxa em 12 meses está em 6,97% até setembro, enquanto no acumulado do ano a alta é de 4,93%.

No entanto, Braz informou que o índice de difusão aumentou na passagem de agosto para setembro, de 59% para 63%, o que sinaliza uma disseminação da alta dos preços. O núcleo do índice acelerou de 0,38% para 0,43% e também corrobora essa tese. "Isso torna o IPC-S mais engessado, com pouca margem para recuar para uma taxa abaixo de 6,5% em 2014", explicou.

Ao comentar as projeções para outubro, Braz afirmou que há uma tendência de inversão de variáveis, na qual o peso da carne bovina pode diminuir um pouco e o dos alimentos in natura acelerar - essa aceleração nos preços dos alimentos in natura é normal em épocas mais quentes do ano, explicou. Dessa forma, esses movimentos compensariam um ao outro.

Os preços da carne bovina têm sido apontados como um dos vilões da inflação nas últimas leituras. Braz afirmou que esse movimento se deve a uma série de fatores, como aumento das exportações, desvalorização do real, questões de custo e o auge da seca no inverno. "O principal movimento de alta foi captado em setembro", disse.

Braz ainda projetou que os preços das carnes de aves e suínos podem mostrar resultados mais fortes em outubro, enquanto os combustíveis podem ter uma inflação mais discreta, refletindo o aumento da mistura do álcool na gasolina.

O faturamento bruto do setor de bens de capital mecânico deve apresentar uma queda maior que a esperada para este ano, afirmou nesta quarta-feira (24), Mario Bernardini, assessor econômico da presidência da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e diretor do Departamento de Competitividade da associação. "Esperamos que o ano acabe logo. Não há possibilidade de recuperação neste ano, e a expectativa é que o estrago seja maior que o previsto, com decréscimo em termos reais superior a 15%, mais próximo de 20%", afirmou, em coletiva de imprensa para comentar os resultados de agosto.

Segundo o documento de divulgação da associação, o faturamento bruto médio deste ano até agosto está em um nível 18,9% abaixo da média do período 2010/2013. "Essa é uma péssima notícia par o Brasil como um todo, vamos voltar a uma formação bruta de capital fixo próxima de 17%", disse, acrescentando que isso significa comprometer o crescimento econômico do futuro.

##RECOMENDA##

Argentina

De acordo com Carlos Pastoriza, presidente da Abimaq, a Argentina já vem atrasando pagamentos aos exportadores "brasileiros há alguns anos". Questionado sobre as notícias recentes de que a Argentina está atrasando pagamentos a empresas brasileiras, ele explicou que esse problema vem ocorrendo desde que o país vizinho começou a enfrentar problemas de reservas e no balanço de pagamentos.

Mas Pastoriza afirmou que os atrasos não apresentam um problema grave para o setor e que a relação continua boa. "Temos tido de fato problemas recorrentes, mas a Argentina não tem interesse de nos prejudicar, também precisa da nossa ajuda. Há dificuldades, mas aos trancos e barrancos estão sendo administradas", afirmou.

O presidente da Abimaq afirmou, por exemplo, que as exportações para o Mercosul no acumulado de janeiro a agosto estão apenas 1,9% abaixo do volume observado no mesmo período do ano passado. A Argentina responde por cerca de 80% das vendas para o Mercosul, acrescentou. Na América Latina, a queda é de 6,1%.

Manter uma boa média de pontos conquistados e, sobretudo, evitar derrotas é básico para quem quer conquistar o acesso à Série A. Para o Náutico, então, essa projeção tem de ser levada à risca porque o time ainda está a seis pontos do G4 da Série B. Apesar de manter o discurso de que pensa na competição jogo a jogo, o técnico Dado Cavalcanti já planejou o que pretende nos próximos três jogos.

“Queremos fazer, no mínimo, seis pontos. Prefiro não pensar na sequência total, sempre penso no próximo adversário. Mas, se conseguirmos duas vitórias nos dois jogos, será o céu. Teremos dois adversários difíceis fora de casa, mas não podemos voltar de mãos vazias”, ponderou Dado Cavalcanti.

##RECOMENDA##

O primeiro desafio do Timbu será neste sábado (20), às 16h10, contra o Vasco, em São Januário. Do Rio de Janeiro, o Náutico segue para São Paulo e lá enfrenta a Portuguesa, terça-feira, no Canindé. E apenas no sexta-feira seguinte é que volta a atuar em casa ante o Paraná, na Arena Pernambuco.

O Náutico atualmente ocupa a 8° colocação da Série B com 34 pontos. O Vasco, 4° colocado, tem 40, assim como a Ponte Preta, que está uma posição acima. Entre o Timbu e o G4 ainda há o Luverdense, Boa Esporte e o Ceará.

A Feira do Artesanato, Museu do Barro, Museu do Forró e Alto do Moura, foram pontos turístico de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, visitados pelos jornalistas Laurie Heifetz e Richard C. Murray, que escrevem para a revista canadense Taste & Travel.

Os visitantes conheceram as peças do Mestre Vitalino e o acervo sobre o “Rei do Baião” Luiz Gonzaga, ícone da música nordestina. Os jornalistas, além de Caruaru, já visitaram as praias de Carneiros, Porto de Galinhas e Olinda. Eles devem permanecer em Pernambuco até o dia 28 de maio.

##RECOMENDA##

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta terça-feira (27), que, como as obrigações de cobertura importas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) são gradativas, o Brasil só deve estar totalmente coberto pelo sinal de 3G em 2019. "É razoável que as empresas façam investimentos dos grandes centros para os pequenos centros", disse o ministro, em audiência pública no Senado.

Bernardo mostrou dados que mostram o crescimento do serviço de 3G nos últimos anos, mas reconheceu que existem reclamações em lugares onde a demanda ainda não é atendida pela oferta. "É verdade quando as empresas dizem que é difícil instalar infraestrutura no País, mas o Congresso está votando uma lei de antenas, que inclusive já foi aprovada pelo Senado", comentou. "Isso vai ajudar a melhorar a instalação de infraestrutura. Às vezes, tem cinco mil pessoas usando a mesma antena, é evidente que não vai funcionar", acrescentou.

##RECOMENDA##

O ministro também alegou que o preço médio do minuto de ligação na telefonia móvel tem caído nos últimos anos e garantiu que a Anatel seguirá multando as empresas de telecomunicações que descumprirem as metas de qualidade cobradas pelo órgão regulador. "As estatísticas mostram que o serviço melhorou. Depois das punições impostas pela Anatel, as empresas se incomodaram e procuraram melhorar, mas isso não significa que esteja tudo resolvido", completou.

Gargalo

Bernardo disse ainda que o grande gargalo do setor de telecomunicações no Brasil é a falta de redes de transporte e acesso de fibras ópticas integrando as diversas regiões do País. Ele prometeu que a segunda fase do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL 2.0) ampliará os investimentos em estruturas de alta velocidade.

"Precisamos ter fibras ópticas chegando em todos os municípios e como redes internas das grandes cidades. Atualmente, 47% dos municípios brasileiros não têm nenhuma conexão com fibra óptica e esse é um limitador que precisa ser resolvido", disse o ministro. Segundo ele, cerca de 5% a 7% das cidades brasileiras, principalmente as localizadas na Amazônia, terão que ser atendidas por satélite devido às dificuldades de se construir uma rede de fibras ópticas na floresta.

Após quatro anos do lançamento do PNBL, Bernardo avaliou que o plano trouxe avanços no acesso à internet banda larga, principalmente em terminais móveis, mas reconheceu que ainda há muito o que fazer pela universalização do serviço. "Se olharmos apenas o número de acessos à internet, poderíamos ser induzidos a dizer que o plano foi bem sucedido, mas não concordo em olhar apenas esse parâmetro. Avançou-se muito no interior do País, mas ainda há limitação de infraestrutura", completou.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando