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Pré-candidato a governador de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) afirmou, nesta quarta-feira (27), que se fosse o gestor estadual atuaria na “linha de frente do combate à violência”. Segundo o petebista, os índices violentos crescem por falta de “atitude política” do governador Paulo Câmara (PSB) diante do setor, o contrário do que foi feito pelo ex-governador Eduardo Campos em 2007.

"O próprio PSB nos forneceu em um período distinto uma política adequada. Eduardo quando assumiu em 2007 encontrou o quadro de segurança pública deteriorado, foi para linha de frente, assumiu riscos com o Pacto Pela Vida, não se escondeu, não se omitiu e colheu resultados", observou em entrevista a uma rádio local. “[Com o quadro atual] de certo o governador se afasta e essa agenda vai se desgastando. Não se viu o governante nessa agenda, faltou atitude política”, acrescentou.

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Caso fosse o governador de Pernambuco, Armando declarou que “iria para linha de frente, assumiria a responsabilidade, exigiria do aparelho de segurança de Pernambuco, iria cobrar e investir na inteligência”. “Somente agora, que você vê a proximidade das eleições, temos um grande ativismo governamental. Não quero me apresentar como sendo melhor do que ninguém, mas é preciso atitude do governante”, cravou.

Durante a entrevista, o senador também comentou sobre as articulações do movimento ‘Pernambuco quer mudar’ - liderado por nomes como o dele, do ex-governador João Lyra Neto (PSDB), do senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) e do ministro Mendonça Filho (DEM).

“Estamos construindo esta frente juntando forças e com o sentido de ninguém se colocar acima de ninguém. Não estou mais credenciado por já estar no campo da oposição. Quem reunir melhores condições para liderar este projeto terá o nosso apoio, mas meu nome está à disposição dessas forças”, salientou.

Armando Monteiro disse ainda que “o sistema do PSB está se esgotando”. “Pretendo oferecer a Pernambuco um projeto novo. Pernambuco perdeu o protagonismo, perdeu força, tem problemas em áreas sensíveis de segurança, um grande número de obras descontinuadas e perdeu voz no cenário nacional", analisou.

A Organização das Nações Unidas revê para cima a projeção de crescimento da economia brasileira e agora estima uma expansão de 2% em 2018, depois de um crescimento de 0,7% neste ano. As novas projeções apresentadas pela entidade nesta segunda-feira, 11, ainda revelam que o desempenho da economia nacional ganhará força em 2019, com uma alta de 2,5%.

Em meados do ano, a entidade estimava que o crescimento seria de 1,6% para 2018. Mas a certa estabilidade obtida nos últimos meses fez os economistas da ONU elevarem a projeção. Para 2017, os números também apontam para um aumento de 0,1 ponto porcentual em comparação aos dados de meados do ano.

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Entre as maiores economias do mundo, a revisão do crescimento do Brasil é a maior, ao lado da Rússia. Na América Latina, a projeção é de um crescimento de 2% em 2018, mesma taxa registrada para a zona do euro. Nos Estados Unidos, a expansão será de 2,1% no ano que vem.

Apesar da expansão, a taxa projetada pela ONU é inferior à média indicada pelos economias, recolhida pelo Banco Central. Segundo a instituição, a projeção nacional é de crescimento de 2,5% em 2018.

Ainda assim, o crescimento brasileiro da um ponto final, segundo a ONU, a um período de forte queda na economia nacional. Em 2015, a contração foi de 3,8%, contra uma queda de 3,6% em 2016.

A economia global, segundo o levantamento, terá um crescimento de 3% em 2017, taxa que será mantida para 2018 e 2019. O cálculo da ONU também foi revisto para cima para este ano, com uma elevação de 0,3 ponto porcentual para 2017.

O IBGE divulgou nesta quarta (30) as estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasileiros, com data de referência em 1º de julho de 2017. Estima-se que o Brasil tenha 207,7 milhões de habitantes e uma taxa de crescimento populacional de 0,77% entre 2016 e 2017, um pouco menor do que a taxa 2015/2016 (0,80%).

O município de São Paulo continua sendo o mais populoso do país, com 12,1 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (6,5 milhões de habitantes), Brasília e Salvador (cerca de 3,0 milhões de habitantes cada). Dezessete municípios brasileiros têm população superior a 1 milhão de pessoas, somando 45,5 milhões de habitantes ou 21,9% da população do Brasil.

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Em 2017, pouco mais da metade da população brasileira (56,5% ou 117,2 milhões de habitantes) vive em apenas 5,6% dos municípios (310), que são aqueles com mais de 100 mil habitantes.

Os municípios com mais de 500 mil habitantes (42) concentram 30,2% da população do país (62,6 milhões de habitantes). Por outro lado, a maior parte dos municípios brasileiros (68,3%) possui até 20 mil habitantes e abriga apenas 15,5% da população do país (32,2 milhões de habitantes).

Quando se excluem as capitais, os dez municípios mais populosos são Guarulhos (SP), Campinas (SP), São Gonçalo (RJ), Duque de Caxias (RJ), São Bernardo do Campo (SP), Nova Iguaçu (RJ), Santo André (SP), São José dos Campos (SP) Osasco (SP), e Jaboatão dos Guararapes (PE).

Serra da Saudade (MG) é o município brasileiro de menor população, estimada em 812 habitantes em 2017, seguido de Borá (SP), com 839 habitantes, e Araguainha (MT), com 931 habitantes. Esses três municípios eram os únicos no país com menos de mil habitantes em 01/07/2017.

Considerando a composição das Regiões Metropolitanas e Regiões Integradas de Desenvolvimento (RIDES) de 31 de dezembro de 2016, a RM de São Paulo é a mais populosa, com 21,4 milhões de habitantes, seguida da RM do Rio de Janeiro (12,4 milhões de habitantes), da RM de Belo Horizonte (5,9 milhões de habitantes), e da Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do Distrito Federal e Entorno (4,4 milhões de habitantes). Entre as Regiões Metropolitanas ou RIDES, 28 possuem população superior a 1 milhão de habitantes e somam 97,9 milhões de habitantes, representando 47,1% da população total.

O conjunto das 27 capitais totaliza 49,4 milhões de habitantes, representando 23,8% da população do país. A maior taxa de crescimento geométrico entre as capitais, no período 2016-2017, foi a de Palmas (2,48%) e a menor, a de Porto Alegre, (0,26%).

Método - As populações dos municípios foram estimadas por um procedimento matemático e são o resultado da distribuição das populações dos estados, projetadas por métodos demográficos, entre seus diversos munícipios. O método baseia-se na projeção da população estadual e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010). As estimativas municipais também incorporam alterações de limites territoriais municipais ocorridas após 2010.

Com informações da agência IBGE

Primeiro na linha sucessória do presidente Michel Temer (PMDB), o nome do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem ganhado apoio entre os parlamentares aliados para um eventual afastamento do peemedebista. Entretanto, para o líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT), com o cenário político e econômico nacional trocar Michel Temer por Rodrigo Maia é o mesmo que “seis por meia dúzia”.  

“O que nos preocupa é o que vem depois [da aceitação da denúncia no STF], porque colocar o Rodrigo Maia como presidente da República é o mesmo que trocar seis por meia dúzia e deixar a crise política continuar”, observou o petista. Segundo ele, o clima em Brasília, com o início da apreciação da queixa feita pelo procurador Rodrigo Janot contra o presidente por corrupção passiva , é de “fim de festa e fim de feira”. 

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“O governo está totalmente desmoralizado, não vejo como conseguir evitar esta derrota”, declarou. Sobre as articulações de Temer com os deputados federais para tentar barrar a denúncia na CCJ e no plenário da Câmara, Humberto não poupou alfinetadas.  

“Isso só demonstra que este é um governo desmoralizado, fragmentado e como tal terá muita dificuldade em conseguir impedir que está denúncia seja aprovada, mesmo que consiga na comissão um parecer contrário, no plenário isso [a aprovação da admissibilidade] vai acontecer sem nenhuma dúvida”, salientou.

Caso a Câmara autorize, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai analisar se acata ou não a denúncia de Janot. Se a maioria dos ministros acatarem a queixa, o presidente será afastado do cargo por 180 dias e Rodrigo Maia assume o comando do país interinamente. 

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Também na solenidade de posse dos membros dos novos diretórios estadual e municipal do PT, a deputada estadual Teresa Leitão (PT) falou que a sigla tem respeito pelo povo. "Por isso, o PT é um orgulho para todos nós como disse Marília Arraes. O desafio é que esse projeto validado por nós, hoje objeto de saudade, não pode se resumir a disputa eleitoral de 2018. Tem que ter o caráter que já comecou quando gritamos fora Temer e Diretas Já", enfatizou.

Leitão ainda disse que o partido fez pouco diante das demandas, mas que incomodou a muitos no ano passado. "Trataram de nos abafar para continuar o chicote e a exploração. Desejo que todo o esforço que fizemos ao longo dos anos seja recompensado com o retorno da alegria e da esperança. O Brasil precisa do PT".

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"A gente não quer só comida, a gente quer comida e arte, a gente quer ampliar a bancada de deputados federais. O PT também é um instrumento de disputa entre os que esperam de nós uma posição forte e que faça o povo reacreditar na política", acrescentou.

Recondução

Em seu discurso, o presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro, que foi reconduzido ao cargo falou que teve orgulho de compartilhar a gestão com a deputada Teresa Leitão.

Ribeiro também pontuou que todas as decisões políticas que fez teve o diálogo à frente. "Temos enormes desafios pela frente e vamos vencer com a unidade e pelo orgulho de sermos petistas. Há um ano a farsa violou a democracia e o maior direito do povo que é eleger seus governantes", discursou.

O presidente ressaltou que o golpe não foi contra uma mulher "digna" como Dilma Rousseff, mas sim para impor um modelo derrotado. "O golpe colocou o Brasil em uma das maiores crises políticas e econômicas da história. Fizeram isso para servir a grande capital nacional e internacional. O golpe nos mergulhou na indignação e na vergonha".

"As manipulações e a perseguição feita contra Lula e contra Dilma, eles dois os símbolos principais das grandes lideranças, o primeiro operário presidente e a primeira mulher presidente, mas a república do golpe está desmoronando. O golpe vem impondo enormes retrocessos ao país e a Pernambuco. Vamos continuar nas ruas até vencermos", garantiu.

Um grupo de cerca de 20 religiosos se reuniu, na noite de terça-feira (27), para realizar uma oração pelo País. O grupo se reúne semanalmente às terças na Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida, um dos pontos mais famosos da capital federal, mas desta vez o local escolhido para o encontro foi Congresso Nacional.

Diferentemente de outras ocasiões em que apenas rezaram, os religiosos - evangélicos, católicos e espíritas - projetaram uma mensagem nas duas torres do Congresso: "Brasileiros, tenham fé".

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No dia 1º de julho será inaugurada a primeira sala de cinema com três telas no Japão. Elas funcionam através de um sistema conhecido como ScreenX, que permite que um mesmo filme seja projetado em três diferentes telas, sendo uma central e duas laterais, num ângulo de 270 graus.

Esse sistema foi usado pela primeira vez na Coreia do Sul, em 2015. De lá pra cá já são 108 salas espalhadas pelo mundo utilizando essa tecnologia. No Japão, a estréia dessa projeção será com o filme 'Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar'. Quem for ao filme poderá ver as aventuras no mar com uma imersão diferenciada. Os ingressos, assim como em filmes 3D, são mais caros que os normais.

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A inauguração será no United Cinema Aqua City em Odaiba, Tóquio. No vídeo, você pode conferir como fica o filme sendo projetado através desse sistema: 

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O pernambucano José de Oliveira, administrador e militante do movimento negro, disputará a presidência nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) junto aos senadores Lindbergh Farias e Gleisi Hoffmann. A eleição para ocupar o cargo ocorrerá, em junho, no Congresso Nacional da sigla. Para a série Entrevista da Semana, Oliveira declarou que o partido pode recuperar seu prestígio no atual momento que vivemos. 

Ele acredita que o PT tinha que vivenciar toda a crise, inclusive chegando ao que chamou de “perseguição política” às principais lideranças para que, agora, pudesse começar a ser criado um novo cenário. 

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“Na verdade, alguns de nós estávamos embevecidos pelo poder, se é que podemos chamar de poder porque está de verdade naqueles que tem o poder da mais valia. A gente estava no governo, mas havia uma colisão. Não era o PT que estava à frente, era uma colisão de partido e que a gente tinha responsabilidade de não se afastar da base e nós nos afastamos. Essa base realmente quer a gente de volta. Nós vamos voltar e fazer esse pacto definitivamente para gerir esse país”, garantiu em entrevista exclusiva ao LeiaJá

José de Oliveira declarou que foram durante os 13 anos de gestão da sigla, que foi feito um “trabalho bastante propositivo para a população, mas que sofreu um ataque vindo de fora para dentro”. Ele ressaltou que o PT pagou um preço por ter optado investir nos menos favorecidos. “Essa elite, que tem muito ódio, não perdoa porque ela não quer perder a mais valia. Não querendo perder, ela deu o golpe e tirou eleita uma presidente da República com 54 milhões de votos”, cravou. 

Apesar de toda a situação na política brasileira, o candidato não tem dúvida de que o país sairá da crise. “O melhor exemplo que norteia meu sentimento é o que aconteceu, no dia 28, com a greve geral . Eu sou um jovem maduro e nunca tinha visto na história deste país acontecer uma mobilização de conscientização. O exemplo da greve geral sinaliza para marcha da desobediência se a gente não restabelecer o estado democrático de direito”. 

Eleição 

O administrador contou que a regra do partido estabelece que todo filiado pode ser candidato e que ele sentiu uma necessidade de disputar a vaga para representar o segmento negro. “Que tem uma necessidade de se ver expressado dentro do partido esse tema racial, que ainda não ganhou mentes e corações dentro do PT. Não ganhando, me deram a tarefa de fazer esse debate, que eu acho bastante salutar”, explicou. 

“Você tem o recorte racial, na minha pessoa, você tem a Gleisi respondendo pelas mulheres e você tem o Lindbergh respondendo pela juventude. É um encontro temático bastante interessante e que o PT precisa colher porque as mulheres, juventude e negros não têm o espaço devido. O ciclo do PT fechou e vamos abrir outro apontando caminhos mais poupáveis”, acrescentou. 

Líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE) afirmou que há “um crescente descontentamento” dos parlamentares com a gestão do presidente Michel Temer (PMDB) e projetou que as reformas trabalhista e previdenciária “não passam” na Casa. Segundo ele, os senadores não vão querer ser vistos como “apoiadores da maior retirada de conquistas dos trabalhadores”. 

“Não tem clima no Senado para essas reformas. A gestão Temer, inclusive, vem perdendo paulatinamente apoio na Casa, até mesmo entre os próprios peemedebistas. Não sei se a reforma da Previdência passa na Câmara, mas nenhuma das duas passa no Senado”, declarou durante um ato em Orobó, nessa segunda-feira (1º). 

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“Quem é que vai querer passar para história como um dos apoiadores da maior retirada de conquistas dos trabalhadores já vista? Quem é que vai querer decretar o fim da aposentadoria e posar como um presidente impopular, que entrou pela porta de trás da Presidência da República?”, acrescentou indagando. 

Segundo Humberto, as mobilizações permanentes da população contra os dois projetos são fundamentais para garantir a rejeição das reformas. “A gente já conseguiu muito até aqui. Na última sexta-feira, paramos o Brasil, numa grande greve geral, algo que não se via desde a década de 80. Cabe a nós continuar mobilizados, seja no Congresso Nacional, seja nas redes sociais e nas ruas para seguir dizendo a esse governo que aí está que o povo brasileiro não aceita nenhum direito a menos”, salientou.

O líder da oposição ainda comemorou os números da última pesquisa Datafolha, que mostram o ex-presidente Lula (PT) liderando nas intenções de voto para a disputa pelo Palácio do Planalto. “Há um crescente clamor da população brasileira pela volta de Lula porque as pessoas sabem o quanto ele já fez pelo nosso país e o quanto ele ainda pode fazer. Além disso, cada dia fica mais claro para todos nós que o golpe que tirou a presidenta Dilma da Presidência não foi contra ela ou contra o PT. O golpe foi para atingir os trabalhadores brasileiros”, concluiu.

Vice-campeões em 2015, quatro jogadores vibraram pela chance de disputar mais uma final do campeonato pernambucano. Já há algum tempo no elenco do time sertanejo, Marcos Tamandaré, Ranieri, Moreilândia e Rodolfo Potiguar querem provar que podem ser campeões estaduais, sejam quem vier da outra semi entre Náutico e Sport. Todos eram titulares na final contra o Santa Cruz, que ocorreu no Arruda, no dia 3 de maio de 2015.

Para Ranieri, é hora de colocar os pés no chão. "A alegria é grande, mas a gente que já está há algum tempo no futebol sabe que quando ganha não pode se empolgar demais e quando perde nao pode se abater demais. Vencemos e estamos na final, mas o objetivo maior é ser campeão", disse o zagueiro do Carcará em entrevista à Salgueiro FM.

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Confiante para a final, Rodolfo Potiguar lembrou do que o Salgueiro fez para chegar até a decisão. "A gente fez uma ótima campanha no primeiro turno, sem os grandes, e foi campeão. Com os três grandes, também terminamos em primeiro. Vou te dizer, quem vier para a final merece ser campeão, mas a gente merece mais porque a gente tá trabalhando muito", afirmou o autor do primeiro gol do jogo deste sábado (22), também em conversa com a rádio local.

Já o experiente Marcos Tamandaré, ex-Sport, Santa e Corinthians, desabafou após conseguir chegar a mais uma final na carreira. "Time do interior joga contra os grandes e contra muita gente, mas aqui é trabalho", esbravejou.

Iniciando investidas para afinar laços no campo político em busca da reeleição, o governador Paulo Câmara (PSB) afirmou, nesta quinta-feira (23), que estará aberto ao diálogo para o pleito em 2018. Segundo o pessebista, os partidos que tiverem afinidade com as pautas da Frente Popular de Pernambuco e desejarem ingressar no palanque dele vão ser convidados a estabelecer um debate para a formação de novas alianças ou a manutenção de antigas. 

"Eu não fecho portas com quem a gente puder conversar. Em 2018, vamos conversar com quem estiver aberto a conversar conosco. Mas é um assunto que só vamos debater em 2018", salientou o governador em entrevista a uma rádio local de Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco. 

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Antes de se colocar disposto às articulações, o governador foi indagado se haveria possibilidades de retomar a aliança com o PT. Ele disse que as legendas “sempre estiveram juntas”, mas se afastaram a partir das ponderações críticas do ex-governador Eduardo Campos ao governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) no fim de 2013. O município de Serra Talhada é administrado pelo prefeito petista Luciano Duque.

Anúncio do Hospital do Sertão

Logo depois da entrevista, o governador anunciou o lançamento do edital para a licitação do Hospital do Sertão. "Temos que tratar incisivamente da saúde das pessoas. Este hospital vai se tornar uma realidade ainda em 2018. Vamos fazer o projeto para a partir de agosto poder licitar a obra e ter em janeiro de 2018 iniciado a obra", detalhou. 

Durante o evento, Paulo Câmara também fez um balanço das ações para a região e disse que tem feito "um esforço muito grande para Pernambuco estar em pé". "Os desafios desta crise em Pernambuco estão sendo superados com trabalho, entrega e o apoio da população. Sendo transparente e buscando dizer a verdade. Isto é fundamental para que a gente possa caminhar construindo alicerces para o futuro que a gente quer", salientou. 

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Secretário-geral da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e prefeito de Cumaru, no Agreste de Pernambuco, Eduardo Tabosa (PSD) não acredita no crescimento da economia em 2017. Para ele, o quadro financeiro das prefeituras será “igual ou pior” ao de 2016. “Esses novos gestores não podem efetuar aquilo que acertaram nas urnas no primeiro momento. Eles vão ter um ano igual ou pior do que 2016 e é preciso que comecem com os pés no chão”, ponderou, ao participar do IV Seminário de Novos Gestores Municipais, promovido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), nesta terça-feira (10). 

Amenizando as recentes críticas de problemas nas transições dos governos municipais, Tabosa afirmou que o saldo negativo deixado para os novos gestores foi resultado da crise econômica.

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“Há criticas desses novos gestores, mas se analisarmos este mandato que passou, estudos mostram que nos últimos cinco anos perdeu-se ao menos um de arrecadação. Além do mais, os últimos três anos o PIB tem sido negativo e isso repercutiu nas finanças do município. Só o FPM [Fundo de Participação dos Municípios] de 2016 que tinha uma projeção de R$ 98 bilhões com a repatriação só atingiu R$ 88 bilhões. É uma queda real e nominal. Está constatado que o FPM caiu, prejudicou e mesmo com a repatriação os municípios não conseguiram fechar as contas”, salientou.

Apesar disso, o secretário-geral reconheceu que em alguns casos “houve uma descontinuidade” dos serviços públicos após a campanha eleitoral. “Têm locais que há sim uma má gestão, há casos que realmente os serviços pararam e houve uma descontinuidade, mas eu diria que a grande maioria passou por uma crise tremenda e não terminou a gestão”, ponderou. 

Segundo Tabosa, na próxima semana a CNM vai fechar um levantamento com o número de prefeitos que não conseguiram fechar as contas municipais em 2016 por causa da crise financeira.

O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) afirmou, nesta quinta-feira (5), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “vai terminar sendo preso mais cedo ou mais tarde”. A projeção do parlamentar foi feita durante entrevista a uma rádio local. Sob a ótica dele, o problema do petista atualmente é com a justiça. 

“Lula vai terminar sendo preso mais cedo ou mais tarde. Não sou eu que estou querendo ou deixando de querer que ele seja preso, mas Lula tem vários processos. O problema de Lula hoje é com a Justiça. Qualquer pessoa de bom senso sabe que o problema de Luiz Inácio Lula da Silva hoje não é nem comigo, nem com o PMDB, nem com o PSDB, com o PSB, é com a Justiça”, declarou Vasconcelos. O deputado também projetou, diversas vezes, a prisão do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB).

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Apesar da previsão e os processos que pesam contra Lula, Jarbas Vasconcelos foi comedido ao avaliar a postura da força-tarefa da Lava Jato com o petista. “Eles pisaram na bola. Quando aquele promotor fez a denúncia contra Lula, ele adjetivou, disse que Lula era chefe disso, chefe daquilo, que Lula fez isso ou aquilo. Um promotor não pode fazer isso. Ele teria que fazer uma denúncia pura e simples contra Lula e não adjetiva. Houve excesso e exibição”, ponderou. 

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira (5) que a reforma da Previdência (PEC 287/16) e a reforma trabalhista (PL 6787/16) serão aprovadas no primeiro semestre de 2017. Segundo Maia, se as reformas não avançarem, o desemprego não vai parar de subir e o crescimento não vai voltar.

“Do meu ponto de vista [a reforma da Previdência] fortalece o direito dos trabalhadores e das famílias no longo prazo e, no curto prazo, vai dar um alívio enorme, com taxas de juros abaixo de 10% e vai facilitar da recomposição do endividamento das famílias e das empresas que é muito grande hoje”, destacou.

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Apesar de estar com o mandato no fim e enfrentando um empasse jurídico para a candidatura à reeleição, Maia negou que a disputa para a Mesa Diretora da Câmara possa atrapalhar a votação das reformas propostas pelo governo. Ele ressaltou que irá ajudar o Brasil em qualquer posição que ocupe após as eleições.

Rodrigo Maia também afirmou que a Câmara pode discutir projetos prioritários sobre segurança pública que estão tramitando na Casa em conjunto com os poderes Executivo e Judiciário. “Acho que nós podemos em conjunto construir uma agenda legislativa", frisou.

 

 

O governo francês reduziu nesta sexta-feira (18) sua projeção oficial de crescimento, após ataques terroristas e greves afetarem a economia. A previsão agora é que a economia da França cresça 1,4% neste ano, não 1,5% como antes projetado, informou o Ministério das Finanças em apresentação do orçamento revisado de 2016.

O crescimento mais modesto atrapalha os planos do presidente François Hollande, menos de seis meses antes das eleições. O líder socialista disse que não concorrerá a reeleição se fracassar em sua meta de levar o desemprego a uma trajetória de queda até o fim deste ano, mas os dados mais recentes mostram que a taxa de desemprego subiu a 10% no terceiro trimestre.

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Hollande também se comprometeu a levar o déficit para abaixo de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017, mas o conselho fiscal independente do país disse que não está claro se essa meta será atingida.

Pesquisas de opinião já mostram Hollande com pouca chance de vencer a eleição presidencial no próximo ano, caso decida concorrer contra a líder da Frente Nacional, Marine Le Pen, e também contra qualquer um dos prováveis candidatos vistos como favoritos na centro-direita, nas primárias de 27 de novembro.

Apesar do crescimento mais fraco no segundo semestre, o Ministério das Finanças disse que o governo mantém a meta de crescimento de 1,5% para 2017 e seu compromisso de reduzir o déficit para 2,7% do PIB no próximo ano, de 3,3% no atual.

O conselho fiscal independente disse nesta sexta-feira que se mantém cético, já que a maioria das organizações internacionais e os economistas privados espera que o crescimento econômico do país fique abaixo de 1,5% no próximo ano. O conselho disse que mantém sua avaliação de setembro, quando afirmou que é "improvável" que a meta de déficit de 2,7% do PIB seja cumprida e também que é "incerta" que ela fique abaixo de 3% do PIB. Fonte: Dow Jones Newswires.

A base de sustentação do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), vai administrar 139 dos 184 municípios do estado a partir de 2017. O número corresponde a pouco mais de 75,5% das cidades pernambucanas e a expectativa, de acordo com o líder do governo na Assembleia Legislativa (Alepe), Waldemar Borges (PSB), é de que o percentual seja ampliado. 

“Tínhamos 123 municípios governados por partidos da nossa base de sustentação. Hoje temos, numa leitura mais rigorosa, levando em consideração apenas os partidos que estão na base, 139 municípios. Mas se considerarmos outros companheiros que se elegeram por partidos que não estão na base, mas que efetivamente apoiam o Governo, vamos chegar a um número de 156 municípios hoje vinculados ao projeto liderado pela Frente Popular", projetou o parlamentar. 

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Para Borges, mesmo com perdas, o resultado das urnas é uma “demonstração inconteste de apoio da população” ao projeto da Frente Popular. “Isso nos dá ânimo, garra pra continuar nesse caminho. A gente sabe que os tempos que virão serão ainda mais duros. O próximo ano se apresenta como um ano talvez de maior dificuldade, mas a gente, com esse respaldo que teve das urnas da população pernambucana, vai, com serenidade e convicção, continuar nesse mesmo rumo. Pernambuco nos disse que estamos no caminho certo", observou. 

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, acredita que após a apreciação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016, antiga PEC 241 que estabelece um limite de gastos para os próximos 20 anos, o presidente Michel Temer (PMDB) vai apresentar uma “série de pautas bombas”. De acordo com o senador, os próximos passos devem atingir os aposentados e a classe trabalhadora.

“Quem acha que o pacote de maldades termina com a aprovação da PEC 241 está redondamente enganado. Ele está apenas começando. Primeiro, eles mexem com o dinheiro para saúde, a educação e a assistência social. Depois, vão mexer na aposentadoria, fazer com que as pessoas trabalhem mais e ganhem menos. Depois, o alvo vai ser a classe trabalhadora, com uma reforma trabalhista que só vai atender aos patrões e acabar com conquistas como férias e décimo terceiro”, projetou. 

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Segundo Humberto, o projeto de Reforma da Previdência deve ser enviado ao Congresso Nacional ainda em dezembro deste ano. “É um projeto que amplia as desigualdades, que retira conquistas das mulheres e que tem um gatilho para a idade mínima chegar aos 70 anos. A expectativa de vida no Maranhão, por exemplo, é de 70 anos. Muitos brasileiros vão morrer sem conseguir se aposentar”, previu o líder petista.

Para Humberto Costa, a única forma de deter as ações de Temer é com mobilizações populares.  “Temos que ocupar as ruas porque essa é só a ponta do iceberg. O governo Temer é ilegítimo e impopular. Temos que mostrar que não aceitamos o que estão querendo fazer com o Brasil”, bradou.   

A PEC 55 chegou ao Senado na última quarta-feira (26) após ser aprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados. A expectativa é de que a votação final seja realizada nos dias 13 e 14 de dezembro.

O Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) acredita que as compras e vendas da rede de distribuição devam fechar o ano de 2016 com uma queda de, no máximo, 5% em relação ao resultado verificado em 2015, afirmou nesta terça-feira, 20, o presidente da entidade, Carlos Loureiro.

Segundo o executivo, no início do ano, o Inda projetava um recuo de 5% em relação ao ano anterior, mas após um resultado ruim no primeiro trimestre, a entidade chegou a cogitar uma queda próxima a 10%. No entanto, a recuperação verificada ao longo dos últimos meses tem afastado o cenário mais pessimista.

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"Com essa recuperação que estamos tendo, não estamos mais caindo na margem", disse Loureiro, durante coletiva de imprensa. "Vamos fechar o ano com uma queda de 5% ou um pouco menos, tanto nas compras quanto nas vendas".

Para o presidente do Inda, a grande queda nas importações é um dos motivos que influenciou na melhora nas perspectivas. "Com a importação caindo, aumentamos nossa participação no consumo aparente. Vamos cair menos que o consumo aparente, que deve recuar mais de 10% ante 2015", destacou.

2017

Para o próximo ano, Loureiro afirma que o sucesso do programa de concessões representa o primeiro gatilho de melhora efetiva para o setor. "Achamos que, eventualmente, poderemos ter uma melhora razoável a partir do segundo trimestre. Até lá, continuaremos nesse ritmo", disse.

Segundo o executivo, o primeiro trimestre do ano que vem deve mostrar avanços em relação ao mesmo intervalo deste ano, mas isso será resultado da base de comparação fraca registrada entre janeiro e março de 2016. "Ao fazer comparações, teremos uma melhora, mas não será um grande avanço ante o terceiro trimestre desse ano, por exemplo."

O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 27, pelo Banco Central (BC) segue insensível em relação à projeção da instituição para o IPCA do ano que vem, pelo cenário de referência, que pela primeira vez ficou em 4,50%. A mediana das previsões para o indicador de 2017 permaneceu em 5,50% pela sexta semana consecutiva. Já para a inflação deste ano, a trajetória de alta das estimativas foi mantida pela sexta vez consecutiva, ao passar de 7,25% para 7,29%.

Essa rigidez das previsões para o ano que vem traz inquietações dentro do Comitê de Política Monetária (Copom), pelo que apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, há cerca de 15 dias. A avaliação é a de que, sem um sinal do setor privado de que há espaço para diminuição dessa taxa, fica mais difícil para o colegiado baixar a taxa básica de juros Selic, atualmente em 14,25% ao ano. Amanhã, o presidente da instituição, Ilan Goldfajn, concederá sua primeira entrevista coletiva desde que assumiu a função.

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Para 2016, a mediana do boletim Focus passou de 7,25% para 7,29%. Na ata do Copom, os diretores da instituição enfatizaram que há um "choque temporário" dos preços dos alimentos, mas que já há algum sinal de redução da pressão do setor de serviços, o mais resiliente até então. Quatro semanas atrás, a pesquisa trazia uma taxa de 7,06% para o IPCA deste ano.

Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do índice no médio prazo, denominadas Top 5, as medianas das projeções para este ano avançaram de 7,15% para 7,29%. Para 2017 permaneceram em 5,30%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 7,16% e 5,50%.

Já a inflação suavizada 12 meses à frente, que apresentou alta novamente, passando de 5,93% para 5,98% de uma semana para outra - há um mês, estava em 5,96%. As estimativas do mercado para os índices mensais também avançaram: as de junho subiram de 0,35% para 0,39% (quatro semanas antes estavam em 0,31%). Para julho, avançou de 0,33% para 0,40% - um mês antes estava em 0,25%.

Preços administrados

O Relatório de Mercado Focus, divulgado pelo BC, trouxe bastante estabilidade nas projeções para os preços administrados. Pelo documento, a mediana das estimativas para 2016 passou de 6,99% para 7,00%, voltando, portanto para o mesmo nível verificado um mês atrás. Vilões da inflação de 2015, ao avançarem 18,07%, no caso de 2017, os administrados devem apresentar variação de 5,50% em 2017, conforme a mediana das expectativas, patamar no qual se encontra há sete semanas seguidas.

O BC conta com forte desinflação desse segmento este ano para levar o IPCA para o intervalo de 4,5% a 6,5% em 2016. Nos últimos tempos, o dólar mais baixo também tem mostrado que pode colaborar.

Na ata do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC informou que projeta variação de 6,8% para os preços administrados em 2016, mesmo valor da reunião do Copom de abril. Entre outros fatores, segundo o colegiado, essa projeção considera reajuste médio de 19,7% nas tarifas de água e esgoto, de 13,6% nos planos de saúde e redução de 3,5% nos preços da energia elétrica.

Para 2017, a estimativa do BC é de uma taxa de 5,0%, mesmo valor das três últimas reuniões. Amanhã, a instituição divulgará o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) com as suas estimativas mais detalhadas para a inflação deste e do próximo ano.

Outros índices

Não param de subir, e com bastante força, no Relatório de Mercado Focus, as projeções do setor privado para os índices de inflação do atacado, com destaque para a alta dos preços das commodities agrícolas. De acordo com o documento divulgado há pouco pelo Banco Central (BC), a mediana das estimativas dos analistas para o IGP-DI de 2016 saltou de 8,27% na semana passada para 8,55% agora. A diferença em relação a um mês atrás é de mais de 1,30 ponto porcentual (pp), já que a mediana para o IGP-DI deste ano estava em 7,20% na ocasião.

No caso do IGP-M, referência para o reajuste dos contratos de aluguel, a mediana das estimativas para este ano também avançou, passando de 8,34% para 8,47%. Quatro semanas antes estava em 7,40%, portanto uma alta superior a 1 pp também em 30 dias.

Para 2017, as previsões apresentaram pequeno alívio para o IGP-DI, que passou de 5,59% para 5,58%. Um mês antes, estava em 5,56%. Já a mediana das expectativas para o IGP-M de 2017 subiu de 5,60% para 5,63% - um mês atrás estava exatamente neste patamar.

Já o IPC-Fipe para 2016 baixou novamente, saindo de 7,34% para 7,30%, segundo a pesquisa Focus de hoje. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 7,26%. Para 2017, houve avanço das expectativas para a inflação de São Paulo, que passaram de 5,30% para 5,50%. Um mês atrás, a mediana estava em 5,25%.

Vice-líder do PSDB na Câmara, o deputado federal Daniel Coelho rechaçou, nesta quinta-feira (14), a possibilidade de a legenda participar efetivamente de um eventual governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB) – ocupando cargos e ministérios – caso o impeachment seja aprovado. 

Elencando quatro pontos que defenderá junto à direção nacional da legenda, o parlamentar encaminhou uma nota à imprensa, dizendo que não vai participar “da indicação de cargos em um futuro governo” do PMDB e defendendo a manutenção das investigações da Operação Lava Jato. “Não queremos cargos, queremos salvar o Brasil”, crava.

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No texto, onde Daniel Coelho diz “falar do futuro do Brasil”, ele pontua a necessidade do PSDB apoiar no Legislativo uma “Agenda de Reformas para o País e um plano emergencial de superação da crise”. Além disso, afirma que os tucanos não consideram o impeachment como “um atalho para o poder”. 

“O impeachment para o PSDB não é um atalho para o poder. Não é escolha ou desejo, é necessidade e fatalidade histórica. O governo Temer não será um governo do ou com o PSDB. Até porque, quem votou em Temer foram os eleitores de Dilma, essa aliança não fomos nós que celebramos. Um governo do PSDB terá que nascer das urnas”, observa, rebatendo as críticas de petistas que encaram o processo como um “golpe” orquestrado pelo PMDB e pelo PSDB.

Apesar de negar a participação do PSDB, o vice-líder também projeta como deve ser uma gestão de Michel Temer. “O futuro governo Temer deve ser considerado de união nacional e de caráter transitório. Acima dos partidos, deve ser notável em sua composição e ousado em suas atitudes. Deve ser dado ao novo Presidente total liberdade para compor a equipe com os melhores quadros disponíveis para o enfrentamento da crise, fugindo das práticas vigentes do presidencialismo de cooptação e do loteamento de espaços na máquina pública”, argumenta. 

Veja a carta na íntegra:

Está evidente pela pressão da sociedade que ela acordou e mostrou seu poder. Hoje, sabemos que o impeachment tem grande chance de ser aprovado. Não podemos, assim, deixar de falar no futuro do Brasil. Abaixo, seguem alguns pontos que defenderei junto à Direção Nacional do PSDB e à nossa bancada na Câmara dos Deputados caso o impeachment seja aprovado:

1. Que o PSDB discuta e dê apoio parlamentar a uma Agenda de Reformas para o País e a um plano emergencial de superação da crise. Com a reforma política, responsabilidade fiscal, e corte de ministérios e cargos comissionados como pontos essenciais dessa pauta.

2. Que o PSDB não participe do governo institucionalmente e oficialmente. O futuro governo Temer deve ser considerado de união nacional e de caráter transitório. Acima dos partidos, deve ser notável em sua composição e ousado em suas atitudes. Deve ser dado ao novo Presidente total liberdade para compor a equipe com os melhores quadros disponíveis para o enfrentamento da crise, fugindo das práticas vigentes do presidencialismo de cooptação e do loteamento de espaços na máquina pública. O impeachment para o PSDB não é um atalho para o poder. Não é escolha ou desejo, é necessidade e fatalidade histórica. O governo Temer não será um governo do ou com o PSDB. Até porque, quem votou em Temer foram os eleitores de Dilma, essa aliança não fomos nós que celebramos. Um governo do PSDB terá que nascer das urnas.

3. Que o PSDB coloque como premissa básica para qualquer ação no Parlamento a garantia do novo presidente de que não haverá nenhum tipo de interferência na Operação Lava Jato, garantindo o trabalho do Juiz Moro e sua equipe.

4. Além de anunciar minha posição perante a direção do meu partido, afirmo, que independente da decisão do colegiado, eu não participarei da indicação de cargos em um futuro governo. Não queremos cargos, queremos salvar o Brasil. 

​Daniel Coelho​

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