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Depois de Sandy, outra artista brasileira vai ter um projeto na HBO Max para chamar de seu. O serviço de streaming anunciou, nas redes sociais, que Ivete Sangalo irá estrelar uma série documental. Sem entrar muito em detalhes, a direção da plataforma garantiu que a produção batizada Onda Boa será lançada no catálogo no início de 2022.

Após a notícia ser divulgada, fãs da baiana celebraram. "A maior [cantora] que nós temos", escreveu um dos internautas. Ao longo de cinco episódios, a nova aposta da HBO Max vai mostrar aos assinantes o processo criativo de Ivete e de seus convidados. Os capítulos terão a presença de Agnes Nunes, Carlinhos Brown, Iza, Gloria Groove e Vanessa da Mata. 

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Na próxima sexta-feira (3), um clipe sobre os bastidores da série será divulgado. "A Ivete Sangalo é um ícone da música brasileira atual e atrai toda a família com o seu carisma e estilo musical. A música e as parcerias artísticas estão no DNA desta série, que irá contagiar a todos", declarou Tomás Yankelevich, Chief Content Officer da WarnerMedia Latin America.

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O 1º vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), abriu há pouco a sessão do Congresso Nacional para votar o Projeto de Resolução (PRN) 4/21, que amplia a transparência na apresentação, aprovação e execução de emendas de relator-geral do Orçamento, classificadas como RP9. 

O projeto, que tem 22 emendas, é uma respostas das mesas diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu a execução das emendas de relator. O STF alega que é necessário dar publicidade e transparência à distribuição dos recursos com base em demandas de parlamentares.  A suspensão das emendas pode ameaçar os gastos com obras e serviços em andamento. Além disso, R$ 7,6 bilhões ainda não foram empenhados. As autoridades responsáveis têm até sexta-feira (3) para indicar os montantes dos cronogramas de pagamento que serão utilizados ainda neste ano. 

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Os programas de atenção primária e especializada à saúde correspondem a 49% do recursos empenhados neste ano para emendas de relator, o equivalente a R$ 4,9 bilhões. Outros programas beneficiados foram Desenvolvimento Regional (R$ 2,7 bilhões), Agropecuária Sustentável (R$ 742 milhões) e Educação Básica (R$ 311 milhões). 

Segundo relatório divulgado pela Comissão Mista de Orçamento, 4.838 prefeituras, de todos os partidos, foram beneficiadas por emendas de relator neste ano. O número equivale a 87% de todos municípios brasileiros 

Emendas de relator atenderam neste ano 4.838 prefeituras de todos os partidos Programas de atenção à saúde recebem 49% dos recursos empenhados para emendas de relator 

*Agência Câmara de Notícias

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), adiou para a segunda-feira (29), a votação do projeto de resolução que regulamenta o 'orçamento secreto'. As informações constam da agenda do Congresso publicada na internet.

O projeto pretende ampliar a transparência da sistemática de apresentação, aprovação e execução das emendas de relator-geral, as chamadas RP9, mecanismo central do orçamento secreto.

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Inicialmente, a votação estava prevista para a manhã desta sexta-feira (26). No entanto, como o Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) divulgou, o adiamento da sessão já estava no radar desde a quinta-feira à noite.

A decisão de votar a proposta nesta sexta havia incomodado parlamentares e levou Rodrigo Pacheco a reavaliar o prazo.

O projeto mantém as emendas de relator sem limite no Orçamento da União, conforme o Broadcast Político revelou, o que levantou críticas. Também houve questionamentos se a transparência dos padrinhos das verbas proposta pelo texto é suficiente.

O Congresso redigiu um ato conjunto no qual afirma que não fará a divulgação dos nomes dos deputados e senadores que direcionaram verbas do orçamento secreto nos anos de 2020 e 2021 e só abrirá informações sobre solicitações feitas daqui para a frente.

O documento oficial das mesas diretoras da Câmara e do Senado contraria decisão do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) que, há 20 dias, determinou ao Executivo e ao Legislativo dar ampla publicidade sobre a distribuição das verbas secretas. O ato deve ser publicado nesta sexta e não depende de votação.

Com o adiamento, a sessão na Câmara dos Deputados para votar o projeto de resolução está prevista para as 14 horas da segunda-feira e a do Senado, para as 16 horas.

Instituições de ensino interessadas em fazer parte da rede certificada do projeto Re-Saber, promovido pelo Ministério da Educação, já podem acessar o edital para aderir ao programa, que visa a capacitação por meio da educação profissional e tecnológica de trabalhadores.

Através deste documento, as instituições de ensino profissional do Brasil podem fazer parte, como certificadoras, do programa de capacitação para implementação 'Re-Saber: Projeto Oficinas do Re-Saber', que é realizado em parceria com o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). A iniciativa é direcionada a profissionais maiores de 18 anos de idade que estão inseridos ou não no mercado de trabalho, conforme apontado no edital

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Na próxima sexta-feira (19), Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, o Facebook, em parceria com a Preta Hub, abrirá inscrições para a Aceleração de Negócios de Empreendedoras Negras. O objetivo é contemplar empresas em regiões periféricas ou comunidades de baixa renda no Nordeste, Norte, Centro Oeste, Sul e Sudeste do Brasil. 

Com a iniciativa, serão investidos um total de R$ 1,6 milhão entre as 50 empreendedoras selecionadas, em que cada uma receberá um valor de R$ 32 mil. O objetivo é acelerar negócios presentes nas cinco macrorregiões do país, em diversas áreas de produtos e serviços, como moda, audiovisual, educação, saúde e tecnologia. 

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Para participar é preciso ter seus empreendimentos formalizados, com CNPJ ou MEI. As candidatas serão submetidas a uma banca de avaliação, composta pelo Instituto Feira Preta e rede de aliados, e seus negócios serão avaliados a partir de critérios pré-estabelecidos. Ao todo, serão seis meses de aceleração, que incluirá ciclo de materiais para cada negócio.

A iniciativa busca além de disponibilizar recursos financeiros, também oferecer capacitação, consultorias, mentoria, serviços e produtos customizados de acordo com a demanda de cada negócio. No programa serão contemplados  temas de grande relevância para o sucesso de uma empresa, como controle administrativo e financeiro, ferramentas tecnológicas para automatização de processos, comunicação e marketing, além de uma trilha de conteúdo sobre finanças.

As inscrições estarão disponíveis no dia 19 de novembro por meio de preenchimento do formulário disponibilizado pelo programa Aceleração de Negócios de Empreendedoras Negras.

Por Thaynara Andrade

O Plenário do Senado deve votar na quarta-feira (17), a partir das 16h, um projeto de lei que institui o Dia Nacional em Homenagem às Vítimas da Covid-19. A celebração deve ocorrer anualmente no dia 12 de março, em referência à data do primeiro óbito pela doença registrado no país em 2020.

Os autores do projeto (PL 2.356/2021) são os senadores Rogério Carvalho (PT-SE) e Humberto Costa (PT-PE). De acordo com o Ministério da Saúde, a primeira morte por covid-19 no Brasil aconteceu em São Paulo. A vítima foi uma mulher de 57 anos, que havia sido internada em um hospital municipal. “Essa morte, infelizmente, foi o prenúncio de uma tragédia sem precedentes na história nacional, de enormes proporções, a qual assolaria o país durante os anos de 2020 e 2021”, justificam os autores do projeto. A relatora da matéria é a senadora Simone Tebet (MDB-MS).

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Outro item na pauta é o PL 1.012/2020, que cria o Cadastro Nacional de Pessoas Condenadas por Crime de Feminicídio, Estupro, Violência Doméstica e Familiar contra a mulher (CNPCMulher). Proposto pela senadora Kátia Abreu (PP-TO), o registro deve reunir informações pessoais, características físicas, fotografias, endereço e atividade laboral dos condenados em segunda instância por crimes de feminicídio, estupro e violência doméstica e familiar contra a mulher. A relatora é a senadora Eliane Nogueira (PP-PI).

Reciclagem

Os senadores podem votar ainda o PL 6.545/2019, que prevê incentivos à indústria da reciclagem. O texto aprovado pela Câmara dos Deputados permite a dedução de parte do Imposto de Renda devido por pessoas físicas e jurídicas envolvidas em projetos de reutilização, tratamento e reciclagem de resíduos sólidos produzidos no território nacional. A matéria, relatada pelo senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), cria a Comissão Nacional de Incentivo à Reciclagem.

O último item da pauta é o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 484/2021, que aprova um acordo de comércio e cooperação econômica entre Brasil e Estados Unidos. De acordo com os Ministérios das Relações Exteriores e da Economia, a matéria tem como objetivo “expandir o comércio e fortalecer as relações econômicas entre as partes, ao promover ambiente aberto e previsível e reduzir barreiras não tarifárias”. A relatora é a senadora Kátia Abreu.

*Da Agência Senado

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) Brasil está com edital aberto para a seleção de três profissionais como técnicos de produtos de educação especial. Para participar da seleção é preciso apresentar certificação de mestrado ou doutorado na área, além de possuir experiência mínima de três anos no campo de atuação. Os interessados podem se candidatar até o dia 12 de novembro, enviando o currículo profissional para o endereço eletrônico ugpsemespcv@mec.gov.br.

O edital 03/2021 está disponível no site de projetos da Unesco Brasil. Segundo a normativa, os selecionados deverão exercer as seguintes atividades: identificar dados e informações educacionais em relação ao atendimento educacional especializado; analisar práticas pedagógicas e organizacionais para implementação da educação especial antes e durante o período da pandemia do novo coronavírus; e propor alternativas de oferta de atendimento educacional especializado onde ele não é ofertado. É esperado que os participantes alcancem resultados específicos, apresentando produtos concretos de análise e propostas voltadas para a educação especial no País.

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O processo seletivo consiste em análise curricular e entrevistas. As datas de cada etapa serão informadas por e-mail diretamente aos concorrentes. O projeto tem duração de seis meses, com atuação em todo o território nacional.

Segue para sanção presidencial o projeto de lei que cria o auxílio gás, com objetivo de subsidiar o preço do gás de cozinha para famílias de baixa renda. O texto foi aprovado pelos deputados nessa quarta-feira (27) na forma do substitutivo apresentado pelos senadores.

O projeto (PL 1.374/2021), de autoria do deputado Carlos Zarattini (PT-SP) e outros, foi aprovado no Senado em 19 de outubro com alterações, apresentadas no substitutivo do senador Marcelo Castro (MDB-PI).

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Com prazo de vigência de cinco anos, o auxílio, chamado Gás dos Brasileiros, será destinado às famílias inscritas no CadÚnico, com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo nacional, ou que tenham entre seus membros, residentes no mesmo domicílio, quem receba o benefício de prestação continuada (BPC), sendo dada preferência às mulheres vítimas de violência doméstica que estejam sob o monitoramento de medidas protetivas de urgência.

"Cada família que está no CadÚnico do Bolsa Família vai receber um subsídio que o governo federal vai definir entre 40% e 50%, de acordo com o estado do Brasil em que a população esteja em maior ou menor dificuldade. E isso é muito importante, porque a média dos recursos que são pagos a famílias brasileiras no Bolsa Família é em torno de R$ 200 por mês", disse Marcelo Castro, quando a matéria foi aprovada no Senado.

O valor do benefício será equivalente a, no mínimo, 50% da média do preço nacional de referência do botijão de 13 quilos.

Beneficiados

O auxílio será concedido preferencialmente às famílias com mulheres vítimas de violência doméstica sob o monitoramento de medidas protetivas de urgência. Outra preferência de pagamento será para a mulher responsável pela família.

Os deputados mantiveram a sugestão do Senado que estabelece a periodicidade de pagamento bimestral, ou seja, a cada dois meses. A Câmara tinha sugerido que o pagamento não poderia passar de 60 dias.

Fonte de financiamento

Os deputados decidiram também manter como uma das fontes de custeio desse auxílio a parte do montante que cabe à União da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-combustíveis), que passará a incidir sobre o botijão de gás de 13 kg. Os senadores tinham proposto retirar essa fonte.

De acordo com o relator da matéria na Câmara, deputado Christino Aureo (PP-RJ), os valores que serão usados da alíquota adicional da Cide equivalem ao que o governo deixou de cobrar de PIS/Cofins, desde março deste ano.

Os deputados ainda preservaram como fontes sugeridas pelos senadores: os royalties devidos à União em função da produção de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos sob o regime de partilha de produção; parcela da receita de comercialização do excedente em óleo da União; bônus de assinatura nas licitações de áreas para a exploração de petróleo e de gás natural; e os dividendos da Petrobras recebidos pela União e outras dotações orçamentárias.

*Das Agências Câmara e Senado

Uma queixa-crime emitida pela deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) circula desde essa segunda-feira (25) na Suprema Corte. O documento tem argumentação contra o também deputado Eduardo Bolsonaro, segundo O Globo, pelo crime de difamação, por comentários feitos pelo parlamentar sobre um projeto, de autoria da socialista, que concede absorventes gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade.

Segundo Eduardo, Tabata estaria agindo para “atender ao lobby de seu mentor-patrocinador Jorge Paulo Lemann", empresário associado à empresa Procter & Gamble, conhecida como P&G, uma multinacional voltada à produção de bens de consumo, como absorventes higiênicos.

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A deputada afirma que as informações divulgadas nas publicações não são verdadeiras e que Eduardo "compartilhou uma fake news para desprestigiar, de forma sórdida, sua adversária política". Ela também afirmou que Lemann não tem qualquer relação com P&G e que ela não tem qualquer relação com Lemann.

"Por essas razões, patente que o querelado compartilhou mensagens objetivando violar a honra objetiva de Tabata Amaral, através de desgaste de sua reputação", diz a defesa da deputada. O caso está com o ministro Dias Toffoli.

O Desafio Público de Inovação Aberta da Prefeitura do Recife está com inscrições abertas até o próximo domingo (24). O concurso busca promover melhorias na situação da drenagem urbana da capital pernambucana, com uma premiação no valor total de R$ 44 mil, incluindo uma viagem para a cidade de Boston, nos Estados Unidos. O projeto vencedor também será executado pela Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb), com o objetivo de solucionar possíveis problemas de drenagem na cidade. Podem participar estudantes universitários e profissionais com formação superior.

Até duas pessoas podem se inscrever por projeto, dos quais dez serão selecionados para uma apresentação virtual da proposta, no dia 4 de novembro. Entre os critérios de participação estão: ter idade mínima de 18 anos, estar matriculado em qualquer curso de graduação de qualquer Instituição de Ensino Superior (IES) no Recife, além da comprovação de nível intermediário em inglês. Ao menos um dos integrantes da dupla deve ser residente da capital.

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A viagem para Boston será custeada pelo programa, no valor de R$ 12 mil para cada participante da dupla campeã. A visita à cidade americana será para conhecer institutos de pesquisa e estudos relacionados ao tema do desafio. De volta ao Recife, a dupla poderá aprimorar o projeto, que será posto em prática com apoio da Emlurb no período de dez meses. Durante esse tempo, os integrantes receberão uma bolsa-auxílio de R$ 1000,00 mensais, totalizando os R$ 44 mil do prêmio.

Mais informações podem ser obtidas no edital do desafio.

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Nos dias 13, 14 e 15 de outubro será realizado o simpósio “Por uma Lei da Bibliodiversidade: diálogos França-Brasil”, no Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP). O tema a ser debatido é o projeto de lei Política Nacional do Livro e Regulação de Preços (PL 49/2015), que está em tramitação no Senado, inspirado na Lei do Preço Único do Livro ou Lei Lang, implementada na França há 40 anos.

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O simpósio traz à tona questões importantes sobre a política de regulação do preço do livro e também vai abordar as condições desiguais do mercado editorial que afetam a produção e a distribuição dos livros no Brasil. Profissionais, pesquisadores e representantes de entidades do livro e da classe política vão participar do encontro.

Na quarta-feira (13), além das saudações da Comissão Organizadora e da direção do IEA-USP, o ex-Ministro da Cultura da França Jack Lang, responsável pela implementação da Lei do Preço Único do Livro, realiza a saudação de abertura do evento, a partir das 10 horas. Ao longo do dia, vão ser realizadas mesas-redondas para discutir sobre o panorama e as perspectivas do mercado editorial, o preço do livro e o acesso à leitura, entre outras pautas.

Dando continuidade aos encontros, na quinta-feira (14), o dia começa com a Conferência de Abertura: “O que é a PL 49/2015?”, às 9 horas. Logo depois, de 10h30 até as 13 horas, serão abordadas experiências e expectativas com base na Lei Lang. À tarde, às 14h30, haverá outra mesa-redonda para falar sobre “Editoras e Livrarias Independentes: uma mirada latino-americana sobre a questão do preço fixo”.

Na sexta-feira (15), último dia do simpósio, os convidados falarão sobre “A economia do livro: o preço da leitura no Brasil”, das 10 horas até o meio-dia. Para finalizar a programação, às 14h30, a última mesa-redonda vai tratar do passado e do futuro da difusão e do acesso ao livro no país. 

O simpósio pode ser acompanhado nos seguintes canais:

http://www.iea.usp.br/aovivo

https://www.youtube.com/user/comunicacaoCBL

Por Isabella Cordeiro.

 

Paralelo à acirrada disputa com Max Verstappen pelo título da temporada 2021 da Fórmula 1, Lewis Hamilton anunciou nesta terça-feira uma iniciativa para formar 150 professores negros para lecionar disciplinas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática. O projeto é a primeira ação do Mission 44, instituição criada pelo heptacampeão para capacitar pessoas e incluir pessoas negras, e vai ocorrer em parceria com a fundação de caridade educacional Teach First.

O projeto será colocado em prática nos próximos dois anos para ajudar escolas que atendem comunidades carentes na Inglaterra. O piloto da Mercedes criou uma comissão no ano passado para ajudar a aumentar o número de negros no automobilismo britânico e promover a diversidade. Lewis Hamilton é o único negro na Fórmula 1.

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"Sabemos que a representação e os modelos de comportamento são importantes em todos os aspectos da sociedade, mas especialmente quando se trata de apoiar o desenvolvimento dos jovens", disse.

Um relatório publicado em julho no Reino Unido indicou que a falta de professores negros dando aulas de matérias sobre ciência e tecnologia limitou o número de alunos negros engajados nessas disciplinas, afetando os números que então buscavam carreiras nessas áreas.

"Sabemos que a representação e os modelos de comportamento são importantes em todos os aspectos da sociedade, mas especialmente quando se trata de apoiar o desenvolvimento dos jovens", disse.

Aos 36 anos, Lewis Hamilton é o piloto mais bem-sucedido de todos os tempos da Fórmula 1 e está atrás de um oitavo título na carreira, o que o tornaria o maior detentor campeão da história na categoria. No último mês, o britânico atingiu a marca de 100 vitórias na competição.

Despir-se do ego e ir além do próprio umbigo em busca de uma liberdade coletiva. É com este entendimento, que Marcelo Cavalcante, integrante do projeto Avoada, estreia o segundo single solo No Quê da Vida. A faixa chega no próximo dia 8 de outubro nas plataformas de streaming via selo Cantores Del Mundo, com distribuição da Ingrooves.

Inspirado no movimento da Nueva Canción Latinamericana, o single, que provoca a necessidade de estarmos atentos às armadilhas do ego, vem embalado por uma sonoridade que mescla o folk latino, mpb e o rock progressivo trazendo um paralelo entre o tradicional e o moderno, evidenciada na presença de synths, guitarra e bateria.

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Músico erudito, Marcelo se inspirou nos cantadores, trovadores do sertão e no ritmo de valsa (3 por 4) para construir a melodia de No quê da Vida, que embora seja uma canção curta, vem como trilha sonora certeira para questionar questões existencialistas e universais.

"A música surgiu de questionamentos, como se o Quê fosse a pergunta da vida, sobre liberdade, quando essa busca serve somente para o próprio indivíduo em questão, como uma armadilha do ego; a vaidade do artista e como ele pode se perder nesses caminhos e esquecer o propósito real da palavra liberdade, num sentido mais amplo, seja artístico ou político", contou Marcelo Cavalcante.

Foi durante o período de solidão e crise de relacionamentos familiares, que as músicas  que compõem este projeto começaram a ganhar forma. Entre noites mal dormidas e crises de ansiedades, os versos surgiram, se encorparam, ganharam melodias, harmonias e, por fim, fizeram sentido para um projeto de debut. Este single chega abrindo caminhos para o seu primeiro EP solo (In)produtivo, que será lançado ainda neste semestre.

*Da assessoria

O Senado aprovou, nessa quarta-feira (22), a criação do Tribunal Regional Federal da 6ª Região, com previsão de atendimento à região de Minas Gerais. A proposta agora dependerá de sanção do presidente Jair Bolsonaro.

A criação do tribunal em Minas foi patrocinada diretamente pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e é uma demanda de parlamentares e autoridades do Judiciário mineiro. Atualmente, a estrutura da Justiça Federal em Minas está vinculada à 1ª Região, sediada no Distrito Federal.

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De acordo com o relator da proposta, Antonio Anastasia (PSD-MG), a criação do tribunal em Minas não aumenta despesas no Orçamento. Isso porque a previsão orçamentária da Justiça Federal não seria alterada. A verba destinada ao Judiciário terá que ser remanejada entre os tribunais.

O projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022 encaminhado pelo governo ao Congresso prevê a criação de 150 cargos e o provimento de 10 novas vagas para servidores públicos com o tribunal em Minas.

De acordo com o Executivo, a criação e o provimento dos cargos não acarretarão impacto orçamentário, pois serão provenientes de transformação de cargos existentes no âmbito da 1ª Região.

Cientistas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) estão trabalhando em um projeto, com o objetivo de desenvolver equipamento de baixo custo, capaz de medir em tempo real a carga do novo coronavírus presente no ar, em diferentes ambientes. A iniciativa envolve dez pesquisadores, incluindo professores e alunos de pós-doutorado, mestrado e graduação. De acordo com Heitor Evangelista, que coordena a equipe, o monitoramento de microorganismos e partículas presentes no ar já é realizado com sucesso para diferentes finalidades.

"Ninguém começou a fazer isso agora. Mas a maioria dos equipamentos disponíveis no mercado não é apropriada para vírus. São mais apropriados, por exemplo, para bactérias, fungos e pólen. No caso do novo coronavírus, estamos falando de um vírus de RNA, muito suscetível às condições ambientais. Para coletar ambientalmente, e levá-lo em boas condições de análise até o laboratório, é preciso um equipamento que possa eliminar as interferências ambientais. Ele deve ser armazenado em baixa temperatura, na ausência de luz. São várias condições, essenciais para manter o vírus viável e assim evitar falsos negativos", explica o cientista.

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Em um ano e meio de trabalho, a equipe já desenvolveu dois equipamentos: o CoronaTrack e o CoronaTrap. Por enquanto, as análises ainda não ocorrem em tempo real. Uma vez capturadas, as amostras de aerossóis presentes precisam ser encaminhadas até um laboratório. Segundo Heitor Evangelista, os resultados ficam prontos em 24 horas.

"Temos observado, na prática, aquilo de que teoricamente se fala há muito tempo. Os ambientes internos oferecem maior risco que os ambientes externos", observa o pesquisador.

O CoronaTrack foi testado em lugares variados como praias, feiras públicas, restaurantes e na estação Central do Brasil. O CoronaTrap, desenvolvido mais recentemente, será usado durante as próximas semanas nas escolas públicas que retomaram as aulas.

A vantagem desse segundo equipamento é não precisar mais ser movimentado pelo ambiente, além de ter capacidade para monitorar uma área com maior abrangência. O coronavírus é capturado e armazenado em uma câmara escura climatizada, que o mantém sem contato direto com a luz e evita sua deterioração em função da temperatura, da radiação solar ou da umidade do ar.

A equipe já fez pedido de depósito de patente para o CoronaTrack e planeja, em breve, fazer o mesmo para o CoronaTrap.

A pesquisa vem sendo conduzida no Laboratório de Radioecologia e Mudanças Globais (Laramg) da Uerj e é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), vinculada ao governo fluminense, que atua no fomento à ciência, à tecnologia e à inovação. Também já contou com apoio da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU).

Nesta segunda-feira (13), foi lançado o programa 'Espaços 4.0', por meio do apoio das Secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) e de Educação e Esportes (SEE), em parceria com a Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe). O Governo do Estado investiu R$ 7,85 milhões, conforme o plano de retomada da economia.

O projeto visa construir 22 novos centros de inovação, que serão instalados nas regiões de desenvolvimento de Pernambuco, nos municípios de Araripina, Bonito, Carpina, Garanhuns, Goiana, Gravatá, Joaquim Nabuco, Paulista, Petrolândia, Santa Maria da Boa Vista, São José do Egito, Arcoverde, Carnaíba, Caruaru, Floresta, Lajedo, Ouricuri, Palmares, Paudalho, Petrolina, Salgueiro e Surubim. Os laboratórios serão construídos em Escolas Técnicas Estaduais (ETEs), Escolas de Referência em Ensino Médio (EREMs) e Centros Tecnológicos pernambucanos.

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Os trabalhos executados têm por objetivo a troca de conhecimentos em Desenvolvimento de Games, Manufatura Avançada, Cultura Maker, Economia Criativa, Economia Circular, Negócios 4.0, Inteligência Artificial e Ciência de Dados. Para Marcelo Barros, secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, o projeto vai promover melhor capacitação dos jovens em idade escolar. “Nossas escolas de tempo integral se tornaram uma referência em todo o País e agora começamos uma nova etapa de desenvolvimento. Esses espaços nos permitem melhorar ainda mais, oferecendo mais qualificação aos jovens. Nossos estudantes terão acesso a equipamentos de ponta onde terão oportunidade de aprender, treinar e se capacitar. O desenvolvimento do Brasil passa pela capacitação, que gera oportunidades. Este tem sido o nosso foco e objetivo maior”, afirmou.

Os espaços serão equipados com os seguintes equipamentos: impressora 3D de pequeno porte, impressora 3D de médio porte; desktops avançados e notebooks gamers; kit de ferramentas; miniretífica; kit de sensores arduino; scanner 3D; kit RFID Arduino; lupa eletrônica; mesa digitalizadora; arco de serra fixo; perfurador; caneta 3D; parafusadeira/furadeira; estação de soldadura; kit Raspberry; câmeras; multímetro digital; kits de Comunicação Lora; serra tico-tico; cortadora a Laser; e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

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Fortalecer, valorizar a cultura e promover o protagonismo feminino. Esses foram os pilares para a criação da Associação de Mulheres Extrativistas do Combu (AME Combu), resultado do projeto de dissertação "Sociedade e Natureza: Um Estudo sobre o Protagonismo das Mulheres Andirobeiras da Ilha do Combu, Belém-Pa", vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Estado do Pará (Uepa). Veja vídeo sobre o projeto aqui. 

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Executado pela acadêmica Ana Carolina Gonçalves, sob orientação das professoras doutoras Flávia Lucas e Cláudia Urbinati, o projeto da Associação surgiu por uma demanda das próprias mulheres das comunidades do Combu e Piriquitaquara, na região das ilhas de Belém. Para a professora Flávia Lucas, uma das criadores do projeto, "essa criação surgiu da necessidade de trazer o protagonismo para essa mulher, fazê-la se sentir valorizada, valorizar o seu trabalho e lhe trazer conhecimentos sobre a matéria prima local, que é o óleo da andiroba”, declara.

Segundo a professora Cláudia Urbinati, em média, 20 mulheres fazem parte da Associação. São trabalhadoras da florestas que desenvolvem diversas atividades, tanto quanto os homens, e não possuem o reconhecimento devido. 

Além de promover esse protagonismo feminino, o projeto também tem o intuito de valorizar o óleo da andiroba e a conservação da espécie, para que continue a produzir o fruto que será a matéria-prima rentável a muitas famílias. Ele também visa profissionalizar essas mulheres para que possam atuar em uma atividade rentável, pois muitas dessas extrativistas não recebem o valor merecido pelo trabalho minucioso realizado, que pode levar até meses para ser finalizado por conta do clima, dos frutos e do processo que envolve crença, cultura e empenho.

Valorização da cultura local

Dentro das crenças na produção do óleo, Izete dos Santos, conhecida como Dona Nena, conta que mulheres menstruadas ou grávidas e pessoas desconhecidas não podem participar ou observar o processo de extração e produção do óleo pois, segundo a crença, entendem que a andiroba é capaz de absorver a energia dos envolvidos. "Se as regras não forem cumpridas, o óleo não sai da maneira natural, tendo que optar por expor ao sol, forçando a extração do fruto e fazendo com que o óleo se torne inutilizável para o consumo tradicional."

Dona Nena é uma das tantas mulheres que acreditam e participam do projeto. Moradora do Combu, ela vive pelo resgate da cultura da família, utilizando como fonte de renda tudo o que a floresta lhe oferece. Hoje em dia, ela trabalha com o foco no chocolate, mas tem a andiroba como expectativa de complementação de renda para ela e outras mulheres da Ilha. "Vejo o projeto como uma forma de despertar o interesse a esse trabalho de extração, para que as mulheres vejam o potencial da andiroba para a nossa Ilha."

Visando amparar e dar estrutura para a execução do trabalho, a equipe do projeto já providenciou fogão, utensílios individuais para o projeto. Há o planejamento de equipar a sede da melhor maneira para as mulheres se sentirem não apenas no seu lugar de trabalho, mas em um lugar em que sejam acolhidas, possam conversar e se sentirem valorizadas. 

Segundo a discente Ana Carolina Gonçalves, toda a iniciativa veio para valorizar a cultura local que aos poucos está se perdendo, principalmente, por conta das mudanças sociais que vêm acontecendo na Ilha. "No passado, havia mais zelo pela floresta e costumes caboclos. O trabalho das andirobeiras visa justamente um recurso nativo, que é um patrimônio material, mas também imaterial, pois faz parte da cultura, tradição e herança familiar", afirma

"Muitas já possuem uma demanda de óleo, então o nosso projeto visa fortalecer essa atividade, fazendo com que a sede atual se torne um ponto comercial das produções, que os terrenos onde acontecem a colheita do fruto da andiroba se tornem vias turísticas e rentáveis a essas famílias", explica a aluna.

Desde o início, em 2020, o projeto, por meio da Uepa, já promoveu diversas oficinas na sede da Associação, localizada na comunidade de Piriquitaquara, para estimular capacitações das andirobeiras para elaboração de cosméticos, materiais de limpeza, dentre outros, à base de andiroba, visando o fortalecimento da cadeia de valor da andiroba na Ilha. Essa etapa tem sido acompanhada pelo químico e doutorando da Universidade Federal do Pará (UFPA) André Reis, que presta todas as orientações técnico-científicas que agregam qualidade e segurança no uso destes produtos.

A equipe do projeto conta com a participação da comunidade envolvida, representada pelas andirobeiras, além do apoio jurídico do Escritório Ferreira Melo e Barroso Advocacia, por meio do advogado Paulo de Tarso, e do designer Bernardo Magalhães, diretor da Agência de Comunicação Libra Branding, que estão trabalhando conjuntamente para a criação da AME Combu e da marca coletiva.

Impactos na comunidade

Por muito tempo a andiroba foi a principal fonte de renda de muitas famílias ribeirinhas. Mas as descobertas de novas fontes fizeram com que o valor, da até então fonte principal, caísse até não suprir mais a necessidade das famílias, que consistiam desde necessidades básicas, alimentação, até o cultivo da matéria e o processo de tratamento até chegar ao mercado. 

Prazeres Quaresma, mais conhecida como Dona Prazeres, é turismóloga especialista em Ecoturismo. Mas, como conta, acima disso é ribeirinha, com família extrativista presente há mais de 100 anos na região. Para ela, a andiroba é o sangue da população ribeirinha, porque sempre foi considerada um medicamento e, mais que isso, representa uma fonte de renda muito importante. "Apesar de ter perdido o valor hoje, nós ainda continuamos acreditando no potencial desse fruto, que assim como o cacau e o açaí, ela também tem tudo para voltar a crescer e conquistar novamente o mercado. A andiroba representa a esperança de manter a nossa floresta de pé", destaca.

Segundo Dona Prazeres, atualmente, 95% das andirobeiras perderam o lugar para o açaí e cacau, matérias que estão com maior valor no mercado. A chegada do projeto é a esperança para a retomada financeira do produto. "Acredito que o projeto tenha vindo para despertar as pessoas que achavam que as andirobeiras não serviam mais pra nada. Que isso traga de volta o ânimo e a intenção de plantar mais andiroba, entender que ela pode ser uma fonte de renda valiosa. O futuro da andiroba depende hoje da Associação. As pessoas só irão valorizá-la a partir do sucesso e engajamento dessa iniciativa. O diferencial desse projeto é o compromisso que estão tendo com a comunidade. Existe uma frase que diz: 'saber e não fazer é o mesmo que não saber' e o diferencial do AME é porque sabem e fazem", acredita.

Ao final da pesquisa espera-se que o óleo de andiroba e derivados, como sabonetes, shampoos e hidratantes, tenham valor de mercado agregado, bem como as mulheres andirobeiras da Ilha do Combu se sintam valorizadas e estimuladas a manter a produção de óleo, visando a tradição dos povos da floresta. A expectativa é que o projeto AME ajude a trazer de volta o valor de todo o trabalho com a andiroba, além da valorização cultural, reconhecimento da mão de obra e o retorno financeiro, essencial para a economia local e às mulheres extrativistas que ainda produzem os produtos naturais na região. 

Por Larissa Silva, da Ascom Uepa.

 

 

O projeto de distribuição de absorventes às alunas de escolas públicas em todo o Brasil será votado nesta quarta-feira (25). Em seu perfil, a deputada federal Marília Arraes (PT) comemorou a aprovação, por unanimidade na sessão da Câmara dessa terça (24), do caráter de urgência para a tramitação da proposta.

Apresentado em 2019, a autora explicou que o Projeto de Lei (PL) 4968/21 visa diminuir a desigualdade de gênero no sistema educacional, já que meninas em período menstrual muitas vezes faltam aulas por não tem acesso ao artigo de higiene.

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O PL prevê financiamento do Ministério da Saúde para repassar uma cota mensal de absorventes às meninas do ensino médio e no fim do fundamental.

Marília se mostrou motivada para aprovação do programa após o aceite dos parlamentares para antecipar o debate. Ela ressaltou que a medida vai proporcionar dignidade e pretende ampliar a entrega do item para todas as mulheres.

 "A gente precisa, sem dúvida nenhuma, levar igualdade de condições em todas as áreas e a gente vai começar pela Educação", afirmou a deputada.

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O tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) confirmou a cassação, em primeira instância, do canal de televisão de número 32 em São Paulo, que é operado pela Spring Televisão S/A e já foi utilizado pela MTV Brasil. A decisão inviabiliza o projeto da TV Jovem Pan, que contava com a concessão para se concretizar.

Os juízes do TRF-3 já haviam considerado que a Abril Radiodifusão S/A, antiga dona do canal 32 de São Paulo, atuou ilegalmente ao comercializar a concessão de canais correspondentes à antiga MTV Brasil, por se tratar da passagem de um bem público a uma instituição privada.

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“Desse modo, impõe-se o acolhimento do pedido de declaração judicial da invalidação, caducidade e nulidade da concessão do serviço de radiodifusão outorgado à ré Abril Radiodifusão S.A., em razão da transferência inconstitucional ou ilegal, objeto da outorga do referido serviço público à empresa Spring Televsão S.A”, diz trecho da decisão.

O acordo entre os grupos de comunicação foi firmado em 2013, tendo sido questionado pelo Ministério Público dois anos depois. A anulação do negócio foi definida em um julgamento realizado em agosto de 2020.

O Projeto InConto Marcado, que promove o incentivo à leitura por meio do teatro e da educação, inicia atividades de sua primeira etapa no estado do Rio de Janeiro no dia 15 de setembro, com a abertura das inscrições para a Oficina Online de Teatro para Professores, voltado a educadores das seis cidades onde o projeto vai circular.

As inscrições podem ser feitas no site do projeto no dia 15 de setembro. No dia 22, será relançado o primeiro episódio do espetáculo Plantou Palavra, Colheu Poesia, totalmente reformulado, prevendo-se o lançamento dos cinco episódios restantes até o fim de outubro.

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Criado pela produtora, educadora e atriz Daniele Yanes, que viveu quando menina, na televisão, a personagem Narizinho, do Sítio do Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato, o Projeto InCanto Marcado será realizado em duas etapas: online e presencial. Daniele criou o projeto em Fortaleza (CE), onde morava, em 2010, e ganhou o Prêmio Funarte de Circulação Literária, além de quatro edições do Edital Mecenas das Artes do Ceará. Foram montados então dois espetáculos baseados em obras da literatura brasileira e contos Fio Após Fio e Brejo das Flores, que passaram por mais de 25 cidades do interior cearense.

“Até hoje, as duas ações do projeto, que são o espetáculo e as oficinas, têm sido direcionadas às escolas da rede pública de ensino. É o foco do projeto”, afirmou Daniele à Agência Brasil. Nos últimos dez anos, o InConto Marcado percorreu 30 cidades do Ceará e quatro cidades do Tocantins, com patrocínio da Enel e da Lei do ICMS.

Segundo Daniele, o projeto “bebe” em algumas das fontes mais tradicionais da arte brasileira, como o teatro mambembe, a contação de histórias e a literatura. O resultado é uma abordagem multidisciplinar, onde a literatura, o teatro e a educação unem forças para encantar pessoas de todas as idades. Desde a sua criação até hoje, o InConto Marcado atingiu um público total acima de 35 mil espectadores, além de mais de 1.600 professores capacitados nas oficinas de teatro.

Estreia

Esta é a primeira vez que o projeto vem para o Sudeste. A peça é gratuita, com classificação etária livre, a partir de 5 anos, e a estreia será em Petrópolis, região serrana do estado, no dia 5 de novembro. Daniele Yanes traz a terceira montagem do grupo, com a peça Plantou Palavra, Colheu Poesia, baseada no livro do mesmo nome da escritora cearense Socorro Acioli, que homenageia os poetas e artistas do sertão, em especial Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré, que foi um poeta popular, compositor, cantor e improvisador brasileiro.

“A gente traz um boneco do Patativa em tamanho natural. É uma peça com muita poesia e musicalidade. Nesse momento tão delicado de pandemia, estamos fazendo esse esforço para levar a peça nessas seis cidades com segurança e responsabilidade e a oficina também de teatro para os professores”, destacou Daniele.

Exercícios práticos

As oficinas serão realizadas nos formatos online e presencial. Elas envolvem propostas de exercícios práticos com respiração, trabalho vocal e corporal, que os professores podem fazer para ter uma habilidade maior na hora de se comunicar com o aluno e transmitir conteúdo. “Através do teatro, a gente quer ajudar os professores a terem mais facilidade de se expressar e se comunicar.”

Em cada município, as secretarias de Educação vão selecionar 80 professores para participar das oficinas virtuais. Quando as oficinas ocorrerem presencialmente, em novembro, o número será reduzido para 30, escolhidos entre os professores que mais se destacarem, explicou Daniele. “Vai ser em novembro, no mesmo momento em que a gente estiver nas cidades.”

As oficinas em Petrópolis serão no dia 4 e o espetáculo, no dia 5 de novembro. “E assim vai ocorrendo em todos os seis municípios. Na circulação toda, a gente faz essas duas ações. Uma etapa presencial da oficina, que fecha o ciclo, e a apresentação da peça”. No Rio de Janeiro, o espetáculo tem trilha original do multi instrumentista carioca Carlos Malta e do poeta e ator baiano Rodrigo Sestrem. Além da peça, a trilha faz parte dos seis episódios que serão lançados durante a turnê do projeto.

As cidades visitadas são Petrópolis, com a peça apresentada no dia 5 de novembro; Teresópolis, no dia 10; Nova Friburgo, dia 16; Bom Jardim, dia 19; Santa Maria Madalena, dia 24; e Niterói, no dia 3 de dezembro.

As oficinas presenciais ocorrerão sempre na véspera do espetáculo teatral. A organização do InConto Marcado escolheu para circulação uma região do interior fluminense próxima à capital, por uma questão de logística.

O espetáculo passeia por várias linguagens e utiliza recursos como bonecos, pernas de pau e música ao vivo para a construção de uma atmosfera poética e vibrante. A estética baseada em uma cultura lúdica e popular, simultaneamente, também aparece na construção dos adereços, que representam a Noite, o Dia e a Primavera Sertaneja, além dos figurinos e dos cenários, que foram pintados à mão.

No estado, o projeto tem patrocínio da Enel Distribuição Rio e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, por meio do Edital Enel de Seleção de Projetos Culturais e Esportivos Incentivados - RJ.

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