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O prefeito do Recife, João da Costa, e o secretário estadual de governo, Maurício Rands, se encontraram na festa de aniversário do presidente do Grupo Ser Educacional, Janguiê Diniz, em Boa Viagem, no último domingo (25). Os petistas, que disputam internamente a vaga de candidato da legenda para a prefeitura da cidade, conversaram reservadamente durante cerca de 15 minutos na festa.

João da Costa, que deveria ser candidato natural à disputa, tem se mostrado descontente com o partido por seu nome não ter sido confirmado. Tal insatisfação foi demonstrada pelo gestor com a presença de Maurício Rands durante a festa do empresário.

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Segundo informações, o secretário assegurou a João da Costa que a intenção da CNB (corrente do PT que Rands é ligado) ao colocar seu nome como opção para a disputa não foi a de ser contra o prefeito, mas sim de apresentar uma opção de união para a Frente Popular.

A indefinição na escolha do candidato do PT no Recife foi um dos principais assuntos do jantar na casa do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo, São Paulo. Os grandes convidados da noite do último domingo (25) foram o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB Eduardo Campos (PSB), o presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão, e o prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Luiz Marinho.

Informações dão conta de que Eduardo Campos teria levado ao conhecimento de Lula dados que apontam a avaliação negativa do prefeito do Recife, João da Costa (PT). Em contrapartida a candidatura do secretário estadual de governo Maurício Rands (PT), é colocada como opção forte e conciliadora. Isto porque o nome do secretário tem acalmado inclusive os partidos da Frente Popular que articulavam, até então, uma candidatura alternativa. Além disso, o nome de Rands é simpático ao ex-presidente, já que na época do escândalo do mensalão se colocou como defensor de Lula na Câmara dos Deputados. 

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Com os pratos na mesa, agora é esperar que o PT faça sua escolha. Porém, mesmo com a gestão desgastada, segundo a avaliação popular e a falta de apoio de parte do próprio partido e de algumas legendas da Frente Popular, João da Costa (PT), não pretende desistir de disputar a reeleição. Na intenção de firmar seu nome para o pleito, o prefeito também está articulando um encontro com Lula, além da conversa que terá com o presidente nacional do partido nesse início de semana.

O PT e partidos aliados ameaçam representar contra o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, caso não encaminhe ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para investigar o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e outros parlamentares citados na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, por suposto envolvimento com a máfia dos caça-níqueis.

A investida para pressionar Gurgel foi acertada hoje e é o primeiro passo de uma articulação para a abertura de processo no Senado contra o senador, que poderia resultar na cassação de seu mandato. A partir de uma denúncia formal ao STF, o PT e partidos aliados teriam fundamento para pedir ao Conselho de Ética da Casa que avalie a situação de Demóstenes.

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O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (PT), anunciou que enviará representação a Gurgel pedindo que denuncie os parlamentares. "Se não houver resposta, vamos representar contra o procurador. Ele precisa cumprir a parte dele", avisou ontem, acrescentando que só aguarda uma conversa com senadores do PSB e do PDT para preparar o documento. "De posse disso (as informações enviadas ao Supremo), a gente vai julgar se há quebra de decoro no caso de Demóstenes", adiantou.

O petista diz que, na última segunda-feira, o Ministério Público Federal (MPF) em Goiás já denunciou, com base na Operação Monte Carlo, 80 suspeitos de envolvimento com a máfia dos caça-níqueis no Estado. "Se isso já foi feito, não há mais nenhuma ação da Polícia Federal em relação à Monte Carlo. Não há mais motivo para não tocar isso adiante", cobrou.

Demóstenes é citado nas investigações por manter relações estreitas e receber presentes do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, apontado pela PF como o chefe da organização criminosa de jogos de azar. Ele teria trocado mais de 300 telefonemas com o contraventor e admitiu ter recebido dele um celular especial para as conversas. Também estariam envolvidos com o empresário, preso em 29 de fevereiro, durante a Operação Monte Carlo, os deputados Carlos Alberto Leréia (PSDB), Jovair Arantes (PTB), Rubens Otoni (PT) e Sandes Júnior (PP).

Grampos de uma operação mais antiga da PF revelaram que Demóstenes pediu ao contraventor que lhe custeasse despesas de táxi-aéreo e vazou informações oficiais a ele. Apesar de ter recebido as gravações em 2009, a PGR não tomou providências a respeito, argumentando que aguardava a conclusão de investigações paralelas. Pinheiro disse ontem que o encaminhamento de uma denúncia ao STF também possibilitaria esclarecer se a demora de Gurgel foi "coisa normal do processo ou prevaricação".

Na última terça-feira, PT, PSB e PDT já haviam enviado a Gurgel pedido de abertura de investigação com o senador.

O PT decidiu hoje, em votação com ânimos acirrados e direito até a empurra-empurra, apoiar a candidatura à reeleição do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB). No entanto, o apoio será acompanhado de uma "sugestão" para que os socialistas rejeitem a participação do PSDB na coligação. Em Minas, o PSB faz parte da base de apoio do governador tucano Antonio Anastasia e a direção socialista já indicou que vai aceitar a exigência do PSDB, de participar formalmente da aliança e da coordenação de campanha.

A tese prevaleceu sobre a proposta de condicionar o apoio petista à exclusão dos tucanos da coligação com um placar apertado. Dos 479 delegados que votaram no processo, 255 (53%) optaram pela aliança incondicionalmente. Ao defender sua posição favorável à proposta vencedora, o ex-ministro Patrus Ananias lembrou que também é preciso "pensar no plano nacional, na posição da Dilma e do Lula". "Não quero o PSDB e minha posição é muito clara. (Mas) é possível avançar essa aliança com o PSB", afirmou. Os socialistas integram a base aliada do governo federal e o PT quer manter esse apoio para a disputa presidencial de 2014.

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Um dos dirigentes do PT mineiro lembrou ainda que a decisão em Belo Horizonte também pesa para as negociações com o PSB em outras capitais, principalmente São Paulo, onde os petistas buscam o apoio socialista para a candidatura do ex-ministro Fernando Haddad. "Isso (troca de apoios) não é explícito, mas também é levado em conta", observou. Um dos principais defensores da candidatura própria do PT caso os tucanos sejam aceitos na aliança pelo PSB, o vice-prefeito Roberto Carvalho se mostrou decepcionado com o resultado e avaliou que, com a participação do PSDB, o maior problema será convencer a militância petista a aderir à campanha. "Tivemos 47% dos votos e o pessoal não vai participar", alertou.

Já o presidente do diretório mineiro do PT, o deputado federal Reginaldo Lopes, ressaltou que, apesar de não vetar, a proposta vencedora ontem também é contra uma coligação com a oposição ao Executivo federal. O texto aprovado pelos delegados "reitera a não participação nessa coligação de partidos políticos que se opõem ou venham a se opor ao governo da presidente Dilma Rousseff". "É um veto político, não um veto legal", disse.

A terceira via que começou a ser discutida pelo PSB na eleição pela Prefeitura de São Paulo desperta a resistência de petistas e tucanos, que querem o tempo de televisão dos socialistas no horário eleitoral e veem com ceticismo a ideia de uma candidatura independente na eleição paulistana.

Pressionada pelo PT para apoiar o pré-candidato Fernando Haddad, a direção nacional do PSB tenta buscar uma saída para a questão em São Paulo, onde a direção regional prefere uma coligação com o PSDB, que deve lançar como candidato o ex-governador José Serra.

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O presidente nacional do partido, governador Eduardo Campos (PE), tem encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no começo da semana que vem para falar da aliança com Haddad. Levará um levantamento da executiva do PSB sobre as capitais em que o PT pode apoiar os socialistas, facilitando a costura em São Paulo.

O lançamento da candidatura avulsa começou a ganhar força. Campos já falou com interlocutores sobre essa saída, que é vista com mais simpatia em São Paulo, onde o apoio a Serra pode ser vetado pela direção nacional, que tem a prerrogativa de dispor sobre as alianças nas capitais. As direções nacional e estadual do PSB atuam, por enquanto, juntas para encontrar uma solução.

Na segunda-feira, o presidente do PSB estadual, Márcio França, esteve com o presidente do PDT paulista, o pré-candidato Paulinho Pereira da Silva, da Força Sindical. Conversaram sobre uma aliança entre as siglas.

Mas, apesar dos sinais pró-candidatura própria, aliados do governador pernambucano dizem que ainda é difícil Campos não atender a um pedido de Lula. A pré-candidatura petista enfrenta problemas com o PR e o PC do B, que ameaçam não apoiar Haddad, reduzindo os minutos do petista na propaganda gratuita. Os vereadores do PSB também resistem a uma candidatura própria alternativa. A ampliação da bancada na Câmara tem relação com o desempenho do candidato a prefeito apoiado pela sigla.

Para o PT, a terceira via do PSB é rechaçada e vista como traição a Lula. Os tucanos acham pouco provável uma candidatura independente. Mas, se a pressão pró-PT for grande, vão atuar para que, pelo menos, o PSB não apoie Haddad no 1.º turno.

Defensores da aliança com o PSDB alegam que o PSB precisa crescer na Região Sudeste e que o apoio aos tucanos fortalece a relação com o PSD, de Gilberto Kassab, que fechou um acordo eleitoral com Campos para o futuro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem encontro com o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, no próximo domingo (25) em São Bernardo do Campo, São Paulo. O apoio do PSB à candidatura de Fernando Haddad em São Paulo estará na pauta. Isto porque a direção regional do PSB teria uma preferência em apoiar a candidatura do tucano José Serra na eleição paulistana. O impasse deve ser resolvido pelo presidente nacional e o estadual da legenda.

Outro tema que será debatido pelos políticos será a candidatura do PT no Recife. O PT está a frente da administração na capital pernambucana há quase 12 anos e não pretende perder a cadeira em 2012. Os nomes que estão sendo articulados para a corrida eleitoral na cidade são o do prefeito João da Costa, o do secretário de governo, Maurício Rans e do ex-prefeito João Paulo.

Como o nome de João da Costa não é consenso entre os partidos que integram a Frente Popular, o governador Eduardo Campos, até então, não tem interferido diretamente no processo de escolha do nome pestista no Recife.









Os 90 anos de trajetória política do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) serão celebrados nesta sexta-feira (23) na Praça de Eventos do Fortim do Queijo, na rua do Sol, em Olinda. A homenagem ao partido, que começará a partir das 19h30, contará com a participação de militantes, dirigentes, aliados, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e deputados e lideres dos movimentos sociais.

Durante as celebrações, será prestada homenagem ao pernambucano membro fundador do Partido (em 25 de março1922), Cristiano Cordeiro. Além de homenagens o evento contará com uma programação cultural e a animação ficará por conta dos shows de Maciel Melo, Patusco e Maracambuco e a participação especial de Jehovah da Gaita, o Carlinhos Lua, além da apresentação do grupo Vozes Femininas, formado pelas poetisas Cida Pedrosa, Mariane Bigio, Silvana Menezes e Susana Morais.

Câmara - Na tarde desta quinta-feira (22) o PCdoB foi homenageado pela Câmara Municipal do Recife, em solenidade realizada no plenário da Câmara por iniciativa do vereador Almir Fernando (PC do B). A sessão teve a participação de dezenas de militantes e lideranças políticas do Estado. A mesa principal foi composta pelos dirigentes do PC do B, Alanir Cardoso (presidente estadual), deputada federal Luciana Santos (vice-presidente nacional) e deputado estadual Luciano Siqueira (presidente do diretório municipal do Recife) e também pelo diretor regional dos Correios, Pedro Luiz Mota Soares; secretários de coordenação política e de ciência e tecnologia da Prefeitura do Recife, Henrique Leite e José Bertotti; e secretário de ciência e tecnologia de Pernambuco, Marcelino Granja.

Na celebração, presidida pelo vereador Jurandir Liberal (PT), a Empresa de Correios e Telégrafos lançou um selo postal comemorativo aos 90 anos do partido, que tem 300 mil filiados no Brasil.

O vereador petista Múcio Magalhães comentou o resultado de pesquisa eleitoral divulgada pelo Portal Leia Já no último sábado (17), durante audiência pública realizada na Câmara Municipal do Recife, nesta quinta-feira (22).

A terceira rodada da pesquisa “Os sentimentos do eleitor recifense”, realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), mostrou dados em um nível muito claro de que ainda existe grande dificuldade de gestão. “São indicadores de que tem que se pensar muita coisa na gestão. É preciso discutir todas as opções que o PT tem e a própria Frente Popular para garantir que esta continue administrando a cidade”.  Tanto o gestor quanto a gestão atravessam dificuldades.

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De acordo com o petista, a novela do partido na escolha do candidato na capital pernambucana está perto de ser concluída. “O PT tem um processo democrático de escolha dos candidatos que se inscrevem e se não houver consenso em relação ao nome vai para a prévia. Se for este o caso a escolha vai ser feita pelos integrantes do partido. É um ritual do PT, mas que se encerra até o final de março. Até porque é neste período que encerram as inscrições de candidatos a prefeito. Então, esse debate vai ter sua primeira parte finalizada e depois vem a escolha do nome. O que deve acontecer em, no máximo, dois meses”, afirmou.

Questionado sobre o anúncio do nome de Maurício Rands na corrida eleitoral do Recife, apoiada pela CNB (corrente petista encabeçada pelo senador Humberto Costa), Múcio disse que não sabe responder sobre o assunto. “Eu não integro essa corrente, defendo que a candidatura seja de João Paulo. Essa é minha posição política. Eu sei que estão construindo uma candidatura em torno do nome dele, mas eu não sei qual o tempo desse grupo chamado CNB”.

Para Múcio, o fato de João Paulo sair na disputa ao invés de João da Costa não traria nenhum prejuízo. “Em 2008, João Paulo defendeu o nome de João da Costa, agora ele tem direito a disputar um novo mandato. Os oito anos em que ele esteve à frente da gestão são bem avaliados, como aponta a própria pesquisa e seria disto que ele falaria durante as prévias”, argumentou o petista em defesa do ex-prefeito. 

Ainda sobre os resultados da pesquisa, o vereador destacou o bom desempenho do ex-prefeito revelado pelo IPMN. “Todas as pesquisas apontam que o candidato ganha em primeiro turno sem ter concorrentes à altura dele”. Apesar da defesa veemente de Múcio sobre a larga vantagem de João Paulo em relação aos demais candidatos, o ex-prefeito não consegue vencer o pleito no primeiro turno, segundo a pesquisa do mês de março. Porém, a avaliação da sua gestão é a melhor, em que ele é tido por 52,4% dos entrevistados como o melhor prefeito do Recife nos últimos anos.

Mensagem de reajuste para servidor chega a Câmara do Recife, mas sem pedido de urgência. Apesar disso, será necessário acelerar os trabalhos, pois a data limite para a aprovação do reajuste é dia 6 de abril, já que se trata de um ano eleitoral. Na proposta do Executivo o reajuste médio é de 7%.

O prazo mínimo para votação do projeto foi ressaltado pelo presidente da Comissão de Finanças, vereador Carlos Gueiros (PTB). “São menos de seis reuniões até a data limite para aprovação. Como se sabe, há um prazo definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, ainda mais em ano eleitoral. A data limite é 6 de abril, e se não for aprovado, esta Casa será responsabilizada pelo atraso, apesar de só ter chegado agora”.

Carlos Gueiros ainda solicitou “urgência urgentíssima” para analisar a mensagem. “Proponho que nesta segunda-feira já se faça uma reunião com o secretário de Finanças para esclarecer possíveis dúvidas e acelerar o processo”.

O líder do governo, vereador Luiz Eustáquio (PT), aproveitou a deixa para informar ao presidente da Comissão de Finanças que o chefe do Executivo quer se encontrar com membros da Comissão para saber quais são as reivindicações. Mas Carlos Gueiros disse ao líder que seria melhor ouvir primeiro as explicações do secretário de Finanças e já levar as dúvidas e questionamentos da Casa para o Executivo.

Outro vereador petista, Josenildo Sinésio, afirmou que os vereadores irão tentar resolver as pendências de grupos cujo impacto não deverá ser tão grande por se tratar de poucos profissionais.

O presidente da Casa, vereador Jurandir Liberal (PT), no entanto, reforçou de acordo com o regimento interno que os vereadores não são obrigados a agilizarem os trabalhos. “A mensagem vai tramitar normalmente contando com a colaboração de todos. Pediria ao líder do governo que se inteire das pendências para levar ao conhecimento das Comissões, dando assim celeridade às reuniões”. Na proposta do Executivo o reajuste médio é de 7%.



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A novela do PT para lançar o nome do candidato para as eleições municipais do Recife parece não ter fim. Ao contrário, a cada semana um novo capítulo inicia. Esta semana, nos bastidores o nome do secretário estadual de Governo, Maurício Rands, surgiu como mais uma opção para concorrer ao pleito pela sigla. Os boatos ganharam mais força com a viagem do secretário a Brasília para, supostamente, articular a candidatura com lideranças da Frente Popular. O presidente estadual do PT e deputado federal, Pedro Eugênio, divulgou nota para explicar o posicionamento do partido em relação aos últimos acontecimentos.



Na nota, o presidente estadual do partido disse que, só em última instância, quando forem esgotados todos os esforços visando a obtenção de um entendimento político interno, é que o partido poderá seguir rumo a uma prévia ou encontro, para escolher o candidato. Pedro ressalta que no caso da escolha se dar por meio de plenária, os representantes do partido terão que ter a consciência "das graves consequências e dos sérios riscos políticos que sua realização acarreta".



Leia a nota na íntegra:

O Partido dos Trabalhadores governa a prefeitura do Recife há quase doze anos. Inicialmente com João Paulo, e agora com João da Costa, invertemos prioridades e focamos nossa ação em resgatar antigos e desprezados direitos da maioria, colocando-os no centro das ações da prefeitura, sem desprezar o conjunto da sociedade.



Não obstante esta realidade, o partido em Recife até agora não conseguiu construir consenso em torno do nome que o deva representar na disputa eleitoral de outubro próximo.



Hoje estamos às vésperas de uma decisão que precisa ser tomada com rapidez, que é a da escolha do nosso candidato, ou, se não conseguirmos o consenso, do método formal de fazê-lo.



Tenho feito grande esforço para que, coletivamente, possamos encontrar a melhor saída política para o partido. Venho agindo de forma absolutamente imparcial e dialogado com aliados e, principalmente, com o partido, suas correntes e instâncias, nacionalmente, no estado e no município, à procura do que melhor sirva ao partido e à cidade.



Na condição de presidente estadual do PT, não represento posições de correntes nem defendo, a priori, este ou aquele nome. Não me cabe fazê-lo, sob pena de perder a legitimidade de atuar como um dos que se empenham em construir consensos.



Isto posto, quero ressaltar algumas convicções minhas:



1. Tendo unidade interna em torno de um nome, esta unidade provavelmente alcançará os partidos que compõem a Frente Popular em Recife.



2. A responsabilidade de construir o melhor caminho para o partido é coletiva, do conjunto das correntes que o compõe e das nossas principais lideranças.



3. Estando à frente da prefeitura do Recife, o prefeito João da Costa tem o direito de postular um segundo mandato e de conduzir o processo interno de discussão sobre a eleição.



4. Havendo, como há, correntes políticas no partido que consideram existirem alternativas mais competitivas, capazes de aglutinar apoios mais fortes na sociedade, entre os aliados e internamente, cabem a elas apresentarem nomes ao próprio prefeito, visando estabelecer processo que, pelo diálogo,  possa levar a uma conclusão unificadora, seja em torno do próprio nome do prefeito, seja em torno de um outro que obtenha dele o apoio.



5. Só em última instância, esgotados todos os esforços visando a obtenção de um entendimento político interno, deveremos seguir rumo a uma prévia  ou encontro, para que, nos termos de nosso Estatuto e democraticamente, possamos escolher nosso candidato. Mesmo assim, este processo terá de ser precedido de profundo acordo político que garanta a convivência adequada dos que fazem o partido, nas instâncias partidárias, no legislativo e no executivo dos municípios.



O PT, repito, tem a responsabilidade de governar a cidade do Recife. Vem exercendo esta delegação popular em rumo que está em sintonia com as aspirações de ampla maioria da sociedade, governando para todos.



Um entendimento político interno que evite a realização de prévia deve ser o principal objetivo a perseguirmos. Se a disputa for inevitável, todos temos de ter a consciência das graves consequências e dos sérios riscos políticos que sua realização acarreta.



De qualquer forma, não podemos, em absoluto, deixar de assumir no PT  uma decisão que é de nossa exclusiva responsabilidade construir.



Pedro Eugênio

Deputado Federal/Presidente Estadual do PT-PE

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O vice-presidente da República e presidente licenciado do PMDB, Michel Temer, afirmou nesta segunda-feira que o aumento da bancada do partido no Senado "faz um equilíbrio" na disputa com o PT e outros partidos da base aliada por espaços dentro do governo. Temer participou de convenção extraordinária da legenda em Belo Horizonte para oficializar a filiação do senador Clésio Andrade (MG) ao partido. Com Clésio, o PMDB passa a ter 19 senadores, a maior bancada da Casa, seguida pelo PT, que tem 13 parlamentares.

O vice-presidente negou que a presença de várias lideranças nacionais do partido no evento tivesse o objetivo de demonstrar força e salientou que, apesar do crescimento do peso do PMDB no Senado, "o governo fica muito feliz quando os partidos da base aliada aumentam". Para Temer, a derrota do Executivo no Senado que levou o governo a trocar as lideranças no Congresso e as reclamações relativas a cobranças por cargos e liberação de verbas que têm marcado a base aliada "são naturais, especialmente num ano eleitoral".

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Mas, segundo ele, o relacionamento do partido com o Palácio do Planalto tem sido "o melhor possível" e não foi criada nenhuma crise "fruto de eventual reclamação". "Nem crise política, porque o governo tem uma ampla base de sustentação, nem crise administrativa, mesmo quando saem ministros nomeia-se outro e a vida continua. E evidentemente não se cogita crise institucional", salientou. Mas assumiu que ainda será preciso "muito diálogo" antes de o governo colocar em votação projetos importantes como a lei Geral da Copa e o Código Florestal.

As declarações são semelhantes à do presidente em exercício do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), e de outros nomes de destaque da legenda, como o líder do partido no Senado, Renan Calheiros (AL), que participaram do evento. Segundo os peemedebistas, a própria presença de várias lideranças nacionais do partido na cerimônia - seis senadores, além do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e vários deputados federais - seria uma prestígio não só a Clésio Andrade, mas a Minas, o "Estado mais político do Brasil", segundo Raupp.

No entanto, os termos "força" e "união" da legenda estiveram presentes em praticamente todos os discursos proferidos no plenário da Assembleia Legislativa de Minas e transmitidos para o saguão onde estavam centenas de prefeitos, vereadores e militantes do partido. "O PMDB sai de Belo Horizonte mais forte do que chegou", declarou Valdir Raupp, que fez questão de enumerar todos os cargos eletivos que o partido tem no País. "É muito importante o partido unido, não só para ganhar eleições", sustentou Calheiros, para quem o PMDB tem que "retomar o protagonismo" no cenário político nacional.

Apesar de negar qualquer crise entre o governo e a legenda, o presidente peemedebista também confirmou que o partido vai lançar candidatos em "pelo menos" 22 capitais, inclusive para disputar contra candidatos ou alianças com a participação do PT, como deve ocorrer em São Paulo e Belo Horizonte. "Um partido que se preze tem que ter nomes, lançar nomes e tentar fazer o maior número possível de prefeitos. O PMDB está nessa cruzada desde o ano passado e vai continuar esse ano para lançar o maior número de candidatos possíveis", disse. "No PMDB nós temos um candidato, que é o Gabriel Chalita. Já lançado e fazendo todos os contatos para o lançamento final", concordou Michel Temer, referindo-se ao deputado federal que deve disputar a Prefeitura paulistana inclusive contra o petista Fernando Haddad.

A pesquisa eleitoral realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) tem por objetivo avaliar o desempenho dos candidatos na corrida eleitoral do Recife e, especialmente, analisar o sentimento do eleitor da capital pernambucana em relação aos candidatos. Nesse sentido, o IPMN levantou questionamentos tais como medo de que determinado candidato seja eleito, admiração e merecimento de ocupar o cargo de gestor da cidade. Alguns se saíram bem em alguns pontos, em outros nem tanto e há ainda os que tiveram avaliação desastrosa.

Mas, nesta mostra, o IPMN trouxe mais um elemento de avaliação sobre os sentimentos do eleitor. O Instituto fez uma sequência, de quatro perguntas, para analisar se recifense está arrependido com o seu voto. A primeira pergunta é: você lembra qual foi o político que João Paulo (PT) apoiou para prefeito do Recife na eleição de 2008? A maioria dos entrevistados respondeu que sim, 63% (homens) e 54% (mulheres). Os que disseram não são representam 35% (homens) e 45% (mulheres). A percentagem dos entrevistados que não souberam responder ou não responderam é diminuto 1% (homens) e 2% (mulheres). O que significa dizer que o recifense tem “memória eleitoral”.

Em seguida, os entrevistados foram questionados: Se sim, qual? 70,8% respondeu o nome de João da Costa (PT). Mendonça apareceu em segundo, com 11,3%. A última pergunta foi: você está arrependido em ter votado neste candidato? 55% dos eleitores do prefeito João da Costa, assinalaram que sim, eles estão arrependidos e 45% disseram não. Já 98% dos eleitores de Mendonça Filho afirmaram que não estão arrependidos pelo voto e apenas 2% disse estar arrependido.

Confira o comentário do Estatístico Carlos Gadelha, um dos responsáveis pela Pesquisa do IPMN.

 

O PR marcou para terça-feira uma reunião em Brasília com presidentes regionais da sigla para discutir a abertura de conversas em todo o País com partidos que estão fora do arco de alianças do PT. Em São Paulo, as executivas estadual e municipal do partido aprovaram anteontem a abertura de negociações com as pré-candidaturas de José Serra (PSDB) e Gabriel Chalita (PMDB).

O presidente nacional da sigla, senador Alfredo Nascimento (AM), não aceita a posição do Planalto, que se recusa a devolver o Ministério dos Transportes ao PR. Por isso, ele queria decidir anteontem mesmo pelo abandono do barco petista em bases nacionais, mas a ausência de alguns líderes em uma reunião o fizeram adiar a decisão para a semana que vem.

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Um dirigente do PR afirmou à reportagem que a tendência da sigla é estender o rompimento com o PT para todo o País, e não apenas na base federal. Porém, as peculiaridades regionais serão levadas em conta na eleição.

A direção nacional do partido prega a saída da base aliada ao governo federal e o rompimento com o petismo, posição mais contundente entre os senadores, que anunciaram na semana passada que não votarão mais com o governo no Congresso.

Os dirigentes, no entanto, convocaram os presidentes estaduais da legenda para avaliar as consequências que o movimento traria para o PR no âmbito regional, e, eventualmente, criar exceções para a medida nos casos em que os prejuízos da ruptura forem muito grandes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os sete meses que faltam para o eleitor ir às urnas escolher o prefeito da cidade do Recife pode ser animador para o atual gestor da cidade, pelo menos em alguns aspectos. Isto porque João da Costa (PT) lidera os quatro cenários em que seu nome está posto nesta terceira rodada da pesquisa “Os sentimentos do eleitor recifense” do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN). Em três do levantamento o gestor sai na frente do democrata Mendonça Filho e em um dos cenários lidera as intenções de voto, seguido pelo peemedebista Raul Henry (PMDB).

Diferente da segunda edição da pesquisa (publicada em janeiro deste ano), em que o gestor liderava as intenções de voto na disputa contra Mendonça em apenas um dos três cenários, João da Costa, desta vez, está à frente na disputa. Porém, a liderança soma 50% dos votos mais um, assim sendo, o resultado não faz com que João da Costa vença o pleito no primeiro turno.

No primeiro cenário, quando os nomes de João da Costa e Mendonça são apontados, o petista tem 21% das intenções de voto do eleitorado masculino e 19% do feminino. Mendonça tem igual percentual de votação de homens e mulheres, 13%. No segundo cenário quando o petista se depara com o pré-candidato Raul Henry, o percentual do gestor é de 23% entre homens e 22% entre as mulheres. O peemedebista conquista 9% dos votos masculinos e 11% das intenções de voto feminino. No terceiro cenário, o prefeito volta a enfrentar Mendonça e conquista 23% das intenções de voto masculino e 20% feminino. Já Mendonça tem 16% de voto masculino e 17% feminino.

Para o cientista político e um dos coordenadores da pesquisa, Adriano Oliveira, a falta de opções fortes tem ajudado o prefeito João da Costa a subir na pesquisa. “O eleitor rejeita João da Costa, mas está carente de opções. Os candidatos que estão na disputa são fracos ou não estão com uma campanha representativa”, avalia o cientista político.

Rejeição

Apesar de liderar os cenários em que é apontado como candidato, o prefeito João da Costa, ainda não conseguiu conquistar a simpatia e confiança do eleitorado da capital pernambucana, segundo resultado da pesquisa. Questionado sobre a avaliação da administração do gestor, o maior percentual é dos homens que acreditam que ela é regular, com 31% na avaliação masculina e 27% na avaliação feminina. O percentual de homens que afirmaram ser péssima a gestão do atual prefeito chega a 23% e as mulheres representam 25%. O conceito bom é atribuído por 15% dos homens e 21% das mulheres. Apenas 7%, tanto de homens quanto de mulheres, responderam que a gestão de João da Costa é ótima.

A admiração do eleitorado pelo prefeito também continua em baixa, pois 79% dos entrevistados disseram que não admiram o gestor, percentual que cai para 75% entre as mulheres. O percentual de admiradores é de 29% e as admiradoras diminuem para 20%. Quando observada a renda dos entrevistados, os que não admiram o gestor são os que têm remuneração acima de cinco salários mínimos. A resposta negativa é quase unânime, 94% dizem não admirar o gestor.

Em uma proporção menor, mas também considerável do eleitorado afirma ter medo de João da Costa se eleger, 42%. Seguida por Mendonça, que atinge 6% e João Paulo 5%. Na opinião dos entrevistados pelo IPMN, João da Costa também não merece ser reeleito. Eles atingem os 74%. Os que torcem pela reeleição do gestor representam 25%.

 

 

 

 

 

Joões - O ex-prefeito do Recife e ex-padrinho político de João da Costa, João Paulo (PT), é quem melhor representa a oposição do atual gestor do Recife, conforme 16,7% dos entrevistados. Mendonça Filho aparece como o segundo maior opositor de João da Costa para 14,8% dos abordados pelo IPMN. Apesar de apontar João Paulo como forte opositor de João da Costa, o eleitor prefere transferir o voto que daria a João Paulo a João da Costa. Perguntado: Caso João Paulo não seja candidato, em quem você votaria? 19,2% das intenções de voto são do prefeito e 12,3% delas vão para Mendonça.

O PT está atrapalhado para definir seu candidato para as eleições municipais do Recife este ano. A indecisão se deve, em parte, à falta de unidade da Frente Popular em torno da candidatura do prefeito à reeleição e especialmente a briga travada entre o prefeito João da Costa e o ex-prefeito João Paulo.

No entanto, maior parte dos entrevistados pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), continua afirmando que se João Paulo sair como candidato este ano pretende votar nele, 65% entre os homens e 57% entre as mulheres. O percentual de intenções de voto para o ex-prefeito fica ainda maior entre os eleitores mais jovens. Quando observado por faixa etária, os eleitores com idade entre 16 e 24 anos representam 70% dos que desejam votar em João Paulo.

Se o pleito municipal fosse hoje, a escolha dos ouvidos pelo IPMN seria João Paulo, com 33% (homens) e 25%(mulheres); seguido por João da Costa, com 13% e 11% e logo atrás Mendonça, com 7% e 9%. Apesar de liderar a preferência espontânea dos recifenses, não é de João Paulo o maior percentual. Os votos branco/nulo, os que não souberam ou não responderam, somados, podem chegar a 48%.

 

Se a eleição para prefeito do Recife fosse hoje,
em quem você votaria?

 

 

João Paulo leva vantagem, também, no quesito sobre, em qual político o eleitor votaria? 43% escolheram o ex-prefeito, 21% optaram pelo atual gestor da cidade, 20% preferiram Mendonça (DEM), 9% assinalaram o nome de Raul Henry (PMDB), enquanto que Raul Jungmann e Daniel Coelho conquistaram o mesmo percentual, 7%. João Paulo ainda figura como o candidato que mais merece ser eleito, o mais preparado para assumir a gestão municipal, o que cumprirá com as promessas de campanha, além de ser o político mais admirado.

Tabela Comparativa: Cenários e Pesquisas

PolíticoVotaria com certezaPoderia votarNão votaria de maneira nenhuma
João Paulo43%17%40%100%
João da Costa21%7%71%100%
Mendonça Filho20%19%62%100%
Raul Henry9%13%78%100%
Raul Jungmann7%12%81%100%
Daniel Coelho7%12%81%100%
Cadoca6%17%77%100%
Silvio Costa Filho5%9%86%100%
Eduardo da Fonte4%9%87%100%
Fernando Bezerra Coelho3%4%93%100%
André de Paula2%6%92%100%
Paulo Rubem Santiago2%6%93%100%
Jair Pedro1%2%97%100%
Noélia Brito0%2%98%100%
Roberto Numeriano0%2%98%100%

No ranking dos políticos que a população mais conhece, o nome do ex-prefeito está no topo, 67%. Neste ponto, João da Costa aparece com 60% e Mendonça Filho atinge os 54%. No rol dos “desconhecidos”, estão nomes como o de Noélia Brito, Roberto Numeriano, Jair Pedro e André de Paula. O percentual dos que afirmam “conhecer muito” Noélia é de 1%, já o dos que responderam “nunca ter ouvido falar” na política é de 75%. Roberto é conhecido por 1% dos eleitores e desconhecido por 62%. Os que conhecem Jair Pedro são 2%, mas ele é desconhecido de 73% dos entrevistados. O nome de André de Paula é conhecido por 3% dos que participaram do levantamento e desconhecido por 39% deles.

O maior percentual de aprovação que o ex-prefeito atinge é apresentado no item gestão. Isto porque, 52,4% dos entrevistados apontam João Paulo como o melhor prefeito do Recife nos últimos anos. O senador Jarbas Vasconcelos tem a segunda colocação, com 13%. João da Costa fica em terceiro, com 6,4%. Confira a pesquisa completa

João da Costa (PT) aparece como líder nos quatro cenários em que seu nome é posto na pesquisa sobre “Os sentimentos do eleitor recifense”. A recuperação do prefeito pode denotar também que a oposição não anima o eleitorado da capital pernambucana. Mendonça Filho (DEM) surge nesta pesquisa em todos os cenários como segunda opção do eleitor. Sendo que em três cenários fica atrás de João da Costa e um deles atrás de outro petista, João Paulo.

Raul Henry (PMDB) fica na terceira colocação com 6% das intenções de voto, no primeiro cenário, que é liderado por João da Costa e tem por segundo colocado Mendonça. No segundo cenário, em que Mendonça não está na disputa, Raul aparece em segundo, com 10%. Em terceiro está o deputado tucano Daniel Coelho, com 7% dos votos. No terceiro, quarto e quinto cenários Daniel Coelho permanece na terceira colocação. Sendo que, no terceiro e no quarto ele obtém 6% dos votos e no quinto o percentual cai para 5%.

O cientista político Adriano Oliveira avalia que a queda de Mendonça Filho em relação a João da Costa pode vir a representar uma tendência de queda ou estabilidade. No entanto, ele ressalta que quando o governador Eduardo Campos anunciar o nome do candidato que vai apoiar haverá algumas mudanças.

“Assim que o governador Eduardo Campos declarar seu apoio a João da Costa, é possível que Armando Monteiro retire a candidatura da oposição”, aposta Oliveira. Ainda de acordo com Adriano, a tese de múltiplas candidaturas, fortemente defendida pelo senador Armando Monteiro (PTB), é frágil. Para ele, essa tese, ao invés de fortalecer, deixará a situação da oposição ainda mais complicada na corrida eleitoral.

Na votação espontânea, os nomes dos petistas João Paulo e João da Costa também ficam na primeira e segunda colocação, respectivamente. Na terceira posição, vem Mendonça  e em quarto Daniel Coelho.

 

Se a eleição para prefeito do Recife fosse hoje,
em quem você votaria?

 

PT - Uma novidade da terceira rodada de pesquisa do IPMN é questionar os entrevistados “se eles têm preferência por algum partido?”. A maioria dos eleitores que participaram do levantamento disse que não. Eles representam 59% dos homens e cresce entre as mulheres, 67%. Os que disseram sim, eu tenho preferência por uma legenda, foram 39% entre os homens contra 33% entre as mulheres. Os que responderam sim foram indagados sobre qual seria o partido. E 82% deles escolheram o PT, 7,5% indicaram o PMDB, 2,1% optaram pelo PSDB.

 

Você tem preferência por algum partido? Se sim, qual?

 

Os nomes dos candidatos ainda não decolaram na disputa do mês de outubro. Justificativas não faltam. A distância do pleito ainda é grande, as candidaturas não foram todas postas, ainda não é tempo de fazer campanha para esclarecer o eleitor. Tais considerações podem confirmar, inclusive, o alto número de eleitores indecisos, que em alguns cenários ultrapassa os 50%. 

No entanto, para os que responderam a pesquisa “Os sentimentos do eleitor recifense” o certo é que eles já decidiram os nomes dos maiores eleitores. O levantamento questionou: você deseja votar para prefeito do Recife em um candidato apoiado por qual desses políticos? Dilma Rousseff (PT), Eduardo Campos (PSB) e João Paulo (PT), Jarbas Vasconcelos (PMDB), Armando Monteiro (PTB) e Humberto Costa (PT) são os grandes os eleitores no Recife.

O nome mais forte para os entrevistados é o de João Paulo, com 22% (entre os homens) e 18% (entre as mulheres) das menções. Eduardo Campos fica em segundo na lista, com 21% e 16%. A presidente Dilma surge como terceiro eleitor mais influente. Em seguida, está o nome do senador Jarbas Vasconcelos, com 8%. Um dos fortes incentivadores da tese de múltiplas candidaturas, o senador Armando Monteiro não surge como grande eleitor, visto que, apenas 2% dos homens e 1% das mulheres afirmaram que votariam em um candidato apoiado por ele.

Avaliação - As administrações da presidente Dilma Rousseff e do governador Eduardo Campos também foram avaliadas pelos recifenses. A gestão da presidente é considerada ótima por 23% do eleitorado masculino e 27% do feminino. É apresentada como boa para 40% dos homens e 41% das mulheres. Os que consideram a administração da presidente regular são 28% entre os homens e 24% entre as mulheres. O critério ruim é apontado por 5% dos eleitores.

A gestão do governador é reconhecida como ótima por 22% do eleitorado. Já 49% deles dizem que a administração estadual é boa. Ela é apontada como regular para 25%. O quesito ruim, é destacado por 3% dos ouvidos e o péssimo por 2%. A admiração pelo governador é assinalada por 65% dos homens e aumenta para 66% entre as mulheres. Os homens e mulheres que afirmam não admirar o gestor representam 30% e 29%, respectivamente.

Confira o comentário do Cientista Político e professor da UFPE Adriano Oliveira.

 

Pernambuco recebeu desde a madrugada de hoje (14), o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), Delúbio Soares. A solenidade aconteceu pontualmente as 19h, na Faculdade Mauricio de Nassau, localizada no bairro das Graças, na cidade do Recife.  A palestra fala sobre a defesa que o político apresentou ao Supremo Tribunal Federal, e tem como o título “Defesa de Delúbio Soares no STF”.

Na mesa, os convidados foram Pedro Paulo Guerra, advogado representando a sua defesa, o professor Isac Luna,advogado, professor de direito penal e coordenador do curso de direito da Nabuco Recife, Maria Carolina, advogada e mestre de ciências Jurídicas.

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“A defesa está bem, eu vou apresentá-la ao Brasil”, foi assim que Delúbio iniciou a sua palestra. E dando continuidade a ela disse, “Pernambuco foi o primeiro estado em que eu pensei em visitar” conta. Ele também comparou o funcionamento de uma faculdade com a atuação dos partidos, como a sua funcionalidade e distribuiu panfletos na cerimônia durante a sua palestra. E mostrando uma firmeza em seu depoimento, ele alega que nenhuma testemunha comprovou o caso do mensalão, e que as denuncias feitas contra ele não vingaram. “Nós somos acostumado a ver o que passa na mídia, isso é opinião publicada, e não pública”, e completa “Ela é sempre contraria ao fato”.

Nessa próxima quinta-feira (15), Delúbio apresenta a mesma palestra na Faculdade Joaquim Nabuco em Paulista, onde contaram com os mesmos convidados.

O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, disse ontem (13), em entrevista à Rádio Jovem Pan, que seu projeto representa o projeto implementado no País pelo governo federal e que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será seu avalista nesta campanha. "A palavra dele terá uma força extraordinária nesta campanha", aposta o petista.

Em 30 minutos de entrevista, Haddad disse que, embora tenha um time de apoiadores formado pelo ex-presidente, pela presidente Dilma Rousseff, pela senadora Marta Suplicy e pelo ministro da Educação Aloizio Mercadante, a força para elegê-lo está na militância do PT. "Confio primeiro no coletivo. Tenho uma militância muito engajada", afirmou. Haddad reforçou que, no momento em que Lula se recupera de uma pneumonia e do pesado tratamento contra um câncer na laringe, é preciso preservá-lo. Quando estiver recuperado, disse Haddad, Lula vai envolver-se não só em sua campanha, mas em todos "os projetos que ele acredita". "É da natureza dele ajudar", acrescentou.

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Indagado sobre a dificuldade em atrair os partidos da base aliada para sua campanha, o petista disse que é preciso "respeitar o tempo dos partidos" e que aguarda até o meio do ano pelos desdobramentos do cenário político. "(A situação) exige de mim mais trabalho, mas eu estou disposto a trabalhar mais", respondeu.

Ele também rechaçou a possibilidade da senadora Marta Suplicy ser lançada candidata do partido na cidade. Haddad disse que não vê um cenário de retorno de Marta à disputa municipal e que, diferentemente do PSDB, que caminha para abrir mão das prévias em favor do pré-candidato José Serra, o PT levará adiante seu nome como candidato. "Não procedemos da mesma forma que o PSDB", provocou.

À espera do padrinho, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e do reforço prometido pela senadora Marta Suplicy, o pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, vem adotando a estratégia do ataque contra o pré-candidato tucano José Serra como melhor forma de contrapor a gestão Serra/Kassab ao projeto petista. Na "lanterna" das pesquisas de intenção de voto, Haddad vem subindo cada vez mais o tom e explorando as "fraquezas" do adversário numa tentativa de se posicionar junto ao eleitorado. Nem o atual prefeito Gilberto Kassab (PSD), que chegou a ensaiar uma aproximação com o PT paulistano, escapa das críticas de Haddad

Entre as "armas" do petista contra o tucano, a mais usada é a renúncia de José Serra à Prefeitura de São Paulo em 2006, ocasião em que ele saiu para se dedicar à disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. Sempre que pode, o petista lembra do documento assinado por Serra na campanha de 2004, em que ele se comprometia em cumprir os quatro anos do mandato. "Para mim, assinar um compromisso publicamente não causa constrangimento", alfinetou Haddad durante assinatura de carta-compromisso com o Programa Cidades Sustentáveis, no dia 7 deste mês. "É preciso que as pessoas quando assinam um documento o leia com certa regularidade para não esquecer o compromisso que assumiu", cutucou na mesma ocasião.

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Na última sexta-feira (9), ao ser provocado por um artigo de Serra no jornal "O Estado de S.Paulo" em que ele criticava a política para educação do governo federal petista, Haddad disparou: "Penso que é falta de traquejo com a educação". Embalado pelo tema, o ex-ministro da Educação aproveitou na segunda-feira (12) para classificar Serra de "o mais cruel ministro do Planejamento com as universidades públicas federais". No mesmo dia, sobraram críticas ao pacote de obras de Kassab. "Há um desconforto na cidade com os últimos oito anos, mesmo que nos últimos meses se queira maquiar o que está acontecendo. Acho que o prazo é curto para se reverter a percepção que foi-se tendo em oito anos de que o tempo foi em algumas áreas perdido", afirmou.

Segundo os aliados, a decisão de partir para o ataque não passou pelo marqueteiro João Santana e tampouco foi indicada por pesquisas internas, foi uma iniciativa do próprio Haddad e do comitê da pré-campanha. O objetivo é não deixar passar a chance de criticar o arquirrival quando ela surge. "Existem problemas na cidade. O Serra virou candidato e ele deve explicações para o povo de São Paulo", justificou o vereador José Américo, um dos responsáveis pela comunicação de Haddad.

Para o deputado federal Paulo Teixeira (SP), um dos conselheiros de Haddad, o pré-candidato adota o tom certo ao fazer críticas diretas. "Haddad está rebatendo o outro candidato em sua história. Ele está dialogando com as fragilidades dele", avaliou.

As críticas, segundo os petistas, podem ajudar a marcar a posição do candidato sobre os principais problemas da cidade. "Mas não vai ser isso que vai levá-lo a crescer nas pesquisas", reconheceu o vereador. Dentro do PT, a expectativa é de que a candidatura ganhe força a partir do início do horário eleitoral, já que Haddad hoje ainda é desconhecido pelo eleitorado. "É muito difícil que ele suba significativamente (agora), não esperamos isso. Temos um imenso potencial para subir assim que ele se tornar conhecido", acrescentou.

Na opinião de Teixeira, a postura de ataque possa não deve comprometer a imagem do petista. "Ser contundente não é ser inconveniente, não é ser incorreto", afirmou. "Toda crítica consistente em cima de fatos é bem aceita pelo povo", aposta José Américo.

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