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Após entrar nas negociações do PT com o PSB na eleição pela Prefeitura, o ex-presidente Lula já tem um próximo alvo entre os aliados: o PCdoB. A cúpula petista espera que o ex-presidente chame os comunistas para uma conversa depois da Páscoa. O PCdoB reclama do PT nas negociações para formar alianças em outras capitais do País. Ameaça lançar candidato próprio, o vereador Netinho de Paula, ou apoiar o candidato do PMDB, Gabriel Chalita. Os comunistas também abriram negociações com o PSB, que decidiu não apoiar o PSDB, de José Serra. O partido de Eduardo Campos ainda não definiu se vai se coligar com Fernando Haddad, conforme pediu Lula. Na semana passada, o presidente do PCdoB, Renato Rabelo, encontrou-se com Campos para discutir uma candidatura "independente" em São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em entrevista a rádio Folha FM, na manhã desta segunda-feira (2), o pré-candidato à Prefeitura do Recife da corrente petista Construindo um Novo Brasil (CNB), Maurício Rands, desconversou quando o assunto foi o rompimento entre João da Costa e João Paulo. “Esse é um debate que já passou. Minha pré-candidatura é de um Recife do futuro e não brigas do passado. Temos uma condição de fazer um debate maravilhoso. Vocês vão ver o debate lindo que iremos fazer. Esperem”, despistou sorrindo.

Rands também revelou que João Paulo ainda não definiu se lançará seu nome como uma terceira alternativa para o partido. “Tem muita gente na base dele que quer que ele saia como candidato, mas tem gente da base dele que quer ver ele aliado a nós”. Ele lembrou que João Paulo ainda tem tempo para entrar na disputa interna petista, já que as inscrições para as prévias do PT iniciarão no dia 16 de abril. De acordo com Rands, não haverá desgaste entre os três, caso disputem as prévias do partido. “Será um debate democrático, de ideias para construir o melhor pela cidade”, avaliou.

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Maurício Rands contou que recebeu um chamado de várias lideranças do partido para sair na disputa. “Representantes da maioria nas bancadas me convocou. Tenho apoio da maioria no diretório municipal, estadual, da Câmara”. Defendendo sua postulação, ele afirmou que a gestão da cidade precisa de aprimoramentos no modelo de gestão. “Nós achamos (CNB) que são necessários aprimoramentos tanto na gestão quanto na política. Estamos fazendo um diagnóstico e temos que apresentar uma alternativa. Senão não adiante fazer o diagnóstico e não apresentar uma alternativa”.



Disposto a ouvir e unir a Frente Popular, Rands disse que já procurou as lideranças. “Já conversei com eles, que são meus colegas de Câmara (Federal). Eles estão aguardando definição do PT e vêm a candidatura Rands como um fator facilitador para manter a frente unida”.  Estou aqui movido pela militância. A turma foi me buscar. Estou cumprindo minha responsabilidade, estou pelo melhor dessa causa”.



Em relação ao apoio do ex-presidente Lula, Rands se mostrou animado. “É claro que eu não posso falar pelo presidente Lula. Mas eu tenho convicção que ele vê com bons olhos a candidatura de um deputado que esteve ao lado dele no momento que ele mais precisou”, disse referindo-se a época do escândalo do mensalão.

O prefeito do Recife, João da Costa (PT), cumpre nesta segunda-feira (2) uma agenda positiva.  O primeiro compromisso do prefeito, às 10h, é a abertura do I Encontro de Formação para os Estagiários de Tecnologia da Secretaria de Educação, que será realizado no Centro de Formação de Educadores - Professor Paulo Freire, no bairro da Madalena.

À tarde João da Costa anuncia o reajuste salarial dos 40 representantes do Conselho Municipal de Defesa e Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMDICA). O ato acontece, às 14h30, na sala de reuniões do gestor, no 9° andar do edifício-sede da Prefeitura. Em seguida o gestor faz uma reunião de monitoramento.

Em reunião ontem do Conselho Político do pré-candidato do PT, Fernando Haddad, o comando do partido resolveu aumentar a polarização com o PSDB e explorar as recentes panes no sistema de transporte estadual, classificando-as como um "apagão" na infraestrutura da cidade.

"É um consenso de todo o grupo de que está caracterizado em São Paulo um apagão dos transportes públicos, pelas inúmeras panes, pelos atrasos em obras, pelos projetos de investimento que estavam indefinidos", disse o petista, seguindo o roteiro definido pelo partido durante a reunião. O foco das críticas foi o governo estadual tucano, responsável pela administração dos trens metropolitanos e do Metrô e "patrocinador" da pré-candidatura de José Serra (PSDB).

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Haddad falou em "panes recorrentes" no sistema de transporte coletivo e em "subinvestimento" no setor. Não propôs saídas para melhorar a operação do sistema, mas anunciou dois nomes que formularão propostas para o trânsito em seu programa de governo: o deputado Carlos Zarattini, secretário de Transportes no governo Marta Suplicy, e o economista Ciro Biderman.

O PT também resolveu postergar a decisão sobre a coordenação geral da campanha, que, por enquanto, ficará concentrada com o presidente municipal do partido, vereador Antonio Donato. Havia uma demanda para a formação de uma coordenação compartilhada entre Donato, que é da corrente Novo Rumo, e um integrante da Construindo um Novo Brasil (CNB), a maior tendência no partido. Mas, diante da indefinição de nomes da CNB, a composição "bipartite" foi postergada.

Foi definido, no entanto, um nome do programa de governo. O ex-prefeito de Diadema José de Filippi será o coordenador-geral do programa de infraestrutura e desenvolvimento urbano. Haverá um segundo coordenador-geral para a área social, cujo nome ainda será escolhido.

Lula e Marta

Haddad voltou a minimizar a importância da participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da senadora Marta Suplicy nas suas caminhadas pela cidade. Falou dos cuidados médicos que Lula deve tomar e afirmou que, nesta fase de pré-campanha, o foco deve ser a costura de alianças e a articulação do plano de governo.

Na semana passada, sentindo-se pressionada para entrar na campanha de Haddad, Marta afirmou que o petista deve "gastar sola de sapato" pela cidade. Ontem, Haddad evitou polemizar com a ex-prefeita. "Estamos muito bem. Nós vamos andar ainda muito pela cidade."

"Haddad pode até crescer agora nas pesquisas, mas com expressão apenas quando começar a aparecer na televisão", afirmou o presidente estadual do PT, Edinho Silva, para quem a participação de Lula acontecerá conforme ocorra a melhora do seu estado de saúde. O presidente nacional do partido, Rui Falcão, afirmou que Marta irá apoiar "quando for necessário".

Os petistas também decidiram que Haddad deve aumentar sua exposição, com concessão de entrevistas a jornais de bairro e a rádios comunitárias, até o início da propaganda eleitoral, em agosto, quando, na avaliação deles, o pré-candidato deve começar a crescer nas pesquisas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Criou desconforto ao PT a declaração do ex-ministro da Pesca, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), de que houve um "malfeito" na iniciativa da pasta de arrecadar dinheiro para o partido em Santa Catarina de uma empresa contratada pelo governo. A afirmação aumentou as pressões para que o caso seja investigado.

O líder do PSDB, Álvaro Dias (PR) voltou a defender nesta sexta-feira que o episódio seja investigado pelo Conselho de Ética da Presidência da República. "Um ex-ministro já testemunha afirmando que houve um malfeito. Isso aumenta a responsabilidade do governo no dever de esclarecer os fatos", cobrou o tucano.

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Sucessor da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, no Ministério da Pesca, Luiz Sérgio disse que não é função de ministério arrecadar dinheiro para candidaturas ou para partidos. O comentário Luiz Sérgio sobre a gestão dos antecessores, igualmente petistas, criou desconforto sobretudo porque Ideli Salvatti é coordenadora política do governo.

"Não há porque caracterizar como um malfeito, o ministério não pediu contribuição (para a campanha), foi o PT", afirmou o líder do partido na Câmara, Jilmar Tatto (SP), reforçando argumento do presidente do PT, Rui Falcão. "Além disso, a doação é voluntária", complementou, lembrando que, por essas e outras, o PT defende o financiamento público das campanhas.

O secretário estadual de Governo e mais novo pré-candidato do PT pela corrente CNB, Maurício Rands, chegou de fininho no encontro do PSD, realizado no Clube Líbano, neste sábado (31). Entre beijos, abraços, fotos e mensagens de apoio dos militantes e líderes de partidos que participavam do evento, Rands disse a nossa equipe de reportagem que não estava no local para pedir adesão a sua pré-candidatura.

Questionado se retiraria sua pré-candidatura para apoiar a reeleição do prefeito do Recife, João da Costa, Maurício Rands, afirmou que seu nome foi lançado por indicação de várias lideranças do partido. “Não estou contra João da Costa, gosto muito dele. Não é nada pessoal. Fui convocado e se tiver que ter prévias tudo ocorrerá de maneira saudável, com um bom debate”, atenuou.

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Em relação ao apoio de João Paulo, que ainda não definiu se irá para a disputa ou se apoiará a sua pré-candidatura, Rands, também desconversou. “Estamos conversando”. Provocado novamente, o secretário afirmou que seria importante tê-lo ao seu lado. “O apoio dele é muito importante, ele tem um percentual muito alto de aprovação popular”, completou.

Na próxima segunda-feira (2) o prefeito João da Costa (PT) receberá mais dois pedidos de desligamento. Depois dos secretários de Assuntos Jurídicos, Cláudio Ferreira (PT) e da Saúde, Gustavo Couto (PT). Será a vez do secretário de Cultura, Renato L e a presidente da Fundação de Cultura, Luciana Félix (PT) deixarem seus cargos a disposição do gestor. Isto porque eles integram a corrente petista Construindo um Novo Brasil (CNB) e, portanto, se dedicarão a campanha da pré-candidatura de Maurício Rands (PT).

Nesta sexta-feira (30) o secretário de Cultura do Recife esteve no lançamento oficial da pré-candidatura de Rands e disse que ainda não conversou com o gestor por causa da morte de Luíza Félix, mãe de Luciana Félix. “Vou esperar Luciana e Gustavo para juntos conversarmos com o prefeito”, explicou. O líder do governo na Câmara, vereador Luiz Eustáquio (PT) já teve a conversa com o gestor, mas ele não será substituído.

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Na ocasião, Cláudio Ferreira esclareceu o motivo de ter pedido afastamento da Secretaria de Assuntos Jurídicos. “Eu não deixei o cargo porque sou cunhado de Maurício Rands, mas porque faço parte da corrente CNB, que apoia ele. Me orgulho de ser cunhado dele e acredito nesse projeto, mas queria deixar bem claro o motivo da minha saída”, afirmou.

As promessas não cumpridas pela gestão municipal do Recife são a temática de um vídeo produzido pela líder da oposição na Câmara da cidade, vereadora Priscila Krause (DEM), que está sendo exibido desde esta sexta-feira (30) nas redes sociais e no Blog da parlamentar. 

A série intitulada Recife-verdade, seção audiovisual, tem por objetivo "contrapor as promessas e as realizações dos governos do PT desde 2001”. Na primeira edição, Priscila apresenta as contradições entre o que prometeu o então candidato João da Costa para o programa “Recife sem Palafitas”, mais especificamente para as comunidades de Vila Brasil (Coque) e dos Coelhos.

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Na série audiovisual a vereadora destaca que das 832 unidades habitacionais prometidas, fruto de uma parceria entre a Prefeitura da cidade e o governo federal, na campanha eleitoral de 2008, nenhuma foi entregue. Apesar dos aditivos de mais de R$ 7 milhões nos contratos iniciais, que somavam R$ 28 milhões, a vereadora relata que a realidade encontrada pela foi “caótica: obras paradas, abandono”. No último dia 24, o Diário Oficial do município prorrogou mais uma vez o prazo para o término das obras. Agora, só em 2013.

A prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, disse nesta sexta que, no que depender dela, a aliança entre PT e PSB será fechada para sua sucessão na capital cearense. A cidade é vista pelos partidos como um dos pontos cruciais para que o PSB apoie a candidatura de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo.

"Se há de ter alianças, no que depender de mim, essa aliança será feita. Não tem por que não acontecer", afirmou a prefeita, que participou nesta tarde do seminário "Governança Metropolitana - Desafios, Tendências e Perspectivas", promovido em um hotel da capital paulista pelo Instituto Lula e pela Fundação Perseu Abramo.

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Embora tenha dito que está lutando pessoalmente para que os partidos estejam juntos nas eleições municipais, Luizianne admitiu que parte do PSB, partido do governador do Ceará, Cid Gomes, quer uma candidatura própria e não apoia a aliança com os petistas. "A gente vai buscar até o último momento a aliança, mas o PT terá candidato próprio em qualquer circunstância", ressaltou.

Em Fortaleza, cinco pré-candidatos disputam a indicação do PT para a sucessão da prefeita. A escolha só será definida no dia 13 de maio. Luizianne disse que é preciso respeitar a dinâmica do PT e o processo de discussão interna para a definição do candidato. Ela rechaçou a indicação de nomes do PT apontados por líderes do PSB. "É a mesma coisa que eu dizer para o governador do Pernambuco, Eduardo Campos, que ele não deve indicar o candidato à sucessão dele, que na verdade o PT deve indicar", comparou.

Para ela, independente da política de alianças, que é importante na disputa municipal, é preciso manter a tradição petista de escolha interna de seu candidato. "Eu tenho a obrigação de defender, até por uma questão moral, os espaços políticos de discussão, até porque eu sou fruto deles", afirmou.

De acordo com a prefeita, no que depender do governador Cid Gomes, a aliança entre PT e PSB será fechada sem nenhuma restrição de nomes. "A relação com o governador é muito boa, a gente rapidamente se entende. O problema é que as mediações muitas vezes são complicadas."

A oficialização da pré-candidatura do secretário estadual de Governo, Maurício Rands, pela corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), na manhã desta sexta-feira, fez com que o prefeito solicitasse uma coletiva de imprensa de última hora. Apesar de afirmar que não avalia o comportamento dos integrantes da CNB como traição, o prefeito se apressou em ressaltar os prejuízos que as prévias podem trazer ao partido.

"Prévias não são nem inferno nem paraíso, são prejuízo", disparou o prefeito, em defesa de que seja escolhido o nome petista para a sucessão da cidade sem eleições internas. “A única vez que fizemos isso (prévias) tivemos um prejuízo muito grande. Mas, com nossa naturalidade, iremos conduzir esse processo”, disse o prefeito.

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O presidente do partido do PT no Recife, Oscar Barreto, também fez críticas à forma como foi conduzida a decisão. “O diretório municipal construiu um debate que chegasse a um consenso em torno do nome, sem precisar ir para as prévias. Esperamos que até lá (dia 20 de maio, data do primeiro turno das prévias do PT) possamos chegar a um entendimento”. Barreto frisou que a direção estará atenta para que a disputa ocorra com “disputa de debates, sem ataques”.

Para o deputado Fernando Ferro, as prévias além de denotarem a divisão e diferenças de pontos de vista entre os seus integrantes, pode deixar marcas. “Abre-se muitas feridas e pode ser que algumas delas não se fechem”, observou o deputado. O deputado também assegurou que a melhor opção para o partido é sair na disputa com o prefeito João da Costa. “O conteúdo é que é importante, a forma como a gente escolhe para colocar esse conteúdo. No momento, o que nos atende é a administração de João da Costa”, analisou o deputado.

Agora é oficial. O PT terá prévias para definir quem disputará a sucessão à Prefeitura da capital pernambucana. Isto porque, a corrente majoritária petista Construindo um Novo Brasil (CNB) lançou na manhã desta sexta-feira (30) o nome do secretário estadual de Governo, Maurício Rands, como pré-candidato. Na disputa interna do partido estão postos os nomes do prefeito da cidade João da Costa, o de Maurício Rands e também existe a possibilidade do ex-prefeito e atual deputado federal João Paulo entrar na briga.  

Em defesa da pré-candidatura de Rands, a CNB além do depoimento do líder da corrente, o senador Humberto Costa, lançou um “manifesto” em defesa do lançamento da pré-candidatura do secretário. O texto não só enumera as qualidades de Rands como faz críticas à postura política do prefeito João da Costa. O documento ressalta que “o estilo excessivamente centralizador e avesso as indispensáveis e permanentes negociações com as forças internas do PT, com as lideranças da Frente Popular e do legislativo municipal, terminou por consolidar um ambiente extremamente negativo, aliás, constatado pelo próprio prefeito ao reconhecer que houve um ‘déficit de diálogo’”.

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Sobre Rands a corrente revela, no manifesto, acreditar que este tem melhores condições de representar a legenda na disputa municipal da capital pernambucana. “E nós não podemos pecar por omissão. Divergimos do modelo político conduzido pelo prefeito. Mas temos responsabilidade com a gestão. Não buscamos em nenhum momento proferir ataques pessoais e as nossas divergências políticas”.

O presidente estadual do PT, Pedro Eugênio, defendeu que as prévias serão realizadas em nome de um projeto de governo e em nome da população. De acordo com ele, a disputa que será travada no partido “não é feita de ataques políticos”. Ele lembrou que o colégio eleitoral petista é composto por 33 mil eleitores filiados e que será por eles que passará a decisão pelo nome do pré-candidato.

Pedro Eugênio garantiu que não tomará “nem um lado nem outro”, declarando que não apoiará João da Costa ou Maurício Rands, mas disse que o secretário tem um perfil “ponderado e equilibrado”. Este perfil de Rands será importante na disputa”. Contudo, o presidente estadual do PT apelou aos integrantes do partido, que estão a frente de cargos para não esquecer da “governabilidade”. “Não podemos perder de vista a governabilidade, seja legislativa ou administrativa. Não podemos perder isso de vista e deixar a disputa resvalar para debates menores”, aconselhou. Ele afirmou ainda que acredita ter “certeza que a minha corrente CNB tenha o diálogo aberto com João da Costa”.

O líder da CNB, Humberto Costa, garantiu que o histórico da corrente dentro do partido tem sido de “total e completo compromisso ao PT”. “Tivemos que ceder, renunciar em alguns momentos, mas por entender que era o melhor para o PT, para o Recife”, disse o senador, referindo-se as eleições de 2008, quando o nome de João Costa foi acatado, em prejuízo das pré-candidaturas de Maurício Rands e de Pedro Eugênio.

O senador disse que a essência da pré-candidatura de Rands é a unidade. “Tem o sentido da unidade, da agregação. Maurício pode unir o partido, a Frente (Popular) e a cidade”. Segundo ele, o processo será conduzido com maturidade política. “Temos (PT) maturidade política para resolver nossas questões sem ninguém (outros partidos) interferir. Queremos e é importante a opinião de Lula, Dilma, Eduardo, Armando, mas temos de definir entre nós”.

Maurício Rands iniciou seu discurso enumerando as qualidades da gestão de João da Costa e argumentado a seu favor que, “a alternativa é para garantir o avanço e suprir o que ainda não foi feito”. “Esse projeto é que vai melhorar muito a vida do Recife. Sei que nunca enfrentei a eleição majoritária, que a princípio os índices serão pequenos no primeiro momento, mas vou enfrentar com humildade, garra e disposição”.

O nome de Maurício Rands na corrida eleitoral do Recife será lançado na manhã desta sexta-feira (30), pela corrente majoritária petista Construindo um Novo Brasil (CNB). O anúncio será realizado no Hotel Jangadeiro, localizado no bairro de Boa Viagem, zona sul do Recife.

Participarão do ato o presidente estadual do PT, Pedro Eugênio; o líder da corrente CNB, Humberto Costa e o pré-candidato do PT em Paulista, deputado Sérgio Leite. O ato também contará com a presença de prefeitos e vices, vereadores do partido, além de lideranças sindicais e militantes da legenda.

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Nesta quinta-feira, o secretário estadual de Governo, Maurício Rands, participou do anúncio do edital de licitação para o início das obras de mobilidade na avenida Agamenon Magalhães.

O prefeito do Recife João da Costa (PT) ainda não confirmou se irá ou não visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta sexta-feira (30), mas indica que terá uma conversa com o ex-presidente. “Lula é feito o Papa. Quem vai a Roma e não visita o Papa, não é verdade?”, disse João da Costa, sorrindo.

Perguntado se o encontro aconteceria nesta sexta, o gestor disse que se trata de especulação e não de fatos concretos, e que portanto, não comentaria. Outro assunto que o prefeito procurou desconversar foi a possibilidade das prévias do PT para escolher quem será o pré-candidato à Prefeitura do Recife. “Não é questão de silenciar. Temos as demandas da Prefeitura, não temos que ficar todo dia falando do mesmo assunto”, despistou.

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Para o deputado Luciano Siqueira (PCdoB), qualquer que seja a escolha do PT o importante é que a Frente Popular esteja unida. “Não cabe a nós do PCdoB nos meter nesse assunto que é interno do PT, cabe aguardarmos. Mas, qualquer que seja a escolha, nós iremos apoiar”, disse Siqueira, que completou: "nossa expectativa é vencer as eleições para dar sequência ao projeto nosso político".

Tomou posse no final da manhã desta quinta-feira (29) a secretária de Assuntos Jurídicos Virgínia Pimentel. Ela substitui Cláudio Ferreira, que pediu exoneração do cargo na última semana para auxiliar a campanha da pré-candidatura do cunhado Maurício Rands à Prefeitura do Recife. A cerimônia de posse de Virgínia Pimentel aconteceu na sede da Prefeitura do Recife e contou com a presença de vereadores, deputados, secretários, desembargadores e advogados.

A nova secretária, advogada de direito eleitoral, reconheceu que é um desafio assumir o cargo, já que nunca atuou na área pública. Mas ressaltou, em seu discurso, que está pronta para assumir o papel. “Toda gestão impõe um desafio pontual, ainda mais esta (Assuntos Jurídicos), que é uma Secretaria de apoio e instrumento e auxilia todas as demais.” Virgínia disse que atuou por duas vezes na campanha majoritária de Luciano Siqueira (PCdoB), ressaltando uma de suas experiências na política partidária.

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O prefeito João da Costa (PT) enumerou as qualidades técnicas da nova secretária. Ele também fez questão de ressaltar a competência dos secretários que passaram pela pasta de Assuntos Jurídicos, inclusive Claúdio Ferreira. “Agradeço os secretários que passaram por aqui, pela responsabilidade que tiveram com a cidade, a partir da Secretaria de Assuntos Jurídicos". João da Costa também reforçou que a nova secretária se relaciona muito bem com figuras do meio jurídico, tendo seu nome bem recebido no meio político para ocupar o cargo.

O deputado estadual Luciano Siqueira após tecer elogios a gestão do prefeito do Recife afirmou que a posse da nova secretária reforça o compromisso pela igualdade de gênero da gestão. “Coincidência ou não, Virgínia toma posse no final do mês em que se comemora o Dia da Mulher, que vem sendo cada vez mais protagonista do cenário político”, disse o deputado.

Representação - A nova secretária foi questionada sobre a representação que a líder da oposição na Câmara, a vereadora Priscila Krause (DEM), promete entrar junto ao Ministério Público Eleitoral (MPE) acusando de uso da máquina administrativa na susposta campanha de reeleição do prefeito. "Não tenho conhecimento do assunto, por isso ainda não posso me posicionar".  A acusação da oposicionista tem por base o discurso da secretária de Eduacação da Cidade, Ivone Caetano, em relação as dificuldades enfrentadas pelo prefeito dentro do PT. Já o prefeito disse que "cada um faz aquilo que deve fazer".

Toma posse na manhã desta quinta-feira (29), a nova secretária de Assuntos Jurídicos do Recife, Virgínia Pimentel. O ato acontece às 11h, na sala de reuniões do prefeito João da Costa (PT), no 9° andar da Prefeitura do Recife. A nomeação de Virgínia Pimentel foi publicada no Diário Oficial do município no último sábado (28).

A nova secretária é advogada especializada em direito eleitoral. Virgínia Pimentel substituirá Cláudio Ferreira, cunhado do petista Maurício Rands, que pediu renuncia do cargo devido o anúncio de que o cunhado entrou na disputa à Prefeitura do Recife. A exoneração do ex-secretário foi publicada no Diário Oficial no mesmo dia da nomeação da nova secretária.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, gravou nesta quarta-feira (28), um vídeo de agradecimento depois de receber a notícia dos médicos de que o câncer de laringe, que vinha lutando há cinco meses, regrediu. A boa notícia veio após análise do exame de PET Scan, a que foi submetido nesta quarta-feira pela manhã no Hospital Sírio Líbanês, em São Paulo.

Lula continuará fazendo tratamento com o fonoaudiólogo e por cinco anos ele será submetido a cada três meses a novos exames de acompanhamento. Durante os cinco meses de tratamento o ex-presidente passou por três sessões de quimioterapia e 33 de radioterapia, tendo a última ocorrido no dia 17 de fevereiro.

No vídeo, o ex-presidente disse que recebeu a notícia mais importante que um ser humano podia receber depois de cinco meses se tratando de um câncer. “A notícia de que conseguimos vencer o câncer”, contou no vídeo.  O ex-presidente agradeceu a Deus, a família e especialmente a dedicação da esposa Marisa. Lula também agradeceu as orações das pessoas, a dedicação da equipe médica e funcionários do Hospital Sírio Líbanês. Ele falou do alenta que as visitas da presidente Dilma Rousseff lhe traziam, já que ela também teve câncer. “A cada vez que me dizia: força presidente, que o senhor vai vencer”, reproduzindo a fala da presidente Dilma.

O ex-presidente não deixou de falar de política e garantiu que voltará a militância. “Eu agora volto a minha militância política com muito mais cuidado, muito mais maduro, muito mais calejado. Pensando em primeiro lugar em cuidar da saúde, mas, sobretudo, continuar lutando para ver se a gente consegue melhorar a vida do povo brasileiro um pouco mais”, contou no vídeo.  E completou “Vou voltar a vida política porque acho que o Brasil precisa continuar crescendo, precisa continuar se desenvolvendo, precisa continuar gerando emprego, gerando distribuição de renda e melhorando a vida dos milhões e milhões de brasileiros que conseguiram chegar a classe média e que não querem ficar atrás e aqueles que querem chegar lá”. Para encerrar ele mais uma vez agradeceu a Deus pela recuperação e falou da sua fé.

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A corrente petista Construindo um Novo Brasil (CNB), majoritária no partido, deve anunciar na próxima sexta-feira (28) a escolha do secretário estadual de Governo e deputado federal Maurício Rands para a disputa eleitoral do Recife. O anúncio acontecerá na sede estadual do partido e contará com a presença do senador petista e um dos líderes da CNB, Humberto Costa.

Ainda não foi confirmada a participação do presidente estadual do partido, Pedro Eugênio, que também integrava a CNB, mas pediu afastamento da corrente para manter-se neutro em relação à escolha de Rands.

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No último encontro entre Maurício Rands e João da Costa, na festa de aniversário do empresário Janguiê Diniz, realizada no sábado (24), os petistas chegaram a conversar. João da Costa não está nada contente com o apoio da CNB ao nome de Rands.

Para convencer a direção do PSB a avalizar uma aliança com o ex-ministro Fernando Haddad para a Prefeitura de São Paulo, o PT apresentou um cardápio de municípios onde pode ceder a vice ou a cabeça de chapa ao aliado. Os socialistas esperam receber o apoio do PT em cidades estratégicas como Campinas (SP), Mossoró (RN) e Duque de Caxias (RJ), e em grandes municípios paulistas como Franca, Taubaté, Taboão da Serra e Itanhaém. As negociações entre os partidos foram impulsionadas também no ABC paulista, onde o PT pretende ceder a vaga de vice ao PSB em troca do apoio a Haddad. O pedido foi feito pelo presidente nacional do PSB, governador Eduardo Campos (PE), ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Quem coordena as articulações na região é o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), que passou a tratar os socialistas como aliados preferenciais. O PSB condiciona o apoio à garantia da vaga de vice em três cidades: Santo André, Diadema e Mauá. O primeiro acordo deve ser firmado até o fim de abril em Santo André. O vereador do PSB José Ricardo é o nome mais cotado para a vaga de vice do candidato petista, o ex-sindicalista Carlos Grana. Em Diadema, o vice-prefeito é o socialista Gilson Menezes, que quer manter o posto na chapa do prefeito Mário Reali (PT). O PSB também pretende incluir no acordo um espaço nas chapas petistas de Guarulhos e Osasco.

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A direção do PT paulista espera que a abertura de espaço a seus aliados quebre as resistências do presidente estadual do PSB, Márcio França, que é secretário de Turismo do governo Geraldo Alckmin (PSDB) e favorável a uma aliança com José Serra. Para facilitar um acordo com o PSB, o PT negocia ceder a vice ou a cabeça de chapa em cidades com mais de 150 mil eleitores.

"Há vontade de ter um entendimento estratégico, que passa pela visão de País. Eles (PSB) colocaram uma lista de cidades. Não é uma imposição. É um esforço, por isso precisa de tempo até junho", disse o presidente municipal do PT em São Paulo, Antonio Donato, coordenador da campanha de Haddad.

No Recife e em Fortaleza, capitais governadas pelo PT, o partido cederia a vaga de vice aos socialistas. Os petistas estudam, também, abrir mão de candidatura própria em João Pessoa e pedem que o PSB apoie sua candidatura em Macapá. As negociações no País são conduzidas por Campos e pelo presidente nacional do PT, Rui Falcão. Um mapeamento mais detalhado será feito nos próximos dias pelo vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, e pelo secretário nacional de Organização do PT, Paulo Frateschi. A equipe de campanha de Haddad diz que a negociação sobre o apoio a sua candidatura com o PR "é a que está melhor". Donato retomará conversas com o PCdoB em abril, pois o partido pediu prazo até o fim de março, "para uma rodada de avaliação das candidaturas deles em dez capitais". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado federal e ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT), concedeu entrevista na manhã desta terça-feira a Geraldo Freire, na Rádio Jornal. Depois de alguns dias sem conversar com a imprensa, o ex-prefeito voltou a falar sobre o impasse do partido na escolha do candidato no Recife. Para João Paulo, a alternativa de prévia no partido para decidir quem disputará a eleição não é uma boa alternativa, no que João Paulo considera ser um processo “doloroso” e que acarretaria em uma “unidade artificial e não verdadeira” na legenda.

Com o nome de Maurício Rands sendo cogitado para sair na disputa pelo PT, João Paulo fez referência ao posicionamento do senador Armando Monteiro (PTB) de que a entrada de Rands no xadrez político petista pode não mudar a decisão da Frente Popular por mais um candidato. O deputado também pontuou que é do PT a responsabilidade de resolver o impasse interno e não do governador Eduardo Campos (PSB).

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Em relação a 3ª rodada de pesquisas do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), João Paulo lembrou que está sempre a frente dos demais candidatos, o que ocorre tanto no cenário em que disputa com outros candidatos quanto na escolha espontânea do público. Apesar de sua alegria em estar indo bem nas pesquisas, João Paulo disse que vai esperar a decisão do partido, no próximo dia 30, para se posicionar.

Um dia depois do encontro entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, dirigentes do PT e do PSB já saíram a campo para tentar costurar acordos entre as duas siglas, com vistas às eleições municipais de outubro deste ano. Na tarde desta segunda, o presidente do PT paulista, Edinho Silva, reuniu-se com o deputado federal e pré-candidato do PSB à prefeitura de Campinas, Jonas Donizette, para falar sobre um eventual acordo entre as duas siglas. A Agência Estado apurou que, no encontro, Jonas criticou o fato de o PT ter pregado voto nulo nas eleições suplementares indiretas que irão ocorrer na cidade, no próximo dia 10 de abril - pleito que definirá o substituto dos prefeitos cassados Hélio de Oliveira Santos (PDT) e Demétrio Vilagra (PT).

O pessebista lamentou que o PT não tenha apoiado a coligação encabeçada pelo vereador do PSB, Arly de Lara Romeo na cidade. Jonas Donizette considera importante a derrota ao atual prefeito interino Pedro Serafim (PDT), presidente da Câmara de Vereadores, pois este teria articulado a cassação de Vilagra. As eleições foram marcadas em Campinas em razão da chamada "dupla vacância do cargo" - prefeito e o vice deixaram o posto. O então prefeito Hélio teve o mandato cassado em agosto do ano passado e Vilagra, que era seu vice, sofreu impeachment em dezembro.

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Na conversa de hoje, segundo lideranças do PT em São Paulo, Jonas Donizette não condicionou um eventual acordo com o PT nas eleições indiretas do mês que vem com as eleições municipais de outubro. Até mesmo porque, segundo o pessebista, "está claro para o PT" que ele tem um compromisso com o PSDB em Campinas. "E eu pretendo honrar este compromisso (com os tucanos)", disse o deputado pessebista à Agência Estado. Por esse acordo, os tucanos indicarão o vice na chapa encabeçada por Jonas, na disputa à prefeitura de Campinas, nas eleições de outubro deste ano. "(Edinho) me disse que o PT está disposto a ser de vice em nossa chapa, mas deixei claro que tenho compromisso com os tucanos e não pretendo desmanchar (tal acordo)."

Jonas Donizette, que já foi líder do então governador José Serra na Assembleia Legislativa de São Paulo, disse também que na semana passada recebeu um telefonema de Serra. O tucano telefonou para tranquilizá-lo quanto ao cumprimento do acordo em Campinas. Em troca do apoio, os líderes do PSDB em São Paulo esperam uma reciprocidade do PSB quanto à candidatura do ex-governador. A esse respeito, Donizette argumentou: "Em nenhum momento eu condicionei este apoio, porque São Paulo passa por uma negociação nacional". Apesar disso, o presidente do PSDB paulista, deputado Pedro Tobias, disse à Agência Estado que espera reciprocidade neste caso. "Vamos apoiar Donizette e esperamos o apoio do PSB a José Serra em São Paulo", frisou.

Contradições

Depois da conversa com Donizetti, o presidente do PT em São Paulo deve procurar o presidente do PSB paulista, Marcio França, que é secretário de turismo do governo Geraldo Alckmin (PSDB). Entretanto, um acordo entre os pessebistas com os tucanos em São Paulo passa pelo crivo do presidente nacional da sigla, Eduardo Campos, que ontem esteve reunido com Lula. Em entrevista hoje, à rádio Jornal do Recife, Campos reiterou sua proximidade com o PT da presidente Dilma Rousseff. "(No encontro) Fizemos uma leitura do quadro político nacional, reafirmamos parte a parte a aliança estratégica do PT com PSB em nível nacional, na base de sustentação do governo Dilma e sabemos que nas eleições municipais temos de conviver com as contradições que são próprias nas disputas nas cidades", disse o governador, com relação ao tamanho da base do governo Dilma, que comporta legendas de várias vertentes, muitas das quais concorrentes em várias cidades neste pleito.

Eduardo Campos disse também que é importante atuar naquilo que é possível resolver e citou que existe uma comissão eleitoral do PT, coordenada pelo secretário nacional de organização do PT, Paulo Fateschi, e do PSB, coordenada pelo vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, para fazer um mapeamento da situação das duas siglas nos municípios e ver onde é possível o PT apoiar o PSB e vice-versa. Além de São Paulo, onde a sigla é disputada tanto por petistas quanto por tucanos, outras cidades também enfrentam negociações delicadas, como é o caso do Recife, onde Lula pediu para Campos apoiar o nome de Maurício Rands, deputado federal e secretário do governo, para disputar a prefeitura pelo PT. Contudo, o nome de Rands poderia barrar a candidatura à reeleição do atual prefeito, João da Costa, também do PT, mas cujo governo não é bem avaliado pela legenda. "Não temos veto a qualquer nome, não fizemos nenhum ação para apoiar alguma alternativa, queremos um nome que unifique a frente popular (no Estado)", frisou Eduardo Campos.

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