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O economista, professor e presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, venceu neste sábado as prévias do Partido dos Trabalhadores (PT) para a escolha do candidato a prefeito de Campinas (SP) nas eleições de outubro.

Indicado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Pochmann obteve 1.088 votos na disputa contra o ex-vereador, ex-deputado estadual e ex-secretário Sebastião Arcanjo, o Tiãozinho, que conseguiu 428 votos. Foram registrados 26 votos em branco e 13 abstenções. "Tiãozinho é um dirigente histórico do PT, será peça fundamental em nossa campanha política", afirmou Pochmann.

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Campinas tem, até o momento, outros três pré-candidatos - Dário Saadi (PMDB), Feliciano Filho (PV) e Jonas Donizette (PSB). O PSDB já sinalizou apoio a Donizette e deve indicar o nome do candidato a vice na chapa com o PSB.

Na última terça-feira, os 33 vereadores de Campinas escolheram, em eleição indireta, o ex-vereador Pedro Serafim Júnior (PDT) para terminar o mandato interrompido do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT), cassado em agosto do ano passado. Dr. Hélio chegou a ser substituído por seu vice, Demétrio Vilagra (PT), também cassado, em dezembro.

O presidente do PT em Campinas, Ari Fernandes, informou que, após a decisão do nome do candidato, o próximo passo será organizar o encontro municipal do partido para debater táticas eleitorais e consolidar o programa de governo.

Enquanto se enfrentam há 18 anos em acirradas eleições à Presidência da República, PT e PSDB assistem como coadjuvantes às disputas pelo poder no Estado do Rio. Principalmente na capital.

Liderado pelo governador Sérgio Cabral e pelo prefeito Eduardo Paes, ambos ex-tucanos, o PMDB é a principal força política no Rio atualmente. A candidatura de Marcelo Freixo, do PSOL, à Prefeitura do Rio de um lado e a aliança regional entre o DEM, do ex-prefeito Cesar Maia, e o PR, do ex-governador Anthony Garotinho, do outro são as duas alternativas mais viáveis de oposição à hegemonia peemedebista.

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O momento áureo do PSDB no Rio foi entre 1994 e 1998, quando Marcello Alencar se elegeu governador e Fernando Henrique Cardoso era presidente da República. Nas eleições municipais de 1996, os tucanos chegaram a eleger 27 prefeitos e obtiveram 26,24% do total dos votos válidos nas disputas pelos executivos municipais.

No pleito seguinte, com o governo do Estado já sob a administração Anthony Garotinho, na época no PDT, os tucanos debandaram. Elegeram apenas 11 prefeitos e tiveram 15,78% do total de votos válidos no Estado. Na capital, Ronaldo Cezar Coelho ficou em sexto lugar, com 1,82% dos votos válidos, na eleição vencida por Cesar Maia, então no PTB. Foi a última vez que os tucanos tiveram um cabeça de chapa na capital. O PSDB do Rio viu suas vitórias nas eleições municipais minguarem para três cidades, em 2004, e oito, em 2008.

Já o PT apresenta movimentos díspares no Estado. Suas candidaturas na capital foram apresentando desempenho crescente nos anos 1990. Na última década, após a confusa gestão de Benedita da Silva no governo do Estado, entre abril e dezembro de 2002, o desempenho do partido foi pífio. Já a participação na região metropolitana e no interior tem apresentado crescimento constante.

O melhor resultado já obtido pelo PT no Estado do Rio aconteceu em 2010, quando Lindberg Farias, que já havia sido duas vezes prefeito de Nova Iguaçu, foi o candidato ao Senado mais votado no Estado, com 4,2 milhões de votos. O petista também cumpriu uma cota de sacrifício por causa do projeto nacional do partido. Queria concorrer ao governo do Estado, mas foi impedido como exigência do PMDB de Cabral, que disputava a reeleição, em troca do apoio do partido à eleição de Dilma Rousseff. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em sua primeira aparição em palanque, após a conclusão do tratamento do câncer da laringe, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez neste sábado um lance duplo a favor de seu candidato à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. Além de aparecer ao lado dele pela primeira vez em evento público, desde que a pré-candidatura foi posta na rua, ele ainda atraiu para o palanque a senadora Marta Suplicy, que andava afastada e descontente desde que foi obrigada a desistir de sua candidatura ao cargo - por pressão do próprio Lula.

Pela primeira vez, a ex-prefeita prometeu se empenhar na campanha de Haddad. "Eu e o Lula vamos estar a todo momento com você", prometeu.

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Na avaliação da senadora, principal estrela do evento, depois de Lula, chegou a hora do PT retomar a agenda política e administrativa de São Paulo. Ela disse que a gestão de Gilberto Kassab (PSD)é marcada pela "mediocridade absoluta".

O encontro aconteceu no final da manhã, durante a inauguração, em São Bernardo do Campo, de um Centro Educacional Unificado (CEU) - tipo de escola que surgiu em São Paulo e foi considerada a principal marca da gestão de Marta (2004-2014). A unidade inaugurada pelo prefeito petista Luiz Marinho, no centro de uma das regiões mais pobres da cidade, ganhou o nome de Regina Rocco Casa, em homenagem à mãe da mulher de Lula, Marisa Letícia.

Coube ao ex-presidente Lula fechar uma sequência de discursos de tom político. "Se eu tivesse juízo, não ia falar aqui porque não estou com a garganta totalmente boa", observou, no início de sua fala.

De fato, a voz estava rouca e fraca. Após pouco mais de cinco minutos, foi obrigado a parar, por causa de um acesso de tosse.

No pouco que falou, Lula deixou clara sua vontade de participar ativamente da eleição municipal deste ano: "Espero que daqui a quinze ou vinte dias eu esteja apto para me dirigir aos companheiros e companheiras, por esse Brasil afora, para ajudar nosso partido a continuar crescendo, elegendo pessoas como Marinho, como Fernando Haddad." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar dos esforços do presidente Lula, as diferenças entre Marta Suplicy e Fernando Haddad não parecem totalmente solucionadas. Foi isso pelo menos o que os dois deixaram entrever na cerimônia deste sábado em São Bernardo do Campo.

Nos discursos, a senadora e o ex-ministro até se esforçaram para demonstrar que estão alinhados e dispostos a unir forças na campanha eleitoral para a Prefeitura de São Paulo. Além do discurso, porém, não pareceram afinados. Postados a menos de um metro um do outro, pouco falaram e quase não se olharam.

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Sorridente e procurando demonstrar intimidade com o eleitorado, Marta ficou de costas para o pré-candidato do PT na maior parte tempo. Ele, por sua vez, permaneceu com o ar sério e preocupado, limitando-se a conversas com a mulher, Ana Estela.

O cerimonial da prefeitura de São Bernardo e do PT fez de tudo para ajudar. Marta e Haddad entraram juntos no palanque, ficaram lado a lado, posaram para fotos ao lado de Lula e contaram com a boa vontade do prefeito Luiz Marinho, que estacionou no meio da dupla uma boa parte do tempo, ajudando a aliviar a visível tensão.

Até na hora de ir ao microfone eles foram reunidos. Haddad elogiou Marta, dando-lhe crédito total pela criação de centro de educação unificada, com período integral, como o que foi inaugurado ontem. Ela discursou na sequência, mas foi menos generosa: deixou Haddad para o final da fala. Comprometeu-se a ajudá-lo, mas também cobrou criatividade, caso seja eleito.

Toda a cerimônia teve ares de comício. Por quase uma hora, antes do início do evento, a assessoria de comunicação da Prefeitura de São Bernardo alardeou as obras da gestão de Marinho com vídeos de recapeamento de ruas, farmácias populares, construção de moradia. Lula, em seu discurso, disse que ele é o melhor prefeito que a cidade já teve.

Marinho elogiou os trabalhadores da OAS, a construtora responsável pela obra, ainda não totalmente concluída e que custou R$ 69 milhões, dos quais R$ 30 milhões vindos do governo federal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Entusiasmado, confiante e alegre. É assim que tem se apresentado, em todas as ocasiões, o pré-candidato pela corrente petista Maurício Rands. Dando como "favas contadas" sua vitória nas prévias do partido, Rands está sempre presente nos principais compromissos políticos no Recife. Nesta sexta-feira (13) ele marcou presença na abertura do evento “Pernambuco no Clima”, que serve de preparatório para o Rio Climate Challenge, Rio Clima (RCC), evento paralelo a Rio+20.

Em conversa com a imprensa local, Maurício Rands contou da sua expectativa em relação às prévias e revelou que na próxima segunda-feira (16), primeiro dia das inscrições, já irá colocar seu nome na disputa. Sobre o apoio da Frente Popular, Rands também se mostrou esperançoso. “Entre a minha pré-candidatura e a do prefeito João da Costa há uma diferença, pois muitos partidos já disseram que com ele não vão, mas se houver outro nome, no caso eu, eles vão dialogar depois do processo. Eles não podem se antecipar a decisão do PT. Então observe que há uma diferença substancial. Com o atual prefeito muitos partidos já disseram nós não vamos, com Maurício muitos já disseram: ‘estamos loucos para ir, mas não podemos anunciar’”, garantiu Rands.

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Instado a ponderar sobre a afirmativa do prefeito João da Costa, de que pode contar com o apoio de 10 das 13 zonais do partido na capital pernambucana, Rands foi enfático em dizer que o PT não é um “rebanho”, em que o presidente da zonal determina os rumos da votação dos militantes. “Mas do ponto de vista da inserção partidária, minha pré-candidatura conta com o apoio de um senador, o primeiro que o PT elegeu em Pernambuco (Humberto Costa), a maioria dos deputados federais  (cinco estão comigo), seis deputados estaduais, três vereadores e mais um (Múcio Magalhães) que está esperando a decisão de João Paulo”. Ele assegurou que também tem o apoio de lideranças do diretório municipal e que, brevemente, lideranças setoriais anunciarão que o apoiam, tais como a CUT, Fetape, setoriais da Saúde e da Juventude do PT.

 

Afinado - Depois de fazer uma confusão em relação a sua própria interpretação da vontade da cidade para as eleições majoritárias do Recife, Rands disse que sua pré-candidatura se tornou muito forte, mais forte do que ele esperava. “A minha avaliação pode até estar errada porque não sou dono da verdade. Mas minha interpretação é de que a cidade quer manter essa aliança com Lula, Dilma, Eduardo, PT e os aliados. A cidade quer se manter alinhada com este time que está fazendo bem a cidade, a Pernambuco e ao Brasil. Porém, a cidade quer substituir o coordenador desse time”.

O secretário estadual de Governo tem férias vencidas, porém ainda combinará com o governador Eduardo Campos sobre qual será o período em que se afastará do cargo. “Por enquanto está tudo tranquilo, quando chegar mais próximo (das eleições) é que devo me afastar para me dedicar integralmente”.

Já nas ruas, conversando com a população, o secretário falou do entusiasmado de lideranças do bairro de Santo Amaro, na zona norte do Recife com a sua pré-candidatura. “As lideranças estão motivadíssimas. É como se eu tivesse um cavalo puro-sangue querendo correr e eu segurando a rédea. Vou ter que soltá-la”, contou, sorrindo. 

Em seu primeiro evento público desde o desaparecimento do câncer na laringe, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, falou durante poucos minutos e anunciou que dentro de 15 dias estará preparado para ajudar a eleger os candidatos do Partido dos Trabalhadores (PT) nas eleições municipais deste ano, citando o ex-ministro da Educação e pré-candidato do PT à Prefeitura da capital paulista, Fernando Haddad.

"Se eu tivesse juízo, eu não iria falar. A minha garganta não está totalmente boa, mas em 15 dias estarei apto a me dirigir aos companheiros pelo País afora, ajudando o partido a continuar crescendo e elegendo pessoas", disse o ex-presidente com visível esforço na voz e intercalando com pausas para tossir.

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Após a voz nitidamente ficar mais fraca e rouca, o ex-presidente afirmou que iria parar e que da próxima vez "estarei melhor e falarei muito mais", encerrando o breve discurso.

Lula participou nesta manhã da inauguração do primeiro Centro Educacional Unificado (CEU) em São Bernardo do Campo, ao lado de Haddad e da senadora e ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT-SP).

A demissão do superintendente do Incra em Santarém (PA), Francisco dos Santos Carneiro, deve acentuar a crise política entre PT e PMDB, os dois partidos que disputam o controle do órgão governamental no Pará. Em nota distribuída por sua assessoria, Carneiro, que chegou ao cargo por indicação do PMDB, negou as acusações e fez críticas à direção nacional do Incra, controlada pelo PT.

Segundo o ex-superintendente, o Ministério Público Federal já teria investigado as irregularidades apontadas como causadores de sua demissão. "O MPF não encontrou provas de irregularidades em nenhum dos processos administrativos", disse.

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Na mesma nota, o ex-superintendente revela a existência de uma disputa entre os partidos e nega ter sido nomeado por indicação do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), como publicou o jornal O Estado de S. Paulo na quarta-feira. Segundo o texto, a indicação foi do deputado federal José Priante (PA), com a aprovação da bancada nacional do PMDB. A nota também lembra que o líder dessa bancada é o vice-presidente da República, Michel Temer.

Carneiro foi funcionário do Incra durante quase 35 anos. Na época da indicação, porém, estava aposentado e prestando serviços na área da iniciativa privada.

"Desinteresse" - Em carta ao jornal, Jader também negou qualquer influência na indicação do ex-superintendente. "A demissão do superintendente regional do Incra em Santarém não me causou aborrecimento ou preocupação alguma, pois não fiz, no governo Dilma, nenhuma indicação para qualquer cargo federal no Pará e no Brasil", afirmou Jader, no texto. "Aliás, não tenho interesse em indicar quem quer que seja para qualquer cargo, pois no passado, como eu achava que sugerir nomes não fosse crime, acabei vendo meu nome envolvido em todo tipo de especulação leviana."

De acordo com informações obtidas pelo Estadão, a disputa entre o PT e o PMDB no Pará levou a uma divisão nos cargos do Incra. Enquanto as superintendências regionais da instituição em Marabá e Belém ficam nas mãos dos petistas, a de Santarém está reservada ao PMDB. Assessores do Incra disseram ontem que os processos administrativos para investigar possíveis irregularidades na gestão de Carneiro estão em andamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As prévias petistas na capital pernambucana não têm deixado nem um pouco satisfeito o prefeito da cidade, João da Costa, e seus aliados. O deputado federal Fernando Ferro, por exemplo, tem respondido rispidamente a imprensa quando o assunto é este.

Nesta sexta-feira (13) durante a abertura do evento “Pernambuco no Clima”, que serve como preparatório do Rio Climate Challenge, Rio Clima (RCC), evento paralelo a Rio+20, o deputado ficou irritado ao ser questionado sobre a conversa que o ex-prefeito do Recife, o deputado federal João Paulo, teve com lideranças petistas este final de semana, para definir se inscreverá seu nome para as prévias ou apoiará a pré-candidatura do deputado licenciado, Maurício Rands.

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“Não sabia (da reunião de João Paulo). E ele vai decidir como? Vai conversar com quem? Ele não pode definir sozinho, ele não é o partido. É um erro tentar tirar o direito de um prefeito candidato a reeleição", disparou rispidamente. Em seguida, Ferro tentou se corrigir. “Sou amigo de João Paulo, mas faz tempo que não conversamos”, completou.

Já Maurício Rands, que marcou presença no evento, na condição de secretário estadual de Governo, afirmou que respeitará qualquer que seja a decisão tomada por João Paulo. “Ele ainda não sabe qual decisão tomará, mas uma coisa é certa - um posicionamento ele já definiu. Ele não apoiará o prefeito João da Costa”, afirmou.

O deputado federal e ex-prefeito do Recife, João Paulo, poderá definir este final de semana se inscreverá ou não seu nome para concorrer às prévias do PT. Também será posto em pauta o apoio de João Paulo a pré-candidatura (pela corrente Construindo um Novo Brasil) do secretário estadual de Governo, Maurício Rands. O deputado disse que conversará com o senador Humberto Costa (PT), o presidente estadual do PT, Pedro Eugênio e demais lideranças do partido. “Eu ainda não tenho nenhuma decisão tomada, preciso ouvir as lideranças que estão comigo. Vou conversar com Humberto, Rands, Armando (Monteiro, PTB) e com as pessoas do partido que estão comigo (Múcio Magalhães, Lygia Falcão).

Tenho até sexta-feira da  próxima semana para definir se serei ou não pré-candidato. Mas se conseguirmos chegar a um entendimento, no final de semana, eu anunciarei antes desse prazo”, disse o deputado. De acordo com ele, a hipótese de apoiar a pré-candidatura de Rands é outra questão que ainda não está resolvida. “Começaremos a conversar sobre todas estas coisas”, resumiu.

O resultado da conversa com o presidente nacional do PT, Rui Falcão, que aconteceu nesta quinta-feira (12) também foi questionada. “Foi uma conversa boa. O presidente fez uma avaliação da conjuntura”, sintetizou.

Prévias – Sobre a deliberação do partido em ajudar os filiados a quitar suas mensalidades atrasadas, o deputado disse que ficará a cargo do diretório municipal definir quais atividades serão realizadas. Podem ser feitas festas para novos filiados, jantares e outras ações que possam ajudar a sigla a arrecadar verba.

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Um dia depois de anunciar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as ligações políticas do contraventor Carlinhos Cachoeira, o Congresso e o Palácio do Planalto tomaram um susto com o alcance das investigações, que ameaçam expoentes do governo, da oposição, dentro e fora do Executivo, em Brasília e nos Estados, e pode atingir uma forte doadora de campanha do PMDB e com negócios em vários Estados: a Delta Construções.

Com isso, PMDB e PT entraram em rota de colisão. Apesar do clima de arrependimento, no entanto, já não havia espaço para brecar a CPI. "Agora não dá mais para segurar. Avançamos demais, e não tem retorno", avisou o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), a petistas que ensaiavam um recuo na quarta-feira. "Eu avisei... Esses caras são irresponsáveis", desabafou o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que na véspera recebera em seu gabinete o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), para propor a criação de uma CPI mista das duas Casas do Congresso.

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"Estamos numa enrascada que não tem fim", queixou-se um dirigente do PT, defendendo a tese de que é preciso dar um jeito de "melar" a CPI. O líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), disse que a única alternativa para reduzir o estrago, a esta altura, é limitar o objeto da CPI ao senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) e à arapongagem. Enquanto os petistas reclamavam da falta de articulação do Planalto, que deixou a CPI correr frouxa, aliados diziam que só voltam atrás se houver um pedido público da presidente Dilma Rousseff.

"Ninguém queria ficar com o ônus da recusa e a ideia da CPI acabou vingando no jogo do deixa que eu deixo", diz o senador tucano Cássio Cunha Lima (PB). "O governo não acreditava que topássemos e nós não achávamos que ele levaria isso adiante".

Vingança - Quando a CPI começou a ser discutida, os alvos eram o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e o senador Demóstenes - em grande parte porque o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva busca uma espécie de "vingança política" contra Perillo. O que assustou foi a rede de contatos e negócios de Cachoeira, que percorre prefeituras goianas comandadas por vários partidos e avança de Goiás para o Centro-Oeste, o Sudeste e o Nordeste.

A empresa Delta, que tem vínculos com integrantes do esquema de Cachoeira e entrou na mira da CPI, também tem negócios com o governo federal, com governadores do PMDB, do PSDB e do PT e com prefeituras de vários partidos. Isso explica a irritação do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que foi a Brasília e reclamou da CPI. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito João da Costa (PT) anunciará nesta quarta-feira (11) o nome do médico Humberto Antunes (PT) como secretário da Saúde do Recife. A pasta estava sem um líder desde que Gustavo Couto pediu exoneração para apoiar a pré-candidatura do secretário estadual de Governo, Maurício Rands pela corrente Construindo um Novo Brasil.

Informações dão conta de que o prefeito estaria articulando a entrada de Humberto Antunes na secretária de Saúde do município desde a última semana. Antunes atualmente é secretário executivo de Assistência à Saúde do Governo do Estado e já passou pelas secretarias de Saúde das cidades de Ipojuca e São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife. Ele também atou como vice-presidente do Colegiado de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS). A nomeação deve acontecer na próxima sexta-feira (13).

Outras mudanças - Nesta terça-feira (10) a Câmara Municipal do Recife também passou por uma mudança, pois recebeu o novo líder do Governo, o vereador Aerto Luna (PRP), em substituição a Luiz Eustáquio (PT), que assim como Gustavo Couto, pediu afastamento para apoiar a pré-candidatura de Maurício Rands. 

Ainda esta semana a secretaria de Cultura, antes ocupada pelo jornalista Renato L., nomeou a atual coordenadora do Parque Dona Lindu, a atriz e produtora cultural Simone Figueiredo, na Coordenação Política de Governo assumiu André Campos, atual secretário de Turismo, em substituição a Henrique Leite, que irá concorrer a uma vaga na Câmara Municipal do Recife e no Geraldão quem passou a ocupar o cargo foi a professora de educação física Renata Lucena, que assumiu o lugar de Eduardo Granja.

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Foi adiada para esta quinta-feira (12) a reunião da executiva municipal do PT da capital pernambucana. No encontro, serão definidas as datas e locais dos debates para as prévias da legenda, que será disputada entre o prefeito João da Costa e o secretário estadual de Governo Maurício Rands.

Os debates servirão de aquecimento para a disputa interna do PT no Recife que já tem data marcada, o dia 20 de maio. Caso seja necessário os pré-candidatos se enfrentarão em um segundo turno, que conforme o calendário do partido será no dia 3 de junho.

Nas prévias terão direito a votar os militantes do PT que estiverem em dia com as obrigações financeiras para com o partido. Atualmente, a legenda conta, na região, com mais de 33 mil filiados.







Na noite desta segunda-feira (9) foram anunciados, através de nota divulgada à imprensa, os nomes dos novos secretários da Prefeitura da Cidade do Recife (PCR). Com a saída de Luiz Eustáquio (PT), para apoiar a pré-candidatura de Maurício Rands pela corrente Construindo um Novo Brasil, quem ocupa a liderança do governo na Câmara Municipal do Recife é o vereador Aerto Luna (PRP).

Durante a sessão, na Câmara, na tarde desta segunda-feira, Luiz Eustáquio reforçou o que já vinha afirmando a imprensa, que mesmo fora do cargo continuará a defender a gestão do prefeito João da Costa (PT).

O seu sucessor, Aerto Luna, aceitou dar continuidade do trabalho seu pai, o ex-vereador Gilberto Luna. Foi eleito vereador do Recife em 2008 com 4.464. Iniciou seu mandato como presidente da Comissão de Obras e Planejamento Urbano e membro da Comissão de Transporte e Meio Ambiente da Câmara e vice-presidente do Conselho Municipal de Transporte e Trânsito da PCR.

Aerto também foi Membro do Conselho Municipal de Cultura da Cidade do Recife, presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Vida e atualmente é membro da mesa diretora da Câmara Municipal do Recife. Assim como seu pai, Aerto é defensor das causas dos taxistas e do catolicismo na Casa.

A indefinição do PT na escolha do pré-candidato às eleições majoritárias da capital pernambucana fez surgir algumas denúncias contra o prefeito João da Costa por parte da oposição na Câmara Municipal. Mas desta vez o alvo não foi o prefeito nem a atuação de seus secretários com suposto objetivo de beneficiá-lo. A denúncia da vereadora Aline Mariano (PSDB) é contra as ações do pré-candidato petista da corrente Construindo um Novo Brasil, Maurício Rands.

Baseada na declaração do Presidente Municipal do PT, Oscar Barreto, defensor da candidatura de João da Costa, de que Maurício Rands estaria abusando do poder. Isto porque, a empresa Datamétrica (especializada pesquisa), cujo proprietário é o irmão de Maurício, Alexandre Rands estaria praticamente induzindo os filiados do PT decididos a votar no prefeito a optarem pelo secretário de estadual de Governo nas prévias.

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“Parece mentira o que estamos assistindo no Recife. Na semana passada estive em um programa de rádio debatendo com o vereador Josenildo Sinésio a questão da sucessão na cidade e ele, defensor da candidatura de Maurício Rands, disse que o secretário representa o novo nessa disputa. Não há nada de novo no PT. A CNB faz uma oposição genérica ao prefeito”, criticou Aline Mariano. Na opinião dela, essas são as mesmas pessoas que estavam com João da Costa usando os mesmos artifícios para conseguir apoio. “Tudo acontece à base da intimidação. É puro canibalismo o que está sendo praticado pelo PT. Diante dessa disputa personalizada pelo poder, o que não está na ordem do dia é a cidade", enfatizou Aline.

 

O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), disse nesta segunda à Agência Estado que o partido vai começar a recolher nesta terça assinaturas para propor a criação de uma CPI para investigar as relações do empresário do ramo de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. A decisão dos petistas ocorre depois que o corregedor da Casa, Vital do Rêgo (PMDB-PB), foi informado de que o Supremo Tribunal Federal (STF) não enviará os autos da operação porque a investigação está sob segredo de Justiça.

Pinheiro afirmou que o PT estava "segurando" a CPI para esperar o recebimento do inquérito no STF. Ele e outros senadores pediram, por intermédio do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), acesso às investigações para subsidiar a Corregedoria e o Conselho de Ética. Mas o ministro Ricardo Lewandowski, do STF, informou Vital que não poderia repassar o material ao Senado.

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"Vamos propor a criação de uma CPI", disse Pinheiro. Ele ressaltou que ainda não conversou com outros líderes da Casa sobre se vão aderir à coleta de assinaturas ou sobre se a comissão parlamentar será mista, de deputados e senadores. Na Câmara, o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) já apresentou no mês passado mais do que as 171 assinaturas necessárias para criar por lá uma comissão parlamentar para investigar as relações do contraventor. No Senado, para se abrir uma CPI, é preciso obter pelo menos 27 apoios.

O líder petista rechaçou qualquer "temor" do partido de as investigações alcançarem governos da legenda, como em Brasília, o governador Agnelo Queiroz. "Não há temor com ninguém. Se tivéssemos, não teríamos apresentado representação (pedindo acesso aos autos) e feito pressão sobre o procurador-geral da República (Roberto Gurgel), que estava com as informações", rebateu. "O temor é exatamente a apuração não caminhar e morrer no Demóstenes (Torres)", acrescentou, referindo-se ao senador goiano, que foi alvo de uma representação do PSOL por quebra de decoro no Conselho de Ética.

O prefeito do Recife, João da Costa (PT) garante que está firme na sua decisão de concorrer às prévias do PT no Recife. Para reforçar seu nome como melhor opção para sair como pré-candidato do partido o prefeito enumera as ações realizadas à frente da gestão, nas áreas da educação, saúde e na mobilidade social.

“Nenhuma liderança regional ou local declarou publicamente que apoia a pré-candidatura de Rands. Assim como nenhum partido da frente afirmou que apoia a minha candidatura ou a dele (Maurício Rands). Então esses argumentos para lançar uma pré-candidatura alternativa a minha não é questão administrativa. Eu concluo que é uma disputa pelo poder”, disparou João da Costa em entrevista na Rádio Folha, na manhã desta segunda-feira (9).

Ele também afirmou que não é prefeito de 33 mil filiados do PT e sim de todos os cidadãos recifenses. “Quem foi aquele que nunca errou... Em 2006 as pesquisas indicavam que Humberto (Costa, PT) tinha 26% das intenções de voto nas pesquisas, enquanto que Eduardo (Campos, PSB) tinha 7% e o argumento é que Eduardo devia sair da disputa para não haver um racha e, no entanto, Eduardo venceu a disputa. Então em política não existe oráculo para dizer que eu vou perder. Então os argumentos não são suficientes para me convencer a sair da disputa”.

Segundo o prefeito a disputa deixará sequelas ao partido e não será linda como o secretário estadual de Governo, Maurício Rands (PT), com quem disputará as prévias está pronunciando. “Não existe disputa sem feridos e mortos. Não vai ser linda, bonita. Vai ter feridos e mortos. Não existe disputa sem sequelas. Temos indicadores importantes para defender meu nome. Agora a gente tem que conduzir isso de forma política, com debate. Agora vai ter sim prejuízos ao partido, todos nós do PT sabemos disso. Não tem ninguém santo que não saiba disso”,  alfinetou.

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Rompimento - Segundo João da Costa, a briga entre ele e João Paulo não tem interresse nenhum para o povo e que, portanto, este não será um assunto discutido por ele. Na conversa, o prefeito voltou a elencar as ações realizadas por ele à frente da PCR.

Os bons ventos da economia podem ter contribuído para o aumento da popularidade da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), segundo a análise do cientista político Adriano Oliveira sobre os dados da pesquisa CNI/Ibope do mês de março.

Os números mostram que 77% dos entrevistados afirmaram aprovar a sua gestão. Em dezembro, o percentual dos que aprovavam a administração de Dilma era de 72%. Para o cientista político, o alto índice de popularidade de Rousseff se deve ao bom momento econômico que o País está vivendo. Além disso, Oliveira ressalta que o “eleitor a reconhece como firme e confia nela”.

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“A confiança da população em relação à presidente está no âmbito subjetivo, pode estar relacionada às demissões dos ministros e a relação dela com o congresso”, avalia Oliveira. De acordo com ele, se o País mantiver o “bem-estar” econômico, Dilma poderá chegar bem na reeleição.

O lançamento de Maurício Rands (PT) como pré-candidato da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) não eliminou a pretensão do senador e líder do PTB em Pernambuco, Armando Monteiro, emplacar um nome “alternativo” para a Frente Popular.

Segundo ele, as prévias do PT, para definir entre Maurício Rands e João da Costa como pré-candidato,não são garantia de unidade nem no PT e tampouco Frente Popular. Ao contrário, para ele o processo trará um “custo político”, conforme disse em entrevista concedida, na manhã desta terça-feira (3), na Rádio Jornal.

Apesar de seu nome está sendo aventado para esse “projeto alternativo”, o senador garante que não pretende sair como pré-candidato à Prefeitura do Recife. Para ele, os partidos que compõem a Frente não podem ficar aguardando as definições do PT em relação as eleições municipais.

Questionado se apoiaria a pré-candidatura, caso ele seja o escolhido pelo PT nas prévias, Armando disparou: "Não posso fazer escolha, até porque há essa questão: o PT sairá unido? Qual será o custo político disso?"

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Deverá ser publicada nesta quarta-feira (4), no Diário Oficial do Recife, a exoneração do secretário de Articulação Política, Henrique Leite (PT), e seu adjunto, Aluízio Camilo (PT). Ambos entregam os cargos porque disputarão uma vaga nas câmaras municipais.

Henrique Leite sairá da disputa pela Câmara do Recife e Aluízio Camilo por uma vaga na Câmara de Paulista, Região Metropolitana do Recife. Além deles, ainda deve entregar a pasta nos próximos dias, a assessora-executiva de Assistência Social, Maria dos Prazeres (PT), que tentará uma vaga na Câmara de Paulista.

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Esta semana, os secretários de Cultura Renato L (PT), de saúde Gustavo Couto (PT) e a presidente da Fundação de Cultura, Luciana Félix (PT), que integram a corrente petista Construindo um Novo Brasil (CNB), também entregaram seus cargos para apoiar a candidatura do pré-candidato lançado pela CNB, Maurício Rands.

Mesmo em meio a tantos pedidos de baixa na PCR, o prefeito do Recife, João da Costa (PT), afirmou em entrevista a Rádio Jornal, nesta terça-feira (3) que não há “debandada” na Prefeitura.

O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), afirmou nesta sexta que sugeriu o nome do colega de bancada Wellington Dias (PI) para assumir a presidência do Conselho de Ética na condução do processo de quebra de decoro parlamentar envolvendo o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). O PSOL pediu a abertura de processo contra Demóstenes, apontado como sócio do empresário do ramo dos jogos de azar Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso pela Polícia Federal na operação Monte Carlo.

O Conselho de Ética está sem comando desde a semana passada, quando o presidente interino, senador Jayme Campos (DEM-MT), se declarou impedido de tocar as investigações contra seu colega de partido. Pelo critério da proporcionalidade das bancadas, o cargo cabe ao PMDB, mas o partido não indicou ninguém para o posto desde que o senador João Alberto Souza (PMDB-MA) afastou-se, em setembro passado. Ele saiu da Casa para ocupar um cargo no governo Roseana Sarney.

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No discurso em plenário, Pinheiro fez questão de ressaltar que a indicação de Wellington Dias só será feita se o PMDB não apresentar um nome próprio. "Se o PMDB tiver outro nome, nós apoiaremos integralmente", ressalvou o líder petista.

Nos bastidores, o PT quer pressionar o PMDB a agilizar o andamento do caso Demóstenes. O líder peemedebista, Renan Calheiros (AL), já avisou que pretende ouvir a bancada antes de tomar uma decisão. Na semana passada, Renan chegou a dizer que não havia necessidade de o Senado abrir uma investigação no Senado contra Demóstenes, já que o caso estava sob apuração da Justiça. O senador do DEM havia apelado a Renan para tentar salvar o mandato.

O conselho marcou encontro para a próxima terça-feira (10) para eleger seu novo presidente. Pinheiro defendeu uma apuração rigorosa no Senado das denúncias que envolvem Demóstenes. "Queremos a apuração de todos esses crimes, que todos sejam apurados, não somente o decoro. Queremos que todo o processo, que tem vazado, não sofra solução de continuidade", afirmou.

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